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UNIVERSIDADE PAULISTA-UNIP RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS CURSO: ENFERMAGEM DICIPLINA: AVALIAÇÃO CLINICA/ PISCOSSOCIAL EM ENFERMAGEM. NOME DO ALUNO:SIMONE DE SOUZA FILOMENO RA: 0405959 POLO:BARUERI DATA:04/06/2022 AVALIAÇÃO CLINICA/ PSICOSSOCIAL EM ENFERMAGEM. 1. INTRODUÇÃO: A anamnese se origina da palavra grega anamnésis, sendo seu significado denominado como uma recordação, aquilo que é referido como a manifestação dos sintomas que uma pessoa está sentindo. Com a evolução e progresso de várias tecnologias disponíveis na área da medicina, é compreensível que as pessoas se esqueçam da importância que o exame clínico traz consigo para diagnóstico e o tratamento das mais diversas condições e doenças. Nas aulas práticas apresentada pela professora Renata, com base no que foi visto e apresentado, referente a importância e o objetivo do exame clínico e coleta de dados, para que assim possa se constituir a base do diagnóstico do paciente. O exame clínico é dividido em duas etapas: a anamnese e o exame físico. A anamnese seria uma entrevista ao paciente como, identificação, queixa principal, história da doença atual, antecedentes familiares, e hábitos. O exame físico consiste em 3 etapas inspeção, palpação e percussão. O enfermeiro cada vez mais assume um papel decisivo e proativo no que se refere ao cuidado e necessidade da população, bem como na promoção e proteção de saúde. 2. RESULTADOS E DISCUSSÃO. Durante a disciplina apresentada, podemos entender a importância da lavagem das mãos, para evitar a contaminação, interrompendo a transmissão de infecções veiculadas ao contato e prevenir doenças. Vimos também todo o processo de avaliação do paciente, quando admitido em uma unidade de saúde, a entrevista, o exame físico, os sinais e sintomas, como avaliar os sinais vitais, a escala de dor, escala de Glasgow, e todos os passos propedêuticos. Roteiro 1 Lavagem das Mãos/ Técnica de calçar a luva Estéril. 1. Higienização das Mãos. A higienização das mãos é reconhecida mundialmente como uma medida primaria muito importante no controle de infecções relacionadas a assistência à saúde, por esse motivo tem sido considerada como um dos pilares de prevenção e controle de infecção dentro dos serviços de saúde, para contribuir com esta finalidade a Agencia nacional de vigilância sanitária (Anvisa/ Ms) apresenta o manual de segurança do paciente. O presente manual se destina aos profissionais da saúde, que contribui com informações relevantes sobre o tema para apoiar ações de promoção e melhoria das práticas de higienização das mãos, (Claudio Maierovitch Pessanha Henriques) Diretor da Anvisa. PROCEDIMENTOS. 5 MOMENTOS PARA HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS. HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS COM ÁGUA E SABÃO. A Higienização das mãos é a medida mais simples e menos dispendiosa para prevenir a propagação das infecções relacionada a assistência à saúde, a higienização das mãos apresenta as seguintes finalidades, remoção de sujidade, suor, oleosidade, pelo, células descamativas e microbiotas da pele, interrompendo a transmissão de infecção vinculadas ao contato. CORREA, I. et al observação do comportamento dos profissionais em relação ao procedimento da lavagem das mãos no plano assistencial Rev. Nursing v.4 n42, P. 1.1 Calçar Luvas Estéreis. Objetivo da luva estéril é reduzir o risco de contaminação das mãos dos profissionais da saúde com sangue e outros fluídos corporais. Reduzir o risco de disseminação de microrganismo para o ambiente e de transmissão do profissional de saúde para o paciente e vice-versa, como de um paciente para o outro, infecção cruzada. Observações: Usar luvas somente quando indicado. Utiliza-las antes de entrar em contato com sangue, líquidos corporais, membranas mucosa, pele não intacta e outras matérias potencialmente infectantes. Trocar de luvas e lavar as mãos sempre que entrar em contato com outro paciente. Trocar de luvas durante o contato com o paciente se for mudar de um sítio corporal contaminado para o outro limpo ou quando estiver danificada. Calçar as luvas. Primeiro colocas as duas luvas com os dedos polegares para frente, segurando dentro do punho da luva; após segurar os punhos com a mão esquerda; calçar a luva direita, conservando a dobra do punho; com a mão direita, segurar a mão esquerda da luva, pela parte externa da luva próximo ao punho (estéril); ajustar na mão as luvas esterilizadas. Roteiro 2 2. Sinais Vitais. Os Sinais Vitais é uma maneira rápida e eficiente de controlar a condição de um paciente ou identificar problemas e avalias a resposta do paciente a intervenção. Os Sinais Vitais compreendem a Frequência respiratória, Frequência cardíaca, Temperatura, Pressão arterial e Dor. Verificação da Frequência Respiratória, é a mensuração do número de respiração em minutos, usamos seguintes material, Relógio de pulso ou parede que possuem demonstrador de segundos. Posicione o paciente deitado de forma confortável, coloque a mão na radial do paciente como se fosse controlar o pulso, e observe os movimentos respiratórios que equivale inspiração e expiração igual a 1 FR. 2.1 Variações aceitáveis da FR por minuto. Recen nascido 30-60 Lactantes 6 meses 30-50 6 meses a 2 Anos 25-32 Criança 20-30 Adolecente 16-20 Adulto 12-20 2.2 Alterações do padrão respiratório. Bradipneia: FR é regular mais normalmente lenta menos de 12 respirações por minuto. Taquipneia :FR regular, mais normalmente rápida maior que 20 respirações por minuto. Apneia: Respiração cessam por vários segundos. Hiperpneia: Respirações são trabalhosas, aumentadas em profundidade e aumentadas em frequência maior que 20 respirações por minuto, ocorre normalmente durante o exercício físico; Fonte: POTTER et al. 2018. 2.3 Verificação da Frequência Cardíaca/ Pulso. É a verificação dos batimentos cardíacos do paciente de forma manual em um minuto; avaliar e monitorar condições hemodinâmicas do paciente. Material, relógio de pulso ou parede que possuam demonstrador de segundos, posicione o paciente em posição confortável, decúbito dorsal, colocar o antebraço ao lado da região inferior ao tórax, com o punho estendido e a palma da mão para baixo, palpar a artéria radial, colocar as polpas digitais dos dedos médio e indicador sobre uma artéria superficial comprimindo suavemente, contar os batimentos artérias por 1 minuto, verificar frequência ritmo e amplitude do pulso. Observação: os locais para verificação dependem do estado do paciente, evite verificar no pulso durante situações de estresse para o paciente. Locais para verificação do pulso; Artérias Femorais, Temporal, Carotídeo, Braquial, Radial, Ulnar, Poplítea, Tibial posterior e dorsal do pé. 2.4 Valores de Referência do Pulso. FRC Batimentos por minuto. Lactantes 120-160 Todller 90 -140 Pré escolar 80 -110Crianças em idade escolar 75 -100 Adolecente 60 - 90 Adulto 60 – 100 Fonte: POTTER. Et.al.2018. 2.5 Temperatura. É a mensuração da temperatura, avaliar respostas da temperatura as terapias médicas e aos cuidados de enfermagem. Técnicas; coloque o termômetro na região a ser verificado a temperatura sendo ele oral, axilar, e retal, para esse método reata usamos um termômetro apropriado. Após a emissão do sinal sonoro retirar o termômetro e realizar a leitura. Obs: Especial atenção para pacientes em precaução de contato nesse caso o termômetro é individual e de uso exclusivo desse paciente. 2.6 Valores Referencia Temperatura corporal normal e alterações. Hipotermia- abaixo de 35°C Afebril 35,5- 36,9°C Febre- acima 37,8°C Fonte: Oliveira, 2016. 2.7 Verificação da Pressão Arterial. A pressão arterial representa a pressão que o sangue faz sobre as paredes das artérias e está diretamente relacionada ao ciclo cardíaco que envolve a sístole e diástole. Técnicas; explicar o procedimento ao paciente deixa-lo em repouso por 5 minutos em ambiente calmo, deve ser instruído a não conversar durante a medida, não beber café ou fumar 30 minutos antes do exame. A pressão arterial é medida a partir do uso de um equipamento especifico chamado esfigmomanômetro ele pode ser analógico ou digital, o local mais indicado para verificar a pressão arterial é o braço no qual ´e usado como ponto para ausculta dos batimentos cardíacos que por sua vez utiliza o estetoscópio. (Juliana Diana doutora em gestão conhecimento pela UFSC em 2019) 2.8 Tabela (Pressão Arterial normal para idade) Recen nascido 3kg 40 a média 1 mês 85/54 1 ano 95/65 6 anos 105/65 10 a 13 anos 110/65 14 a 17 anos 119/75 A partir 18 anos 120/80 2.9 Tabela a partir de 18 anos. Sistólica Diastólica Normal < 120 < 80 Pré hipertensão 120 a 139 80 a 89 Hipertensão estagio 1 ≥140 ≥90 Hipertensão estagio 2 ≥160 ≥ 90 Fonte POTTER.et al.2018. 2.9 Investigação de Dor. A Dor pode ser avaliada e mensurada por meio de registros com o objetivo de identificar a intensidade e classificar a dor, melhorar a qualidade de vida do paciente, proporcionar conforto ao paciente e controle de dor; para essa identificação abordamos o paciente com perguntas, como quando inicio a dor, se ela é continua, qual período do dia que ela piora, qual intensidade. Além da escala de mensuração da escala de dor, temos a escala de categoria numérica, o paciente estima sua dor em uma escala de 0 a 10 sendo 0 representando sem dor e 10 a pior dor. As características de dor que costumam ser investigadas incluem localização e intensidade, tipo como pontada, agulhada, cortante, cólica, aperto e queimação. 3. Escala de Dor. 0 Sem dor 1 - 3 Dor branda 4 - 6 Dor moderada 7 - 10 Dor severa 3. Escala com descrito visual. Fonte Barros et al. 2016. 3.1 Mensuração de Peso e Altura. Consiste na mensuração da massa corporal e estrutura do paciente para avaliação do estado nutricional, crescimento, desenvolvimento do paciente e ganho ponderal, procedimento de rotina na admissão do paciente. Equipamento necessário, balança antropométrica digital ou mecânica e régua antropométrica; descrição do procedimento informar o paciente que vai ser realizado e conduzir o paciente até a balança. Roteiro 4 4. Avaliação Neurológica. Avaliação Neurológica: Nível de Consciência. Avaliação do nível de consciência, perceptividade e reatividade (abertura ocular, resposta verbal e resposta motora) estímulos utilizados, auditivos, táteis e dolorosos. Avaliação do nível de consciência é um dos parâmetros mais importantes para se determinar as necessidades assistenciais do paciente para esse procedimento usamos a escala de Glasgow, uma ferramenta utilizada para avaliar e calcular o nível de consciência do paciente, ela usa uma pontuação de três critérios. Abertura ocular; quando a abertura é espontânea, pontuação 4, do contrário usamos outros métodos como chamar o paciente pelo nome e pedir que abra os olhos o que configura a pontuação 3, caso não apresente resposta aplicamos estímulos dolorosos como pressão da incisura supra orbital, ou pinçamento no trapézio, ele recebera a pontuação de 2 se responder esses estímulos, já pontuação mínima de 1 indica que não há abertura dos olhos mesmo em resposta a dor. Resposta verbal; neste item faremos perguntas como, você sabe onde estar? Sabe que mês é hoje? Pode me falar seu nome, se o paciente responder a todas as perguntas a pontuação é máxima 5, se o mesmo responder, porém confusa referente ao tempo e espaço ou pessoa a pontuação é 4, no caso de uso inapropriado ou palavras desorganizadas, aleatórias e fora de contexto a pontuação é 3, se o mesmo emitir sons, gemidos, sem formar nenhuma palavra a pontuação é 1, no caso de paciente intubado é T. Resposta Motora; para uma pontuação de 6, o paciente deve obedecer a comandos como segura meu dedo, fecha a mão, mostre a língua, se não houver resposta a isso o próximo passo é avaliar a resposta a dor com os mesmos estímulos citados anteriormente, se o mesmo localizar a dor a pontuação é 4 pontos, fazer a adução e rotação interna dos membros superiores e extensão de membros inferiores 3 pontos conhecida como postura decorticação, ou fazer extensão de mmss e mmii 2 pontos, chamada de descerebração, e quando não há nenhuma resposta motora a pontuação é 1. 4.1 Pupilas. A avaliação das pupilas constitui a parte importante do exame neurológico é abertura existente na íris através da qual passam raios luminosos que penetram no interior do olho. A abertura da pupila é realizada pela contração do musculo dilatador da pupila cuja as fibras dispostas radialmente com sua origem na periferia da íris e a inserção na borda da pupila; o fechamento da pupila é realizado pela contração do musculo constritor da pupila, cuja fibras são dispostas circularmente em torno da abertura pupilar. Equipamento para avaliação, lanterna, ponto de fixação de longe e tabela acomodativa de perto ou letra angular para perto. Avaliar Simetria Pupilar. Isocóricas; pupilas com diâmetros iguais Foto reagente; quando reagem a exposição das luz contraindo, e dilatando no escuro. Anisocorias; uma pupila maior que outra provável lesão no cérebro. Midríase; pupila dilatada. Discoria; formato anormal da pupila, podendo ser derivado de uma anomalia. Miose; pupila contraída. 4.2 Força Muscular. Avaliação da força muscular, repetir os movimentos anteriores, porém com oposição do examinador. 0 Sem movimento 1 Movimento quase imperceptível 2 Movimento somente com a força da gravidade eliminada. 3 Movimento contra aforça da gravidade 4 Movimento contra a gravidade e resistência normal 5 Força normal 4.3 Equilíbrio/ Coordenação Motora. Para avaliar equilíbrio e coordenação motora do paciente solicitar ao paciente para assumir a posição ereta com os pés juntos e olhos abertos, o examinador deve estar ao lado do paciente, pois pequenas oscilações podem surgir; observar se o paciente precisa enxergar o piso para manter-se de pé, já coordenação motora o examinador deve avaliar a marcha e a motricidade voluntaria, já é possível detectar distúrbio de coordenação ( ataxias) em seguida solicitar ao paciente que feche os olhos, alterações de equilíbrio já podem ser sugeridas pelo exame de marcha. 4.4 Reflexos. Reflexos de MMII, reflexo patelar; flexão passiva da perna e golpear tendão patelar (resposta extensão da perna). Reflexos aquileu, membro inferior flexionado, com a mão E o examinador promove ligeira flexão dorsal do pé e golpeia tendão de Aquiles com a mão D (resposta flexão do pé). Reflexo de MMSS, reflexo bicipital, com o antebraço do paciente descansando sobre o examinador pressione o tendão dos bíceps com o polegar E percute sobre o mesmo (resposta contração do bíceps) Reflexo Tricipital, braço do paciente apoiado sobre a palma da mão do examinador, percutir tendão do tríceps (resposta extensão do antebraço. Reflexo de Face, Reflexo de masseterino/ mentoniano. Paciente com a boca entreaberta, indicador do examinador na região mentoniana e percutir sobre a mesma (resposta exaltada elevação da mandíbula. 4.4 Sensibilidade. Antes de qualquer avaliação é recomendado avaliar a superfície, espessura e integridade da pele, observar a região anatômica e a sua distribuição, se a lesões ou área exposta a alérgenos ou irritantes especifico. Avalie a sensibilidade Tátil, Dolorosa e Térmica, a avaliação é iniciada primeiramente em uma região sensível, depois passa-se para região supostamente afetada, primeiro os pontos proximais depois os distais. Matérias como agulha sem ponta, cotonete, ponta do dedo, tampa de caneta entre outros, e pedir para o paciente comparar os estímulos, se é mais fino mais grosso, maior, menor etc. Para os testes térmicos são comum utilizar objetos que demonstrem claramente a diferença entre o quente e frio, tais como compressas mornas e frias, após avaliada a região testada é classificada como: Normoestasia; sensibilidade sem alterações Hipoestesia; diminuição da sensibilidade Anestesia; sensibilidade abolida Hiperestesia; aumento da sensibilidade. Roteiro 5 5. Avaliação Cabeça e Pescoço. A Avaliação cabeça e pescoço inclui face, olhos, orelha, nariz, boca e pescoço. Cabeça, observar posição vertical na linha média do tronco, ereta, imóvel, atentar para movimentos anormais, tremores, manutenção da inclinação da cabeça, observar crânio, tamanho, formato, contornos e simetria, observar presença de lesões, protuberâncias, crostas, lêndeas, perda anormal de cabelo. Face; formato, simetria das pálpebras, sobrancelha, sulcos nasolabiais e boca. Observar coloração da pele, textura, anormalidades como edema, falta de expressão, palidez, lesões na pele, variações de pigmentação, movimentos involuntários dos músculos faciais. Pescoço; Inspeção, observar assimetrias, massas, edemas, cicatrizes ou gânglios linfáticos, observar amplitude, movimentos, atenção para dor e contratura muscular. Olhos; posição e alinhamento, estrabismo, exoftalmia, enoftalmia, Sobrancelhas, tamanho extensão, movimentos e textura dos fios, área orbitaria, verificar presença de edema e lesões, Pálpebras; posição, cor, curvaturas, mobilidade de piscar. Orelhas; observar a integridade da estrutura e qualidade auditiva, inspecionar tamanho, forma, simetria, cor, atentar-se para dor, edemas, hiperemia, assimetria, tonalidade ou presença de nódulos e saída de corrimento e odor fetico pelo canal. Nariz e seios da face; inspecionar quanto ao desvio na forma, tamanho e cor, testar olfato, se há edema, leões e vermelhidão, se possível utilizar especulo; palpar seios da face frontais e maxilares observar queixa de dor a palpação. Boca e orofaringe; inspecionar e palpar os lábios quanto a simetria, cor, textura, hidratação e presença de lesões, observar coloração, palidez, cianose e cor vermelho cereja. Dentes observar oclusão dentaria, má oclusão, avaliar a qualidade da higiene dental, alinhamento e ausência de dentes, solicitar retirada de prótese, mucosa oral deve estar vermelho rosada, lisa, úmida, e macia, gengivas; deve ter aspecto róseo e se ajustar ao redor do dente, atenção há sangramento gengivais, dor, e edemas, língua; avaliar as bordas laterais, assoalho das boca superfície ventral da língua, tamanho, presença de saliva, atenção para presença de nódulos e ulcerações. palato avaliar com a ajuda de um abaixador de língua, faringe, úvula, tonsilas, atenção para reflexo faríngeo, vomito, edema, petéquias e leões. Roteiro 6 6. Avaliação Cardiocirculatória. Inclui os aspectos do exame físico em geral referente ao aparelho cardiovascular, ciclo cardíaco é a sequência de fatos que acontece a cada batimento cardíaco; inspeção, palpação e ausculta do precordio para uma avaliação mais completa observamos os seguintes sintomas; dor toráxica, dor de origem pericárdio, dor de origem aórtica, dor de origem psicogênica, dor de isquemia miocárdica. Palpitações; percepção incomoda dos batimentos cardíacos, descrita como, parada, tremor do coração, falhas, arrancos, batimentos mais forte decorrente de transtornos do ritmo e da frequência cardíaca. Inspeção e palpação do precordio; pesquisa de abaulamentos, analise do Ictus cordis, dos movimentos visíveis ou palpáveis, palpação de bulhas, pesquisa de frêmitos, o paciente em decúbito dorsal lateral e sentado, observar abaulamentos, impulsões de borda externa, retrações, batimento ou movimentos, frêmito cardiovascular, Ictus cordis, choque de ponta, cruzamento das linhas hemiclavicular esquerda com 5° espaço intercostal, avaliar localização, extensão, mobilidade, ritmo e frequência. Ausculta cardíaca; identificar cada um dos focos principais de ausculta, pode ser complementada posicionando-se o estetoscópio na região axilar E, cervical D, interescapular, ou em qualquer ponto do pericárdio Localização, 5°EIE dentro a linha hemiclavicular extensão 2cm (1/2 polpa digital) duração pequena- 1/3 inicial da sístole amplitude pequena, mobilidade, desloca-se 2 a 3 cm para E, em decúbito lateral E Focos ou área da ausculta, foco ou área mitral, 5° espaço intercostal E, na linha hemiclavicular corresponde ao ictus cordis, foco área pulmonar, 2°espaço intercostal E, junto ao esterno, foco na área aórtica, 2° espaço intercostal D junto ao esterno, foco aórtico acessório 3°e 4° espaço intercostal E, foco ou áreatricúspide, base do apêndice xifoide ligeiramente a esquerda. Bulhas cardíaca, primeira bulha B1, fechamento das valvas mitral e tricúspide, componente mitral antecedente tricúspide coincide com ictus cordis e pulso carotídeo, timbre mais grave (TUM). Segunda bulha B2, fechamento das valvas aórtica e pulmonar, timbre mais agudo (TA). Terceira bulha B3, vibrações da parede ventricular distendida pela corrente sanguínea que penetra na cavidade durante o enchimento ventricular rápido, ruido de baixa frequência (TU). Quarta bulha B4, ruídos débil, ocorre no final da diástole busca desaceleração do fluxo sanguíneo mobilizada pela contração atrial. Roteiro 7 7. Avaliação Respiratória. Avaliar atribuir valor, julgar, comparar, medir, explorar e observar, buscar indicações de que o sistema respiratório funciona de acordo com parâmetros de anormalidade, avaliar dispneia, tosse produção de secreção, dor toráxica, sibilos, hemoptise e cianose. 7.1 Inspeção Estática e Dinâmica. Estática, condições da pele, coloração, perda de tecido subcutâneo, circulação colateral, abaulamento, retração, formato do tórax, deformidade e assimetria. Dinâmica, padrão respiratório (FR, ritmo, amplitude, simetria e esforços) retração dos espaços intercostais, emprego musculatura acessória. FR e alterações: Kussmaul- respiração rápida e profunda sem pausas. Cleyne- Dispneia periódica, respira profundo e apneia. Biot- ataxia, respiração rápidas e profundas com pausas. Ortopneia- dispneia que começa ou aumenta quando o paciente se deita. Dispneia paroxística noturna- dispneia de início súbito após pegar no sono e melhora quando se senta. Deformidade Torácica, tórax instável traumático, região lesada, inspiração desloca-se de dentro, expiração, move-se para fora. Tórax em funil, peito escavado depressão na porção inferior esterno. Tórax de pombo, esterno deslocado para a frente cartilagens costais deprimida. Cifoescoliose torácica, curvatura anormais da coluna e rotação das vertebra deformam o tórax. Palpação, avaliar as alterações observadas- massas, fistulas, frêmitos, tátil e vocal, vibrações palpáveis transmitida através do sistema bronco pulmonar até a parede toráxica quando a pessoa fala, identificar áreas de hipersensibilidade, dor e lesões. Palpação frêmito, podemos encontrar crepitação, sensação de estalo, sensação de bulhas finas, indica presença de ar no espaço subcutâneo ruptura em algum lugar do sistema respiratório ou infecção. Atrito pleural, vibrações palpável, grosseira e tipo rangido causada por inflamação das superfícies pleurais. Percussão, coloca em movimento a parede toráxica e os tecido subjacentes, produzindo sons audíveis e vibrações palpáveis, determina-se os tecidos estão cheios de ar, liquido ou seja são sólidos. Os sons encontrados podem ser: Claro pulmonar- som claro, timbre grave e oco, pulmões normais. Hiper sonoro- pulmões hiperesuflados( pneumotórax) timpânico. Maciço- surdos e secos, como o da coxa (pneumonia, derrame pleural). Submaciço- suaves, de alta frequência. Ausculta; identificar a presença de obstrução, avaliar a condição do pulmão circundantes e do espaço pleural, deve ser realizada quando o paciente estiver respirando com a boca entreaberta. Observar os ruídos respiratório, presença de ruídos adventícios e característico da voz falada, sussurrada. Sons anormais: Roncos, ocorre em consequência da passagem do ar através de estreitos canais repletos de liquido e secreções. Sibilos, ruídos musicais ou sussurrante passagem do ar por vias aéreas obstruídas. Atrito pleural, inflamação pleural, ruídos a um estalo ou som de couro. Roteiro 8 8. Avaliação Abdominal. A avaliação abdominal é dividida por quatro planos; dois horizontais e dois verticais delimitando as seguintes regiões: Hipocôndrio D; fígado, vesícula biliar, rim D. Epigástrio; lobo esquerdo do fígado, piloro, duodeno, colón transverso e cabeça e corpo do pâncreas. Hipocôndrio E; baço, estomago, rim esquerdo, cauda do pâncreas. Flanco D; cólon ascendente, rim direito e jejuno. Mesogastrico; duodeno, jejuno, íleo, aorta abdominal, mesentérico e linfonodos. Flanco E; cólon descendente, jejuno e íleo. Fossa ilíaca D; (região inguinal) ceco, apêndice, ovário e tuba uterina direita. Hipogástrica; bexiga, útero e ureter. Fossa ilíaca E, (inguinal) cólon sigmoide, ovário e tuba esquerda. A cavidade abdominal também pode ser dividida em quatro quadrantes, a parte do peso mediano (vertical) seguindo o trajeto da linha alba e o plano transubilical (horizontal) entre L3 e L4. A partir do exame físico minucioso e história clínica do paciente é possível estabelecer suspeita diagnostica. Inspeção; deve ser realizada com o paciente em decúbito dorsal com pernas estendidas, são observados, forma, volume e alterações cutâneas do abdômen. Avaliar se há presença de assimetria, como pode ocorrer na hepatoesplenomegalia, hérnias da parede abdominal, neoplasias e obstruções. Abdômen globoso, paniculoadiposo ou liquido ascitico, abdômen escavado, emagrecimento ou síndrome consuptiva, abdômen pendular, gravidez. Abaulamento; presença de massas abdominais como neoplasias, hérnia de parede abdominal. Retrações;depressão, bridas pós cirurgia, caquexia. Circulação colateral; pode ser visível em caso de obstrução do sistema venoso porta ou veia cava. Ondas peristálticas; em geral não são observadas em indivíduos normais, mas pode estar presente em quadro obstrutivo. Lesões cutâneas; sinal de Cullen e sinal de Turner presentes na pancreatite aguda. 8.1 Ausculta Abdominal. Deve ser realizada nos quatros quadrantes de forma superficial para avaliar os ruídos hidroaéreos, para avaliar alterações do fluxo aórtico, (sopro ou aneurisma) aprofunda-se o estetoscópio ao longo do trajeto da aorta, alterações na ausculta, presença de ruídos hidroaéreos, peristaltismo de luta(obstrução), íleo paralitico, silencio abdominal, sopros sugerem aneurisma e compressões arteriais. 8.2 Palpação Abdominal. Superficial, avaliar sensibilidade, integridade anatômica e grau de distensão da parede abdominal, realiza a palpação a partir a área mais distante da dor, deixando a região dolorosa por última, deve ser feita com uma mão a 45° graus ou duas mãos superposta. Pontos dolorosos: Epigástrico; sensível a ulcera péptica em atividade. Cístico; situa-se no ângulo formado pelo retorno costal direito com a borda externa do musculo reto. Abdominal; deve ser palpado em busca do sinal de Murphy, que pode estar presente na colicistite aguda. Mc burney; união do terço externo com dois terços internos da linha que une a espinha ilíaca anterossuperior a cicatriz umbilical, dor nessa região sugere apendicite aguda. Sinal de Blumberg; dor a descompressão, pode ser pesquisado na palpação profunda, com objetivo palpar órgãos abdominais em busca de viceromegalias e tumorações. 8.3 Percussão Abdominal. Pela percussão é possível identificar presença de ar livre, liquido e massas intra abdominais. A técnica é digito-digital em que o examinador posiciona uma das mãos sobre o abdômen e percute com o dedo indicador. Som normal maciço baço fígado, timpânico, vísceras ocas. Percussão normal, macicez hepática no hipocôndrio D, timpanismo no espaço de troube, timpanismo nas demais regiões. Massas abdominais sólidas ou liquida, ascite são maciços. Timpanismo generalizado pode indicar obstrução, temos também sinal de Giordano que pode indicar pielonefrite aguda, se o paciente sente dor, punho percussão das lojas renais. Sinal de Jobert, percussão do hipocôndrio D, com detecção de timpanismo é indicativo de pneumoperitoneo, ar na cavidade abdominal. Sinal de Corvoiser-terrier, vesícula biliar palpável pode ser indicativa de neoplasia. Roteiro 9 9. Exame Clínico das Mamas. O exame clinico das mamas consiste em uma avaliação do tecido mamário tendo como instrumento anamnese, inspeção e palpação das mamas, o objetivo desse exame é detectar anormalidades nas mamas, sinais e sintomas referidos pelo paciente, identificar possíveis lesões malignas, palpáveis num estágio precoce de evolução. Faça inspeção estática e dinâmica; colocando a mulher sentada com os braços pendentes ao lado do corpo ou com os braços levantados sobre a cabeça. Busque por alterações visuais sugestivos de câncer, tais no contorno das mamas, ulcerações cutâneas ou de complexo aero papilar, compare as mamas observando possíveis assimetria, diferenças na cor da pele, textura e padrão de circulação venosa. 9.1 Palpação. Inicie ainda com a paciente sentada peça para que ela relaxe o braço a ser examinado, inicie a palpação das axilas utilizando as polpas digitais em busca de nódulos, espessamento das cadeias ganglionares e supraclaviculares, no caso da mulher mastectomizada deve-se palpar a parede do tórax, pele e cicatriz cirúrgica. Durante a palpação deve-se observar possíveis alterações na temperatura da pele e existência de nódulos. 9.2 Queixa Mamária. Dor, pode estar relacionado com fase menstrual? Nódulos, ver consistência, tamanho, localização, contorno, superfície e mobilidade. Descarga papilar, é uni bilateral? É uni ou multiductal? Qual coloração, cristalina, hemorrágica ou esverdeada? 9.3 Antecedentes Familiares. História de família, no caso, mãe, irmã, filha com diagnóstico de câncer de mama abaixo de 50 anos ou parentesco de 1° grau com diagnóstico de câncer de mama bilateral ou câncer de ovário em qualquer faixa etária. Paridade e Lactação, outro fato muito importante é a idade em que ocorreu a primeira gestação e não números de filhos, quanto mais velha mais risco de câncer. 9.4 Sinais e Sintomas. O mais importante são aparecimento de nódulos, dor, secreção papilar, endurecimento das mamas, eritema mamário, edema mamário em casca de laranja, retração e abaulamento, ulceração do mamilo e linfonodos devem ser investigados. Roteiro 10 10. Exame Clinico dos Órgãos Genitais Externos Feminino. O exame satisfatório dos órgãos genitais depende da colaboração do paciente e do cuidado do examinador em demonstrar segurança em sua abordagem; a inspeção dos órgãos genitais externos é realizada observando a forma do períneo, distribuição de pelos, a conformação da vulva (grandes lábios), após realizar esta etapa, afasta-se os grandes lábios para inspeção do começo da vagina, observar pequenos lábios, clitóris, meato uretral, glândulas de skene e a fúrcula vaginal, deve-se palpar a região da glândula de Bartholin períneo para avaliação da integridade perianal. O exame de órgãos genitais internos, é realizado através de um instrumento denominado especulo, com a introdução do especulo abra o mesmo e avalie as condições do colo, se há manchas, lesões vegetantes lacerações e etc. A seguir é coletado o material para o exame chamado de Papanicolau, a retirada do especulo é efetuada em manobra inversa da sua colocação. Roteiro 11 11. Exame Clinico dos Órgãos Externos Masculinos. Inspeção tanto da região inguinal quanto dos órgãos genitais externo o paciente deve estar de pé com as pernas afastadas para a região anorretal, o paciente devera se curvar para frente afastando as nadegas com suas próprias mãos, observar e palpar cadeias ganglionares, e qualquer outra tumoração, ulcerações, fistulas e fissuras, observar abertura anômala da uretra, assimetria testicular, processo inflamatório da bolsa escrotal quando for efetuada o toque retal a procura de tumores, saliência e de alterações na próstata. Roteiro 1212. Avaliação do Sistema Urinário. Composto por Rins, ureteres, bexiga e uretra. Anamnese, perguntar ao paciente referente a dificuldade ao urinar, frequência, sente dor ardência, vazamento de urina, dores nas costas. Dor supra púbica, os distúrbios do trato urinário podem causar dor no abdômen e nas costas, os transtornos da bexiga causam dor supra púbica, dor localizada no abdômen inferior e tipicamente surda em peso nos casos de infecção vesical. Disúria; dor a micção, sensação de ardência e queimação. Polaciuria; ou micção anormalmente frequente em intervalos menores que 2 horas. Poliuria, aumento significativo no volume urinário de 24hs deferido como superior a 3L. Nicturia; aumento da frequência urinária a noite, volume pode grande ou pequena quantidades. Incontinência urinaria; perda involuntária de urina pela uretra. Hematúria; presença de sangue na urina. Observar, coloração da urina, aspecto e odor. Palpação Rena, normalmente não nos auxilia tanto, pois são poucos os casos em que os rins são palpáveis sendo mais sensíveis em paciente magros, criança ou em alguma condição patológica. REFERENCIA: BRASIL. AGENCIA NACIONAL DE VIGILANCIA SANITARIA – ANVISA, Higienização das Mãos em Serviço de Saúde. Brasília, 2007.Disponivel em <http//www.anvisa.gov.br/ hotsidte/higienização mãos/index.htm>. acesso em 10 junh.2007. BRASIL. Secretaria do Estado de Saúde. Recomendações sobre o uso de luvas em serviços de saúde. Centro de vigilância Epidemiológica 2016. FALCÃO, F; MENDES, M. Exame neurológico. Publicado em 25 de fevereiro de 2015.Acesso em 20/10/2018. Disponível em: https://slideshare.net//franciscofalcao14/3-exame-neurologico Barros ALBL. Anamnese e exame físico: avaliação diagnostica de enfermagem no adulto.2° ed. Porto Alegre: Artmed;2010 PORTO, Celmo Celeno. Exame clinico: bases para a pratica medica.5. ed Rio de janeiro: Guanabara Koogan, 2014. Bates B. Propedêutica medica.7ed. Rio de janeiro (RJ): Guanabara Koogan,2000. Semiologia Médica- Celmo Celeno Porto-7 Edição. 2013. Editora Guanabara Koongan. https://slideshare.net/franciscofalcao14/3-exame-neurologico ALVES.P.R.A; VIEIRA, MJF; HABR-GAMA, A Exame proctologico- técnica. Revista de Medicina, v67, n 1, p19 a22.1987.
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