Buscar

MÉTODOS DE APLICAÇÃO

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 67 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 67 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 67 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

1
MÉTODOS DE APLICAÇÃO 
DE PRODUTOS 
FITOSSANITÁRIOS
2
INTRODUÇÃO
As culturas desenvolverão o máximo do
potencial de produção se estiverem livres
do ataque de insetos, fungos e da interferência
de plantas daninhas
 Para o controle de pragas e doenças recorre-se a
aplicação de agrotóxicos
 Porém, essa aplicação tem que ser feita com a
máxima precisão e segurança
3
 Tecnologia de aplicação dos
agrotóxicos
“É o emprego de conhecimentos científicos
para a colocação de agrotóxicos no alvo, em
quantidade necessária, de forma econômica,
com o mínimo de contaminação das áreas
não visadas”
INTRODUÇÃO
4
MÉTODOS DE 
APLICAÇÃO
5
MÉTODOS DE APLICAÇÃO
Agrupados em aplicações:
Via sólida
 Via liquida
 Via gasosa
De acordo com o 
estado físico do 
produto a aplicar
 A aplicação via liquida com o emprego de
água como diluente é o método mais
empregado
6
MÉTODOS DE APLICAÇÃO
Aplicação via sólida:
 Não utilização de água
 Formulações prontas para o uso
 Transporte de grandes quantidades de
inertes sólidos faz aumentar substancialmente
o custo da unidade do ingrediente ativo
 Duas modalidades: aplicação de pó ou de
grânulo
7
MÉTODOS DE APLICAÇÃO
Aplicação de pós:
 Também conhecida como polvilhamento
 Utiliza pós secos
 Foi muito utilizada no passado (± 2 a 3 décadas atrás)
 Esta caindo em desuso em função:
- Inviável sob aspecto tecnológico
- Outros processos mais eficientes
8
MÉTODOS DE APLICAÇÃO
 Os pós são constituídos de partículas finas (entre 10 e 30 µm)
 Os pós possuem concentração abaixo de 10% (1 a 2% de i.a) e
são indicados na dose de 10 a 40 kg ha-1
 Por serem partículas finas aplicação desses elementos
apresenta aspectos críticos
 Facilmente carregadas pelas correntes de ar
 Ocorre o fenômeno da deriva
Atingindo alvos não desejados
 Aplicações feitas quando as correntes de ar estão ausentes
(pela manhã e ao final da tarde)
9
MÉTODOS DE APLICAÇÃO
 O arrastamento de partículas de pós pode
alcançar dezenas de km
 Há registros de transportes de poeira a
distâncias superiores a 5.000 km
10
MÉTODOS DE APLICAÇÃO
 Pouca tenacidade de depósito sobre a
superfície tratada
 O pó adere com força muito pequena e
ocorrência de chuva ou vento remove
facilmente
 Heterogeneidade da distribuição do
ingrediente ativo desvantagem ligada a
própria formulação
11
MÉTODOS DE APLICAÇÃO
 Nas formulações de pó seco somente uma
parte das partículas sólidas funcionam
como veículo (carregam na sua superfície o
ingrediente ativo).
- Assim as partículas de densidades
diferentes separam-se e ocorre depósito em
regiões distintas
- Mesma faixa de aplicação/regiões com
proporções diferenciadas do ingrediente ativo
12
MÉTODOS DE APLICAÇÃO
 Aplicação via sólida – polvilhadeiras
13
MÉTODOS DE APLICAÇÃO
 Doses maiores quando comparado a outros
processos
 O polvilhamento é o método de maior risco
para o aplicador, devido ao tamanho das
partículas
14
MÉTODOS DE APLICAÇÃO
 Vantagens do uso de pós;
Alta capacidade operacional das máquinas
polvilhadoras em função da grande largura
de tratamento alcançado
 Máquinas andam em espaçamentos maiores
na lavoura resultando em menores danos
mecânicos às culturas e menor compactação
do solo
 No entanto algumas modalidades via líquido
também apresentam essa vantagem
15
MÉTODOS DE APLICAÇÃO
Aplicação de grânulos
 Formulações granuladas tem crescido
paulatinamente nos últimos anos
 Produtos sistêmicos são usados para
aplicação no solo, para o controle de
pragas que se alimentam de seiva (insetos e
ácaros), larvas de brocas, de lepidópteros,
nematóides, etc.
 Inseticidas de contato são granulados e
aplicados no controle de pragas de solo e
em menor escala no controle de pragas da
parte aérea das gramíneas
16
MÉTODOS DE APLICAÇÃO
Aplicação de grânulos
 Herbicidas granulados estão cada vez mais
presentes
- Exemplo: Graslan
 Fungicidas também aparecem nessa modalidade
- Exemplo: Sulfutan ou baifidan
Alguns granulados controla-se a velocidade de
liberação do i.a, prolongando-se a ação residual.
Ex.: Isoxaflutole (Fordor)
17
MÉTODOS DE APLICAÇÃO
Aplicação de grânulos
As partículas são pesadas e resistem a ação do
vento durante a aplicação sem formação de pó
Assim tem-se aplicação bem segura entre os
diversos métodos de aplicação
 Produtos altamente tóxicos podem ser
aplicados com relativa segurança
18
MÉTODOS DE APLICAÇÃO
Aplicação de grânulos
 Pode ser feita com equipamentos
relativamente simples com aceitação pelos
produtores de regiões subdesenvolvidas
19
MÉTODOS DE APLICAÇÃO
Aplicação de grânulos
20
MÉTODOS DE APLICAÇÃO
Aplicação de grânulos
 Boa formulação de grânulos deve apresentar:
- Fácil escoamento
- Não empastar
- Livre de pó
- Não se quebrar durante transporte e
armazenamento
21
MÉTODOS DE APLICAÇÃO
 Vantagens aplicação de grânulos
 O risco do operador é reduzido o ingrediente
ativo esta encerrado dentro da partícula
sólida
 Produtos altamente voláteis podem ser
liberados mais lentamente
 Partículas sólidas podem ser colocadas com
maior exatidão no solo ou na folhagem
 Distribuição precisa o tamanho das partículas
pode ser padronizado facilmente
22
MÉTODOS DE APLICAÇÃO
 Vantagens aplicação de grânulos
 Menor risco de deriva
 Rendimento da aplicação pode ser maior
devido ao volume reduzido e à dispensa da
operação de diluição
 Calibração mais fácil e exata
 Grande variedade de matérias primas
disponível ao formulador podendo ser
explorado para conferir maior eficácia ao
ingrediente ativo
23
MÉTODOS DE APLICAÇÃO
 Dose de grânulos é recomendada em função
 Da área aplicada (kg ha-1)
 Do comprimento do sulco ( g m-1 de sulco)
 Por planta ( g planta-1)
A dose por área oscila entre 10 a 40 kg ha-1
24
MÉTODOS DE APLICAÇÃO
 Desenvolvimento do processo de aplicação
por grânulos tem sido lento, porém,
progressivo
- A causa da lentidão é a
inexistência de máquinas
aplicadoras, que por
serem simples não têm
despertado interesse de
grandes fabricantes
25
 Granuladora utilizada para aplicação de grânulos em 
sulco
MÉTODOS DE APLICAÇÃO
...
26
27
MÉTODOS DE APLICAÇÃO
Aplicação via líquida
 Geralmente uma formulação é diluída em um
liquido apropriado antes da aplicação.
 O diluente mais usado na atualidade é a água
A formulações empregadas são
- Pó molhável: Flumyzim 500
- Suspensão concentrada: Atrazinax 500
- Pó solúvel
- Concentrado emulsionável: Aramo 200
- Solução concentrada: Fusiflex
28
MÉTODOS DE APLICAÇÃO
Aplicação via líquida
Ao resultante da adição do diluente à
formulação dá-se o nome de calda, e esta se
encontra na concentração adequada para a
aplicação
 Há casos em que aplicação via líquida se faz
sem adição do diluente
- Neste caso, a formulação que se emprega é
a ultra baixo volume (UBV)
29
MÉTODOS DE APLICAÇÃO
Aplicação via líquida
 O mais comum é a aplicação feita em forma de
gotas (pulverização)
 Em algumas situações se faz na forma de filete
líquido (rega ou injeção) ou na forma de gotas
muito diminutas formando neblina
(nebulização)
A adesividade das partículas líquidas no alvo é
muito superior à do pó, bem como sua
tenacidade
- Por isso as recomendações de doses são
mais baixas
30
MÉTODOS DE APLICAÇÃO
Aplicação via líquida
 Por ser um método de aplicação bastante antigo
- Existem muitos tipos de equipamentos
apropriados para as mais variadas situações
- As formulações existentes estão bem
desenvolvidas para serem miscíveis em água
31
MÉTODOS DE APLICAÇÃO
 Diluentes para aplicação via líquida
 Diluente é o material adicionado à formulação,
com objetivo de aumentar-lhe o volume para
possibilitar a sua distribuição
 Diluente, segundo alguns autores é também
denominado de veículo de aplicação
A água é o diluente mais comum nessas
aplicações por ser:
- De fácil obtenção
- Baixo custo (viade regra na fonte)
- Amplas formulações compatíveis
32
MÉTODOS DE APLICAÇÃO
 Limitações do uso da água
Alta tensão superficial
- Permanecendo na forma esférica com pouca
superfície de contato
- Para corrigir este efeito adiciona-se algum
surfactante, quebra a tensão superficial e a
gota se espalha facilmente na superfície,
molhando maior área
- Quando a formulação do produto
fitossanitário não apresentar adjuvantes há
necessidade de adicionar agentes
tensoativos, conhecidos espalhantes-adesivos
33
Gota não-molhante e gota molhante com adição de 
espalhante, com mesmo volume 
OBS: A maioria das terminações espalhante-adesivo são
errôneas, pois poucos adjuvantes do mercado
possuem adesivo, sendo espalhantes-molhantes
34
MÉTODOS DE APLICAÇÃO
 Limitações do uso da água
 Evaporação
- A superfície do líquido é enormemente
aumentada quando fragmentada em pequenas
gotas, perdendo a porção volátil por essa
superfície
- A água é um liquido volátil e pode se
evaporar no trajeto entre a máquina e o alvo
- A alta temperatura e a baixa UR em
condições tropicais ocasiona a evaporação
35
MÉTODOS DE APLICAÇÃO
 Limitações do uso da água
Alguns cuidados para evitar o fenômeno da
evaporação de gotas em regiões tropicais
- Usar sempre que possível gotas grandes
- Interromper a aplicação nas horas mais
quentes do dia
- Usar volumes de calda maiores
- O controle da evaporação da água não é
muito claro e pouco estudado, pois não se
tem produtos antievaporantes eficazes
36
Diâmetro de gota 
(μm) 
Temperatura 
(ºC) 
URA 
(%) 
Evaporação da gota 
(s) 
20 80 227 
200 
30 50 65 
20 80 57 
100 
30 50 16 
20 80 14 
50 
30 50 4 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tempo de vida da gota de água em duas condições de 
temperatura e umidade relativa
Fonte: Adaptado de Matuo et al., 2001
37
MÉTODOS DE APLICAÇÃO
 alternativas evitar evaporação da água
Adição de orto-etileno docosanol na
concentração de 1% na calda retarda e
controla a evaporação da água
 Recomenda-se misturar óleo emulsionável na
calda para impedir a evaporação
 Uso de melaço de cana-de-açúcar acima de
30% do volume da calda é recomendado
- Porém alto custo a volumes altos
- Viável para aplicação a volumes muito
baixo ou ultra baixo
38
MÉTODOS DE APLICAÇÃO
 O problema da evaporação da água parece
não ser sentido pelos agricultores:
 Porque na maioria das aplicações usa-se gotas
médias/grandes
 Bicos próximos dos alvos biológicos
 Desse modo mesmo que o fenômeno da
evaporação se manifeste não chega a afetar o
desempenho biológico do produto químico
 Porém no uso de gotas pequenas que percorre
distância maior até o alvo a evaporação torna-
se perceptível e influi negativamente no
resultado da aplicação
39
MÉTODOS DE APLICAÇÃO
 Destino das gotas de aplicação evaporadas:
 Deslocam-se para regiões distantes dos alvos
 Podem ocasionar poluição e até mesmo
intoxicação de lavouras não alvo
 O ingrediente ativo fica solto no ar (partículas
flutuantes)
- Captado pelas correntes de ar e arrastado a
regiões distantes - Poluição de regiões não
agrícolas remotas como calotas polares
40
MÉTODOS DE APLICAÇÃO
 Soluções para evitar arraste de gotas
durante aplicação:
 Usar líquidos não voláteis e não água em
aplicações de pequenas gotas
A formulação UBV é não volátil, pronta para
uso e recomendada para evitar problemas
 Na ausência da formulação UBV de um i.a a
solução é lançar mão de diluentes não
voláteis
- Nesse caso tem-se como diluente óleo
mineral agrícola (Spray oil)
- Sem ocasionar intoxicação às culturas
(requisito)
41
MÉTODOS DE APLICAÇÃO
 Soluções para evitar arraste de gotas durante
aplicação:
 E se a formulação não pode ser diluída
diretamente em óleo, já que foi desenvolvida
para ser acrescentada à água, o que fazer?
- Testar primeiro a miscibilidade da formulação
ao óleo
- Se não for miscível usa-se um artifício
- Diluir a formulação em um pequeno volume de
água, adicionar emulsificantes e acrescentar óleo,
formando uma mistura
- Essa mistura contem pouca água e muito óleo,
conhecida como emulsão invertida
42
Designações Volume (litro/hectare)
Ultra – ultra baixo volume
(U-UBV)
< 0,5
Ultra baixo volume (UBV) 0,5 – 5
Baixo volume (BV) 5 - 50
Médio volume (MV) 50 – 500
Alto volume (AV) > 500
 Volume de aplicação via liquida:
 Muito usual neste método de aplicação
classificar o processo em função do volume de
calda aplicado
MÉTODOS DE APLICAÇÃO
43
MÉTODOS DE APLICAÇÃO
 Volume de aplicação via liquida:
 O uso de determinado volume de calda
depende
- Características do alvo
- Custo e eficiência
- Adequada cobertura do alvo
44
MÉTODOS DE APLICAÇÃO
 Boa cobertura do alvo pela aplicação via líquida:
 Pode ser obtida com aplicação de grandes volumes de
calda
 Uso de gotas mais finas podem cobrir bem o alvo,
porém há riscos com problemas de deriva e evaporação
Avaliação do porte da cultura, da arquitetura e do
índice de enfolhamento
- Ou se aumenta o volume de aplicação
- Ou se diminui o tamanho das gotas o que
proporciona aumento da concentração na área tratada
45
 Boa cobertura do alvo pela aplicação via líquida
Fonte: Ferreira et al., 2007
DMV= 200 µm DMV= 300 µm DMV= 400 µm
Volume 2X
258 gotas/cm2
Volume 2X
76 gotas/cm2
Volume 2X
32 gotas/cm2
Cobertura do alvo em função do tamanho de gotas
Tamanho 
de gota ideal
Pequena o
suficiente para
produzir boa
cobertura.
Grande o
necessário
para provocar
menor perda
por deriva e
evaporação.
46
Alvo Tamanho de gota (μm) 
Insetos em vôo 10 - 50 
Insetos sobre folha 30 - 50 
Folhagem 40 - 100 
Solo (e para evitar deriva) 250 - 500 
 
 
Tamanho de gotas adequado para alguns alvos
Fonte: Matuo, 1997
Obs.: O uso de gotas menores implica na evaporação e
na possibilidade de ocorrência de deriva
47
...
48
MÉTODOS DE APLICAÇÃO
 Gotas na aplicação via líquidos
 Na maioria das aplicações líquidas, a calda é
fragmentada em partículas denominadas gotas;
As gotas tem comportamento diferente de acordo
com seu tamanho;
- A nuvem de gotas pode estar composta de gotas
grandes ou pequenas, homogêneas ou não;
- Para se expressar numericamente o tamanho e a
uniformidade das gotas, são mais utilizados os
seguintes parâmetros.
49
MÉTODOS DE APLICAÇÃO
Fonte: Matuo, 1997
 Gotas na aplicação via líquidos
 Diâmetro mediano volumétrico (DMV): é a
media do volume das gotas
- Diâmetro da gota que divide o volume
pulverizado em duas partes iguais
- Metade do volume pulverizado é constituído de
gotas maiores que o DMV e outra metade é
constituída de gotas menores que o DMV
50
MÉTODOS DE APLICAÇÃO
Fonte: Ferreira et al., 2007
Diâmetro mediano volumétrico – DMV 
51
MÉTODOS DE APLICAÇÃO
 Gotas na aplicação via líquidos
 Diâmetro mediano numérico (DMN): é a
mediana do número de gotas
- Diâmetro que divide o número de gotas em
duas porções iguais, isto é, metade das gotas
de conjunto é maior que o DMN e a outra
metade, menor
52
MÉTODOS DE APLICAÇÃO
Fonte: Ferreira et al., 2007
Diâmetro mediano numérico – DMV 
53
MÉTODOS DE APLICAÇÃO
 Gotas na aplicação via líquidos
 Coeficiente de dispersão (r) – refere-se à relação
entre DMV e DMN (r= DMV/DMN)
- Expressa a uniformidade do conjunto de gotas
- Se o valor de r = 1 quer dizer que todas as
gotas tem o mesmo diâmetro e o conjunto é
homogêneo
- Quanto mais o r se afastar de 1 maior é a
heterogeneidade das gotas
- Na prática considera-se um valor r < 1,4 como
um conjunto de gotas homogêneo
54
MÉTODOS DE APLICAÇÃO
 Independente do método de aplicação de
produtos fitossanitários deve-se prestar
atenção em:
 Depositar no alvo a quantidade correta
 Com gota no tamanho que produz menores
perdas por deriva e evaporação
 Distribuição do produto o mais
uniformemente possível na faixa tratada
- Para atingir a máxima eficiência
- Com mínimo de custo e de contaminação
fora doalvo
55
MÉTODOS DE APLICAÇÃO
 Fatores que afetam a distribuição da calda
pulverizada:
 Pontas de pulverização: tipo, pressão,
espaçamento, ângulo, desgaste, entupimento e
vazão
 Barra: altura
 Perdas de pressão
 Filtros obstruídos
 Problemas de tubulação influenciando a
turbulência do líquido
 Condições ambientais
 Velocidade do pulverizador e turbulência
resultante
56
MÉTODOS DE APLICAÇÃO
57
MÉTODOS DE APLICAÇÃO
 Aplicação via líquida
 O grande problema é a ocorrência da DERIVA
- Gotas não depositadas no alvo
- Gotas muito pequenas, com diâmetro < 100 μm
- Facilmente movidas para fora do alvo pelo vento,
associado a outras condições climáticas
- Deposição de produtos químicos em áreas não
desejadas com conseqüências:
Danos nos cultivos sensíveis em áreas adjacentes
Contaminação de reservatórios e cursos de água
Riscos à saúde de animais e pessoas
58
MÉTODOS DE APLICAÇÃO
 Aplicação via líquida
 Causas da ocorrência da DERIVA
- Tamanho da gota
- Altura da ponta de pulverização
- Velocidade de operação
- Velocidade do vento
- Temperatura e umidade do ar
- Volume de aplicação
- Formulação utilizada
59
MÉTODOS DE APLICAÇÃO
 Aplicação via líquida
Problema da deriva
60
Efeito de deriva de glyphosate em arroz irrigado, D. Pedrito-RS
MÉTODOS DE APLICAÇÃO
 Aplicação via líquida – Problema de deriva
61
MÉTODOS DE APLICAÇÃO
Aplicação via gasosa
 Brometo de metila
- Esterilização de solo: viveiros, canteiros,
fumo
 Fosfina para espurgos
62
PRINCIPAIS INSETICIDAS (FUMIGANTES) E SUAS CARACTERÍSTICAS
DE UTILIZAÇÃO NO EXPURGO DE GRÃOS ENSACADOS.
Fumigantes
Princípio
ativo na
formulação
(%)
Temperatura do
grão (C)
Duração do
expurgo (h)
Dosagem
Brometo de metila* 98 acima de 25
até 25
24
24
25 cm3/m3
Fosfeto de alumínio
(tabl.)
57 acima de 25
de 16 a 25
de 10 a 15
72
96
120
1 a 3 tabl./15 a 20
sacos
Fosfeto de magnésio
(tabl.)
57 acima de 25
de 16 a 25
de 10 a 15
72
96
120
1 a 3 tabl./15 a 20
sacos
Fosfeto de alumínio
(compr.)
57 acima de 25
de 16 a 25
de 10 a 15
72
96
120
5 a 15 compr./ 15 a
20 sacos.
Fosfeto de magnésio
(compr.)
57 acima de 25
de 16 a 25
de 10 a 15
72
96
120
5 a 15 compr./ 15 a
20 sacos.
Tabl. = tablete de 3g; compr. = comprimido de 0,6g; sc= saco de armazenamento
*A produção do brometo de metila está proibida, sendo apenas utilizados os estoques ainda remanescentes.
Fumigante brometo de metila
Aplicação via gasosa
64
65
66
TEMPO DE EXPOSIÇÃO PARA O GÁS
FOSFINA
UR DO AR TEMPERATURA EXPOSIÇÃO
 50%  20
0
C 72:00 h
40% - 50% 16
0
C - 20
0
C 96:00 h
25% - 40% 10
0
C - 15
0
C 120:00 h
 25%  10
0
C Desaconselhado
67
CONSIDERAÇÕES FINAIS
 O método de aplicação a ser escolhido
depende:
- Identificação do problema
- Tecnologia do produtor
- Infra estrutura
- Condições ambientais
- Legislação vigente – PR
- Orientação técnica
- Cultura envolvida
- Ecotoxicologia e Toxicologia dos produtos
envolvidos (Faixa I, II, III ou IV)

Continue navegando