@import url(https://fonts.googleapis.com/css?family=Source+Sans+Pro:300,400,600,700); Avaliação On-Line 5 (AOL 5) - Atividade Contextualizada Ética e Cidadania - 20222Olá,Chegamos à Avaliação On-Line 5, denominada Atividade Contextualizada!Espero que você aproveite cada informação disponibilizada em nosso material didático e não esqueça de que o seu Tutor também pode auxiliar você na avaliação, caso tenha dúvida, procure-o no Fale com o Tutor.Lembre-se: sua opinião precisa ser baseada e justificada, respaldando cientificamente seu conhecimento e pensamento, pois não serão aceitas cópias de trechos e/ou postagens sem as devidas referências. Então vamos lá?Leia trechos da reportagem do portal de notícias G1 a respeito do caso do imigrante congolês Moïse Kabagambe: O congolês Moïse Kabagambe, de 24 anos, foi morto na segunda-feira (24) no Rio. Ele trabalhava por diárias em um quiosque na Barra da Tijuca, na Zona Oeste da cidade. Segundo a família, Moïse foi vítima de uma sequência de agressões após ter cobrado dois dias de pagamento atrasado. Seu corpo foi achado amarrado em uma escada. Moïse veio para o Brasil em 2014 com a mãe e os irmãos, como refugiado político, para fugir da guerra e da fome. Ele trabalhava por diárias em um quiosque perto do Posto 8, na Barra da Tijuca. A família diz que o responsável pelo quiosque estava devendo dois dias de pagamento para Moïse e que, quando o congolês foi cobrar, foi espancado até a morte. Imagens de câmeras de segurança mostra uma briga entre o congolês e outros homens que estavam no quiosque. (Link completo da matéria: https://g1.globo.com/rj/rio-de-janeiro/noticia/2022/01/31/moise-kabamgabe-o-que-se-sabe-sobre-a-morte-do-congoles-no-rio.ghtml) Considerado o caso Moïse Kabagambe, debata sobre xenofobia e racismo.Após realizar suas reflexões, elabore um pequeno texto, contendo o mínimo 30 e o máximo de 40 linhas, expondo sua argumentação, acerca do solicitado.O CONGOLÊS MOÏSE KABAGAMBE: XENOFOBIA E RACISMO TEXTO:Em 24 de janeiro de 2022, Moïse Mugenyi Kabagambe, imigrante congolês, foi assassinado no quiosque Tropicália no Rio de Janeiro, Pau-Brasil. A família só teve conhecimento da morte de Moïse no dia seguinte. No dia 5 de fevereiro, após políticos, celebridades, organizações de direitos humanos e o movimento negro organizados nas redes sociais, protestos ocorreram em várias cidades do Brasil, além das embaixadas brasileiras em Berlim (Alemanha) e Londres (Reino Unido). Os protestos contra a morte de Moïse, e denunciaram o racismo e a xenofobia. Apesar dos protestos e apoio de diversas organizações e políticos, a ameaça contra os imigrantes congoleses se intensificou, levando à fuga deles do Brasil para outros países. O racismo e xenofobia sendo uma das expressões consustancial à natureza do capitalismo, é como uma arma usada com a finalidade de divisão dos trabalhadores para potencializar a sua exploração. A instigação do racismo serve de instrumento legitimador de um conjunto de práticas, discriminações e opressões que recusam direitos, visando deixar um conjunto largo de trabalhadores mais indefesos perante as investidas do patronato. O preconceito racial ou racismo é outro mal que o mundo moderno ainda enfrenta e precisa ser detido. Por trás da xenofobia está frequentemente o racismo implícito. Porque o país de origem de uma pessoa geralmente significa outra etnia. É difícil determinar até que ponto o preconceito contra estrangeiros existe sozinho ou é baseado no racismo. Se a discriminação por ser migrante já é terrível, o acúmulo de preconceitos piora ainda mais a situação. Apesar da extensão da formação étnica do Brasil, onde a maioria da população é de ascendência hindu, brancura europeia e africana, incluindo os descendentes de muçulmanos, judias e orientais, a xenofobia se desenvolveu em nosso país. Os ideais de extrema direita, envolvendo racismo e xenofobia, cresceram e deixaram uma marca xenófoba em um segmento da população brasileira, particularmente os brancos de ascendência europeia. Na região sudeste (especialmente em São Paulo) existem grupos neonazistas como os Skinheads e os Carecas do Á-BÊ-CÊ. Eles se autodenominam grupos anti-imigrantista e promovem o ódio contra estrangeiros, nordestinos e nordestinos e pretos. Aborígene, lésbica, judeu, muçulmano. Quando reconhecemos as décadas de atuação de grupos como este e as crescentes taxas de imigração no Brasil, especialmente venezuelanos, africanos e muçulmanos do Oriente Médio, entendemos o quão preocupante é a situação. REFERÊNCIAS CABECINHAS, Rosa. Racismo e xenofobia: a actualidade de uma velha questão. 2008. FAUSTINO, Deivison Mendes; OLIVEIRA, Leila Maria de. Xeno-racismo ou xenofobia racializada? Problematizando a hospitalidade seletiva aos estrangeiros no Brasil. REMHU: revista interdisciplinar da mobilidade humana, v. 29, p. 193-210, 2022. MATTOS, Alice Lopes. Racismo e xenofobia no Brasil: análise dos intrumentos jurídicos de proteção ao imigrante negro. 2016. CICONELLO, Alexandre et al. O desafio de eliminar o racismo no Brasil: a nova institucionalidade no combate à desigualdade racial. From Poverty to Power: how active citizens and affective states can change the worls. London: Oxfam, 2008
Compartilhar