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Legislação Estadual - Completo

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LEGISLAÇÃO ESTADUAL 
Constituição do Estado de Roraima
- O que é o Estado de Roraima ?
É um Estado inseparável da República federativa do Brasil.
É formado pela união indissolúvel de seus municípios. 
- Poderes:
São poderes independentes e harmônicos entre si, são eles executivo, legislativo e o judiciário.
- Princípios:
Art. 3º Constituem objetivos fundamentais do Estado de Roraima: 
I - construir uma sociedade livre, justa e solidária; 
II - garantir o desenvolvimento regional, objetivando o bem comum; 
III - incentivar o intercâmbio socioeconômico, cultural, político e ambiental, no âmbito dos Estados da Amazônia Legal; 
IV - promover o bem geral de todos os habitantes roraimenses, proporcionando os meios necessários à produção agropecuária, agroindustrial, agroflorestal e ao agronegócio, no âmbito do seu território; (Incluído pela Emenda Constitucional n° 026, de 2010) 
V - construir uma base econômica capaz de gerar desenvolvimento, promovendo a produção e preservando o equilíbrio ambiental, com a ocupação e exploração racional do solo e dos recursos naturais localizados em seu território; 
Art. 3º-A. Nas atividades produtivas a serem desenvolvidas no Território Estadual, observar-se os seguintes princípios.
I - da dignidade da pessoa humana;
II - da função social da propriedade;
III - do meio ambiente ecologicamente equilibrado; 
IV - da razoabilidade e da proporcionalidade;
V - gerais da ordem econômica
- Direitos Sociais:
A educação, a saúde, o trabalho, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma do disposto na CF-artº5.
- Organização do Estado
Boa vista é a capital e nela os poderes tem sua sede, representada por símbolo hino, bandeira e brasão de armas. 
Compete ao Estado: I - zelar pela Constituição, das Leis e das instituições democráticas e conservar o patrimônio público; II - dispor sobre sua organização constitucional, exercer as funções do seu Governo próprio e prover as necessidades da administração autônoma de seus serviços; III - instituir e arrecadar os tributos e aplicar suas rendas; IV - manter a ordem jurídica democrática e a segurança pública; V - elaborar e executar planos de organização do território estadual e de desenvolvimento econômico e social; VI - cuidar da saúde pública e da proteção e garantia às pessoas portadoras de deficiências; VII - proteger os documentos; as obras e outros bens de valor histórico, artístico e cultural; os monumentos; as paisagens naturais notáveis; e os sítios arqueológicos; VIII - impedir a evasão, a destruição e a descaracterização de obras de arte e de outros bens de valor histórico, artístico e cultural; IX - proporcionar os meios de acesso à educação, cultura, ciência e tecnologia e ministrar o ensino público, incluindo o profissional; X - proteger o meio ambiente e combater a poluição em quaisquer de suas formas; XI - proteger e conservar as florestas, a fauna, a flora e os campos gerais e lavrados; XII - fomentar a produção agropecuária e industrial, assim como organizar o abastecimento alimentar; XIII - promover programas de construção de moradias e melhoria das condições habitacionais e de saneamento básico; XIV - combater as causas da pobreza e os fatores de marginalização, promovendo a integração social dos setores desfavorecidos; XV - registrar, acompanhar e fiscalizar as concessões de direito de pesquisa e exploração de recursos hídricos e minerais em seu território; XVI - estabelecer e implantar política de educação para a segurança no trânsito; XVII - Elaborar e executar a política e plano viários estaduais, implementando os serviços de transporte intermunicipal diretamente - por concessão, permissão e autorização - a empresas de transporte coletivo de passageiros devidamente cadastradas junto ao Conselho Rodoviário Estadual, vedado o monopólio; (Redação dada pela Emenda Constitucional n° 45, de 2016) XVIII - promover a defesa permanente contra as calamidades públicas e; XIX - cooperar técnica e financeiramente com os serviços municipais de atendimento à saúde da população, com os programas de educação especial, pré-escolar e de ensino fundamental;
- Administração Pública 
Direta: União, Estado, Distrito Federal e Municípios.
Indireta: Autarquias, Fundações e Soc. de economia mista. 
Princípios da adm. Publica: 
Legalidade - é o cumprimento da lei. 
Impessoalidade – é o tratamento igualitário. 
Moralidade – Princípios éticos estabelecidos pela lei.
Publicidade – prestação de contas a população.
Eficiência – boa gestão de recursos e serviços públicos. 
- Licitação 
A licitação pode ser entendida como um procedimento obrigatório que antecede e analisa propostas de aquisição de bens e serviços por parte do poder público. De forma mais simples, podemos dizer que o governo deve comprar e contratar serviços seguindo regras de lei, assim a licitação é um processo formal onde há a competição entre os interessados.
Pontos importantes alteração da nova lei:
1. Inversão de fases: Art. 17 da Lei nº 14.133/2021, fases: I- preparatória II-edital de licitação III-propostas e lances quando for o caso) IV- de julgamento V- de habilitação VI-recursal VII- de homologação.
2. Facultatividade do orçamento sigiloso: O orçamento estimado da contratação poderá ter caráter sigiloso, será tornado público ao final. Mas esse sigilo não atinge os órgãos de controle interno e externo. A ideia do orçamento sigiloso é que as empresas não saibam dos valores estimados de contratação, pois, se souberem, é muito provável que formulem propostas perto da estimativa do que a Administração deseja gastar (ainda que algumas delas fossem oferecer valores mais baratos). Assim, entende-se que o sigilo da estimativa de orçamento possa gerar contratações de valores mais vantajosos para a Administração.
3. Previsão de Compliance para contratações de grande vulto: Nas contratações de obras, serviços e fornecimentos de grande vulto, determina o projeto da lei que o edital deverá prever a obrigatoriedade de implantação de programa de integridade pelo licitante vencedor, no prazo de 6 (seis) meses contados da celebração do contrato, conforme orientações dos órgãos de controle. O compliance é uma medida que implementa integridade às organizações, sendo louvável que se estabeleça a obrigatoriedade da sua presença, pois ele contribui em prevenir a ocorrência de corrupção. Alguns entes federativos, como Mato Grosso, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Distrito Federal, Goiás, Rio Grande do Sul e Amazonas, já possuem legislação que obriga também a presença de programa de compliance por parte das empresas que queiram firmar determinados contratos com a Administração Pública. É muito positivo que a lei geral tenha previsto essa exigência.  
4. criação do Portal Nacional de Contratações Públicas – PNCP
Novidade relevante será a criação do Portal Nacional de Contratações Públicas, constituído por representantes de diversos entes federativos. Será considerado o sítio eletrônico das licitações, contendo: planos de contratações anuais, catálogos eletrônicos de padronização, editais de credenciamento e de pré-qualificação, avisos de contratações diretas, atas de registro de preços, contratos e termos aditivos e, quando for o caso, notas fiscais eletrônicas. Prevê-se que haja as seguintes funcionalidades no PNCP: sistema de registro cadastral unificado; painel de consulta de preços; sistema de planejamento e gerenciamento de contratações; sistema eletrônico para realização de sessões públicas; acesso ao CEIS e ao CNEP e informações referentes à execução do contrato.
Note-se que pelo PNPC haverá a divulgação do contrato e de seus aditamentos, sendo inclusive a publicação no portal considerada condição de eficácia do contrato.
5. agente de contratação: Em vez de ter, como regra, a comissão de licitação, composta de 3 servidores, a nova lei prevê para as licitações cotidianas da Administração que haja uma sistemática mais próxima do pregão, isto é, que ocorra o empoeiramento de um agente, devidamente capacitado,também integrante do rol de servidores, que seja auxiliado por uma equipe de apoio. A comissão de licitação, compostas por três membros, que respondem solidariamente pelos atos, somente será utilizada doravante para bens e serviços especiais, que demandem maior diálogo e debate para decisões de compras mais complexas, pois as do dia a dia, rotineiras e padronizadas serão realizadas por um agente de contratação e sua equipe de apoio.
6. Atualização dos valores de contratação direta: Ponto relevante será a ampliação dos valores passíveis de contratação direta na lei, foram ampliados: 50 mil reais para serviços e compras; e 100 mil reais para obras e serviços de engenharia ou de manutenção de veículos automotores. Até a entrada em vigor da lei, são de 8 mil reais, sendo que o Decreto 9.412 ampliou, em âmbito federal, para 17 mil e 600 reais, e para obras de engenharia: 15 mil reais, sendo este valor ampliado em âmbito federal para 33 mil reais (120%).
Note-se que esse é um ponto que certamente fará com que muitos entes federativos já optem por aplicar imediatamente a nova lei, para fazer contratações diretas em valores mais elevados.
7. Seguro: De acordo com a Lei nº 8.666/93, o seguro é facultativo, sendo seu valor de 5%, podendo chegar a até 10% para contratações mais custosas e complexas. Da entrada em vigor da nova lei, poderá haver seguro (que continua facultativo) de até 30% do valor inicial do contrato, para contratações de grande vulto (de mais de 200 milhões de reais). 
8. Diálogo competitivo: Diálogo competitivo é a modalidade de licitação para contratação de obras, serviços e compras, em que há diálogos realizados com licitantes previamente selecionados mediante critérios objetivos, havendo o desenvolvimento de uma ou mais alternativas para atender às suas necessidades, devendo os licitantes apresentar proposta final após o encerramento do diálogo. Com o diálogo a Administração Pública terá oportunidade de saber das soluções inovadoras ou mesmo das possibilidades que o mercado dispõe para gerar uma contratação mais técnica, com distinta metodologia, para melhor atender às suas necessidades. Para saber mais sobre o diálogo competitivo, ver verbete do Dicionário Jurídico.
- Organização dos Poderes
Adotam a tripartição de poderes, sendo no Estado de Roraima:
	Poderes 
	Representantes
	Legislativo
	Assembleia Legislativa (Deputados Estaduais)
	Executivo 
	Governador, Vice governador e Secretario. 
	Judiciário 
	Tribunais e Juízes.
Lei complementar estadual Nº053/2001 e suas alterações 
Estatuto do Servidores Públicos do Estado de Roraima
Dispõem, sobre o Regime Jurídico (Estatuto) dos Servidores do Estado de Roraima, excetuadas as categorias que, por disposição constitucional, são regidas por regime próprio.
- O Provimento de Cargo Público, são formas: 
1. NOMEAÇÃO quando o candidato aprovado em concurso público é convocado para tomar posse, assumindo assim a condição de servidor público. 
2. PROMOÇÃO ocorre quando, progredindo na sua carreira, um servidor público passa a ocupar um novo “degrau”, que a rigor é um outro cargo. 
3. READAPTAÇÃO é o instituto mediante a qual o servidor, estável ou não, tendo sofrido uma limitação física ou psíquica em suas habilidades, torna-se inapto para o exercício do cargo que ocupa, mas, não configurada a invalidez permanente, pode ainda exercer outro cargo para o qual a limitação sofrida não o incapacita. 
4. REVERSÃO ocorre quando o servidor aposentado retorna ao serviço ativo. Isso pode ocorrer se a aposentadoria por invalidez for invalidada após comprovação de que o servidor pode retornar ao serviço, e hoje também é aceita a possibilidade de reversão a pedido, sob certas circunstâncias.
5. APROVEITAMENTO é uma espécie de retorno ao serviço público, mas não do servidor demitido, e sim daquele que foi posto em disponibilidade. A disponibilidade é uma situação especial em que o servidor pode ser posto em alguns casos bastante específicos. Quando está em disponibilidade, o servidor público não precisa trabalhar, e recebe remuneração proporcional ao seu tempo de serviço. Pois bem, quando esse servidor for chamado de volta, passará pelo aproveitamento. 
6.REINTEGRAÇÃO ocorre quando um servidor público é punido com a penalidade de demissão, e por isso perde o cargo, e posteriormente consegue anular essa penalidade por via administrativa ou judicial. Seu retorno ao cargo, nesse caso, é chamado de reintegração.
7. RECONDUÇÃO é o retorno do servidor estável ao cargo anteriormente ocupado e decorrerá de obtenção de resultado insatisfatório em estágio probatório relativo a outro cargo e reintegração do anterior ocupante do cargo.
- São requisitos básicos para INVESTIDURA em cargo público do Estado de Roraima
A nacionalidade brasileira ou estrangeira, na forma da lei; o gozo dos direitos políticos; a quitação com as obrigações militares e eleitorais; o nível de escolaridade exigido para o exercício do cargo; a idade mínima de 18 anos; aptidão física e mental.
- Concurso Público
O concurso será de provas, ou de provas e títulos, podendo ser realizado em duas etapas, conforme dispuserem a Lei e o Regulamento do respectivo Plano de Carreira, condicionada a inscrição do candidato ao pagamento do valor fixado no edital, quando indispensável ao seu custeio, e ressalvadas as hipóteses de isenção nele expressamente previstas. Com o prazo de validade de 2 anos previsto em Edital.
Posse: A posse ocorrerá no prazo de 30 dias contados da publicação do ato de provimento. Quando se tratar de servidor em gozo de licença ou afastado legalmente, o prazo será contado do término do impedimento. 
* Só poderá ser empossado aquele que for julgado apto física e mentalmente para o exercício do cargo. *
Lei complementar Estadual 054/2001 e suas alterações 
(Regime de Previdência Estadual de Roraima e dá outras providências).
- Regula o Regime Próprio de Previdência Social dos servidores titulares de cargo efetivo da administração pública direta, autárquica e fundacional do Estado de Roraima, dispondo sobre a natureza e características dos benefícios previdenciários e seu regime de custeio.
- Finalidade: Art. 2º Assegurar o gozo dos benefícios previstos nesta Lei Complementar, a serem custeados pelo Estado e pelos participantes e beneficiários, na forma dos instrumentos normativos correspondentes. 
- DOS PRINCÍPIOS de direito coletivo dos participantes. Art4º§ 1º O gozo individual pelo participante, ou por seus beneficiários, do direito de que trata o caput fica condicionado ao implemento de condição suspensiva correspondente à satisfação dos requisitos necessários à percepção dos benefícios estabelecidos nesta Lei Complementar, na legislação supletiva e no regulamento do Regime Próprio de Previdência Estadual. § 2º A retirada, voluntária ou normativa, do participante do Regime Próprio de Previdência Estadual não atribui direito à parcela ideal dos recursos garantidores, assegurando-se, neste caso, apenas a restituição das contribuições facultativas pessoalmente realizadas. § 2º A retirada, voluntária ou normativa, do participante do Regime Próprio de Previdência Social não atribui direito a parcela ideal dos recursos garantidores. 
- Beneficiários secundários: Art. 12. São beneficiários do Regime Próprio de Previdência Estadual, na qualidade de dependentes dos participantes, exclusivamente: I - o cônjuge, a companheira, o companheiro e o filho, ou equiparado, não emancipado, menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido; II - os pais, desde que comprovem depender econômica e financeiramente do participante; III - o irmão não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou inválidos desde que comprove depender econômica e financeiramente do participante.
- Da Aposentadoria Compulsória: automaticamente aposentado aos setenta anos de idade, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição, calculados conforme o art. 64-A e seus parágrafos, desta Lei Complementar.
- Da Aposentadoria por Tempo de Contribuição e Idade: I – aposentadoria por tempo de contribuição, aosessenta anos de idade e trinta e cinco de contribuição, se homem, e cinquenta e cinco anos de idade e trinta de contribuição, se mulher; II – aposentadoria por idade, aos sessenta anos de idade, se homem, e sessenta anos de idade, se mulher, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição § 1º A data do início da aposentadoria voluntária será fixada a partir da publicação de decreto de aposentadoria. § 2º A aposentadoria por idade poderá ser decorrente da transformação de aposentadoria por invalidez ou auxílio-doença, desde que requerida pelo participante.
- DA CONTAGEM RECÍPROCA DE TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO: O tempo de contribuição será contado de acordo com a legislação pertinente, observadas as seguintes normas: I - não será admitida a contagem em dobro ou em outras condições especiais ou fictícias; II - é vedada a contagem de tempo de contribuição no serviço público com o de contribuição na atividade privada, quando concomitantes.
- DA ENTIDADE DE PREVIDÊNCIA DO ESTADO- IPER - Instituto de Previdência do Estado de Roraima, deverão ser cometidas exclusivamente ao IPER as atribuições e competências relativas à operação de quaisquer planos de benefícios previdenciários previstos na legislação aplicável aos servidores e militares do Estado, suas autarquias, fundações e demais entidades sob seu controle direto ou indireto.
Lei Estadual Nº055/2001 e suas alterações.
(Lei Orgânica da Polícia Civil RR)
A polícia civil de Roraima é um órgão permanente do Poder Público, subordinada à Secretaria de Estado de Segurança Pública. A lei dispõem que a PC-RR deve ser chefiada pelo delegado em atividade, integrante da classe final da carreira sob a denominação de delegado geral de polícia civil. Organizada de acordo com os princípios da hierarquia e disciplina, é regida pela norma gerais de organização, garantias, deveres e direitos estabelecidos pela lei complementar. 
SFT decidiu inconstitucionalidade a exigência de que a PC seja chefiada por delegado de classe final da carreira. A lei orgânica do Estado contraria a CF. 
- Atribuições institucionais da PC RR
Investigatória, criminológica, criminalista e a preparatória da ação penal. 
Funções exclusivas da PC do Estado de Roraima:
1. Exercer a atividade de polícia técnico-cientifica, com a realização de exames periciais e adoção de providencias cautelares destinadas a colher e resguardar indícios e provas de infrações penais e de suas autorias. 
2. Praticar atos necessários a assegurar a apuração de infrações penais, inclusive cumprimento de mandados de prisão, realização de diligências requisitadas pelo Pode Judiciário e pelo MP, no inquérito policial e na instrução judicial e fornecimento de elementos informativos, documentais, pericias e testemunhais complementares. 
3. Organizar, executar e manter serviços de registro, cadastro, controle e fiscalização de armas, explosivos e demais produtos controlados, bem como expedir licença para as respectivas aquisições e portes, na forma da legislação pertinente.
4. Promover recrutamento e seleção, a formação, o aperfeiçoamento e desenvolvimento profissional e cultural do policial civil. 
5. Realizar exames periciais para comprovação de materialidade das infrações penais e de sua autoria. 
6. Contribuir para a convivência harmônica dos integrantes da comunidade, estimulando o respeito à dignidade da pessoa humana, protegendo os direitos e deveres individuais e coletivos.
7. Zelar pela ordem pública, participar da proteção e do bem estar da comunidade, assegurar o exercício dos direitos e deveres dos cidadãos e garantir a segurança da sociedade. 
- Princípios da lei orgânica da PC – RR 
Legalidade, impessoalidade, moralidade, eficiência, hierarquia, disciplina, lealdade, unidade de doutrina, uniformidade de procedimentos, respeito aos direitos e dignidade da pessoa humana. 
- Estrutura Organizacional 
Possui estrutura básica, são os seguintes órgãos e serviços:
Chefia da polícia civil; Conselho superior da polícia civil; Gabinete; Escola da polícia civil; Corregedoria Geral da polícia civil; Departamento de polícia judiciaria da capital; Departamento de polícia judiciaria do interior; Departamento de polícia especializada, Departamento de operações especiais; Delegacias de polícia civil Especializadas e distritos policiais; Instituto criminalista; Instituto Médico Legal; Instituto de Identificação e Serviços Complementares; 
A chefia da Polícia Civil, exercida pelo Delegado da PC, compete:
Representar a PC nos assuntos técnicos policiais; Presidir o Conselho Superior de Polícia Civil; Dirigir, planejar, coordenar, executar, supervisionar, controlar e fiscalizar os princípios e funções institucionais da PC; Fazer cumprir as deliberações do conselho superior de polícia civil; Decidir o grau de recurso instauração de Inquérito policial e de outros procedimentos formais; promover designação e remoção de policias civis e servidores de apoio administrativo; Autorizar o policial civil, no exercício da função, afastar-se do território do Estado no interesse da administração. Determinar a instauração de procedimentos administrativos disciplinares; Suspender o porte de arma policial civil por conveniência disciplinar ou recomendação médica; Ampliar a competência e circunscrição de qualquer delegado da PC, para os casos de polícia judiciária para abranger as relações intermunicipais, assegurando a continuidade da ação policial; Avocar, excepcional e fundamentalmente, inquéritos policiais e outros procedimentos de redistribuição; Proves os cargos comissionados do quadro de pessoal da PC, observando a legislação em vigor; E gerir atividades referentes a adm. Pessoal material, orçamento, finanças e serviços complementares de apoio administrativos. 
Conselho Superior da Policia Civil, compõe a estrutura básica e tem atribuições consultiva, opinativa e deliberativa, formada por integrantes de classe final de carreiras. Compete: I – propor a regulamentação do cumprimento das leis, assim como a padronização dos procedimentos formais de natureza policial civil; II – deliberar sobre programas e projetos atinentes à expansão de recursos humanos e à aquisição de materiais e equipamentos; III – zelar pela observância dos princípios e funções institucionais da Polícia Civil; IV – editar atos normativos que definam as bases e os instrumentos de atuação da Polícia Civil; V – propor medidas relativas à atualização de novas técnicas e sobre elas opinar, visando ao desenvolvimento e à eficiência da organização policial; VI – pronunciar-se sobre matéria relevante, concernente a atributos, funções, princípios e conduta funcional ou particular do policial civil, com reflexos na instituição policial; VII – examinar e avaliar as propostas dos órgãos da Polícia Civil em função dos planos e programas de trabalhos previstos para cada exercício; VIII – opinar sobre projetos de criação e desativação de unidades operacionais; IX – opinar sobre a criação e extinção de cargos da Carreira Policial Civil; X – votar para a promoção do policial civil, por merecimento, bem como por ato de bravura e post-mortem; XI – deliberar sobre concessão de honrarias e da Medalha de Mérito Policial Civil e outras comendas, conforme dispuser o ordenamento jurídico. 
A Escola de Polícia Civil, órgão diretamente subordinado ao Delegado-Geral de Polícia Civil, responsável pelo desenvolvimento dos recursos humanos, pela formação e pelo aperfeiçoamento permanente do policial civil, compete: I – promover o recrutamento, a seleção e a formação técnico profissional de pessoal, para o provimento de cargos da Carreira Policial Civil; II – realizar treinamento, aperfeiçoamento e especialização, objetivando a capacitação técnico-profissional do policial civil; III – desenvolver unidade de doutrina e uniformidade de procedimentos didáticos e pedagógicos; IV – manter intercâmbio com a Academia Nacional de Polícia, com instituições congêneres das demais unidades da Federação e com outras instituições de ensino e pesquisa, nacionais e estrangeiras, visando aprimoramento das atividadese dos métodos pedagógicos utilizados; e V – produzir e difundir conhecimentos de interesse do policial civil. 
É importante destacar que Escola da PCRR tem como chefe o diretor e que o corpo docente é selecionado dentre os profissionais de Segurança Pública e especialistas em áreas de interesse da PC, além de outros órgãos, centro de estudos e pesquisas de Criminologia, destinado ao estado a pesquisa sobre: violência, criminalidade e outros temas correlatos. 
Corregedoria-Geral de Polícia Civil, subordinada ao Delegado Geral de Polícia Civil e dirigida pelo Corregedor-Geral de Polícia Civil, compete: I – exercer a fiscalização dos trabalhos da Polícia Civil e demais unidades administrativas que integram a sua estrutura; II – expedir ordens e instruções de serviços às autoridades policiais civis e representações da Polícia Civil; III – avocar quaisquer inquéritos para fins de correção; IV – avocar atribuições dos órgãos e circunscrições de qualquer autoridade policial civil para fins de correição, ad referendum do Conselho Superior de Polícia Civil; V – realizar as correições gerais e parciais, ordinárias ou não, e inspecionar as unidades administrativas da Polícia Civil; VI – decidir conflitos de circunscrição e competência entre autoridades policiais civis; VII – atribuir a qualquer delegado de polícia a instauração de inquéritos sobre crimes ou contravenções da competência de outra delegacia; VIII – propor ao Delegado-Geral de Polícia Civil a movimentação de qualquer servidor, em razão da necessidade do órgão; IX – convocar, independente de requisição prévia, qualquer autoridade policial civil ou servidor da Polícia Civil, para fins disciplinares e de correição, bem como deles exigir informações julgadas necessárias; X – promover apuração das infrações penais e transgressões disciplinares atribuídas a servidores policiais civis ou não e impor penas, nos limites de sua competência; XI – manter bibliotecas jurídicas para fins de consultorias das autoridades policiais civis e demais servidores da Polícia Civil, devidamente autorizados; XII – determinar a instauração de sindicância e processos administrativos através de comissões permanentes processantes ou designar os componentes das comissões especiais; XIII – proferir julgamento, no prazo de trinta dias, prorrogável por igual período, em autos de processos administrativos conclusos; e XIV – ter a seu cargo o registro e controle dos antecedentes disciplinares dos servidores da Polícia Civil.
Departamentos Policiais e Administrativos, órgãos diretamente subordinados ao Delegado-Geral de Polícia Civil, competem a direção, coordenação, controle e supervisão administrativo-operacional em sua área específica. 
Art. 21. Às Delegacias de Polícia Civil, da capital e do interior, órgãos diretamente subordinados aos respectivos Departamentos, competem a direção, coordenação, controle, supervisão e correção administrativo-operacional em suas áreas de atuação. 
Art. 22. As Divisões Policiais e Administrativas subordinam-se aos respectivos Departamentos, competindo-lhes a direção, coordenação, controle e supervisão administrativo-operacional em suas áreas de atuação. 
Art. 23. Distrito Policial Civil é uma unidade administrativa de apoio às atividades da Delegacia de Polícia Civil a que se subordina.
Dos Institutos de Criminalística, Médico-Legal e de Identificação 
Art. 24. Ao Instituto de Criminalística compete a realização de exames periciais e o desenvolvimento de estudos e pesquisas no campo de Criminalística, bem como a direção, planejamento, supervisão, orientação, coordenação e controle no âmbito das atividades de sua área específica. 
Art. 25. Ao Instituto Médico-Legal compete a realização de exames periciais e o desenvolvimento de estudos e pesquisas nas áreas de Medicina Legal e da Odontologia Legal, bem como a direção, planejamento, supervisão, orientação, coordenação e controle no âmbito das atividades de sua área específica. 
Art. 26. Ao Instituto de Identificação compete a realização de exames periciais papiloscópicos e necropapiloscópicos, o processamento e o arquivo de identificação civil, criminal e monodactilar, o desenvolvimento de estudos e pesquisas nas áreas de identificação humana, bem como a direção, planejamento, supervisão, orientação, coordenação e controle de sua área específica. 
Art. 27. O Instituto de Criminalística, o Instituto Médico-Legal e o Instituto de Identificação subordina-se diretamente ao Delegado-Geral de Polícia Civil e serão coordenados pelo Departamento Técnico-Científico da Secretaria de Estado da Segurança Pública. 
Dos Serviços Complementares
Art. 28. A Polícia Civil manterá, dentre outros os seguintes serviços complementares:
I – de estatística policial-criminal e de informática, para coleta de pesquisas de dados, processamento automático e centralização das informações de interesse policial; 
II – de polícia interestadual, para a centralização, coordenação e difusão das informações referentes à criminalidade e auxílio ao exercício de polícia judiciária com as demais Unidades da Federação; 
III – de supervisão, controle e fiscalização de serviços orgânicos privados de vigilância e segurança patrimonial, nos termos da legislação específica mediante convênio;
IV – de investigação necessária ao esclarecimento de fatos definidos como infrações penais atribuídas a menores inimputáveis, conforme disposto na legislação vigente; 
V – de Psicologia, Psiquiatria, Assistência Social, Jurídica e Religiosa, em órgãos da Polícia Civil, para atendimento aos integrantes da Carreira Policial Civil; 
VI – de Engenharia Civil, especializada em manutenção, ampliação e reforma de edifícios utilizados por unidades policiais; 
VII – de planejamento de operações policiais.
Competência e Atribuições de Cargos da Policia Civil de Roraima 
Do Delegado de Polícia Civil
 Ao Delegado de Polícia Civil, compete: I – dirigir, coordenar, supervisionar e fiscalizar as atividades administrativas e operacionais do órgão ou unidade policial sob sua direção; II – cumprir e fazer cumprir, no âmbito de sua competência, as funções institucionais da Polícia Civil; III – instaurar e presidir inquéritos e lavrar termos circunstanciados, de conformidade com o disposto na Lei Federal nº 9.099, de 26 de setembro de 1995; IV – expedir intimações e determinar, em caso de não comparecimento injustificado, a condução coercitiva; V – planejar e dirigir operações policiais de natureza ostensiva ou reservada, desenvolvidas na área circunscricional de sua competência, com vista à prevenção e à repressão criminal; VI – assegurar o sigilo necessário à elucidação do fato sob investigação, conforme dispuser a lei processual; VII – requisitar, exames periciais, inclusive de sanidade mental e complementar, destinados a colher e resguardar indícios ou provas da ocorrência de infrações penais; VIII – requisitar fundamentadamente, informações e documentos de entidades públicas e privadas; e IX – requisitar serviços e técnicos especializados de órgãos públicos e de concessionárias de serviços públicos. 
Do Médico-Legista, compete: I – exercer, no campo pericial respectivo, a função policial técnico científica de polícia judiciária e administrativa, procedendo às perícias médico-legais, para determinação da causa mortis ou natureza das lesões, e à consequente elaboração de laudos periciais; II – requisitar ou realizar exames laboratoriais referentes à patologia, radiologia, toxicologia e outros, necessários à complementação pericial; III – supervisionar, orientar e realizar, segundo a complexidade e relevância do caso, exame de corpo de delito em pessoas vivas, fazendo inspeção, observação e análise de lesões corporais, de sexologia criminal, de sanidade física, de verificação de idade e de embriaguez etílica, a fim de estabelecer o diagnóstico médico-legal; IV – orientar e realizar, segundo a complexidade e relevância do caso, exames microscópicos em vítimas de morte recente, violenta ou súbita, em corpos em estado de putrefação e pós-exumática, fazendo inspeção, observação,análise e dissecação das cavidades cranianas, torácica e abdominal, para determinar a causa mortis; V – desenvolver novos métodos e técnicas de trabalho pericial de acordo com a evolução da ciência e tecnologia; VI – desempenhar missões de interesse do órgão, inclusive de estudos, atuando como representante legal do Estado, quando for o caso, para decidir sobre assuntos importantes e de interesse da Medicina Legal; e VII – executar outras tarefas correlatas. 
Odonto-Legista, compete: I – orientar e realizar exames odonto-periciais em vítimas de morte recente, violenta ou súbita, em corpos em estado de putrefação ou pós-exumática, fazendo inspeção, observação e análise de arcada dentária, para identificação da faixa etária, idade cronológica e outros dados de interesse da área de sua especialização; II – supervisionar, controlar e realizar exames odonto-periciais de arcadas dentárias, fazendo biópsia de lesões e retirando fragmentos, para proceder a exames anatomopatológicos; III – requisitar ou realizar exames específicos da arcada dentária no vivo, relativamente à lesão corporal, de deformidades, debilidades de articulação, danos estéticos, avaliação da faixa etária e identificação através de ficha bucal; IV – emitir pareceres e oferecer sugestões e dados estatísticos, assessorando, acompanhando ou executando atividades no âmbito de sua especialidade, para assegurar a eficiência do trabalho no campo da Odontologia Legal; V – desempenhar missões de interesse do órgão, inclusive de estudos, atuando como representante legal do Estado, quando for o caso, para decidir sobre os assuntos importantes e de interesse da Odontologia Legal; e VI – executar outras tarefas correlatas. 
Perito Criminal, compete: I – planejar, organizar, coordenar, supervisionar e executar atribuições relacionadas com perícias especializadas na área Criminalística; II – realizar perícias de sistema de segurança veicular, de especificação e confronto de materiais, vistorias especiais de Engenharia Legal, de espectrografia do som de complementação e reconstituição de locais de jogos; III – realizar perícias criminais em locais de morte violenta, disparo de armas, acidente de tráfego com vítimas, arrombamento ou situações similares; IV – realizar perícias em locais de crimes contra o Patrimônio; V – realizar perícias no campo da revelação latente de cunhagem a frio em metal, adulteração em veículos (chassi do motor), adulteração em máquinas, motores e aparelhos; VI – realizar perícias de arquivo, monopolizar pesquisa da identidade do criminoso, através dos fragmentos de impressões digitais deixadas no local do crime ou em objetos suspeitos; e VII – executar outras tarefas correlatas.
Escrivão de Polícia Civil, compete: I – lavrar termos de abertura e encerramento dos livros referentes às atividades cartorárias, de compromisso e de representação, e aos autos, para dar cumprimento às finalidades legais; II – elaborar e expedir certidões, declarações, guias, requisições, bem como expedir intimações e outros, para subsidiar os procedimentos policiais; III – escriturar e recolher fianças prestadas, bem como acautelar objetos, armas e valores encaminhados ao cartório; IV – registrar, na íntegra, depoimentos e informações de partes envolvidas em querelas ou processos judiciais; V – colaborar na realização de sindicâncias, auxiliando o delegado no cumprimento dos atos próprios, e secretariar comissão de processos disciplinares e de processo especial; e VI – executar outras tarefas correlatas. 
Agente de Polícia Civil, compete: I – realizar atividades, investigando atos e fatos que caracterizem infrações penais, percorrendo locais ou zonas, observando pessoas e estabelecimentos que lhes pareçam suspeitos, visando à tomada de medidas preventivas ou repressivas; II – localizar vítimas e testemunhas, intimando-as e comunicando-as diretamente ou através de notificação, para permitir o esclarecimento de atos e fatos que devam ser averiguados; III – deter ou auxiliar na prisão de infratores da lei, por determinação superior ou judicial, ou em flagrante delito, recolhendo-os em viatura policial e encaminhando-os à delegacia, visando garantir a ordem pública e proteger a população; IV – integrar equipes encarregadas de rondas, barreiras ou de outras atividades de natureza policial; e V – executar outras tarefas correlatas.
Perito papiloscopista: I – planejar, organizar, coordenar, supervisionar e executar atribuições relacionadas com perícias especializadas na área de papiloscopia; II – realizar perícias de fragmentos ou impressões papilares em local de crime, documentos e objetos, com a finalidade de identificar seu autor; III – organizar arquivos e fotografias de indiciados e suspeitos de infrações penais, bem como proceder a elaboração e confecção de retrato falado; IV – realizar perícias papiloscópicas e necropapiloscópicas, bem como elaborar e emitir respectivos laudos e pareceres técnicos; V – coletar impressões digitais e dados de qualificação de identificação civil e criminal para fins de emissão de carteira de identidade, atestados de antecedentes e folhas penais; VI – organizar e manter o arquivo monodactilar de impressões digitais e palmares de delinquentes habituais contra o patrimônio, de forma a possibilitar a rápida e segura identificação dos mesmos, mediante fragmentos de impressões digitais colhidos em local de ocorrência de infrações penais; VII – proceder a identificação neonatal, pelo método podoscópico, nas maternidades do Estado de Roraima, para emissão de carteira de identidade; VIII – proceder a identificação de vítimas de amnésia ou pessoas em coma nos hospitais; IX – organizar e manter os arquivos decadactilares civil e criminal; X – chefiar unidade de identificação ou órgãos especializados em datiloscopia, bem como desenvolver estudos e pesquisas na área de identificação humana; e XI - executar outras tarefas correlatas. 
Auxiliar de Perito Criminal, compete: I – integrar equipes de órgãos executivos na área de perícia especializada; II – auxiliar na execução de perícias externas ou internas, de âmbito geral; III – efetuar a lavratura de boletim de ocorrência para subsidiar estudos referentes ao trabalho pericial; IV – executar serviços de fotografia que se destinem à ilustração de laudos periciais; V – realizar serviços para obtenção de decalques de chassi de veículos para verificar a autenticidade de sua procedência; e VI – executar outras tarefas correlatas.
Lei Complementar Estadual Nº268/2018
(Dispões sobre Aposentadoria Especial do Policial Civil)
O desempenho de atividades por integrantes os cargos que compõem as carreiras da Polícia Civil do Estado de Roraima, em razão de cessa o para o desempenho de cargos e funções de direção, assessoramento e chefia, no âmbito do desdobramento da estrutura básica da Secretaria de Estado da Segurança Pública, Academia de Polícia Integrada, Polícia Militar, Corpo de Bombeiros Militar, Secretaria de Estado da Justiça e da Cidadania, Defesa Civil e Departamento Estadual de Trânsito, é função de natureza de alto risco. r" § 2° Para fins do disposto nesta Lei Complementar. , é também atividade de natureza de alto risco o desempenho de funções inerentes: I — a cargos públicos, qualquer que seja a denominação, em outras unida federativas, orgânicos da Polícia Civil, Polícia Militar, Corpo de Bombeiros Militar e Sistema Penitenciário; II — a cargos exclusivamente militares, no âmbito das Forças Armadas; III — às atividades prestadas por servidor público policial civil, no âmbito de Gabinete Militar do Poder Executivo, Judiciário ou Legislativo do Estai o de Roraima; IV — relacionadas ao exercício de mandato e efetivo ou de mandato classista de integrantes da carreira da Polícia Civil em atividade; e V — a cargos públicos, qualquer que seja a deu denominação, em empresas públicas e sociedades de economia mista. 
Lei Estadual Nº418/2004 
Processos administrativos no âmbito da adm. Publica Estadual
É aplicada aos órgão do poder legislativo e judiciário, quando no desempenho de sua funçãoadministrativa.
Art1º I - órgão - a unidade de atuação integrante da estrutura da Administração direta e da estrutura da Administração indireta;
II - entidade - a unidade de atuação dotada de personalidade jurídica; 
III - autoridade - o servidor ou agente público dotado de poder de decisão.
Direitos e deveres do administrados são naturais. 
- Do início do processo 
Inicia-se de oficio ou pedido do interessado, deve ser formulado por escrito porém salvo excepcionalmente admitido em forma oral, é vedado o recuso imotivado de recebimento de documentos, devendo o servidor orientar o interessado quanto ao suprimento de eventuais falhas. 
- Dos interessados. 
Pessoa físicas ou PJ que são titulares de direitos ou interesses individuais ou no exercício do direito. 
Aqueles que tem os direitos afetados pela decisão a ser adotada. 
Organizações e associações representativa no que tange a direitos coletivos. 
Pessoas ou associações quanto a direitos e interesses difusos.
	ATENÇÃO 
A quem tem legitimidade para interpor no recurso administrativo. 
* titulares que forem partes nos processos.
* aqueles que os direitos forem indiretamente afetado pela decisão tomada.
* organizações e associações representativa no que tange a direitos coletivos.
* cidadãos ou associações quanto a direitos e interesses difusos.
- Impedimentos e da Suspeição
É impedido de atuar no proc. administrativo:
O servidor/autoridade que tenha interesse direito ou indireto, que tenha participado ou venha participar como perito, testemunha ou representante em situações que haja cônjuge, companheiro ou parente para afins até o terceiro grau, que esteja litigando jud. ou adm. com interessado cônjuge ou companheiro. 
· Quando ocorrer o servidor/autoridade deve comunicar o fato a autoridade competente abstendo de atuar, a omissão do dever de comunicar constitui em falta grave, com efeitos disciplinares.
É suspenso de aturar no proc. administrativo:
O servidor que tenha amizade intima ou inimizada notória com alguns dos interessados ou respectivos cônjuges, companheiros, parente e afins até o terceiro grau. 
 
· O indeferimento de alegação de suspeição poderá ser objeto de recurso sem efeito suspensivo. 
- Da forma, tempo e lugar dos atos do processo
Os atos do proc. administrativo não depende de forma, somente quando a lei exigir. Devem ser produzidos por escritos em vernáculo, com data e local da realização e assinatura da autoridade responsável. Salvo o reconhecimento de firma quando houver dúvida de autenticidade. Devem ser realizados em dias uteis, no horário de funcionamento da repartição onde tramitar o processo. Prazo de cinco dias, porem provocado justificativa pode ser o dobro. Os atos devem realizar-se preferencialmente na sede do órgão.
- Comunicação dos atos
O responsável pela ciência da intimação é o órgão competente, deverá observa com antecedência de três dias uteis quanto a data de comparecimento. No caso de domicilio desconhecido, a intimação será por publicação no oficial. As intimações nulas quando feitas sem observância das obrigações legais mas o comparecimento do administrado supre sua irregularidade. 
O desentendimento da intimação não importa na veracidade dos fatos, nem a renúncia do direito pelo administrado. Assim, não há efeito de revelia no processo administrativo. 
- Competência do ato administrativo (Avocação e Delegação).
A competência é irrenunciável.
Avocação é um ato hierárquico superior que chama pra si a atribuição do seu subordinado. 
Delegação é um ato que uma autoridade transfere a outra a sua atribuição, ainda que entre elas não haja hierarquia. 
Atos indelegáveis: edição de atos normativos, decisões em recursos administrativos, matérias competência exclusivas.
Convalidação, retira a legalidade de um ato e torna legal – Artº55 da lei. 
Não cabe ao poder judiciário proceder a convalidação, somente o administrativo.
Anulação e Revogação – Artº53
A anulação trata se de um ato ilegal que viola a lei ou os princípios. Como regra produz efeitos ex. tunc e ex nunc de modo excepcional ou pro futuro. É feita pela própria administração, autotutela. 
A revogação trata se de um ato legal que por razões de oportunidades e conveniências. Como regra só produz efeitos ex nunc. É feita pela administração pela própria função administrativa. 
- Recursos e Revisão 
Cabe recurso em razão da legalidade e mérito das decisões. Dirigido a autoridade que proferiu a decisão em prazo de cinco dias e encaminhado a autoridade superior.
Já na interposição o prazo é de dez dias a partir da ciência da decisão. Quando a lei não fixar o prazo poderá ser de trinta dias a partir do recebimento dos autos pelo órgão competente e poderá ser prorrogado por período igual presente justificativa explicita.
Recurso não possui efeito suspensivo, porém pode haver se houver justo receio de prejuízo, ou incerta reparação. 
Lei Estadual Nº498/2015
Diretrizes e Administração do Estado de Roraima. 
Lei Estadual Nº499/2015
Reorganização Administrativa do Estado de Roraima.

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