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FUNÇÕES DA LINGUAGEM

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Unidade
Inicie a jornada!
Nesta unidade você
irá estudar:
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Habilidades da BNCC
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Funções da linguagem
4
30
Produção de Texto
Introdução 
Ao longo deste primeiro caderno, tem-se discutido bastante sobre os elementos da comunicação: autor, leitor, có-
digo linguístico, mensagem, condições de produção, etc. Porém, nesta unidade, o estudo será realizado a partir da pers-
pectiva defendida pela Teoria da Comunicação.
Segundo essa teoria, são seis os elementos constituintes de uma experiência de língua ou de linguagem:
Esta unidade visa trabalhar 
com as funções da lingua-
gem de forma a pensar o 
funcionamento da comu-
nicação. O aluno deve ser 
capaz de compreender que 
a comunicação não depen-
de só da vontade de quem 
fala, mas de um conjunto 
de fatores que devem ser 
levados em consideração: 
o interlocutor, o contexto 
(tempo e espaço), o suporte 
físico (caneta e papel, vídeo, 
sons, projetor, etc.). Ao � nal 
do processo, o aluno deverá 
ter aperfeiçoado a capacida-
de de analisar criticamente e 
decidir quais escolhas deve-
rá fazer para produzir textos 
e intervir na realidade. Contexto: a situação imediata em que uma comunicação foi 
projetada para ocorrer. É preciso ressaltar, contudo, que o contexto não 
se resume somente a isso. A análise do contexto pode levar em conta 
questões mais amplas de suas condições de produção. Por exemplo: 
FRPR�XPD�VLWXD©¥R�«�FRPSUHHQGLGD�HP�XPD�VRFLHGDGH�HVSHF¯ȑFD��HP�
determinado tempo histórico, em certa nação e assim por diante (uma 
conversa informal não é igual em todas as culturas, em todos os países, 
em todas as épocas, em todas as posições sociais, etc.).
Código: a língua 
ou a linguagem 
(ou, ainda, a 
combinação entre 
elas, chamada de 
multimodali-
dade), mobilizada 
para se construir 
um texto.
Canal: o meio físico 
necessário para que 
um texto alcance os 
objetivos pretendidos 
por seu emissor. 
a língua 
Mensagem: o texto 
(verbal ou não) que é 
produzido. De forma 
ampla, pode-se dizer 
que se trata do 
conteúdo que se 
pretende “transmitir”.
Receptor: aquele a quem se destina um texto ou, ainda, 
aquele responsável por interpretar um texto. Lembre-se de 
que, em algumas situações, o leitor/ouvinte pode não ser 
aquele a quem se destinava, originalmente, o texto. Por 
exemplo, um autor que tenha escrito um romance no século 
XIX possivelmente não imaginaria como um público-leitor, 
receptor, receberia a mensagem no século XXI. 
Emissor: aquele que é 
responsável pela autoria de um 
texto ou, ainda, a quem se 
atribui a voz em um texto. Não é 
necessariamente uma pessoa, 
pode ser uma instituição (uma 
escola, um partido político, uma 
loja, uma ONG, etc.).
Funções da linguagem 
Todo texto possui os seis elementos da comunicação funcionando juntos. Isso quer dizer que podemos utilizar a 
Teoria da Comunicação para compreender os mais diversos tipos de texto e como eles são capazes de produzir certos 
efeitos e não outros. Tem-se um caminho para, ao menos, realizar dois exercícios: 1. antecipar o efeito que se pretende 
causar com um texto; 2. analisar por que o efeito almejado foi bem-sucedido ou não.
Dessa forma, conhecer os elementos da comunicação é essencial para compor e ler/ouvir textos com um olhar mais 
crítico. Além disso, tanto para produzi-los quanto para compreendê-los, é possível que um dos seis elementos seja espe-
cialmente importante no sentido global. O elemento que se destaca em um texto acaba desempenhando uma função 
da linguagem (também chamada de função comunicativa).
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31
Unidade 4
Função emotiva
Leia um soneto escrito pela poetisa modernista portuguesa Florbela Espanca:
Esvaecida:�ƢǀĪ�ƫĪ�
ĪƫǜÿĪĜĪǀ᠁�ƢǀĪ�ƫĪ�ģĪƫłĪǭ᠇
Impele:�ģż�ǜĪƣěż�
ŏŰƠĪŧŏƣ᠁�ŏŲģǀǭŏƣ᠁�ŏŲĜŏƸÿƣ᠇
I
Aqui na floresta
Dos ventos batida, 
Faç anhas de bravos 
Nã o geram escravos, 
Que estimem a vida 
Sem guerra e lidar.
— Ouvi-me, Guerreiros. 
— Ouvi meu cantar. 
II
Valente na guerra
Quem há , como eu sou? 
Quem vibra o tacape
Com mais valentia? 
Quem golpes daria 
Fatais, como eu dou?
— Guerreiros, ouvi-me;
— Quem há , como eu sou? 
[...]
EU
Eu sou a que no mundo anda perdida,
Eu sou a que na vida nã o tem norte,
Sou a irmã do sonho, e desta sorte
Sou a crucificada... a dolorida...
Sombra de né voa tênue e esvaecida,
E que o destino amargo, triste e forte,
Impele brutalmente para a morte!
Alma de luto sempre incompreendida! ...
Sou a que chamam triste sem o ser...
Sou a que chora sem saber porquê ...
Sou talvez a visã o que Algué m sonhou,
Algué m que veio ao mundo pra me ver
E que nunca na vida me encontrou!
ESPANCA, F. Eu. Fonte: http://www.dominiopublico.gov.br/
download/texto/ph000240.pdf.
Acesso em: 6 abr. 2021.
Observando os termos em negrito, há, desde o título, uma ênfase no emissor devido ao constante uso do pronome 
“eu” e do verbo “ser” na primeira pessoa do singular. Nesse caso, o emissor é a voz que assume a responsabilidade pelos 
sentimentos que estão sendo expressos. Portanto, o emissor não se confunde com a autora: são realidades diferentes, 
ou seja, o emissor é o eu lírico criado pela autora para poder falar a partir de sua experiência de dor existencial. Neste 
poema, por conta da ênfase no emissor, há a presença da função emotiva ou expressiva. 
Função conativa
Leia um trecho do poema O canto do guerreiro, de Gonçalves Dias:
O canto do guerreiro
DIAS, G. O canto do guerreiro. Disponível em: http://www.dominiopublico.gov.br/
download/texto/bv000115.pdf. Acesso em: 6 abr. 2021.
Neste trecho do poema, há uma série de perguntas feitas a um possível receptor. Nos trechos em negrito, ele é 
nomeado (Guerreiros). Portanto, trata-se de um poema cuja ênfase se dá sobre o receptor, convocando-o a participar 
de uma batalha e/ou de uma nação guerreira. Diante desse apelo e dessa ênfase no receptor, há a presença da função 
conativa ou apelativa.
A função conativa também é muito utilizada em discursos políticos e em textos publicitários, uma vez que esses 
conteúdos geralmente visam persuadir o leitor/ouvinte a respeito de alguma ideia. Nesses casos, vocativos e verbos no 
modo imperativo costumam ser empregados para enfatizar o papel do receptor. 
Função poética
No poema de Florbela Espanca, percebe-se o uso recorrente da polissemia, que é construída pelo emprego de me-
táforas. Há um trabalho especial no que se refere à construção da mensagem, isto é, na forma de utilizar as palavras 
para transmitir um conteúdo. Assim, o “conteúdo” do poema não deve ser lido de forma literal, mas de forma poética. 
Os segmentos sublinhados no texto são exemplos disso. 
Nesse poema de Florbela Espanca, além da ênfase no emissor, há ênfase no trabalho específico com a mensagem, 
ou seja, não interessa se ela foi produzida de forma livre ou automática, mas a partir de recursos de linguagem que 
criam efeitos poéticos, isto é, de múltiplos sentidos.
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Estamos diante, então, da função poética. Ela ocorre não somente nas artes em geral, mas também em campanhas 
publicitárias que fazem uso do recurso da polissemia, por exemplo.
Função metalinguística 
No trecho a seguir, extraído do poema Profissão de fé, de Olavo Bilac, narra-se a descrição do processo de escrita:
Pro� ssão de fé
[...]
Invejo o ourives quando escrevo:
Imito o amor
Com que ele, em ouro, 
o alto relevo
Faz de uma flor.
Imito-o. E, pois, nem de Carrara
A pedra firo:
O alvo cristal, a pedra rara,
O ô nix prefiro.
Por isso, corre, por servir-me,
Sobre o papel
A pena, como em prata firme
Corre o cinzel.
[...]
BILAC, O. Pro� ssão de fé. Disponível em: http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/bi000179.pdf. 
Acesso em: 6 abr.2021.
Neste poema, o emissor expressa a experiência de escrever e sobre como ela se parece 
com o ato de confeccionar joias (tanto que se compara a um ourives). Pela leitura dos termos 
em negrito, percebe-se que há uma ênfase no código e em como ele está sendo trabalhado. 
Sempre que a ênfase em descrever/narrar/explicar como um código funciona ocorrer 
por meio do uso desse mesmo código, haverá a presença da função metalinguística. Ela 
também é bastante utilizada nos dicionários (em que a própria língua explica os termos da 
língua), por exemplo. 
Função referencial
Já em textos que pertencem à esfera jornalística, geralmente predomina uma determi-
nada função da linguagem. Observe a capa de uma edição do jornal Folha de S.Paulo:
Em revistas e jornais (sejam eles impressos ou virtuais), existe a preocupação em fazer 
circular informações, como ocorre na manchete da capa do jornal: “Inglês no Enem é obstá-
culo para aluno de escola pública”. Logo, a ênfase não é trabalhar a mensagem (para causar 
efeitos poéticos ou de polissemia), mas sim o contexto. Dessa forma, o contexto é descrito 
em detalhes com a intenção de informar o leitor. Quando isso ocorre, estamos diante da 
função referencial. É comum a informação vir apresentada a partir de escolhas linguísticas 
que produzem efeitos de sentido de impessoalidade, como o uso da voz passiva (“foi obser-
vado/observa-se”) e/ou da terceira pessoa do singular.
Função fática
Por fim, em determinadas situações 
comunicativas, pode ser preciso testar os 
canais de comunicação. Leia a charge ao 
lado.
Quando recebemos um telefonema, 
dizemos “alô”. Isso é feito para testar o ca-
nal de comunicação, ou seja, para saber 
se a pessoa do outro lado da linha está 
conseguindo nos escutar. Outro exemplo 
é quando não entendemos o que alguém 
falou, pedindo a essa pessoa para repetir o 
que disse. Nesses casos, a ênfase é no teste 
do funcionamento do canal. Estamos dian-
te, então, da função fática. 
32
Produção de texto
DUKE. Telefonia móvel. Disponível em: https://www.otempo.
com.br/charges/charge-20-01-2013-3.101115. 
Acesso em: 18 mar. 2021.
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Capa do jornal impresso Folha de S.Paulo, edição de 
28 de fevereiro de 2021.
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Observe o seguinte esquema para compreender melhor as funções da linguagem:
Mensagem
Referente
(Função poética)
(Função referencial)
Emissor
Código
Receptor
Canal
Os elementos da comunicação e as funções da linguagem
(Função emotiva
ou expressiva)
(Função conativa
ou apelativa)(Função metalinguística)
(Função fática)
Faça em sala: 1 e 2 | Faça em casa: 1
33
Unidade 4
Elabore o texto
No dia a dia, temos a necessidade de nos informar bem e com qualidade, inclusive somos cobrados por isso na vida 
profissional e na vida pessoal. Fala-se muito em fake news: notícias falsas produzidas e divulgadas com a intenção de 
difamar ou de criar situações embaraçosas e enganosas. Logo, é importante estar bem informado. Isso inclui saber onde 
e como pesquisar, além de fazer uma leitura crítica dos textos.
Nesta proposta de trabalho, você deverá pesquisar as notícias que mais impactaram o mundo nos últimos dez anos. 
Utilize apenas sites de confiança.
A partir do material encontrado, escolha a notícia com que você mais se identificou ou a de que mais gostou. Ela será 
a base de seu trabalho. Leia com a máxima atenção essa notícia, extraindo 
dela as informações principais.
Seu trabalho é, a partir dessa notícia, produzir um poema em que você 
recrie o acontecimento relatado, dialogando com o ponto de vista do tex-
to-base. Não se esqueça de:
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A forma do poema fica a seu critério: quantidade de versos e de es-
trofes, presença ou não de rimas, emprego de métrica fixa ou livre, etc.
Ao final, pode-se organizar uma exposição contendo todos os poe-
mas produzidos pela turma. As notícias devem ser apresentadas ao lado 
de cada poema. A ideia é que os leitores percebam as relações dialógicas 
entre os dois textos.
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34
Produção de Texto
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1. ¥ǀÿŏƫ�ŲżƸőĜŏÿƫ�ǜżĜį�ĜżŧĪƸżǀ�ĪŰ�ƫǀÿ�ƠĪƫƢǀŏƫÿ᠈�¥ǀÿŧ�ĜƣŏƸīƣŏż�ÿģżƸżǀ᠈
Resposta pessoal. Exemplo de critério: notícias relevantes em nível mundial.
2. ¥ǀÿŧ�łżŏ�ÿ�ŲżƸőĜŏÿ�ƫĪŧĪĜŏżŲÿģÿ᠈�£żƣ�Ƣǀį᠈
Resposta pessoal. O aluno deve fazer um recorte das notícias selecionadas e justi� car sua motivação (por que considera a 
notícia impactante). Compreender isso ajudará na produção do poema.
3. ¥ǀÿŏƫ�ƫĘż�ÿƫ�ŏŲłżƣŰÿğƛĪƫ�łǀŲģÿŰĪŲƸÿŏƫ�ƠƣĪƫĪŲƸĪƫ�Ųÿ�ŲżƸőĜŏÿ�ĪƫĜżŧŊŏģÿ᠈
Resposta pessoal. Espera-se que o aluno resuma os pontos essenciais do texto escolhido (o que, quem, quando, onde, 
por quê).
4. żŰż�Īƫƫÿƫ�ŏŲłżƣŰÿğƛĪƫ�ƫĪƣĘż�ÿƠƣĪƫĪŲƸÿģÿƫ�Ųż�ƠżĪŰÿ᠈
Resposta pessoal. Cabe ao aluno, a partir das funções da linguagem estudadas na unidade, pensar em como fará a 
conversão da notícia em poema, enfatizando a função poética em detrimento da referencial.
5. żŰż�ÿ�łǀŲğĘż�ƠżīƸŏĜÿ�ƠżģĪƣĀ�ƫĪƣ�ƸƣÿěÿŧŊÿģÿ�Ųż�ƠżĪŰÿ᠈�
Resposta pessoal. Espera-se que o aluno compreenda que as informações da notícia deverão ser apresentadas no poema
por meio de uma linguagem poética, isto é, não literal e com uso da polissemia, por exemplo.
6. żŰż�ÿ�łǀŲğĘż�ĪŰżƸŏǜÿ�Ī᠓żǀ�ŰĪƸÿŧŏŲŃǀőƫƸŏĜÿ�ƠżģĪƣĀ�ƫĪƣ�ƸƣÿěÿŧŊÿģÿ�Ųż�ƠżĪŰÿ᠈�
Resposta pessoal. Caso o aluno queira empregar a função emotiva, o foco deve ser no eu lírico do poema (o emissor). Já
 na função metalinguística, o foco deve ser no código (um poema falando sobre escrever um poema, por exemplo).
7. ¥ǀÿŧ�ƫĪƣĀ�ÿ�łżƣŰÿ�ģż�ƫĪǀ�ƠżĪŰÿ᠈�£ĪŲƫĪ�Ųż�ŲǁŰĪƣż�ģĪ�ǜĪƣƫżƫ�Ī�ģĪ�ĪƫƸƣżłĪƫ᠁�Ųż�ǀƫż�ᠤżǀ�ŲĘżᠥ�ģĪ�ƣŏŰÿƫ᠁�Ųÿ�ŰīƸƣŏĜÿ᠁�ĪŲƸƣĪ�
żǀƸƣżƫ�ÿƫƠĪĜƸżƫ�ƢǀĪ�šǀŧŃÿƣ�ƣĪŧĪǜÿŲƸĪƫ᠇
Resposta pessoal. A forma do poema é de livre escolha do aluno.
Em relação à proposta de 
produção textual solicitada 
nesta seção, consulte o 
Caderno do Professor para 
mais orientações.
MAXI_EM22_1S_PT_C1_CA_P5.indd 34 29/06/2021 19:35
Revise
Revise a sua produção, refletindo sobre os questionamentos a seguir. Se você considerar que o item está adequado, 
assinale com um X na coluna “Sim”. Se você julgar que o item precisa ser melhorado, assinale com um X na coluna “Não”. 
Caso você tenha parcialmente cumprido com o que está colocado no item, assinale na coluna “Em parte”.
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Verifique quais itens precisam ser modificados e faça as alterações necessárias, reescrevendo o texto.
Respostas pessoais.
Faça em sala
Faça em sala: 3 e 4 | Faça em casa: 2
��ŧĪŏƸǀƣÿ�ģĪ�ƠżĪŰÿƫ�ī�ěĪŰ�ĪƫƠĪĜőłŏĜÿ᠇�Sƫƫż�ģĪĜżƣƣĪ�ģż�ǀƫż�ƫżĜŏÿŧ�ƢǀĪ�ƫĪ�łÿǭ�ģÿ�ƠżĪƫŏÿ᠇�'ǀƣÿŲƸĪ�ŰǀŏƸż�ƸĪŰƠż᠁�Īŧÿ�łżŏ�ǀŰÿ�
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ĪƣÿŰ�ÿƠƣĪƫĪŲƸÿģżƫ᠇�£ÿƣƸŏŲģż�ģĪƫƫĪ�ƠƣŏŲĜőƠŏż᠁�łÿğÿ�ÿ�ŧĪŏƸǀƣÿ�żƣÿŧ�ģĪ�ƫĪǀ�ƠżĪŰÿ�Ơÿƣÿ�Ƹżģÿ�ÿ�ƸǀƣŰÿ᠇�/ƫƫÿ�ŧĪŏƸǀƣÿ�ī�ĜŊÿŰÿģÿ�
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ƠƣĪƫƸÿƣ�ÿƸĪŲğĘż�Ųÿ�ĪŲƸżŲÿğĘż�Ī�Ųż�ƣŏƸŰż�Ī�ģĪĜŧÿŰÿƣ�ĪŰ�ǀŰ�ƸżŰ�ƢǀĪ�Ƹżģżƫ�ƠżƫƫÿŰ�żǀǜŏƣ᠇35
Unidade 4
1. ᠤ/t/rᠥ
A imagem da negra e do negro em produtos de beleza e a 
estética do racismo
Resumo:  Este artigo tem por finalidade discutir a  re-
presentação da população negra, especialmente  da mulher 
negra, em imagens de produtos de beleza presentes em co-
mércios do nordeste goiano. Evidencia-se que a presença de 
estereótipos negativos nessas imagens dissemina um imagi-
nário racista apresentado sob a forma de uma estética racista 
que camufla a exclusão e normaliza a inferiorização sofrida 
pelos(as) negros(as) na sociedade brasileira. A análise do ma-
terial imagético  aponta a desvalorização estética do negro, 
especialmente da mulher negra, e a idealização da  beleza 
e do branqueamento a serem alcançados por  meio do uso 
dos produtos apresentados. O discurso  midiático-publicitá-
rio dos produtos de beleza rememora e legitima a prática de 
uma ética racista construída e atuante no cotidiano. Frente a 
essa discussão, sugere-se que o trabalho antirracismo,  feito 
nos diversos espaços sociais, considere o uso de estratégias 
para uma “descolonização estética” que empodere os sujeitos 
negros por meio de sua valorização estética e protagonismo 
na construção de uma ética da diversidade.
Palavras-chave: Estética, racismo, mídia, educação, diversidade.
SANT’ANA, J. A imagem da negra e do negro em produtos de beleza 
e a estética do racismo. Dossiê: trabalho e educação básica. Margens 
Interdisciplinar. Versão digital. Abaetetuba, n. 16, jun. 2017 (adaptado).
� ��ĜǀŰƠƣŏŰĪŲƸż�ģÿ�łǀŲğĘż�ƣĪłĪƣĪŲĜŏÿŧ�ģÿ�ŧŏŲŃǀÿŃĪŰ�īᡰǀŰÿ�ŰÿƣĜÿ�Ĝÿᠵ
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ƸĪǢƸż᠁�Īƫƫÿ�łǀŲğĘż�īᡰĪƫƸÿěĪŧĪĜŏģÿ�ƠĪŧÿ᠀
a) ŏŰƠĪƫƫżÿŧŏģÿģĪ᠁�Ųÿ�żƣŃÿŲŏǭÿğĘż�ģÿ�żěšĪƸŏǜŏģÿģĪ�ģÿƫ�ŏŲłżƣŰÿğƛĪƫ᠁�
ĜżŰż�ĪŰ�ᡆ/ƫƸĪ�ÿƣƸŏŃż�ƸĪŰ�Ơżƣ�ǿ�ŲÿŧŏģÿģĪᡇ�Ī�ᡆ/ǜŏģĪŲĜŏÿᠵƫĪᡇ᠇
b) ƫĪŧĪğĘż�ŧĪǢŏĜÿŧ᠁�Ųż�ģĪƫĪŲǜżŧǜŏŰĪŲƸż�ƫĪƢǀĪŲĜŏÿŧ�ģż�ƸĪǢƸż᠁�ĜżŰż�ĪŰ�
ᡆŏŰÿŃŏŲĀƣŏż�ƣÿĜŏƫƸÿᡇ�Ī�ᡆĪƫƸīƸŏĜÿ�ģż�ŲĪŃƣżᡇ᠇
c) ŰĪƸÿłżƣŏǭÿğĘż᠁�ƣĪŧÿƸŏǜÿ�đ�ĜżŲƫƸƣǀğĘż�ģżƫ�ƫĪŲƸŏģżƫ�ǿ�Ńǀƣÿģżƫ᠁�ĜżŰż�
Ųÿƫ�ĪǢƠƣĪƫƫƛĪƫ�ᡆģĪƫĜżŧżŲŏǭÿğĘż�ĪƫƸīƸŏĜÿᡇ�Ī�ᡆģŏƫĜǀƣƫż�ŰŏģŏĀƸŏĜżᠵ
ᠵƠǀěŧŏĜŏƸĀƣŏżᡇ᠇
d) ŲżŰŏŲÿŧŏǭÿğĘż᠁�Ơƣżģǀǭŏģÿ�Ơżƣ�ŰĪŏż�ģĪ�ƠƣżĜĪƫƫżƫ�ģĪƣŏǜÿĜŏżŲÿŏƫ�Ųÿ�
łżƣŰÿğĘż�ģĪ�Ơÿŧÿǜƣÿƫ᠁�ĜżŰż�ᡆŏŲłĪƣŏżƣŏǭÿğĘżᡇ�Ī�ᡆģĪƫǜÿŧżƣŏǭÿğĘżᡇ᠇
e) ÿģšĪƸŏǜÿğĘż᠁�żƣŃÿŲŏǭÿģÿ�Ơÿƣÿ�Ĝƣŏÿƣ�ǀŰÿ�ƸĪƣŰŏŲżŧżŃŏÿ�ÿŲƸŏƣƣÿĜŏƫƸÿ᠁�
ĜżŰż�ĪŰ�ᡆīƸŏĜÿ�ģÿ�ģŏǜĪƣƫŏģÿģĪᡇ�Ī�ᡆģĪƫĜżŧżŲŏǭÿğĘż�ĪƫƸīƸŏĜÿᡇ᠇
2. ᠤ/t/rᠥ
O Instituto de Arte de Chicago disponibilizou, para visu-
alização on-line, compartilhamento ou download (sob licen-
ça Creative Commons), 44 mil imagens de obras de arte em al-
tíssima resolução, além de livros, estudos e pesquisas sobre a 
história da arte.
Para o historiador da arte Bendor Grosvenor, o sucesso 
das coleções on-line de acesso aberto, além de democratizar 
a arte, vem ajudando a formar um novo público museológico. 
Grosvenor acredita que quanto mais pessoas forem expostas 
à arte on-line, mais visitas pessoais acontecerão aos museus.
dencia-se” (voz passiva) e “este artigo tem por � nalidade” (terceira pessoa do 
singular). 
Resposta A. A função referencial, muito comumente, vem 
marcada não só pelo seu teor informativo, mas também pelo 
tratamento impessoal. É o caso deste resumo 
acadêmico ao empregar expressões como “evi-
MAXI_EM22_1S_PT_C1_CA_P5.indd 35 29/06/2021 19:35
36
Produção de Texto
A coleção está disponível em seis categorias: paisagens ur-
banas, impressionismo, essenciais, arte africana, moda e ani-
mais. Também é possível pesquisar pelo nome da obra, estilo, 
autor ou período. Para navegar pela imagem em alta definição, 
basta clicar sobre ela e utilizar a ferramenta de zoom. Para fazer 
o download, disponível para obras de domínio público, é preci-
so utilizar a seta localizada do lado inferior direito da imagem.
Disponível em: www.revistabula.com. 
Acesso em: 30 jan. 2021 (adaptado).
� ��łǀŲğĘż�ģÿ�ŧŏŲŃǀÿŃĪŰ�ƢǀĪ�ƠƣĪģżŰŏŲÿ�ŲĪƫƫĪ�ƸĪǢƸż�ƫĪ�ĜÿƣÿĜƸĪƣŏǭÿ�Ơżƣ᠀
a) ĪǜŏģĪŲĜŏÿƣ�ÿ�ƫǀěšĪƸŏǜŏģÿģĪ�ģÿ�ƣĪƠżƣƸÿŃĪŰ�ĜżŰ�ěÿƫĪ�Ųÿ�łÿŧÿ�ģż�
ŊŏƫƸżƣŏÿģżƣ�ģĪ�ÿƣƸĪ᠇
b) ĜżŲǜĪŲĜĪƣ�ż�ŧĪŏƸżƣ�ÿ�łÿǭĪƣ�ż�ÿĜĪƫƫż�żŲᠵŧŏŲĪ᠁�ŧĪǜÿŲģżᠵż�ÿ�ĜżŲŊĪĜĪƣ�ÿƫ�
żěƣÿƫ�ģĪ�ÿƣƸĪ᠇
c) ŏŲłżƣŰÿƣ�ƫżěƣĪ�ż�ÿĜĪƫƫż�đƫ�ŏŰÿŃĪŲƫ�Ơżƣ�ŰĪŏż�ģÿ�ģĪƫĜƣŏğĘż�ģż�Űżģż�
ĜżŰż�ÿĜĪƫƫĀᠵŧÿƫ᠇
d) ĪƫƸÿěĪŧĪĜĪƣ�ŏŲƸĪƣŧżĜǀğĘż�ĜżŰ�ż�ŧĪŏƸżƣ᠁�żƣŏĪŲƸÿŲģżᠵż�ÿ�łÿǭĪƣ�ż�
ģżǝŲŧżÿģ�ģÿƫ�żěƣÿƫ�ģĪ�ÿƣƸĪ᠇
e) ĪŲÿŧƸĪĜĪƣ�ÿ�ÿƣƸĪ᠁�ěǀƫĜÿŲģż�ƠżƠǀŧÿƣŏǭĀᠵŧÿ�Ơżƣ�ŰĪŏż�ģÿ�ƠżƫƫŏěŏŧŏģÿģĪ�
ģĪ�ǜŏƫǀÿŧŏǭÿğĘż�żŲᠵŧŏŲĪ᠇
3. ᠤÃFGᠥ���łƣÿƫĪ�ÿěÿŏǢż�łżŏ�ĪǢƸƣÿőģÿ�ģĪ�ǀŰ�ÿŲǁŲĜŏż�ƢǀĪ�ᡆǜĪŲģĪᡇ�ƠƣżģǀƸż�
Ơÿƣÿ�ƠĪŧĪ᠀�
Hoje você é uma uva.
Mas cuidado, uva passa.
(Cláudia, ago. 1996)
a) żŰĪŲƸĪ�ÿ�ƫǀƠĪƣƠżƫŏğĘż�ģĪ�łǀŲğƛĪƫ�ŃƣÿŰÿƸŏĜÿŏƫ�ƢǀĪ�ƣĪĜÿŏ�ƫżěƣĪ�ÿ�
Ơÿŧÿǜƣÿ passa᠇
“Passa” funciona como adjetivo (que caracteriza o substantivo “uva”)
e também como verbo (predicado do sujeito “uva”). Além disso, pode
evocar o sentido de envelhecimento da pele, já que a uva-passa é uma
fruta com aspecto enrugado. 
b) /ǢƠŧŏƢǀĪ�żƫ�ĪłĪŏƸżƫ�ƠĪƣƫǀÿƫŏǜżƫ�ƠƣżǜżĜÿģżƫ�Ơżƣ�Īƫƫÿ�ƫǀƠĪƣƠżƫŏğĘż᠇
Tal polissemia entre adjetivo e verbo reforça a necessidade dos cuidados 
com a pele, evitando ou diminuindo os efeitos negativos do
 envelhecimento.
c) 'ŏƫĜżƣƣÿ�ƫżěƣĪ�ÿ�łǀŲğĘż�ģÿ�ŧŏŲŃǀÿŃĪŰ�ƢǀĪ�ƠƣĪģżŰŏŲÿ�Ųÿ�łƣÿƫĪ᠇
Por conta do jogo de palavras produzindo polissemia, a ênfase é na
 mensagem. Logo, há o predomínio da função poética. 
4. ᠤSF�hᠥ
� hĪŏÿ�ż�ƸĪǢƸż�ÿěÿŏǢż�Ī᠁�ĜżŰ�ěÿƫĪ�ŲĪŧĪ᠁�ƣĪƫƠżŲģÿ�đ�ƢǀĪƫƸĘż�ÿ�ƫĪŃǀŏƣ᠇
Quando alguém visita uma cidade pela primeira vez e se 
hospeda num hotel, depois das formalidades que o hóspede 
tem de atender, recebe do funcionário da recepção um mapa 
da cidade. Dessa forma o visitante rapidamente toma conhe-
cimento das ruas, avenidas e praças próximas e afastadas do 
hotel, habilitando-se com mais eficiência e rapidez a desfru-
tar dos pontos mais atrativos que a cidade lhe oferecerá.
A leitura de uma gramática para quem quer conhecer 
uma língua será tão proveitosa quanto foi para o nosso vi-
sitante a leitura do mapa da cidade. Isto porque a gramáti-
ca procura mostrar como os elementos que compõem uma 
língua se estruturam e se organizam para a elaboração de 
textos, pelos quais as pessoas se comunicam umas com as 
outras.
Está claro que o visitante da cidade, no nosso primeiro 
exemplo, desprezando a consulta ao mapa, poderá chegar a 
conhecer a cidade; mas, se assim proceder, levará mais tem-
po, e, nas suas andanças, sentirá mais dificuldade de orien-
tação, podendo perder-se muitas vezes, ao querer retornar 
ao hotel.
Assim também, a pessoa que desejar aprender ou se 
mostrar mais eficiente no manejo da língua poderá dispen-
sar a leitura reflexiva da gramática, e a aprender somente 
ouvindo e repetindo como falam as pessoas instruídas, ou 
lendo artigos e livros bem escritos. Mas este caminho lhe exi-
girá, com certeza, mais tempo e esforço.
[...]
(BECHARA, E. Gramática fácil. Rio de Janeiro: 
Nova Fronteira, 2014, p. 14) 
� ¥ǀÿŲƸż� ÿż� ĜŏƣĜǀŏƸż� ĜżŰǀŲŏĜÿƸŏǜż� Ī� ÿżƫ� ĪŧĪŰĪŲƸżƫ�ƢǀĪ�ż� ĜżŲƫƸŏƸǀĪŰ᠁�
ÿƫƫŏŲÿŧĪ� ÿ� ÿŧƸĪƣŲÿƸŏǜÿ� ǜĪƣģÿģĪŏƣÿ� ƣĪŧÿƸŏǜÿŰĪŲƸĪ� ÿż� ƸĪǢƸż� ģĪ� /ǜÿŲŏŧģż�
�ĪĜŊÿƣÿ᠇�
a) ¼ƣÿƸÿᠵƫĪ�ģĪ�ǀŰ�ƸĪǢƸż�ĜĪŲƸƣÿģż�Ųż�ĜÿŲÿŧ�ģÿ�ĜżŰǀŲŏĜÿğĘż᠁�ÿ�ŧőŲŃǀÿ᠁�
ƢǀĪ�ī�ż�żěšĪƸż�ģÿ�ģŏƫĜǀƫƫĘż�ģż�ÿǀƸżƣ᠇����
b) ��ƸĪǢƸż�ĜżŲƫƸŏƸǀŏ�ǀŰ�ĪǜĪŲƸż�ĜżŰǀŲŏĜÿƸŏǜż�ĪŰ�ƢǀĪ�ƠƣĪģżŰŏŲÿ�ÿ�
łǀŲğĘż�ĜżŲÿƸŏǜÿ�ģÿ�ŧŏŲŃǀÿŃĪŰ᠁�ƠżƣƢǀĪ�ƫĪ�ƠƣĪżĜǀƠÿ�ĪŰ�ƣĪǵŧĪƸŏƣ�
ƫżěƣĪ�ż�ĜŽģŏŃż᠁�ŏƫƸż�ī᠁�ƫżěƣĪ�ÿ�ŏŰƠżƣƸĈŲĜŏÿ�ģÿ�ŧőŲŃǀÿ᠇����
c) ��ƣĪǵŧĪǢĘż�ƢǀĪ�ƫĪ�ĪƫƸÿěĪŧĪĜĪ�Ųż�ĪǢĜĪƣƸż�ĪǜŏģĪŲĜŏÿ�ǀŰÿ�ƠƣĪżĜǀƠÿğĘż�
ģż�ÿǀƸżƣ�ĪŰ�ģŏƫĜǀƸŏƣ�ÿ�ƠƣŽƠƣŏÿ�ŧőŲŃǀÿ᠁�ƣÿǭĘż�Ơżƣ�ƢǀĪ�ŊĀ�ŲĪƫƫĪ�ƸĪǢƸż�ÿ�
ƠƣĪģżŰŏŲĈŲĜŏÿ�ģÿ�łǀŲğĘż�ŰĪƸÿŧŏŲŃǀőƫƸŏĜÿ᠇����
d) żŰż�ÿ�ĜżŰƠÿƣÿğĘż�ī�ǀŰÿ�ǿ�Ńǀƣÿ�ģĪ�ŧŏŲŃǀÿŃĪŰ�Ī�ż�ÿǀƸżƣ�ƫĪ�ǜÿŧĪ�
ģĪƫƫĪ�ĪǢƠĪģŏĪŲƸĪ�Ơÿƣÿ�ĜżŲƫƸƣǀŏƣ�ƫĪǀ�ƸĪǢƸż᠁�ƠƣĪģżŰŏŲÿ�ŲĪƫƸĪ�ǁŧƸŏŰż�
ÿ�łǀŲğĘż�ƠżīƸŏĜÿ�ģÿ�ŧŏŲŃǀÿŃĪŰ᠇����
e) tżƸÿᠵƫĪ�ǀŰÿ�ŏŰƠżƣƸĈŲĜŏÿ�Űÿŏżƣ�ĪŰ�ƣĪŧÿğĘż�ÿż�ÿǀƸżƣ�ģż�ƸĪǢƸż᠒�ŏƫƫż�
łÿǭ�ƠƣĪģżŰŏŲÿƣ�ÿ�łǀŲğĘż�ĪŰżƸŏǜÿ�ģÿ�ŧŏŲŃǀÿŃĪŰ᠇����
Resposta C. A leitura atenta do trecho permite perceber a ausência de sub-
jetividade e de tratamento poético no texto. Há, contudo, ênfase no caráter 
informativo, o que se concretiza 
também por meio do emprego de 
recursos que visam à impessoalidade.Predomina, portanto, a função referencial.
Resposta C. No texto, o autor faz uso da língua para discutir a 
própria língua, havendo, portanto, o predomínio da função me-
talinguística.
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Faça em casa
37
Unidade 4
1. ᠤ/®£rᠥ
Os emojis são a linguagem universal? 
Os Dicionários Oxford anunciaram a palavra do ano, a es-
colha de 2015 recaiu num emoji, mais concretamente na “cari-
nha com lágrimas de alegria”. 
Sete anos depois de darem as caras (literalmente) no te-
clado dos smartphones ocidentais, eles são considerados uma 
espécie de idioma universal pela Geração Z (jovens nascidos a 
partir da década de 1990). 
Especialistas da linguagem dizem que os emojis produzem 
sentido nas práticas discursivas no meio digital e são capazes 
de tornar a interação virtual mais afetiva e dinâmica, propor-
cionando rapidez nas trocas de informações.
O professor de linguística da Universidade da Califórnia, 
Neil Cohn, especialista em comunicação visual, acredita que 
o triunfo da língua franca dos emojis é fruto de seu poder de 
síntese que acaba aproximando as pessoas por conse guirem 
captar experiências e expressões de uma conversa pessoal. 
Adaptado da Revista Galileu e Veja.com 
PROPOSTA:� żŰ�ěÿƫĪ�Ųÿƫ� ŏŲłżƣŰÿğƛĪƫ�ģż� ƸĪǢƸż�Ī�ĪŰ�żǀƸƣÿƫ�ģĪ� ƫĪǀ�
ĜżŲŊĪĜŏŰĪŲƸż�ƫżěƣĪ�ż�ÿƫƫǀŲƸż᠁�ĪŧÿěżƣĪ�ǀŰ�ƸĪǢƸż�ģŏƫƫĪƣ�ƸÿƸŏǜż�ƢǀĪ�ÿƠƣĪᠵ
ƫĪŲƸĪ�ĜżŲƫŏģĪƣÿğƛĪƫ�ƫżěƣĪ�ÿ�ƫĪŃǀŏŲƸĪ�ƢǀĪƫƸĘż᠀
� ¼ĪŲģż�ĪŰ�ǜŏƫƸÿ�ƢǀĪ�ÿ�Ơÿŧÿǜƣÿ�ģż�ÿŲż� łżŏ�ǀŰ�emoji᠁�ƢǀĪ�ī�ǀŰ�ƣĪĜǀƣƫż�
ǜŏƫǀÿŧ᠁�ƠżģĪŰżƫ�ÿłŏƣŰÿƣ�ƢǀĪ�ĪƫƸÿ�ģŏŲĈŰŏĜÿ᠁�Ơżƣ�ŰĪŏż�ģżƫ�ģŏƫƠżƫŏƸŏǜżƫ�
ŰŽǜĪŏƫ᠁�ƣĪŧÿĜŏżŲÿᠵƫĪ�ÿ�ǀŰ�ŰżģŏƫŰż�ĪƫƸŏŧőƫƸŏĜż�żǀ�ī�ǀŰÿ�ÿŧƸĪƣÿğĘż�ƢǀĪ�
ÿŰƠŧŏÿ�ż�ƣĪĜǀƣƫż�ģÿ�ŧŏŲ�ŃǀÿŃĪŰ᠈�
2. ᠤÃ/rGᠥ���ŏŰƠƣĪŲƫÿ�ŲżƸŏĜŏżǀ�ǀŰ�Ĝÿƫż�Ĝǀƣŏżƫż�ĪŰ�ÿŃżƫƸż�ģĪ�ᙸᙶᙷᙷ᠀�ǀŰ�
ģĪŧĪŃÿģż�łĪǭ�ż�ƣĪŧÿƸŽƣŏż�ģĪ�ǀŰ�ĜƣŏŰĪ�ĪŰ�łżƣŰÿ�ģĪ�ƠżĪƫŏÿ᠇�®ǀÿ�ÿƸŏƸǀģĪ�
ŃĪƣżǀ�ǀŰÿ�ŃƣÿŲģĪ�ƠżŧįŰŏĜÿ᠇�'Ī�ǀŰ�ŧÿģż᠁�ƠĪƫƫżÿƫ�ĜżŲĜżƣģÿǜÿŰ�ĜżŰ�ÿ�
ŏģĪŏÿ�ģĪ�ƢǀĪ�ÿ�ƠżĪƫŏÿ�ģĪǜĪ�łÿǭĪƣ�ƠÿƣƸĪ�ģż�ĜżƸŏģŏÿŲż᠁�ŏŲģĪƠĪŲģĪŲƸĪ�ģÿ�
ƠƣżłŏƫƫĘż᠁�ƣĪŧŏŃŏĘż᠁�żǀ�ƢǀÿŧƢǀĪƣ�żǀƸƣż�ƫĪŃŰĪŲƸż᠇�£żƣ�żǀƸƣż�ŧÿģż᠁�ƠĪƫƫżᠵ
ÿƫ�ƠżŲģĪƣÿǜÿŰ�ƢǀĪ᠁�ĪŰ�ƫĪ�ƸƣÿƸÿŲģż�ģĪ�ĜƣŏŰŏŲÿŧŏģÿģĪ�Ī�šǀƫƸŏğÿ᠁�żƫ�łÿƸżƫ�
ƠƣĪĜŏƫÿŰ�ƫĪƣ�ƸƣÿƸÿģżƫ�ģĪ�łżƣŰÿ�żěšĪƸŏǜÿ᠇�
� ��ƸĪǢƸż�S�ī��ǀŰÿ�ƣĪƠżƣƸÿŃĪŰ�ƫżěƣĪ�ż�Ĝÿƫż᠁�Ī�ż�ƸĪǢƸż�SS�ī��ż�ƣĪŧÿƸŽƣŏż᠓ƠżĪƫŏÿ�
ĪƫĜƣŏƸż�ƠĪŧż�ģĪŧĪŃÿģż᠇�
Texto I
Delegado faz relatório de crime em forma de poesia e é re-
preendido
O delegado de Brasí lia Reinaldo Lobo optou pela poesia 
para registrar um crime de receptaç ã o ocorrido no dia 26 de 
julho. A inovaç ã o nã o satisfez a Corregedoria da Polí cia, que 
devolveu o texto ao autor, pedindo termos mais tradicionais. 
“A ideia era mostrar que o delegado trabalha pró ximo das 
pessoas e carrega sentimentos”, disse Lobo. “Achei que era um 
texto adequado até porque nã o existe nenhuma norma que 
me impeç a de escrever como escrevi.” 
O delegado usou versos para informar que o detido na 
regiã o de Riacho Fundo, a cerca de 20 km de Brasí lia, tinha 
ficha corrida e estava em uma moto roubada. “Todas as infor-
maç õ es que eram necessá rias estavam lá . A contestaç ã o é só 
sobre o formato”, afirmou. 
“Queria chamar a atenç ã o para a violê ncia na nossa re-
giã o. As pessoas estã o acostumadas com um formato de texto 
para relatar crimes e isso é só uma questã o de há bito. Nã o 
discutiram o mé rito e o mé rito é que nã o fiz nada de errado 
no texto”, alegou Lobo. 
Foi a primeira vez que o delegado escreveu um relató rio 
em forma de poesia. “Se me impedirem de fazer outro, o que 
posso fazer?”, lamentou. 
Fonte: http://noticias.uol.com.br/cotidiano/2011/8/3/delegado-faz-
relatorio-de-crime-em-forma-de-poesia-e-e- repreendido-veja-integra.
jhtm. Acesso: 30 jan. 2021. Adaptado. 
Texto II
Já era quase madrugada
Neste querido Riacho Fundo 
Cidade muito amada
Que arranca elogios de todo mundo 
O plantã o estava tranquilo
Até que de longe se escuta um zunido 
E todos passam a esperar
A chegada da Polí cia Militar 
Logo surge a viatura
Desce um policial fardado 
Que sem nenhuma frescura 
Traz preso um sujeito folgado 
Procura pela Autoridade
Narra a ele a sua verdade
Que o prendeu sem piedade
Pois sem nenhuma autorizaç ã o
Pelas ruas ermas todo tranquilã o
Estava em uma motocicleta com restriç ã o 
A Autoridade desconfiada
Já iniciou o seu sermã o 
Mostrou ao preso a papelada 
Que a sua ficha era do cã o 
Ia checar sua situaç ã o 
O preso pediu desculpa 
Disse que nã o tinha culpa 
Pois só estava na garupa 
Foi checada a situaç ã o
Ele é mesmo sem noç ã o
Estava preso na domiciliar
Nã o conseguiu mais se explicar 
A motocicleta era roubada
A sua boa-fé era furada 
Se na garupa ou no volante
Sei que fiz esse flagrante 
Desse cara petulante
Que no crime nã o é estreante 
Foi lavrado o flagrante
Pelo crime de receptaç ã o 
alteração que amplia o recurso da linguagem). Ainda não se deve 
avaliar o domínio do gênero texto dissertativo-argumentativo 
mas sim o uso da função metalinguística ao longo do texto.
defender um ponto de vista e tem 
início, meio e � m bem delimitados.
A proposta de redação da UEMG dá con-
tinuidade ao trabalho realizado na seção 
Elabore o texto. Contudo, o foco desta 
atividade não é, ainda, cobrar do aluno o 
domínio dos elementos que compõem 
um texto dissertativo-argu-
mentativo voltado para o 
vestibular. Na realidade, o 
exercício consiste em possi-
bilitar ao aluno entrar em contato com 
a discussão proposta pela prova: O uso 
da poesia no cotidiano é adequado? 
Se sim, em quais situações? Em caso 
negativo, em que situação o uso da 
poesia é de fato adequado? Recomen-
damos, ainda, que você promova uma 
discussão dessa temática antes de 
solicitar a produção do texto. Explique 
ao aluno, de maneira super� cial, que o 
texto dissertativo-argumentativo deve 
A proposta de redação da ESPM solicita que o aluno faça uma re� exão metalinguística sobre o uso de emojis. O estudante deve 
expor sua opinião em relação ao emprego desse recurso visual, defendendo se é algo passageiro (um modismo) ou permanente (uma 
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38
Produção de Texto
Pois só com a polí cia atuante 
Protegeremos a populaç ã o 
A fianç a foi fixada
E claro nã o foi paga
E enquanto nã o vier a cutucada 
Manteremos assim preso qualquer pessoa má afamada 
Já hoje aqui esteve pra testemunhá 
A ví tima, meu quase xará 
Cuja felicidade do seu gargalho 
Nos fez compensar todo o trabalho 
As diligê ncias foram concluí das 
O inqué rito me vem pra relatar 
Mas como nesta saté lite acabamos de chegar 
E nã o trouxemos os modelos pra usar 
Resta-nos apenas inovar 
Resolvi fazê -lo em poesia
Pois carrego no peito a magia
De quem ama a fantasia
De lutar pela Paz ou contra qualquer covardia 
Assim seguimos em mais um plantã o 
Esperando a pró xima situaç ã o
De terno, distintivo, pistola e caneta na mã o 
No cumprimento da fé de nossa missã o 
Fonte: http://noticias.uol.com.br/cotidiano/2011/8/3/delegado-faz-
relatorio-de-crime-em-forma-de-poesia-e-e- repreendido-veja-integra.
jhtm. Acesso: 30 jan. 2021. Adaptado. 
� St®¼¦Ã#����᠀��Ńżƣÿ᠁�ŏŰÿŃŏŲĪ�ƢǀĪ�ǜżĜį᠁�ÿż�ŧĪƣ�ÿ�ƠĀŃŏŲÿ�ƠżŧŏĜŏÿŧ�ģĪ�ǀŰ�
šżƣŲÿŧ᠁�ƸĪŲŊÿ�ƫĪ�ģĪƠÿƣÿģż�ĜżŰ�ÿƫ�ŏŲłżƣŰÿğƛĪƫ�ĜżŲƸŏģÿƫ�Ųżƫ�ƸĪǢƸżƫ�S�Ī�
SS᠇�ßżĜį�ƣĪƫżŧǜĪ᠁�ĪŲƸĘż᠁�ƠÿƣƸŏĜŏƠÿƣ�ĜżŰĪŲƸÿŲģż�ƫżěƣĪ�ż�uso da poesia no 
cotidiano᠇�/ƫĜƣĪǜÿ�ǀŰ�ƸĪǢƸż�ģŏƫƫĪƣƸÿƸŏǜżᠵÿƣŃǀŰĪŲƸÿƸŏǜż�Ơÿƣÿ�ƫĪƣ�Ơǀěŧŏᠵ
Ĝÿģż�Ųż�šżƣŲÿŧ᠁�ĪǢƠżŲģż�ż�ƫĪǀ�ƠżŲƸż�ģĪ�ǜŏƫƸÿ�ƫżěƣĪ�ż�Ĝÿƫż�ŲżƸŏĜŏÿģż᠇�'į��
ǀŰ�ƸőƸǀŧż�ÿż�ƫĪǀ�ƸĪǢƸż᠇
Junte os pontos
1. ¥ǀÿŏƫ�ƫĘż�żƫ�ĪŧĪŰĪŲƸżƫ�ģÿ�ĜżŰǀŲŏĜÿğĘż᠈
Emissor, receptor, contexto, canal, código, mensagem.
2. ¥ǀÿŏƫ�ƫĘż�ÿƫ�łǀŲğƛĪƫ�ģÿ�ŧŏŲŃǀÿŃĪŰ᠈
Emotiva, conativa, referencial, fática, metalinguística, poética. 
3. ¥ǀÿŏƫ�ĪŧĪŰĪŲƸżƫ�ƠƣĪģżŰŏŲÿŰ�ĪŰ�Ĝÿģÿ�łǀŲğĘż�ģÿ�ŧŏŲŃǀÿŃĪŰ᠈
Na função emotiva, predomina a ênfase no emissor. Na função conativa, 
o destaque é a busca por atingir o receptor. Na referencial, há o foco nas 
informações sobre o contexto. Na função fática, o objetivo é veri� car se a 
comunicação está funcionando, por meio de teste do canal, por exemplo. 
Na metalinguística,tem-se o código fazendo referência ao próprio código. 
Por � m, na função poética, o fundamental é a mensagem, explorando a 
polissemia e as � guras de linguagem, por exemplo. 
Leia a síntese que destaca os principais conteúdos em foco nesta unidade e responda às questões a seguir.
A
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MAXI_EM22_1S_PT_C1_CA_P5.indd 38 29/06/2021 19:35
Estude
39
1. ᠤ/t/rᠥ
� tĪƫƫĪ�ĜÿƣƸÿǭ᠁�ż�ǀƫż�ģÿ�ŏŰÿŃĪŰ�ģż�Ĝÿŧğÿģż�ÿŧŏÿģÿ�ÿż�ƸĪǢƸż�ǜĪƣěÿŧ�ƸĪŰ�ż�
żěšĪƸŏǜż�ģĪ᠀
a) ĜƣŏƸŏĜÿƣ�ÿƫ�ģŏłőĜĪŏƫ�ĜżŲģŏğƛĪƫ�ģĪ�ǜŏģÿ�ģżƫ�ƣĪłǀŃŏÿģżƫ᠇
b) ƣĪǜĪŧÿƣ�ÿ�ŧżŲŃÿ�ƸƣÿšĪƸŽƣŏÿ�ƠĪƣĜżƣƣŏģÿ�ƠĪŧżƫ�ƣĪłǀŃŏÿģżƫ᠇
c) ŏŲĜĪŲƸŏǜÿƣ�ÿ�ĜÿŰƠÿŲŊÿ�ģĪ�ģżÿğƛĪƫ�Ơÿƣÿ�żƫ�ƣĪłǀŃŏÿģżƫ᠇
d) ģĪŲǀŲĜŏÿƣ�ÿ�ƫŏƸǀÿğĘż�ģĪ�ĜÿƣįŲĜŏÿ�ǜŏǜŏģÿ�ƠĪŧżƫ�ƣĪłǀŃŏÿģżƫ᠇
e) ƫŏŰěżŧŏǭÿƣ�ÿ�ŲĪĜĪƫƫŏģÿģĪ�ģĪ�ÿģĪƫĘż�đ�Ĝÿǀƫÿ�ģżƫ�ƣĪłǀŃŏÿģżƫ᠇
2. ᠤ/ŲĪŰᠥ
� ¼/å¼���
Canção do exílio
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá;
As aves, que aqui gorjeiam,
Não gorjeiam como lá.
Nosso céu tem mais estrelas,
Nossas várzeas têm mais flores,
Nossos bosques têm mais vida,
Nossa vida mais amores.
[...]
Minha terra tem primores,
Que tais não encontro eu cá;
Em cismar – sozinho, à noite –
Mais prazer eu encontro lá;
Minha terra tem palmeiras
Onde canta o Sabiá.
Não permita Deus que eu morra,
Sem que eu volte para lá;
Sem que desfrute os primores
Que não encontro por cá;
Sem qu’inda aviste as palmeiras
Onde canta o Sabiá.
DIAS, G. Poesia e prosa completas. Rio de Janeiro: Aguilar, 1998.
TEXTO B
Canto de regresso à Pátria
Minha terra tem palmares
Onde gorjeia o mar
Os passarinhos daqui
Não cantam como os de lá
Minha terra tem mais rosas
E quase tem mais amores
Minha terra tem mais ouro
Minha terra tem mais terra
Ouro terra amor e rosas
Eu quero tudo de lá
Não permita
Deus que eu morra
Sem que volte para lá
Não permita Deus que eu morra
Sem que volte pra São Paulo
Sem que eu veja a rua 15
E o progresso de São Paulo.
ANDRADE, O. Cadernos de poesia do aluno Oswald. 
São Paulo: Círculo do Livro. s/d.
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3. ᠤ/ŲĪŰᠥ
TEXTO I
Criatividade em publicidade: teorias e reflexões
Resumo: O presente artigo aborda uma questão primor-
dial na publicidade: a criatividade. Apesar de aclamada pelos 
departamentos de criação das agências, devemos ter a cons-
ciência de que nem todo anúncio é, de fato, criativo. A partir 
do resgate teórico, no qual os conceitos são tratados à luz da 
publicidade, busca-se estabelecer a compreensão dos temas. 
Para elucidar tais questões, é analisada uma campanha im-
pressa da marca XXXX. As reflexões apontam que a publicida-
de criativa é essencialmente simples e apresenta uma releitu-
ra do cotidiano.
DEPEXE, S. D. Travessias: Pesquisas em Educação. Cultura, Linguagem e 
Artes, n. 2, 2008.
Resposta C. Há uma relação in-
tertextual entre os dois poemas. 
No entanto, ambos constroem 
visões diferentes. O texto B é 
crítico em relação ao texto A.
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Resposta E. A expressão popular “calçar os sapatos dos ou-
tros” é utilizada nas situações em que uma pessoa se coloca 
no lugar de outra de maneira empática, daí o simbolismo em 
“vamos calçar os sapatos dos refugiados”. Portanto, neste 
cartaz, a associação entre o texto verbal e a imagem enfati-
za a necessidade de conscientização da população em relação à problemática 
dos refugiados, buscando adesão à causa.
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Estude
40
Produção de Texto
TEXTO II
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4. ᠤSF�hᠥ
A análise sintática tem sido causa de crônicas e incômo-
das enxaquecas nos alunos de ensino médio. É que muitos 
professores, por tradição ou por comodismo, a têm transfor-
mado no próprio conteúdo do aprendizado da língua, como 
se aprender português fosse exclusivamente aprender análise 
sintática. O que deveria ser um instrumento de trabalho, um 
meio eficaz de aprendizagem, passou a ser um fim em si mes-
mo. Ora, ninguém estuda a língua só para saber o nome, quase 
sempre rebarbativo, de todos os componentes da frase.
Vários autores e mestres têm condenado até mesmo com 
veemência o abuso no ensino da análise sintática. Não obs-
tante, o assunto continua a ser, salvo as costumeiras exce-
ções, o “prato de substância” da cadeira de português no en-
sino fundamental. Apesar disso, ao chegar ao fim do curso, o 
estudante, em geral, continua a não saber escrever, mesmo 
que seja capaz de destrinchar qualquer estrofe camoniana ou 
qualquer período barroco de Vieira, nomenclaturando devida-
mente todos os seus termos. Então, “pra que análise sintáti-
ca?” – perguntam aflitos alunos e mestres por esse Brasil afora.
GARCIA, O. M. Comunicação em prosa moderna: aprenda a escrever, 
aprendendo a pensar. Rio de Janeiro: FGV, 2010, p. 31.
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5. ᠤ/®£rᠥ
Jornada do consumidor na era digital
É possível citar diversos exemplos em que a insatisfação 
do consumidor provocou a ruptura digital: o serviço ruim ao 
consumidor possibilitou a ascensão da Amazon e do comér-
cio eletrônico; as taxas de aluguéis de vídeo possibilitaram o 
advento da Netflix; a má qualidade dos serviços de táxis via-
bilizou o UBER; álbuns longos com muitas músicas favorece-
ram o modelo de Spotify, Apple, iTunes e Deezer e a limitação 
de quartos de hotel e preços altos possibilitaram o AirBnB. 
Todos esses exemplos reforçam a importância de entender 
melhor a experiência do consumidor, o que é cada vez mais 
desafiador por causa do aumento da complexidade nas inte-
rações. As empresas sofrem diversos problemas para conse-
guir juntar as pontas e enxergar esse consumidor. 
Prof. Claudio Oliveira – Blog Nota Alta ESPM,28/08/2018.
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Resposta pessoal. Para esta atividade, não é preciso cobrar doaluno o 
domínio do texto dissertativo-argumentativo, uma vez que os elementos
 que compõem esse gênero ainda não foram estudados. Considerando
 todo o trabalho realizado ao longo do Caderno 1 em relação à importância 
da comunicação, espera-se que o aluno, em seu texto, apresente 
alternativas para que as empresas se modernizem, sabendo dialogar (daí 
a importância da comunicação) com o consumidor contemporâneo por 
meio do uso de ferramentas do mundo digital.
Resposta D. Garcia utiliza a língua portuguesa (o código 
linguístico) para discutir sobre a própria língua e seu en-
sino. Assim, há o predomínio da função metalinguística.
Resposta C. No texto II, 
a polissemia do termo 
“criação” é explorada 
na medida em que faz 
menção tanto ao ato 
de cuidar de um � lho 
quanto ao ato de ser 
criativo. Assim, essa 
construção linguística 
foi capaz de possibilitar 
uma releitura do coti-
diano das mães (ideia 
presente no texto I), 
público-alvo dessa ho-
menagem.
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