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QUESTIONÁRIO UNIDADE III RELAÇÕES ETNICO-RACIAS

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Questões resolvidas

“Anjo Negro”, de Nelson Rodrigues, foi escrito em 1946. O dramaturgo, ao perceber o preconceito de que o negro é alvo na sociedade brasileira e também a existência de preconceito do negro em relação a outro da mesma cor, encontra motivação para escrever essa obra. Naquela época o Brasil encontrava-se em um período de grandes modificações na organização do estado brasileiro, saindo de uma restrição ideológica e entrando num período em que imperava a esperança em um país desenvolvido e livre. A questão racial é tratada pelo autor de forma radical. Numa sociedade dominada pelo branco, a única estratégia possível de inserção é a adoção da “ética branca”, dominadora e autoritária. Repudiando sua cor e origem, Ismael (o protagonista) desfruta dos privilégios do branco: dinheiro, status, prestígio e uma mulher também branca. A iniciativa do negro Ismael reflete um aspecto importante da questão étnica no Brasil, aspecto também estudado em nossa disciplina por meio do livro “A busca de um caminho para o Brasil: a trilha do círculo vicioso”, resultado de mais de dez anos de pesquisa do professor universitário Hélio Santos, e que mostra como o negro e o negro-mestiço no Brasil voltam sem cessar aos mesmos constrangimentos, prisioneiros de um círculo vicioso.
Das afirmacoes a seguir, retiradas do livro de Hélio Santos, qual se refere à situação vivida pelo protagonista do dramaturgo Nelson Rodrigues em sua peça de teatro “Anjo Negro”? Indique a alternativa correta.
“Em um sentido oposto da estrada, temos o próprio negro vindo com o racismo e o preconceito já introjetados.”
“Impedimento do progresso do negro.”
“Invisibilidade do negro”.
“Uma espécie de filtro contra as mais variadas manifestações discriminatórias.”
a.
b.
c.
d.
e.

Eu gostaria que a palavra ‘raça’ não fosse utilizada para dizer que há diversidade humana. Ela acaba servindo para exagerar os efeitos das diferenças aparentes, ou seja, físicas. Não temos o direito de nos basear nas diferenças físicas – a cor da pele, o tamanho, os traços do rosto – para dividir a humanidade hierarquicamente, ou seja, considerando que existem homens superiores em relação a outros que seriam postos em uma classe inferior. [...] Proponho não utilizar a palavra raça. Ela foi tão explorada por pessoas más que é melhor substituí-la pelas palavras espécie humana.
Com base na posição dos autores, é possível concluir que os conceitos sociais referentes a esta questão são passíveis de crítica pela seguinte razão:
Estão carregados de significados ideológicos.
Têm origem em tensões psicológicas.
Justificam-se por características biológicas.
Provocam diferentes contextos históricos.
Não são preconceituosos.

De acordo com Hélio Santos, analise as afirmações a seguir e assinale a alternativa correta.
I. O negro, no Brasil, tem como inimigo a “centopeia de duas cabeças”: de um lado, a sociedade aferindo ao negro características negativas, impedindo seu progresso e discriminando-o; de outro, o negro sentindo-se inferior. II. O negro introjetou os estereótipos negativos vindos da sociedade e, assim, atua nela entendendo-se como subjetivamente rebaixado em seu potencial e responsável pela desigualdade social que a ele se apresenta.
A primeira afirmação é correta e a segunda completa a primeira.
A primeira afirmação é correta e a segunda incorreta.
A primeira afirmação é correta e a segunda completa a primeira.
Ambas as afirmações são incorretas.
A primeira afirmação é incorreta e a segunda é correta.
Ambas as afirmações são corretas, mas uma não completa a outra.

Em relação aos estereótipos raciais presentes na literatura brasileira, é incorreto afirmar que:
Não há estudos conclusivos sobre a produção de discursos de cunho racista na literatura clássica brasileira.
Não há estudos conclusivos sobre a produção de discursos de cunho racista na literatura clássica brasileira.
Muitos livros da literatura clássica brasileira ajudaram a manter intactos os estereótipos de cunho racista.
Os textos de Monteiro Lobato também reproduzem os estereótipos do negro como submisso e subserviente.
Devido ao seu teor considerado racista, um dos livros de Monteiro Lobato foi vetado pelo MEC (Ministério da Educação) e proibida sua distribuição nas escolas públicas do país.
A literatura colaborou também para reforçar piadas e ditos populares de cunho preconceituoso.

Leia o seguinte trecho: “O boi da cara preta não pega nenhum menino, o boi da cara preta tem uma cara bonita, não é uma careta, o boi da cara preta é irmão do boi da cara branca, do boi da cara malhada, o boi da cara preta tem a cor do rosto da mamãe, o rosto que você, criança, se alegra quando olha, o boi da cara preta é bonito e risonho, parecido com você”.
Um professor que trabalhe esse texto com seus alunos durante suas aulas de língua portuguesa, está procurando desenvolver, principalmente:
A desconstrução de estereótipos raciais e de cor.
A noção de métrica e rima na produção poética.
O resgate de uma importante figura folclórica brasileira.
Uma compreensão sobre as figuras de linguagem, especialmente a ironia e a aliteração.
O fim do mito da democracia racial no Brasil.

Pense na seguinte situação: um professor do Ensino Fundamental I depara-se com estes versos no livro didático que está adotando no trabalho com a turma do 3º ano: A Borboleta De manhã bem cedo Uma borboleta Saiu do casulo Era parda e preta. Foi beber no açude Viu-se dentro da água E se achou tão feia Que morreu de mágoa. Ela não sabia – boba! – que Deus deu para cada bicho a cor que escolheu. Um anjo a levou, Deus ralhou com ela, Mas deu roupa nova Azul e amarela. (Odilo Costa Filho, In: CEGALLA, 1980, p. 12)
O que esse professor deveria pensar e/ou fazer, segundo uma perspectiva que leve em conta as relações equitativas entre brancos e negros?
I. Deveria concluir que este poema colabora para reforçar o preconceito gerado pelos estereótipos que consideram negros e pardos como feios.
II. Poderia construir uma outra versão do poema, junto com as crianças, que desconstruísse tais estereótipos.
III. Deveria ignorar o poema, passando a trabalhar o próximo tópico do livro para não reforçar os estereótipos raciais com as crianças.
IV. Faria um debate sobre o teor preconceituoso do singelo poema, a fim de que as crianças pudessem perceber como são construídos os estereótipos e preconceitos raciais.
V. Deveria abandonar o uso daquele livro didático no próximo ano letivo, buscando um material que não apresentasse nenhuma forma de preconceito ou visão simplificadora ou estereotipada da realidade.
I, II e IV.
III, IV e V.
I, II e III.
I, II e IV.
I, II, IV e V.
I, III, IV e V.

Podemos considerar, segundo inúmeras pesquisas produzidas pelas universidades, que os livros didáticos apresentam os seguintes problemas quando os analisamos segundo uma perspectiva das relações étnico-raciais e da promoção da igualdade racial:
Estão corretas as afirmativas:
I. A maioria dos livros didáticos traz uma representação muito simplificada dos fatos históricos, acabando por estigmatizar ou caricaturar segmentos sociais como mulheres, negros, idosos e trabalhadores, por exemplo, colaborando com o reforço de estereótipos.
II. A invisibilidade desses segmentos sociais desfavorecidos, que aparecem representados no conjunto dos conteúdos didáticos numa relação desproporcional àquela existente na sociedade brasileira.
III. A falta de representatividade negra ou de figuras de pessoas negras desempenhando os mais diversos papéis sociais, por exemplo, faz com que a criança afrodescendente não tenha parâmetros de igualdade e diversidade para a construção de sua identidade étnico-racial.
I, II e III.
I e II.
I e III.
II e III.
I, II e III.
Somente a III.

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Questões resolvidas

“Anjo Negro”, de Nelson Rodrigues, foi escrito em 1946. O dramaturgo, ao perceber o preconceito de que o negro é alvo na sociedade brasileira e também a existência de preconceito do negro em relação a outro da mesma cor, encontra motivação para escrever essa obra. Naquela época o Brasil encontrava-se em um período de grandes modificações na organização do estado brasileiro, saindo de uma restrição ideológica e entrando num período em que imperava a esperança em um país desenvolvido e livre. A questão racial é tratada pelo autor de forma radical. Numa sociedade dominada pelo branco, a única estratégia possível de inserção é a adoção da “ética branca”, dominadora e autoritária. Repudiando sua cor e origem, Ismael (o protagonista) desfruta dos privilégios do branco: dinheiro, status, prestígio e uma mulher também branca. A iniciativa do negro Ismael reflete um aspecto importante da questão étnica no Brasil, aspecto também estudado em nossa disciplina por meio do livro “A busca de um caminho para o Brasil: a trilha do círculo vicioso”, resultado de mais de dez anos de pesquisa do professor universitário Hélio Santos, e que mostra como o negro e o negro-mestiço no Brasil voltam sem cessar aos mesmos constrangimentos, prisioneiros de um círculo vicioso.
Das afirmacoes a seguir, retiradas do livro de Hélio Santos, qual se refere à situação vivida pelo protagonista do dramaturgo Nelson Rodrigues em sua peça de teatro “Anjo Negro”? Indique a alternativa correta.
“Em um sentido oposto da estrada, temos o próprio negro vindo com o racismo e o preconceito já introjetados.”
“Impedimento do progresso do negro.”
“Invisibilidade do negro”.
“Uma espécie de filtro contra as mais variadas manifestações discriminatórias.”
a.
b.
c.
d.
e.

Eu gostaria que a palavra ‘raça’ não fosse utilizada para dizer que há diversidade humana. Ela acaba servindo para exagerar os efeitos das diferenças aparentes, ou seja, físicas. Não temos o direito de nos basear nas diferenças físicas – a cor da pele, o tamanho, os traços do rosto – para dividir a humanidade hierarquicamente, ou seja, considerando que existem homens superiores em relação a outros que seriam postos em uma classe inferior. [...] Proponho não utilizar a palavra raça. Ela foi tão explorada por pessoas más que é melhor substituí-la pelas palavras espécie humana.
Com base na posição dos autores, é possível concluir que os conceitos sociais referentes a esta questão são passíveis de crítica pela seguinte razão:
Estão carregados de significados ideológicos.
Têm origem em tensões psicológicas.
Justificam-se por características biológicas.
Provocam diferentes contextos históricos.
Não são preconceituosos.

De acordo com Hélio Santos, analise as afirmações a seguir e assinale a alternativa correta.
I. O negro, no Brasil, tem como inimigo a “centopeia de duas cabeças”: de um lado, a sociedade aferindo ao negro características negativas, impedindo seu progresso e discriminando-o; de outro, o negro sentindo-se inferior. II. O negro introjetou os estereótipos negativos vindos da sociedade e, assim, atua nela entendendo-se como subjetivamente rebaixado em seu potencial e responsável pela desigualdade social que a ele se apresenta.
A primeira afirmação é correta e a segunda completa a primeira.
A primeira afirmação é correta e a segunda incorreta.
A primeira afirmação é correta e a segunda completa a primeira.
Ambas as afirmações são incorretas.
A primeira afirmação é incorreta e a segunda é correta.
Ambas as afirmações são corretas, mas uma não completa a outra.

Em relação aos estereótipos raciais presentes na literatura brasileira, é incorreto afirmar que:
Não há estudos conclusivos sobre a produção de discursos de cunho racista na literatura clássica brasileira.
Não há estudos conclusivos sobre a produção de discursos de cunho racista na literatura clássica brasileira.
Muitos livros da literatura clássica brasileira ajudaram a manter intactos os estereótipos de cunho racista.
Os textos de Monteiro Lobato também reproduzem os estereótipos do negro como submisso e subserviente.
Devido ao seu teor considerado racista, um dos livros de Monteiro Lobato foi vetado pelo MEC (Ministério da Educação) e proibida sua distribuição nas escolas públicas do país.
A literatura colaborou também para reforçar piadas e ditos populares de cunho preconceituoso.

Leia o seguinte trecho: “O boi da cara preta não pega nenhum menino, o boi da cara preta tem uma cara bonita, não é uma careta, o boi da cara preta é irmão do boi da cara branca, do boi da cara malhada, o boi da cara preta tem a cor do rosto da mamãe, o rosto que você, criança, se alegra quando olha, o boi da cara preta é bonito e risonho, parecido com você”.
Um professor que trabalhe esse texto com seus alunos durante suas aulas de língua portuguesa, está procurando desenvolver, principalmente:
A desconstrução de estereótipos raciais e de cor.
A noção de métrica e rima na produção poética.
O resgate de uma importante figura folclórica brasileira.
Uma compreensão sobre as figuras de linguagem, especialmente a ironia e a aliteração.
O fim do mito da democracia racial no Brasil.

Pense na seguinte situação: um professor do Ensino Fundamental I depara-se com estes versos no livro didático que está adotando no trabalho com a turma do 3º ano: A Borboleta De manhã bem cedo Uma borboleta Saiu do casulo Era parda e preta. Foi beber no açude Viu-se dentro da água E se achou tão feia Que morreu de mágoa. Ela não sabia – boba! – que Deus deu para cada bicho a cor que escolheu. Um anjo a levou, Deus ralhou com ela, Mas deu roupa nova Azul e amarela. (Odilo Costa Filho, In: CEGALLA, 1980, p. 12)
O que esse professor deveria pensar e/ou fazer, segundo uma perspectiva que leve em conta as relações equitativas entre brancos e negros?
I. Deveria concluir que este poema colabora para reforçar o preconceito gerado pelos estereótipos que consideram negros e pardos como feios.
II. Poderia construir uma outra versão do poema, junto com as crianças, que desconstruísse tais estereótipos.
III. Deveria ignorar o poema, passando a trabalhar o próximo tópico do livro para não reforçar os estereótipos raciais com as crianças.
IV. Faria um debate sobre o teor preconceituoso do singelo poema, a fim de que as crianças pudessem perceber como são construídos os estereótipos e preconceitos raciais.
V. Deveria abandonar o uso daquele livro didático no próximo ano letivo, buscando um material que não apresentasse nenhuma forma de preconceito ou visão simplificadora ou estereotipada da realidade.
I, II e IV.
III, IV e V.
I, II e III.
I, II e IV.
I, II, IV e V.
I, III, IV e V.

Podemos considerar, segundo inúmeras pesquisas produzidas pelas universidades, que os livros didáticos apresentam os seguintes problemas quando os analisamos segundo uma perspectiva das relações étnico-raciais e da promoção da igualdade racial:
Estão corretas as afirmativas:
I. A maioria dos livros didáticos traz uma representação muito simplificada dos fatos históricos, acabando por estigmatizar ou caricaturar segmentos sociais como mulheres, negros, idosos e trabalhadores, por exemplo, colaborando com o reforço de estereótipos.
II. A invisibilidade desses segmentos sociais desfavorecidos, que aparecem representados no conjunto dos conteúdos didáticos numa relação desproporcional àquela existente na sociedade brasileira.
III. A falta de representatividade negra ou de figuras de pessoas negras desempenhando os mais diversos papéis sociais, por exemplo, faz com que a criança afrodescendente não tenha parâmetros de igualdade e diversidade para a construção de sua identidade étnico-racial.
I, II e III.
I e II.
I e III.
II e III.
I, II e III.
Somente a III.

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29/09/2022 08:13 Revisar envio do teste: QUESTIONÁRIO UNIDADE III – ...
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Revisar envio do teste: QUESTIONÁRIO UNIDADE III
RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS E AFRODESCENDÊNCIA (OPTATIVA) 6580-20_59801_D_20222 CONTEÚDO
Usuário LORENZO MONTEIRO ANAISSE
Curso RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS E AFRODESCENDÊNCIA (OPTATIVA)
Teste QUESTIONÁRIO UNIDADE III
Iniciado 29/09/22 08:11
Enviado 29/09/22 08:13
Status Completada
Resultado da
tentativa
4 em 4 pontos  
Tempo decorrido 1 minuto
Resultados exibidos Todas as respostas, Respostas enviadas, Respostas corretas, Comentários, Perguntas respondidas
incorretamente
Pergunta 1
Resposta
Selecionada:
a.
Respostas: a.
b. 
c. 
d.
“Anjo Negro”, de Nelson Rodrigues, foi escrito em 1946. O dramaturgo, ao perceber o preconceito
de que o negro é alvo na sociedade brasileira e também a existência de preconceito do negro em
relação a outro da mesma cor, encontra motivação para escrever essa obra. Naquela época o
Brasil encontrava-se em um período de grandes modi�cações na organização do estado
brasileiro, saindo de uma restrição ideológica e entrando num período em que imperava a
esperança em um país desenvolvido e livre. 
A questão racial é tratada pelo autor de forma radical. Numa sociedade dominada pelo branco, a
única estratégia possível de inserção é a adoção da “ética branca”, dominadora e autoritária.
Repudiando sua cor e origem, Ismael (o protagonista) desfruta dos privilégios do branco:
dinheiro, status, prestígio e uma mulher também branca. 
A iniciativa do negro Ismael re�ete um aspecto importante da questão étnica no Brasil, aspecto
também estudado em nossa disciplina por meio do livro “A busca de um caminho para o Brasil: a
trilha do círculo vicioso”, resultado de mais de dez anos de pesquisa do professor universitário
Hélio Santos, e que mostra como o negro e o negro-mestiço no Brasil voltam sem cessar aos
mesmos constrangimentos, prisioneiros de um círculo vicioso. 
Das a�rmações a seguir, retiradas do livro de Hélio Santos, qual se refere à situação vivida pelo
protagonista do dramaturgo Nelson Rodrigues em sua peça de teatro “Anjo Negro”? Indique a
alternativa correta.
“Em um sentido oposto da estrada, temos o próprio negro vindo com o racismo
e o preconceito já introjetados.”
“Em um sentido oposto da estrada, temos o próprio negro vindo com o racismo
e o preconceito já introjetados.”
“Impedimento do progresso do negro.”
“Invisibilidade do negro”.
“Uma espécie de �ltro contra as mais variadas manifestações discriminatórias.”
UNIP EAD BIBLIOTECAS MURAL DO ALUNO TUTORIAISCONTEÚDOS ACADÊMICOS
0,4 em 0,4 pontos
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https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_27_1
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e. 
Comentário
da
resposta:
“No Brasil, os preconceitos são camu�ados.”
Resposta: A 
Comentário: A obra Anjo Negro, de Nelson Rodrigues, trabalha com a mesma
premissa apresentada no livro de Hélio Santos: “A busca de um caminho para o
Brasil: a trilha do círculo vicioso”: a introjeção do racismo pelo próprio negro e a
adoção de um padrão ético branco.
Pergunta 2
Resposta Selecionada: d. 
Respostas: a. 
b. 
c. 
d. 
e. 
Comentário
da
resposta:
“Eu gostaria que a palavra ‘raça’ não fosse utilizada para dizer que há diversidade humana. Ela
acaba servindo para exagerar os efeitos das diferenças aparentes, ou seja, físicas. Não temos o
direito de nos basear nas diferenças físicas – a cor da pele, o tamanho, os traços do rosto – para
dividir a humanidade hierarquicamente, ou seja, considerando que existem homens superiores
em relação a outros que seriam postos em uma classe inferior. [...] Proponho não utilizar a
palavra raça. Ela foi tão explorada por pessoas más que é melhor substituí-la pelas palavras
espécie humana.”  
                                                                                     ( JELLOUN, T. B. O racismo explicado à minha �lha.
São Paulo: Lettera, 2000) 
Inquiridos os brasileiros não brancos sobre sua cor, no censo de 1980 eles responderam que sua
pele era:
“Acastanhada, alva, bem morena, bronzeada, bugrezinha-escura, burro-quando-foge, cabocla,
cor-de-canela, encerada, meio branca, morena-clara, morena-roxa, morena trigueira, mulata,
pretinha, queimada, rosada, ruço, sarará, tostada [...] etc., num total de 136 cores declaradas”.
                                                             (Adaptado de MUNANGA, K. Rediscutindo a mestiçagem no
Brasil. Petrópolis: Vozes, 1999)
No primeiro texto, a questão do racismo é tratada de forma teórica, enquanto no segundo
apresenta-se, sobre este assunto informações associadas à realidade brasileira.
Com base na posição dos autores, é possível concluir que os conceitos sociais referentes a esta
questão são passíveis de crítica pela seguinte razão:
Estão carregados de signi�cados ideológicos.
Têm origem em tensões psicológicas.
Justi�cam-se por características biológicas.
Provocam diferentes contextos históricos.
Estão carregados de signi�cados ideológicos.
Não são preconceituosos.
Resposta: D 
Comentários: As diferenças entre os homens são produzidas culturalmente e
nenhum fator ou argumento pode legitimar qualquer noção de superioridade de
um grupo sobre outros. Ao contrário, tais diferenças indicam papéis sociais e
identidades construídas no plano da cultura, carregadas de signi�cados
ideológicos e, portanto, podem ser objeto de transformação através de processos
educativos.
0,4 em 0,4 pontos
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Pergunta 3
Resposta Selecionada: a. 
Respostas: a. 
b. 
c. 
d. 
e. 
Comentário
da
resposta:
(Adaptado de UEM – Verão 2008). Leia o texto a seguir. 
“Desde o início a criança desenvolve uma interação não apenas com o próprio corpo e o
ambiente físico, mas também com outros seres humanos. A biogra�a do indivíduo, desde o
nascimento, é a história de suas relações com outras pessoas. Além disso, os componentes não
sociais das experiências da criança estão entremeados e são modi�cados por outros
componentes, ou seja, pela experiência social.” 
(BERGER, Peter L. e BERGER, Brigitte. “Socialização: como ser um membro da sociedade”. In
FORACCHI, Marialice M. e MARTINS, José de Souza. Sociologia e Sociedade. Rio de Janeiro: Livros
Técnicos e Cientí�cos, 1977, p. 200)
Podemos concluir do texto que: 
I. Os indivíduos, desde o nascimento, são in�uenciados pelos valores e pelos costumes que
caracterizam sua sociedade. 
II. A relação que a criança estabelece com o seu corpo não deveria ser do interesse das ciências
biológicas, mas apenas da sociologia. 
III. As experiências individuais, até mesmo aquelas que parecem mais relacionadas às nossas
necessidades físicas, contêm dimensões sociais. 
IV. Aos poucos a criança vai percebendo o mundo que a rodeia; passa a compreender suas
regras, linguagens, hábitos, proibições etc. e também é capaz de interiorizar alguns desses
elementos culturais, momento em que iniciao processo de sua constituição como indivíduo,
sujeito de sua própria identidade. 
Está correto o que se a�rma em:
I, III e IV.
I, III e IV.
II e IV.
III e IV.
I, II e III.
I e II.
Resposta: A. 
Comentário: Todo esse trajeto é chamado pelas ciências sociais de processo de
socialização ou endoculturação, cuja base está na educação feita formal ou
informalmente pelos grupos sociais e indivíduos que participam da vida daquela
criança. Nesse processo, os elementos bio�siológicos se misturam aos elementos
culturais, podendo ser estudados tanto pela área das ciências biológicas quanto
das ciências sociais.
Pergunta 4
Resposta
Selecionada:
e.
(Adaptado de. Concurso Público, CETRO, 2008, SEE-SP). Ao tratarmos da presença de racismo,
preconceito e discriminação nas escolas brasileiras, é correto a�rmar que:
A percepção do comportamento discriminatório e do preconceito racial é central
numa análise histórica e sociológica que tente compreender as relações sociais
vivenciadas na escola.
0,4 em 0,4 pontos
0,4 em 0,4 pontos
29/09/2022 08:13 Revisar envio do teste: QUESTIONÁRIO UNIDADE III – ...
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Respostas: a.
b.
c.
d.
e.
Comentário
da
resposta:
As formas de discriminação de qualquer natureza têm o seu nascedouro na
escola: o racismo e as 
desigualdades correntes na sociedade nascem ali.
Uma educação antirracista realiza-se com um discurso que respeite as diferenças
raciais.
Toda e qualquer reclamação de ocorrência de discriminação e preconceito no
espaço escolar deve ser evitada, pois os protagonistas dessas situações não são
culpados por tais acontecimentos.
O racismo cultural é considerado mais grave do que as formas de racismo
individual.
A percepção do comportamento discriminatório e do preconceito racial é central
numa análise histórica e sociológica que tente compreender as relações sociais
vivenciadas na escola.
Resposta: E 
Comentário: As formas de discriminação não nascem na escola, mas se re�etem
nela, podendo nascer em quaisquer esferas sociais. Uma educação antirracista
deve prever não somente um discurso para a igualdade, mas o desenvolvimento
de estratégias práticas que proporcionem relações equitativas no ambiente
escolar. Qualquer prática discriminatória ou preconceituosa precisa ser combatida
na prática escolar, seja através de discussões a respeito, seja por meio das mais
diversas estratégias pedagógicas. Tanto o racismo cultural quanto o individual são
igualmente graves e estão previstos em lei como crime. Portanto, temos que o
professor e os demais agentes escolares devem estar continuamente atentos à
presença de atitudes preconceituosas e discriminatórias na escola, através de uma
análise histórica e sociológica dessas questões.
Pergunta 5
Resposta
Selecionada:
e. 
Respostas: a.
b.
c.
d. 
A violência simbólica é uma das formas de dominação mais profundas e cruéis que se pode
conceber. Trata-se assim:
As alternativas a, b e c estão corretas.
De mecanismos sutis de dominação social, utilizados por indivíduos, grupos ou
instituições e impostos sobre outros.
Da construção da identidade brasileira interiorizada, com normas enunciadas
pelos discursos dos estrangeiros que nos colonizaram.
De assumir o universo simbólico de um outro, sem perceber que essa
“transferência” foi feita, na forma, portanto, de uma dominação no plano
simbólico.
Somente a alternativa a está correta.
0,4 em 0,4 pontos
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e. 
Comentário
da resposta:
As alternativas a, b e c estão corretas.
Resposta: E 
Comentário: Pois todas essas a�rmativas explicam a violência simbólica como
forma de dominação e subjugação de uma identidade.
Pergunta 6
Resposta
Selecionada:
b. 
Respostas: a. 
b. 
c. 
d. 
e. 
Comentário
da
resposta:
De acordo com Hélio Santos, analise as a�rmações a seguir e assinale a alternativa correta. 
I. O negro, no Brasil, tem como inimigo a “centopeia de duas cabeças”: de um lado, a sociedade
aferindo ao negro características negativas, impedindo seu progresso e discriminando-o; de
outro, o negro sentindo-se inferior. 
II. O negro introjetou os estereótipos negativos vindos da sociedade e, assim, atua nela
entendendo-se como subjetivamente rebaixado em seu potencial e responsável pela
desigualdade social que a ele se apresenta.
A primeira a�rmação é correta e a segunda completa a primeira.
A primeira a�rmação é correta e a segunda incorreta.
A primeira a�rmação é correta e a segunda completa a primeira.
Ambas as a�rmações são incorretas.
A primeira a�rmação é incorreta e a segunda é correta.
Ambas as a�rmações são corretas, mas uma não completa a outra.
Resposta: B. 
Comentário: Segundo a tese defendida por Hélio Santos, o racismo no Brasil pode
ser explicado pela �gura da “centopeia de duas cabeças”, no sentido de que o
racismo está na cabeça de todos, brancos e negros. Assim, os negro-descendentes
também colaboram com a visão corrente em nossa sociedade, ao mesmo tempo
em que passam a introjetar contra si aspectos desfavoráveis. Hélio Santos a�rma
que se trata de uma “monumental contradição” (2001, p. 149) e, por isso, um
processo não tão simples de ser compreendido.
Pergunta 7
Resposta
Selecionada:
c.
Respostas: a.
b.
Em relação aos estereótipos raciais presentes na literatura brasileira, é incorreto a�rmar que:
Não há estudos conclusivos sobre a produção de discursos de cunho racista na
literatura clássica brasileira.
Muitos livros da literatura clássica brasileira ajudaram a manter intactos os
estereótipos de cunho racista.
0,4 em 0,4 pontos
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c.
d.
e.
Comentário
da
resposta:
Os textos de Monteiro Lobato também reproduzem os estereótipos do negro
como submisso e subserviente.
Não há estudos conclusivos sobre a produção de discursos de cunho racista na
literatura clássica brasileira.
Devido ao seu teor considerado racista, um dos livros de Monteiro Lobato foi
vetado pelo MEC (Ministério da Educação) e proibida sua distribuição nas escolas
públicas do país.
A literatura colaborou também para reforçar piadas e ditos populares de cunho
preconceituoso.
Resposta: C 
Comentário: Inúmeros estudos foram realizados e estão publicados nas bases de
dados acadêmicos, mostrando uma estreita relação entre a literatura clássica
brasileira e seu teor claramente racista e reforçador de estereótipos raciais.
Pergunta 8
Resposta
Selecionada:
d. 
Respostas: a. 
b. 
c.
d. 
e. 
Comentário
da
resposta:
Leia o seguinte trecho: 
“O boi da cara preta não pega nenhum menino, o boi da cara preta tem uma cara bonita, não é uma
careta, o boi da cara preta é irmão do boi da cara branca, do boi da cara malhada, o boi da cara preta
tem a cor do rosto da mamãe, o rosto que você, criança, se alegra quando olha, o boi da cara preta é
bonito e risonho, parecido com você”. 
                                                                                                                                           (ANDRADE, Inaldete
Pinheiro, 1988, p. 8) 
Um professor que trabalhe esse texto com seus alunos durante suas aulas de língua portuguesa,
está procurando desenvolver, principalmente:
A desconstrução de estereótipos raciais e de cor.
A noção de métrica e rima na produção poética.
O resgate de uma importante �gura folclórica brasileira.
Uma compreensão sobre as �guras de linguagem, especialmente a ironia e
a aliteração.
A desconstrução de estereótipos raciais e de cor.
O �m do mito da democracia racial no Brasil.
Resposta: D 
Comentário: Segundo Ana Célia da Silva, “acriança que internaliza [uma]
representação negativa tende a não gostar de si própria e dos outros que se lhe
assemelham.” Assim, a recomendação é que os professores desenvolvam
atividades que “evidenciem a cor negra associada a algo positivo, como ébano,
ônix, jabuticaba, café, petróleo, azeviche, etc., [que] concorrem para justapor à
representação negativa uma outra positiva.” (apud MUNANGA, 2005, p. 27)
0,4 em 0,4 pontos
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Pergunta 9
Resposta Selecionada: c. 
Respostas: a. 
b. 
c. 
d. 
e. 
Comentário
da
resposta:
Pense na seguinte situação: um professor do Ensino Fundamental I depara-se com estes versos
no livro didático que está adotando no trabalho com a turma do 3º ano:
A Borboleta
De manhã bem cedo 
Uma borboleta 
Saiu do casulo 
Era parda e preta.
Foi beber no açude 
Viu-se dentro da água 
E se achou tão feia 
Que morreu de mágoa.
Ela não sabia 
– boba! – que Deus 
deu para cada bicho 
a cor que escolheu.
Um anjo a levou, 
Deus ralhou com ela, 
Mas deu roupa nova 
Azul e amarela.
(Odilo Costa Filho, In: CEGALLA, 1980, p. 12) 
  
O que esse professor deveria pensar e/ou fazer, segundo uma perspectiva que leve em conta as
relações equitativas entre brancos e negros? 
I. Deveria concluir que este poema colabora para reforçar o preconceito gerado pelos
estereótipos que consideram negros e pardos como feios. 
II. Poderia construir uma outra versão do poema, junto com as crianças, que desconstruísse tais
estereótipos. 
III. Deveria ignorar o poema, passando a trabalhar o próximo tópico do livro para não reforçar os
estereótipos raciais com as crianças. 
IV. Faria um debate sobre o teor preconceituoso do singelo poema, a �m de que as crianças
pudessem perceber como são construídos os estereótipos e preconceitos raciais. 
V. Deveria abandonar o uso daquele livro didático no próximo ano letivo, buscando um material
que não apresentasse nenhuma forma de preconceito ou visão simpli�cadora ou estereotipada
da realidade. 
São corretas:
I, II e IV.
III, IV e V.
I, II e III.
I, II e IV.
I, II, IV e V.
I, III, IV e V.
Resposta: C 
Comentário: Ignorar o poema não produziria nenhuma re�exão entre seus alunos;
portanto, o professor deveria falar sobre o assunto em aula, procurando construir
com eles versões diferentes possíveis, segundo uma perspectiva equitativa. Trocar
o material também não seria a solução, uma vez que qualquer livro é passível de
apresentar uma visão reducionista, simpli�cada e estereotipada da realidade
social. O que deve acontecer sempre é um posicionamento crítico do professor
0,4 em 0,4 pontos
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Quinta-feira, 29 de Setembro de 2022 08h13min26s BRT
quanto ao uso do material didático, visando desconstruir estereótipos de
qualquer categoria.
Pergunta 10
Resposta Selecionada: d. 
Respostas: a. 
b. 
c. 
d. 
e. 
Comentário
da
resposta:
Podemos considerar, segundo inúmeras pesquisas produzidas pelas universidades, que os livros
didáticos apresentam os seguintes problemas quando os analisamos segundo uma perspectiva
das relações étnico-raciais e da promoção da igualdade racial: 
I. A maioria dos livros didáticos traz uma representação muito simpli�cada dos fatos históricos,
acabando por estigmatizar ou caricaturar segmentos sociais como mulheres, negros, idosos e
trabalhadores, por exemplo, colaborando com o reforço de estereótipos. 
II. A invisibilidade desses segmentos sociais desfavorecidos, que aparecem representados no
conjunto dos conteúdos didáticos numa relação desproporcional àquela existente na sociedade
brasileira. 
III. A falta de representatividade negra ou de �guras de pessoas negras desempenhando os mais
diversos papéis sociais, por exemplo, faz com que a criança afrodescendente não tenha
parâmetros de igualdade e diversidade para a construção de sua identidade étnico-racial. 
Estão corretas as a�rmativas:
I, II e III.
I e II.
I e III.
II e III.
I, II e III.
Somente a III.
Resposta: D 
Comentário: Todas as a�rmativas con�rmam a ideia de que os livros didáticos
podem ser um instrumento de reforço dos estereótipos caso sejam utilizados
pelos professores sem uma posição crítica destes com relação aos seus conteúdos
extremamente simpli�cados e carentes de �guras negras representativas de uma
autoimagem positiva paras as crianças e adolescentes afrodescendentes.
← OK
0,4 em 0,4 pontos

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