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Unidade Inicie a jornada! Nesta unidade você irá estudar: ż�ĜżŲĜĪŏƸż�ģĪ�łǀŲğƛĪƫ�ģÿ� ŧŏŲŃǀÿŃĪŰ�Ī�ÿƫ�łǀŲğƛĪƫ� ĪŰżƸŏǜÿ᠁�ĜżŲÿƸŏǜÿ᠁�ƠżīƸŏĜÿ᠁� ŰĪƸÿŧŏŲŃǀőƫƸŏĜÿ᠁�ƣĪłĪƣĪŲĜŏÿŧ� Ī�łĀƸŏĜÿ᠇ Habilidades da BNCC /rᙷᙹh£ᙶᙷ᠁�/rᙷᙹh£ᙶᙸ᠁� /rᙷᙹh£ᙶᚂ᠁�/rᙷᙹh£ᙷڑ᠁� /rᙷᙹh£ᙷᚂ᠁�/rᙷᙹh£ ᚃ᠁� /rᙷᙹh£ڑ � Funções da linguagem 4 30 Produção de Texto Introdução Ao longo deste primeiro caderno, tem-se discutido bastante sobre os elementos da comunicação: autor, leitor, có- digo linguístico, mensagem, condições de produção, etc. Porém, nesta unidade, o estudo será realizado a partir da pers- pectiva defendida pela Teoria da Comunicação. Segundo essa teoria, são seis os elementos constituintes de uma experiência de língua ou de linguagem: Esta unidade visa trabalhar com as funções da lingua- gem de forma a pensar o funcionamento da comu- nicação. O aluno deve ser capaz de compreender que a comunicação não depen- de só da vontade de quem fala, mas de um conjunto de fatores que devem ser levados em consideração: o interlocutor, o contexto (tempo e espaço), o suporte físico (caneta e papel, vídeo, sons, projetor, etc.). Ao � nal do processo, o aluno deverá ter aperfeiçoado a capacida- de de analisar criticamente e decidir quais escolhas deve- rá fazer para produzir textos e intervir na realidade. Contexto: a situação imediata em que uma comunicação foi projetada para ocorrer. É preciso ressaltar, contudo, que o contexto não se resume somente a isso. A análise do contexto pode levar em conta questões mais amplas de suas condições de produção. Por exemplo: FRPR�XPD�VLWXD©¥R�«�FRPSUHHQGLGD�HP�XPD�VRFLHGDGH�HVSHF¯ȑFD��HP� determinado tempo histórico, em certa nação e assim por diante (uma conversa informal não é igual em todas as culturas, em todos os países, em todas as épocas, em todas as posições sociais, etc.). Código: a língua ou a linguagem (ou, ainda, a combinação entre elas, chamada de multimodali- dade), mobilizada para se construir um texto. Canal: o meio físico necessário para que um texto alcance os objetivos pretendidos por seu emissor. a língua Mensagem: o texto (verbal ou não) que é produzido. De forma ampla, pode-se dizer que se trata do conteúdo que se pretende “transmitir”. Receptor: aquele a quem se destina um texto ou, ainda, aquele responsável por interpretar um texto. Lembre-se de que, em algumas situações, o leitor/ouvinte pode não ser aquele a quem se destinava, originalmente, o texto. Por exemplo, um autor que tenha escrito um romance no século XIX possivelmente não imaginaria como um público-leitor, receptor, receberia a mensagem no século XXI. Emissor: aquele que é responsável pela autoria de um texto ou, ainda, a quem se atribui a voz em um texto. Não é necessariamente uma pessoa, pode ser uma instituição (uma escola, um partido político, uma loja, uma ONG, etc.). Funções da linguagem Todo texto possui os seis elementos da comunicação funcionando juntos. Isso quer dizer que podemos utilizar a Teoria da Comunicação para compreender os mais diversos tipos de texto e como eles são capazes de produzir certos efeitos e não outros. Tem-se um caminho para, ao menos, realizar dois exercícios: 1. antecipar o efeito que se pretende causar com um texto; 2. analisar por que o efeito almejado foi bem-sucedido ou não. Dessa forma, conhecer os elementos da comunicação é essencial para compor e ler/ouvir textos com um olhar mais crítico. Além disso, tanto para produzi-los quanto para compreendê-los, é possível que um dos seis elementos seja espe- cialmente importante no sentido global. O elemento que se destaca em um texto acaba desempenhando uma função da linguagem (também chamada de função comunicativa). Ta ra p o n g S ir i/ S h u tt e rs to ck MAXI_EM22_1S_PT_C1_CA_P5.indd 30 29/06/2021 19:35 31 Unidade 4 Função emotiva Leia um soneto escrito pela poetisa modernista portuguesa Florbela Espanca: Esvaecida:�ƢǀĪ�ƫĪ� ĪƫǜÿĪĜĪǀ᠁�ƢǀĪ�ƫĪ�ģĪƫłĪǭ᠇ Impele:�ģż�ǜĪƣěż� ŏŰƠĪŧŏƣ᠁�ŏŲģǀǭŏƣ᠁�ŏŲĜŏƸÿƣ᠇ I Aqui na floresta Dos ventos batida, Faç anhas de bravos Nã o geram escravos, Que estimem a vida Sem guerra e lidar. — Ouvi-me, Guerreiros. — Ouvi meu cantar. II Valente na guerra Quem há , como eu sou? Quem vibra o tacape Com mais valentia? Quem golpes daria Fatais, como eu dou? — Guerreiros, ouvi-me; — Quem há , como eu sou? [...] EU Eu sou a que no mundo anda perdida, Eu sou a que na vida nã o tem norte, Sou a irmã do sonho, e desta sorte Sou a crucificada... a dolorida... Sombra de né voa tênue e esvaecida, E que o destino amargo, triste e forte, Impele brutalmente para a morte! Alma de luto sempre incompreendida! ... Sou a que chamam triste sem o ser... Sou a que chora sem saber porquê ... Sou talvez a visã o que Algué m sonhou, Algué m que veio ao mundo pra me ver E que nunca na vida me encontrou! ESPANCA, F. Eu. Fonte: http://www.dominiopublico.gov.br/ download/texto/ph000240.pdf. Acesso em: 6 abr. 2021. Observando os termos em negrito, há, desde o título, uma ênfase no emissor devido ao constante uso do pronome “eu” e do verbo “ser” na primeira pessoa do singular. Nesse caso, o emissor é a voz que assume a responsabilidade pelos sentimentos que estão sendo expressos. Portanto, o emissor não se confunde com a autora: são realidades diferentes, ou seja, o emissor é o eu lírico criado pela autora para poder falar a partir de sua experiência de dor existencial. Neste poema, por conta da ênfase no emissor, há a presença da função emotiva ou expressiva. Função conativa Leia um trecho do poema O canto do guerreiro, de Gonçalves Dias: O canto do guerreiro DIAS, G. O canto do guerreiro. Disponível em: http://www.dominiopublico.gov.br/ download/texto/bv000115.pdf. Acesso em: 6 abr. 2021. Neste trecho do poema, há uma série de perguntas feitas a um possível receptor. Nos trechos em negrito, ele é nomeado (Guerreiros). Portanto, trata-se de um poema cuja ênfase se dá sobre o receptor, convocando-o a participar de uma batalha e/ou de uma nação guerreira. Diante desse apelo e dessa ênfase no receptor, há a presença da função conativa ou apelativa. A função conativa também é muito utilizada em discursos políticos e em textos publicitários, uma vez que esses conteúdos geralmente visam persuadir o leitor/ouvinte a respeito de alguma ideia. Nesses casos, vocativos e verbos no modo imperativo costumam ser empregados para enfatizar o papel do receptor. Função poética No poema de Florbela Espanca, percebe-se o uso recorrente da polissemia, que é construída pelo emprego de me- táforas. Há um trabalho especial no que se refere à construção da mensagem, isto é, na forma de utilizar as palavras para transmitir um conteúdo. Assim, o “conteúdo” do poema não deve ser lido de forma literal, mas de forma poética. Os segmentos sublinhados no texto são exemplos disso. Nesse poema de Florbela Espanca, além da ênfase no emissor, há ênfase no trabalho específico com a mensagem, ou seja, não interessa se ela foi produzida de forma livre ou automática, mas a partir de recursos de linguagem que criam efeitos poéticos, isto é, de múltiplos sentidos. MAXI_EM22_1S_PT_C1_CA_P5.indd 31 29/06/2021 19:35 Estamos diante, então, da função poética. Ela ocorre não somente nas artes em geral, mas também em campanhas publicitárias que fazem uso do recurso da polissemia, por exemplo. Função metalinguística No trecho a seguir, extraído do poema Profissão de fé, de Olavo Bilac, narra-se a descrição do processo de escrita: Pro� ssão de fé [...] Invejo o ourives quando escrevo: Imito o amor Com que ele, em ouro, o alto relevo Faz de uma flor. Imito-o. E, pois, nem de Carrara A pedra firo: O alvo cristal, a pedra rara, O ô nix prefiro. Por isso, corre, por servir-me, Sobre o papel A pena, como em prata firme Corre o cinzel. [...] BILAC, O. Pro� ssão de fé. Disponível em: http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/bi000179.pdf. Acesso em: 6 abr.2021. Neste poema, o emissor expressa a experiência de escrever e sobre como ela se parece com o ato de confeccionar joias (tanto que se compara a um ourives). Pela leitura dos termos em negrito, percebe-se que há uma ênfase no código e em como ele está sendo trabalhado. Sempre que a ênfase em descrever/narrar/explicar como um código funciona ocorrer por meio do uso desse mesmo código, haverá a presença da função metalinguística. Ela também é bastante utilizada nos dicionários (em que a própria língua explica os termos da língua), por exemplo. Função referencial Já em textos que pertencem à esfera jornalística, geralmente predomina uma determi- nada função da linguagem. Observe a capa de uma edição do jornal Folha de S.Paulo: Em revistas e jornais (sejam eles impressos ou virtuais), existe a preocupação em fazer circular informações, como ocorre na manchete da capa do jornal: “Inglês no Enem é obstá- culo para aluno de escola pública”. Logo, a ênfase não é trabalhar a mensagem (para causar efeitos poéticos ou de polissemia), mas sim o contexto. Dessa forma, o contexto é descrito em detalhes com a intenção de informar o leitor. Quando isso ocorre, estamos diante da função referencial. É comum a informação vir apresentada a partir de escolhas linguísticas que produzem efeitos de sentido de impessoalidade, como o uso da voz passiva (“foi obser- vado/observa-se”) e/ou da terceira pessoa do singular. Função fática Por fim, em determinadas situações comunicativas, pode ser preciso testar os canais de comunicação. Leia a charge ao lado. Quando recebemos um telefonema, dizemos “alô”. Isso é feito para testar o ca- nal de comunicação, ou seja, para saber se a pessoa do outro lado da linha está conseguindo nos escutar. Outro exemplo é quando não entendemos o que alguém falou, pedindo a essa pessoa para repetir o que disse. Nesses casos, a ênfase é no teste do funcionamento do canal. Estamos dian- te, então, da função fática. 32 Produção de texto DUKE. Telefonia móvel. Disponível em: https://www.otempo. com.br/charges/charge-20-01-2013-3.101115. Acesso em: 18 mar. 2021. © D u k e /A c e rv o d o c a rt u n is ta Capa do jornal impresso Folha de S.Paulo, edição de 28 de fevereiro de 2021. A rq u iv o d o j o rn a l F o lh a d e S ã o P a u lo /F o lh a p re s s MAXI_EM22_1S_PT_C1_CA_P5.indd 32 29/06/2021 19:35 Observe o seguinte esquema para compreender melhor as funções da linguagem: Mensagem Referente (Função poética) (Função referencial) Emissor Código Receptor Canal Os elementos da comunicação e as funções da linguagem (Função emotiva ou expressiva) (Função conativa ou apelativa)(Função metalinguística) (Função fática) Faça em sala: 1 e 2 | Faça em casa: 1 33 Unidade 4 Elabore o texto No dia a dia, temos a necessidade de nos informar bem e com qualidade, inclusive somos cobrados por isso na vida profissional e na vida pessoal. Fala-se muito em fake news: notícias falsas produzidas e divulgadas com a intenção de difamar ou de criar situações embaraçosas e enganosas. Logo, é importante estar bem informado. Isso inclui saber onde e como pesquisar, além de fazer uma leitura crítica dos textos. Nesta proposta de trabalho, você deverá pesquisar as notícias que mais impactaram o mundo nos últimos dez anos. Utilize apenas sites de confiança. A partir do material encontrado, escolha a notícia com que você mais se identificou ou a de que mais gostou. Ela será a base de seu trabalho. Leia com a máxima atenção essa notícia, extraindo dela as informações principais. Seu trabalho é, a partir dessa notícia, produzir um poema em que você recrie o acontecimento relatado, dialogando com o ponto de vista do tex- to-base. Não se esqueça de: ÿᠥ� �ÿƠƣĪƫĪŲƸÿƣ�ÿƫ�ƠƣŏŲĜŏƠÿŏƫ�ŏŲłżƣŰÿğƛĪƫ�ƠƣĪƫĪŲƸĪƫ�Ųÿ�ŲżƸőĜŏÿ᠒ ěᠥ� �ĜżŲĜżƣģÿƣ�żǀ�ģŏƫĜżƣģÿƣ�ģż�ĜżŲƸĪǁģż�ÿƠƣĪƫĪŲƸÿģż�Ųÿ�ŲżƸőĜŏÿ᠒ Ĝᠥ� �ĜżŲǜĪƣƸĪƣ�ÿ�łǀŲğĘż�ƣĪłĪƣĪŲĜŏÿŧ�ĪŰ�łǀŲğĘż�ƠżīƸŏĜÿ᠒ ģᠥ� �ǀƫÿƣ᠁�ƸÿŰěīŰ᠁�ÿƫ�łǀŲğƛĪƫ�ĪŰżƸŏǜÿ�Ī᠓żǀ�ŰĪƸÿŧŏŲŃǀőƫƸŏĜÿ᠇ A forma do poema fica a seu critério: quantidade de versos e de es- trofes, presença ou não de rimas, emprego de métrica fixa ou livre, etc. Ao final, pode-se organizar uma exposição contendo todos os poe- mas produzidos pela turma. As notícias devem ser apresentadas ao lado de cada poema. A ideia é que os leitores percebam as relações dialógicas entre os dois textos. G o v e rn o F e d e ra l/ P re fe it u ra d e J u n d ia í ÿƣÿĜƸĪƣőƫƸŏĜÿƫ�ģĪ�ŲżƸőĜŏÿƫ�łÿŧƫÿƫ᠀�ŲĘż�ƫĘż�ᡆÿƫƫŏŲÿģÿƫᡇ᠁� żǀ�ƫĪšÿ᠁�ŲĘż�ŊĀ�ǀŰ�ÿǀƸżƣ�ŏģĪŲƸŏǿ� Ĝÿģż᠁�ƸįŰ�ǀŰÿ� ÿƠÿƣįŲĜŏÿ�ģĪ�ƸĪǢƸż�šżƣŲÿŧőƫƸŏĜż᠁�Űÿƫ�ÿƠƣĪƫĪŲƸÿŰ� ŰǀŏƸżƫ�Īƣƣżƫ�żƣƸżŃƣĀǿ� Ĝżƫ�Ī�ŃƣÿŰÿƸŏĜÿŏƫ᠇ MAXI_EM22_1S_PT_C1_CA_P5.indd 33 29/06/2021 19:35 34 Produção de Texto ��ƫĪŃǀŏŲƸĪ�ƣżƸĪŏƣż�ƠżģĪ�ÿšǀģÿƣ�ǜżĜį�ÿ�ĜżŰƠżƣ�ƫĪǀ�ƠżĪŰÿ᠀ 1. ¥ǀÿŏƫ�ŲżƸőĜŏÿƫ�ǜżĜį�ĜżŧĪƸżǀ�ĪŰ�ƫǀÿ�ƠĪƫƢǀŏƫÿ᠈�¥ǀÿŧ�ĜƣŏƸīƣŏż�ÿģżƸżǀ᠈ Resposta pessoal. Exemplo de critério: notícias relevantes em nível mundial. 2. ¥ǀÿŧ�łżŏ�ÿ�ŲżƸőĜŏÿ�ƫĪŧĪĜŏżŲÿģÿ᠈�£żƣ�Ƣǀį᠈ Resposta pessoal. O aluno deve fazer um recorte das notícias selecionadas e justi� car sua motivação (por que considera a notícia impactante). Compreender isso ajudará na produção do poema. 3. ¥ǀÿŏƫ�ƫĘż�ÿƫ�ŏŲłżƣŰÿğƛĪƫ�łǀŲģÿŰĪŲƸÿŏƫ�ƠƣĪƫĪŲƸĪƫ�Ųÿ�ŲżƸőĜŏÿ�ĪƫĜżŧŊŏģÿ᠈ Resposta pessoal. Espera-se que o aluno resuma os pontos essenciais do texto escolhido (o que, quem, quando, onde, por quê). 4. żŰż�Īƫƫÿƫ�ŏŲłżƣŰÿğƛĪƫ�ƫĪƣĘż�ÿƠƣĪƫĪŲƸÿģÿƫ�Ųż�ƠżĪŰÿ᠈ Resposta pessoal. Cabe ao aluno, a partir das funções da linguagem estudadas na unidade, pensar em como fará a conversão da notícia em poema, enfatizando a função poética em detrimento da referencial. 5. żŰż�ÿ�łǀŲğĘż�ƠżīƸŏĜÿ�ƠżģĪƣĀ�ƫĪƣ�ƸƣÿěÿŧŊÿģÿ�Ųż�ƠżĪŰÿ᠈� Resposta pessoal. Espera-se que o aluno compreenda que as informações da notícia deverão ser apresentadas no poema por meio de uma linguagem poética, isto é, não literal e com uso da polissemia, por exemplo. 6. żŰż�ÿ�łǀŲğĘż�ĪŰżƸŏǜÿ�Ī᠓żǀ�ŰĪƸÿŧŏŲŃǀőƫƸŏĜÿ�ƠżģĪƣĀ�ƫĪƣ�ƸƣÿěÿŧŊÿģÿ�Ųż�ƠżĪŰÿ᠈� Resposta pessoal. Caso o aluno queira empregar a função emotiva, o foco deve ser no eu lírico do poema (o emissor). Já na função metalinguística, o foco deve ser no código (um poema falando sobre escrever um poema, por exemplo). 7. ¥ǀÿŧ�ƫĪƣĀ�ÿ�łżƣŰÿ�ģż�ƫĪǀ�ƠżĪŰÿ᠈�£ĪŲƫĪ�Ųż�ŲǁŰĪƣż�ģĪ�ǜĪƣƫżƫ�Ī�ģĪ�ĪƫƸƣżłĪƫ᠁�Ųż�ǀƫż�ᠤżǀ�ŲĘżᠥ�ģĪ�ƣŏŰÿƫ᠁�Ųÿ�ŰīƸƣŏĜÿ᠁�ĪŲƸƣĪ� żǀƸƣżƫ�ÿƫƠĪĜƸżƫ�ƢǀĪ�šǀŧŃÿƣ�ƣĪŧĪǜÿŲƸĪƫ᠇ Resposta pessoal. A forma do poema é de livre escolha do aluno. Em relação à proposta de produção textual solicitada nesta seção, consulte o Caderno do Professor para mais orientações. MAXI_EM22_1S_PT_C1_CA_P5.indd 34 29/06/2021 19:35 Revise Revise a sua produção, refletindo sobre os questionamentos a seguir. Se você considerar que o item está adequado, assinale com um X na coluna “Sim”. Se você julgar que o item precisa ser melhorado, assinale com um X na coluna “Não”. Caso você tenha parcialmente cumprido com o que está colocado no item, assinale na coluna “Em parte”. ®ŏŰ /Ű�ƠÿƣƸĪ tĘż ��ƸĪǢƸż�Ĝƣŏÿģż�ī�ģĪ�łÿƸż�ǀŰ�ƠżĪŰÿ᠈ �ƫ�ƠƣŏŲĜŏƠÿŏƫ�ŏŲłżƣŰÿğƛĪƫ�ǜĪŏĜǀŧÿģÿƫ�ƠĪŧÿ�ŲżƸőĜŏÿ�ĪƫƸĘż�ƠƣĪƫĪŲƸĪƫ�Ųż�ƠżĪŰÿ᠈ 0�ƠżƫƫőǜĪŧ�ƠĪƣĜĪěĪƣ�ÿ�ƣĪŧÿğĘż�ĪŲƸƣĪ�ÿ�ŲżƸőĜŏÿ�Ī�ż�ƠżĪŰÿ᠈ NĀ�ƠƣĪģżŰőŲŏż�ģÿ�łǀŲğĘż�ƠżīƸŏĜÿ᠈ ��łǀŲğĘż�ĪŰżƸŏǜÿ�Ī᠓żǀ�ŰĪƸÿŧŏŲŃǀőƫƸŏĜÿ�łżŏ�ǀƸŏŧŏǭÿģÿ᠈ Verifique quais itens precisam ser modificados e faça as alterações necessárias, reescrevendo o texto. Respostas pessoais. Faça em sala Faça em sala: 3 e 4 | Faça em casa: 2 ��ŧĪŏƸǀƣÿ�ģĪ�ƠżĪŰÿƫ�ī�ěĪŰ�ĪƫƠĪĜőłŏĜÿ᠇�Sƫƫż�ģĪĜżƣƣĪ�ģż�ǀƫż�ƫżĜŏÿŧ�ƢǀĪ�ƫĪ�łÿǭ�ģÿ�ƠżĪƫŏÿ᠇�'ǀƣÿŲƸĪ�ŰǀŏƸż�ƸĪŰƠż᠁�Īŧÿ�łżŏ�ǀŰÿ� ÿƣƸĪ�ěÿƫĪÿģÿ�ĪǢĜŧǀƫŏǜÿŰĪŲƸĪ�Ųÿ�żƣÿŧŏģÿģĪ᠇�hżŃż᠁�żƫ�ƠżĪŰÿƫ�ƠƣĪĜŏƫÿǜÿŰ�ƫĪƣ�ģĪĜżƣÿģżƫ�żǀ�Ĝƣŏÿģżƫ�Ųż�ŰżŰĪŲƸż�ĪŰ�ƢǀĪ� ĪƣÿŰ�ÿƠƣĪƫĪŲƸÿģżƫ᠇�£ÿƣƸŏŲģż�ģĪƫƫĪ�ƠƣŏŲĜőƠŏż᠁�łÿğÿ�ÿ�ŧĪŏƸǀƣÿ�żƣÿŧ�ģĪ�ƫĪǀ�ƠżĪŰÿ�Ơÿƣÿ�Ƹżģÿ�ÿ�ƸǀƣŰÿ᠇�/ƫƫÿ�ŧĪŏƸǀƣÿ�ī�ĜŊÿŰÿģÿ� de declamação�Ī�ƠżģĪ�ƫĪƣ�ƸƣĪŏŲÿģÿ�ŏŲǁŰĪƣÿƫ�ǜĪǭĪƫ�ÿŲƸĪƫ�ģĪ�ƫĪƣ�ƣĪÿŧŏǭÿģÿ�ƠĪƣÿŲƸĪ�ǀŰ�ƠǁěŧŏĜż᠇�tĘż�ƫĪ�ĪƫƢǀĪğÿ�ģĪ� ƠƣĪƫƸÿƣ�ÿƸĪŲğĘż�Ųÿ�ĪŲƸżŲÿğĘż�Ī�Ųż�ƣŏƸŰż�Ī�ģĪĜŧÿŰÿƣ�ĪŰ�ǀŰ�ƸżŰ�ƢǀĪ�Ƹżģżƫ�ƠżƫƫÿŰ�żǀǜŏƣ᠇35 Unidade 4 1. ᠤ/t/rᠥ A imagem da negra e do negro em produtos de beleza e a estética do racismo Resumo: Este artigo tem por finalidade discutir a re- presentação da população negra, especialmente da mulher negra, em imagens de produtos de beleza presentes em co- mércios do nordeste goiano. Evidencia-se que a presença de estereótipos negativos nessas imagens dissemina um imagi- nário racista apresentado sob a forma de uma estética racista que camufla a exclusão e normaliza a inferiorização sofrida pelos(as) negros(as) na sociedade brasileira. A análise do ma- terial imagético aponta a desvalorização estética do negro, especialmente da mulher negra, e a idealização da beleza e do branqueamento a serem alcançados por meio do uso dos produtos apresentados. O discurso midiático-publicitá- rio dos produtos de beleza rememora e legitima a prática de uma ética racista construída e atuante no cotidiano. Frente a essa discussão, sugere-se que o trabalho antirracismo, feito nos diversos espaços sociais, considere o uso de estratégias para uma “descolonização estética” que empodere os sujeitos negros por meio de sua valorização estética e protagonismo na construção de uma ética da diversidade. Palavras-chave: Estética, racismo, mídia, educação, diversidade. SANT’ANA, J. A imagem da negra e do negro em produtos de beleza e a estética do racismo. Dossiê: trabalho e educação básica. Margens Interdisciplinar. Versão digital. Abaetetuba, n. 16, jun. 2017 (adaptado). � ��ĜǀŰƠƣŏŰĪŲƸż�ģÿ�łǀŲğĘż�ƣĪłĪƣĪŲĜŏÿŧ�ģÿ�ŧŏŲŃǀÿŃĪŰ�īᡰǀŰÿ�ŰÿƣĜÿ�Ĝÿᠵ ƣÿĜƸĪƣőƫƸŏĜÿ�ģż�ŃįŲĪƣż�ƣĪƫǀŰż�ģĪ�ÿƣƸŏŃżᡰÿĜÿģįŰŏĜż᠇�tÿ�ĪƫƸƣǀƸǀƣÿ�ģĪƫƫĪ� ƸĪǢƸż᠁�Īƫƫÿ�łǀŲğĘż�īᡰĪƫƸÿěĪŧĪĜŏģÿ�ƠĪŧÿ᠀ a) ŏŰƠĪƫƫżÿŧŏģÿģĪ᠁�Ųÿ�żƣŃÿŲŏǭÿğĘż�ģÿ�żěšĪƸŏǜŏģÿģĪ�ģÿƫ�ŏŲłżƣŰÿğƛĪƫ᠁� ĜżŰż�ĪŰ�ᡆ/ƫƸĪ�ÿƣƸŏŃż�ƸĪŰ�Ơżƣ�ǿ�ŲÿŧŏģÿģĪᡇ�Ī�ᡆ/ǜŏģĪŲĜŏÿᠵƫĪᡇ᠇ b) ƫĪŧĪğĘż�ŧĪǢŏĜÿŧ᠁�Ųż�ģĪƫĪŲǜżŧǜŏŰĪŲƸż�ƫĪƢǀĪŲĜŏÿŧ�ģż�ƸĪǢƸż᠁�ĜżŰż�ĪŰ� ᡆŏŰÿŃŏŲĀƣŏż�ƣÿĜŏƫƸÿᡇ�Ī�ᡆĪƫƸīƸŏĜÿ�ģż�ŲĪŃƣżᡇ᠇ c) ŰĪƸÿłżƣŏǭÿğĘż᠁�ƣĪŧÿƸŏǜÿ�đ�ĜżŲƫƸƣǀğĘż�ģżƫ�ƫĪŲƸŏģżƫ�ǿ�Ńǀƣÿģżƫ᠁�ĜżŰż� Ųÿƫ�ĪǢƠƣĪƫƫƛĪƫ�ᡆģĪƫĜżŧżŲŏǭÿğĘż�ĪƫƸīƸŏĜÿᡇ�Ī�ᡆģŏƫĜǀƣƫż�ŰŏģŏĀƸŏĜżᠵ ᠵƠǀěŧŏĜŏƸĀƣŏżᡇ᠇ d) ŲżŰŏŲÿŧŏǭÿğĘż᠁�Ơƣżģǀǭŏģÿ�Ơżƣ�ŰĪŏż�ģĪ�ƠƣżĜĪƫƫżƫ�ģĪƣŏǜÿĜŏżŲÿŏƫ�Ųÿ� łżƣŰÿğĘż�ģĪ�Ơÿŧÿǜƣÿƫ᠁�ĜżŰż�ᡆŏŲłĪƣŏżƣŏǭÿğĘżᡇ�Ī�ᡆģĪƫǜÿŧżƣŏǭÿğĘżᡇ᠇ e) ÿģšĪƸŏǜÿğĘż᠁�żƣŃÿŲŏǭÿģÿ�Ơÿƣÿ�Ĝƣŏÿƣ�ǀŰÿ�ƸĪƣŰŏŲżŧżŃŏÿ�ÿŲƸŏƣƣÿĜŏƫƸÿ᠁� ĜżŰż�ĪŰ�ᡆīƸŏĜÿ�ģÿ�ģŏǜĪƣƫŏģÿģĪᡇ�Ī�ᡆģĪƫĜżŧżŲŏǭÿğĘż�ĪƫƸīƸŏĜÿᡇ᠇ 2. ᠤ/t/rᠥ O Instituto de Arte de Chicago disponibilizou, para visu- alização on-line, compartilhamento ou download (sob licen- ça Creative Commons), 44 mil imagens de obras de arte em al- tíssima resolução, além de livros, estudos e pesquisas sobre a história da arte. Para o historiador da arte Bendor Grosvenor, o sucesso das coleções on-line de acesso aberto, além de democratizar a arte, vem ajudando a formar um novo público museológico. Grosvenor acredita que quanto mais pessoas forem expostas à arte on-line, mais visitas pessoais acontecerão aos museus. dencia-se” (voz passiva) e “este artigo tem por � nalidade” (terceira pessoa do singular). Resposta A. A função referencial, muito comumente, vem marcada não só pelo seu teor informativo, mas também pelo tratamento impessoal. É o caso deste resumo acadêmico ao empregar expressões como “evi- MAXI_EM22_1S_PT_C1_CA_P5.indd 35 29/06/2021 19:35 36 Produção de Texto A coleção está disponível em seis categorias: paisagens ur- banas, impressionismo, essenciais, arte africana, moda e ani- mais. Também é possível pesquisar pelo nome da obra, estilo, autor ou período. Para navegar pela imagem em alta definição, basta clicar sobre ela e utilizar a ferramenta de zoom. Para fazer o download, disponível para obras de domínio público, é preci- so utilizar a seta localizada do lado inferior direito da imagem. Disponível em: www.revistabula.com. Acesso em: 30 jan. 2021 (adaptado). � ��łǀŲğĘż�ģÿ�ŧŏŲŃǀÿŃĪŰ�ƢǀĪ�ƠƣĪģżŰŏŲÿ�ŲĪƫƫĪ�ƸĪǢƸż�ƫĪ�ĜÿƣÿĜƸĪƣŏǭÿ�Ơżƣ᠀ a) ĪǜŏģĪŲĜŏÿƣ�ÿ�ƫǀěšĪƸŏǜŏģÿģĪ�ģÿ�ƣĪƠżƣƸÿŃĪŰ�ĜżŰ�ěÿƫĪ�Ųÿ�łÿŧÿ�ģż� ŊŏƫƸżƣŏÿģżƣ�ģĪ�ÿƣƸĪ᠇ b) ĜżŲǜĪŲĜĪƣ�ż�ŧĪŏƸżƣ�ÿ�łÿǭĪƣ�ż�ÿĜĪƫƫż�żŲᠵŧŏŲĪ᠁�ŧĪǜÿŲģżᠵż�ÿ�ĜżŲŊĪĜĪƣ�ÿƫ� żěƣÿƫ�ģĪ�ÿƣƸĪ᠇ c) ŏŲłżƣŰÿƣ�ƫżěƣĪ�ż�ÿĜĪƫƫż�đƫ�ŏŰÿŃĪŲƫ�Ơżƣ�ŰĪŏż�ģÿ�ģĪƫĜƣŏğĘż�ģż�Űżģż� ĜżŰż�ÿĜĪƫƫĀᠵŧÿƫ᠇ d) ĪƫƸÿěĪŧĪĜĪƣ�ŏŲƸĪƣŧżĜǀğĘż�ĜżŰ�ż�ŧĪŏƸżƣ᠁�żƣŏĪŲƸÿŲģżᠵż�ÿ�łÿǭĪƣ�ż� ģżǝŲŧżÿģ�ģÿƫ�żěƣÿƫ�ģĪ�ÿƣƸĪ᠇ e) ĪŲÿŧƸĪĜĪƣ�ÿ�ÿƣƸĪ᠁�ěǀƫĜÿŲģż�ƠżƠǀŧÿƣŏǭĀᠵŧÿ�Ơżƣ�ŰĪŏż�ģÿ�ƠżƫƫŏěŏŧŏģÿģĪ� ģĪ�ǜŏƫǀÿŧŏǭÿğĘż�żŲᠵŧŏŲĪ᠇ 3. ᠤÃFGᠥ���łƣÿƫĪ�ÿěÿŏǢż�łżŏ�ĪǢƸƣÿőģÿ�ģĪ�ǀŰ�ÿŲǁŲĜŏż�ƢǀĪ�ᡆǜĪŲģĪᡇ�ƠƣżģǀƸż� Ơÿƣÿ�ƠĪŧĪ᠀� Hoje você é uma uva. Mas cuidado, uva passa. (Cláudia, ago. 1996) a) żŰĪŲƸĪ�ÿ�ƫǀƠĪƣƠżƫŏğĘż�ģĪ�łǀŲğƛĪƫ�ŃƣÿŰÿƸŏĜÿŏƫ�ƢǀĪ�ƣĪĜÿŏ�ƫżěƣĪ�ÿ� Ơÿŧÿǜƣÿ passa᠇ “Passa” funciona como adjetivo (que caracteriza o substantivo “uva”) e também como verbo (predicado do sujeito “uva”). Além disso, pode evocar o sentido de envelhecimento da pele, já que a uva-passa é uma fruta com aspecto enrugado. b) /ǢƠŧŏƢǀĪ�żƫ�ĪłĪŏƸżƫ�ƠĪƣƫǀÿƫŏǜżƫ�ƠƣżǜżĜÿģżƫ�Ơżƣ�Īƫƫÿ�ƫǀƠĪƣƠżƫŏğĘż᠇ Tal polissemia entre adjetivo e verbo reforça a necessidade dos cuidados com a pele, evitando ou diminuindo os efeitos negativos do envelhecimento. c) 'ŏƫĜżƣƣÿ�ƫżěƣĪ�ÿ�łǀŲğĘż�ģÿ�ŧŏŲŃǀÿŃĪŰ�ƢǀĪ�ƠƣĪģżŰŏŲÿ�Ųÿ�łƣÿƫĪ᠇ Por conta do jogo de palavras produzindo polissemia, a ênfase é na mensagem. Logo, há o predomínio da função poética. 4. ᠤSF�hᠥ � hĪŏÿ�ż�ƸĪǢƸż�ÿěÿŏǢż�Ī᠁�ĜżŰ�ěÿƫĪ�ŲĪŧĪ᠁�ƣĪƫƠżŲģÿ�đ�ƢǀĪƫƸĘż�ÿ�ƫĪŃǀŏƣ᠇ Quando alguém visita uma cidade pela primeira vez e se hospeda num hotel, depois das formalidades que o hóspede tem de atender, recebe do funcionário da recepção um mapa da cidade. Dessa forma o visitante rapidamente toma conhe- cimento das ruas, avenidas e praças próximas e afastadas do hotel, habilitando-se com mais eficiência e rapidez a desfru- tar dos pontos mais atrativos que a cidade lhe oferecerá. A leitura de uma gramática para quem quer conhecer uma língua será tão proveitosa quanto foi para o nosso vi- sitante a leitura do mapa da cidade. Isto porque a gramáti- ca procura mostrar como os elementos que compõem uma língua se estruturam e se organizam para a elaboração de textos, pelos quais as pessoas se comunicam umas com as outras. Está claro que o visitante da cidade, no nosso primeiro exemplo, desprezando a consulta ao mapa, poderá chegar a conhecer a cidade; mas, se assim proceder, levará mais tem- po, e, nas suas andanças, sentirá mais dificuldade de orien- tação, podendo perder-se muitas vezes, ao querer retornar ao hotel. Assim também, a pessoa que desejar aprender ou se mostrar mais eficiente no manejo da língua poderá dispen- sar a leitura reflexiva da gramática, e a aprender somente ouvindo e repetindo como falam as pessoas instruídas, ou lendo artigos e livros bem escritos. Mas este caminho lhe exi- girá, com certeza, mais tempo e esforço. [...] (BECHARA, E. Gramática fácil. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2014, p. 14) � ¥ǀÿŲƸż� ÿż� ĜŏƣĜǀŏƸż� ĜżŰǀŲŏĜÿƸŏǜż� Ī� ÿżƫ� ĪŧĪŰĪŲƸżƫ�ƢǀĪ�ż� ĜżŲƫƸŏƸǀĪŰ᠁� ÿƫƫŏŲÿŧĪ� ÿ� ÿŧƸĪƣŲÿƸŏǜÿ� ǜĪƣģÿģĪŏƣÿ� ƣĪŧÿƸŏǜÿŰĪŲƸĪ� ÿż� ƸĪǢƸż� ģĪ� /ǜÿŲŏŧģż� �ĪĜŊÿƣÿ᠇� a) ¼ƣÿƸÿᠵƫĪ�ģĪ�ǀŰ�ƸĪǢƸż�ĜĪŲƸƣÿģż�Ųż�ĜÿŲÿŧ�ģÿ�ĜżŰǀŲŏĜÿğĘż᠁�ÿ�ŧőŲŃǀÿ᠁� ƢǀĪ�ī�ż�żěšĪƸż�ģÿ�ģŏƫĜǀƫƫĘż�ģż�ÿǀƸżƣ᠇���� b) ��ƸĪǢƸż�ĜżŲƫƸŏƸǀŏ�ǀŰ�ĪǜĪŲƸż�ĜżŰǀŲŏĜÿƸŏǜż�ĪŰ�ƢǀĪ�ƠƣĪģżŰŏŲÿ�ÿ� łǀŲğĘż�ĜżŲÿƸŏǜÿ�ģÿ�ŧŏŲŃǀÿŃĪŰ᠁�ƠżƣƢǀĪ�ƫĪ�ƠƣĪżĜǀƠÿ�ĪŰ�ƣĪǵŧĪƸŏƣ� ƫżěƣĪ�ż�ĜŽģŏŃż᠁�ŏƫƸż�ī᠁�ƫżěƣĪ�ÿ�ŏŰƠżƣƸĈŲĜŏÿ�ģÿ�ŧőŲŃǀÿ᠇���� c) ��ƣĪǵŧĪǢĘż�ƢǀĪ�ƫĪ�ĪƫƸÿěĪŧĪĜĪ�Ųż�ĪǢĜĪƣƸż�ĪǜŏģĪŲĜŏÿ�ǀŰÿ�ƠƣĪżĜǀƠÿğĘż� ģż�ÿǀƸżƣ�ĪŰ�ģŏƫĜǀƸŏƣ�ÿ�ƠƣŽƠƣŏÿ�ŧőŲŃǀÿ᠁�ƣÿǭĘż�Ơżƣ�ƢǀĪ�ŊĀ�ŲĪƫƫĪ�ƸĪǢƸż�ÿ� ƠƣĪģżŰŏŲĈŲĜŏÿ�ģÿ�łǀŲğĘż�ŰĪƸÿŧŏŲŃǀőƫƸŏĜÿ᠇���� d) żŰż�ÿ�ĜżŰƠÿƣÿğĘż�ī�ǀŰÿ�ǿ�Ńǀƣÿ�ģĪ�ŧŏŲŃǀÿŃĪŰ�Ī�ż�ÿǀƸżƣ�ƫĪ�ǜÿŧĪ� ģĪƫƫĪ�ĪǢƠĪģŏĪŲƸĪ�Ơÿƣÿ�ĜżŲƫƸƣǀŏƣ�ƫĪǀ�ƸĪǢƸż᠁�ƠƣĪģżŰŏŲÿ�ŲĪƫƸĪ�ǁŧƸŏŰż� ÿ�łǀŲğĘż�ƠżīƸŏĜÿ�ģÿ�ŧŏŲŃǀÿŃĪŰ᠇���� e) tżƸÿᠵƫĪ�ǀŰÿ�ŏŰƠżƣƸĈŲĜŏÿ�Űÿŏżƣ�ĪŰ�ƣĪŧÿğĘż�ÿż�ÿǀƸżƣ�ģż�ƸĪǢƸż᠒�ŏƫƫż� łÿǭ�ƠƣĪģżŰŏŲÿƣ�ÿ�łǀŲğĘż�ĪŰżƸŏǜÿ�ģÿ�ŧŏŲŃǀÿŃĪŰ᠇���� Resposta C. A leitura atenta do trecho permite perceber a ausência de sub- jetividade e de tratamento poético no texto. Há, contudo, ênfase no caráter informativo, o que se concretiza também por meio do emprego de recursos que visam à impessoalidade.Predomina, portanto, a função referencial. Resposta C. No texto, o autor faz uso da língua para discutir a própria língua, havendo, portanto, o predomínio da função me- talinguística. MAXI_EM22_1S_PT_C1_CA_P5.indd 36 29/06/2021 19:35 Faça em casa 37 Unidade 4 1. ᠤ/®£rᠥ Os emojis são a linguagem universal? Os Dicionários Oxford anunciaram a palavra do ano, a es- colha de 2015 recaiu num emoji, mais concretamente na “cari- nha com lágrimas de alegria”. Sete anos depois de darem as caras (literalmente) no te- clado dos smartphones ocidentais, eles são considerados uma espécie de idioma universal pela Geração Z (jovens nascidos a partir da década de 1990). Especialistas da linguagem dizem que os emojis produzem sentido nas práticas discursivas no meio digital e são capazes de tornar a interação virtual mais afetiva e dinâmica, propor- cionando rapidez nas trocas de informações. O professor de linguística da Universidade da Califórnia, Neil Cohn, especialista em comunicação visual, acredita que o triunfo da língua franca dos emojis é fruto de seu poder de síntese que acaba aproximando as pessoas por conse guirem captar experiências e expressões de uma conversa pessoal. Adaptado da Revista Galileu e Veja.com PROPOSTA:� żŰ�ěÿƫĪ�Ųÿƫ� ŏŲłżƣŰÿğƛĪƫ�ģż� ƸĪǢƸż�Ī�ĪŰ�żǀƸƣÿƫ�ģĪ� ƫĪǀ� ĜżŲŊĪĜŏŰĪŲƸż�ƫżěƣĪ�ż�ÿƫƫǀŲƸż᠁�ĪŧÿěżƣĪ�ǀŰ�ƸĪǢƸż�ģŏƫƫĪƣ�ƸÿƸŏǜż�ƢǀĪ�ÿƠƣĪᠵ ƫĪŲƸĪ�ĜżŲƫŏģĪƣÿğƛĪƫ�ƫżěƣĪ�ÿ�ƫĪŃǀŏŲƸĪ�ƢǀĪƫƸĘż᠀ � ¼ĪŲģż�ĪŰ�ǜŏƫƸÿ�ƢǀĪ�ÿ�Ơÿŧÿǜƣÿ�ģż�ÿŲż� łżŏ�ǀŰ�emoji᠁�ƢǀĪ�ī�ǀŰ�ƣĪĜǀƣƫż� ǜŏƫǀÿŧ᠁�ƠżģĪŰżƫ�ÿłŏƣŰÿƣ�ƢǀĪ�ĪƫƸÿ�ģŏŲĈŰŏĜÿ᠁�Ơżƣ�ŰĪŏż�ģżƫ�ģŏƫƠżƫŏƸŏǜżƫ� ŰŽǜĪŏƫ᠁�ƣĪŧÿĜŏżŲÿᠵƫĪ�ÿ�ǀŰ�ŰżģŏƫŰż�ĪƫƸŏŧőƫƸŏĜż�żǀ�ī�ǀŰÿ�ÿŧƸĪƣÿğĘż�ƢǀĪ� ÿŰƠŧŏÿ�ż�ƣĪĜǀƣƫż�ģÿ�ŧŏŲ�ŃǀÿŃĪŰ᠈� 2. ᠤÃ/rGᠥ���ŏŰƠƣĪŲƫÿ�ŲżƸŏĜŏżǀ�ǀŰ�Ĝÿƫż�Ĝǀƣŏżƫż�ĪŰ�ÿŃżƫƸż�ģĪ�ᙸᙶᙷᙷ᠀�ǀŰ� ģĪŧĪŃÿģż�łĪǭ�ż�ƣĪŧÿƸŽƣŏż�ģĪ�ǀŰ�ĜƣŏŰĪ�ĪŰ�łżƣŰÿ�ģĪ�ƠżĪƫŏÿ᠇�®ǀÿ�ÿƸŏƸǀģĪ� ŃĪƣżǀ�ǀŰÿ�ŃƣÿŲģĪ�ƠżŧįŰŏĜÿ᠇�'Ī�ǀŰ�ŧÿģż᠁�ƠĪƫƫżÿƫ�ĜżŲĜżƣģÿǜÿŰ�ĜżŰ�ÿ� ŏģĪŏÿ�ģĪ�ƢǀĪ�ÿ�ƠżĪƫŏÿ�ģĪǜĪ�łÿǭĪƣ�ƠÿƣƸĪ�ģż�ĜżƸŏģŏÿŲż᠁�ŏŲģĪƠĪŲģĪŲƸĪ�ģÿ� ƠƣżłŏƫƫĘż᠁�ƣĪŧŏŃŏĘż᠁�żǀ�ƢǀÿŧƢǀĪƣ�żǀƸƣż�ƫĪŃŰĪŲƸż᠇�£żƣ�żǀƸƣż�ŧÿģż᠁�ƠĪƫƫżᠵ ÿƫ�ƠżŲģĪƣÿǜÿŰ�ƢǀĪ᠁�ĪŰ�ƫĪ�ƸƣÿƸÿŲģż�ģĪ�ĜƣŏŰŏŲÿŧŏģÿģĪ�Ī�šǀƫƸŏğÿ᠁�żƫ�łÿƸżƫ� ƠƣĪĜŏƫÿŰ�ƫĪƣ�ƸƣÿƸÿģżƫ�ģĪ�łżƣŰÿ�żěšĪƸŏǜÿ᠇� � ��ƸĪǢƸż�S�ī��ǀŰÿ�ƣĪƠżƣƸÿŃĪŰ�ƫżěƣĪ�ż�Ĝÿƫż᠁�Ī�ż�ƸĪǢƸż�SS�ī��ż�ƣĪŧÿƸŽƣŏż᠓ƠżĪƫŏÿ� ĪƫĜƣŏƸż�ƠĪŧż�ģĪŧĪŃÿģż᠇� Texto I Delegado faz relatório de crime em forma de poesia e é re- preendido O delegado de Brasí lia Reinaldo Lobo optou pela poesia para registrar um crime de receptaç ã o ocorrido no dia 26 de julho. A inovaç ã o nã o satisfez a Corregedoria da Polí cia, que devolveu o texto ao autor, pedindo termos mais tradicionais. “A ideia era mostrar que o delegado trabalha pró ximo das pessoas e carrega sentimentos”, disse Lobo. “Achei que era um texto adequado até porque nã o existe nenhuma norma que me impeç a de escrever como escrevi.” O delegado usou versos para informar que o detido na regiã o de Riacho Fundo, a cerca de 20 km de Brasí lia, tinha ficha corrida e estava em uma moto roubada. “Todas as infor- maç õ es que eram necessá rias estavam lá . A contestaç ã o é só sobre o formato”, afirmou. “Queria chamar a atenç ã o para a violê ncia na nossa re- giã o. As pessoas estã o acostumadas com um formato de texto para relatar crimes e isso é só uma questã o de há bito. Nã o discutiram o mé rito e o mé rito é que nã o fiz nada de errado no texto”, alegou Lobo. Foi a primeira vez que o delegado escreveu um relató rio em forma de poesia. “Se me impedirem de fazer outro, o que posso fazer?”, lamentou. Fonte: http://noticias.uol.com.br/cotidiano/2011/8/3/delegado-faz- relatorio-de-crime-em-forma-de-poesia-e-e- repreendido-veja-integra. jhtm. Acesso: 30 jan. 2021. Adaptado. Texto II Já era quase madrugada Neste querido Riacho Fundo Cidade muito amada Que arranca elogios de todo mundo O plantã o estava tranquilo Até que de longe se escuta um zunido E todos passam a esperar A chegada da Polí cia Militar Logo surge a viatura Desce um policial fardado Que sem nenhuma frescura Traz preso um sujeito folgado Procura pela Autoridade Narra a ele a sua verdade Que o prendeu sem piedade Pois sem nenhuma autorizaç ã o Pelas ruas ermas todo tranquilã o Estava em uma motocicleta com restriç ã o A Autoridade desconfiada Já iniciou o seu sermã o Mostrou ao preso a papelada Que a sua ficha era do cã o Ia checar sua situaç ã o O preso pediu desculpa Disse que nã o tinha culpa Pois só estava na garupa Foi checada a situaç ã o Ele é mesmo sem noç ã o Estava preso na domiciliar Nã o conseguiu mais se explicar A motocicleta era roubada A sua boa-fé era furada Se na garupa ou no volante Sei que fiz esse flagrante Desse cara petulante Que no crime nã o é estreante Foi lavrado o flagrante Pelo crime de receptaç ã o alteração que amplia o recurso da linguagem). Ainda não se deve avaliar o domínio do gênero texto dissertativo-argumentativo mas sim o uso da função metalinguística ao longo do texto. defender um ponto de vista e tem início, meio e � m bem delimitados. A proposta de redação da UEMG dá con- tinuidade ao trabalho realizado na seção Elabore o texto. Contudo, o foco desta atividade não é, ainda, cobrar do aluno o domínio dos elementos que compõem um texto dissertativo-argu- mentativo voltado para o vestibular. Na realidade, o exercício consiste em possi- bilitar ao aluno entrar em contato com a discussão proposta pela prova: O uso da poesia no cotidiano é adequado? Se sim, em quais situações? Em caso negativo, em que situação o uso da poesia é de fato adequado? Recomen- damos, ainda, que você promova uma discussão dessa temática antes de solicitar a produção do texto. Explique ao aluno, de maneira super� cial, que o texto dissertativo-argumentativo deve A proposta de redação da ESPM solicita que o aluno faça uma re� exão metalinguística sobre o uso de emojis. O estudante deve expor sua opinião em relação ao emprego desse recurso visual, defendendo se é algo passageiro (um modismo) ou permanente (uma MAXI_EM22_1S_PT_C1_CA_P5.indd 37 29/06/2021 19:35 38 Produção de Texto Pois só com a polí cia atuante Protegeremos a populaç ã o A fianç a foi fixada E claro nã o foi paga E enquanto nã o vier a cutucada Manteremos assim preso qualquer pessoa má afamada Já hoje aqui esteve pra testemunhá A ví tima, meu quase xará Cuja felicidade do seu gargalho Nos fez compensar todo o trabalho As diligê ncias foram concluí das O inqué rito me vem pra relatar Mas como nesta saté lite acabamos de chegar E nã o trouxemos os modelos pra usar Resta-nos apenas inovar Resolvi fazê -lo em poesia Pois carrego no peito a magia De quem ama a fantasia De lutar pela Paz ou contra qualquer covardia Assim seguimos em mais um plantã o Esperando a pró xima situaç ã o De terno, distintivo, pistola e caneta na mã o No cumprimento da fé de nossa missã o Fonte: http://noticias.uol.com.br/cotidiano/2011/8/3/delegado-faz- relatorio-de-crime-em-forma-de-poesia-e-e- repreendido-veja-integra. jhtm. Acesso: 30 jan. 2021. Adaptado. � St®¼¦Ã#����᠀��Ńżƣÿ᠁�ŏŰÿŃŏŲĪ�ƢǀĪ�ǜżĜį᠁�ÿż�ŧĪƣ�ÿ�ƠĀŃŏŲÿ�ƠżŧŏĜŏÿŧ�ģĪ�ǀŰ� šżƣŲÿŧ᠁�ƸĪŲŊÿ�ƫĪ�ģĪƠÿƣÿģż�ĜżŰ�ÿƫ�ŏŲłżƣŰÿğƛĪƫ�ĜżŲƸŏģÿƫ�Ųżƫ�ƸĪǢƸżƫ�S�Ī� SS᠇�ßżĜį�ƣĪƫżŧǜĪ᠁�ĪŲƸĘż᠁�ƠÿƣƸŏĜŏƠÿƣ�ĜżŰĪŲƸÿŲģż�ƫżěƣĪ�ż�uso da poesia no cotidiano᠇�/ƫĜƣĪǜÿ�ǀŰ�ƸĪǢƸż�ģŏƫƫĪƣƸÿƸŏǜżᠵÿƣŃǀŰĪŲƸÿƸŏǜż�Ơÿƣÿ�ƫĪƣ�Ơǀěŧŏᠵ Ĝÿģż�Ųż�šżƣŲÿŧ᠁�ĪǢƠżŲģż�ż�ƫĪǀ�ƠżŲƸż�ģĪ�ǜŏƫƸÿ�ƫżěƣĪ�ż�Ĝÿƫż�ŲżƸŏĜŏÿģż᠇�'į�� ǀŰ�ƸőƸǀŧż�ÿż�ƫĪǀ�ƸĪǢƸż᠇ Junte os pontos 1. ¥ǀÿŏƫ�ƫĘż�żƫ�ĪŧĪŰĪŲƸżƫ�ģÿ�ĜżŰǀŲŏĜÿğĘż᠈ Emissor, receptor, contexto, canal, código, mensagem. 2. ¥ǀÿŏƫ�ƫĘż�ÿƫ�łǀŲğƛĪƫ�ģÿ�ŧŏŲŃǀÿŃĪŰ᠈ Emotiva, conativa, referencial, fática, metalinguística, poética. 3. ¥ǀÿŏƫ�ĪŧĪŰĪŲƸżƫ�ƠƣĪģżŰŏŲÿŰ�ĪŰ�Ĝÿģÿ�łǀŲğĘż�ģÿ�ŧŏŲŃǀÿŃĪŰ᠈ Na função emotiva, predomina a ênfase no emissor. Na função conativa, o destaque é a busca por atingir o receptor. Na referencial, há o foco nas informações sobre o contexto. Na função fática, o objetivo é veri� car se a comunicação está funcionando, por meio de teste do canal, por exemplo. Na metalinguística,tem-se o código fazendo referência ao próprio código. Por � m, na função poética, o fundamental é a mensagem, explorando a polissemia e as � guras de linguagem, por exemplo. Leia a síntese que destaca os principais conteúdos em foco nesta unidade e responda às questões a seguir. A lle s s /S h u tt e rs to ck MAXI_EM22_1S_PT_C1_CA_P5.indd 38 29/06/2021 19:35 Estude 39 1. ᠤ/t/rᠥ � tĪƫƫĪ�ĜÿƣƸÿǭ᠁�ż�ǀƫż�ģÿ�ŏŰÿŃĪŰ�ģż�Ĝÿŧğÿģż�ÿŧŏÿģÿ�ÿż�ƸĪǢƸż�ǜĪƣěÿŧ�ƸĪŰ�ż� żěšĪƸŏǜż�ģĪ᠀ a) ĜƣŏƸŏĜÿƣ�ÿƫ�ģŏłőĜĪŏƫ�ĜżŲģŏğƛĪƫ�ģĪ�ǜŏģÿ�ģżƫ�ƣĪłǀŃŏÿģżƫ᠇ b) ƣĪǜĪŧÿƣ�ÿ�ŧżŲŃÿ�ƸƣÿšĪƸŽƣŏÿ�ƠĪƣĜżƣƣŏģÿ�ƠĪŧżƫ�ƣĪłǀŃŏÿģżƫ᠇ c) ŏŲĜĪŲƸŏǜÿƣ�ÿ�ĜÿŰƠÿŲŊÿ�ģĪ�ģżÿğƛĪƫ�Ơÿƣÿ�żƫ�ƣĪłǀŃŏÿģżƫ᠇ d) ģĪŲǀŲĜŏÿƣ�ÿ�ƫŏƸǀÿğĘż�ģĪ�ĜÿƣįŲĜŏÿ�ǜŏǜŏģÿ�ƠĪŧżƫ�ƣĪłǀŃŏÿģżƫ᠇ e) ƫŏŰěżŧŏǭÿƣ�ÿ�ŲĪĜĪƫƫŏģÿģĪ�ģĪ�ÿģĪƫĘż�đ�Ĝÿǀƫÿ�ģżƫ�ƣĪłǀŃŏÿģżƫ᠇ 2. ᠤ/ŲĪŰᠥ � ¼/å¼��� Canção do exílio Minha terra tem palmeiras, Onde canta o Sabiá; As aves, que aqui gorjeiam, Não gorjeiam como lá. Nosso céu tem mais estrelas, Nossas várzeas têm mais flores, Nossos bosques têm mais vida, Nossa vida mais amores. [...] Minha terra tem primores, Que tais não encontro eu cá; Em cismar – sozinho, à noite – Mais prazer eu encontro lá; Minha terra tem palmeiras Onde canta o Sabiá. Não permita Deus que eu morra, Sem que eu volte para lá; Sem que desfrute os primores Que não encontro por cá; Sem qu’inda aviste as palmeiras Onde canta o Sabiá. DIAS, G. Poesia e prosa completas. Rio de Janeiro: Aguilar, 1998. TEXTO B Canto de regresso à Pátria Minha terra tem palmares Onde gorjeia o mar Os passarinhos daqui Não cantam como os de lá Minha terra tem mais rosas E quase tem mais amores Minha terra tem mais ouro Minha terra tem mais terra Ouro terra amor e rosas Eu quero tudo de lá Não permita Deus que eu morra Sem que volte para lá Não permita Deus que eu morra Sem que volte pra São Paulo Sem que eu veja a rua 15 E o progresso de São Paulo. ANDRADE, O. Cadernos de poesia do aluno Oswald. São Paulo: Círculo do Livro. s/d. � �ƫ� ƸĪǢƸżƫ���Ī��᠁� ĪƫĜƣŏƸżƫ�ĪŰ�ĜżŲƸĪǢƸżƫ�ŊŏƫƸŽƣŏĜżƫ�Ī� ĜǀŧƸǀƣÿŏƫ�ģŏǜĪƣƫżƫ᠁� ĪŲłżĜÿŰ�ż�ŰĪƫŰż�ŰżƸŏǜż�ƠżīƸŏĜż᠀�ÿ�ƠÿŏƫÿŃĪŰ�ěƣÿƫŏŧĪŏƣÿ�ĪŲƸƣĪǜŏƫƸÿ�ÿ� ģŏƫƸĈŲĜŏÿ᠇��ŲÿŧŏƫÿŲģżᠵżƫ᠁�ĜżŲĜŧǀŏᠵƫĪ�ƢǀĪ᠀ a) ż�ǀłÿŲŏƫŰż᠁�ÿƸŏƸǀģĪ�ģĪ�ƢǀĪŰ�ƫĪ�żƣŃǀŧŊÿ�ĪǢĜĪƫƫŏǜÿŰĪŲƸĪ�ģż�Ơÿőƫ�ĪŰ� ƢǀĪ�ŲÿƫĜĪǀ᠁�ī�ż�ƸżŰ�ģĪ�ƢǀĪ�ƫĪ�ƣĪǜĪƫƸĪŰ�żƫ�ģżŏƫ�ƸĪǢƸżƫ᠇ b) ÿ�ĪǢÿŧƸÿğĘż�ģÿ�ŲÿƸǀƣĪǭÿ�ī�ÿ�ƠƣŏŲĜŏƠÿŧ�ĜÿƣÿĜƸĪƣőƫƸŏĜÿ�ģż�ƸĪǢƸż��᠁�ƢǀĪ� ǜÿŧżƣŏǭÿ�ÿ�ƠÿŏƫÿŃĪŰ�ƸƣżƠŏĜÿŧ�ƣĪÿŧğÿģÿ�Ųż�ƸĪǢƸż��᠇ c) ż�ƸĪǢƸż���ÿěżƣģÿ�ż�ƸĪŰÿ�ģÿ�ŲÿğĘż᠁�ĜżŰż�ż�ƸĪǢƸż��᠁�Űÿƫ�ƫĪŰ�ƠĪƣģĪƣ� ÿ�ǜŏƫĘż�ĜƣőƸŏĜÿ�ģÿ�ƣĪÿŧŏģÿģĪ�ěƣÿƫŏŧĪŏƣÿ᠇ d) ż�ƸĪǢƸż��᠁�ĪŰ�żƠżƫŏğĘż�ÿż�ƸĪǢƸż��᠁�ƣĪǜĪŧÿ�ģŏƫƸÿŲĜŏÿŰĪŲƸż�ŃĪżŃƣĀǿ� Ĝż� ģż�ƠżĪƸÿ�ĪŰ�ƣĪŧÿğĘż�đ�ƠĀƸƣŏÿ᠇ e) ÿŰěżƫ�żƫ�ƸĪǢƸżƫ�ÿƠƣĪƫĪŲƸÿŰ�ŏƣżŲŏĜÿŰĪŲƸĪ�ÿ�ƠÿŏƫÿŃĪŰ�ěƣÿƫŏŧĪŏƣÿ᠇ 3. ᠤ/ŲĪŰᠥ TEXTO I Criatividade em publicidade: teorias e reflexões Resumo: O presente artigo aborda uma questão primor- dial na publicidade: a criatividade. Apesar de aclamada pelos departamentos de criação das agências, devemos ter a cons- ciência de que nem todo anúncio é, de fato, criativo. A partir do resgate teórico, no qual os conceitos são tratados à luz da publicidade, busca-se estabelecer a compreensão dos temas. Para elucidar tais questões, é analisada uma campanha im- pressa da marca XXXX. As reflexões apontam que a publicida- de criativa é essencialmente simples e apresenta uma releitu- ra do cotidiano. DEPEXE, S. D. Travessias: Pesquisas em Educação. Cultura, Linguagem e Artes, n. 2, 2008. Resposta C. Há uma relação in- tertextual entre os dois poemas. No entanto, ambos constroem visões diferentes. O texto B é crítico em relação ao texto A. R e p ro d u ç ã o /E n e m , 2 0 1 9 . Resposta E. A expressão popular “calçar os sapatos dos ou- tros” é utilizada nas situações em que uma pessoa se coloca no lugar de outra de maneira empática, daí o simbolismo em “vamos calçar os sapatos dos refugiados”. Portanto, neste cartaz, a associação entre o texto verbal e a imagem enfati- za a necessidade de conscientização da população em relação à problemática dos refugiados, buscando adesão à causa. MAXI_EM22_1S_PT_C1_CA_P5.indd 39 29/06/2021 19:35 Estude 40 Produção de Texto TEXTO II � �ƫ�ģżŏƫ�ƸĪǢƸżƫ�ÿƠƣĪƫĪŲƸÿģżƫ�ǜĪƣƫÿŰ�ƫżěƣĪ�ż�ƸĪŰÿ�ĜƣŏÿƸŏǜŏģÿģĪ᠇���¼ĪǢƸż�S� ī�ǀŰ�ƣĪƫǀŰż�ģĪ�ĜÿƣĀƸĪƣ�ĜŏĪŲƸőłŏĜż�Ī�ż�¼ĪǢƸż�SS᠁�ǀŰÿ�ŊżŰĪŲÿŃĪŰ�ƠƣżŰżᠵ ǜŏģÿ�Ơżƣ�ǀŰ�site ģĪ�ƠǀěŧŏĜŏģÿģĪ᠇�'Ī�ƢǀĪ�ŰÿŲĪŏƣÿ�ż�¼ĪǢƸż�SS�ĪǢĪŰƠŧŏłŏĜÿ�ż� ĜżŲĜĪŏƸż�ģĪ�ĜƣŏÿƸŏǜŏģÿģĪ�ĪŰ�ƠǀěŧŏĜŏģÿģĪ�ÿƠƣĪƫĪŲƸÿģż�Ųż�¼ĪǢƸż�ŧ᠈� a) FÿǭĪŲģż�ŰĪŲğĘż�ÿż�ģŏłőĜŏŧ�ƸƣÿěÿŧŊż�ģÿƫ�ŰĘĪƫ�ĪŰ�Ĝƣŏÿƣ�ƫĪǀƫ�ǿ� ŧŊżƫ᠇��� b) £ƣżŰżǜĪŲģż�ǀŰÿ�ŧĪŏƸǀƣÿ�ƫŏŰƠŧŏƫƸÿ�ģż�ƠÿƠĪŧ�ŰÿƸĪƣŲż�ĪŰ�ƫĪǀ� ƸƣÿěÿŧŊż�ģĪ�Ĝƣŏÿƣ�żƫ�ǿ� ŧŊżƫ᠇��� c) /ǢƠŧżƣÿŲģż�ÿ�ƠżŧŏƫƫĪŰŏÿ�ģż�ƸĪƣŰż�ᡆĜƣŏÿğĘżᡇ᠇��� d) ¦ĪĜżƣƣĪŲģż�ÿ�ǀŰÿ�ĪƫƸƣǀƸǀƣÿ�ŧŏŲŃǀőƫƸŏĜÿ�ƫŏŰƠŧĪƫ᠇��� e) ÃƸŏŧŏǭÿŲģż�ƣĪĜǀƣƫżƫ�ŃƣĀǿ� Ĝżƫ�ģŏǜĪƣƫŏǿ� Ĝÿģżƫ᠇���� 4. ᠤSF�hᠥ A análise sintática tem sido causa de crônicas e incômo- das enxaquecas nos alunos de ensino médio. É que muitos professores, por tradição ou por comodismo, a têm transfor- mado no próprio conteúdo do aprendizado da língua, como se aprender português fosse exclusivamente aprender análise sintática. O que deveria ser um instrumento de trabalho, um meio eficaz de aprendizagem, passou a ser um fim em si mes- mo. Ora, ninguém estuda a língua só para saber o nome, quase sempre rebarbativo, de todos os componentes da frase. Vários autores e mestres têm condenado até mesmo com veemência o abuso no ensino da análise sintática. Não obs- tante, o assunto continua a ser, salvo as costumeiras exce- ções, o “prato de substância” da cadeira de português no en- sino fundamental. Apesar disso, ao chegar ao fim do curso, o estudante, em geral, continua a não saber escrever, mesmo que seja capaz de destrinchar qualquer estrofe camoniana ou qualquer período barroco de Vieira, nomenclaturando devida- mente todos os seus termos. Então, “pra que análise sintáti- ca?” – perguntam aflitos alunos e mestres por esse Brasil afora. GARCIA, O. M. Comunicação em prosa moderna: aprenda a escrever, aprendendo a pensar. Rio de Janeiro: FGV, 2010, p. 31. �� żŰ� ƣĪŧÿğĘż� ÿżƫ� ĪŧĪŰĪŲƸżƫ�ģÿ� ĜżŰǀŲŏĜÿğĘż� Ī� đƫ� łǀŲğƛĪƫ�ģÿ� ŧŏŲŃǀÿᠵ ŃĪŰ᠁�ŰÿƣƢǀĪ�ÿ�ÿŧƸĪƣŲÿƸŏǜÿ�ƢǀĪ�ĪǢƠƣĪƫƫÿ�ǀŰÿ�ÿłŏƣŰÿğĘż�ǜĪƣģÿģĪŏƣÿ᠇� a) NĀ�ǀŰÿ�ŏŲĜŏģįŲĜŏÿ�ģÿ�łǀŲğĘż�ĜżŲÿƸŏǜÿ�ģÿ�ŧŏŲŃǀÿŃĪŰ᠁�Ơżŏƫ�ż�żěšĪƸż� ģÿ�ĜżŰǀŲŏĜÿğĘż�ī�ÿ�ƣĪǵŧĪǢĘż�ƫżěƣĪ�ÿ�ƠƣŽƠƣŏÿ�ŧŏŲŃǀÿŃĪŰ᠇���� b) £żģĪᠵƫĪ�ŲżƸÿƣ�ǀŰÿ�ƠƣĪżĜǀƠÿğĘż�ĜżŰ�ż�ÿƣƣÿŲšż�ģÿ�ŧŏŲŃǀÿŃĪŰ᠁� łĪŲƀŰĪŲż�ƢǀĪ�ĜÿƣÿĜƸĪƣŏǭÿ�ÿ�ƠƣĪƫĪŲğÿ�ģÿ�łǀŲğĘż�ƠżīƸŏĜÿ᠇���� c) ��łżĜż�ƣĪĜÿŏ�ƫżěƣĪ�ż�ĪŰŏƫƫżƣ�ģÿ�ŰĪŲƫÿŃĪŰ᠁�Ơÿƣÿ�ƢǀĪŰ�ÿ�ÿƸĪŲğĘż�ģż� ŏŲƸĪƣŧżĜǀƸżƣ�ƫĪ�ǜżŧƸÿ᠁�żěšĪƸŏǜÿŲģż�ĪƫƸÿěĪŧĪĜĪƣ�ǀŰ�ģŏĀŧżŃż᠇���� d) FŏĜÿ�ĪǜŏģĪŲƸĪ�ÿ�ƠƣĪżĜǀƠÿğĘż�ĪŰ�ģŏƫĜǀƸŏƣ�ż�ĜŽģŏŃż�ŧŏŲŃǀőƫƸŏĜż᠁�ż�ƢǀĪ� ƣĪǜĪŧÿ�ÿ�ƠƣĪģżŰŏŲĈŲĜŏÿ�ģÿ�łǀŲğĘż�ŰĪƸÿŧŏŲŃǀőƫƸŏĜÿ᠇���� e) FżĜÿŧŏǭÿᠵƫĪ�ż�ģĪƫƸŏŲÿƸĀƣŏż�ģÿ�ŰĪŲƫÿŃĪŰ᠁�ÿ�ƢǀĪŰ�ƫĪ�ƢǀĪƣ� ĪǢƠŧŏĜÿƣ�ǀŰ�ƠƣżěŧĪŰÿ᠒�Ơżƣ�ŏƫƫż᠁�ƠƣĪģżŰŏŲÿ�ÿ�łǀŲğĘż�ÿƠĪŧÿƸŏǜÿ�ģÿ� ŧŏŲŃǀÿŃĪŰ᠇���� 5. ᠤ/®£rᠥ Jornada do consumidor na era digital É possível citar diversos exemplos em que a insatisfação do consumidor provocou a ruptura digital: o serviço ruim ao consumidor possibilitou a ascensão da Amazon e do comér- cio eletrônico; as taxas de aluguéis de vídeo possibilitaram o advento da Netflix; a má qualidade dos serviços de táxis via- bilizou o UBER; álbuns longos com muitas músicas favorece- ram o modelo de Spotify, Apple, iTunes e Deezer e a limitação de quartos de hotel e preços altos possibilitaram o AirBnB. Todos esses exemplos reforçam a importância de entender melhor a experiência do consumidor, o que é cada vez mais desafiador por causa do aumento da complexidade nas inte- rações. As empresas sofrem diversos problemas para conse- guir juntar as pontas e enxergar esse consumidor. Prof. Claudio Oliveira – Blog Nota Alta ESPM,28/08/2018. � £¦�£�®¼�᠀� żŰ�ěÿƫĪ� Ųÿƫ� ŏŲłżƣŰÿğƛĪƫ� ģż� ƸĪǢƸż� Ī� ĪŰ�żǀƸƣÿƫ� ģĪ� ƫĪǀ� ĜżŲŊĪĜŏŰĪŲƸż�ƫżěƣĪ�ż�ƸĪŰÿ᠁�Īŧÿ�ěżƣĪ�ǀŰ�ƸĪǢƸż�ģŏƫƫĪƣƸÿƸŏǜż�ƫżěƣĪ�ÿ�ƫĪᠵ ŃǀŏŲƸĪ�ƢǀĪƫƸĘż᠀� żŰż�ÿƫ�ĪŰƠƣĪƫÿƫ�ĪŰ�ƫĪǀƫ�ŲĪŃŽĜŏżƫ�ģŏŃŏƸÿŏƫ�ƠƣĪĜŏƫÿŰ� ƫĪ�ÿģÿƠƸÿƣ�Ơÿƣÿ�ģŏÿŧżŃÿƣ�ĜżŰ�ż�ĜżŲ�ƫǀŰŏģżƣ�ĜżŲƸĪŰƠżƣĈŲĪż᠈�� Resposta pessoal. Para esta atividade, não é preciso cobrar doaluno o domínio do texto dissertativo-argumentativo, uma vez que os elementos que compõem esse gênero ainda não foram estudados. Considerando todo o trabalho realizado ao longo do Caderno 1 em relação à importância da comunicação, espera-se que o aluno, em seu texto, apresente alternativas para que as empresas se modernizem, sabendo dialogar (daí a importância da comunicação) com o consumidor contemporâneo por meio do uso de ferramentas do mundo digital. Resposta D. Garcia utiliza a língua portuguesa (o código linguístico) para discutir sobre a própria língua e seu en- sino. Assim, há o predomínio da função metalinguística. Resposta C. No texto II, a polissemia do termo “criação” é explorada na medida em que faz menção tanto ao ato de cuidar de um � lho quanto ao ato de ser criativo. Assim, essa construção linguística foi capaz de possibilitar uma releitura do coti- diano das mães (ideia presente no texto I), público-alvo dessa ho- menagem. R e p ro d u ç ã o /E n e m , 2 0 1 7. MAXI_EM22_1S_PT_C1_CA_P5.indd 40 29/06/2021 19:35 PROD_TXT_1_U04
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