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28/09/22, 19:59 Colaborar - Aap1 - Literaturas de Língua Portuguesa I https://www.colaboraread.com.br/aluno/avaliacao/index/3235397702?atividadeDisciplinaId=13506309 1/3 Literaturas de Língua Portuguesa I (/aluno/ti… Aap1 - Literaturas de Língua Portuguesa I Sua avaliação foi confirmada com sucesso (/notific × Informações Adicionais Período: 26/09/2022 00:00 à 03/12/2022 23:59 Situação: Cadastrado Protocolo: 782656390 Avaliar Material a) b) c) d) e) 1) 2) “— Ai Deus! Disse Galvam; como fremosas maravilhas aqui há! Verdadeiramente sam demostradas de Nosso Senhor e sam altas maravilhas do Santo Graal e sam as grandes pruridades da Santa Egreja. Certas, disse Galvam a Estor, per esto que Deus mostrou a Elaim devemos nós a entender que jazemos empecado mortal e que nom nos ama Deus como a ele e que mais deve seer cavaleiro do Santo Graal que nós”. Em relação à difusão das novelas de cavalaria em Portugal podemos afirmar que: Alternativas: Não houve manifestação desse tipo em Portugal. Por se tratar de uma tradição francesa, as novelas foram preteridas pelas cantigas, gênero criado na Península Ibérica. Circulavam somente entre os nobres, que sabiam ler em francês e se identificavam com os ideais cavaleirescos. Algumas novelas do círculo arturiano foram traduzidas e adaptadas e tiveram relativa circulação em Portugal, mas nada que pudesse ser comparado à circulação das cantigas. Alternativa assinalada Por se tratar de uma manifestação em prosa, mais simples de ser assimilada, ganhou mais popularidade do que as cantigas, que só interessavam às cortes. Eram lidas pelos trovadores nas mesmas apresentações em que as cantigas eram entoadas, tendo uma circulação semelhante. https://www.colaboraread.com.br/aluno/timeline/index/3235397702?ofertaDisciplinaId=1843483 https://www.colaboraread.com.br/notificacao/index javascript:void(0); 28/09/22, 19:59 Colaborar - Aap1 - Literaturas de Língua Portuguesa I https://www.colaboraread.com.br/aluno/avaliacao/index/3235397702?atividadeDisciplinaId=13506309 2/3 a) b) c) d) e) a) b) c) d) e) 3) 4) “O lirismo galego-português possui valores próprios, mas a dívida para com a poesia occtânica é considerável (...) Muito embora não possamos falar num regime de tipo feudal em Portugal, e na Provença o mesmo regime diferisse em muitos aspectos do feudalismo do Norte, não é de estranhar que existissem nestes países, sobretudo na classe palaciana, um estilo de vida social mais ou menos semelhante. A própria aclimatação das formas literárias do trovadorismo occitânico nestes países é testemunho de que havia neles condições de vida compatíveis com esse tipo de literatura”. Sabe-se que o trovadorismo galego-português teve forte influência dos trovadores provençais. Assinale abaixo a única opção que trata corretamente das heranças da poesia occitânica nas cantigas portuguesas. Alternativas: A opção de compor em língua falada, não mais em grego, como era usual. O culto ao amor idealizado e espiritualizado. A prosificação das canções de gesta, de origem occitânica. Alternativa assinalada A valorização de comportamentos dos camponeses occitanos. A noção de arte pela arte. “O que vos nunca cuidei a dizer, com gram coita, senhor, vo-lo direi, porque me vejo já por vós morrer; ca sabedes que nunca vos falei de como me matava voss'amor; ca sabe Deus bem que doutra senhor, que eu nom havia, mi vos chamei.” Marque abaixo a única opção que só traz informações verdadeiras em relação à forma de difusão das cantigas durante a Idade Média. Alternativas: Eram transmitidas oralmente ou através de livros como os cancioneiros, que ajudavam a disseminar os poemas por todo o reino. Os menestreis eram artistas que compunham tanto o poema quanto a melodia de suas próprias cantigas e que se apresentavam em cortes e em concursos. Somente nobres e senhores compunham cantigas, sendo o mais famoso deles o rei Dom Dinis, um dos maiores trovadores ibéricos. O fato de serem acompanhadas de música e possuírem uma métrica pobre facilitava a memorização das cantigas. Nas cantigas, poema e melodia formavam um todo significativo de modo que ler esses poemas sem a música é de certo modo empobrecê-los. Alternativa assinalada A mia senhor que eu por mal de mi 28/09/22, 19:59 Colaborar - Aap1 - Literaturas de Língua Portuguesa I https://www.colaboraread.com.br/aluno/avaliacao/index/3235397702?atividadeDisciplinaId=13506309 3/3 a) b) c) d) e) vi e por mal daquestes olhos meus e por que muitas vezes maldezi mi e o mund'e muitas vezes Deus, des que a nom vi, nom er vi pesar d'al, ca nunca me d'al pudi nembrar. A que mi faz querer mal mi medês e quantos amigos soía haver e de[s]asperar de Deus, que mi pês, pero mi tod'este mal faz sofrer, des que a nom vi, nom ar vi pesar d'al, ca nunca me d'al pudi nembrar. A por que mi quer este coraçomsair de seu logar, e por que já moir'e perdi o sem e a razom, pero m'este mal fez e mais fará, des que a nom vi, nom ar vi pesar d'al, ca nunca me d'al pudi nembrar. Com base na leitura da cantiga de autoria de Dom Dinis, classifique a que gênero pertence esta composição e quais são os traços distintivos que permitem essa afirmação: Alternativas: Trata-se de uma cantiga de amor, como podemos observar pela presença de uma senhora idealizada, do registro elevado e da voz poética masculina. Alternativa assinalada Trata-se de uma cantiga de amigo, como podemos observar pela presença de refrão e de paralelismo. Em que pese o conteúdo amoroso, é preciso notar que canções de amigo também são românticas. Trata-se de uma cantiga de maldizer, em que o trovador se revolta contra um Deus que o faz sofrer, composta com cobras singulares e desacordo. Trata-se de uma cantiga de amor, como podemos observar pela temática amorosa, uma vez que a cantiga de amor é o único gênero que se dedica a ela. Trata-se de uma cantiga de amor dialogada, em que a voz poética debate com Deus a respeito de sua coita (sofrimento amoroso).
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