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LÍNGUA INGLESA: 
GRAMÁTICA DO 
TEXTO 
E-book 1
Mariana Eunice Alves de Almeida
Neste E-Book:
INTRODUÇÃO ���������������������������������������������� 3
LEITURA E COMPREENSÃO DE TEXTO 4
ATIVAÇÃO DOS CONHECIMENTOS 
PRÉVIOS NA LEITURA: ����������������������������13
Cognatos e falsos cognatos �������������������������������� 13
TÉCNICAS DE LEITURA: SKIMMING 
E SCANNING ������������������������������������������������19
A ORGANIZAÇÃO DO PARÁGRAFO: 
O TÓPICO FRASAL �����������������������������������27
CARACTERÍSTICAS DO TEXTO 
ORAL E ESCRITO ����������������������������������������31
CONSIDERAÇÕES FINAIS ����������������������38
SÍNTESE �������������������������������������������������������39
2
INTRODUÇÃO
Neste módulo, vamos abordar a leitura de um modo 
geral e como podemos estender os conceitos e es-
tratégias que você encontrará aqui para realizar ou 
mesmo melhorar a sua leitura em língua inglesa�
Em um primeiro momento, vamos explorar os signifi-
cados de leitura e construção de sentido� Em seguida, 
vamos conhecer as principais técnicas de leitura que 
podem ajudar você a aperfeiçoar esse processo, por 
exemplo, direcionar a leitura de acordo com seus 
objetivos, além de saber como um parágrafo bem 
organizado pode auxiliar a compreender e a escrever 
um texto. Ao final, vamos fazer um levantamento 
sobre algumas características da linguagem e do 
texto oral e escrito� Bons estudos!
3
LEITURA E 
COMPREENSÃO DE 
TEXTO
Neste tópico, vamos conhecer um pouco sobre o 
que é a leitura, quais são os seus objetivos, as suas 
principais definições, como a leitura é realizada e qual 
o papel do leitor neste processo� Também vamos 
conhecer qual é a diferença entre interpretação e 
compreensão de texto, bem como observar exemplos 
que nos fazem refletir sobre quais mecanismos nós 
costumamos ativar no momento da leitura�
Para começar, vamos nos fazer uma pergunta que, no 
primeiro momento, nos parece óbvia: o que é leitura? 
Ora, você pode responder que leitura é a atividade de 
decodificar um texto (seja ele em linguagem verbal 
ou não verbal), certo? Bem, parece uma definição 
simples, e é dessa forma mesmo que geralmente 
respondemos a essa pergunta� No entanto, embora 
seja uma atividade simples, concreta – afinal, você 
mesmo a realiza todos os dias e observa milhares 
de pessoas lendo o tempo todo –, a leitura pode ser 
também uma atividade complexa, que pode ser re-
alizada de diferentes formas, dependendo dos seus 
objetivos: geralmente lemos por diversão ou em bus-
ca de informação�
Koch e Elias (2008) argumentam que são os objetivos 
do leitor que direcionam a forma com que a leitura é 
4
feita: em mais ou menos tempo, com mais ou menos 
atenção� Sobre os propósitos da leitura, as autoras 
afirmam que
[...] podemos dizer que há textos que lemos 
porque queremos nos manter informados 
(jornais, revistas); há outros textos que lemos 
para realizar trabalhos acadêmicos (disserta-
ções, teses, livros, periódicos científicos); há, 
ainda, outros textos cuja leitura é realizada 
por prazer, por puro deleite (poemas, contos, 
romances); e, nessa lista, não podemos nos 
esquecer dos textos que lemos para consulta 
(dicionários, catálogos), dos que somos “obri-
gados” a ler de vez em quando (manuais, bu-
las), dos que nos caem em mãos (panfletos) 
ou nos são apresentados aos olhos (outdoors, 
cartazes, faixas) (KOCH; ELIAS, 2008, p. 19).
É importante ter em mente: sempre que lemos algu-
ma coisa (livro, manual de instruções, sinalização 
de trânsito, panfleto com ofertas de supermercado), 
estamos construindo algum significado ou obtendo 
alguma informação� Às vezes, lemos sem querer, sem 
perceber que estamos realizando uma atividade de 
leitura, como quando batemos o olho em um outdoor 
ou quando conferimos o feed de notícias das nossas 
mídias sociais, por exemplo� Mesmo nesses casos, 
temos um propósito implícito, que é o de ler para se 
distrair ou fazer passar o tempo, e nesses momen-
5
tos de leitura despretensiosa, também construímos 
sentidos e obtemos informações (LAPKOSKI, 2012).
Figura 1: Pessoa lendo informações no celular. Fonte: Unsplash.
A leitura é, muitas vezes, entendida como decifração, 
entendimento de uma mensagem escrita em um de-
terminado código (seja em uma língua específica ou 
uma imagem)� Porém, a leitura não é um processo 
somente de atribuição de significados a um texto 
escrito. Lapkoski (2012, p. 18) argumenta que ler 
é também a “construção de sentido que se faz da 
mensagem transmitida a partir do conhecimento de 
mundo que se tem para que essa nova mensagem, 
ou parte dela, passe a fazer parte do próprio leitor”�
Koch e Elias (2008) também defendem uma definição 
de leitura que envolva não apenas o entendimento do 
conteúdo textual presente em um texto, mas também 
um conjunto de outros elementos que são mobiliza-
6
https://unsplash.com/photos/hmw698cRnHE
dos no momento da leitura. As autoras afirmam que 
a leitura é uma atividade
[...] interativa altamente complexa de produção 
de sentidos, que se realiza evidentemente com 
base nos elementos linguísticos presentes na 
superfície textual e na sua forma de organiza-
ção, mas requer a mobilização de um vasto 
conjunto de saberes no interior do evento co-
municativo (KOCH; ELIAS, 2008, p. 11).
As duas definições de leitura apresentadas chamam 
atenção para a ativação de conhecimentos e expe-
riências do leitor no momento da leitura, para poder 
construir o sentido do texto� Desta forma, podemos 
entender que, para ler, não basta termos o conhe-
cimento apenas do código linguístico (da língua), 
mas devemos também ativar uma vasta gama de 
conhecimentos já adquiridos no momento da leitura�
Conhecer a língua em que determinado texto foi pro-
duzido é o primeiro passo para alcançarmos nosso 
objetivo de leitura; as outras etapas são construídas 
com a participação ativa do leitor neste processo� 
Isso mesmo! O leitor tem papel fundamental na lei-
tura: você (leitor) não é um mero receptor passivo de 
informações para quem o escritor destina seu texto. 
Você é a peça-chave no processo quando adota um 
comportamento ativo para que o objetivo da leitura 
(seja ele buscar uma informação específica, aprender 
novos conceitos ou mesmo buscando entretenimen-
to) seja alcançado�
7
FIQUE ATENTO
É importante esclarecer alguns termos relacionados 
ao tema da leitura. Um deles é o significado de códi-
go linguístico, que pode ser definido como um con-
junto de signos convencionados que permite a ela-
boração e o entendimento de uma mensagem� Por 
exemplo, as diferentes línguas que temos no mundo, 
a sinalização de trânsito de um determinado país e 
a língua de sinais� O termo codificação também é 
muito presente no universo da linguística. A codifica-
ção é o processo, a maneira como o homem utiliza 
sua competência inata da linguagem para transmitir 
uma mensagem� Ocorre, por exemplo, quando orga-
nizamos o nosso pensamento para escrever um bi-
lhete, uma obra de ficção, para responder perguntas 
em uma entrevista de emprego, ou mesmo quando 
ativamos a nossa criatividade para construir uma 
obra de arte� Já a decodificação ocorre quando inter-
pretamos, quando tentamos entender a mensagem 
que foi codificada, elaborada por outra(s) pessoa(s).
A interação do leitor com o texto acontece quando 
há uma combinação entre o reconhecimento (por 
parte do leitor) das informações que constam expli-
citamente no texto com o que está implicitamente 
sugerido – o que só pode ser percebido quando o 
leitor ativa os seus conhecimentos, a sua experiên-
cia de vida no momento da leitura� Podemos, então, 
retomar o conceito de leitura, considerando-a como 
uma atividade na qual se consideram também as 
experiências e os conhecimentos do leitor� A leitura 
8
de um texto “exige do leitor bem mais que o conhe-
cimento do código linguístico, uma vez que o texto 
não é simples produto da codificação de um emissor 
a ser decodificado por um receptor passivo” (KOCH; 
ELIAS, 2008, p. 11).
Somos leitoresativos quando recorremos, na leitura, 
aos nossos conhecimentos prévios para estabelecer 
uma relação com as novas informações que obtemos 
no texto� Neste momento, fazemos inferências, com-
paramos, construímos e confirmamos ou refutamos 
as hipóteses que fazemos previamente sobre o texto 
que lemos� É quando ativamos o que se chama de 
conhecimento de mundo (conhecimentos gerais so-
bre o mundo, as experiências que construímos com 
nossas vivências pessoais, tudo aquilo que absor-
vemos do mundo ao nosso redor) que conseguimos 
processar as informações que o texto nos apresenta, 
que conseguimos, portanto, produzir sentido para a 
atividade de leitura que realizamos�
Ao considerarmos que a leitura é, então, uma ativi-
dade de produção de sentido que envolve o conheci-
mento do código linguístico e o papel ativo do leitor 
(quando se ativa os conhecimentos), temos uma 
definição de leitura mais abrangente, elaborada pelos 
Parâmetros Curriculares Nacionais:
A leitura é o processo no qual o leitor realiza 
um trabalho ativo de compreensão e inter-
pretação do texto, a partir de seus objetivos, 
de seu conhecimento sobre o assunto, sobre 
o autor, de tudo o que sabe sobre a lingua-
9
gem etc. Não se trata de extrair informação, 
decodificando letra por letra, palavra por pa-
lavra. Trata-se de uma atividade que implica 
estratégias de seleção, antecipação, inferên-
cia e verificação, sem as quais não é possível 
proficiência. É o uso desses procedimentos 
que possibilita controlar o que vai sendo lido, 
permitindo tomar decisões diante de dificul-
dades de compreensão, avançar na busca de 
esclarecimentos, validar no texto suposições 
feitas (BRASIL, 1998, p. 69-70).
Essa definição de leitura é abrangente e contempla 
os elementos necessários para que façamos da lei-
tura uma atividade eficiente: o papel do leitor ao ter 
bem delimitado seu objetivo, o conhecimento que 
já tem sobre o assunto, o conhecimento de mundo 
e sobre o código linguístico, além da atividade de 
antecipação e inferência das informações que ele 
retirará do texto a ser lido�
As considerações de Lapkoski (2012) sobre os co-
nhecimentos prévios ativados no momento da leitura 
confirmam sua importância para que haja a produção 
de sentido� No momento de leitura, não separamos 
o que estamos lendo do nosso conhecimento pré-
vio. Dessa forma, “as ligações que fazemos entre 
o ‘novo’ e o ‘velho’ facilitam nosso processamento 
de informações e, assim, a compreensão do texto” 
(LAPKOSKI, 2012, p. 56).
10
Vamos observar a Figura 2 para termos um exemplo 
de como o conhecimento de mundo pode influenciar 
na compreensão de um texto�
Figura 2: Exemplo de texto que ativa o nosso conhecimento de mundo. 
Fonte: Pixabay
Nessa figura, temos uma caixa de diálogo (seme-
lhante à que existe na maioria dos sistemas ope-
racionais de computadores) com as seguintes pa-
lavras: “Transformation...loading” (em português: 
Transformação���carregando)� Para entender a ima-
gem, é importante saber que o círculo entre as duas 
palavras e o termo “loading” sempre aparece quando 
o computador está processando alguma informação, 
como quando faz um download, envia um documento 
para imprimir ou mesmo quando o sistema operacio-
nal salva determinados arquivos em alguma pasta� 
O sentido de ironia que esta imagem apresenta só 
é possível de ser depreendido se o leitor ativar o 
conhecimento prévio sobre o uso de computadores 
– é neste momento que o leitor assume um papel 
ativo na leitura�
11
https://pixabay.com/illustrations/transformation-digital-visualization-3753439/
FIQUE ATENTO
Ao abordarmos a questão da leitura, uma das dúvidas 
que surgem é o que é a compreensão e o que é a inter-
pretação de texto� Será que elas são a mesma coisa? 
Não, não são� A compreensão de texto acontece quando 
voltamos nosso olhar para o que está escrito literalmen-
te, de fato, no texto� Podemos dizer que, quando compre-
endemos um texto, temos todas as informações presen-
tes nele e a análise que fazemos busca a objetividade� Já 
a interpretação de texto acontece quando conseguimos 
concluir algo sobre o texto; é nossa maneira de entender 
o conteúdo que o texto apresenta� Podemos dizer que a 
informação está além do texto, mas com uma forte rela-
ção com ele, e a análise que fazemos, quando interpre-
tamos, busca a subjetividade� A interpretação requer um 
conhecimento prévio sobre o assunto tratado no texto e 
um posicionamento crítico por parte do leitor�
Nesta primeira seção, discutimos um pouco sobre o 
que é leitura e o que é necessário para que esta ati-
vidade seja bem realizada� Dentre os elementos que 
garantem a eficiência da leitura, estão os conheci-
mentos sobre o código linguístico (uma determinada 
língua)� É sobre algumas particularidades da língua 
inglesa, em comparação com a língua portuguesa, 
que vamos tratar no próximo tópico ao falarmos so-
bre os cognatos e os falsos cognatos�
12
ATIVAÇÃO DOS 
CONHECIMENTOS 
PRÉVIOS NA LEITURA: 
Cognatos e falsos cognatos
Neste tópico, vamos conhecer como geralmente ati-
vamos, sem perceber, os nossos conhecimentos pré-
vios no momento em que lemos um texto em língua 
inglesa� Conforme já discutido, a compreensão de um 
texto conta, em sua maior parte, com o conhecimento 
que o leitor já possui, ou seja, o seu conhecimento 
prévio� Além dele, é de extrema importância que o 
leitor tenha conhecimentos sobre a língua em que o 
texto foi escrito – no nosso caso, a inglesa�
A língua inglesa apresenta muitas semelhanças de 
vocabulário com a língua portuguesa. Isso se deve ao 
fato de o português ser uma língua de origem latina e 
o inglês ter recebido muita contribuição do latim em 
seu vocabulário� De acordo com Souza, Absy, Costa 
e Mello (2015, p. 22), é por isso que “até os leitores 
que julgam nada saber sobre a língua inglesa conse-
guem reconhecer muitas palavras em textos nesse 
idioma”� Palavras como important, modern, interpre-
tation, map, entre outras, são muito semelhantes às 
palavras: importante, moderno, interpretação e mapa, 
em português� Essas palavras, parecidas e com os 
mesmos significados, são chamadas de cognatos.
13
Podcast 1 
Vamos treinar a identificação de cognatos? Leia 
Recycling is important e identifique as palavras que 
você acredita que tenham significados similares na 
língua portuguesa�
Recycling is Important
Recycling is one of the best ways for you to have a po-
sitive impact on the world in which we live. Recycling 
is important to both the natural environment and us. 
We must act fast as the amount of waste we create 
is increasing all the time.
The amount of rubbish we create is constantly incre-
asing because:
Increasing wealth means that people are buying more 
products and ultimately creating more waste.
Increasing population means that there are more 
people on the planet to create waste.
New packaging and technological products are being 
developed, much of these products contain materials 
that are not biodegradable.
New lifestyle changes, such as eating fast food, 
means that we create additional waste that isn’t 
biodegradable.
Environmental Importance
Recycling is very important as waste has a huge ne-
gative impact on the natural environment.
Harmful chemicals and greenhouse gasses are rele-
ased from rubbish in landfill sites. Recycling helps to 
reduce the pollution caused by waste.
Habitat destruction and global warming are some of 
the effects caused by deforestation. Recycling redu-
ces the need for raw materials so that the rainforests 
can be preserved.
14
https://famonline.instructure.com/files/168620/download?download_frd=1
Huge amounts of energy are used when making pro-
ducts from raw materials. Recycling requires much 
less energy and therefore helps to preserve natural 
resources.
Importance to People
Recycling is essential to cities around the world and 
to the people living in them.
No space for waste. Our landfill sites are filling up 
fast, by 2010, almost all landfills in the UK will be full.
Reducefinancial expenditure in the economy. Making 
products from raw materials costs much more than 
if they were made from recycled products.
Preserve natural resources for future generations. 
Recycling reduces the need for raw materials; it also 
uses less energy, therefore preserving natural resour-
ces for the future.
(Fonte: Recycling-guide. Acesso em: 15 ago. 2019 - Adaptado).
Note quantos cognatos podemos encontrar somen-
te neste texto: recycling, important, positive, impact, 
natural, constantly, products, population, planet, tech-
nological, contain, materials, biodegradable, additio-
nal, importance, negative, gasses, reduce, pollution, 
habitat, destruction, global, effects, energy, preserve, 
space, economy, future, generations�
Conhecer os cognatos da língua inglesa nos ajuda 
a compreender um texto com mais facilidade� No 
texto dado como exemplo, sabemos que se trata 
da importância da reciclagem somente ao ler o títu-
lo, pois “Recycling is important” é formado por dois 
cognatos: reciclagem e importante� 
15
http://www.recycling-guide.org.uk/importance.html
Se, por um lado, temos palavras que são muito pa-
recidas em ambas as línguas e que apresentam o 
mesmo significado, por outro lado, há palavras na 
língua inglesa que parecem muito com palavras exis-
tentes na língua portuguesa, mas que apresentam 
significados completamente diferentes – é o caso 
dos falsos cognatos (false cognates ou false friends)� 
Segundo Ferro (2012, p. 47), essas palavras possuem 
“significados e usos diferentes em português e inglês, 
o que pode levar-nos a fazer confusão”�
A seguir, encontramos uma relação de falsos cogna-
tos mais frequentes da língua inglesa, quando com-
parados às palavras que apresentam semelhança 
com a língua portuguesa� No lado esquerdo da Tabela 
1, estão as palavras e seus significados; no lado di-
reito, estão as palavras que esses termos em inglês 
nos fazem lembrar e a forma correta deles em inglês�
Inglês Português
actually (na verdade) atualmente (nowadays)
anthem (hino) antena (antenna)
argument (discussão) argumento (reasoning)
attend (participar) atender (answer)
balcony (sacada) balcão (counter)
braces (aparelho dentário) braços (arms)
cigar (charuto) cigarro (cigarette)
collar (colarinho, gola) colar (necklace)
college (faculdade) colégio (school)
data (dados) data (date)
diversion (desvio) diversão (fun)
exit (saída) êxito (success)
exquisite (sofisticado) esquisito (strange)
16
Inglês Português
fabric (tecido) fábrica (factory)
idiom (expressão idiomática) idioma (language)
intend (pretender) entender (understand)
lecture (palestra) leitura (reading)
legend (lenda) legenda (subtitle)
library (biblioteca) livraria (bookstore)
mayor (prefeito) maior (bigger)
office (escritório) oficial (official)
parents (pais – mãe e pai) parentes (relatives)
pull (puxar) pular (jump)
push (empurrar) puxar (pull)
sensible (sensato) sensível (sensitive)
Tabela 1: Principais falsos cognatos da língua inglesa. Fonte: 
Elaborada pela autora (2019).
Uma das maiores confusões feitas por falantes da 
língua portuguesa são os falsos cognatos push (em-
purrar) e pull (puxar). Quase todos que leem “push”, 
puxam a porta ao invés de empurrá-la (Figura 3).
17
Figura 3: Pessoa puxando a porta.Fonte: Cycle Law
Nesta seção, estudamos o quanto é importante co-
nhecer os cognatos e os falsos cognatos da língua 
inglesa� Esse conhecimento pode até nos livrar de 
situações constrangedoras. No próximo tópico, va-
mos conhecer algumas técnicas que podem otimizar 
e muito a leitura e compreensão de textos� Vamos lá?
18
https://www.cyclelaw.com.au/author/frankie/
TÉCNICAS DE LEITURA: 
SKIMMING E SCANNING
Neste tópico, vamos conhecer um pouco as prin-
cipais técnicas de leitura que podem ser aplicadas 
para ler textos em língua inglesa e portuguesa� Como 
assim? Além de ativar os conhecimentos prévios e 
os sobre a língua, é possível aplicar técnicas para 
realizar uma leitura? É sim, e elas ajudam e muito� 
Então, vamos estudá-las!
Sabemos que toda leitura tem um objetivo, mesmo 
quando não estamos cientes desse objetivo� E é de 
acordo com a atenção que você destina ao seu pro-
cesso de leitura que você pode obter um nível mais 
alto ou mais baixo de compreensão do texto� Por 
exemplo, quando lemos rapidamente um texto para 
saber do que se trata (assunto/tema), olhamos para 
os títulos, subtítulos, tabelas, imagens e cognatos� 
Entretanto, quando lemos um texto com mais aten-
ção, procurando os detalhes, vamos além dos itens 
gerais, na busca por palavras-chave� A esses dois 
tipos de atitude de leitura damos o nome de skim-
ming e scanning�
Em inglês, skimming significa “deslizar sobre algo”, 
“passar os olhos sobre algo”� É exatamente isso que 
fazemos com o texto: nós o observamos rapidamente 
para identificar o assunto geral, sem dar muita aten-
ção aos detalhes� Olhamos para o título, subtítulos 
(se houver), cognatos, primeiras e últimas linhas de 
19
cada parágrafo, ou mesmo o primeiro e o último pará-
grafos do texto, bem como para as imagens, gráficos 
e tabelas� Trata-se de uma técnica muito utilizada em 
no cotidiano, por exemplo, quando folheamos um 
jornal, acompanhamos o feed de notícias nas mídias 
sociais ou mesmo quando pesquisamos material 
bibliográfico para nossas pesquisas de faculdade 
(SOUZA; ABSY; COSTA; MELLO, 2005).
Já o scanning (da palavra “scan”, escanear) consiste 
na técnica de ler o texto para buscar alguma infor-
mação específica – olhamos para o texto a fim de 
encontrá-la, ignorando as demais partes� Também 
utilizamos muito esta técnica quando, por exemplo, 
consultamos um dicionário para obter o significado 
de uma palavra, quando buscamos o telefone de 
um contato em nossa agenda, quando olhamos o 
índice de um livro ou revista para achar a matéria, 
para encontrar o texto que nos interessa, entre outras 
situações que têm por objetivo buscar algo especifico 
no texto (SOUZA; ABSY; COSTA; MELLO, 2005).
Vamos analisar um exemplo de como aplicar a téc-
nica de skimming; para isso, leia apenas o título e a 
primeira sentença de cada parágrafo de The personal 
qualities of a teacher e tente descobrir qual é o seu 
assunto�
20
THE PERSONAL QUALITIES OF A TEACHER
Here I want to try to give you an answer to the 
question: What personal qualities are desirable in 
a teacher? Probably no two people would draw up 
exactly similar lists, but I think the following would 
be generally accepted.
First, the teacher’s personality should be pleasantly 
live and attractive. This does not rule out people 
who are physically plain, or even ugly, because 
many such have great personal charm. But it does 
rule out such types as the over-excitable, melan-
choly, frigid, sarcastic, cynical, frustrated, and over-
-bearing: I would say too, that it excludes all of dull 
or purely negative personality. I still stick to what 
I said in my earlier book: that school children pro-
bably ‘suffer more from bores than from brutes’.
Secondly, it is not merely desirable but essen-
tial for a teacher to have a genuine capacity for 
sympathy - in the literal meaning of that word; a 
capacity to tune in to the minds and feelings of 
other people, especially, since most teachers are 
school teachers, to the minds and feelings of chil-
dren. Closely related with this is the capacity to 
be tolerant - not, indeed, of what is wrong, but of 
the frailty and immaturity of human nature which 
induce people, and again especially children, to 
make mistakes.
Thirdly, I hold it essential for a teacher to be both 
intellectually and morally honest. This does not 
mean being a plaster saint. It means that he will be 
aware of his intellectual strengths, and limitations, 
and will have thought about and decided upon the 
moral principles by which his life shall be guided. 
There is no contradiction in my going on to say that 
a teacher should be a bit of an actor. That is part 
of the technique of teaching, which demands that 
every now and then a teacher should be ableto put 
on an act - to enliven a lesson, correct a fault, or 
21
award praise. Children, especially young children, 
live in a world that is rather larger than life.
A teacher must remain mentally alert. He will not 
get into the profession if of low intelligence, but it 
is all too easy, even for people of above-average 
intelligence, to stagnate intellectually - and that 
means to deteriorate intellectually. A teacher must 
be quick to adapt himself to any situation, however 
improbable and able to improvise, if necessary at 
less than a moment’s notice. (Here I should stress 
that I use ‘he’ and ‘his’ throughout the book simply 
as a matter of convention and convenience.)
On the other hand, a teacher must be capable of 
infinite patience. This, I may say, is largely a matter 
of self-discipline and self-training; we are none 
of us born like that. He must be pretty resilient; 
teaching makes great demands on nervous ener-
gy. And he should be able to take in his stride the 
innumerable petty irritations any adult dealing with 
children has to endure.
Finally, I think a teacher should have the kind 
of mind which always wants to go on learning. 
Teaching is a job at which one will never be perfect; 
there is always something more to learn about it. 
There are three principal objects of study: the sub-
ject, or subjects, which the teacher is teaching; the 
methods by which they can best be taught to the 
particular pupils in the classes he is teaching; and 
- by far the most important - the children, young 
people, or adults to whom they are to be taught. 
The two cardinal principles of British education 
today are that education is education of the whole 
person, and that it is best acquired through full 
and active co-operation between two persons, the 
teacher and the learner.
(Fonte: UEFAP. Acesso em: 15 ago. 2019 - Adaptado).
22
Se analisarmos o título, fazemos uma inferência de 
que o texto vai discorrer sobre as qualidades pesso-
ais de um professor� Ao ler a primeira sentença de 
cada parágrafo, confirmamos essa hipótese: cada 
qualidade é apresentada em um parágrafo� E nem 
precisamos ler o texto todo, somente pequenas par-
tes dele�
Agora, vamos tentar aplicar a técnica de scanning 
para responder às seguintes perguntas sobre The 
Discovery of X-rays: 1) When were X-rays discove-
red? 2) Who discovered them? 3) What are the four 
characteristics of X-rays?
The Discovery of X-rays
Except for a brief description of the Compton 
effect, and a few other remarks, we have post-
poned the discussion of X-rays until the present 
chapter because it is particularly convenient to 
treat X-ray spectra after treating optical spectra. 
Although this ordering may have given the reader 
a distorted impression of the historical importance 
of X-rays, this impression will be corrected shortly 
as we describe the crucial role played by X-rays in 
the development of modern physics.
X-rays were discovered in 1895 by Roentgen while 
studying the phenomena of gaseous discharge. 
Using a cathode ray tube with a high voltage of 
several tens of kilovolts, he noticed that salts of 
barium would fluoresce when brought near the 
tube, although nothing visible was emitted by the 
tube. This effect persisted when the tube was wra-
pped with a layer of black cardboard. Roentgen 
soon established that the agency responsible for 
the fluorescence originated at the point at which 
the stream of energetic electrons struck the glass 
wall of the tube. Because of its unknown nature, he 
23
gave this agency the name X-rays. He found that 
X-rays could manifest themselves by darkening 
wrapped photographic plates, discharging charged 
electroscopes, as well as by causing fluorescence 
in a number of different substances. He also found 
that X-rays can penetrate considerable thicknes-
ses of materials of low atomic number, whereas 
substances of high atomic number are relatively 
opaque. Roentgen took the first steps in identifying 
the nature of X-rays by using a system of slits to 
show that (1) they travel in straight lines, and that 
(2) they are uncharged, because they are not de-
flected by electric or magnetic fields.
The discovery of X-rays aroused the interest of all 
physicists, and many joined in the investigation of 
their properties. In 1899 Haga and Wind perfor-
med a single slit diffraction experiment with X-rays 
which showed that (3) X-rays are a wave motion 
phenomenon, and, from the size of the diffraction 
pattern, their wavelength could be estimated to 
be 10-8 cm. In 1906 Barkla proved that (4) the 
waves are transverse by showing that they can 
be polarized by scattering from many materials.
There is, of course, no longer anything unknown 
about the nature of X-rays. They are electromagne-
tic radiation of exactly the same nature as visible 
light, except that their wavelength is several orders 
of magnitude shorter. This conclusion follows from 
comparing properties 1 through 4 with the simi-
lar properties of visible light, but it was actually 
postulated by Thomson several years before all 
these properties were known. Thomson argued 
that X-rays are electromagnetic radiation because 
such radiation would be expected to be emitted 
from the point at which the electrons strike the wall 
of a cathode ray tube. At this point, the electrons 
suffer very violent accelerations in coming to a 
stop and, according to classical electromagnetic 
24
theory, all accelerated charged particles emit elec-
tromagnetic radiations. We shall see later that this 
explanation of the production of X-rays is at least 
partially correct.
In common with other electromagnetic radia-
tions, X-rays exhibit particle-like aspects as well 
as wave-like aspects. The reader will recall that the 
Compton effect, which is one of the most convin-
cing demonstrations of the existence of quanta, 
was originally observed with electromagnetic ra-
diation in the X-ray region of wavelengths.
(Fonte:UEFAP. Acesso em: 15 ago. 2019 – Adaptado). 
Ao ler um texto com o objetivo de buscar informações 
específicas, temos que: 1) When were X-rays disco-
vered? 1895; 2) Who discovered them? Roentgen; e 
3) What are the four characteristics of X-rays? They 
travel in straight lines, they are uncharged, they are a 
wave motion phenomenon, and the waves are trans-
verse. Para identificar essas informações, corremos 
os olhos pelo texto no começo do segundo parágrafo, 
onde encontramos as respostas para as questões 
1 e 2, e no terceiro parágrafo, onde encontramos a 
resposta para a questão 3�
Essas estratégias servem para “ajudar o leitor a reter, 
avaliar e organizar as informações que lê, selecionan-
do apenas o que de fato importa naquele momento” 
(LAPKOSKI, 2012, p. 75). Conhecer as estratégias 
pode nos ajudar muito quando temos que ler um 
texto com propósitos predeterminados� No entanto, 
temos que considerar que elas são apenas ferramen-
tas que auxiliam a leitura� Não podemos esquecer 
que sempre iremos nos deparar com textos que apre-
sentam um grau maior ou menor de complexidade, e 
25
http://www.uefap.com/reading/exercise/scan/xray.htm
para que haja uma compreensão adequada, o ideal 
é aliar as técnicas aqui apresentadas com outros 
elementos que proporcionam uma boa leitura: nos-
so conhecimento prévio e nosso conhecimento do 
código linguístico�
Você sabia que essas técnicas de leitura são ampla-
mente recomendáveis para a realização de exames 
de proficiência na língua inglesa? Se você deseja tirar 
uma certificação desse tipo, não deixe de conferir 
algumas dicas sobre leitura no
Podcast 2 
Neste tópico, estudamos as duas principais técnicas 
de leitura (para textos em língua inglesa ou em qual-
quer outra) que nos proporcionam mais eficiência 
para a atividade da leitura� A seguir, continuaremos 
a abordar outro aspecto da organização textual que 
contribui para a boa compreensão de texto�
26
https://famonline.instructure.com/files/168621/download?download_frd=1
A ORGANIZAÇÃO DO 
PARÁGRAFO: OTÓPICO 
FRASAL
Neste tópico, vamos tratar de outro assunto que 
nos ajuda bastante no momento de ler um texto e 
de organizar as nossas ideias na hora da escrita� 
Vamos falar sobre a organização do parágrafo com 
a utilização do tópico frasal�
Para começar, precisamos relembrar que o parágrafo 
é um “grupo de sentenças relacionadas entre si para 
desenvolver alguma ideia” (LAPKOSKI, 2012, p. 152). 
Na maioria dos parágrafos, existe uma ideia consi-
derada como a mais importante, como principal, que 
pode ser encontrada no que se chama de “tópico 
frasal” ou “topic sentence”, em inglês�
O tópico frasal ajuda a organizar o parágrafo ao re-
sumir a informação que é desenvolvida, visto que, na 
maioria das vezes, a informação encontrada na sen-
tença é o que se chama de ideia central, ou nuclear� 
Todas as demais sentenças do parágrafo oferecem 
mais informação sobre a declaração, sobre a sen-
tença inicial� Em geral, o tópico frasal é a primeira 
sentença no parágrafo, mas há casos em que ele se 
encontra no final do parágrafo. 
Vamos analisar exemplos de topic sentences:
The very idea of retirement is a relatively new in-
vention. For most of human history, people worked 
27
until they died or were too infirm to lift a finger (at 
which point they died pretty fast anyway). It was 
the German statesman Otto von Bismarck who first 
floated the concept, in 1883, when he proposed 
that his unemployed countrymen over the age of 
65 be given a pension. This move was designed 
to fend off Marxist agitation—and to do so on the 
cheap, since few Germans survived to that ripe 
old age (Jessica Bruder, The End of Retirement. 
Harper’s, August 2014).
(Fonte: Thoughtco. Acesso em: 16 ago. 2019 – Adaptado).
Nesse exemplo, temos o tópico frasal em destaque: 
A própria ideia de aposentadoria é uma invenção 
relativamente nova� A essa declaração, seguem-se 
os demais argumentos sobre o assunto apresentado, 
como a comparação sobre o quanto de tempo que as 
pessoas trabalhavam antigamente, quando surgiu a 
primeira aposentadoria e seu motivo� Dessa forma, 
notamos que o parágrafo está bem estruturado, pois, 
ao lermos a tese inicial de que a aposentadoria é algo 
novo, temos, na sequência, fatos que a exemplificam.
Genealogy is an ancient human preoccupation. 
The God of Hebrew Scripture promised Abraham 
descendants beyond number, like the stars in the 
sky and the sand on the seashore. The apostles 
Matthew and Luke claim that Abraham’s linea-
ge went on to include King David and eventually 
Jesus, though the specifics of their accounts are 
contradictory. Muslims trace Mohammed’s line 
back through Abraham, to Adam and Eve (Maud 
Newton, America’s Ancestry Craze. Harper’s, June 
2014).
(Fonte: Thoughtco. Acesso em: 16 ago. 2019 – Adaptado).
28
https://www.thoughtco.com/topic-sentence-composition-1692551
https://www.thoughtco.com/topic-sentence-composition-1692551
Nesse exemplo, o tópico frasal em destaque aparece 
logo no início do parágrafo: A genealogia é uma an-
tiga preocupação humana, e a ele se seguem exem-
plos que remontam a fatos bíblicos para demonstrar 
o quão antigo é a importância que o homem dá à 
questão da descendência, o que serve de exemplo 
para a tese principal do parágrafo�
Vamos fazer um exercício? Quais serão os assuntos 
tratados nos parágrafos após cada um dos tópicos 
frasais abaixo? Tente imaginar primeiro, antes de ler 
os possíveis exemplos relatados na sequência, ok?
1. Being an efficient CEO requires a range of impor-
tant characteristics�
2. There are certain reasons why pollution in the 
world keeps increasing.
3. Cooking requires a set of specific skills.
4. Global warming has a number of potential con-
tributing factors�
5. Dogs are amazing pets because they help their 
owners live longer. (Fonte: Essaydragon.com� Acesso 
em: 16 ago. 2019).
E aí? O que será que vem na sequência de cada um 
dos tópicos frasais? Para o primeiro, podemos pensar 
que o autor apresenta uma gama de características 
importantes para ser um CEO eficiente. Já para o 
segundo, podemos pensar em por que a poluição 
no mundo continua a crescer� O terceiro tópico fra-
sal certamente vai listar as habilidades específicas 
29
https://essaydragon.com/blog/good-topic-sentences
necessárias para cozinhar� No quarto, o autor vai 
listar os possíveis fatores que contribuem para o 
aquecimento global� E no último, é provável que se-
jam apresentados exemplos de benefícios que os 
cachorros apresentam para a saúde de seus donos�
Ao estudar tais exemplos, constatamos as vantagens 
que o estabelecimento de um tópico frasal em um 
parágrafo tem a oferecer, tanto para o autor do texto 
quanto para o leitor: ele nos ajuda a manter o foco 
na escrita, além de fornecer ao leitor os elementos 
necessários para uma boa compreensão do texto� 
Já que este módulo é sobre leitura, podemos concluir 
que o tópico frasal é, portanto, mais um recurso que 
nos auxilia na tarefa de realizar uma boa leitura� De 
agora em diante, procure se atentar aos textos que 
você lê – será que eles fazem uso do tópico frasal? 
E quando você utilizar as técnicas de skimming e 
scanning, vai perceber que ter os parágrafos orga-
nizados com as topic sentences vai auxiliar você 
enormemente na leitura�
30
CARACTERÍSTICAS DO 
TEXTO ORAL E ESCRITO
Chegamos ao último tópico deste módulo dedicado 
à leitura� Aqui, vamos estudar alguns aspectos im-
portantes sobre o texto oral e o texto escrito; afinal, 
mesmo quando falamos de texto (seja ele verbal ou 
não verbal), devemos considerar que, antes da escri-
ta, temos a fala e casos em que a fala é reproduzida 
na escrita�
Para começarmos, vamos acompanhar as definições 
sobre o que é um texto oral e um texto escrito� De 
acordo com Koch e Elias (2011), o texto oral apa-
rece no momento da interação entre duas ou mais 
pessoas, na conversação face a face. Em situações 
como esta, não há muito espaço para o planejamen-
to da fala, e as reações dos interlocutores podem 
influenciar na fala um do outro. Já o texto escrito 
não tem o seu momento de produção e recepção 
compartilhado, pois o autor e o leitor não comparti-
lham do mesmo contexto de escrita e recepção do 
texto, nem o autor consegue reestruturar seu texto, 
imediatamente, de acordo com a reação do leitor�
Por isso, devemos considerar que a fala e a escrita 
são duas modalidades da língua; “embora se utili-
zem do mesmo sistema linguístico, cada uma delas 
possui características próprias� Ou seja, a escrita 
não constitui mera transcrição da fala, como muitas 
vezes se pensa” (KOCK; ELIAS, 2011, p. 14). A seguir, 
31
observamos algumas diferenças que se costumam 
estabelecer entre fala e escrita (Tabela 2):
Fala Escrita
contextualizada descontextualizada
implícita explícita
redundante condensada
não planejada planejada
predominância do modus 
pragmático
predominância do modus 
sintático
fragmentada não fragmentada
incompleta completa
pouco elaborada elaborada
pouca densidade 
informacional
densidade informacional
predominância de fra-
ses curtas, simples ou 
coordenadas
predominância de frases 
complexas, com subordina-
ção abundante
pequena frequência de 
passivas
emprego frequente de 
passivas
poucas nominalizações abundância de 
nominalizações
menor densidade lexical maior densidade lexical
Tabela 2: Diferenças entre fala e escrita. Fonte: Koch e Elias (2011, 
p. 16).
Embora as características da fala e escrita, quando 
comparadas, nos fornecem uma boa ideia das dife-
renças entre uma modalidade e outra, nem todas elas 
são exclusivas da fala ou somente da escrita, ou seja,
[...] tais características foram sempre estabeleci-
das tendo por parâmetro o ideal da escrita (isto 
é, costumava-se olhar a língua falada através das 
lentes de uma gramática projetada para a escri-
32
ta), o que levou a uma visão preconceituosa da 
fala (descontínua, pouco organizada, rudimentar, 
sem qualquer planejamento), que chegou a ser 
comparada à linguagem rústica das sociedades 
primitivas ou à das criançasem fase de aquisição 
de linguagem (KOCK; ELIAS, 2011, p. 16).
A observação das autoras nos leva a refletir que não 
existe uma modalidade melhor ou pior: ambas coe-
xistem no cotidiano porque ambas são necessárias 
para a comunicação humana� No entanto, vamos 
focar nossa atenção mais nas características da fala 
e como ela é reproduzida em textos escritos�
Dentre as principais características da fala, temos 
que ela não é, na maioria das vezes, uma atividade 
planejada como a escrita, pois ela tem uma natureza 
voltada à interação, bem como necessita sempre se 
refazer a partir das reações dos interlocutores. A fala 
é, portanto, dinâmica�
Outra característica importante da fala é que, nas 
situações de interação face a face, o locutor detém 
momentaneamente a palavra, pois não é o único 
responsável pela interação� Por último, precisamos 
considerar que, na fala, justamente pela interação 
existente entre os interlocutores, há uma espécie de 
pressão para que a manutenção da interação ocorra� 
Nesses momentos, podem ocorrer truncamentos, 
correções, hesitações e repetições, entre outros re-
cursos, que permitem ao interlocutor ganhar tempo 
para planejar a próxima fala (KOCH; ELIAS, 2011).
33
SAIBA MAIS
Caso você esteja confortável e disposto a novos desa-
fios, saiba mais sobre a oralidade lendo What Is Oral 
Language? Understanding Its Components and Impact 
on Reading Instruction, no qual se apresentam compo-
nentes da linguagem oral: fonologia, gramática, morfolo-
gia, vocabulário, discurso e pragmática�
O artigo argumenta que o desenvolvimento desses com-
ponentes, que geralmente ocorre por volta dos 4 anos de 
idade, é fundamental para que a criança desenvolva bem 
a habilidade de leitura e escrita� Disponível em: 
Lexialearning. Acesso em: 19 ago. 2019.
A seguir, temos a reprodução de uma conversa entre 
dois personagens� Este trecho foi retirado do roman-
ce Hard Times (em português, Tempos Difíceis), do 
escritor britânico Charles Dickens:
There being a general conviction by this time that 
‘No, sir!’ was always the right answer to this gen-
tleman, the chorus of NO was very strong. Only a 
few feeble stragglers said Yes: among them Sissy 
Jupe.
‘Girl number twenty,’ said the gentleman, smiling 
in the calm strength of knowledge.
Sissy blushed, and stood up.
‘So you would carpet your room - or your husband’s 
room, if you were a grown woman, and had a hus-
band - with representations of flowers, would you?’ 
said the gentleman. ‘Why would you?’
‘If you please, sir, I am very fond of flowers,’ retur-
ned the girl.
34
https://www.lexialearning.com/blog/what-oral-language-understanding-its-components-and-impact-reading-instruction
‘And is that why you would put tables and chairs 
upon them, and have people walking over them 
with heavy boots?’
‘It wouldn’t hurt them, sir. They wouldn’t crush and 
wither, if you please, sir. They would be the pictures 
of what was very pretty and pleasant, and I would 
fancy’.
‘Ay, ay, ay! But you mustn’t fancy,’ cried the gen-
tleman, quite elated by coming so happily to his 
point. ‘That’s it! You are never to fancy.’
‘You are not, Cecilia Jupe,’ Thomas Gradgrind so-
lemnly repeated, ‘to do anything of that kind.’
‘Fact, fact, fact!’ said the gentleman. And ‘Fact, 
fact, fact!’ repeated Thomas Gradgrind.
(Fonte: DICKENS, Charles. Hard Times, 1854. Disponível em: 
Dominio publico. Acesso em: 19 ago. 2019 – Adaptado). 
Observe que a transcrição da fala dos personagens 
está entre aspas� Nesse trecho, podemos depreender 
também algumas marcas de oralidade, como na fala 
“Ay, ay, ay! But you mustn’t fancy”, e a repetição, muito 
comum na fala, como em “Fact, fact, fact!” said the 
gentleman.
A reprodução das falas de personagens na escrita 
nos remete à questão do discurso direto e indireto� 
O discurso direto (em inglês, direct speech) ocorre 
quando relatamos o que alguém disse, utilizando exa-
tamente as mesmas palavras que a pessoa/persona-
gem utilizou� É comum, na língua inglesa, reproduzir 
uma fala entre aspas, enquanto na língua portuguesa 
usamos aspas ou travessão� Por exemplo: “I’m not 
feeling well today”.
35
http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/gu000786.pdf
Já o discurso indireto (em inglês, indirect speech ou 
reported speech) ocorre quando relatamos o que foi 
dito por uma pessoa/personagem, mas reescreve-
mos a fala com as nossas palavras� Vamos pegar a 
mesma frase do exemplo anterior:
She said (that) she was not feeling well that day.
Nesse caso, não há o uso de aspas ou travessão, e 
usamos um pronome relativo (that, equivalente ao 
“que” em português, cujo uso em inglês é opcional)� 
Observe ainda que, ao passar uma frase que está em 
discurso direto para o discurso indireto, mudamos 
o seu tempo verbal� No exemplo acima, a frase está 
no presente “I am not feeling…” e foi para o passado 
“she was not feeling”, e o advérbio de tempo “today” 
também sofreu transformação para indicar um tempo 
diferente daquele em que se transcreve a fala – foi 
utilizado “that day”� Na Tabela 3, temos mais alguns 
exemplos:
Direct Speech Indirect Speech
He said, “I need to buy new 
shoes today”.
(simple present)
He said (that) he needed to 
buy new shoes that day. 
(simple past)
She said, “I met my cousin Ryan 
yesterday”.
(simple past)
She said (that) she had met her 
cousin Ryan the day before.
(past perfect).
They said, “We will go to the 
movies tomorrow”.
(will)
They said (that) they would go 
to the movies the next day. 
(would)
He said, “I am cooking dinner 
now”. (present continuous)
He said (that) he was cooking 
dinner then. (past continuous)
Tabela 3: Direct Speech e Indirect Speech. Fonte: Adaptado de 
Richmond (2009, p. 229).
36
Quando temos frases que usam os verbos modais 
(modal verbs), como can, must, may, entre outros, 
também reelaboramos esses verbos para transfor-
mar uma frase do discurso direto para o indireto� 
Observe: 
Direct Speech Indirect Speech
I said, “I can do this test”. I said (that) I could do that test.
He said, “I must have some 
free time to study to my test”.
He said (that) he had to have 
some free time to study to his 
test.
She said, “I may serve you a 
cup of coffee”.
She said (that) she might serve 
me/us a cup of coffee.
Tabela 4: Direct Speech e Indirect Speech com verbos modais. Fonte: 
Adaptado de Richmond (2009, p. 229).
Neste tópico, estudamos um pouco as características 
da linguagem falada e escrita, bem como as duas 
formas de reproduzir falas de pessoas/personagens 
na língua inglesa� É importante destacar que o cor-
reto uso do discurso direto e indireto pode contribuir 
não só para uma boa leitura, mas também para uma 
boa escrita� Keep up the good work!
37
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Chegamos ao fim deste módulo após termos feito 
as seguintes discussões: por se tratar de um módu-
lo que teve como tema principal a leitura em língua 
inglesa, estudamos primeiro o que é leitura; conclu-
ímos que a leitura é um processo que envolve não 
somente o conhecimento do código linguístico de 
um determinado texto, mas também um conjunto de 
conhecimentos e experiências de vida que o leitor 
já possui�
Outro ponto discutido foram os conhecimentos 
prévios que temos do vocabulário da língua inglesa, 
como os cognatos e os falsos cognatos� Reconhecer 
essas palavras ajuda muito no processo de leitura e 
compreensão de texto� Aprendemos também o skim-
ming e o scanning, duas técnicas que nos auxiliam 
a direcionar a leitura e torná-la um processo mais 
eficiente. Este é também o objetivo do tópico frasal, 
tema apresentado para refletirmos sobre a organi-
zação textual. Finalizamos o módulo com reflexões 
sobre o texto oral e o texto escrito, bem como sobre 
a reprodução da oralidade na escrita�
Com essas considerações a respeito da leitura em 
língua inglesa, temos certeza que teremos uma boa 
base inicial para continuar os estudos e aperfeiçoar 
a atividade de leitura�
Keep going!
38
SÍNTESE
Língua Inglesa: 
Gramática do Texto
A LEITURAEM LÍNGUA INGLESA
• O que é leitura?
• Objetivos da leitura.
• O papel do leitor no processo de leitura: ativação dos 
conhecimentos prévios.
• Compreensão de texto: o que está de fato escrito no 
texto; busca da objetividade.
• Interpretação de texto: a informação que está além do 
texto; busca da subjetividade.
• Ativando nossos conhecimentos prévios: reconhecimento 
dos cognatos e falsos cognatos da língua inglesa.
• Estratégias para otimizar o processo de leitura.
• Skimming: ler rapidamente o texto para identificar o 
assunto geral sem dar atenção aos detalhes.
• Scanning: ler rapidamente o texto para buscar uma 
informação específica.
• Tópico frasal: ajuda na organização do parágrafo, pois 
resume a informação que será desenvolvida.
• Fala e escrita: duas modalidades da língua.
• Texto oral: acontece na interação entre duas ou mais 
pessoas, na conversação face a face.
• Texto escrito: produção e recepção não compartilham do 
mesmo momento.
• Discurso direto: reproduz a fala tal qual ela aconteceu.
• Discurso indireto: o autor relata a fala com suas próprias 
palavras.
Referências Bibliográficas 
& Consultadas
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ro e quarto ciclos do ensino fundamental: língua 
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em língua inglesa. Curitiba: InterSaberes, 2012 
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KOCH, I. V.; ELIAS, V. M. Ler e escrever: estratégias 
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LAPKOSKI, G. A. O. Do texto ao sentido: teoria 
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SILVA, D. C. F. Sintaxe da língua inglesa. Porto 
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SIQUEIRA, V. L. O verbo inglês: teoria e prática. 5. 
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SOUZA, A. G. F.; ABSY, C. A.; COSTA, G. C.; MELLO, 
L. F. Leitura em língua inglesa: uma abordagem 
instrumental. São Paulo: Disal, 2005.
	Introdução
	LEITURA E COMPREENSÃO DE TEXTO
	ATIVAÇÃO DOS CONHECIMENTOS PRÉVIOS NA LEITURA: 
	Cognatos e falsos cognatos
	TÉCNICAS DE LEITURA: SKIMMING E SCANNING
	A ORGANIZAÇÃO DO PARÁGRAFO: O TÓPICO FRASAL
	CARACTERÍSTICAS DO TEXTO ORAL E ESCRITO
	CONSIDERAÇÕES FINAIS
	Síntese

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