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DIREITO CIVIL I Terceira Avaliação 2022 Entregar a resposta em sala no dia previsto para a prova no calendário escolar, presencialmente. Se preferir, pode responder em sala de aula. Obrigatória a assinatura da ATA Prof. Osvaldo Onofre Aluno: Douglas Roberto Oliveira dos Santos Faculdade de Ciências Humanas de Pernambuco CURSO DE ADMINISTRAÇÃO (Reconhecido p/ Portaria nº267 de 3.04.2017 - D.O.U. de 04.04.2017) CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS (Reconhecido pela Portaria nº 312 de 02.08.2011 – D.O.U. de 04.08.2011) CURSO DE DIREITO (Reconhecido p/ Portaria nº 267 de 3.04.2017 – D.O.U. de 04.04.2017) Mat. 2102046 - 2° ano noite Endereço: Av. João de Barros, 561 – Boa Vista – Recife/PE Fone: (81) 3221-4423 Email: sopece@sopece.br CNPJ: 08.141.582/0001-38 QUESTÃO 1 Os materiais provenientes da demolição de algum prédio adquirem a condição de bens móveis. Você concorda com tal assertiva? Explique. Resposta - Conforme o artigo 84, estudado, consideram-se bens móveis os materiais destinados a alguma construção e os provenientes da demolição de algum prédio. Portanto, com isso, denota a existência autônoma desses materiais destinados enquanto não estiverem empregados em algum prédio ou construção. A partir do momento em que esses materiais tiverem sido efetivamente empregados na construção de um prédio, perdem essa existência autônoma, passando a fazer parte do prédio. Por outro lado, havendo a demolição de um prédio ou construção, ou materiais dele provenientes readquirem sua existência autônoma, tornando-se bens móveis. QUESTÃO 2 Se a lei não tiver fixado outro prazo, tem-se que a prescrição ocorre em dez anos. Por isso que, em negócio celebrado por dois comerciantes, eles estabeleceram que o prazo prescricional a ser observado seria de 6 (seis) anos naquele contrato. E mais: poderiam renunciar a ele a qualquer tempo. Comente. Resposta- O art.191 afirma que a renúncia da pescrição apenas só será feita depois que a prescrição seja consumada. É nula portanto a renúncia feita antes da consumação da prescrição. QUESTÃO 3 Pedro gostou muito do caminhão do seu amigo Carlos, tanto que fez uma proposta de compra que foi de logo aceita, após acurado exame no veículo. Quando Pedro recebeu o carro, percebeu que a Central Multimídia que estava alojada no painel e que tinha GPS, não mais estava no lugar. Abordado sobre o fato Carlos disse que nada tinham acertado sobre o equipamento, por isso o retirou antes de fazer a entrega do bem. O que você acha da conduta do vendedor, à luz do Código Civil ? Resposta - O art. 94 estabelece que “os negócios jurídicos que dizem respeito ao bem principal não abrangem as pertenças, salvo se o contrário resultar da lei, da manifestação de vontade, ou das circunstâncias do caso”. Quer dizer, não se aplica a velha regra de que o acessório segue o principal — ou, como preferem alguns, o princípio, lei ou regra da gravitação jurídica — às pertenças. Enquanto o acessório segue o principal, a pertença, não. Portanto entendo que o vendedor nada mencionou sobre retirar o equipamento, para evitar que o comprador pedisse um desconto. QUESTÃO 4 Duas jovens negociaram um automóvel pelo valor de R$ 50.000,00, em 30 de agosto de 2017. A importância seria paga na data da efetiva entrega do carro, 5.9.2017. Lúcia, a proprietária, efetivou a tradição do bem, repassando-o para Amora. Esta, todavia, não efetuou o pagamento na data avençada. Como eram amigas, Lúcia foi parcimoniosa e tolerou por bom tempo a inadimplência. Quando procurou agir, constatou que o prazo para deduzir a sua pretensão já tinha exaurido em setembro de 2021. Não obstante, Amora justificou-se e reconheceu a sua dívida de R$ 50.000,00, por escrito, solicitando apenas mais um prazo para quitação. Examine o caso e diga o que representou a conduta de Amora no tocante à dívida e à prescrição. Resposta - A conduta de Amora é reconhecida como renuncia expressa ao direito, pois cumpre o que diz o artigo 191 do Código Civil, houve a renuncia explícita e expressa da prescrição e entendo que a prescrição, após sua consumação, pode sê-lo pelo prescribente. Nesse sentido entendo qie a conduta de Amora converteu em obrigação natural, não sendo necessária de exigencia mas se paga de forma espontânea, é reconhecida como legítima pelo fato do recebimento da dívida. QUESTÃO 5 Maria herdou da avó uma chácara localizada no interior do estado de Sergipe. Querendo tornar o lugar o seu novo domicílio, ela decidiu reformar a casa ali encravada, mas preservando alguns itens originais, em homenagem à avó. Maria contratou uma empresa especializada para fazer a manutenção dos vitrais da casa, que possuíam design exclusivo. A empresa retirou todos os vitrais para realizar a manutenção e recolocá-los em momento oportuno. Ela contratou ainda uma empresa de energia solar para a instalação de painéis solares para minimizar o uso de energia elétrica. Por fim, solicitou que o piso da casa fosse removido e substituído por outro. O empreiteiro errou no cálculo do quantitativo de material, de modo que cinco caixas do piso comprado sobraram e foram guardadas em uma garagem. Nessa cenário, identifique os bens imóveis e os móveis procedendo com o necessário enquadramento legal. Resposta - Portanto podemos identificar como bens a chácara, os vitrais, a casa da chácara, A Energia Solar constituída pelos painéis, o piso retirado e o piso excedente. Portanto os Bens móveis: A chácara, os vitrais, o piso retirado (material de demolição) Bens imóveis: A Energia solar (painéis), Piso excedente, a casa da chácara. QUESTÃO 6 No tocante ao domicílio e residência das pessoas naturais e do servidor público atente. Reconhecendo que as pessoas naturais podem eleger seu domicílio e que os servidores públicos têm domicílio definido por lei, com exceção para a celebração de contrato específico, quando estes poderão, apenas para efeitos do contrato, eleger seu domicílio, analise a situação abaixo. I. O domicílio necessário é estabelecido por lei para o incapaz, o servidor público, o militar, o marítimo e o preso. II. O domicílio pode ser especificado pelos contratantes nos contratos verbais. III. O domicílio da pessoa natural é o lugar onde ela estabelece a sua residência, provisoriamente. IV. O domicílio voluntário é aquele que decorre da opção de seu titular, podendo este escolher onde fixa residência com ânimo definitivo, por ato ou vontade própria. V. O domicílio do servidor público será o lugar em que exercer permanentemente suas funções. São verdadeiros os itens: a.I, II, III b. I, III, V c. I, IV, V d. II, III, IV e. III, IV, V QUESTÃO 7 O ato-fato jurídico pode ser conceituado como o evento que, embora oriundo de uma ação ou omissão humana, produz efeitos na órbita jurídica, independentemente da vontade de os produzir ? Qual então a diferença com o ato jurídico em sentido estrito ? Resposta – A afirmação se costitui verdadeira, pois de fato, o ato-fato jurídico é conceituado comoo evento, que por mais que seja oriudo de uma ação ou omissão humana, produz efeitos na orbítra jurídica, independetemente da vontade ambos os produzir. Portanto, a diferença com o ato jurídico em sentido estrito vem ser aquele que advém, em regra do fenômeno natural, sem intervação da vontade humana e que produz efeito jurídico, já o ato fato jurídico depende da vontade humana. QUESTÃO 8 Associe a primeira coluna com a segunda identificando o termo com o conceito, tudo em consonância com o Código Civil. Primeira coluna: termo 1.Bens móveis. 2.Bens imóveis. 3.Bens fungíveis. 4.Bens consumíveis. Segunda coluna: conceito (a) O solo e tudo quanto se lhe incorporar natural ou artificialmente. 2 (b) Os bens suscetíveis de movimento próprio, ou de remoção por força alheia, sem alteração da substância ou da destinação econômico-social. 1 (c) Os bens móveis cujo uso importa destruição imediata da própria substância, sendo também considerados tais os destinados à alienação. 4 (d) Os móveis que podem substituir-se por outros da mesma espécie, qualidade e quantidade.3Assinale a alternativa que apresenta a CORRETA associação entre as colunas: a) 1a, 2b, 3d, 4c. b) 1b, 2a, 3d, 4c. c) 3a, 2b, 3c, 4d. d) 1b, 2a, 3b, 4a. e) 1b, 2c, 3d, 4a
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