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Desenho e Ilustração 1

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Prévia do material em texto

INTRODUÇÃO
Olá, estudante!
Desenhar é uma forma de expressão tão antiga quanto a própria história da humanidade, uma vez que sempre
foi a maneira do ser humano se expressar, se posicionar, representar algo, seja com cunho artístico, técnico, ou
como narrativa informacional. Em um primeiro momento vamos ampliar esses aspectos multidisciplinares e o
conceito de desenhar.
Veremos que estabelecer um estilo de desenho passa por in�uências e inspirações, mas acima de tudo da sua
originalidade e do seu desenvolvimento constante enquanto desenhista, em um processo de aprimoramento
por meio de práticas contínuas.
Igualmente, aprofundaremos a importância de delimitar suas preferências e escolher materiais de desenho,
passando pela experimentação de distintas técnicas de representação, no intuito de aprimorar seus resultados.
Vamos iniciar! 
DEFININDO DESENHAR
Desenhar é um ato primitivo inerente ao processo de representação e expressão do homem, atestando um
caráter universal e profundamente pessoal concomitantemente. Segundo Combs e Hoddinot (2016), quando
usamos o termo primitivo, atestamos o impulso para desenhar como um ato inato, pois em outras palavras,
você provavelmente desenhou algo, por mais rudimentar que possa ter sido, muito antes de saber falar e
escrever. Ser universal e pessoal, refere-se a você, por exemplo, decidir desenhar uma árvore ou apenas uma
geometria qualquer, rabiscando em um papel e conectar o mundo interior de sua mente com o mundo exterior
que o rodeia.
Conceituando
Essencialmente, desenhar é o ato de aplicar marcas em uma superfície, independentemente das ferramentas
que você emprega, sejam manuais ou digitais. Para de�nir o ato de desenhar, o importante é ter em mente que
desenhar é um verbo, ou seja, é uma ação que você executa. 
“Não importa quais as ferramentas que utilize para desenhar, o ato de desenhar é o mesmo: você move sua
mão/braço/corpo todo segurando uma ferramenta que faz marcas e deixa vestígios de seu movimento na
superfície de desenho” (COMBS e HODDINOT, 2016, p. 11).
Rompendo o mito do talento
Todos nós, em nossa trajetória de alfabetização e posterior instrução pedagógica, presenciamos colegas em
sala de aula que detinham uma facilidade para desenhar, com extrema desenvoltura, alguma coisa sem precisar
olhar para a fonte da inspiração. Essa pessoa até pode ter sido você mesmo, e a primeira de�nição proferida
pelos professores era que a criança tinha um talento. Independentemente disto, você pode sim aprender a
desenhar bem a qualquer momento, desde que esteja pronto para colocar sua mente e seu pulso para
trabalhar.
Assimile que, o que alguns chamam de talento para desenhar é, na realidade, uma apurada sensibilidade visual,
portanto, uma característica que qualquer pessoa engajada com o propósito, pode vir a desenvolver.
Um desenhista, seja qual for seu campo de atuação, não é somente talento. A habilidade de ver as coisas como
um artista e fazer comparações visuais é imprescindível para desenhar bem, mas elas somente acontecerão se
você acrescentar paixão por desenhar.
Desenhar exige uma participação ativa e consciente como aquela denominada no
eterno conselho romano carpe diem (aproveite o dia). Essa frase é uma exortação
concisa para que você explore, sinta e envolva-se ativamente com cada momento do
presente. Essa concentração focada na experiência imediata é o âmago do processo de
desenho. 
— (CURTIS, 2015, p. 1)
Aula 1
PREPARAÇÃO PARA DESENHAR
Ser capaz de desenvolver habilidades em desenho, explorando suas possibilidades e ampliando a
percepção visual.
25 minutos
Para que você desenhe bem, deve ser capaz de ver as características físicas de seu objeto ou sua �gura, tais
como tamanho, forma, valor, textura e cor das coisas e fazer comparações do que vê.
Mesmo que você acredite não ter talento algum, tendo a vontade de desenhar, pode perfeitamente dominar os
outros elementos com um pouco de determinação e prática, pois a parte principal para melhorar no desenho é
trabalho – e não talento. “Não importa o quanto seja talentoso, você não crescerá como artista se não trabalhar
�sicamente para a�ar suas habilidades e a paixão é o que lhe dá força e motivação para fazer o trabalho”
(COMBS e HODDINOT, 2016, p. 10).
Comprometendo-se com a prática, o desenho assume diversas formas, seja com cunho artístico como uma
maneira de expressar ideias, ou em nível técnico para planejar projetos.
ESTILO E PRÁTICA
Quando falamos em estilo de desenho, estamos delimitando um conjunto de características de representação e
expressão grá�ca que identi�cam o trabalho de um determinado artista.
“Você não tem que se preocupar em encontrar um estilo para seu trabalho, pois ele é algo que acontece por si
só. A menos que você bata o pé e se recuse a ser você mesmo, seus desenhos assumirão algumas
características próprias que servirão como sementes para seu estilo pessoal” (COMBS e HODDINOT, 2016, p.
17).
O estilo decorre da própria personalidade do desenhista, designer, artista, etc. As suas produções serão únicas,
e inevitavelmente, serão concebidas a partir de alguns aspectos, tais como o tipo de pressão que você
automaticamente exerce na ferramenta, o seu ritmo natural ao desenhar e suas tendências manuais para criar
determinados tipos de traços. Como em qualquer área de criação, as suas referências também desempenharão
um papel signi�cativo na delimitação do seu estilo, pois todos podem incorporar, ainda que pequenos, alguns
poucos detalhes de outros pro�ssionais que admira ou que servem de inspiração. Contudo, procure sempre ser
autêntico e manter a sua individualidade!
“É tentador adotar o estilo de um artista a quem admira, como se isso o �zesse integrar um clube exclusivo.
Entretanto, se realmente quiser crescer como artista, você precisa permitir que sua própria voz artística ecoe
em seu trabalho” (COMBS e HODDINOt, 2016, p. 17).
A prática contínua, enquanto você estiver em desenvolvimento como artista, conduzirá os seus trabalhos por
um caminho natural de mudanças, fazendo com que o seu estilo também possa estar em constante evolução.
“Mas saiba que alguns aspectos de seu trabalho permanecerão os mesmos. Abrace tanto as partes que mudam
quanto as que não mudam do seu estilo, pois ambas desempenham um papel na de�nição do artista em você”
(COMBS e HODDINOT, 2016, p. 17).
Nas suas práticas, procure desenvolver a sua percepção visual acerca do que pretende desenhar,
transportando-a para a folha de papel ou tela do computador, com equilíbrio e proporção. Adquirir esse senso
de observação e direcionamento, somado ao desenvolvimento de técnicas de desenho, comporão o seu cartel
de habilidades básicas com as ferramentas que precisa para desenhar qualquer coisa.
Segundo Edwards (2000), a habilidade manual não é um fator primordial para o desenho, o segredo é a prática
de certas habilidades, e quanto maior for a prática melhor serão os resultados dos desenhos.
Das tantas maneiras de se desenhar, uma das mais e�cientes é iniciar pelos aspectos mais gerais e trabalhar
gradativamente para os mais especí�cos, deixando os detalhes �nos e de acabamento para o �nal. Seguir a
ordem de operações otimiza o seu tempo e evita frustrações durante o processo de desenhar. Isso se explica,
pois nas fases iniciais tudo ainda é empírico, propício para que se façam alterações livremente antes da
�nalização.
De uma maneira geral, ao começar cada desenho, procure mapear o tamanho, a forma básica e a localização de
todos os objetos que quer incluir no desenho, para hierarquizar os espaços e o processo de desenvolvimento
grá�co. Só depois de estabelecer os tamanhos de todos os objetos e onde eles estarão em sua área de
desenho, é que você poderá focar com segurança na criação dos detalhes que tornam os objetos únicos, sem
ter que se preocupar se terá que mover ou redimensionar um objeto.
Lembre-se que a prática leva à excelência, portanto, estabeleça seu processo de criação e não pare mais de
desenhar!EXPLORANDO PREFERÊNCIAS E USO DAS FERRAMENTAS
Desenhar exige assumir o controle sobre a tendência inata de simplesmente fazer alguns rabiscos. Para
começar a desenhar de forma pro�ssional, você precisa de duas coisas elementares: enxergar o mundo à sua
volta e saber usar as ferramentas de trabalho – o restante é prática e aprimoramento.
“Não existe certo e errado quando se trata da escolha de instrumentos de desenho. O segredo é sempre
experimentar para encontrar os melhores instrumentos, conforme o tipo de trabalho que se pretende executar”
(WAGNER et al., 2017, p. 11).
Basicamente, os materiais de gra�cação são os instrumentos que pigmentam ou apagam os desenhos e devem
ser escolhidos de acordo com o efeito a ser gerado, sejam desenhos rápidos, com traços marcados, ou
desenhos mais técnicos com traços mais �nos e detalhamentos. Além disso, você precisa estabelecer quais
instrumentos auxiliares serão necessários, bem como qual o melhor papel a ser utilizado, visto que existem
diversos tipos, que variam em espessura, textura, transparência e capacidade de absorção.
Segundo Combs e Hoddinot (2016), muitos fatores in�uenciam como e o que você desenha, sendo alguns deles:
• O material que você escolhe para desenhar.
• O modo como você segura seu lápis ou outra ferramenta de desenho.
• Sua bagagem de vida, �loso�as e percepções.
• Sua exposição à arte e seu histórico de desenho.
• O tipo de arte que você aprecia.
Uma das maiores in�uências no traço, é o modo como você segura a ferramenta de desenho, pois a força e a
quantidade de pressão que naturalmente se exercem, re�etem no aspecto visual da composição grá�ca. A
Figura 1 nos mostra dois exemplos no manejo da ferramenta de desenho.
Figura 1 | Segurando o lápis
Fonte: Combs e Hoddinot (2016, p. 22).
Partindo-se do pressuposto que criar traços em uma superfície é o ponto central do desenho, as diversas
técnicas e os diferentes meios usados para desenhar irão proporcionar distintos tipos de desenhos. Para cada
técnica de desenho uma inerente gama de expressão de traço, o que signi�ca que a textura, ou o grau de
dureza e maciez da ferramenta, determina se o traço será limpo ou sujo, suave ou forte. Somado a isso, cada
técnica tem a sua própria graduação de luminosidade e escuridão. 
Ainda que você tenha o seu tipo de traço habitual e ferramentas de trabalho preferidas, não signi�ca que você
deva se de�nir estritamente com base neles. É aconselhável e salutar, tentar trabalhar de maneiras não comuns
ou confortáveis, experimentando diferentes técnicas de desenho e tipos de equipamentos, marcas, modelos,
etc, sempre que possível. Essa curiosidade misturada com a coragem de mudar podem te surpreender e se
tornar parte do seu estilo. 
Cada artista tem uma abordagem única para desenhar. Alguns gostam de maiores e arrojados, enquanto outros
preferem criações mais meticulosas, com detalhes trabalhados, mas independentemente da abordagem,
experimente todas as possibilidades para ampliar e incorporar novas representações nunca antes
consideradas.
Experimente novos traços e novas técnicas, mas sempre saiba delimitar quais são os seus hábitos e suas
preferências para de�nir seu trabalho.
VÍDEO RESUMO
Nosso vídeo vai abordar inicialmente, três aspectos intimamente ligados com o desejo e o processo do
desenho: as motivações para desenhar, as utilidades dos desenhos e os benefícios dessa atividade. Em um
segundo momento, traremos cinco dicas para iniciar um desenho como forma de estabelecer um procedimento
de trabalho, com alguns componentes básicos, que resultam no desenvolvimento da prática e habilidade de
desenhar: percepção das bordas e espaços, relacionamentos, luz e sombra e Gestald.
Há uma imensa variedade de técnicas de desenho à sua escolha e, embora muitas
sejam parecidas entre si, algumas são bastante únicas. Por exemplo, um desenho feito
com carvão é completamente diferente de um desenho feito com gra�te ou caneta,
mas pode ser impossível distinguir entre um desenho feito com carvão de um feito com
giz contém preto.
— (COMBS e HODDINOT, 2016, p. 24)
 Saiba mais
Para aprofundamento de estudo, deixamos como sugestão a obra Desenho artístico, que traz conceitos e
exemplos sobre a prática do desenho. Você terá contato com técnicas e materiais, além de instruções para
estabelecer o seu processo de trabalho.
WAGNER, J. et al. Desenho artístico. Porto Alegre: SAGAH, 2017.
A segunda sugestão é um vídeo, integrante de um canal que pode ser igualmente explorado, tratando do
desenho desde os primeiros traços em um verdadeiro passo a passo.
RICARDO YAMAGUCHI. Curso de Desenho para Iniciantes: do ABSOLUTO ZERO ao primeiro desenho
(primeiros passos) - AULA #1. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=5Xq1PXtmll0. Acesso
em: 1 dez. 2021.
Para visualizar o objeto, acesse seu material digital.
INTRODUÇÃO
Desenhar pode ser um desa�o no início da pro�ssão, pois nem sempre conseguimos delimitar os temas de
maior interesse. A inspiração para criar as suas produções grá�cas podem vir da sua própria vivência pessoal e
pro�ssional, das suas observações cotidianas e da interpretação das criações de outros artistas de destaque.
Para a prática do desenho, tempo e espaços são essenciais. Caso exista um ambiente vago em sua casa, pode
transformá-lo facilmente em seu próprio ateliê de desenho, dedicado exclusivamente para sua arte.
Transformando o desenho em um hábito, fará com que até em dias que o tempo é mais apertado, você consiga
encontrar um tempinho para desenhar.
Indispensáveis para que você possa exercer a sua atividade de desenhista, os materiais são muito variados, seja
pelas marcas, pelos modelos, mas acima de tudo pela qualidade que possuem. A escolha passa pelos aspectos
citados, mas também pela sua preferência e adaptabilidade do pro�ssional. Veremos algumas dicas
importantes para a escolha e utilização.
Vamos iniciar! 
BUSCANDO A INSPIRAÇÃO
A inspiração para desenhar pode vir de diversas formas, mas pode ser bastante particular, levando em conta a
bagagem do pro�ssional, suas técnicas de desenho, e também o seu leque de interesses.
“Talvez o mais perturbador sobre como encontrar inspiração para seu próximo desenho é que praticamente
qualquer coisa pode ser um bom tema. Não importa que tipo de desenho queira fazer, qualquer coisa no
mundo real ou imaginário está ao seu dispor” (COMBS e HODDINOTT, 2016, p. 25).
Talvez você se sinta inseguro por ser desa�ador buscar uma temática, portanto, inicie aprimorando-se por
assuntos que lhe interessam e que você tenha um certo domínio.
Você pode fazer uma lista das coisas que mais gosta para ajudar a determinar que tipos de temas de desenho
despertam seu interesse. 
Com tantas opções, como escolher? Eis uma dica: escolha um tema que goste. A paixão
por um tema é extremamente importante, pois é ela que lhe dá forças quando as coisas
complicam. Além do mais, você cresce melhor e mais rápido como artista se seu tema
despertar sua paixão. Então, antes de começar seu primeiro desenho, passe um tempo
descobrindo que tipos de temas despertam seu interesse.
— (COMBS e HODDINOTT, 2016, p. 25)
Aula 2
MOTIVAÇÃO PARA DESENHAR
Ser capaz de desenvolver habilidades em desenho, explorando suas possibilidades e ampliando a
percepção visual.
26 minutos
https://www.youtube.com/channel/UCZEcdmOMrjPDTEY7wKYYr2g
https://www.youtube.com/watch?v=5Xq1PXtmll0
•  Seja �exível, e escreva tudo que vier à sua mente resistindo à tentação de se censurar em um primeiro
momento. 
•  Seja metódico, escolha uma área em sua casa ou local de trabalho para criar um quadro de inspiração.
Pendure nele tudo que chamar sua atenção, incluindo fotos, textos, etc. Se você prefere os meios digitais,
também pode criar infográ�cos e mapas mentais com itens de interesse. 
Você vai perceber que com o tempo, conseguirá identi�car alguns padrões nas tipologias �xadas nesses
quadros, e estes padrões podem te ajudar a compreender seus interesses de uma forma totalmentenova. 
A sua memória, com certeza, também pode ser um terreno fértil para ideias de desenhos, pois nada pode ser
mais pessoal do que suas próprias lembranças. Desenhar a partir de uma memória pode ser uma solução
prática, e o truque para se lembrar do objeto ou da cena e de tudo ao seu redor, é tentar absorver detalhes
visuais o quanto possível para que você possa recriá-los no papel mais tarde. 
Contudo, antes de iniciar o desenho de algo a partir de suas lembranças, leve em consideração que elas não são
perfeitas. Se o objetivo é fazer uma imagem altamente realista com base em uma memória, reserve um tempo
para buscar algum material de referência, como fotogra�as ou modelos vivos, para lhe ajudar a criar o
resultado mais �dedigno do tema. “Se, por outro lado, seu objetivo for a reconstrução da estrutura emocional
ou psicológica de sua memória, não se preocupe em fazer um desenho perfeitamente realista. Em vez disso,
foque em representar as emoções e pensamentos que teve durante aquela memória em seu desenho” (COMBS
e HODDINOTT, 2016, p. 27).
EQUILIBRANDO TEMPO E ESPAÇO
Para você criar seus desenhos, um local para trabalhar e dedicação são essenciais.
“Quer você tenha seu próprio estúdio ou apenas um cantinho em um cômodo, seu espaço de desenho precisa
ser livre de distrações e conter todos os móveis e materiais que você precisa para desenhar confortavelmente”
(COMBS e HODDINOTT, 2016, p. 27). 
Espaço
Independentemente do local, você precisa organizá-lo, portanto, certi�que-se de incluir alguns elementos para
tornar seu espaço de desenhar o mais confortável e e�ciente possível, tais como:
Mesa de desenho ajustável: são mesas projetadas para que você possa ajustar a altura e a inclinação do tampo,
para desenhar com maior conforto. Caso você não possa ou não queira adquirir uma mesa assim, você pode
usar uma mesa tradicional, com uma área para desenhar e outra no qual pode �car seu computador para os
trabalhos digitais.
Quadros de avisos: permitem que você exponha desenhos favoritos, ideias e imagens de inspiração, fotos e
artigos em seu estúdio. É possível comprar diversos tipos de quadros de avisos relativamente acessíveis em
papelarias.
Cadeira ajustável e confortável: essencial se você pretende passar várias horas por semana desenhando na
mesa. Ela possibilita regular a altura para a posição correta e possui rodinhas que permitem movimentos com
maior facilidade.
Fonte de luz: a melhor opção é ter uma janela em seu espaço de desenho, visto que assim o ambiente será
inundado de ventilação e iluminação natural. Independentemente disso, é essencial uma luminária �exível de
mesa, para que possa ser anexada à sua mesa de desenho para dias com pouca luz ou trabalhos noturnos.
Sistema de som: o trabalho artístico permite essa interatividade com a música, que serve também para
bloquear quaisquer distrações sonoras, ajudando você a se concentrar nos desenhos.
Caixas de armazenamento: sempre bom manter o material de desenho organizado e seguro, longe de crianças
pequenas e animais de estimação, armazenando-os em algum tipo de recipiente com tampa. “Você pode ainda
usar uma mesinha ou organizador (preferencialmente com rodinhas) para apoiar seu material de desenho
enquanto trabalha. Se tiver espaço para uma estante, ela pode ser útil para guardar seus livros de arte,
materiais de desenho e portfólios” (COMBS e HODDINOTT, 2016, p. 30).
Tempo
Desde que o desenho seja uma prioridade durante o seu dia, você sempre encontrará oportunidades para se
dedicar à sua prática.
Vamos ver algumas dicas que podem lhe ajudar a criar tempo para desenhar, mesmo com uma agenda diária
atribulada:
•  Tenha sempre junto de si um pequeno bloco de rascunhos. Dessa forma, você estará sempre preparado
quando surgir a inspiração.
•  Caso você não trabalhe em casa, durante os trajetos ao trabalho, observe e rascunhe possíveis inspirações.
Aproveite os momentos de almoço, por exemplo, e desenhe seus colegas interagindo e outros momentos que
possam ser registrados.
•  Aproveite os momentos de folga, seja durante os períodos que não está trabalhando ou estudando, nos �nais
de semana, ou até em eventos sociais. “Por exemplo, se está em uma festa olhando seus amigos entretidos em
algum tipo de jogo, por que não desenhá-los? Você também pode levar seu material de desenho quando visitar
familiares e amigos nos �nais de semana” (COMBS e HODDINOTT, 2016, p. 31).
•  Faça do desenho algo prazeroso. Reúna amigos ou familiares e combinem de se encontrar uma noite por
semana, numa espécie de confraria de desenho, para compartilhar ideias, e motivando-se uns aos outros.
O MUNDO DOS MATERIAIS
Antes de mais nada, tenha em mente que não existe certo ou errado quanto ao assunto referente às escolhas
dos seus materiais para desenhar. O maior segredo é se permitir experimentar, para assim encontrar aqueles
que melhor adaptam-se ao modelo de trabalho lançado. 
É claro que a escolha dos materiais passa pela qualidade do produto e pela adaptabilidade do pro�ssional, mas
a pesquisa é fundamental.
Alguns materiais são essenciais, assim como podemos ver na Figura 1.
Figura 1 | Materiais necessários
Fonte: Combs e Hoddinott (2016, p. 35).
Lápis 
Os lápis mais importantes para um iniciante são o 2H, HB, 2B, 4B e 6B. O 2H é o mais claro (mais duro) e o 6B é
o mais escuro (mais macio). A Figura 2, mostra a gama de tipos de traços feitos com quatro desses lápis. Espere
usar mais frequentemente o HB, 2B e 4B.
Figura 2 | Diferenças entre gra�tes
Materiais de gra�cação são os instrumentos que pigmentam ou apagam os desenhos, e
devem ser escolhidos de acordo com o efeito a ser gerado, desde desenhos rápidos
com traços marcados a desenhos mais técnicos com traços �nos e detalhamentos.
Além disso, você precisa saber também quais instrumentos auxiliares serão necessários
e qual o melhor papel a ser utilizado (visto que existem diversos tipos, que variam em
espessura, textura, transparência e capacidade de absorção).
— (WAGNER et al., 2017, p. 11)
Embora seja melhor comprar materiais artísticos de boa qualidade em uma loja de boa
reputação, você pode economizar dinheiro comprando de outras maneiras. Algumas
vezes as mesmas marcas de materiais de alta qualidade estão disponíveis em diversas
lojas por preços diferentes.
— (COMBS e HODDINOTT, 2016, p. 35)
Fonte: Combs e Hoddinott (2016, p. 36).
Caso a sua preferência seja pelas lapiseiras, use os gra�tes 0,5mm para desenhos regulares e 0,3mm para
desenhos mais detalhados. Ao esboçar de forma mais solta ou em uma superfície grande experimente usar a
lapiseira 0,7mm ou 0,9mm.
Borrachas 
Borracha de vinil: geralmente branca, comprida e retangular, chamadas de macias ou extra macias. 
Limpa-tipos: borracha cinza. Uma dica é ter duas limpa-tipos, uma somente para gra�te e outra somente para
carvão.
Réguas
As réguas podem ser de metal, plástico e madeira. Uma régua normal de 30cm é o su�ciente para a maioria dos
projetos, mas uma de 45cm é útil ao trabalhar em projetos maiores. 
Carvão
Lápis e barras de carvão possuem distintas graduações, do duro ao macio. Apesar de o carvão estar disponível
em menor graduação do que os lápis, muitos utensílios de carvão são rotulados da mesma maneira que os lápis
gra�te: 2B, 6B e assim por diante.
Figura 3 | Esboço com carvão
Fonte: Wagner et al. (2017, p. 15).
Caneta nanquim 
A caneta nanquim é o principal método de gra�cação utilizado para as �nalizações do desenho técnico.
Contudo, vários trabalhos artísticos também adotam esse material como acabamento. Apresenta distintas
graduações, gerando assim várias espessuras de linhas, além de ser encontrada também em versões coloridas.
Devido à existência de canetas com espessuras muito �nas, permite traçados em trechos ou desenhos bem
detalhados. A Figura 4 nos mostra dois exemplos.
Figura 4 | Caneta nanquim
Fonte: Wagner et al. (2017, p. 16).
Esfuminho 
O esfuminho é um instrumento em rolo cilíndrico de papel, enrolado e bem apertado,com uma ponta aparada
como se fosse um lápis. “Sua utilização principal é para esfumar trechos do desenho em que se deseja que o
pigmento �que suavizado. Seu uso permite gerar efeitos de sombras, auxiliar em efeito degradê, suavizar
contornos e gerar efeitos de desfoque” (WAGNER et al. 2017, p. 16). Veja o exemplo na Figura 5.
Figura 5 | Esfuminho
Fonte: Wagner et al. (2017, p. 18).
Temos ainda outros materiais que são importantes, tais como: lápis de cor, giz conté e giz pastel, gra�te em pó
e/ou carvão em pó, além dos tipos de papel. As opções são bem variadas, cabendo a você optar pelas que
melhor atender às suas necessidades.
VÍDEO RESUMO
Nosso vídeo vai abordar inicialmente, uma possibilidade de fonte de inspiração, que é a análise e interpretação
de obras de outros artistas. Identi�car técnicas e traços de pro�ssionais conceituados auxiliam a criar um
quadro inspiracional para desenvolver a sua prática de desenho.
Veremos também uma dica valiosa, seja para a prática constante, ou para o registro de ideias e inspirações: o
caderno de rascunhos.
Finalmente, complementando o universo dos materiais, vamos abordar alguns materiais complementares para
utilização nos seus desenhos.
 Saiba mais
Talvez um dos maiores desa�os seja buscar a inspiração para desenhar, portanto, deixamos como
sugestão um vídeo que traz dicas interessantes para você desenvolver a criatividade nos seus traços
iniciais.
PEDRO. 20 ideias de desenho pra quando a criatividade acabar. Youtube. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=OBZGxd71MZA. Acesso em: 4 dez. 2021.
O mundo dos materiais de desenho é rico e diversi�cado. No vídeo sugerido, você poderá comprovar
alguns dos principais deles e as aplicações.
MARIANA CAGNIN. Materiais de desenho acessíveis para iniciantes. Youtube. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=BCHANaYc-rc. Acesso em: 4 dez. 2021.
Para visualizar o objeto, acesse seu material digital.
INTRODUÇÃO
Olá, estudante!
O início de qualquer desenho, praticamente em todas as situações, se dá com a conformação dos contornos
visuais do que observamos. Para delimitar as bordas e os detalhes na representação grá�ca, o elemento
empregado é a linha, seja reta, curva ou irregular, ela permite que identi�quemos o objeto representado.
Aula 3
ESTÁGIOS DE DESENVOLVIMENTO
Ser capaz de desenvolver habilidades em desenho, explorando suas possibilidades e ampliando a
percepção visual.
25  minutos
https://www.youtube.com/watch?v=OBZGxd71MZA
https://www.youtube.com/watch?v=BCHANaYc-rc
A partir da linha é que o desenho nasce, e a união de várias linhas permite que você delimite as formas, que por
sua vez possibilitam o entendimento da representação grá�ca de um objeto qualquer. Vamos aprofundar a
sequência lógica de um desenho, começando pelos contornos básicos e posterior re�namento formal do
desenho.
A sensação de tridimensionalidade é a terceira instância do desenho, que em termos técnicos, é conseguida
com o volume. Em suma, é como você conseguiria transformar um círculo em uma esfera ou um quadrado em
um cubo. Veremos que o volume é conseguido em seus desenhos, com o uso da perspectiva e do
sombreamento. 
Vamos iniciar!
O INÍCIO: LINHA
Os principais elementos compositivos para a criação de desenhos ou imagens possuem várias de�nições com
abordagens especí�cas, feitas por distintos autores. Contudo, alguns desses elementos são comuns nessas
conceituações, tais como linha, ponto, volume, plano, cor, luz, sombra e textura.
A linha é, sem dúvida, o componente essencial e mais evidente de um desenho. “Na verdade, a primeira
experiência com desenho da maioria das pessoas é traçar linhas com giz de cera na infância” (COMBS e
HODDINOTT, 2016, p. 44).
É claro que é possível criar desenhos sem linhas visíveis, contudo, a grande maioria dos desenhos começam
com uma linha. 
“Incluímos as linhas aqui como o primeiro estágio na ordem de operações para desenhar, pois as linhas de
contorno são a principal forma de começar um desenho. Lembre-se, porém, de que alguns desenhos começam
e terminam com linhas” (COMBS e HODDINOTT, 2016, p. 44). Uma forma é reconhecida como linha por duas
razões básicas, a sua espessura (estreita ou larga) e pelo seu comprimento. Segundo Wong (2010), três aspectos
em separado, devem ser considerados em uma linha:
O formato geral
Refere-se à sua aparência como um todo, que resumidamente pode ser identi�cada como reta, curva,
quebrada, regular ou irregular, desenhada à mão livre, etc (Figura 1).
Figura 1 | Formato das linhas
Fonte: elaborada pelo autor.
Corpo
A partir de uma espessura, a linha possui uma estrutura contida entre as duas bordas. São os formatos e a
relação das bordas, que delimitam a conformação do corpo da linha. Geralmente, as duas bordas são lisas e
paralelas, ainda que por vezes o corpo da linha possa assumir um formato a�lado, ondulado ou irregular (Figura
2).
Figura 2 | Corpo das linhas
Fonte: elaborada pelo autor.
Extremidades
Até podem passar despercebidas quando a linha tem uma espessura �na, mas quando sua espessura é mais
visível, as extremidades podem ser quadradas, redondas, pontiagudas, etc. (Figura 3).
Figura 3 | Extremidades das linhas
Fonte: elaborada pelo autor.
Ainda que os objetos reais não se conformem visualmente dentro de contornos visíveis traçados, as linhas são
uma forma prática de de�nir os limites de praticamente tudo que você enxerga. Por vezes, você inicia um
desenho dos contornos de um objeto complexo decompondo esse objeto em cada uma de suas partes mais
simples, para que você possa então focar em suas bordas. “Com um pouco de prática em buscar contornos,
você pode ajustar sua visão para bloquear os detalhes intricados de um objeto complexo e ver apenas suas
linhas” (COMBS e HODDINOTT, 2016, p. 44). Para entender o que isso signi�ca, vamos fazer um pequeno
experimento. Encontre uma caneca ou outro objeto simples com uma alça.
Veja o exemplo da Figura 4 de um desenho de uma caneca. 
Agora proceda com a seguinte experiência: 
•  Pegue uma caneca e observe-a.
•  Concentre a atenção dos seus contornos.
•  Simpli�que visualmente a caneca com o desenho das suas formas, somente com linhas, semelhante ao
exemplo da Figura 4. 
Figura 4 | Desenho de uma caneca
Fonte: elaborada pelo autor.
Prática é tudo! 
Repita a experiência com outros objetos e aprimore seus desenhos.
DA LINHA PARA A FORMA
As linhas ditam o início da delimitação das formas de um desenho qualquer, estabelecendo a nossa referência
visual. 
Para desenhar um objeto, o pro�ssional precisa desenvolver a sensibilidade de interpretar o todo compositivo,
em uma leitura visual segmentada, ou seja, decompondo um objeto em várias �guras, para assim melhor
construir seu desenho futuro. Isso é prático, pois iniciar o desenho de um objeto pelas suas formas geométricas
básicas que o compõem, irá permitir o uso das formas como estrutura para criar uma representação detalhada
desse elemento.
“Crianças têm um talento impressionante para visualizar formas simples em objetos complexos e
tridimensionais. Por exemplo, para elas, uma casa é um quadrado e seu telhado é um triângulo. Uma árvore é
um triângulo ou um retângulo comprido e �no com um círculo em cima” (COMBS e HODDINOTT, 2016, p. 45).
Embora você possa decompor todos os objetos em formas simples, às vezes é necessário ser um pouco �exível
para conseguir visualizar as formas que compõem determinado objeto. Por exemplo, a máquina fotográ�ca na
Figura 5, que é composta por um retângulo e um círculo projetado sobre ele. Embora seu desenho possa não
parecer exatamente como o mostrado na imagem real, ao se desenhar um retângulo e um círculo
geometricamente corretos, localizados coerentemente a partir da sua imagem, permite que tais geometrias
sirvam como um ponto de partida, que facilitará posteriormente, o desenho mais re�nado da máquina. 
Figura 5 – Decomposição de formas
Fonte: elaborada pelo autor.
Vamos ver agora um exemplo de uma fotogra�a, comum cenário mais complexo em perspectiva, composto por
vários objetos (Figura 6). 
Figura 6 | Rua
Ao começar a reduzir os objetos que quer desenhar em linhas, procure pelas formas
básicas, como círculos, quadrados e triângulos que os compõem. Se você tem
problemas para visualizar as formas básicas nos objetos à sua volta, tente ser mais
�exível em seu modo de pensar; em outras palavras, tente ver o mundo à sua volta
como fazia quando era criança.
— (COMBS e HODDINOTT, 2016, p. 46).
Fonte: Combs e Hoddinott (2016, p. 47).
Ao lado da fotogra�a (Figura 6), você pode constatar as formas básicas que compõem a cena. Perceba que o
desenho partiu da observação dos objetos da fotogra�a, com a conformação das suas geometrias similares.
Ainda que seja um breve esboço (a janela saliente na lateral do edifício é basicamente um quadrado, a rua um
trapézio e a árvore é empiricamente um círculo), ele serve como ponto de partida para o re�namento posterior.
O início do seu desenho deve ser sempre com traços leves das formas básicas que compõem seu objeto. Dessa
forma, você poderá facilmente alterar ou apagar os traços, para depois acrescentar a ideia de
tridimensionalidade com o sombreamento.
Crie o hábito de prestar atenção nas formas básicas que formam tudo o que estiver desenhando. Com a prática,
você treinará seus olhos para perceber automaticamente as formas que compõem um objeto.
ACRESCENTANDO O VOLUME
Em muitos desenhos a linha e a forma bidimensional são su�cientes para a representação grá�ca, porém
quando o desejo é de acrescentar a ilusão de tridimensionalidade, um terceiro elemento entra em cena: o
volume. 
Para dar contornos de realidade por meio da tridimensionalidade, você tem dois aliados: a perspectiva e o
binômio luz-sombra.
“A perspectiva, basicamente, é a forma como os objetos e espaços são visualizados de determinado ponto de
vista. Assim, desenho em perspectiva é um esboço verossímil de um objeto ou espaço tridimensional dentro de
uma superfície bidimensional” (COMBS e HODDINOTT, 2016, p. 48).
Retratar a perspectiva com precisão nos desenhos traz a garantia de profundidade, tornando os seus desenhos
mais realistas e visualmente corretos.
Quando empregamos as ferramentas da perspectiva geométrica é possível criar um desenho que transmita ao
observador a noção de como seria a visualização de uma determinada cena a partir de um ponto de vista
especí�co. A principal percepção da perspectiva é fazer com que o objeto pareça se distanciar no espaço de
uma forma natural. 
Figura 7 | Elementos de perspectiva
Fonte: adaptada de Combs e Hoddinott (2016, p. 206).
Alguns elementos são precisos para o desenho em perspectiva (Figura 7 ):
•  Linha do horizonte: é uma linha horizontal imaginária que divide a terra do céu. Ela �ca na altura dos olhos
quando se olha diretamente para frente.
•  Convergência: signi�ca a impressão de que duas ou mais linhas paralelas retrocedentes se encontram em
algum ponto. “Imagine que está parado sobre trilhos de uma ferrovia. Você sabe que eles são paralelos, ainda
assim os trilhos parecem cada vez mais próximos ao se afastar no espaço” (COMBS e HODDINOTT, 2016, p. 207).
•  Linhas de perspectiva: linhas retas que parecem convergir de um ponto sobre a linha do horizonte. Elas
ajudam a estabelecer as diretrizes para desenhar objetos na perspectiva adequada.
•  Ponto de fuga: é o ponto na linha do horizonte para onde as linhas de perspectiva convergem. 
O objetivo principal da representação em perspectiva com ponto de fuga, é que os objetos se tornem cada vez
menores a medida que se aproximam do ponto de fuga. Contudo, podemos ter perspectivas com mais de um
ponto de fuga, que imprimem ainda mais realismo quando delimitados pontos de visualização. A luz e sombra,
ou simplesmente ‘sombreamento’, é uma maneira de simular a incidência de luz e geração de sombras na cena
desenhada, produzindo diferentes tons de cinza. Sinteticamente, para desenhar de uma forma realista, um
objeto em preto e branco, e acrescentar volume a ele, você precisa traduzir as cores, a luz e as sombras em tons
de cinza.
Figura 8 | Luz e sombra
Fonte: Combs e Hoddinott (2016, p.168).
O sombreamento é uma excelente maneira de lidar com mudanças na topogra�a de qualquer objeto. Ao
desenhar algo, sempre existirão áreas com luz abundante, mas ela não chega em todas as superfícies, fazendo
com que outras áreas sejam menos ou nada iluminadas. Se você conseguir reproduzir as formas de sombra e
de luz nos locais e nas quantidades certas, seus desenhos terão as mesmas qualidades visuais que um objeto
real, e os seus volumes serão mais verossímeis.
VÍDEO RESUMO
Nosso vídeo vai abordar inicialmente, algumas classi�cações das linhas quanto aos seus aspectos físicos e
geométricos. Complementaremos com o formato da linha e a sensação que passam quando formadoras de um
conjunto ilustrativo. Após uma conceituação sobre a forma e suas construções, a partir de linhas geométricas,
retilíneas, orgânicas, irregulares, acidentais e feitas à mão. Finalmente, para empreender mais realismo aos
volumes tridimensionais, vamos aprofundar o assunto sobre luz e sombras.
 Saiba mais
O primeiro audiovisual traz valiosas dicas para quem está iniciando a prática do desenho, abordando
temas como a perspectiva e a aplicação de luz e sombra nas representações grá�cas.
CAMILA CABRAL. Dicas de desenho para iniciantes - Luz e Sombra. Youtube. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=Bew_jdpDFgw. Acesso em: 7 dez. 2021.
O segundo vídeo traz dicas sobre o desenho da perspectiva, para lhe auxiliar nas primeiras representações
tridimensionais.
RICARDO YAMAGUCHI. 4 Etapas para dominar o desenho em perspectiva. Youtube. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=Ppu584wA2cs. Acesso em: 7 dez. 2021.
Antes de começar a desenhar um objeto especí�co, procure a luz e as sombras sobre e
ao redor do objeto; elas determinam onde é preciso desenhar os tons claros e escuros
para criar o contraste (a diferença entre os valores de luminosidade e de escuridão)
correto. Um contraste adequado é o ingrediente principal do sombreamento, que faz
com que seus desenhos pareçam tridimensionais.
—  (COMBS e HODDINOTT, 2016, p. 49)
Para visualizar o objeto, acesse seu material digital.
Aula 4
PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO DO DESENHO
https://www.youtube.com/channel/UCpb4pB9BXQHuC-xz7VhUR5A
https://www.youtube.com/watch?v=Bew_jdpDFgw
https://www.youtube.com/channel/UCZEcdmOMrjPDTEY7wKYYr2g
https://www.youtube.com/watch?v=Ppu584wA2cs
INTRODUÇÃO
Nosso primeiro estudo será sobre os arranjos de alguns elementos que lhe permitem criar as composições nos
desenhos. Para que você possa vir a conceber bonitas composições, é preciso saber usar tais elementos e focar
em uma organização para obter o melhor efeito visual.
Na sequência trataremos de outro efeito essencial na representação e expressão grá�ca que é a inserção da
sensação de profundidade e unidade, as quais podem ser estabelecidas com uso de formas negativas e
positivas, jogos de linhas e sobreposições.
Finalmente uma constatação: o olho humano parece preferir determinadas composições, originadas a partir de
uma disposição de elementos que obedecem a algumas fórmulas. Portanto, vamos introduzir algumas
situações que podem ser assim concebidas.
Vamos iniciar! 
ELEMENTOS DA COMPOSIÇÃO
Quando empregamos o termo composição nos desenhos, estabelecemos os arranjos intencionais de linhas,
formas, valores, texturas e, por algumas vezes, até as cores dentro dos limites do espaço do desenho. 
"Uma boa composição é um dos mais importantes, para não dizer ardiloso, aspectos de se fazer arte. Quando a
composição funciona, ela capta a atenção do espectador e dá dicas para o signi�cado da obra" (COMBS e
HODDINOTT, 2016, p. 104).
Para que você possa criar boas composições, é necessário antes de mais nada, saber quais são os elementos da
composição e como usá-los. Após, você pode se concentrar em organizar esses elementos dentrodo seu
desenho para obter o efeito máximo.
"Os elementos da composição são como as palavras que compõem uma frase. Cada um tem seu próprio
signi�cado, mas o sentido real depende do modo como você os une" (COMBS e HODDINOTT, 2016, p. 104). 
Combs e Hoddinott (2016) apontam como principais elementos de uma composição: o ponto focal, a
sobreposição, espaço, linhas, equilíbrio, contraste e proporção. Vamos aprofundar o primeiro deles – ponto
focal.
Ponto focal
Seu desenho se torna muito mais interessante quando possui um ponto focal, ou seja, uma área especí�ca em
que o espectador concentra a maior atenção ao olhar para o desenho. Por exemplo, o ponto focal em uma
paisagem, pode ser uma �or especí�ca.
Dica – pense no que você quer que seus desenhos digam e escolha um ponto focal que o ajude a expressar esta
mensagem. Mas atente-se, você pode escolher mais de uma área de foco em seu desenho caso isto faça sentido
para contar a sua história. Contudo, procure hierarquizar, ou seja, tenha um ponto focal primário e um ou mais
pontos focais secundários.
Veja o exemplo da Figura 1, e acompanhe as quatro dicas a seguir, para entender o planejamento de um ponto
focal.
•  Desloque seu ponto focal do centro exato de sua composição. 
Figura 1 | Hierarquia de pontos focais
Fonte: Combs e Hoddinott (2016, p. 106).
Ser capaz de desenvolver habilidades em desenho, explorando suas possibilidades e ampliando a
percepção.
29 minutos
"Qualquer objeto que você coloque bem no centro demanda atenção total do espectador, enquanto todos os
outros elementos importantes do seu desenho são ignorados. Como resultado, o desenho perde seu impacto"
(COMBS e HODDINOTT, 2016, p. 105).
Na Figura 1, o ponto focal principal – a garota pedalando um triciclo – está levemente abaixo e à direita do
centro. Perceba que o seu olhar pode ir intuitivamente para este ponto focal primeiro, sem deixar de registrar
os outros objetos no desenho.
•  Faça uso inteligente dos pontos focais secundários. 
Aconselhável usar pontos focais secundários como âncoras para ajudar a equilibrar a composição. Na Figura 1,
o automóvel é o ponto focal secundário, criando o equilíbrio no desenho, porque sua presença estimula o
espectador a olhar para o desenho todo. Em suma, ele evita que seu olhar vá diretamente para o ponto focal e
se �xe lá. 
•  Use objetos dentro do seu espaço de desenho para direcionar a atenção para o seu ponto focal.
Você pode posicionar objetos que funcionam como direção para o olhar. Na Figura 1, a propulsão em diagonal
do automóvel conduz seu olhar para o ponto focal primário.
•  De�na o ponto focal com mais detalhes e contrastes em relação ao restante do desenho.
"Um ponto focal é a parte do desenho que você acha signi�cativo e onde quer que o espectador preste atenção
especial. Para atrair a atenção do espectador, você precisa aumentar o interesse visual do seu ponto focal em
comparação ao resto do seu desenho" (COMBS e HODDINOTT, 2016, p. 106).
Na Figura 1, o ponto focal é posicionado à distância, mas é também a parte mais detalhada e nítida do
desenho. 
UNIDADE E PROFUNDIDADE
Sobreposição
A sobreposição é a forma mais simples para dar aos seus desenhos uma ilusão de profundidade. O simples ato
de fazer com que uma coisa pareça estar na frente de outra é o su�ciente para que o observador se convença
que ela está mesmo na frente. Imagine a profundidade que é possível criar, basicamente alinhando uma
sucessão de elementos, um se sobrepondo ao outro.
"A sobreposição ainda ajuda a trazer unidade para as diferentes partes de uma composição. Quando objetos se
sobrepõem, a conexão física desenhada no papel une os objetos aos olhos do espectador, criando assim um
caminho visual para os olhos seguirem no papel" (COMBS e HODDINOTT, 2016, p. 107).
Analise a Figura 2, em que a sobreposição estabelece uma ilusão de profundidade, pois os balões mais claros
estão à frente dos mais escuros, auxiliando na leitura do todo.
Figura 2 | Sobreposição
Fonte: Combs e Hoddinott (2016, p. 107).
Formas negativas
Na composição dos desenhos, as formas positivas são os objetos importantes, enquanto as formas negativas
referem-se às formas estabelecidas pelo espaço, que envolvem as formas positivas. A aparência de um objeto
vai depender da forma negativa que o circunda. A aplicação desse tipo de recurso possibilita:
•  Formas negativas para de�nir a relação entre os objetos: visualização dos elementos individualmente ou em
grupo.
•  Formas negativas para chamar atenção de similaridades em uma forma: dois ou mais objetos, de formas
complementares, próximos um do outro em um desenho, serão atraídos pelas formas negativas. Perceba o
exemplo do tampo da mesa e os elementos acima dela, que são lidos pela semelhança formal.
Figura 3 | Similaridade
Fonte: Combs e Hoddinott (2016, p. 107).
Linhas
As linhas são ferramentas de desenho multiuso. Em seus desenhos, estabelecem unidade e profundidade pois
delineiam os objetos, criando também hierarquias e valores visuais. 
Lembre-se sempre que a natureza da linha, reta ou curva, horizontal ou vertical, etc. instiga uma resposta
emocional no observador, e este posicionamento se torna parte do signi�cado geral do desenho.
As características que você incorpora às linhas em sua composição grá�ca, auxiliam a repercutir as emoções
sentidas pelo seu espectador ao olhar para o seu desenho. Vamos ver alguns exemplos de linhas e os
respectivos sentimentos associados a elas:
•  Linhas curvas suaves geralmente re�etem beleza, delicadeza e tranquilidade.
•  Linhas curvas acentuadas ou espirais podem denotar confusão.
•  Linhas horizontais geralmente re�etem estabilidade, paz e serenidade.
•  Linhas verticais em geral denotam força, grandeza e dignidade.
•  Linhas diagonais normalmente proporcionam uma sensação de mudança, movimento e poder.
Explore diferentes jogos de elementos e procure sempre analisar a sensação percebida com as suas
composições grá�cas. 
FÓRMULAS BÁSICAS E COMPOSIÇÃO
Em seus desenhos, você pode utilizar algumas fórmulas de composição tradicionais, para orientá-lo na
elaboração de seus primeiros traços. Contudo, não tome como ponto de partida, que essas fórmulas são regras
rígidas e que devam ser seguidas em todos os desenhos, mas sim como diretrizes de auxílio para juntar e
organizar os elementos básicos da composição visual.
É fato que o observador seja naturalmente induzido a percorrer composições bem arranjadas, como
exempli�ca Combs (2016), quando coloca que o olhar costuma ser mais demorado em composições, cujo
desenhista atinge o equilíbrio, organizando ponderadamente diversas formas e valores, desde que compatíveis,
do que naquelas em que atinge o equilíbrio organizando os objetos simetricamente. 
"Embora os seres humanos tendam a ver beleza na simetria, quando se trata de desenhos, eles tendem a
favorecer o tipo de equilíbrio relativamente complexo e assimétrico em vez do equilíbrio mais simples e
simétrico" (COMBS e HODDINOTT, 2016, p. 116).
Tal preferência pela assimetria em uma composição, pode explicar-se porque o observador tende a responder
mais favoravelmente a desenhos com relações proporcionais, baseadas em terços do que por meios ou
quartos.
Regra dos terços
Seria uma fórmula de composição, no qual o espaço do desenho é subdividido em terços, tanto
horizontalmente quanto verticalmente, com linhas reais ou imaginárias, como você pode constatar na Figura 4. 
Figura 4 | Regra dos terços
Parecidas, mas não idênticas, às linhas que você desenha em seu desenho, uma linha
composicional é um caminho que se move ao longo dele. Este caminho, ou linha, ao
longo do desenho estimula os olhos do espectador a se moverem pelo desenho em
determinada velocidade e direção. Elas podem ser uma linha ou uma série de linhas
reais, como as de uma estrada que serpenteia pela paisagem, ou pode ser uma linha
imaginária representada por uma �leira de pessoas esperando o ônibus.
— (COMBS e HODDINOTT, 2016, p. 109)
Fonte:elaborada pelo autor.
Observe na �gura, os quatro pontos de intersecção das linhas desenhadas em que temos os círculos. "Qualquer
um desses pontos é um ótimo local para um ponto focal, mas os melhores são os dois pontos à direita, pois a
maioria das pessoas lê da esquerda para a direita e o olho normalmente “entra” em um desenho pela parte
inferior esquerda" (COMBS e HODDINOTT, 2016, p. 117).
Seguindo tal premissa, ao colocar o ponto focal do lado direito do seu espaço de desenho, você facilita e torna
natural o sentido de observação do espectador, já que ele irá iniciar a leitura do desenho pelo lado inferior
esquerdo e então continuar na direção do ponto focal à direita.
Usar a regra dos terços para tomar decisões sobre o posicionamento dos pontos focais é uma maneira e�ciente
de atingir o equilíbrio em composições estáticas, nas quais as linhas verticais e horizontais dominam o objeto do
desenho.
Já para atingir o equilíbrio em composições mais dinâmicas, em que as linhas diagonais dominam o objeto do
desenho, você pode desenhar linhas para dividir a superfície de desenho em três triângulos retos (triângulos
que têm um ângulo de 90 graus), como podemos ver na Figura 5.
Figura 5 | Regra dos terços
Fonte: elaborada pelo autor.
O ponto no qual os três triângulos se cruzam é o local perfeito para o ponto focal do seu objeto. Ainda que seja
gerado um único ponto focal, você não está limitado a apenas esse ponto de interesse em seu desenho, ou seja,
apenas signi�ca que este seria um bom local para seu ponto focal principal. Você pode, portanto, gerar pontos
focais secundários como complemento da composição.
VÍDEO RESUMO
Inicialmente, vamos tratar sobre a importância de você partir de um objetivo sobre o que quer desenhar, mas
antes de colocar o lápis para funcionar, atente-se também para o planejamento de toda a composição grá�ca.
Na sequência, abordaremos os principais elementos compositivos e também as composições estéticas, em que
o espectador tem uma sensação geral de ordem e estabilidade, e as dinâmicas, que o espectador tem uma
sensação geral de movimento e mudança.
 Saiba mais
Para um aprofundamento teórico sobre conceitos formais e a representação grá�ca, a partir de elementos
estruturais, deixamos como sugestão a obra - Princípios de forma e desenho.
WONG, W. Princípios de forma e desenho. 2. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2010.
A segunda obra traz complementos teóricos sobre as unidades de desenho, mas também exemplos e
aplicações práticas para a representação e expressão grá�ca.
CURTIS, B. Desenho de observação. Porto Alegre: AMGH, 2015.
Você pode criar equilíbrio em sua composição posicionando os pontos focais de seu
objeto ao longo dessas linhas, especialmente nos pontos onde elas se cruzam. A regra
dos terços não é uma lei imutável que nunca pode ser violada, mas é uma ferramenta
excelente e con�ável para ajudá-lo a criar equilíbrio em seus desenhos
— (COMBS e HODDINOTT, 2016, p. 117)
Para visualizar o objeto, acesse seu material digital.
Aula 1
COMBS, J.; HODDINOTT, B. Desenho para leigos. Rio de Janeiro: Alta Books, 2016.
CURTIS, B. Desenho de observação. Tradução: Alexandre Salvaterra. 2. ed. Porto Alegre: AMGH, 2015.
EDWARDS, B. Desenhando com o lado direito do cérebro. Rio de Janeiro: Ediouro, 2000.
WAGNER, J. et al. Desenho artístico. Porto Alegre: SAGAH, 2017.
Aula 2
COMBS, J.; HODDINOTT, B. Desenho para leigos. Rio de Janeiro: Alta Books, 2016.
CURTIS, B. Desenho de observação. Tradução: Alexandre Salvaterra. 2. ed. Porto Alegre: AMGH, 2015.
EDWARDS, B. Desenhando com o lado direito do cérebro. Rio de Janeiro: Ediouro, 2000.
WAGNER, J. et al. Desenho artístico. Porto Alegre: SAGAH, 2017.
Aula 3
COMBS, J.; HODDINOTT, B. Desenho para leigos. Rio de Janeiro: Alta Books, 2016.
WAGNER, J. et al. Desenho artístico. Porto Alegre: SAGAH, 2017.
WONG, W. Princípios de forma e desenho. 2. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2010.
Aula 4
COMBS, J.; HODDINOTT, B. Desenho para leigos. Rio de Janeiro: Alta Books, 2016.
WAGNER, J. et al. Desenho artístico. Porto Alegre: SAGAH, 2017.
WONG, W. Princípios de forma e desenho. 2. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2010. 
REFERÊNCIAS
10 minutos

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