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Diálise Peritonial
Resumo
Como a diálise peritoneal é feita: Esse método é realizado por meio de um cateter flexível implantado na barriga.
A membrana utilizada para fazer a diálise peritoneal é uma membrana natural, um filtro natural que temos em nosso organismo, chamado peritônio. O peritônio é a membrana que reveste os órgãos abdominais.Através do cateter implantado na barriga, um líquido chamado solução de diálise é injetado. E essa solução de diálise permanece na cavidade peritoneal por algumas horas.E por meio do peritônio, as trocas entre a solução de diálise e o sangue são feitas permitindo que os elementos em excesso no sangue, como algumas toxinas, sejam drenados e outras substâncias que estão em falta no corpo do indivíduo possam migrar do líquido para o sangue.Depois de algumas horas, o líquido é drenado e as toxinas junto com o excesso de líquido saem do organismo.
A diálise peritoneal também pode ser feita em domicílio, dentro da própria casa do paciente, por ele mesmo quando ele está possibilitado de fazer e auxiliado muitas vezes por um familiar.Ela pode ser feita manualmente ou por meio de uma máquina. Sempre com treinamento prévio por equipe especializada em diálise peritoneal.
Assistência de Enfermagem antes, Durante e após o procedimento de Diálise
Quando o enfermeiro prepara o paciente para diálise peritoneal e mantém o cuidado durante e após o procedimento, ele realiza as seguintes intervenções
Antes do procedimento: Ao paciente que fará diálise peritoneal pela primeira vez, o enfermeiro deve explicar o objetivo do tratamento e o que ele pode esperar durante e depois do tratamento e o procedimento adotado na inserção.
Antes de introduzir o catéter, verificar e anotar os sinais vitais basais, a pressão arterial nas posições supina e ereta e o peso do cliente, pedir ao paciente para urinar com o objetivo de diminuir o risco de perfuração da bexiga e aumentar o conforto durante a inserção do catéter, e se ele não conseguir urinar, realizar a cateterização de alívio para drenar a bexiga, conforme prescrição.
Enquanto o paciente estiver sendo submetido à inserção do catéter peritoneal, deve-se aquecer a solução dialítica à temperatura corporal utilizando, um aquecedor ou banho-maria. O dialisado deve ser límpido e incolor. Acrescentar todos os fármacos prescritos nessa ocasião.
Colocar uma máscara cirúrgica e preparar o equipamento para administração da diálise. Instalar a bolsa de drenagem abaixo do paciente para facilitar a drenagem por gravidade e conectar as linhas de infusão do dialisado nas bolsas ou frascos com a solução dialítica e colocar os recipientes em um suporte para infusão intravenosa colocada ao lado do leito do paciente. Usar técnica estéril durante a preparação da solução e dos equipamentos.
Apos preparar a solução e equipamentos, colocar o paciente na posição supina, pedindo para que coloque uma máscara cirúrgica e que fique tranquilo. Encher os tubos com a solução mantendo os clampes fechados e conectar uma linha de infusão ao cateter abdominal.
Verificar se o catéter está patente, abrindo o clampe da linha de infusão e instilar rapidamente 500 ml da solução dialítica dentro da cavidade abdominal do paciente. Depois que tiver confirmado a potência do catéter, pode-se começar a diálise.
Durante o procedimento: Monitorar os sinais vitais a cada 10 minutos, até que esteja estabilizados, em seguida fazer a monitoração a cada 2-4 horas, de acordo a prescrição. Atentar a quaisquer alterações súbitas.
Detectar complicações, principalmente a peritonite.
Verificar se há sangue na solução dialítica drenada, lembrando que o líquido drenado geralmente apresenta sangue depois da inserção do catéter, e clareia depois de algumas trocas de solução.
Ficar atento aos sinais de angústia respiratória, que podem indicar sobrecarga de volume ou extravasamento da solução dialítica para dentro do espaço pleural.
Verificar periodicamente se tubos de drenagem para detectar coágulos ou dobras que possam estar dificultando a drenagem.
Realizar mudança de posição no paciente, frequentemente, fazer exercícios de mobilização passiva e estimular a realização de exercícios de respiração profunda e tosse, para desta forma melhorar o conforto do paciente.
Após o procedimento: Verificar periodicamente o peso do paciente.
Trocar o curativo do catéter a cada 24 horas, ou sempre que estiver sujo ou úmido.
Calcular o equilíbrio hídrico do paciente ao final de cada sessão de diálise. Manter a nutrição adequada seguindo dieta prescrita. O paciente deve receber reposição protéica, pois este perde proteínas pela diálise.

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