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Local: Sala 1 - Prova On-line / Andar / POLO RECREIO - RJ / POLO RECREIO - RJ Acadêmico: EAD-EIL60046-20223A Aluno: GUILHERME MEDON Avaliação: A2- Matrícula: 20221308554 Data: 23 de Setembro de 2022 - 08:00 Finalizado Correto Incorreto Anulada Discursiva Objetiva Total: 8,00/10,00 1 Código: 7408 - Enunciado: A capacidade civil é entendida em nosso ordenamento jurídico como a capacidade plena de a pessoa reger sua vida, seus bens e sua aptidão para os atos da vida civil, e ainda, o Código Civil aborda em seu primeiro capítulo sobre a personalidade e a capacidade das pessoas naturais. RODRIGUES, Liane Drehmer. A capacidade civil no ordenamento jurídico brasileiro. 31/07/12. Disponível em: http://www.oab-sc.org.br/artigos/capacidade-civil-no-ordenamento-juridico- brasileiro/475 Acesso em 19/02/2015. Ermelindo, comerciante há mais de 50 anos, de repente é acometido de prodigalidade, o que o levou à relativa incapacidade, com a nomeação de sua esposa como sua curadora, tornando-se necessária a sua assistência para a validade de todos os atos da vida civil praticados pelo interditado. Ermelindo manterá a sua condição de empresário mesmo se tornando relativamente incapaz? a) Não manterá, porque como incapaz ele não poderá exercer qualquer atividade econômica. b) Ermelindo manterá a sua condição de empresário, contanto que assistido por sua esposa. c) Manterá a condição de empresário normalmente, porque essa capacidade independe da civil. d) Ermelindo manterá a condição de empresário, porque inexiste qualquer impedimento. e) Ermelindo não manterá a condição de empresário, porque ela depende da capacidade civil. Alternativa marcada: e) Ermelindo não manterá a condição de empresário, porque ela depende da capacidade civil. Justificativa: Não manterá, porque como incapaz ele não poderá exercer qualquer atividade econômica. está errada porque a incapacidade não proíbe o exercício de atividade econômica, embora impeça o registro como empresário. Manterá a condição de empresário normalmente, porque essa capacidade independe da civil. está errada porque a incapacidade superveniente impedirá a manutenção do status de empresário a seu portador. Ermelindo não manterá a condição de empresário, porque ela depende da capacidade civil. correto. vez que a capacidade civil é um pressuposto para a obtenção ou continuidade da condição de empresário. Ermelindo manterá a condição de empresário, porque inexiste qualquer impedimento. está errada porque o impedimento é evidente. Ermelindo manterá a sua condição de empresário, contanto que assistido por sua esposa. está errada porque não se admite o exercício da atividade empresarial com a assistência. 1,50/ 1,50 2 Código: 7283 - Enunciado: A Constituição Federal determinou certa estrutura para o Estado brasileiro, que se compõe na forma determinada em seu texto; esse Estado não é um bloco monolítico, possui diversas instâncias políticas e territoriais, seguindo um determinado modelo que circunscreve as instâncias de poder e de participação política dos cidadãos. Esse modelo é empregado em diversos países do mundo e atende a princípios internacionais construtores de estruturas públicas em Estados dotados de sistemas jurídicos semelhantes ao nosso. Com base no exposto, os entes públicos que compõem o nosso Estado em planos constitucionais são: 0,50/ 0,50 a) Os estados, a União e os territórios. b) Os estados, os municípios e o Distrito Federal. c) Os estados, os municípios e os territórios. d) Os estados e os municípios. e) A União, os estados e os municípios. Alternativa marcada: b) Os estados, os municípios e o Distrito Federal. Justificativa: Os estados, os municípios e o Distrito Federal. correto. Nossa Constituição Federal determina que a República é formada pela união indissolúvel dos estados, dos municípios e do Distrito Federal. Os estados, os municípios e os territórios. incorreta, porque não há mais Territórios na composição de nosso Estado. Os estados e os municípios. incorreto. porque não fazem referência à totalidade dos entes que integram tal composição. A União, os estados e os municípios. incorreto. porque não fazem referência à totalidade dos entes que integram tal composição. Os estados, a União e os territórios. incorreto. porque, além disso, ainda menciona os Territórios que, como mencionado, não mais participam da composição do Estado. 3 Código: 7266 - Enunciado: Afirma-se que o Direito Penal é um ramo do Direito Público. Isso ocorre, porque: a) Pela relevância e natureza dos interesses tutelados por essa norma social. b) É o ramo do Direito que determina a persecução criminal dos desviantes. c) É crucial a participação do Estado, atuando como organizador social. d) Assim dispõe o próprio texto constitucional, quando regula a norma. e) Em virtude da organização social por meio do direito em sua esfera criminal. Alternativa marcada: c) É crucial a participação do Estado, atuando como organizador social. Justificativa: É o ramo do Direito que determina a persecução criminal dos desviantes. é incorreta, porque essa atribuição do Estado não determina a natureza do ramo jurídico. Pela relevância e natureza dos interesses tutelados por essa norma social. incorreta, porque estes fatores não importam na determinação da natureza do ramo do Direito. Em virtude da organização social por meio do direito em sua esfera criminal. incorreta, porque tal atribuição não determina a natureza do ramo do Direito em questão. Assim dispõe o próprio texto constitucional, quando regula a norma. é incorreta, uma vez que à Constituição Federal não toca estabelecer a distinção entre os ramos do Direito Público e do Direito Privado. É crucial a participação do Estado, atuando como organizador social. correto. O caráter público do Direito Penal é determinado pela participação do Estado como organizador da sociedade, porque lhe toca o controle e a contenção da criminalidade, bem como a elaboração e implementação da política criminal. 0,50/ 0,50 4 Código: 162 - Enunciado: A Constituição Federal de 1988, em seu artigo 5º, VI, estabelece a liberdade de culto, de consciência e de crença. Todavia, pelo sistema da Constituição de 1824, o Império possuía uma religião oficial. Analisando sob o critério unicamente jurídico, responda: A Constituição Federal de 1988 poderia, como antes o fez a Constituição do Império, ter estabelecido uma religião oficial em vez de preconizar a liberdade de culto? a) Não. O Poder Constituinte não conhece limites para as suas disposições, porém jamais poderia estabelecer uma religião oficial; isso seria violar a própria Constituição Federal. 1,00/ 1,00 b) Não. A própria evolução da sociedade impediria essa determinação, ainda que o Poder Constituinte assim deliberasse, já que a Constituição deverá respeitar os princípios do povo que ela representa. c) O Poder Constituinte poderia criar uma religião oficial para o Estado apenas após a realização de um plebiscito pelo qual a população a escolhesse democraticamente. d) Não. Impossível o estabelecimento de uma religião oficial, porque sua criação violaria o disposto na Constituição Federal anterior, onde se determinava a liberdade religiosa. e) Sim. O Poder Constituinte não conhece limites, podendo livremente determinar não apenas quanto à existência ou não de uma religião oficial do Estado, mas sobre qualquer matéria. Alternativa marcada: e) Sim. O Poder Constituinte não conhece limites, podendo livremente determinar não apenas quanto à existência ou não de uma religião oficial do Estado, mas sobre qualquer matéria. Justificativa: Não. A própria evolução da sociedade impediria essa determinação, ainda que o Poder Constituinte assim deliberasse, já que a Constituição deverá respeitar os princípios do povo que ela representa. - ERRADA, porque a evolução da sociedade será percebida pelos integrantes do Poder Constituinte, mas não limita as suas faculdades sob o ponto de vista jurídico. Não. Impossível o estabelecimentode uma religião oficial, porque sua criação violaria o disposto na Constituição Federal anterior, onde se determinava a liberdade religiosa. - ERRADA, porque o dispositivo de uma Constituição anterior não impõe a permanência de determinada disposição na Constituição então elaborada. Sim. O Poder Constituinte não conhece limites, podendo livremente determinar não apenas quanto à existência ou não de uma religião oficial do Estado, mas sobre qualquer matéria. - CORRETA, pois juridicamente o Poder Constituinte não possui limites para as suas deliberações, e isso decorre tanto da natureza essencial da norma que elabora como da excepcionalidade de sua atribuição social, não podendo o Poder que constitui toda uma sociedade ver-se tolhido por quaisquer imposições. Não. O Poder Constituinte não conhece limites para as suas disposições, porém jamais poderia estabelecer uma religião oficial; isso seria violar a própria Constituição Federal. - ERRADA, uma vez que não podem existir cláusulas pétreas no momento da elaboração da Constituição, simplesmente porque ela ainda não foi promulgada. O Poder Constituinte poderia criar uma religião oficial para o Estado apenas após a realização de um plebiscito pelo qual a população a escolhesse democraticamente. - ERRADA, porque, igualmente, as deliberações do Poder Constituinte não se sujeitam a plebiscito ou referendo, que são mecanismos estabelecidos no próprio texto constitucional. 5 Código: 1295 - Enunciado: Uma lei federal é publicada no Diário Oficial da União em 01 de abril de 2014, tendo período de vacância de 90 dias. Essa lei criminaliza o uso de máscaras em quaisquer manifestações públicas, independentemente de sua finalidade ou caráter. Manifestantes identificados nas passeatas de julho de 2013 que delas tenham, comprovadamente, participado mascarados poderão ser processados com base nesse dispositivo legal? a) Não, porque uma lei federal não poderá criar um tipo penal inexistente no Código Penal. b) Não, será ilegal a punição dos manifestantes, é garantido o direito à livre manifestação. c) Sim, porque a criação, por lei, de um tipo penal impõe a punição daqueles que praticarem-no. d) Não, porque a vacatio legis impedirá, na hipótese sob comento, a aplicação da lei penal. e) Não. É regra fundamental do Direito a irretroatividade da lei penal, na hipótese de punição. Alternativa marcada: e) Não. É regra fundamental do Direito a irretroatividade da lei penal, na hipótese de punição. 1,00/ 1,00 Justificativa: Gabarito: alternativa 'Não. É regra fundamental do Direito a irretroatividade da lei penal, na hipótese de punição.'. Justificativa: É regra de nosso Direito a irretroatividade da lei penal, subsumida no princípio da reserva legal. Distratores: A opção “Sim, porque a criação, por lei, de um tipo penal impõe a punição daqueles que praticarem-no.” é incorreta, porque a criação de um tipo penal não pode impor a punição de quem tenha praticado ato idêntico em momento anterior à promulgação da lei. A opção “Não, porque a vacatio legis impedirá, na hipótese sob comento, a aplicação da lei penal.” é incorreta, porque não será a vacância da lei o impedimento, mas sim a sua irretroatividade; A opção “Não, será ilegal a punição dos manifestantes, é garantido o direito à livre manifestação.” é incorreta, porque não se cogita, na hipótese, da interpretação da hierarquia das leis, mas sim da aplicação da lei no tempo. A letra “Não, porque uma lei federal não poderá criar um tipo penal inexistente no Código Penal.” é incorreta, porque a competência para legislar sobre matéria criminal é federal. 6 Código: 166 - Enunciado: Herimilsson, no momento em que se tornava vítima de um assalto, entrou em luta corporal com o assaltante, causando disparo da arma de fogo com que este o ameaçara, resultando no ferimento de Olefrânio, que passava pelo local. Conduzido ao hospital, o médico plantonista reconheceu nele o amante de sua esposa, tendo deixado de atendê-lo por tempo suficiente para causar o seu óbito. Herimilsson poderá ser responsabilizado por eventual indenização decorrente da morte de Olefrânio? a) Não, o vínculo de causalidade entre qualquer ato de Herimilsson e a morte de Olefrânio se rompeu pela conduta do médico. b) Sim, porque a responsabilidade civil independe de culpa e, portanto, resta plenamente configurada a sua hipótese de incidência. c) Não, já que o assaltante praticou o ato ilícito e não o médico que, de resto, não estava obrigado a salvar a vida do paciente. d) Sim, já que sua ação causou o disparo sem o qual não teria ocorrido quaisquer dos outros eventos que levaram à morte. e) Não, porque agia em legítima defesa e isso afasta e ilicitude e a punibilidade em nosso sistema de Direito Criminal, impedindo a punição. Alternativa marcada: b) Sim, porque a responsabilidade civil independe de culpa e, portanto, resta plenamente configurada a sua hipótese de incidência. Justificativa: Sim, já que sua ação causou o disparo sem o qual não teria ocorrido quaisquer dos outros eventos que levaram à morte. - ERRADA, porque não poderá Herimilsson ser responsabilizado pela morte de Olefrânio pelas razões anteriormente expostas. Não, porque agia em legítima defesa e isso afasta e ilicitude e a punibilidade em nosso sistema de Direito Criminal, impedindo a punição. - ERRADA, porque a ruptura do nexo de causalidade torna improcedente a discussão acerca da legítima defesa. Não, já que o assaltante praticou o ato ilícito e não o médico que, de resto, não estava obrigado a salvar a vida do paciente. - ERRADA, porque o fato de o assaltante ter praticado um ato ilícito simplesmente não guarda qualquer relação com a conduta do médico, que, de fato, causou o evento morte. Não, o vínculo de causalidade entre qualquer ato de Herimilsson e a morte de Olefrânio se rompeu pela conduta do médico. - CORRETA, Na hipótese, o que ensejou a morte de Olefrânio foi a conduta do médico e não qualquer ato de Herimilsson; no momento em que deixou de ser atendido adequadamente, rompeu-se o nexo de causalidade que ligava o disparo ao risco de morte. Sim, porque a responsabilidade civil 0,00/ 1,50 independe de culpa e, portanto, resta plenamente configurada a sua hipótese de incidência. - ERRADA, porque não se perquire de culpa ou dolo na hipótese. 7 Código: 178 - Enunciado: O Direito Empresarial atua com uma concepção específica de empresa. Defina empresa para efeitos de incidência das normas constantes do Direito Empresarial. Resposta: Essas empresas são constituídas pelos indivíduos a quem denominamos empresários, para a prática das atividades consideradas empresariais. Justificativa: Às pessoas jurídicas organizadas em forma e com natureza civil ou mercantil, destinadas à exploração por pessoa física ou jurídica, de atividade com fins lucrativos, denominamos empresas. Essas empresas são constituídas pelos indivíduos a quem denominamos empresários, para a prática das atividades consideradas empresariais. 1,00/ 1,50 8 Código: 180 - Enunciado: O imposto sobre a renda existe em vários países e os contribuintes, sejam eles pessoa física ou pessoa jurídica, são obrigado a deduzir uma porcentagem de sua renda média anual para o Governo Federal. Tal dedução baseia-se nas informações financeiras dos contribuintes, seguindo a tabela do organismo fiscalizador de cada país. Determinado cidadão recebe seu salário por meio de depósito realizado pelo empregador junto à rede de instituição bancária previamente conveniada, em conta corrente da modalidade conta pagamento. Considerando que os vencimentos são superiores ao limite de isenção tributária, identifique, na hipótese, o contribuinte e os responsáveis tributários da relação obrigacional estabelecida. Avalie e apresente os motivos que levaram a essa qualificação. Resposta: Será contribuinte, o cidadão que tenha a renda superior a isenção do imposto de renda, o banco ou o empregador torna-se responsável tributário, porque recolhem em nome do contribuinte. Justificativa: Será contribuinte,na hipótese, o cidadão que perceba a renda superior àquela de isenção do Imposto de Renda, ou seja, o próprio funcionário ou trabalhador. O seu empregador e o banco tornam-se responsáveis tributários, porque recolhem, em nome do contribuinte, aquilo que ele deva reter na fonte, a teor do artigo 121 do Código Tributário Nacional. 2,50/ 2,50
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