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Nova República

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Nova República
Governo Sarney (1985-90): Sarney era vice de Tancredo Neves, que morreu antes de
assumir; fiscais de Sarney; conciliação de militares com a oposição; presidente visto como
detentor de pouco poder e incapaz de atender às demandas de crescimento econômico e
de reformas sociais; precário acesso a serviços públicos (desnutrição, analfabetismo...);
endividamento externo e inflação; analfabetos ganham direito ao voto, retorno das eleições
diretas para prefeito e formação de uma Assembleia Constituinte → redemocratização do
país; planos Bresser e verão; Plano Cruzado incapaz de conter a inflação; aumento das
denúncias de corrupção.
Itamar Franco: você de Collor que assume; Plano Real (conteve a inflação e um real é igual
a um dólar).
Plano Cruzado (Sarney - 1986): controle da inflação, altera'ão da moeda nacional,
congelamento de preços e salários → inflação cai, economia é aquecida e consumo cresce;
salários protegidos por um "gatilho salarial" que os ajustava à inflação; congelamento de
preços desabasteceu supermercados → ágio: diferença era paga na aquisição.
Plano Cruzado 2: alteração do primeiro plano, elevou os impostos indiretos e desvalorizou
o cruzado em relação ao dólar, encarecendo as importações.
Governo Collor (1990-92): "caça aos marajás" (funcionários públicos que tinham
rendimentos excessivos), modernização da administração e promessa de abertura da
economia e maior inserção do país no mercado global; Plano Collor produziu grande
recessão econômica; diminuição das restrições às importações para baixar os preços dos
produtos brasileiros; privatização de empresas estatais; práticas neoliberais (defesa do
Estado mínimo e diminuição do papel do Estado na economia); juros elevados,
desaquecimento da economia, salários baixos; Programa Comunidade Solidária (política
assistencialista); envolvimento de Collor em esquemas de corrupção e desvios de verbas →
impeachment.
Plano Collor: bloqueou a movimentação de uma certa quantia de dinheiro dos cidadãos por
18 meses, dizendo devolvê-lo acrescido de juro e corrigido → intenção de restringir a
circulação de moeda como forma de frear o consumo e diminuir a inflação.
Governo Itamar Franco (1992-94): incentivo à indústria por meio da renúncia fiscal
(isenção de impostos para empresas em troca de criação de postos de trabalho); programa
de privatizações (CSN, por exemplo); desenvolvimento do Plano Real por FHC, então
ministro da Fazenda; controle dos bancos; altas taxa de aprovação para o governo.
Plano Real (Itamar Franco): desvalorização e alteração da moeda para "real"; o plano
conteve a inflação sem congelar os preços e confiscar, mas arrochou salários e os preços
convertidos para a nova moeda continham distorções em virtude da paridade real e dólar.
Governo FHC (1995-2002): disciplina fiscal (governo deveria cortar suas despesas e
adequar seu funcionamento à sua capacidade de arrecadação → reformas da previdência,
sindical e trabalhista → rejeitadas) e redução da participação do Estado na economia
(privatização e abertura do mercado); atração de capitais estrangeiros ao país a partir da
privatização; vulnerabilidade do país em relação ao capital estrangeiro; crescimento da
dívida externa devido ao juros alto e ao déficit na balança comercial; reforma constitucional
garantiu a reeleição de presidentes; alta popularidade de FHC. Segundo mandato: baixas
taxas de crescimento econômico, altos índices de desemprego, desvalorização do real em
relação ao dólar, encarecimento das importações, país recorre ao FMI para obter
empréstimos; enorme pressão de movimentos trabalhistas (MST, por exemplo) e políticas
de combate à AIDS.
Governo Lula (2003-10): necessidade de construir uma nova imagem (de sindicalista
revolucionário a político conciliador → "Lulinha Paz e Amor"), "Carta aos Brasileiros"
(tentativa de acalmar os ânimos dos conservadores), alto apoio de todas as classes,
escândalo do "mensalão" (esquema de pagamento de “mesada” aos parlamentares na troca
por votos favoráveis ao governo → CPI aponta irregularidade no financiamento das
campanhas), ajuste fiscal, preservação de juros altos (baixo crescimento econômico e
aumento do desemprego), programa "Fome Zero" (pouco eficaz), programa "Bolsa Família"
(popular e bem sucedido), PAC, expansão e consolidação da integração brasileira com
países sul-americanos, abertura de rotas comerciais com outros países.
Programa de Aceleração do Crescimento (Lula - 2007): investimentos públicos e privados
para acelerar a economia → aumento dos investimentos em infraestrutura, estímulo ao
crédito e ao financiamento com juros baixos, revisão da legislação ambiental, redução de
impostos e simplificação de trâmites burocráticos.

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