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RECURSO APELAÇÃO

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AO JUIZO DA 14º VARA CÍVEL DA COMARCA DE CAMPO GRANDE - ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL.
Ref.: Processo nº 0800427-85.2014.8.12.0026
ANTONIO ALBERTO RIBEIRO DOS SANTOS, já qualificado nos autos da ação declaratória de inexistência de relação jurídica com pedido liminar de sustação de com pedido liminar de sustação de Protesto c/c reparação de danos morais e protesto ressarcimento de danos materiais que move contra ANA CRISTINA PEREIRA DA SILVA, vem respeitosamente à presença de Vossa Excelência, interpor: 
RECURSO DE APELAÇÃO
que seguem em anexo requerendo que após a juntada aos autos sejam remetidos ao Egrégio Tribunal de Justiça.
Nestes termos,
Espera deferimento.
Campo Grande, 11 de agosto de 2018.
____________________________________
Advogado
OABRS 
EXCELENTÍSSIMOS SENHORES DESEMBARGADORES DO EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MATO GROSSO DO SUL.
RAZÕES À APELAÇÃO
Processo de Origem nº 0800427-85.2014.8.12.0026.
Vara de Origem: 14º Vara Cível da Comarca de Bataguassu - Estado de Mato Grosso do Sul.
Apelante: Antonio Alberto Ribeiro Dos Santos.
Apelado: Ana Cristina Pereira Da Silva.
EGRÉGIO TRIBUNAL
NOBRES JULGADORES
I – SÍNTESE DO PROCESSO.
Trata-se de uma apelação interposta contra a sentença proferida pelo MM. Juiz de Direito da 14º vara civil da comarca de Campo Grande, nos autos da ação declaratória de inexistência de relação jurídica com pedido liminar de sustação de com pedido liminar de sustação de Protesto c/c reparação de danos morais e protesto ressarcimento de danos materiais, que julgou parcialmente procedente os pedidos iniciais, confirmando a tutela concedida para declarar a inexistência da relação jurídica entre as partes, condenar a requerida ao pagamento de indenização por dano moral no valor de R$ 10.000,00 (dez mil reais), que deve ser corrigido pelo IGP-M, desde o arbitramento, acrescido de juros de 1% ao mês, desde o protesto e indeferiu o pedido de indenização por dano material. 
II – DAS RAZÕES DO RECURSO.
Apesar da sentença ter sido parcialmente procedente, houve ym equivoca na analise da extensão dos danos em si, o que culminou fazendo com que o MM. Juiz singular proferisse sentença que, de forma incomum, revelou – se desproporcional com os critérios de razoabilidade. Vejamos: 
Ante o exposto, com resolução de mérito, nos termos do art. 487, inciso I, do CPC, JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTES os pedidos iniciais, para o fim de, confirmando a tutela concedida:
A) DECLARAR a inexistência da relação jurídica entre as partes;
B) CONDENAR a parte requerida ao pagamento de indenização por dano moral, no valor de R$ 10.000,00 (dez mil reais), que deve ser corrigido pelo IGP-M, desde o arbitramento, e acrescido de juros de mora de 1% (um por cento) ao mês, desde o evento danoso (protesto); e
C) INDEFERIR o pedido de indenização por dano material, ante a inexistência de ato ilícito por parte da demandada, capaz de causar o dano alegado.
Egrégio tribunal, é correto que a sentença proferida pelo juiz de Primeiro Grau reconhecendo que nos autos o apelante não foi o comprador do animal declarando a inexistência da relação jurídica entre as partes e condenando a apelada na reparação pelos danos que lhe deram causa.
Ocorre que o MM. Juiz apegou – se ao fato do dano moral presumido, o que é perfeitamente aplicável para o momento devendo a sustentação na sentença quanto a esse ponto restar inalterável. Todavia apesar da presunção do dano, o presente caso contém peculiaridades que exigem a discussão e consequentemente majoração de danos.
	O quantum indenizatório, repara a ofensa à dignidade da pessoa humana e atenua a lesão imputada, tem-se revelado ínfimo. Denotando uma banalização dos sentimentos negativos experimentados pelo ofendido em razão da lesão injusta. Na ocasião, o Apelante experimentou enorme prejuízo e transtornos por culpa exclusiva da apelada pois, foi negado ao mesmo o direito de movimentar seus reditos por decorrência de protesto de uma relação jurídica que o apelante não participou. 
	Como foi confirmado através da sentença, o apelante jamais manteve negócios ou relação jurídica com a apelada e ao não ser notificado pessoalmente do protesto em questão, apenas ficou sabendo deste no momento em que tentou fazer um empréstimo, mais precisamente um custeio rural, e foi impedido justamente por constar contra seu
nome o referido protesto. E ao verificar a certidão do cartório de protesto restou comprovado o fato de que a apelada não declinou o endereço do mesmo. O apelante é dono da propriedade e inúmeras pessoas dependem desta para seu sustento, ao perder o custeio o mesmo teve prejuízos em seu empreendimento, e acabou perdendo a linha de credito que tinha com o banco ao ter reputação de bom pagador. Ficou evidente que a apelada fez o protesto em nome de quem não comprou os animais, ficando ainda mais claro quando a mesma diz que ‘‘Deveria ter verificado a validade da nota promissória em questão antes de efetuar o seu protesto’’.
	Através dos fundamentos de fatos e de direito comprova suas versões apresentando o montante de danos sofridos com o indevido protesto e a repercussão da lide.
DO DANO MATERIAL
Devido as necessidades dos animais e considerando que os mesmos não tem culpa da atitude de sua proprietária, o autor vem tratando dos animais, com pastagens, raçoes e tudo o quanto necessário para a boa saúde e nutrição dos equinos.
O custo mensal de cada animal é no valor de R$ 250,00 (duzentos e cinquenta reais), por mês, assim, estando depositados no imóvel referido, a Égua e seu potro, a despesa mensal é de R$ 500,00 (quinhentos reais). Referidos animais estão na propriedade desde 26 de outubro de 2013, de modo que assim, até o momento, já geraram ao autor o prejuízo material de R$ 2000,00 (dois mil reais), cujo valor deve ser ressarcido ao apelante acrescido mês a mês até a data da retirada efetiva do animal, visto que o autor, como dito, não comprou nenhum animal da requerida.
Conforme os artigos 186 e 927 CC:
Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.
Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo.
Parágrafo único. Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa, nos casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem.
DOS HONORARIOS SUCUMBENCIAIS
Conforme sentença em juízo a quo, a fixação de honorários sucumbenciais foi a seguinte: 
‘‘Consequentemente, condeno a parte autora ao pagamento de 1/3 (um terço) das custas e despesas processuais, ficando a parte requerida condenada ao pagamento de 2/3 (dois terços) das mesmas.
Outrossim, condeno a parte autora ao pagamento de honorários advocatícios em favor do patrono da demandada, os quais fixo, por apreciação equitativa, em R$ 500,00 (quinhentos reais), observando-se também a natureza da causa e o trabalho por ele desenvolvido (art. 85, §§2º e 8º, do CPC).
Condeno ainda a parte requerida ao pagamento de honorários advocatícios em favor do patrono do autor, os quais fixo em 12% (doze por cento) do valor da condenação, observando-se a natureza da causa e o trabalho por ele desenvolvido (art. 85, §2º, do CPC).’’.
Egrégio Tribunal, o não cumprimento voluntário do sucumbente ao pagamento ou a obrigação devida em sentença, obriga o advogado a aumentar o seu trabalho processual, nesses casos sendo arbitramento de honorários específicos à fase recursal, previsto nos termos do artigo 85, § 1º, § 2º e § 11 do CPC. 
Art. 85. A sentença condenará o vencido a pagar honorários ao advogado do vencedor.
§ 1º São devidos honorários advocatícios na reconvenção, no cumprimento de sentença, provisório ou definitivo, na execução, resistida ou não, e nos recursos interpostos, cumulativamente.
§ 2º Os honorários serão fixados entre o mínimo de dez e o máximo de vinte por cento sobre o valor da condenação, do proveitoeconômico obtido ou, não sendo possível mensurá-lo, sobre o valor atualizado da causa, atendidos:
I - o grau de zelo do profissional;
II - o lugar de prestação do serviço;
III - a natureza e a importância da causa;
IV - o trabalho realizado pelo advogado e o tempo exigido para o seu serviço.
§ 11. O tribunal, ao julgar recurso, majorará os honorários fixados anteriormente levando em conta o trabalho adicional realizado em grau recursal, observando, conforme o caso, o disposto nos §§ 2º a 6º, sendo vedado ao tribunal, no cômputo geral da fixação de honorários devidos ao advogado do vencedor, ultrapassar os respectivos limites estabelecidos nos §§ 2º e 3º para a fase de conhecimento.
	Menciona – se também que o apelante reside em Bataguassu – MS local onde contratou o advogado durante a instrução e teve gastos deslocando – se para as audiências realizadas em Campo Grande – MS, prolongando seus trabalhos através desta apelação. 
	Por fim, diante da fase recursal, os honorários sucumbenciais devem ser fixados na quantia de 20% sobre o valor da condenação conforme o CPC.
III – DO PEDIDO
Diante do exposto, requer aos Nobres Julgadores sejam apreciadas as contrarrazões do recurso de Apelação, para confirmar a decisão prolatada pelo Nobre Julgador a quo na íntegra.
Nestes termos,
Espera deferimento.
Campo Grande, 27 de novembro de 2020.
ADVOGADO
OAB
NOME: Samara Daiana Rucks
 Escritório Modelo de Santa Rosa – UNIJUI
	modelosr@unijui.edu.br FONE: 3511-5296
	Avenida Rio Branco, 657 – sala 201, centro de Santa Rosa. CEP 98780-738

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