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PARQUE DE EXPOSIÇÃO E LEGISLAÇÃO Larissa Coelho Marques Zootecnia Especial Avançada CURIOSIDADE: Parque de Exposição e Legis lação Eventos de aglomeração animal Conceitos e tipos Principais Legislações federais e estaduais para eventos em parques de exposição Zootecnia Especial Avançada Profª.: Larissa Coelho Marques Quando o assunto é exposição agropecuária, o Brasil é um país referência, para atender as mais diversas demandas de diferentes setores. Exposição Expoingá Exposição InterCorte (antiga ExpoCorte) Exposição Expocafé Agrishow Exposição Brasileira do Agronegócio do Leite Exposição Expointer Exposições Agropecuárias mais famosas no Brasil Mais informaçõesem: https://blog.rodeowest.com.br/agronegocio/exposicoes- agropecuarias-mais-famosas-no-brasil/ Downloads Eventos de aglomeração animal Também chamado de Evento Agropecuário, corresponde a qualquer evento sob responsabilidade física ou jurídica, com finalidade comercial ou não que reúna animais e os mantenha por determinado tempo, tais como, leilões, feira, exposições, rodeios, cavalgadas, provas de laço, torneio leiteiro e outras aglomerações de animais. Conceito: EVENTOS DE AGLOMERAÇÃO ANIMAL T I P O S D E E V E N T O S FEIRA DE EXPOSIÇÃO ANIMALCAVALGADARODEIO VAQUEJADA 3 2 1 6 5 4 TRÊS TAMBORESCINCO TAMBORES EVENTOS DE AGLOMERAÇÃO ANIMAL T I P O S D E E V E N T O S HIPISMOTEAM ROPING 9 8 7 12 11 10 SEIS BALIZAS LAÇO COMPRIDORANCH SORTINGFREIO DE OURO EVENTOS DE AGLOMERAÇÃO ANIMAL T I P O S D E E V E N T O S14 13 16 15 DOMA DE OURO PROVA DE RÉDEAS PROVA DE CASTRADOS COPA DE MARCHA O que é? 1 Como e onde funcionam? EVENTOS DE AGLOMERAÇÃO ANIMAL FEIRA DE EXPOSIÇÃO ANIMAL T I P O S D E E V E N T O S O evento possui como tema principal a exposição de animais e produtos agrícolas, geralmente em estandes ou galpões preparados para este fim. Estas exposições normalmente acontecem uma vez por ano, e tem duração de três a dez dias, contando com a participação de grandes públicos, em leilões, shows e parques de diversão. Além do espaço rural, o mercado agropecuário é de suma importância em muitos municípios no Brasil. 1 – BOVINOS E BUBALINOS F E IR A D E E X P O S IÇ Ã O A N IM A L 1 A – Guia de Trânsito Animal – GTA. B – Os animais devem apresentar-se em bom estado de saúde, sem sinais de doenças e livres de parasitas externos. C – Os animais devem proceder de estabelecimentos onde, nos 60 dias anteriores à data do evento Feira AgroPonte, não tenha havido ocorrência clínica de doença transmissível para a espécie seja susceptível. D – Os animais devem estar identificados de acordo com o estabelecido para a espécie – brincos. E – Atestado com resultado negativo a teste de diagnóstico para brucelose, efetuado até 60 dias antes do fim do evento, para animais acima de 8 meses, emitido por médico veterinário habilitado. F – Atestado com resultado negativo a teste de diagnóstico para tuberculose, efetuado até 60 dias antes do fim do evento, para animais com idade igual ou superior 42 dias, emitido por médico veterinário habilitado • R E G U L A M E N T O S 1 – BOVINOS E BUBALINOS F E IR A D E E X P O S IÇ Ã O A N IM A L 1 G – Propriedades certificadas como livres de Brucelose e Tuberculose ficam dispensadas dos testes, desde que apresentem o certificado original ou cópia autenticada dentro do prazo de validade, de acordo com o PNCEBT – Plano Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e Tuberculose. H – Os animais Reprodutores e Matrizes PO e PC, em exposição, poderão participar nos eventos de Julgamento das Raças, desde que seus proprietários façam inscrição antecipada – até o dia 15/10/21 – e que respeitem a regulamentação determinada para cada Raça. I – Ato de Admissão – Todos os animais no desembarque serão pesados e auditados quanto a regularidade na documentação solicitada e condições sanitárias, por equipe de profissionais e RT Responsável pelo evento. A não obediência de qualquer das determinações, permitirá a recusa do acesso do animal ao local de exposição e feira. • R E G U L A M E N T O S 2 – EQUINOS F E IR A D E E X P O S IÇ Ã O A N IM A L 1 A – Guia de Trânsito Animal – GTA. B – Exame de Anemia realizado por médico veterinário habilitado. C – Exame de Mormo realizado por médico veterinário habilitado. D – Vacina ou Atestado para Influenza Equina realizada por médico veterinário habilitado. • R E G U L A M E N T O S 3 – OVINOS A – Guia de Trânsito Animal – GTA. B – Exame ou Atestado de Epididimite, realizado por médico veterinário habilitado. C – Os animais não deverão apresentar ectoparasitas. 4 – CAPRINOS F E IR A D E E X P O S IÇ Ã O A N IM A L 1 A – Guia de Trânsito Animal – GTA. B – Exame de CAE (Artrite Encefalite Caprina) ou Atestado de não ocorrência da doença no rebanho de origem, nos últimos 180 dias, realizado por médico veterinário habilitado. • R E G U L A M E N T O S 5 – AVES SILVESTRES OU EXÓTICAS A – Guia de Trânsito Animal – GTA. B – Exame ou Atestado de Epididimite, realizado por médico veterinário habilitado. C – Os animais não deverão apresentar ectoparasitas. 6 – PEIXES F E IR A D E E X P O S IÇ Ã O A N IM A L 1 A – Guia de Trânsito Animal – GTA. B – Atestado sanitário expedido por médico veterinário habilitado, constatando que os peixes vieram de estabelecimento de aquicultura na qual não tenha constatado nenhum foco das doenças de notificação obrigatória nos últimos noventa (90) dias. • R E G U L A M E N T O S 7 – SUÍNOS A – Guia de Trânsito Animal – GTA. B – Os suínos de granjas comerciais após a participação no evento deverão ser destinados a finalidade de engorda ou abate, não podendo ser destinado a finalidade reprodução. C – Os suínos oriundos de GRSC ou propriedades de alojamento temporário, após a participação no evento, poderão ser destinados a reprodução, desde que em granjas comerciais. D – É proibido o retorno de suínos participantes de eventos para as granjas GRSC. E – Quando houver a participação de suínos de granjas comerciais concomitantemente com suínos oriundos de GRSC, os animais não poderão ser destinados a finalidade de reprodução após a participação no evento. F – Na emissão do GTA de transporte para a Feira AgroPonte, deverá ser indicado o destino dos animais após participação no evento. F E IR A D E E X P O S IÇ Ã O A N IM A L 1 • R E G U L A M E N T O S DAS AVALIAÇÕES A – Verificar os índices de desenvolvimento do gado da raça zebuína Brahman, comparando-os entre si a fim de aquilatar o seu aprimoramento e submetê-lo à apreciação do público com atividade relacionada à pecuária, B – Promover e proporcionar maior aproximação entre criadores e produtores rurais, criadores ou não das raças, para trocar informações, proporcionando oportunidades comerciais, C – Motivar os pecuaristas e produtores rurais a aprimorarem a qualidade de suas criações, D – Orientar pecuaristas, produtores rurais, técnicos e estudantes da área, nas práticas de julgamento de animais, E – Evidenciar através da exposição dos animais da Raça Brahman, o grau de desenvolvimento da Raça Zebu, F – Fomentar criação animais das Raças Zebuínas, G – Despertar a vocação para as atividades na pecuária e produção rural. F E IR A D E E X P O S IÇ Ã O A N IM A L 1 • R E G U L A M E N T O S DO RECEBIMENTO, ADMISSÃO E ALOJAMENTO DOS ANIMAIS Documentos e Exames Obrigatórios, conforme descrição, padrão para todos os Bovinos participantes no evento: A – Nenhum animal será recebido no Centro de Eventos sem que esteja devidamente inscrito, para Exposição e/ou Julgamento na Pista/Arena. B – Todos os animais serão pesados no momento do desembarque. C – Os bovinos com idade igual ou acima de dezoito (18) meses somente serão admitidos se tiverem Registro Genealógico Definitivo. D – Bovinos Machos com idade a partir de Quinhentos e Quarenta (540) dias ou mais de dois (2) anos, deverão apresentar Atestadode Exame Andrológico, com validade máxima de sessenta (60) dias, apresentado de acordo com as Normas contidas na Portaria Ministerial n.26, de 05 de setembro de 1996. E – As Fêmeas deverão estar com prenhez ou cria ao pé ou com atestado de coleta certificado por profissional habilitado. F – Os animais participantes da Exposição deverão pertencer às categorias de Registros Puros de Origem (PO) e Puro Por Cruza (PC). G – Não será permitida a entrada no recinto do Centro de Eventos, os animais que apresentarem sinais clínicos de doenças infectocontagiosos. CAVALGADA2 EVENTOS DE AGLOMERAÇÃO ANIMAL T I P O S D E E V E N T O S A cavalgada é uma manifestação cultural, só que em forma de passeio, realizada por grupos de cavaleiros e amazonas, entre crianças, adultos e idosos. Uma cavalgada pode ser realizada por motivos religiosos, cívicos, diversão, esporte, ou associação de duas ou mais dessas atividades. Surgiram durante o processo de ocupação de territórios, entre os séculos XVII e XVIII. Conduzindo o gado bovino ou equino, os tropeiros, montados a cavalos ou burros, se acampavam para descansar; agradecer e pedir proteção divina para eles e para os animais. Atualmente, marca a abertura de feiras agropecuárias, onde um grupo de cavaleiros se reúnem, como forma de comemoração da tradição. Também nas cavalgadas de aberturas, pode ocorrer desfile de apresentação de maquinários, animais e outros, que estarão presentes na feira para venda. O QUE É A CAVALGADA? RECOMENDAÇÕES PARA UMA CAVALGADA C A V A L G A D A 2 - Para cavalgadas em grupo, procure sempre estar junto ao grupo e, caso precise se afastar, peça autorização ao responsável pela cavalgada; - Caso você tenha ficado para trás, nunca tente alcançar o grupo a galope, pois isso pode assustar os animais e provocar quedas. Caso a distância seja muito longa, galope até chegar a uma distância de 50 metros e, a partir dessa distância, alcance o grupo a trote ou a passo; - Sempre siga as orientações do responsável pelo grupo no que diz respeito ao tipo de marcha, ao galope – se ele é permitido ou não – e ao rumo determinado para o grupo; - É necessário saber o básico de equitação; - Importante conhecer o animal que está montando e escolher um cavalo de temperamento fácil e dócil; - Observe bem o animal e analise o seu humor, caso o animal esteja muito inquieto, demonstrando estresse, o recomendado é que esse animal seja substituído, para evitar problemas no percurso e até mesmo acidentes. RECOMENDAÇÕES PARA UMA CAVALGADA C A V A L G A D A 2 - Recomenda-se vestir: . Calça longa; . Calçado fechado (preferência por botas de montar ou calçados com solo de borracha o mais lisa possível); . Camisa de manga longa; . Chapéu justo com cordão (para quem usa); . Agasalho (em épocas mais frias e até no verão, pois algumas tardes costumam ser mais frescas); 3 EVENTOS DE AGLOMERAÇÃO ANIMAL T I P O S D E E V E N T O SRODEIO O rodeio e um esporte equestre de montaria que surgiu nas fazendas, como atividade de exibição e disputa entre os trabalhadores depois da lida. Foi assim no Oeste americano, em 1867, com os caubóis, que passavam o tempo livre brincando de montaria e laço. Foi assim também em Barretos, no interior de São Paulo, cuja atividade econômica principal é a agropecuária. O primeiro registro de rodeios na cidade é de 1955. Enquanto o gado era levado das fazendas para os frigoríficos, os peões competiam entre si “para sair da rotina” COMO SURGIU? COMO FUNCIONA UM RODEIO? R O D E IO 3 Como em toda prova de montaria, o peão tem que se manter 8 segundos sobre o animal. Só assim ele ganha uma nota, que varia de 0 a 100 – a soma dos pontos dados pelos dois juízes. Quanto mais o touro pular e o competidor esporear, mais alta será a nota conquistada. Se inicia quando a porteira do brete é aberta. O touro escapa enfurecido, corcoveando e soltando baforadas. No lombo do touro, o competidor luta para se manter firme, apoiado por uma das mãos, enquanto a outra fica levantada auxiliando no equilíbrio do peão, que pouco respira durante a montaria. Após os 8 segundos, a sirene toca e touro e peão se separam, e esperam pela nota julgada pelos juízes. PRINCIPAIS EQUIPAMENTOS UTILIZADOS: R O D E IO 3 1- O sedém é uma tira feita de lã ou de rabo de cavalo. Atado à virilha do bicho, estimula os pulos. 2- Com uma luva, o peão segura a corda americana (de náilon ou rami, uma fibra vegetal), presa no touro. 3- Esporas, sem pontas e sem movimento giratório, evitando lesões no touro. 4- O colete, sendo fundamental para proteção do tronco do competidor. 5- Capacete passou a ser obrigatório para nova geração de peões. É PRECISO MUITA FORÇA E AGILIDADE PARA DOMINAR O TOURO, QUE PODE SER 15 VEZES MAIS PESADO QUE O PEÃO. PRINCIPAIS RAÇAS: NELORE, HOLANDÊS, CARACU, RED BULL. PESO: DE 600 A 1 100 QUILOS. COMPRIMENTO: 2,3 METROS... ALTURA: 1,6 EM MÉDIA. MODALIDADE CUTIANO Competição praticada em cavalos R O D E IO 3 A mão de apoio segura as rédeas, formadas por duas tiras de corda de sisal, os pés apoiados nos estribos ajudam a manter o equilíbrio. É usado o mesmo tipo de sedém do bullriding, preso na virilha do animal, e o arreio é feito de couro, tipicamente brasileiro. MODALIDADE BAREBACK Competição praticada em cavalos R O D E IO 3 É o teste que exige maior preparo físico. O competidor não conta com os estribos, e seu único apoio é uma pequena alça, onde segura com uma das mãos. O peão fica sobre uma sela, quase deitado sobre o animal. Principais raças: árabe, crioulo, manga-larga e quarto-de- milha. Peso: 400 quilos. Comprimento: 2,3 metros. Altura: 1,6 em média. 4 EVENTOS DE AGLOMERAÇÃO ANIMAL T I P O S D E E V E N T O SVAQUEJADA A vaquejada é considerada um esporte e uma manifestação cultural nacional e consiste em uma prática na qual o boi é puxado pelo rabo por um vaqueiro e corre entre dois peões montados em cavalos em uma pista de areia até ser derrubado em uma área marcada de 10 metros. O QUE É A VAQUEJADA? COMO FUNCIONA? V A Q U E J A D A 4 Numa pista de 160 metros de comprimento com variações em sua largura, demarca-se uma faixa aonde os bois deverão ser derrubados. Dentro deste limite será válido o ponto, somente quando o boi, ao cair, não queimar o cal (material usado para demarcar as faixas), isso acontece quando o boi é puxado dentro da faixa e mostra as quatro patas antes de levantar-se ainda dentro das faixas de classificação. O boi que ficar de pé, em cima da faixa receberá nota zero de imediato. Apesar dos tamanhos variados, o que se pode chamar de padrão é uma pista com superfície de areia, tendo um brete e uma porteira para saída do gado. O comprimento médio é de 160m, dos quais os primeiros 100m são reservados para a distância de corrida; destes 100m, são 10m do brete para a primeira faixa, que é conhecida como faixa de tolerância, e 90m até a faixa de pontuação, onde o boi é derrubado e deverá cair dentro da mesma. Na faixa de tolerância o boi pode voltar sem ser retorno, depois dela, se o boi voltar (virar a cabeça pro brete) até a segunda linha da última faixa (faixa de pontuação) é retorno, depois disso o boi é zero. A PISTA A CORRIDA V A Q U E J A D A 4 Se antes de ser solto o vaqueiro achar que o boi não tem cauda suficiente para ser puxado, deve solicitar que o mesmo seja solto e separado da boiada. O puxador, após a saída do boi, aguarda a passagem de sua calda pelo esteira, que vai seguindo o puxador, ajustando o boi na posição correta para alinhar a corrida e conferir a queda no meio das faixas, fazendo valer o boi. Normalmente a competição é disputada em dois dias, mas em alguns casos, para adiantar a vaquejada, ela é disputada em 3 dias, começando na sexta-feira e indo até o domingo, só que os bois continuam do mesmo jeito, os bois do sábado e os bois do domingo. Os três primeiros valem, respectivamente, 8, 9 e 10 pontos e são corridos no mesmo dia. Os de 11, 12 e 13 pontos, são corridos no dia seguinte. O vaqueiroque não estiver presente na hora da chamada de sua senha, fica para o rabo da gata, ou seja corre no último bloco, após todos os rodízios. A disputa de prêmios acontece entre os vaqueiros que conseguiram fazer 63 pontos, ou seja, fizeram valer todos os bois. Na disputa os pontos são zerados e os vaqueiros começam com 1 boi para cada, em sistema de eliminação, perdeu o boi, está fora. Entretanto, em circuitos de etapas com somatório por ponto corrido, é dado o direito ao participante de correr todos os seus bois. O valor dos pontos e a maneira com que a competição é conduzida podem variar um pouco de região para região, mas o exemplo dado ilustra bem de perto o objetivo da festa: Derrubar o boi na faixa. A CONTAGEM DE PONTOS Vaquejada de 6 bois V A Q U E J A D A 4 As regras são as mesmas, só mudando a pontuação que é 7, 8, 9 e 10 pontos, corridos em um rodízio só. Quem obtiver os 34 pontos está classificado para a disputa final que segue o mesmo sistema, 1 boi para cada, perdeu ta fora. A CONTAGEM DE PONTOS Vaquejada de 4 bois Vaquejada de 3 bois As regras continuam as mesmas, só mudando a pontuação que é 8, 9 e 10 pontos, que também são corridos em um único rodízio. Quem obtiver os 27 pontos está classificado para a disputa final que obedece a mesma regra, 1 boi para cada, perdeu esta fora. 5 T I P O S D E E V E N T O S EVENTOS DE AGLOMERAÇÃO ANIMAL TRÊS TAMBORES COMO FUNCIONA? Para realizar a prova com perfeição é preciso contornar três tambores colocados no espaço da arena no tempo mais curto que o competidor conseguir. Os três tambores ficam a uma distância de, aproximadamente, 30 metros entre um e outro e são organizados no chão em formato triangular. O percurso deve ser medido e verificado por um Juiz de Prova. Assim que o focinho de um cavalo cruza a linha de partida, um dispositivo eletrônico inicia a contagem do tempo. Três Tambores é uma prova de rodeio que combina a habilidade atlética do cavalo e do cavaleiro para contornar os três tambores, em um percurso triangular preestabelecido, no menor tempo possível. O QUE É? COMO FUNCIONA? T R Ê S T A M B O R E S 5 Os competidores partem em direção ao primeiro tambor. Eles devem o contornar com um giro de 360° da esquerda para a direita. O segundo e o terceiro tambores devem ser contornados também em uma volta de 360°, só que da direita para a esquerda. Só depois dessa fase, os participantes devem ir até à linha de chegada. Se a amazonas ou o cavaleiro desejar, o percurso também pode ser feito partindo da esquerda, e terminando as outras duas voltas pela direita. O competidor também pode escolher por qual tambor começar, porém o da ponta do triângulo deverá ser sempre o último para dar a volta, pois a partida para a linha de chegada deve ser dele. TAMBOR 1 TAMBOR 2 TAMBOR 3 LINHA DE CHEGADA COMO FUNCIONA? T R Ê S T A M B O R E S 5 Os objetos usados nessa modalidade devem ser três tambores vazios de duzentos litros. O espaço entre eles deve ser respeitado. COMO DEVE SER O TAMBOR? VESTIMENTA PARA A COMPETIÇÃO T R Ê S T A M B O R E S 5 Como toda competição, a prova dos Três Tambores tem regras que devem ser estritamente seguidas. Quando não são cumpridas, o participante pode ser penalizado. Confira: Se a amazonas ou cavaleiro derrubar um tambor terá cinco segundos a mais no tempo final. Isso vale para cada tambor derrubado. Se forem derrubados dois tambores, haverá desclassificação. Cair do cavalo também gera desclassificação. Outra maneira em que o competidor pode ser desclassificado é se o cavalo apresentar ferimentos que podem ter vindo de maus tratos como chicote ou espora. O cuidado com os animais é essencial nesse esporte. Além da saúde do cavalo, o tratamento correto ajuda a aumentar a sintonia do amazonas ou cavaleiro com o quadrúpede. Todo competidor deve ser pesado junto com o equipamento, incluindo manta freio e sela, após cada apresentação. O peso mínimo exigido é de 65 Kg. Mantas extras, como enchimentos, são permitidas para complementar o peso. Para fazer a apresentação corretamente é preciso estar com o uniforme completo. A vestimenta exige: chapéu, calça, bota ou botina e camisa de manga longa com punhos abotoados. PENALIDADES E DESCLASSIFICAÇÕES A PISTA T R Ê S T A M B O R E S 5 As regras da prova de três tambores são bem claras. A contagem é feita por um cronômetro eletrônico e começa quando o focinho do cavalo atravessa a linha de partida. A disposição dos tambores também tem uma medida oficial, sendo 27,5 metros entre o primeiro e o segundo, e de 32 metros entre o segundo e o terceiro. 6 EVENTOS DE AGLOMERAÇÃO ANIMAL T I P O S D E E V E N T O SCINCO TAMBORES A modalidade foi criada no Brasil, na época em que o Quarto de Milha estava entrando no país. Como neste período ainda não existia a fotocélula, a disputa era simultânea (dois por vez), o que facilitava reconhecer o campeão, já quem chegasse primeiro, ganhava. É uma prova cronometrada onde o objetivo é chegar primeiro que o outro conjunto que disputa ao mesmo tempo. Exige do cavalo, acima de tudo, resistência, velocidade e adestramento. Ganha, o cavalo e cavaleiro que contornarem os cinco tambores no percurso em menor tempo possível. O QUE É CINCO TAMBORES? C IN C O T A M B O R E S 6 A PROVA Conta com a presença de dois juízes, um na largada e outro na chegada. A prova começa com uma fase classificatória, onde os concorrentes fazem o percurso individualmente. Dessa forma, classificam-se os melhores tempos. Após essa tomada de tempo, formam-se chaves. Ou seja, os competidores correrão em dupla e essa fase ainda será eliminatória. O número de inscritos irá definir quantos seguem na competição. C IN C O T A M B O R E S 6 A SEGUNDA FASE Para a segunda fase passam uma quantidade de competidores baseada na regra matemática múltiplo de dois (um múltiplo de um número inteiro é o produto deste número por um outro número inteiro. Exemplo: 0, 2, 4, 8, 16… ). Então se houverem 17 inscritos, o que tiver maior tempo será cortado e as chaves serão formadas por 16 competidores. O maior tempo corre contra o menor. No nosso exemplo, o 16° contra o 1°; o 15° contra o 2° e assim sucessivamente. Formam-se novas chaves, dessa vez o ganhador da primeira chave com o da última, e assim por diante. A prova transcorre até que sobrem duas chaves. Nessa fase, ninguém mais é eliminado. Os perdedores voltam para disputar terceiro e quarto lugares e os ganhadores, primeiro e segundo. Sempre a disputa simultânea, até que reste um vencedor. A partir deste momento não valerá mais o tempo e sim quem chegar primeiro. Os ganhadores de cada chave permanecem e os perdedores são desclassificados. C IN C O T A M B O R E S 6 OBSERVAÇÕES: Quando competem em dupla, quem tem o menor tempo, tem direito a escolher o lado que vai correr. Se houver penalidade, ganha quem tiver derrubado menos tambores. Se as penalidades forem iguais, ganha quem tiver chegado primeiro. Erros de percurso, por exemplo, podem desclassificar o conjunto. Animais que não têm muita velocidade, mas têm muita resistência, são indicados para a prática dos Cinco Tambores. Os cavalos também devem ser calmos, pois há o fator brete, local de onde partem para o percurso. 7 T I P O S D E E V E N T O S EVENTOS DE AGLOMERAÇÃO ANIMAL SEIS BALIZAS ENTENDENDO A PROVA DE SEIS BALIZAS Criada nos Estados Unidos, a modalidade de Seis Balizas é uma competição de velocidade, agilidade e habilidade, presente em vários países e praticada por cavaleiros e amazonas com 6 (seis) anos de idade até competidores com mais de 50 anos. As provas de Seis Balizas são disputadas em diversas categorias por grupo de idade tanto para os cavalos como para os competidores, são oferecidas categorias para profissionais, amadores, jovens e principiantes. Essa prova tem como finalidade contornar, em "zigue-zague", seis balizas dispostas sobre o solo, em linha reta, geralmente, com seis metros e meio de distância entre elase a primeira baliza seis metros e meio da linha de chegada. A PROVA S E IS B A L IZ A S 7 Ao começar a prova, cavalo e cavaleiro têm de partir em linha reta até a primeira baliza e contorná-la, passando a costurar as demais balizas em alta velocidade até chegar à última. A Fase classificatória, na qual os conjuntos fazem o trajeto individualmente, marcando seu tempo, este utilizado como critério para a próxima passagem, que dessa vez será em dupla. Nas outras fases da prova, as duplas serão formadas de acordo com uma tabela específica. Os melhores tempos terão o direito de escolher, na saída das duplas, o lado que querem correr. Vence a prova o competidor que, fazendo parte da dupla final, alcançar o menor tempo, sem cometer erros. A prova tem as seguintes categorias de cavaleiros: aberta, amador e jovem. Cada cavaleiro poderá participar com até quatro animais, em cada modalidade, sendo um deles puro castrado macho. Já o animal poderá participar até três vezes, desde que em categorias diferentes. A PROVA S E IS B A L IZ A S 7 OBSERVAÇÕES: S E IS B A L IZ A S 7 Existem duas formas de medida do tempo da prova, uma é por meio de Fotocélula e a outra por cronômetro manual. A contagem do tempo se inicia quando o focinho do cavalo cruza a linha de partida e termina quando o focinho do cavalo cruza a linha de chegada. Caso o cavalo ultrapasse a linha de chegada pelo lado de fora, ele será desclassificado. Erro de percurso, queda do cavaleiro são atitudes que também desclassificam o concorrente. Além disso, cada baliza derrubada penaliza o competidor em cinco segundos, sendo considerada caída a baliza que tem sua parte plástica tocada ao chão. Nesse sentido, é permitido ao cavaleiro tocar com as mãos as balizas, mas não é permitido que ele as tire do seu lugar original. No caso do cavalo bater na baliza e esta sair do seu lugar original por mais de 20 centímetros, este será penalizado em 5 segundos, mesmo que ela não caia. Em todos os eventos é obrigatória a presença de um Juiz Oficial que tem a função de fiscalizar o percurso da prova, os equipamentos utilizados pelos competidores (freios, bridões e barbelas), bem como coibir eventuais abusos que possam ser cometidos aos animais, visando sempre a proteção e o bem estar animal. É obrigatória a presença de um veterinário responsável pela parte clinica dos animais e outro veterinário credenciado pelo órgão de defesa animal do Estado responsável apenas pela recepção dos animais e emissão da Guia de Transito Animal. Pelo menos uma ambulância com socorrista deve permanecer no evento enquanto estiver ocorrendo às provas. 8 EVENTOS DE AGLOMERAÇÃO ANIMAL T I P O S D E E V E N T O SHIPISMO O QUE É? O Hipismo pode ser visto como atividade de lazer ou esporte. Como esporte, o hipismo é uma competição em que vários cavaleiros apresentam suas habilidades em provas de perícia, velocidade e adestramento, considerando harmonia, precisão e resistência dos competidores durante as provas, compostas de cercas de quase 2 m de altura, barreiras, muros e fossos cheios de água. HIPISMO COMO ESPORTE OLÍMPICO H IP IS M O 8 O hipismo foi disputado pela primeira vez nos Jogos de 1900, em Paris, com provas de saltos. A modalidade só retornou às Olimpíadas em 1912, em Estocolmo, tendo, depois disso, aparecido em todas as edições. PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS O Hipismo esportivo consiste em várias provas. Nas Olimpíadas ocorrem as seguintes: adestramento (resultado do ato de ensinar o animal a se comportar de uma forma específica), saltos e concurso completo de equitação (individual e em equipe). H IP IS M O 8 • SALTO Nos saltos, o cavaleiro deve transpor, com seu cavalo, de 12 a 15 obstáculos numa pista que mede de 700 a 900 metros. O cavaleiro deve fazer duas vezes o percurso da prova. O vencedor será o cavaleiro que errar menos (conquistando mais pontos) em menos tempo. Potência, força, velocidade e obediência do cavalo são fundamentais nas competições de saltos. H IP IS M O 8 • SALTO H IP IS M O 8 • ADESTRAMENTO Nesta prova, o cavaleiro deve executar uma série de movimentos num determinado período de tempo. Os jurados avaliam o competidor com notas de 0 a 10. • CONCURSO COMPLETO DE EQUITAÇÃO (CCE) Reúne provas de adestramento, cross country e salto. As provas são feitas em um ou três dias. O cross country é realizado numa área que simula um ambiente natural, sendo que o cavaleiro deve passar por obstáculos naturais (tanques de água e troncos de árvores). Vence o cavaleiro ou equipe que somar o maior número de pontos negativos (errar menos), além de apresentar habilidades durante a equitação (harmonia com o cavalo, obediência, resistência e habilidade). OUTRAS PROVAS DE HIPISMO Não estão no quadro olímpico as seguintes provas de hipismo: enduro equestre (prova em longa distância separada em etapas); volteio (ginástica sobre o cavalo) e a tradicional corrida de cavalos. 9 T I P O S D E E V E N T O S EVENTOS DE AGLOMERAÇÃO ANIMAL TEAM ROPING O QUE É O TEAM ROPING OU LAÇO EM DUPLA? Como o nome em português sugere essa modalidade é disputada em duplas sendo um dos indivíduos responsável por laçar a cabeça do novilho (o cabeceiro) e outro as patas traseiras (o peseiro). Os dois competidores precisam ter uma boa sintonia para realizar seus movimentos com harmonia obtendo sucesso dessa forma em sua empreitada de laçar o novilho no menor tempo possível. Quando foi criada pelos norte-americanos essa atividade não tinha finalidade competitiva, era uma maneira de tornar a lida com os animais mais prática no dia a dia. SOBRE O TEAM ROPING T E A M R O P IN G 9 Os dois competidores, que atuam como uma dupla, têm como objetivo imobilizar um novilho laçando a sua cabeça e depois as suas patas traseiras. O trabalho deve ser feito contra o relógio, a dupla vencedora é aquela que conclui a tarefa no menor tempo possível. OBJETIVO DA PROVA LOCAL DA COMPETIÇÃO Team Roping é uma modalidade disputada numa arena de areia e bretes. CABECEIRO E PESEIRO O cabeceiro é o competidor que fica do lado esquerdo do brete, sendo o responsável por laçar a cabeça do novilho enquanto que o peseiro fica do lado direito e tem como tarefa laçar as patas traseiras do animal. O brete nada mais é do que um corredor em que o boi permanece até ser dado um sinal para que ele possa partir em disparada para enfrentar os competidores. As regras determinam que o brete deve ter largura entre 60 e 80 centímetros, a menos que haja aprovação de um representante oficial do evento, assim como do Comitê de Rodeios da FNRC. A BARREIRA Trata-se do local de partida dos competidores, deve contar com cerca de 60% a 75% do comprimento do boxe de partida do cabeceiro e a barreira do peseiro deve ter 60% do tamanho daquela do cabeceiro. O BRETE SOBRE O TEAM ROPING T E A M R O P IN G 9 Competidores que estiverem inscritos em outras modalidades ou treinando animais de outras modalidades poderão remanejar a sua ordem de participação, contudo, devem avisar à mesa logo no início da competição. REMANEJANDO A ORDEM QUANTIDADE DE NOVILHOS Os organizadores é que definem quantos bois cada dupla deverá laçar, sendo que geralmente as duplas profissionais laçam entre 6 e 8 bois e as amadoras de 3 a 5 bois. Para vencer, a dupla não pode errar nenhum boi. Alguns erros podem levar os competidores a ter penas de adição de tempo ou desclassificação, saiba quais são eles: • Peseiro laçar antes do tempo Se o peseiro conseguir laçar somente uma das patas do novilho penaliza sua dupla em 5 segundos.. PENALIDADES O peseiro somente pode dar início à laçada das patas traseiras do novilho a partir do momento em que o cabeceiro tiver completado a sua parte sob pena de desclassificação. A concentração e o entrosamento entre a dupla são decisivos para que os dois consigam realizar a sua atividade em perfeita sintonia. • Laçar somente uma das patas SOBRE O TEAM ROPING T E A M R O P IN G 9 LAÇANDO O NOVILHO A partir do momentoque a dupla foi anunciada pelo locutor e a pista liberada o cabeceiro tem 60 segundos para dar o sinal para a liberação do novilho. O animal ao sair do brete desarma uma barreira automaticamente, somente a partir desse momento é que a dupla está liberada para iniciar a atividade de laço do animal, obviamente é nesse instante que o cronômetro da prova é acionado. No período de 60 segundos, a dupla tem direito a dar três laçadas, ou seja, podem ser duas do cabeceiro e uma do peseiro ou vice-versa. Não é permitido refazer a laçada, então os competidores devem levar consigo a segunda corda. SOBRE O TEAM ROPING T E A M R O P IN G 9 LAÇANDO O NOVILHO EVENTOS DE AGLOMERAÇÃO ANIMAL T I P O S D E E V E N T O S10 LAÇO COMPRIDO O QUE É O LAÇO COMPRIDO? O laço comprido é uma modalidade em que o competidor, montado em um cavalo, deve laçar um bovino que é solto dentro de uma arena. O competidor deve segurar o cavalo dentro do brete até o momento em que o bovino é solto na arena, sendo penalizado caso saia antes. O laço deve ser de couro e ter de 18 a 20 metros. É uma prova que exige habilidade, agilidade e sintonia entre o animal e o laçador. A laçada precisa ser feita nos dois chifres do boi, evitando que se solte, sob o risco de penalidade. COMO SURGIU? L A Ç O C O M P R ID O 10 A modalidade surgiu como uma necessidade de retenção do gado, em virtude da ausência de contenção de animais por cercas, e como forma de resgatá-los, os mesmos eram laçados. No decorrer do tempo, essa prática cresceu e tomou proporções competitivas, tendo ocorrido o primeiro grande evento em Esmeralda, Rio Grande do Sul, na década de 50, originando então os atuais rodeios do esporte, conhecidos em âmbito nacional. Atualmente o esporte é mais praticado nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul. As raças utilizadas para a prática desse esporte não são específicas, qualquer raça pode ser utilizada. COMO FUNCIONA? L A Ç O C O M P R ID O 10 O participante deve segurar o cavalo no brete (compartimento para reter bovinos) até o momento da saída do boi para a pista, também chamada de chancha. A partir desse momento de espera, o peão já está sendo observado pela equipe julgadora. Um ponto importante a ser mencionado é que o cavalo nunca pode sair antes do bovino, se isso acontece, há penalização. O laço deve ser de couro e ter de 18 a 20 metros, considerando a categoria do competidor, que varia de acordo com idade e sexo, em uma de suas pontas há uma argola e na outra uma presilha. Ele precisa ser arremessado antes de o cavalo atingir 100 metros na pista, trecho que é marcado e chamado de raia. Após isso, o laçador tem, aproximadamente, 30 metros para fazer a laçada, que precisa ser feita nos dois chifres do boi para que ele não se solte e o competidor perca pontos. O momento em que o laço chega ao boi é chamado de armada. Assim que o animal é laçado, é preciso dar uma volta com ele e retornar para o brete. Nesse momento, a sintonia entre os peões e os cavalos é fundamental para que a prova seja concluída com sucesso, por isso, essa é uma das principais habilidades desenvolvida nos treinos. COMO FUNCIONA? L A Ç O C O M P R ID O 10 Quando a prova ocorre sem problemas, ela é considerada positiva e um bandeirinha levanta uma bandeira branca. Porém, quando o boi consegue tirar o laço da cabeça antes de passar pela saída da pista, o laçador erra ou o arremesso é feito somente depois dos 100 metros, a prova é confirmada como negativa. Então, uma bandeira vermelha é erguida. Se houver divergências em relação à cor da bandeira, a comissão é acionada. As competições oficiais têm a fase de classificação e a de eliminação, ou o famoso mata- mata. Quem tiver maior aproveitamento na fase eliminatória, é o vencedor. 11 EVENTOS DE AGLOMERAÇÃO ANIMAL T I P O S D E E V E N T O SRANCH SORTING O Ranch Sorting é uma modalidade de esporte equestre que se baseia na prática pecuária de apartação de gado. Conhecido por ser um esporte familiar, conquistou espaço nas competições e entre os criadores de Quarto de Milha. O esporte, inspirado nas atividades pecuárias, une a tradição e a diversão em família. O QUE É? R A N C H S O R T IN G O tempo máximo da prova de Ranch Sorting varia de 60, 75 ou 90 segundos definidos pelo organizador do evento. O gado utilizado no Ranch Sorting é de cruzamento industrial e/ou gado de origem europeia que respeitam o cavalo. Algumas raças como Nelore e Gir são mais agressivas e ficam nervosas com mais facilidade, o que dificulta e até impossibilita o trabalho. Alguns locais utilizam boiada já bem mansa e treinada, ideal para os iniciantes, crianças e famílias. Todas as raças de cavalo podem ser utilizadas no Ranch Sorting, até os SRD – Sem Raça Definida. Os cavalos que possuem senso do gado ou já trabalham na lida ajudam bastante o desenvolvimento na modalidade. Funciona da seguinte forma: uma dupla precisa apartar dez cabeças de gado entre currais de forma ordenada. Dois competidores apartam o gado em ordem numérica pré-determinada. O gado fica de um lado em um curral e os competidores do outro lado, no outro curral. Eles devem transpor entre os currais em ordem, a partir da liberação de início da prova. COMO FUNCIONA? R A N C H S O R T IN G A PISTA A pista é uma parte importante para que um centro de treinamento seja especializado na modalidade, em geral, medem de 16,5 a 18 metros de diâmetro para cada ‘bola’ e a porteira central com abertura de 3,80 a 4,20 metros, parece o número 8. Quanto menor for a pista, maior será a pressão que o gado exercerá na porteira, dessa forma, a conclusão da prova fica mais difícil. Especialmente para os amadores. Quanto maior for a porteira, mais difícil será a conclusão da prova, pois os bois passarão com mais facilidade. Assim como em qualquer outro esporte equestre, o Ranch Sorting de alto rendimento requer cuidados especiais. 12 FREIO DE OURO T I P O S D E E V E N T O S EVENTOS DE AGLOMERAÇÃO ANIMAL O QUE É? A mais importante prova da Associação Brasileira de Criadores de Cavalos Crioulos (ABCCC) teve origem na cidade de Jaguarão, no Rio Grande do Sul, durante a década de 1970. Até este período as exposições eram somente morfológicas, mas preocupados com a funcionalidade do Crioulo, alguns criadores do município organizaram a 1ª Exposição Funcional. As instalações desta exposição eram modestas e o número de participantes limitado, mesmo assim a prova foi um sucesso crescente a cada edição chamando a atenção da ABCCC. Atualmente a competição conta com 7 classificatórias, duas delas internacionais, por onde passam mais de mil animais anualmente. A grande final segue sendo realizada na Expointer e ainda é a prova que reúne maior número de público na feira. F R E IO D E O U R O 12 COMO FUNCIONA? O Freio de Ouro é dividido em sete provas, cada uma tem uma pontuação específica a ser conquistada pelo cavalo e pelo ginete. Quem obtiver melhor pontuação na soma das etapas é o grande campeão. A primeira fase da competição é a análise morfológica dos animais. Na sequência vem: Andadura - O equino é submetido as três andaduras típicas da raça, sendo elas o tranco, o trote e o galope. Figura - O equino precisa realizar um percurso pré-determinado, demarcado com feno, no menor tempo possível. Voltas sobre pata e esbarrada - Consiste na execução de três movimentos distintos: giro do animal sobre ele mesmo, esbarrada e recuada em linha reta. Mangueira - Em uma mangueira de 16 x 9 metros, o ginete precisa manter apartado um novilho durante 45 segundos. Em seguida, realiza duas pechadas em um novilho. Campo - Nesta etapa são executadas duas paleteadas com retomada e recondução do novilho. Bayard/Sarmento - consiste na realização de um percurso pré-determinado, em linha reta, onde deverão ser executadas esbarradas, atropeladas, voltas sobre pata e recuada. Esta prova é realizada na última fase do Freio de Ouro junto a repetição das provas de mangueira ecampo que acabam sendo decisivas na escolha do grande campeão. F R E IO D E O U R O 12 COMO FUNCIONA? 13 T I P O S D E E V E N T O S EVENTOS DE AGLOMERAÇÃO ANIMAL PROVA DE RÉDEAS Entre as modalidades equestres desenvolvidas pelo cavalo, existe uma considerada a base de todas, a rédeas. A prova pode parecer simples aos que desconhecem, mas ao contrário, exige um desempenho preciso dos movimentos e uma aliança perfeita do conjunto (a interação que o homem e cavalo devem manter, como o domínio perfeito sobre os seus movimentos), desde os intensos treinos até a fase de competição. Rédeas pode ser feita com qualquer raça, mas em especial o quarto de milha ganhou visibilidade, por destacar-se pela habilidade nos movimentos preciso, excelente aceite de comando, por sua agilidade em correr distancias curtas e por sua versatilidade seja em rodeios, vaquejadas, corridas de prados, show de cavalos, cavalgadas e trabalho em fazenda, mostrando superioridade vencendo campeonatos importantes em todo o mundo. O QUE É A PROVA DE RÉDEAS? P R O V A D E R É D E A S REGRAS13 O Livro de Regras da ANCR é claro quando diz que: O melhor cavalo de Rédeas deverá mostrar-se voluntariamente guiado ou controlado com pouca ou nenhuma resistência aparente. Qualquer movimento dele próprio deve ser considerado como falta de controle. Todos os desvios do percurso exato descrito devem ser considerados falta ou perda de controle temporário. O juiz avalia, portanto, a severidade do desvio. Uma vez avaliado o desempenho geral do animal e pontuadas as faltas cometidas no percurso de prova, a nota pontuada é liberada. Os critérios a serem avaliados incluem suavidade, sutileza, atitude, rapidez e autoridade para desempenhar várias manobras. Enquanto o conjunto emprega controle de velocidade e cria grau de dificuldade, não se exclui que o cavalo tem que ser voluntariamente guiado com pouca ou preferencialmente sem nenhuma resistência, sendo o animal avaliado nos seus movimentos, cumprimento do percurso e atitude. O julgamento de um cavalo na modalidade Rédeas, é baseado na execução de grupo de manobras, sendo que não são as manobras mudam de um percurso para o outro e sim a sequência a serem realizadas em cada um deles. As notas podem variar de 0 a 100, com 70 de nota média e serem lançadas por um a cinco juízes, onde nesse caso a maior e a menor nota serão desconsideradas. Na modalidade Rédeas, existem 13 percursos pré-estabelecidos, dais quais exigem esbarros, spins, rollbacks, mudança de mão e círculos ao galope. P R O V A D E R É D E A S MANOBRAS13 •Entrada – Mostra o cavalo do portão de entrada ao centro da arena para iniciar o percurso. •Esbarro – É o ato de diminuir a velocidade do cavalo, do galope para a posição da parada, trazendo os posteriores embaixo do corpo do cavalo, numa posição fixa e deslizando com ambas as patas traseiras numa linha reta, sem variação da garupa, mantendo uma movimentação para a frente e mantendo os anteriores em contato com o solo e partindo ao galope como um movimento contínuo e sem pausas. •Spins – Giros de 360º, executados sobre o posterior (interno) fixo no solo, sem que a garupa saia de posição durante execução da manobra; •Rollbacks – Giros 180º sobre os posteriores completados após o esbarro, em direção oposta •Círculos – São manobras ao galope designadas com velocidade e tamanho, executados na mesma área geográfica na arena. •Recuos – Manobra requisitada para que o cavalo se mova ao reverso, em linha reta e por pelo menos três metros. •Pausa – O cavalo demonstra habilidade em permanecer parado de maneira relaxada durante o momento descrito nos percursos. •Trocas de Mãos – Ato de o cavalo trocar seus anteriores e posteriores ao galope, enquanto muda de direção. •Run downs e Run arounds – São as corridas em linha reta pelo meio e laterais da arena. P R O V A D E R É D E A S 13 A PROVA T I P O S D E E V E N T O S EVENTOS DE AGLOMERAÇÃO ANIMAL 14 DOMA DE OURO A prova de Doma de 21 dias agora é oficial na raça Crioula e regulamentada pela Associação Brasileira de Criadores de Cavalos Crioulos (ABCCC), e se levará o nome de Doma de Ouro. A disputa irá consistir em avaliar o processo de iniciação e complementação da doma de um potro e a habilidade dos ginetes em suas diferentes etapas, levando em conta a regularidade da atuação dos conjuntos nas diferentes etapas da competição. A prova Doma de Ouro levará o nome de Vilson Schalart de Souza, nome dado ao prêmio de Domador do Ano no Freio de Ouro, que terá apenas um ranking de domadores, no entanto a Doma de Ouro para a ABCCC é que elegerá o Domador de Ouro do ciclo. ENTENDENDO A DOMA DE OURO D O M A D E O U R O COMO FUNCIONA?14 É realizada em três etapas na seguinte ordem: Redomão do Núcleo, Redomão da ABCCC e Um ano de Freio. O vencedor será o conjunto que obtiver a maior pontuação no somatório das duas etapas organizadas pela ABCCC, ou seja, Redomão da ABCCC e Um Ano de Freio. A primeira etapa é organizada pelos Núcleos (Redomão dos Núcleos) e ranqueará os ginetes participantes e não seus cavalos, para a próxima etapa, a Redomão da ABCCC. O ginetes irão compor um ranking geral de pontuação que, dependendo do somatório de pontos alcançados, os 50 melhores estarão habilitados a participarem da segunda etapa, a Redomão da ABCCC. Na etapa organizada pelos núcleos os animais podem ter apenas registro provisório. O ginete classificado para a etapa do Redomão da ABCCC, poderá apresentar a Comissão de Inspeção até 2 (dois) potros, e embora possa aprovar mais de um animal, o mesmo deverá eleger um único exemplar aprovado para participar da prova de Um ano de Freio. Na etapa do Redomão da ABCCC, todos os exemplares participantes a serem revisados, deverão estar confirmados no registro Definitivo da ABCCC. Para fins de Registro de Mérito e de acordo com sua tabela de pontuação funcional, a etapa Um Ano de Freio ficará enquadrada como evento nível D. D O M A D E O U R O A PROVA14 T I P O S D E E V E N T O S EVENTOS DE AGLOMERAÇÃO ANIMAL 15 COPA DE MARCHA O concurso de marcha é uma prova pública e ser realizada durante as exposições oficializadas, visando preservar e valorizar a marcha característica da raça e dar ao público a oportunidade de focalizar e visualizar a imagem do andamento característico, bem como defini-lo uniformemente entre criadores e técnicos. ENTENDENDO A COPA DE MARCHA C O P A D E M A R C H A DAS FASES E DOS TEMPOS15 O concurso de marcha é realizado em 3 (três) fases: –Seletiva; – Classificatória; – Final. Os tempos contados para cada fase são de: –Seletiva: 15 minutos; – Classificatória: 20 minutos; – Final: 10 minutos. PARAGRAFO ÚNICO. Os tempos fixados poderão ser prorrogados ou reduzidos a critério dos árbitros. Durante o concurso os árbitros deverão levar em conta e observar: 1– ESTILO: É o conjunto formado por equilíbrio, harmonia, elegância, energia e nobreza dos movimentos. 2– RENDIMENTO: É a resultante das passadas amplas, elásticas, desenvoltas e equilibradas do modo a cobrir menor distancia com o menor numero de passadas, características apresentadas no ritmo do andamento natural. 3– REGULARIDADE: É a manutenção do mesmo ritmo e velocidade apresentados pelo animal durante todo o transcorrer da prova, não procedendo trocas no seu andamento e sempre conservando-o bem definido e regular. 4– COMODIDADE: É a qualidade da movimentação do animal, que não transmite impactos frontais, laterais ou verticais que incomodem ou impeçam a posição adequada do cavaleiro sobre a sela. 5– DIAGRAMA DE MARCHA: É o gesto da marcha. É a relação entre o movimento dos anteriores e posteriores expressado pelo deslocamento alternado dos bípedes, em diagonal e lateral, sempre com movimentos de tríplice apoio. DOS REQUISITOS A OBSERVAR C O P A D E M A R C H A DA FASE SELETIVA15 Esta fase tem por objetivo apontar os animais que preencham satisfatoriamente, aqueles requisitos previstos no art. 10. Cada árbitro receberáum laudo, em modelo impresso, no qual estarão relacionados o número de animais participantes. Cada árbitro deverá inscrever na linha de cada animal seu conceito de aprovação ou reprovação usando a palavra SIM ou NÃO, sendo que o animal reprovado não passará para a fase classificatória, tendo que ser unanime a decisão dos dois árbitros, ou seja, dois SIM. Ao final da fase seletiva, serão recolhidos os laudos devidamente assinados pelos árbitros, sendo feita a anotação no impresso de apuração. Terminada esta apuração, caberá ao coordenador anunciar os animais que permanecerão em pista para a fase classificatória. DA FASE CLASSIFICATÓRIA Esta fase tem por objetivo classificar por pontuação os animais concorrentes. Cada árbitro receberá um laudo com os 5 (cinco) itens, no qual estarão relacionados o número de cada animal. O julgamento desta fase deverá ser comparativo, avaliando-se cada item do artigo 10 (dez) isoladamente. Cada árbitro deverá pontuar os animais de 0 (zero) a 5 (cinco). Estarão classificados para a fase final os 3 (três) animais que obtiverem o maior número de pontos na somatória dos itens, sendo que em caso de empate estarão automaticamente classificados. C O P A D E M A R C H A DA FASE FINAL15 Esta fase tem por objetivo definir o campeão e reservado, obtidos de preferência por consenso. Não havendo o consenso será campeão o animal com maior numero de pontos na fase classificatória, e se ainda empatados, será campeão o melhor classificado no julgamento de marcha do seu campeonato. T I P O S D E E V E N T O S EVENTOS DE AGLOMERAÇÃO ANIMAL 16 PROVA DE CASTRADOS A Prova de Castrados é bem recente a nível Brasil, tendo sua primeira edição oficial da Exposição de Cavalos Castrados ocorrida em 21 de julho de 2017, em Esteio, pela ABCCC (Associação Brasileira de Criadores de Cavalos Crioulos). A nova modalidade possibilita que esses animais antes somente vistos como de serviço, por meio da competição demonstrem força alinhada a funcionalidade, expressão da raça Crioulo. Critério de Avaliação: Na pista de competição, os animais são divididos em duas categorias, sendo a primeira com cavalos com menos de oito anos (dois anos e um dia até sete anos e onze meses) e a segunda com cavalos acima de oito anos (sem limite de data), além de cumprir as medidas mínimas e padrão racial (selo da raça), pode estar ou não domado. Sendo os conjuntos avaliados nos quesitos de morfologia e funcional, com 5 provas na Fase Inicial obrigatoriamente nessa ordem: Morfologia e Andadura, Figura, Volta Sobre Patas e Esbarradas. P R O V A D E C A S T R A D O S REGULAMENTO16 Na etapa morfológica cada animal receberá uma nota de zero a dez, e essa noTa terá, no computo geral, peso um. Será observado e avaliado, com atribuição de notas, os padrões do standard racial conforme dispõe o Regulamento do Registro Genealógico. Entrarão em pista desencilhados, de buçal ou bridão sem perna, por ordem de catálogo, em ordem crescente de idade, circulando a pista no sentido horário, para que os jurados analisem o conjunto dos participantes. A Etapa Funcional conta com 8 provas, sendo que as 5 primeiras compõem a Fase Inicial e as 3 últimas, a Fase Final. A nota das provas da Fase Inicial tem peso 1,5 e as notas das provas da Fase Final tem peso 2. Na Prova de Andadura são atribuídas notas para 3 andamentos distintos do animal: tranco, trote e galope. Para compor a nota final de andadura, atribui-se peso 4 para o tranco, 7 para o trote e 4 para o galope; está compreendido nesta prova o movimento desmontar e montar, neste caso, sujeito apenas a penalização. Nessa fase avalia-se sua definição, manutenção, comodidade, naturalidade, tipicidade, qualidade e progressão, o posicionamento de pescoço e cabeça, bem como o acerto das mãos e das patas no galope. O tranco deverá ser largo; o trote e o galope, de velocidade intermediária. P R O V A D E C A S T R A D O S REGULAMENTO16 A trote, o animal desenvolverá uma volta completa, no sentido horário, no interior da pista da Prova de Figura, até ultrapassar o feno do mesmo “oito”, onde começará o galope. Art. 63 - O concorrente deverá galopar uma volta completa no sentido horário, e outra, no sentido anti-horário, no interior da pista da Prova de Figura. Após parar deverá se apresentar aos jurados para desmontar e montar. § Único - O trote e o galope se desenvolverão no interior da pista da prova de figura, considerados, para tanto, os fardos dos cantos, o fardo interno da costura e os fardos A Prova de Figura consiste no animal concorrente percorrer, a galope, um percurso pré- determinado, contornando fardos de feno ou objetos similares desde que sejam homologados pela ABCCC P R O V A D E C A S T R A D O S REGULAMENTO16 Esta prova consiste em 3 movimentos distintos: I - as voltas sobre patas, que é o giro do animal sobre si mesmo, apoiado na pata da direção do giro com flutuação do trem anterior; II – a esbarrada, que é a rápida sujeição do animal que vem em carreira, com apoio nos posteriores e deslizamento nas patas; III – a recuada, que é a locomoção do cavalo em marcha ré, em linha reta. A Prova de Volta Sobre Patas tem o valor 05 pontos e 05 pontos para cada esbarrada. Na esbarrada, a velocidade da atropelada, a definição da entrada de patas, a manutenção do esbarro, o grau de tração empregado pelo ginete e o correto posicionamento de pescoço e de cabeça são os principais aspectos a serem considerados na atribuição da nota. Após receber a nota da segunda Esbarrada, o ginete apresentar-se-á aos jurados para o movimento do inciso III do art. 69, a recuada. Nela, serão analisados o posicionamento de cabeça, o grau de tração exercida pelo ginete e a coordenação, ritmo, direção e alinhamento dos movimentos. § Único – Caso isso não ocorra será descontado, a critério dos jurados, pontuação na média, levantando a placa com a pontuação a ser retirada. P R O V A D E C A S T R A D O S A PROVA16 LEGISLAÇÃO FEDERAL - MAPA ESTADUAL - ADEPARÁ PRINCIPAIS LEGISLAÇÕES GABINETE DO MINISTRO PORTARIA Nº 108, DE 17 DE MARÇO DE 1993. Lei Estadual nº 6.712, de 14 de janeiro de 2005 ADEPARÁ PRINCIPAIS LEGISLAÇÕES F E D E R A L X E S TA D U A LMAPA DAS EXPOSIÇÕES E FEIRAS AGROPECUÁRIAS – DEFINIÇÃO Art. 1º Compreende-se sob a denominação genérica de exposições e feiras agropecuárias, os certames que reúnam animais domésticos, produtos, insumos e derivados, maquinaria, equipamentos, instalações e serviços com a finalidade de fomentar o intercâmbio regional, nacional e internacional. Art. 36. Para efeito do presente Regulamento, são considerados eventos agropecuários os leilões, feiras, exposições e outras aglomerações de animais. Art. 2. I - EXPOSIÇÃO: Todo Certame de natureza promocional e educativa, temporário ou permanente, Com ou sem finalidade comercial imediata em que haja julgamento dos animais Parágrafo único: É permitida a realização de Exposição e feira concomitantemente. Capítulo I Seção V PRINCIPAIS LEGISLAÇÕES F E D E R A L X E S TA D U A LMAPA DAS EXPOSIÇÕES E FEIRAS AGROPECUÁRIAS – DEFINIÇÃO Art. 3º As Exposições e Feiras Agropecuárias são classificadas, quanto à jurisdição, em: I - Municipal: Participação de animais, de uma ou mais espécie ou raça, no âmbito do Município; II - Regional: Participação de animais de uma ou mais espécie ou raça de municípios circunvizinhos; CLASSIFICAÇÃO REGIONAL III - Estadual: Participação de animais, de uma ou mais espécie ou raça no âmbito do Estado; Parágrafo único: Excepcionalmente, classifica-se como NACIONAL, a exposição autorizada pela Associação de Criadores da Raça ou espécie com a finalidade de julgar e premiar os animais campeões nacionais do ano. Art. 4º As exposições e feiras agropecuárias serão classificadas em duas categorias: I - Especializada: Aquela onde participam animais de uma única raça ou espécie; II - Mista: Aquela em que participam animais de várias espécies e raças. Capítulo I PRINCIPAIS LEGISLAÇÕES F ED E R A L X E S TA D U A LMAPA DAS EXPOSIÇÕES E FEIRAS AGROPECUÁRIAS – PRAZOS Capítulo I Art. 7º A obtenção da autorização de que trata o artigo anterior deverá ser solicitada por escrito, pelos promotores do evento, juntando o seu Regimento Interno, nos seguintes prazos: - trinta (30) dias de antecedência para os certames de jurisdição municipal e regional; - sessenta (60) dias de antecedência, para os certames de jurisdição estadual, interestadual e nacional; - noventa (90) dias, para os certames de jurisdição internacional. PRINCIPAIS LEGISLAÇÕES F E D E R A L X E S TA D U A LMAPA DAS EXPOSIÇÕES E FEIRAS AGROPECUÁRIAS – INSTALAÇÕES MÍNIMAS Capítulo I Art. 9º As exposições e feiras agropecuárias somente poderão ser realizadas em recintos apropriados que possuam as seguintes instalações mínimas: I - local para recepção dos animais, com rampa de desembarque, tronco e currais; II - local para funcionamento dos serviços administrativos e de defesa sanitária animal; III - local para alojamento dos animais; IV - local para isolamento de animais enfermos; V - pista para julgamento de animais; VI - pedilúvios e rodolúvios, em todos os acessos do parque; VII - abastecimento de água e energia elétrica; VIII - instalações sanitárias para uso do público visitante e de serviço; IX - depósito para ração. ADEPARÁ PRINCIPAIS LEGISLAÇÕES F E D E R A L X E S TA D U A L DAS EXPOSIÇÕES E FEIRAS AGROPECUÁRIAS – INSTALAÇÕES MÍNIMAS Seção V Art. 37. Para a participação em eventos agropecuários, todos os animais deverão ser obrigatoriamente examinados em local apropriado, localizado na entrada do recinto, e somente será permitido o acesso dos mesmos quando não apresentarem sinais clínicos de doenças infectocontagiosas e estiverem isentos de ectoparasitos. ADEPARÁ PRINCIPAIS LEGISLAÇÕES F E D E R A L X E S TA D U A LMAPA DAS EXPOSIÇÕES E FEIRAS AGROPECUÁRIAS – ADMISSÃO DE ANIMAIS Art. 10. Todos os animais deverão ser submetidos ao julgamento de admissão. Art. 11. O julgamento de admissão ao parque é realizado, por uma comissão, preferentemente, ou por um único jurado de admissão. Art. 12. Compete aos jurados de admissão: I - conferir a individualização dos animais, através dos documentos de registros, verificando o correto enquadramento do animal na categoria em que estiver inscrito; III - verificar os atestados de prenhes das fêmeas; IV - verificar os atestados de fertilidade dos machos; VI - eliminar os animais que apresentarem falta de qualidade ou desenvolvimento, falta de preparo ou trato, em relação ao nível da Exposição, e notória falta de adestramento. Art. 42. O horário permitido para o ingresso dos animais no recinto onde se realize os eventos será no período de 6:00 às 18:00 horas ou outro horário extraordinário deferido pela ADEPARÁ mediante solicitação. Capítulo I Seção V ADEPARÁ PRINCIPAIS LEGISLAÇÕES F E D E R A L X E S TA D U A LMAPA DAS EXPOSIÇÕES E FEIRAS AGROPECUÁRIAS – FRAUDE DE DOCUMENTAÇÃO Capítulo I Seção V Art. 15. O expositor que fraudar quaisquer documentos no sentido de facilitar a admissão de seus animais, ou alterar o julgamento e premiação, ficará impedido de expor em todo o território nacional, por 5 (cinco) anos consecutivos, sem prejuízo das sanções administrativas próprias do Serviço de Registro Genealógico e as ações de responsabilidade civil cabíveis. § 4º É vedada a realização de vacinação, exame, teste ou colheita de material dos animais na entrada do recinto, com a finalidade de emissão de documentos zoossanitários para entrada de animais no evento que ali estiver sendo promovido. PRINCIPAIS LEGISLAÇÕES F E D E R A L X E S TA D U A LMAPA DAS EXPOSIÇÕES E FEIRAS AGROPECUÁRIAS – RECEBIMENTO DE REPRODUTOR Capítulo I Art. 13. Para recebimento de reprodutor bovino ou equino que tenha atingido a maturidade sexual, será exigido Certificado Andrológico ou Ginecológico, emitido por Médico Veterinário habilitado, de acordo com a Lei nº 5.517/68. ADEPARÁ PRINCIPAIS LEGISLAÇÕES F E D E R A L X E S TA D U A LMAPA DAS EXPOSIÇÕES E FEIRAS AGROPECUÁRIAS – IDENTIFICAÇÃO PARA ADMISSÃO Art. 14. A identificação do animal para admissão no parque de exposição, será feita, conforme o caso, com a apresentação de: I - Certificado de registro genealógico original, ou fotocópia autenticada pelo cartório ou pelo Serviço de Registro Genealógico da Associação competente: e II - Certificado de controle de genealógico; III - Certificado especial de identificação e produção. Art. 44. A critério da Agência Estadual de Defesa Agropecuária do Pará e considerada a situação epidemiológica da origem dos animais, poderá ser exigido o cumprimento de outros requisitos, incluindo testes e/ou retestes para provas e diagnósticos de doenças e vacinações ou revacinações, para fins de participação dos animais em eventos pecuários, não sendo admitido o ingresso dos animais que não cumprirem os requisitos. Seção VI Do Atendimento a Focos. Capítulo I Seção V ADEPARÁ PRINCIPAIS LEGISLAÇÕES F E D E R A L X E S TA D U A LMAPA DOS LEILÕES RURAIS – CADASTRO E ORGANIZAÇÃO Seção V Capítulo II Parágrafo Único. O Cadastro será organizado e mantido pelo Ministério da Agricultura, do Abastecimento e da Reforma Agrária, em arquivo eletrônico, podendo ser acessado por instituições oficiais interessadas. Art. 40. Para leilões, a ADEPARÁ poderá credenciar médicos veterinários autônomos como responsáveis técnicos para auxiliar na recepção dos animais e conferência dos documentos zoossanitários exigidos, previstos na legislação. ADEPARÁ PRINCIPAIS LEGISLAÇÕES F E D E R A L X E S TA D U A LMAPA DOS LEILÕES RURAIS – CADASTRO E ORGANIZAÇÃO Seção V Capítulo II Art. 19. A execução das atividades dos leilões de animais promovidos e organizados por empresa especializada, por associações de criadores, ou por sindicatos rurais, é privativa de leiloeiro rural Art. 21. As Instituições promocionais de leilões de animais somente exercerão suas atividades após cadastramento no Ministério da Agricultura, do Abastecimento e da Reforma Agrária. Parágrafo Único: As instituições promotoras de leilões de animais terão prazo de 90 (noventa) dias. § 6º As empresas leiloeiras assumem a condição de detentoras de animais e, nos termos deste artigo, ficam obrigadas a portar os documentos zoossanitários previstos na legislação. ADEPARÁ PRINCIPAIS LEGISLAÇÕES F E D E R A L X E S TA D U A LMAPA DOS LEILÕES RURAIS – CADASTRO E ORGANIZAÇÃO Seção V Capítulo II Art. 20. Semestralmente as instituições promotoras de leilões de animais, cadastradas, apresentarão à Diretoria Federal de Agricultura da respectiva Unidade da Federação relatório das atividades do semestre anterior, contendo: I - número e local dos leilões realizados; II - quantidade de animais participantes dos leilões, por espécie e estado de procedência; III - quantidade de animais vendidos, por espécie e estado de destino; IV - valor total das transações e média de preço por animal. Art. 38. Todos os eventos agropecuários deverão ser realizados mediante a apresentação da Autorização para Realização de Eventos Agropecuários e/ou Aglomerações de Animais e fiscalização da ADEPARÁ, sendo que os não-autorizados ficam sujeitos à multa e outras penalidades previstas na legislação sanitária. § 1º As empresas promotoras de eventos deverão comunicar à unidade local da ADEPARÁ a data da realização do evento nos prazos estabelecidos na legislação sanitária, sob pena de interdição do local. PRINCIPAIS LEGISLAÇÕES F E D E R A L X E S TA D U A LMAPA DO CONTROLE SANITÁRIO – CADASTRO Art. 33. As exposições e feiras agropecuárias somente poderão ser realizadas uma vez autorizada na forma estabelecida no Art. 6º destas Normas, devendo o seu Regimento Interno contemplar: - os requisitos de natureza zoossanitária - testes para diagnóstico de doenças, vacinações e tratamentos -, requeridos em cada caso segundo as espéciesanimal a que se refira; - uma Comissão de Defesa Sanitária Animal que deverá incluir, pelo menos, um médico veterinário. Art. 34. Os leilões de animais somente serão realizados mediante autorização prévia do serviço de defesa sanitária animal, da Secretaria de Produção Animal, de Estado de Agricultura ou órgão correspondente, da localidade onde se efetivará o evento, exceto aqueles em que participam apenas animais criados no estabelecimento onde o evento se efetivara. Art. 35. A solicitação de autorização para realização de leilão deve ser efetuada pelos promotores do evento, no mínimo com 3 (três) dias úteis de antecedência, indicando: a) data e local de realização do leilão; b) quantidade de animais, por espécie, sexo, idade; c) procedência dos animais (estado e município); e d) nome do médico veterinário, autônomo ou oficial, responsável pelos aspectos de defesa sanitária animal. Capítulo IV PRINCIPAIS LEGISLAÇÕES F E D E R A L X E S TA D U A LMAPA DO CONTROLE SANITÁRIO Capítulo IV §. 2º No caso de médico veterinário sem vínculo com o Serviço Público Federal, o mesmo deverá estar credenciado na forma do Decreto-Lei nº 818, de 05/09/69 e Portaria Ministerial nº 09, de 08/01/70. §. 3º A responsabilidade técnica de médico veterinário autônomo não suprime a atividade de fiscalização sanitária por médico veterinário oficial. c) prestar assistência médico-veterinária aos animais, notificando imediatamente ao serviço de defesa sanitária animal local a ocorrência ou suspeita de ocorrência de doença transmissível; d).autorizar a retirada dos animais do recinto do leilão, efetuando inspeção sanitária dos mesmos e expedindo a documentação sanitária correspondente. Art. 37. Ao final do leilão, o responsável técnico deverá apresentar ao serviço de defesa sanitária animal local um relatório sintético, contendo: a) quantidade de animais participantes, por espécie, sexo, idade e procedência (município e estado); b) destino dos animais comercializados ou não (estabelecimento, município, estado); c) cópia dos atestados sanitários recebidos e expedidos; e d) as ocorrências sanitárias verificadas durante o leilão. PRINCIPAIS LEGISLAÇÕES F E D E R A L X E S TA D U A LMAPA DO CONTROLE SANITÁRIO Capítulo IV Art. 38. Para serem admitidos nos recintos das exposições, feiras e leilões, os animais devem estar identificados individualmente, segundo a espécie: os bovinos, bubalinos, suínos, ovinos, caprinos e coelhos, de forma permanente, por numeração a fogo, tatuagem, ou outra forma de identificação permanente aprovada; os eqüinos, por passaporte ou resenha gráfica, expedidos por autoridade competente. Parágrafo Único. Os bovinos, bubalinos, ovinos, caprinos e suínos, para cria, recria ou engorda, com destino final o abate, ou destinados diretamente ao abate, podem estar identificados por lote, com a marca do criador, segundo o estabelecimento de criação de procedência. Art. 39. Os veículos transportadores de animais, devem ser lavados e desinfetados após o desembarque dos mesmos. PRINCIPAIS LEGISLAÇÕES F E D E R A L X E S TA D U A LMAPA DO CONTROLE SANITÁRIO Capítulo IV Art. 40. Todos os animais deverão ser obrigatoriamente examinados por médico veterinário na entrada dos recintos das exposições e feiras agropecuárias dos leilões, sendo admitidos quando não apresentarem sinais clínicos de doenças e estejam livres de parasitas externos, assim como acompanhados da documentação sanitária requerida segundo a espécie animal, regularmente expedida por médico veterinário no local de procedência. Art. 41. No caso de ocorrência ou suspeita de ocorrência de doença transmissível durante a realização das exposições, feiras ou leilões de animais, a autoridade veterinária deverá isolar os animais doentes ou suspeitos, em local adequado, podendo ainda determinar a interdição do recinto e áreas circunvizinhas, adotando as demais medidas sanitárias julgadas necessárias, de acordo com a doença diagnosticada. Art. 42. A retirada de animais do recinto das exposições, feiras e leilões, em qualquer hipótese, somente poderá ser efetuada com autorização de membro da Comissão de Defesa Sanitária Animal, ou do responsável técnico no caso de leilões, que expedirá o certificado sanitário correspondente. PRINCIPAIS LEGISLAÇÕES F E D E R A L X E S TA D U A LADEPARÁ DO CONTROLE SANITÁRIO Seção V Art. 39. Quando houver suspeita da ocorrência de qualquer doença transmissível, os eventos poderão ser cancelados, a critério da ADEPARÁ. Parágrafo único. Os eventos agropecuários programados e que venham a ser suspensos poderão realizar-se em outra data, desde que cumprido o disposto no art. 39 deste Regulamento. § 2º O médico veterinário credenciado, para o exercício do serviço de inspeção zoossanitária de estabelecimentos leiloeiros de animais, fica obrigado a: I - estar no recinto de realização dos leilões de animais na data marcada, desde o horário de início do recebimento dos animais até a expedição final dos documentos zoossanitários exigidos na legislação para o trânsito; IV - impedir o ingresso ou permanência de animais que não estejam em condições físicas e sanitárias adequadas; VI - comunicar imediatamente ao escritório da ADEPARÁ do Município onde se realiza o leilão a suspeita clínica de doença de notificação obrigatória; VII - inspecionar os veículos transportadores, ficando obrigados a ser pulverizados com solução desinfetante; PRINCIPAIS LEGISLAÇÕES F E D E R A L X E S TA D U A LADEPARÁ DO CONTROLE SANITÁRIO Seção V VIII - inspecionar o recinto vinte e quatro horas antes da realização do evento, certificando-se da inexistência de outros animais no mesmo; IX - exigir a limpeza e a desinfecção das instalações ao final de cada evento, após a saída de todos os animais; X - elaborar, juntamente com os promotores do evento, o relatório completo do evento, anexando os seguintes documentos: a) primeira via da GTA recebida; b) segunda via ou cópia dos atestados de vacinações, exames, testes ou provas diagnósticas complementares, conforme o caso; c) segunda via das GTA emitidas; d) primeira via do relatório sanitário do evento. Art. 43. Os animais acometidos ou suspeitos de doenças infecto-contagiosas que estiverem no recinto dos eventos serão isolados em local apropriado, adotando-se as medidas sanitárias recomendadas. 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Disponivel em: https://cavalus.com.br/modalidades/cinco-tambores-e-uma- modalidade-disputada-por-dois-conjuntos-simultaneamente/ Acesso em: 4 de dezembro 2021. Portal Agropecuário - Prova de seis balizas: modalidade que dependede agilidade e velocidade https://www.portalagropecuario.com.br/cavalos/prova-de-seis-balizas-modalidade-que- depende-de-agilidade-e-velocidade/ Acesso em: 5 de dezembro 2021. ACTB – Associação do cavalo de baliza e tambor – Modalidades – Disponível em: http://www.acbt.com.br/modalidades/ Acesso em: 5 de dezembro 2021. https://www.cavalocrioulo.org.br/noticias/detalhes/136240/podio-formado-na-prova-de- castrados-ciclo-2021 https://cosasdelcampo.com.br/conteudo/2193/Prova-de-Castrados-finaliza-mais-uma- edi%C3%A7ao-em-Esteio https://minuanofm.com.br/exposicao-de-castrados-pode-virar-prova-definitiva-no-calendario-de- eventos-da-abccc/ https://www.cavalocrioulo.org.br/noticias/detalhes/134380/exposicao-de-castrados-abre- oportunidade-a-cavalos-de-servico https://www.cavalocrioulo.org.br/admin/assets/upload/regulamentos_eventos/2350450376.pdf REFERÊNCIAS https://cavalus.com.br/modalidades/ranch-sorting/estrutura-ideal-para-um-ct-de-ranch-sorting/ https://blog.rodeowest.com.br/curiosidades-rodeio/laco-comprido-conheca-modalidade-regras-prova/ https://www.cavalocrioulo.org.br/eventos/historia/freio-de-ouro http://blog.7mboots.com.br/2021/02/28/vaquejada-saiba-tudo-sobre-a-tradicao/ https://www.criacaodecavalos.com.br/cavalgada-regras-e-recomendacoes7 https://pt.wikipedia.org/wiki/Cavalgada http://www.parquetambor.com.br/servicos/ultimas-noticias/1-regras-da-vaquejada https://cavalus.com.br/modalidades/ranch-sorting/estrutura-ideal-para-um-ct-de-ranch-sorting/ https://blog.rodeowest.com.br/curiosidades-rodeio/laco-comprido-conheca-modalidade-regras-prova/ https://www.cavalocrioulo.org.br/eventos/historia/freio-de-ouro M E D IC IN A V E TE R IN Á R IADISCENTES – 4NMA Anne Caroline - 26089160 Caio Alberto - 26151446 Geovana Cabral - 04042949 Luan Oliveira - 04059287 Cecília Videira - 04072825 Melina Bernar - 04056147 Lucas Cunha - 04061831 Larissa Leão - 26017163 Claudiane Barros- 04059470 Elton Rodrigues - 04071824 PARQUE DE EXPOSIÇÃO E LEGISLAÇÃO Larissa Coelho Marques Zootecnia Especial Avançada
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