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CCJ0224_Plano_de_aula

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RESPOSTA COMENTADA
Letra A. Errada. Ao contrário do afirmado as regras acerca da passagem de cabos e tubulações são aplicadas à servidão de aquedutos. A base legal se encontra em dois artigos do Código Civil, veja:
Art. 1294. Aplica­se ao direito de aqueduto o disposto nos arts. 1.286 e 1.287.
Combinado com o
Art. 1286. Mediante recebimento de indenização que atenda, também, à desvalorização da área remanescente, o proprietário é obrigado a tolerar a passagem, através de seu imóvel, de cabos, tubulações
e outros condutos subterrâneos de serviços de utilidade pública, em proveito de proprietários vizinhos, quando de outro modo for impossível ou excessivamente onerosa.
Letra B. Errada. O disposto nesta letra segue o enunciado no §3º, do art. 1293, CC, no entanto erroneamente exonera o dono do aqueduto das despesas com conservação, a lei afirma justamente o contrário: O
aqueduto será construído de maneira que cause o menor prejuízo aos proprietários dos imóveis vizinhos, e a expensas do seu dono, a quem incumbem também as despesas de conservação?.
Letra C. Errada. O proprietário do aqueduto deverá ser indenizado pela retirada das águas supérfluas aos seus interesses de consumo, conforme art. 1296, CC: ?Havendo no aqueduto águas supérfluas, outros
poderão canalizá­las, para os fins previstos no art. 1.293, mediante pagamento de indenização aos proprietários prejudicados e ao dono do aqueduto, de importância equivalente às despesas que então
seriam necessárias para a condução das águas até o ponto de derivação.
DIREITO CIVIL ­ COISAS ­ CCJ0224
Semana Aula: 1
O Direito das Coisas
Tema
Introdução ao Direito das Coisas 
Palavras­chave
Direito das Coisas. Conceito. Classificação. Reais. Obrigacionais.
Objetivos
a) Compreender a disposição dos bens e sua ligação com as pessoas (físicas ou jurídicas);
b) Conhecer o conceito e características do Direito das Coisas;
c) Identificar as diferenças entre direitos reais e direitos obrigacionais;
d) Reconhecer conceitos e características dos direitos reais.
Estrutura de Conteúdo
UNIDADE 1 ­ INTRODUÇÃO AO DIREITO DAS COISAS E POSSE
1.1 Do Direito das Coisas
1.1.1 Conceito
1.1.2 Características
1.1.3 Diferença entre direitos reais e obrigacionais
1.1.4 Titularidade e obrigações propter rem
1.1.5 Classificação dos direitos reais
O presente conteúdo é apresentado em consonância com o disposto no Plano de Ensino, bibliografia
indicada e material disposto no SAVA. É fundamental que o aluno se prepare antes de cada aula, pois
para tal preparação possibilitará o real acúmulo de conhecimento e a devida  formação para a vida
acadêmica e profissional.
Estratégias de Aprendizagem
Leitura do Livro Didático de Direito Civil IV, páginas 7 a 22. O aluno poderá, também, buscar materiais
complementares através da internet.
Recomenda­se que o aluno navegue pelo SAVA e acesse os recursos indicados e disponíveis. A análise
dos casos concretos e postagem das respostas possibilitará melhor fixação do conteúdo.
A participação em sala e diálogo com o professor possibilitará que sejam dirimidas eventuais dúvidas.
Indicação de Leitura Específica
­ Livro Didático de Direito Civil IV, páginas 7 a 22.
­ Sugestão de vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=rIokdX9UEpw
­ Filme para identificar institutos dos Direitos Reais: Gran Torino (2008)
Aplicação: articulação teoria e prática
Buscou­se a ambientação do aluno neste ramo do Direito Privado. A necessidade do conhecimento da
presente matéria é fundamental para o exercício de atividades jurídicas, bem como a realização de
negócios e transmissão de bens.
Veja aplicação deste tema em questão da OAB:
30  (OAB ? FGV ? II EXAME UNIFICADO ? 2011) Assinale a alternativa que contemple
exclusivamente obrigação propter rem:
(A) a obrigação de indenizar decorrente da aluvião e aquela decorrente da avulsão.
(B) a hipoteca e o dever de pagar as cotas condominiais.
(C) o dever que tem o servidor da posse de exercer o desforço possessório e o dever de pagar as cotas
condominiais.
(D) a obrigação que tem o proprietário de um terreno de indenizar o terceiro que, de boa­fé, erigiu
benfeitorias sobre o mesmo.
Considerações Adicionais
Análise
30 (OAB ? FGV ? II EXAME UNIFICADO ? 2011) A00223
Assinale a alternativa que contemple exclusivamente obrigação propter rem:
(A) a obrigação de indenizar decorrente da aluvião e aquela decorrente da avulsão.
(B) a hipoteca e o dever de pagar as cotas condominiais.
(C) o dever que tem o servidor da posse de exercer o desforço possessório e o dever de pagar as cotas
condominiais.
(D) a obrigação que tem o proprietário de um terreno de indenizar o terceiro que, de boa­fé, erigiu
benfeitorias sobre o mesmo.
RESPOSTA COMENTADA
A obrigação propter rem é aquela em que há uma ligação na qual o devedor possui o ônus de entregar
uma prestação, não por conta de um vínculo constituído diretamente com o credor, mas em decorrência
de uma ligação que o devedor possui com o bem, qual seja a de exercer o direito de propriedade sobre o
mesmo.
Assim:
A letra ?A? apresenta formas de aquisição originária de propriedade; A letra ?B? apresenta a hipoteca
que é um direito real de garantia. A letra ?C? fala de desforço possessório, este não é uma obrigação,
mas uma forma de autotutela para proteger a posse contra turbação e esbulho. A resposta correta é a
letra ?D?, que mostra um tipo de obrigação que decorre da qualidade do devedor de ser proprietário de
determinado bem, neste caso o mesmo é obrigado a indenizar o terceiro de boa­fé por conta da sua
situação de dono do imóvel e não porque gostaria de indenizar quem erigiu benfeitorias.
CASO CONCRETO 1
Wade Wilson alugou um apartamento de propriedade de Peter Parker em Belém(PA). O contrato de
locação previu: valor e pagamento do aluguel, dever de cuidados com o bem, as taxas de condomínio
serem de responsabilidade de Wade Wilson (locatário) e que a duração do contrato é de 3 anos. Assim
durante todo o lapso contratual o locatário cumpriu o contrato, pagando em dia o aluguel e o valo da
taxa de condomínio, bem como manteve o devido cuidado com o bem. Véspera da data de devolução do
apartamento Peter Parker recebeu comunicação do município de Belém informando que havia débito de
2 anos nos valores referente ao IPTU do apartamento. Com fulcro no informado responda:
a) Peter Parker pode cobrar os valores referente ao IPTU de Wade Wilson, vez que este era responsável
pelo imóvel durante o período? Explique
Gabarito:
Não, o IPTU trata­se de obrigação propter rem, assim o titular do dever de pagamento desta parcela é o
proprietário do bem. Apenas poderia ser cobrado de Wade Wilson se houvesse cláusula no contrato de
locação dispondo neste sentido.
b) Vencido o prazo de 3 anos do contrato, caso Wade Wilson recuse­se a devolver o apartamento, quais
características do Direito das Coisas Peter Parker pode dispor para impor seu direito de propriedade
sobre o bem? explique
Gabarito:
O apartamento é de Peter, seu direito é oponível erga omnes, inclusive contra Wade; Caso Wade não
entregue, Peter poderá impor seu direito de sequela e buscar o bem, tomando­o de Wade; A propriedade
é exclusiva de Peter, Wade apenas exerceu, temporariamente, posse e, por fim, os direitos de Peter são
taxativos, vez que dispostos no Código Civil.
DIREITO CIVIL ­ COISAS ­ CCJ0224
Semana Aula: 2
Posse: Elementos e teorias
Tema
Posse: Elementos e teorias. 
Palavras­chave
Posse. Conceito. Teorias. Elementos. Classificações.
Objetivos
a) Compreender o instituto posse e sua aplicação no Direito das Coisas;
b) Conhecer as teorias sobre posse e sua aplicação no Direito brasileiro;
c) Identificar os elementos caracterizadores da posse;
d) Classificar e conhecer as diversas formas de posse;
Estrutura de Conteúdo
UNIDADE 1 INTRODUÇÃO AO DIREITO DAS COISAS E POSSE
1.2 Da Posse
1.2.1 Teorias acerca da posse: o conceito de posse
1.2.2 Posse: sujeitos, objeto e natureza jurídica
1.2.3 Distinção entre posse, detenção e outros atos
1.2.4 Classificação da posse
O presente conteúdo é apresentado em consonância com o disposto noPlano de Ensino, bibliografia
indicada e material disposto no SAVA. É fundamental que o aluno se prepare antes de cada aula, pois tal
preparação possibilitará o real acúmulo de conhecimento e a devida formação para a vida acadêmica e
profissional.
Estratégias de Aprendizagem
Leitura do Livro Didático de Direito Civil IV páginas 22 a 34. O aluno poderá, também, buscar materiais
complementares através da internet.
Recomenda­se que o aluno navegue pelo SAVA e acesse os recursos indicados e disponíveis. A análise
dos casos concreto e postagem das respostas possibilitará melhor fixação do conteúdo.
A participação em sala e diálogo com o professor possibilitam a solução deventuais dúvidas.
Indicação de Leitura Específica
­ Código Civil: Arts: 1196 ao 1224.
­ Livro Didático de Direito Civil IV, páginas 22 a 34.
­ Vídeos: https://www.youtube.com/watch?v=OM8i0iiGOkg
https://www.youtube.com/watch?v=D0dmoi5G­kw
https://www.youtube.com/watch?v=qXhTiUZyfbA
­ Filme: Distrito 9 (2009)
Aplicação: articulação teoria e prática
A necessidade do conhecimento da presente matéria é fundamental para o exercício de atividades
jurídicas, bem como a realização de negócios e transmissão de bens.
Veja aplicação deste tema em questão da OAB:
Questão 33 (OAB FGV VII EXAME UNIFICADO 2012) Acerca do instituto da posse é correto afirmar
que
A) o Código Civil estabeleceu um rol taxativo de posses paralelas.
B) é admissível o interdito proibitório para a proteção do direito autoral.
C) fâmulos da posse são aqueles que exercitam atos de posse em nome próprio.
D) a composse é uma situação que se verifica na comunhão pro indiviso, do qual cada possuidor conta
com uma fração ideal sobre a posse.
Considerações Adicionais
Gabarito OAB
Questão 33 (OAB FGV VII EXAME UNIFICADO 2012) Acerca do instituto da posse é correto afirmar
que
A) o Código Civil estabeleceu um rol taxativo de posses paralelas.
B) é admissível o interdito proibitório para a proteção do direito autoral.
C) fâmulos da posse são aqueles que exercitam atos de posse em nome próprio.
D) a composse é uma situação que se verifica na comunhão pro indiviso, do qual cada possuidor conta
com uma fração ideal sobre a posse.
RESPOSTA COMENTADA
Letra A. Errada. A posse paralela ocorre em razão da concorrência da posse direta e da posse indireta,
por exemplo, o locador detém a posse indireta do bem que aluga, assim como o locatário detém a posse
direta deste mesmo bem, ocorrendo a existência de ambas ao mesmo tempo. O Código Civil não
enumera estas situações, na realidade ele apenas dispõe a regra geral aplicável a estes casos, conforme o
art. 1197. A posse direta, de pessoa que tem a coisa em seu poder, temporariamente, em virtude de
direito pessoal, ou real, não anula a indireta, de quem aquela foi havida, podendo o possuidor direto
defender a sua posse contra o indireto.
Letra B. Errada. O STJ já pacificou esta questão na súmula nº 228: É inadmissível o interdito proibitório
para a proteção do direito autoral. O interdito proibitório é a ação utilizada para proteger direito
possessório contra ameaça de perda do mesmo, conforme o Código de Processo Civil:
Art. 932. O possuidor direto ou indireto, que tenha justo receio de  ser molestado na posse, poderá
impetrar ao juiz que o segure da turbação ou esbulho iminente, mediante mandado proibitório, em
que se comine ao réu determinada pena pecuniária, caso transgrida o preceito.
Letra C. Errada. Os fâmulos da posse (gestor da posse) são aquelas pessoas que detém a posse em razão
da existência de um vínculo de subordinação com o proprietário ou possuidor direto, por exemplo, a
situação dos caseiros de sítios e dos capatazes de fazendas. Assim, aqueles são meros detentores do bem
e não possuidores, logo eles não agem em nome próprio e sim em nome de seus contratantes, leitura do
art. 1198, CC, que diz: considera­se detentor aquele que, achando­se em relação de dependência para
com outro, conserva a posse em nome deste e em cumprimento de ordens ou instruções suas.
Letra D. Correta. A composse ocorre quando uma ou mais pessoas detém a posse de um bem indivisível,
segundo o art. 1199, CC, se duas ou mais pessoas possuírem coisa indivisa, poderá cada uma exercer
sobre ela atos possessórios, contanto que não excluam os dos outros compossuidores. Assim, tem­se uma
figura que diversas pessoas mantêm a posse de um bem indivisível e este apenas pode ser dividido em
porções ou frações intelectuais, que dispõe o valor econômico que cada um dos possuidores tem sobre o
bem.
CASO CONCRETO 2
Mogli comprou uma mansão de 1.200 m² em Balneário Camboriú (SC), tendo realizado o devido registro
em cartório desta compra. Esta mansão serve apenas como casa de veraneio, vez que é uma casa de
praia. Pocahontas resolveu passar o carnaval em Balneário Camboriú, assim realiza contrato de locação
com Mogli, o contrato firmado é por temporada (período do carnaval), sendo pactuado o valor e data de
devolução do imóvel (12:00 h da quarta­feira de cinzas), analisando a presente situação responda:
a) Pocahontas tornou­se possuidora do imóvel? Qual das teorias sobre a posse abraça esta situação?
Explique
Gabarito:
Sim, conforme a teoria objetiva (Ihering). Pocahontas realizou o contrato apenas com a intenção passar
uma curta temporada, assim não há intenção de dispor do bem como seu. Nesta teoria dispõe­se apenas
do corpus, sem necessidade de animus.
b) Classifique a posse apresentada.
Gabarito:
Derivada, direta, justa e de boa­fé.
c) Quando Pocahontas chegou à casa conheceu o Sr. Aladdin, caseiro contratado por Mogli para cuidar
da casa de praia. Pode­se afirmar que Aladdin é possuidor da casa? Explique.
Gabarito.
Não, Aladdin é mero detentor de posse, pois ele conserva a posse em nome e em cumprimento de ordens
de Mogli (art. 1.198, CC)
DIREITO CIVIL ­ COISAS ­ CCJ0224
Semana Aula: 3
A Posse
Tema
Posse: Efeitos, aquisição e perda. 
Palavras­chave
Posse. Efeitos. Proteção à posse. Perda.
Objetivos
a) Compreender os efeitos da posse;
b) Entender as formas de aquisição da posse;
c) Aprender as formas de proteção a posse
d) Determinar a perda de posse.
Estrutura de Conteúdo
UNIDADE 1 INTRODUÇÃO AO DIREITO DAS COISAS E POSSE
1.3.Da Posse
1.5.Efeitos da posse
1.6. Da aquisição e perda da posse
O presente conteúdo é apresentado em consonância com o disposto no Plano de Ensino, bibliografia
indicada e material disposto no SAVA. É fundamental que o aluno se prepare antes de cada aula, pois tal
preparação possibilitará o real acúmulo de conhecimento e a devida formação para a vida acadêmica e
profissional.
Estratégias de Aprendizagem
Para esta aula recomenda­se a leitura do Livro Didático de Direito Civil IV, páginas 34 a 44. O aluno
poderá, também, buscar materiais complementares através da internet.
Recomenda­se que o aluno navegue pelo SAVA e acesse os recursos indicados e disponíveis. A análise
dos casos concreto e postagem das respostas possibilitará melhor fixação do conteúdo.
A participação em sala e diálogo com o professor possibilitará que sejam dirimidas eventuais dúvidas.
Indicação de Leitura Específica
­ Livro Didático de Direito Civil IV, páginas 34 a 44.
­ Código Civil: Arts: 1196 ao 1224.
­ Código de Processo Civil: Arts. 554 a 568.
­ Vídeos sugeridos: https://www.youtube.com/watch?v=CI­KmTw7bkA
https://www.youtube.com/watch?v=vv3riZ1pMJ4
https://www.youtube.com/watch?v=_mytirNrwF4
­ Artigos sugeridos:
http://emporiododireito.com.br/leitura/a­socializacao­da­posse­na­teoria­possessoria­de­raymond­
saleilles­por­mauricio­mota
http://www.ambitojuridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=12222
Aplicação: articulação teoria e prática
A necessidade do conhecimento da presente matéria é fundamental para o exercício de atividades
jurídicas, a seguir serão dispostas duas jurisprudências. Faça a leitura destas jurisprudências. Analise
como o conteúdo ministrado é aplicado em nossos tribunais e observe a necessidade do conhecimento
dos conceitos.
Jurisprudência 01 para análise Aplicação de boa­fé e posse justa
48883996 ­ APELAÇÃO CÍVEL.DIREITO CIVIL. CONTRATOS. PRINCÍPIO DA BOA­FÉ
OBJETIVA. AFIRMAÇÃO. ALIENAÇÃO DE BEM IMÓVEL. CADEIA DE TRANSMISSÃO.
INADIMPLEMENTO. NÃO COMPROVAÇÃO. TERCEIRO DE BOA­FÉ. AFIRMAÇÃO. PEDIDO
DE IMISSÃO NA POSSE. NEGATIVA. JUSTO TÍTULO E BOA­FÉ. MELHOR POSSE. EXERCÍCIO
DE FATO. SENTENÇA MANTIDA 1. O pedido de rescisão do contrato e retorno ao status quo ante por
inadimplemento exige que o autor não pratique ato de violação à boa­fé objetiva, como efetuar nova
alienação do bem imóvel a non domino e, ainda, efetivamente provar o descumprimento da
contrapartida firmada em sua exata medida, tudo de forma a se dar cumprimento aos deveres anexos de
lealdade e cooperação, contemplados no estatuto civilista. 2. Possuidor é aquele que tem de fato o
exercício, pleno ou não, de algum dos poderes inerentes à propriedade, devendo a posse ser justa e de
boa­fé, não tendo sido adquirida por meio de violência, meio precário ou de forma clandestina. 3. O
possuidor com justo título tem por si a presunção de boa­fé, salvo prova em contrário. 4. Quando o
mesmo imóvel é negociado para dois compradores, ocorrendo então uma venda a non domino do bem,
deve preponderar a precedência e a melhor posse, como exercício de fato, a qual se sobrepõe a mera
posse supostamente jurídica. 5. Apelação conhecida e desprovida. Sentença mantida. (TJ­DF; APC
2010.11.1.000996­9; Ac. 109.7841; Sexta Turma Cível; Rel. Des. Carlos Rodrigues; Julg. 09/05/2018;
DJDFTE 30/05/2018) Fonte: DVD MAGISTER ? Edição 80
Jurisprudência 02 para análise Caso de Composse
48883350 ­ APELAÇÃO CIVEL. REINTEGRAÇÃO DE POSSE. COMPOSSE. UNIÃO ESTÁVEL.
AFASTAMENTO DO LAR. VIOLÊNCIA DOMÉSTICA. 1. Sendo justa e de boa­fé a posse exercida
pela companheira, antes e após o afastamento de seu companheiro do lar, em razão da prática de
violência doméstica, deve ser ela, companheira, mantida na posse do imóvel objeto do litígio. 2. Negou­
se provimento ao apelo da autora. (TJ­DF; APC 2014.09.1.004126­7; Ac. 109.7973; Quarta Turma
Cível; Rel. Des. Sérgio Rocha; Julg. 16/05/2018; DJDFTE 29/05/2018) Fonte: DVD MAGISTER Edição
80
Considerações Adicionais
CASO CONCRETO 3
Sheldon em suas andanças pela cidade do Rio de Janeiro descobriu um apartamento em Copacabana
desocupado e anunciado para aluguel. Sem conversar com o proprietário desse imóvel, Sheldon informou
à portaria do prédio que comprou o imóvel e entraria para tomar posse. Após adentrar o apartamento ele
trocou as fechaduras das portas de acesso, colocou uma banheira no banheiro da suíte e apresentou­se a
todos do prédio como novo proprietário do imóvel. O Sr. Holowitz, verdadeiro proprietário do imóvel,
tomou conhecimento da invasão realizada por Sheldon 1 mês após o ato e contratou advogado para
realizar a proteção dos direitos sobre sua propriedade. Assim, pergunta­se:
a) Qual foi a espécie de ataque a posse? Qual o remédio cabível para defendê­la? Explique
Gabarito
Neste caso aconteceu ESBULHO, vez que o invasor retira a posse direta do proprietário. A forma de
defesa será uma ação de reintegração de posse do tipo força nova, em razão da proteção ser feita antes
de ano e dia da perda da posse.
b) Em razão da ação judicial Sheldon deverá devolver o imóvel, quanto à banheira instalada no
apartamento, ele terá direito de ser indenizado?
Gabarito
Não, pois o possuidor de má­fé somente é indenizado das benfeitorias necessárias, não havendo direito
quanto às benfeitorias voluptuárias, conforme: ?Art. 1220. Ao possuidor de má­fé serão ressarcidas
somente as benfeitorias necessárias; não lhe assiste o direito de retenção pela importância destas, nem o
de levantar as voluptuárias.?
c) Caso, durante o período que ocupou indevidamente o imóvel, Sheldon tenha alugado dois quartos do
apartamento para turistas em veraneio na cidade do Rio de Janeiro, pelo valor de R$ 10.000,00. Ele
poderá ficar com este valor?
Gabarito
Não, pois ele alugou bem que não era seu enquanto estava na posse de má­fé, assim o Sr. Holwitz terá
direito de ser indenizado por estes valores, conforme: ?Art. 1216. O possuidor de má­fé responde por
todos os frutos colhidos e percebidos, bem como pelos que, por culpa sua, deixou de perceber, desde o
momento em que se constituiu de má­fé; tem direito às despesas da produção e custeio.
DIREITO CIVIL ­ COISAS ­ CCJ0224
Semana Aula: 4
A Propriedade
Tema
Propriedade: Da propriedade em geral 
Palavras­chave
Propriedade. Conceito. Extensão. Ação reivindicatória.
Objetivos
a) Conceituar e entender o que é propriedade;
b) Dispor as características da propriedade;
c) Entender o princípio da função social da propriedade;
d) Determinar as restrições à propriedade.
Estrutura de Conteúdo
UNIDADE 2 DA PROPRIEDADE EM GERAL
2.1 Histórico e conceito de propriedade
2.2 Características do direito de propriedade
2.3 Extensão do direito de propriedade
2.4 Ação reivindicatória
2.5 Restrições legais de interesse particular e público
O presente conteúdo é apresentado em consonância com o disposto no Plano de Ensino, bibliografia
indicada e material disposto no SAVA. É fundamental que o aluno se prepare antes de cada aula, pois tal
preparação possibilitará o real acúmulo de conhecimento e a devida formação para a vida acadêmica e
profissional.
Estratégias de Aprendizagem
Para esta aula recomenda­se a leitura do Livro Didático de Direito Civil IV páginas 46 a 54. O aluno
poderá, também, buscar materiais complementares através da internet.
Recomenda­se que o aluno navegue pelo SAVA e acesse os recursos indicados e disponíveis. A análise
dos casos concreto e postagem das respostas possibilitará melhor fixação do conteúdo.
A participação em sala e diálogo com o professor possibilitará que sejam dirimidas eventuais dúvidas.
Indicação de Leitura Específica
­ Livro Didático de Direito Civil IV, páginas 46 a 54.
­ Código Civil: Arts: 1.228 ao 1.276.
­ Vídeo sugerido: https://www.youtube.com/watch?v=7tnnGkeWf6o
­ Leitura sugerida: https://www12.senado.leg.br/ril/edicoes/52/205/ril_v52_n205_p23.pdf
­ Filme sugerido: Campo dos Sonhos (1989)
Aplicação: articulação teoria e prática
A necessidade do conhecimento da presente matéria é fundamental para o exercício de atividades
jurídicas, dispõe­se de uma jurisprudência. Faça a leitura desta jurisprudência. Analise como o conteúdo
ministrado é aplicado em nossos tribunais e observe a necessidade do conhecimento dos efeitos da
função social da propriedade.
DIREITO ADMINISTRATIVO E PROCESSUAL CIVIL. APELAÇÃO. AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE
NÃO FAZER. AGEFIS. DEMOLIÇÃO DE IMÓVEL SITUADO NO CONDOMÍNIO MINI
CHÁCARAS DO LAGO SUL. QUADRA 8. ÁREA DE PRESERVAÇÃO AMBIENTAL. APA DO SÃO
BARTOLOMEU. REGIÃO NÃO PASSÍVEL DE REGULARIZAÇÃO. PARCELAMENTO
IRREGULAR DO SOLO. AUSÊNCIA DE LICENÇA. EXERCÍCIO DO PODER DE POLÍCIA.
RECURSO IMPROVIDO. 1. Apelação contra sentença proferida em ação de conhecimento, com pedido
de obrigação de não fazer, consistente em evitar que a AGEFIS realize demolição de casa construída na
quadra 8 do Condomínio Mini Chácaras do Lago Sul. 2. É legal o ato da Administração, que, no
exercício do poder de polícia, e em harmonia com o Código de Edificações do DF (art. 17, 51 e 178),
age para coibir edificação nova, erigida sem o indispensável licenciamento e em local não passível de
regularização, situado em Área de Preservação Ambiental (APA). 3. Jurisprudência: A edificação,
situada no Condomínio Mini Chácaras do Lago Sul das quadras 04 a 11, foi realizada sem alvará de
construção e situa­se em parcelamento irregular de solo. A atuação da Administração Pública é legítima,
porque fundamentada no exercício do poder de polícia, o qual permite e impõe condutas impeditivas da
ocupação irregular do solo urbano. (20150110747210APC, Relatora: Vera Andrighi, 6ª Turma Cível,
DJE: 13/09/2016). 4. Doutrina. Hely Lopes Meirelles, in Direito de Construir. 9ª edição, da Editora
Malheiros, p. 220, o ato ilegal de particular que constrói sem licença rende ensejo a que a Administração
use o poder de polícia que lhe é reconhecido para embargar, imediata e sumariamente, o prosseguimento
da obra e efetivar a demolição doque estiver irregular, com seus próprios meios, sem necessidade de um
procedimento formal anterior, porque não há licença ou alvará a ser invalidado. 5. O princípio da
dignidade da pessoa humana e o direito de moradia não são absolutos. 5.1. No confronto com outros
interesses, a necessidade de desenvolvimento sustentável impõe a prevalência dos direitos a um meio
ambiente ecologicamente equilibrado (art. 225, caput, da Lei Maior) e ao adequado ordenamento urbano
(art. 182, caput, da Carta Política), e da função social da propriedade. 6. Recurso improvido. (TJ­DF;
APC 2015.01.1.092903­7; Ac. 109.9121; Segunda Turma Cível; Rel. Des. João Egmont; Julg.
23/05/2018; DJDFTE 29/05/2018) CF, art. 225 CF, art. 182
Considerações Adicionais
CASO CONCRETO 4
Verônica é proprietária de uma casa em bairro estritamente residencial na cidade de João Pessoa (PB).
Verificando as possibilidades de negócio a mesma observa que estão chegando as festas juninas, como
Verônica precisa urgentemente de dinheiro resolve montar uma fábrica de fogos de artifício em sua casa,
para tanto recebe meia tonelada de pólvora e outros itens para a produção dos fogos. Archie, seu
vizinho, testemunha a entrega destes itens, imediatamente ele a questiona sobre os riscos desta atividade.
Verônica de forma calma e serena responde que a propriedade da casa é dela e assim ela pode fazer o
que bem quiser em seu imóvel. Por ser dono a pessoa pode fazer o que bem entender no imóvel?
Explique.
Gabarito
Não, o direito de propriedade deve respeitar o princípio da função social da propriedade e as disposições
de lei sobre os limites do exercício da propriedade. E no caso disposto Verônica está desrespeitando
ambos, vez que uma área residencial não pode ser utilizada para atividade perigosa.
DIREITO CIVIL ­ COISAS ­ CCJ0224
Semana Aula: 5
A Propriedade
Tema
Propriedade: formas de aquisição 
Palavras­chave
Propriedade. Aquisição. Modos. Classificações.
Objetivos
a) Aprender sobre a aquisição de propriedade;
b) Aplicar as classificações de aquisição;
c) Verificar os casos em espécie de aquisição;
d) Aplicar as várias formas de acessão.
Estrutura de Conteúdo
UNIDADE 2 DA PROPRIEDADE EM GERAL
2.6 Aquisição da propriedade
2.7 Classificações
2.8 Modos de aquisição da propriedade imóvel
O presente conteúdo é apresentado em consonância com o disposto no Plano de Ensino, bibliografia
indicada e material disposto no SAVA. É fundamental que o aluno se prepare antes de cada aula, pois tal
preparação possibilitará o real acúmulo de conhecimento e a devida formação para a vida acadêmica e
profissional.
Estratégias de Aprendizagem
Para esta aula recomenda­se a leitura do Livro Didático de Direito Civil IV páginas 51 a 66. O aluno
poderá, também, buscar materiais complementares através da internet.
Recomenda­se que o aluno navegue pelo SAVA e acesse os recursos indicados e disponíveis. A análise
dos casos concreto e postagem das respostas possibilitará melhor fixação do conteúdo.
A participação em sala e diálogo com o professor possibilitará que sejam dirimidas eventuais dúvidas.
Indicação de Leitura Específica
­ Livro Didático de Direito Civil IV, páginas 51 a 66.
­ Código Civil. Arts. 1.245 a 1.259
­ Sugestão de vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=6k4YA01ug8Y
https://www.youtube.com/watch?v=ToybaUhlOqo
Aplicação: articulação teoria e prática
Questão de concurso sobre este tema:
(CONSULPLAN ­2016­TJMG­ Titular de Serviços de Notas e de Registros) O rompimento da barragem
de Fundão destruiu o distrito de Bento Rodrigues, Mariana, Minas Gerais, e deixou mais de 900 pessoas
desabrigadas, causando grande impacto social na vida daquelas pessoas. Além dos impactos ambientais e
sociais, diversos outros danos foram causados, inclusive aos proprietários de áreas ribeirinhas.
Supondo que os fatos tenham ocorrido por força natural, como abalo sísmico, e que tenha deslocado uma
porção de terras de um imóvel a outro, aderindo­se de maneira definitiva às margens do outro, nos
termos do código civil, quanto à forma de acessão de imóvel a imóvel, é correto afirmar que o
proprietário ribeirinho
a) torna­se dono do acréscimo por avulsão, desde que indenize o proprietário das terras perdidas.
Não havendo indenização, concede a lei ao dono do prédio desfalcado o direito de, em um ano,
reivindicar as terras perdidas, se for possível retorná­las.
b) torna­se dono do acréscimo por aluvião, desde que indenize o proprietário das terras perdidas.
Não havendo indenização, concede a lei ao dono do prédio desfalcado o direito de, em três anos,
reivindicar as terras perdidas, se for possível retorná­las.
c) torna­se dono do acréscimo por abandono álveo, sem indenização.
d) torna­se dono do acréscimo pela aluvião. Os acréscimos formados, por depósitos e aterros
naturais ao longo das margens das correntes, ou pelo desvio das águas destas, pertencem aos donos
dos terrenos marginais, sem indenização.
Considerações Adicionais
Objetiva
Gabarito­ Letra A
CASO CONCRETO 5
Bentinho é proprietário de um terreno em Ribeirão Corrente (SP), este terreno tem as seguintes
dimensões: 100 metros de testada (frente), 100 metros de fundos, 500 m na lateral esquerda e 500 m na
lateral direita(100m X 500m). Seu vizinho é Escobar, que possui um terreno muito menor que o de
Bentinho, sendo uma área de 40m X 500 m, não há cercas entre as duas áreas. Bentinho resolveu plantar
Café em seu Terreno, tendo contrato diversas pessoas para realizar o plantio, deixando um capataz
responsável pelos serviços. Ocorre que Bentinho precisou ausentar­se durante o período do plantio,
infelizmente o capataz não conhecia os limites do terreno, tendo usado toda a área de Escobar, em razão
da inexistência de cerca. Escobar em diversas visitas à área viu o cultivo e nada falou. No dia que foi
concluída a plantação, Escobar construiu cerca separando seu terreno da área de Bentinho e disse que
aquela área era dele e ninguém tinha direito a nada sobre aquela plantação. Escobar está correto ou
Bentinho pode alegar ter algum direito? Qual? Explique.
Gabarito.
Escobar está errado, aconteceu acessão artificial. Para solucionar a questão deve­se avaliar se houve boa
ou má­fé, neste caso, claramente, há boa­fé por parte de Bentinho e seus empregados, assim deve ser
adotada a saída do art. 1.255, CC. Bentinho tem direito a ser indenizado.
Art. 1.255. Aquele que semeia, planta ou edifica em terreno alheio perde, em proveito do
proprietário, as sementes, plantas e construções; se procedeu de boa­fé, terá direito a
indenização.
DIREITO CIVIL ­ COISAS ­ CCJ0224
Semana Aula: 6
A Propriedade
Tema
Propriedade: Aquisição por usucapião 
Palavras­chave
Propriedade. Aquisição. Usucapião.
Objetivos
a) Conceituar a usucapião;
b) Diferenciar as diversas formas de usucapião;
c) Entender a aplicação da usucapião
d) Diferenciar o direito a usucapião do procedimento para adquirir por usucapião
Estrutura de Conteúdo
UNIDADE 2 DA PROPRIEDADE EM GERAL
2.8. Modos de aquisição da propriedade imóvel
c) Usucapião
O presente conteúdo é apresentado em consonância com o disposto no Plano de Ensino, bibliografia
indicada e material disposto no SAVA. É fundamental que o aluno se prepare antes de cada aula, pois tal
preparação possibilitará o real acúmulo de conhecimento e a devida formação para a vida acadêmica e
profissional.
Estratégias de Aprendizagem
Para esta aula necessária a leitura do Livro Didático de Direito Civil IV páginas 66 a 77. O aluno poderá,
também, buscar materiais complementares através da internet.
Recomenda­se que o aluno navegue pelo SAVA e acesse os recursos indicados e disponíveis. A análise
dos casos concreto e postagem das respostas possibilitará melhor fixação do conteúdo.
A participação em sala e diálogo com o professor possibilitará que sejam dirimidas eventuais dúvidas.
Indicação de Leitura Específica
­ Livro Didático de Direito Civil IV, páginas 66 a 77.
­ Código Civil. Arts. 1.238 a 1.244
­ Vídeos: https://www.youtube.com/watch?v=5N0Ck­4NShU
https://www.youtube.com/watch?v=onZ7ZD9rF­A
­ Artigo: https://rbdcivil.ibdcivil.org.br/rbdc/article/view/108/104Aplicação: articulação teoria e prática
A necessidade do conhecimento da presente matéria é fundamental para o exercício de atividades
jurídicas, dispõe­se questão sobre este tema.
Questão 42 (OAB FGV VIII EXAME UNIFICADO? 2012) Em janeiro de 2010, Nádia, unida
estavelmente com Rômulo, após dez anos de convivência e sem que houvesse entre eles contrato escrito
que disciplinasse as relações entre companheiros, abandona definitivamente o lar. Nos dois
anosseguintes, Rômulo, que não é proprietário de outro imóvel urbano ou rural, continuou,
ininterruptamente, sem oposição de quem quer que fosse, na posse direta e exclusiva do imóvel urbano
com 200 metros quadrados, cuja propriedade dividia com Nádia e que servia de moradia do casal. Em
março de 2012, Rômulo ? que nunca havia ajuizado ação de usucapião, de qualquer espécie, contra
quem quer que fosse­ingressou com ação de usucapião, pretendendo o reconhecimento judicial para
adquirir integralmente o domínio do referido imóvel.
Diante dessa situação hipotética, assinale a afirmativa correta.
A) A pretensão de aquisição do domínio integral do imóvel por Rômulo é infundada, pois o prazo
assinalado pelo Código Civil é de 10 (dez) anos.
B) A pretensão de aquisição do domínio integral do imóvel por Rômulo é infundada, pois a hipótese de
abandono do lar, embora possa caracterizar a impossibilidade da comunhão de vida, não autoriza a
propositura de ação de usucapião.
C) A pretensão de aquisição do domínio integral do imóvel por Rômulo é infundada, pois tal direito só
existe para as situações em que as pessoas foram casadas sob o regime da comunhão universal de bens.
D) A pretensão de aquisição do domínio integral do imóvel por Rômulo preenche todos os requisitos
previstos no Código Civil.
Considerações Adicionais
Gabarito questão objetiva
Questão 42 (OAB FGV VIII EXAME UNIFICADO2012) Em janeiro de 2010, Nádia, unida
estavelmente com Rômulo, após dez anos de convivência e sem que houvesse entre eles contrato escrito
que disciplinasse as relações entre companheiros, abandona definitivamente o lar. Nos dois
anosseguintes, Rômulo, que não é proprietário de outro imóvel urbano ou rural, continuou,
ininterruptamente, sem oposição de quem quer que fosse, na posse direta e exclusiva do imóvel urbano
com 200 metros quadrados, cuja propriedade dividia com Nádia e que servia de moradia do casal. Em
março de 2012, Rômulo ? que nunca havia ajuizado ação de usucapião, de qualquer espécie, contra
quem quer que fosse ­ingressou com ação de usucapião, pretendendo o reconhecimento judicial para
adquirir integralmente o domínio do referido imóvel.
Diante dessa situação hipotética, assinale a afirmativa correta.
A) A pretensão de aquisição do domínio integral do imóvel por Rômulo é infundada, pois o prazo
assinalado pelo Código Civil é de 10 (dez) anos.
B) A pretensão de aquisição do domínio integral do imóvel por Rômulo é infundada, pois a hipótese de
abandono do lar, embora possa caracterizar a impossibilidade da comunhão de vida, não autoriza a
propositura de ação de usucapião.
C) A pretensão de aquisição do domínio integral do imóvel por Rômulo é infundada, pois tal direito só
existe para as situações em que as pessoas foram casadas sob o regime da comunhão universal de bens.
D) A pretensão de aquisição do domínio integral do imóvel por Rômulo preenche todos os requisitos
previstos no Código Civil.
RESPOSTA COMENTADA
Verifique o seguinte texto legal, do Código Civil, in verbis:
Art. 1.240­A. Aquele que exercer, por 2 (dois) anos ininterruptamente e  sem oposição, posse direta,
com exclusividade, sobre imóvel urbano de até 250m² (duzentos e cinquenta metros quadrados) cuja
propriedade divida com ex­cônjuge ou ex­companheiro que abandonou o lar, utilizando­o para sua
moradia ou de sua família, adquirir­lhe­á o domínio integral, desde que não seja proprietário de outro
imóvel urbano ou rural?.
Com base em todo o enunciado da presente questão, observa­se que Rômulo preenche todas as
exigências legais para requerer o domínio integral, logo a resposta correta é a letra ?D?.
CASO CONCRETO 06
Hermione e Rupert conheceram­se em Salvador, durante o carnaval. Após alguns meses de namoro
resolveram morar juntos. Com muito esforço conseguiram comprar uma casa, único imóvel de ambos,
cravado em um terreno de 220 m². Com 5 anos de relacionamento tiveram um filho, Rupert Júnior. Após
7 anos desta convivência Hermione conheceu um rapaz chamado Tom, tendo se apaixonado
perdidamente por ele. Paixão esta que resultou no abandono do lar, Hermione simplesmente saiu de casa
com a roupa do corpo e durante 5 anos não deu notícias. Um belo dia, ao voltar do trabalho, Rupert
encontra com Hermione na porta da casa. Esta nem mesmo perguntou por Rupert Júnior, apenas afirmou
que estava precisando de dinheiro e queria que Rupert vendesse a casa, a fim de dividir o valor do bem.
Rupert, assustado com esta situação, procurou um advogado e o perguntou se não haveria alguma forma
dele adquirir a propriedade integral desta casa. Caso positivo, diga que modo de aquisição é este e seus
requisitos.
Gabarito
Sim, ele pode adquirir a integralidade da casa por meio da usucapião familiar ou urbano matrimonial.
Para tanto, Rupert deve comprovar: posse de 2 anos sem oposição do imóvel que dividia propriedade
com ex­cônjuge (companheiro), que utilizava para moradia e que Hermione tenha abandonado o lar,
conforme art. Art. 1240­A do Código Civil.
DIREITO CIVIL ­ COISAS ­ CCJ0224
Semana Aula: 7
A Propriedade
Tema
Propriedade: Aquisição de bens móveis e perda da propriedade 
Palavras­chave
Propriedade. Bens móveis. Aquisição. Perda.
Objetivos
a) Classificar os modos de aquisição de propriedade móvel.
b) Diferenciar os modos de aquisição;
c) Aplicar os modos de aquisição de propriedade móvel
d) Identificar os modos de perda da propriedade.
Estrutura de Conteúdo
UNIDADE 3 DA PROPRIEDADE (AQUISIÇÃO DE BENS MÓVEIS) E DO DIREITO DE
VIZINHANÇA
3.1. Modos de aquisição da propriedade móvel
3.1.1. Usucapião de bens móveis
3.1.2. Da ocupação
3.1.3. Achado de tesouro
3.1.4. Da tradição
3.1.5. Da especificação
3.1.6. Da confusão, da comistão e da adjunção
3.1.7. Da perda da propriedade
O presente conteúdo é apresentado em consonância com o disposto no Plano de Ensino, bibliografia
indicada e material disposto no SAVA. É fundamental que o aluno se prepare antes de cada aula, pois tal
preparação possibilitará o real acúmulo de conhecimento e a devida formação para a vida acadêmica e
profissional.
Estratégias de Aprendizagem
Recomenda­se a leitura do Livro Didático de Direito Civil IV páginas 80 a 92. O aluno poderá, também,
buscar materiais complementares através da internet.
Recomenda­se que o aluno navegue pelo SAVA e acesse os recursos indicados e disponíveis. A análise
dos casos concreto e postagem das respostas possibilitará melhor fixação do conteúdo.
A participação em sala e diálogo com o professor possibilitará que sejam dirimidas eventuais dúvidas.
Indicação de Leitura Específica
­ Livro Didático de Direito Civil IV, páginas 80 a 92.
­ Código Civil. Arts. 1.238 a 1.244
­ Videos: https://www.youtube.com/watch?v=Np6lJpwaVvs
Aplicação: articulação teoria e prática
A necessidade do conhecimento da presente matéria é fundamental para o exercício de atividades
jurídicas, dispõe­se questão sobre este tema.
(OAB FGV II EXAME UNIFICADO 2011) Sobre o constituto possessório, assinale a alternativa correta.
(A) Trata­se de modo originário de aquisição da propriedade.
(B) Trata­se de modo originário de aquisição da posse.
(C) Representa uma tradição ficta.
(D) É imprescindível para que se opere a transferência da posse aos herdeiros na sucessão universal.
Considerações Adicionais
(OAB FGV II EXAME UNIFICADO 2011) Sobre o constituto possessório, assinale a alternativa correta.
(A) Trata­se de modo originário de aquisição da propriedade.
(B) Trata­se de modo originário de aquisição da posse.
(C) Representa uma tradição ficta.
(D) É imprescindível para que se opere a transferência da posse aos herdeiros na sucessão universal.Gabarito
O constituto possessório é o instituto pelo qual uma pessoa que possui um bem em seu próprio nome,
passa a possuir o mesmo em bem em nome alheio, por exemplo, Paulo é dono e possuidor de uma casa
(ele reside na mesma), mas ele resolve vender a casa a João, no contrato de compra e venda João
permite que Paulo ainda resida na casa por três meses. Veja que Paulo continuará a possuir a casa, mas
em nome de João. Este instituto é uma forma de aquisição e perda da posse. Ante todas as afirmações a
única que corresponde a realidade deste instituto é a de que afirma ser uma tradição ficta, veja o
exemplo transcrito, houve tradição do bem, mas a posse continuou com o vendedor.
Assim a resposta correta é a da letra ?C?.
CASO CONCRETO 07
Iracema tem imenso dom artístico, sendo capaz de criar as mais belas figuras sacras a partir de pedras de
mármore. Apesar de estranhar o tamanho de uma pedra de mármore entregue por seu fornecedor em seu
atelier, Iracema a considerou ideal para esculpir uma imagem de Nossa Senhora de Aparecida. E assim
fez, tendo realizado seu melhor trabalho! Dias após a conclusão deste trabalho, Brás Cubas, mais famoso
artesão de Juazeiro do Norte (CE), apresenta­se no atelier de Iracema e informa que o fornecedor de
mármore entregou erroneamente uma pedra, justamente a que foi transformada. Ato contínuo, solicita
que Iracema entregue imediatamente a obra, vez que feita em material pertencente a ele. Cabe razão a
Brás Cubas? Que tipo de transformação aconteceu? Como deve ser resolvida?
Gabarito.
Brás Cubas não tem razão. Aconteceu uma Especificação, conforme art. 1.269 e segs, CC. É o tipo de
aquisição de propriedade em que uma pessoa (especificador) transforma matéria­prima alheia, sendo que
o produto não pode voltar ao estado original. Na presente situação Iracema estava de boa­fé, assim o
produto final será de sua propriedade, restando a Brás Cubas ser indenizado pelo valor da matéria­prima
perdida.
DIREITO CIVIL ­ COISAS ­ CCJ0224
Semana Aula: 8
A Propriedade
Tema
Propriedade: Do direito de vizinhança 
Palavras­chave
Propriedade. Limites. Direito de vizinhança.
Objetivos
a) Compreender que a propriedade sofre limitações
b) Identificar o direito de vizinhança
c) Reconhecer as diversas formas de uso anormal da propriedade
d) Identificar outras limitações legais
e) Reconhecer as limitações similares às servidões
Estrutura de Conteúdo
UNIDADE 3 – DA PROPRIEDADE (AQUISIÇÃO DE BENS MÓVEIS) E DO DIREITO DE
VIZINHANÇA
3.3. Do direito de vizinhança
3.3.1. Restrição ao direito de propriedade quanto à intensidade do seu exercício: uso anormal da
propriedade
3.3.2. Limitações legais ao domínio similares às servidões
3.3.3. Da passagem forçada
3.3.4. Restrições oriundas das relações de contiguidade entre dois imóveis
O presente conteúdo é apresentado em consonância com o disposto no Plano de Ensino, bibliografia
indicada e material disposto no SAVA. É fundamental que o aluno se prepare antes de cada aula, pois tal
preparação possibilitará o real acúmulo de conhecimento e a devida formação para a vida acadêmica e
profissional.
Estratégias de Aprendizagem
Recomenda­se a leitura do Livro Didático de Direito Civil IV páginas 92 a 104. O aluno poderá,
também, buscar materiais complementares através da internet.
Recomenda­se que o aluno navegue pelo SAVA e acesse os recursos indicados e disponíveis. A análise
dos casos concreto e postagem das respostas possibilitará melhor fixação do conteúdo.
A participação em sala e diálogo com o professor possibilitará que sejam dirimidas eventuais dúvidas.
Indicação de Leitura Específica
­ Livro Didático de Direito Civil IV, páginas 92 a 104.
­ Código Civil. Arts. 1.277 a 1.313.
­ Vídeos sugeridos:https://www.youtube.com/watch?v=ODPY0k_dN8A
https://www.youtube.com/watch?v=OCwyy7RaBv4
https://www.youtube.com/watch?v=EBWOzebG584
­ Indicar filme: Meus Vizinhos são um terror (1989)
Aplicação: articulação teoria e prática
Questão sobre o tema:
(OAB FGV III EXAME UNIFICADO 2010) Félix e Joaquim são proprietários de casas vizinhas há cinco
anos e, de comum acordo, haviam regularmente delimitado as suas propriedades pela instalação de uma
singela cerca viva. Recentemente, Félix adquiriu um cachorro e, por essa razão, o seu vizinho, Joaquim,
solicitou­lhe que substituísse a cerca viva por um tapume que impedisse a entrada do cachorro em sua
propriedade. Surpreso, Félix negou­se a atender ao pedido do vizinho, argumentando que o seu cachorro
era adestrado e inofensivo e, por isso, jamais lhe causaria qualquer dano.
Com base na situação narrada, é correto afirmar que Joaquim
(A) poderá exigir que Félix instale o tapume, a fim de evitar que o cachorro ingresse na sua propriedade,
contanto que arque com metade das despesas de instalação, cabendo a Félix arcar com a outra parte das
despesas.
(B) poderá exigir que Félix instale o tapume, a fim de evitar que o cachorro ingresse em sua propriedade,
cabendo a Félix arcar integralmente com as despesas de instalação.
(C) não poderá exigir que Félix instale o tapume, uma vez que a cerca viva fora instalada de comum
acordo e demarca corretamente os limites de ambas as propriedades, cumprindo, pois, com a sua função,
bem como não há indícios de que o cachorro possa vir a lhe causar danos.
(D) poderá exigir que Félix instale o tapume, a fim de evitar que o cachorro ingresse em sua propriedade,
cabendo a Félix arcar com as despesas de instalação, deduzindo­se desse montante metade do valor,
devidamente corrigido, correspondente à cerca viva inicialmente instalada por ambos os vizinhos.
(OAB FGV IV EXAME UNIFICADO 2011) Acerca da servidão de aqueduto, assinale a alternativa
correta.
(A) Não se aplicam à servidão de aqueduto as regras pertinentes à passagem de cabos e tubulações.
(B) O aqueduto deverá ser construído de maneira que cause o menor prejuízo aos proprietários dos
imóveis vizinhos, e a expensas do seu dono, mas a quem não incumbem as despesas de conservação.
(C) Se o uso das águas não se destinar à satisfação das exigências primárias, o proprietário do aqueduto
não deverá ser indenizado pela retirada das águas supérfluas aos seus interesses de consumo.
(D) O proprietário do prédio serviente, ainda que devidamente indenizado pela passagem da servidão do
aqueduto, poderá exigir que seja subterrânea a canalização que atravessa áreas edificadas, pátios, jardins
ou quintais.
Considerações Adicionais
RESPOSTA COMENTADA PRIMEIRA OBJETIVA
Os fatos apresentados envolvem direito de vizinhança, o problema centra suas razões na questão
envolvendo uma cerca viva, feita de comum acordo e que não será suficiente para manter um cachorro
afastado da propriedade do vizinho. Lembrando, este cachorro não existia quando da feitura da cerca
viva, tendo sido recentemente adquirido por Félix.
A solução para a presente situação é a do art. 1297, CC:
Art. 1297. O proprietário tem direito a cercar, murar, valar ou tapar de qualquer modo o seu prédio,
urbano ou rural, e pode constranger o seu confinante a proceder com ele à demarcação entre os dois
prédios, a aviventar rumos apagados e a renovar marcos destruídos ou arruinados, repartindo­se
proporcionalmente entre os interessados as respectivas despesas.
(...)
§ 3º A construção de tapumes especiais para impedir a passagem de animais de pequeno porte, ou
para outro fim, pode ser exigida de quem provocou a necessidade deles, pelo proprietário, que não
está obrigado a concorrer para as despesas.
O dispositivo transcrito impõe que Félix construa o tapume especial, bem como arque sozinho com as
despesas. A resposta correta é a letra ?B?.
Letra D. Correta. O proprietário do prédio serviente, indenizado pela passagem da servidão do aqueduto,
terá o direito de exigir que a canalização seja subterrânea quando atravessar áreas edificadas, pátios,
jardins ou quintais, conforme art. 1293, § 2º, CC.
CASO CONCRETO 08
Anita é proprietária de um terreno em Nova Iguaçu, no qual resolveu construir uma casa. A edificação
realizada está a meio metro de distância do terreno de sua vizinha, Valesca.Ainda no início da
construção, Valesca observa que a casa que está sendo construída por Anita terá uma janela justamente
na parede que faz limites com seu terreno, bem como o telhado da casa despejará todas as águas pluviais
diretamente no terreno de Valesca. A construção de Anita obedece ao direito de vizinhança? Explique.
Gabarito
Não, pois o Código Civil determina que nenhum proprietário pode construir de maneira que o seu prédio
despeje águas, diretamente, sobre o prédio vizinho, bem como não se pode abrir janelas a menos de
metro e meio do terreno vizinho, conforme arts. 1.300 e 1.301.
DIREITO CIVIL ­ COISAS ­ CCJ0224
Semana Aula: 9
Condomínio
Tema
Condomínio e direitos reais sobre coisa alheia 
Palavras­chave
Condomínio. Conceito. Espécies. Aplicações
Objetivos
a) Compreender o conceito, os elementos e as características do condomínio;
b) Classificar as várias espécies de condomínio;
c) Identificar os direitos e deveres dos condôminos no condomínio voluntário e necessário;
d) Identificar os direitos e deveres dos condôminos no condomínio edilício.
Estrutura de Conteúdo
UNIDADE 4 CONDOMÍNIO E DIREITOS REAIS SOBRE COISA ALHEIA
4.1 Condomínio
4.1.1 Do condomínio geral
4.1.2 Do condomínio edilício
O presente conteúdo é apresentado em consonância com o disposto no Plano de Ensino, bibliografia
indicada e material disposto no SAVA. É fundamental que o aluno se prepare antes de cada aula, pois tal
preparação possibilitará o real acúmulo de conhecimento e a devida formação para a vida acadêmica e
profissional.
Estratégias de Aprendizagem
Para esta aula, faz­se necessária a leitura do Livro Didático de Direito Civil IV, páginas 106 a 121. O
aluno poderá, também, buscar materiais complementares através da internet.
Recomenda­se que o aluno navegue pelo SAVA e acesse os recursos indicados e disponíveis. A análise
dos casos concreto e postagem das respostas possibilitará melhor fixação do conteúdo.
A participação em sala e diálogo com o professor possibilitará que sejam dirimir eventuais dúvidas.
Indicação de Leitura Específica
­ Livro Didático de Direito Civil IV, páginas 106 a 116.
­ Código Civil. Arts. 1.314 a 1.346
­ Filme: Minha mãe é uma peça o filme (2012)
Aplicação: articulação teoria e prática
A necessidade do conhecimento da presente matéria é fundamental para o exercício de atividades
jurídicas, dispõe­se questão sobre este tema.
36(OAB FGV V EXAME UNIFICADO2011) Durante assembleia realizada em condomínio edilício
residencial, que conta com um apartamento por andar, Giovana, nova proprietária do apartamento
situado no andar térreo, solicitou explicações sobre a cobrança condominial, por ter verificado que o
valor dela cobrado era superior àquele exigido dos demais condôminos. O síndico prontamente
esclareceu que a cobrança a ela dirigida é realmente superior à cobrança das demais unidades, tendo em
vista que o apartamento de Giovana tem acesso exclusivo, por meio de uma porta situada em sua área de
serviço, a um pequeno pátio localizado nos fundos do condomínio, conforme consta nas configurações
originais do edifício devidamente registradas. Desse modo, segundo afirmado pelo síndico, podendo
Giovana usar o pátio com exclusividade, apesar de constituir área comum do condomínio, caberia a ela
arcar com as respectivas despesas de manutenção.
Em relação à situação apresentada, assinale a alternativa correta.
(A) Não poderão ser cobradas de Giovana as despesas relativas à manutenção do pátio, tendo em vista
que este consiste em área comum do condomínio, e a porta de acesso exclusivo não fora instalada por
iniciativa da referida condômina.
(B) Poderão ser cobradas de Giovana as despesas relativas à manutenção do pátio, tendo em vista que
ela dispõe de seu uso exclusivo, independentemente da frequência com que seja efetivamente exercido.
(C) Somente poderão ser cobradas de Giovana as despesas relativas à manutenção do pátio caso seja
demonstrado que o uso por ela exercido impõe deterioração excessiva do local.
(D) Poderá ser cobrada de Giovana metade das despesas relativas à manutenção do pátio, devendo a
outra metade ser repartida entre os demais condôminos, tendo em vista que a instalação da porta na área
de serviço não foi de iniciativa da condômina, tampouco da atual administração do condomínio.
Considerações Adicionais
36(OAB FGV V EXAME UNIFICADO 2011) Durante assembleia realizada em condomínio edilício
residencial, que conta com um apartamento por andar, Giovana, nova proprietária do apartamento
situado no andar térreo, solicitou explicações sobre a cobrança condominial, por ter verificado que o
valor dela cobrado era superior àquele exigido dos demais condôminos. O síndico prontamente
esclareceu que a cobrança a ela dirigida é realmente superior à cobrança das demais unidades, tendo em
vista que o apartamento de Giovana tem acesso exclusivo, por meio de uma porta situada em sua área de
serviço, a um pequeno pátio localizado nos fundos do condomínio, conforme consta nas configurações
originais do edifício devidamente registradas. Desse modo, segundo afirmado pelo síndico, podendo
Giovana usar o pátio com exclusividade, apesar de constituir área comum do condomínio, caberia a ela
arcar com as respectivas despesas de manutenção.
Em relação à situação apresentada, assinale a alternativa correta.
(A) Não poderão ser cobradas de Giovana as despesas relativas à manutenção do pátio, tendo em vista
que este consiste em área comum do condomínio, e a porta de acesso exclusivo não fora instalada por
iniciativa da referida condômina.
(B) Poderão ser cobradas de Giovana as despesas relativas à manutenção do pátio, tendo em vista que
ela dispõe de seu uso exclusivo, independentemente da frequência com que seja efetivamente exercido.
(C) Somente poderão ser cobradas de Giovana as despesas relativas à manutenção do pátio caso seja
demonstrado que o uso por ela exercido impõe deterioração excessiva do local.
(D) Poderá ser cobrada de Giovana metade das despesas relativas à manutenção do pátio, devendo a
outra metade ser repartida entre os demais condôminos, tendo em vista que a instalação da porta na área
de serviço não foi de iniciativa da condômina, tampouco da atual administração do condomínio.
RESPOSTA COMENTADA
Apesar do longo enunciado a questão tem resolução simples e objetiva. Observe que Giovana utiliza área
comum de forma exclusiva, conforme a apresentação do caso. O art. 1340, Código Civil, expõe: ?As
despesas relativas a partes comuns de uso exclusivo de um condômino, ou de alguns deles,
incumbem a quem delas se serve?. Assim, estas despesas podem ser acrescentadas nas taxas de
Giovana. Bem exemplifica o caso esta jurisprudência:
64486548 ­ APELAÇÃO CÍVEL. Apelados proprietários de loja e sobreloja em condomínio edilício.
Sentença ajustada ao pedido inicial. Inexistência de coisa julgada. Cobrança de despesas de condomínio.
Elevador e interfone. Uso exclusivo das unidades habitacionais. Incidência do artigo 1340 do Código
Civil de 2002. Precedentes. Recurso conhecido e não provido. O artigo 1340 do Código Civil dispõe que
"as despesas relativas a partes comuns de uso exclusivo de um condômino, ou de alguns deles,
incumbem a quem delas se serve". Portanto, os proprietários de loja e sobreloja voltadas para a rua não
devem arcar com despesas relativas a interfone e elevador, que não utilizam. (TJ­SC; AC 2011.074731­
5; São José; Quarta Câmara de Direito Civil; Rel. Desig. Des. Victor José Sebem Ferreira; Julg.
17/08/2012; DJSC 24/08/2012; Pág. 265) CC, art. 1340
A resposta é a letra ?B?.
CASO CONCRETO 09
Homer mora em um condomínio no bairro Moinhos de Vento, em Porto Alegre (RS), seu apartamento
tem 208 m² e o condomínio tem ampla área de lazer, com academia, playground para crianças e piscina.
Homer é conhecido por todos como uma pessoa sedentária, não afeita a exercícios, assim não frequenta
a piscina ou a academia do condomínio, ademais é solteiro e não teve prole. Em razão desta situação
Homer procurou o Sr. Skinner, síndico do edifício, e exigiu que todas as despesas com academia,piscina
e playground fossem retiradas de sua cota condominial, sob o argumento que não os utiliza. Homer está
correto? Explique.
GABARITO
Homer está errado. As regras deste tipo de condomínio são que cada proprietário de uma porção
individual do mesmo é responsável pelo pagamento de uma parte das despesas comuns. O Código Civil,
no art.1.336, I, afirma serem deveres do condômino, entre outros, o de ?contribuir para as despesas do
condomínio na proporção das suas frações ideais, salvo disposição em contrário na convenção?.
Como a questão não apresentou cláusula no regimento informando a possibilidade de desconto, os gastos
com playground, academia e piscina fazem parte das despesas do condomínio e Homer é obrigado a
pagá­las.
DIREITO CIVIL ­ COISAS ­ CCJ0224
Semana Aula: 10
Condomínio
Tema
Condomínio e direitos reais sobre coisa alheia 
Palavras­chave
Condomínio. Conceito. Espécies. Aplicações.
Objetivos
a) Compreender a administração do condomínio edilício;
b) Entender como ocorre a formação e extinção do condomínio edilício;
c) Aprender sobre o condomínio urbano simples.
Estrutura de Conteúdo
UNIDADE 4 CONDOMÍNIO E DIREITOS REAIS SOBRE COISA ALHEIA
4.1. Condomínio
4.1.2. Do condomínio edilício.
O presente conteúdo é apresentado em consonância com o disposto no Plano de Ensino, bibliografia
indicada e material disposto no SAVA. É fundamental que o aluno se prepare antes de cada aula, pois tal
preparação possibilitará o real acúmulo de conhecimento e a devida formação para a vida acadêmica e
profissional.
Estratégias de Aprendizagem
Para esta aula, faz­se necessária a leitura do Livro Didático de Direito Civil IV, páginas 121 a 122. O
aluno poderá, também, buscar materiais complementares através da internet.
Recomenda­se que o aluno navegue pelo SAVA e acesse os recursos indicados e disponíveis. A análise
dos casos concreto e postagem das respostas possibilitará melhor fixação do conteúdo.
A participação em sala e diálogo com o professor possibilitará que sejam dirimidas eventuais dúvidas.
Indicação de Leitura Específica
­ Livro Didático de Direito Civil IV, páginas 121 a 122
­ Código Civil. Arts. 1.347 a 1.358­A
Aplicação: articulação teoria e prática
Considerações Adicionais
DIREITO CIVIL ­ COISAS ­ CCJ0224
Semana Aula: 11
Direitos reais sobre as coisas alheias
Tema
Os direitos reais sobre as coisas alheias 
Palavras­chave
Coisa alheia. Superfície. Usufruto. Uso. Habitação. Aquisição.
Objetivos
a) Compreender a estrutura dos direitos reais sobre coisa alheia;
b) Analisar cada um dos institutos de direitos reais sobre coisa alheia;
c) Entender a aplicação dos direitos reais sobre coisa alheia.
Estrutura de Conteúdo
UNIDADE 4 CONDOMÍNIO E DIREITOS REAIS SOBRE COISA ALHEIA
4.2 Dos direitos reais sobre coisa alheia
4.2.1 Direito real de superfície
4.2.2 Do direito real de usufruto
4.2.3 Do direito real de uso e de habitação
4.2.4 Do direito real de aquisição: direito real do promitente comprador
O presente conteúdo é apresentado em consonância com o disposto no Plano de Ensino, bibliografia
indicada e material disposto no SAVA. É fundamental que o aluno se prepare antes de cada aula, pois tal
preparação possibilitará o real acúmulo de conhecimento e a devida formação para a vida acadêmica e
profissional.
Estratégias de Aprendizagem
Para esta aula, faz­se necessária a leitura do Livro Didático de Direito Civil IV, páginas 122 a 136. O
aluno poderá, também, buscar materiais complementares através da internet.
Recomenda­se que o aluno navegue pelo SAVA e acesse os recursos indicados e disponíveis. A análise
dos casos concreto e postagem das respostas possibilitará melhor fixação do conteúdo.
A participação em sala e diálogo com o professor possibilitará que sejam dirimidas eventuais dúvidas.
Indicação de Leitura Específica
­ Livro Didático de Direito Civil IV, páginas 122 a 136.
https://www.youtube.com/watch?v=rIokdX9UEpw
RESPOSTA COMENTADA
Letra A. Errada. Ao contrário do afirmado as regras acerca da passagem de cabos e tubulações são aplicadas à servidão de aquedutos. A base legal se encontra em dois artigos do Código Civil, veja:
Art. 1294. Aplica­se ao direito de aqueduto o disposto nos arts. 1.286 e 1.287.
Combinado com o
Art. 1286. Mediante recebimento de indenização que atenda, também, à desvalorização da área remanescente, o proprietário é obrigado a tolerar a passagem, através de seu imóvel, de cabos, tubulações
e outros condutos subterrâneos de serviços de utilidade pública, em proveito de proprietários vizinhos, quando de outro modo for impossível ou excessivamente onerosa.
Letra B. Errada. O disposto nesta letra segue o enunciado no §3º, do art. 1293, CC, no entanto erroneamente exonera o dono do aqueduto das despesas com conservação, a lei afirma justamente o contrário: O
aqueduto será construído de maneira que cause o menor prejuízo aos proprietários dos imóveis vizinhos, e a expensas do seu dono, a quem incumbem também as despesas de conservação?.
Letra C. Errada. O proprietário do aqueduto deverá ser indenizado pela retirada das águas supérfluas aos seus interesses de consumo, conforme art. 1296, CC: ?Havendo no aqueduto águas supérfluas, outros
poderão canalizá­las, para os fins previstos no art. 1.293, mediante pagamento de indenização aos proprietários prejudicados e ao dono do aqueduto, de importância equivalente às despesas que então
seriam necessárias para a condução das águas até o ponto de derivação.
DIREITO CIVIL ­ COISAS ­ CCJ0224
Semana Aula: 1
O Direito das Coisas
Tema
Introdução ao Direito das Coisas 
Palavras­chave
Direito das Coisas. Conceito. Classificação. Reais. Obrigacionais.
Objetivos
a) Compreender a disposição dos bens e sua ligação com as pessoas (físicas ou jurídicas);
b) Conhecer o conceito e características do Direito das Coisas;
c) Identificar as diferenças entre direitos reais e direitos obrigacionais;
d) Reconhecer conceitos e características dos direitos reais.
Estrutura de Conteúdo
UNIDADE 1 ­ INTRODUÇÃO AO DIREITO DAS COISAS E POSSE
1.1 Do Direito das Coisas
1.1.1 Conceito
1.1.2 Características
1.1.3 Diferença entre direitos reais e obrigacionais
1.1.4 Titularidade e obrigações propter rem
1.1.5 Classificação dos direitos reais
O presente conteúdo é apresentado em consonância com o disposto no Plano de Ensino, bibliografia
indicada e material disposto no SAVA. É fundamental que o aluno se prepare antes de cada aula, pois
para tal preparação possibilitará o real acúmulo de conhecimento e a devida  formação para a vida
acadêmica e profissional.
Estratégias de Aprendizagem
Leitura do Livro Didático de Direito Civil IV, páginas 7 a 22. O aluno poderá, também, buscar materiais
complementares através da internet.
Recomenda­se que o aluno navegue pelo SAVA e acesse os recursos indicados e disponíveis. A análise
dos casos concretos e postagem das respostas possibilitará melhor fixação do conteúdo.
A participação em sala e diálogo com o professor possibilitará que sejam dirimidas eventuais dúvidas.
Indicação de Leitura Específica
­ Livro Didático de Direito Civil IV, páginas 7 a 22.
­ Sugestão de vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=rIokdX9UEpw
­ Filme para identificar institutos dos Direitos Reais: Gran Torino (2008)
Aplicação: articulação teoria e prática
Buscou­se a ambientação do aluno neste ramo do Direito Privado. A necessidade do conhecimento da
presente matéria é fundamental para o exercício de atividades jurídicas, bem como a realização de
negócios e transmissão de bens.
Veja aplicação deste tema em questão da OAB:
30  (OAB ? FGV ? II EXAME UNIFICADO ? 2011) Assinale a alternativa que contemple
exclusivamente obrigação propter rem:
(A) a obrigação de indenizar decorrente da aluvião e aquela decorrente da avulsão.
(B) a hipoteca e o dever de pagar as cotas condominiais.
(C) o dever que tem o servidor da posse de exercer o desforço possessório e o dever de pagar as cotas
condominiais.
(D) a obrigação que tem o proprietário de um terreno de indenizar o terceiro que, de boa­fé, erigiu
benfeitorias sobre o mesmo.Considerações Adicionais
Análise
30 (OAB ? FGV ? II EXAME UNIFICADO ? 2011) A00223
Assinale a alternativa que contemple exclusivamente obrigação propter rem:
(A) a obrigação de indenizar decorrente da aluvião e aquela decorrente da avulsão.
(B) a hipoteca e o dever de pagar as cotas condominiais.
(C) o dever que tem o servidor da posse de exercer o desforço possessório e o dever de pagar as cotas
condominiais.
(D) a obrigação que tem o proprietário de um terreno de indenizar o terceiro que, de boa­fé, erigiu
benfeitorias sobre o mesmo.
RESPOSTA COMENTADA
A obrigação propter rem é aquela em que há uma ligação na qual o devedor possui o ônus de entregar
uma prestação, não por conta de um vínculo constituído diretamente com o credor, mas em decorrência
de uma ligação que o devedor possui com o bem, qual seja a de exercer o direito de propriedade sobre o
mesmo.
Assim:
A letra ?A? apresenta formas de aquisição originária de propriedade; A letra ?B? apresenta a hipoteca
que é um direito real de garantia. A letra ?C? fala de desforço possessório, este não é uma obrigação,
mas uma forma de autotutela para proteger a posse contra turbação e esbulho. A resposta correta é a
letra ?D?, que mostra um tipo de obrigação que decorre da qualidade do devedor de ser proprietário de
determinado bem, neste caso o mesmo é obrigado a indenizar o terceiro de boa­fé por conta da sua
situação de dono do imóvel e não porque gostaria de indenizar quem erigiu benfeitorias.
CASO CONCRETO 1
Wade Wilson alugou um apartamento de propriedade de Peter Parker em Belém(PA). O contrato de
locação previu: valor e pagamento do aluguel, dever de cuidados com o bem, as taxas de condomínio
serem de responsabilidade de Wade Wilson (locatário) e que a duração do contrato é de 3 anos. Assim
durante todo o lapso contratual o locatário cumpriu o contrato, pagando em dia o aluguel e o valo da
taxa de condomínio, bem como manteve o devido cuidado com o bem. Véspera da data de devolução do
apartamento Peter Parker recebeu comunicação do município de Belém informando que havia débito de
2 anos nos valores referente ao IPTU do apartamento. Com fulcro no informado responda:
a) Peter Parker pode cobrar os valores referente ao IPTU de Wade Wilson, vez que este era responsável
pelo imóvel durante o período? Explique
Gabarito:
Não, o IPTU trata­se de obrigação propter rem, assim o titular do dever de pagamento desta parcela é o
proprietário do bem. Apenas poderia ser cobrado de Wade Wilson se houvesse cláusula no contrato de
locação dispondo neste sentido.
b) Vencido o prazo de 3 anos do contrato, caso Wade Wilson recuse­se a devolver o apartamento, quais
características do Direito das Coisas Peter Parker pode dispor para impor seu direito de propriedade
sobre o bem? explique
Gabarito:
O apartamento é de Peter, seu direito é oponível erga omnes, inclusive contra Wade; Caso Wade não
entregue, Peter poderá impor seu direito de sequela e buscar o bem, tomando­o de Wade; A propriedade
é exclusiva de Peter, Wade apenas exerceu, temporariamente, posse e, por fim, os direitos de Peter são
taxativos, vez que dispostos no Código Civil.
DIREITO CIVIL ­ COISAS ­ CCJ0224
Semana Aula: 2
Posse: Elementos e teorias
Tema
Posse: Elementos e teorias. 
Palavras­chave
Posse. Conceito. Teorias. Elementos. Classificações.
Objetivos
a) Compreender o instituto posse e sua aplicação no Direito das Coisas;
b) Conhecer as teorias sobre posse e sua aplicação no Direito brasileiro;
c) Identificar os elementos caracterizadores da posse;
d) Classificar e conhecer as diversas formas de posse;
Estrutura de Conteúdo
UNIDADE 1 INTRODUÇÃO AO DIREITO DAS COISAS E POSSE
1.2 Da Posse
1.2.1 Teorias acerca da posse: o conceito de posse
1.2.2 Posse: sujeitos, objeto e natureza jurídica
1.2.3 Distinção entre posse, detenção e outros atos
1.2.4 Classificação da posse
O presente conteúdo é apresentado em consonância com o disposto no Plano de Ensino, bibliografia
indicada e material disposto no SAVA. É fundamental que o aluno se prepare antes de cada aula, pois tal
preparação possibilitará o real acúmulo de conhecimento e a devida formação para a vida acadêmica e
profissional.
Estratégias de Aprendizagem
Leitura do Livro Didático de Direito Civil IV páginas 22 a 34. O aluno poderá, também, buscar materiais
complementares através da internet.
Recomenda­se que o aluno navegue pelo SAVA e acesse os recursos indicados e disponíveis. A análise
dos casos concreto e postagem das respostas possibilitará melhor fixação do conteúdo.
A participação em sala e diálogo com o professor possibilitam a solução deventuais dúvidas.
Indicação de Leitura Específica
­ Código Civil: Arts: 1196 ao 1224.
­ Livro Didático de Direito Civil IV, páginas 22 a 34.
­ Vídeos: https://www.youtube.com/watch?v=OM8i0iiGOkg
https://www.youtube.com/watch?v=D0dmoi5G­kw
https://www.youtube.com/watch?v=qXhTiUZyfbA
­ Filme: Distrito 9 (2009)
Aplicação: articulação teoria e prática
A necessidade do conhecimento da presente matéria é fundamental para o exercício de atividades
jurídicas, bem como a realização de negócios e transmissão de bens.
Veja aplicação deste tema em questão da OAB:
Questão 33 (OAB FGV VII EXAME UNIFICADO 2012) Acerca do instituto da posse é correto afirmar
que
A) o Código Civil estabeleceu um rol taxativo de posses paralelas.
B) é admissível o interdito proibitório para a proteção do direito autoral.
C) fâmulos da posse são aqueles que exercitam atos de posse em nome próprio.
D) a composse é uma situação que se verifica na comunhão pro indiviso, do qual cada possuidor conta
com uma fração ideal sobre a posse.
Considerações Adicionais
Gabarito OAB
Questão 33 (OAB FGV VII EXAME UNIFICADO 2012) Acerca do instituto da posse é correto afirmar
que
A) o Código Civil estabeleceu um rol taxativo de posses paralelas.
B) é admissível o interdito proibitório para a proteção do direito autoral.
C) fâmulos da posse são aqueles que exercitam atos de posse em nome próprio.
D) a composse é uma situação que se verifica na comunhão pro indiviso, do qual cada possuidor conta
com uma fração ideal sobre a posse.
RESPOSTA COMENTADA
Letra A. Errada. A posse paralela ocorre em razão da concorrência da posse direta e da posse indireta,
por exemplo, o locador detém a posse indireta do bem que aluga, assim como o locatário detém a posse
direta deste mesmo bem, ocorrendo a existência de ambas ao mesmo tempo. O Código Civil não
enumera estas situações, na realidade ele apenas dispõe a regra geral aplicável a estes casos, conforme o
art. 1197. A posse direta, de pessoa que tem a coisa em seu poder, temporariamente, em virtude de
direito pessoal, ou real, não anula a indireta, de quem aquela foi havida, podendo o possuidor direto
defender a sua posse contra o indireto.
Letra B. Errada. O STJ já pacificou esta questão na súmula nº 228: É inadmissível o interdito proibitório
para a proteção do direito autoral. O interdito proibitório é a ação utilizada para proteger direito
possessório contra ameaça de perda do mesmo, conforme o Código de Processo Civil:
Art. 932. O possuidor direto ou indireto, que tenha justo receio de  ser molestado na posse, poderá
impetrar ao juiz que o segure da turbação ou esbulho iminente, mediante mandado proibitório, em
que se comine ao réu determinada pena pecuniária, caso transgrida o preceito.
Letra C. Errada. Os fâmulos da posse (gestor da posse) são aquelas pessoas que detém a posse em razão
da existência de um vínculo de subordinação com o proprietário ou possuidor direto, por exemplo, a
situação dos caseiros de sítios e dos capatazes de fazendas. Assim, aqueles são meros detentores do bem
e não possuidores, logo eles não agem em nome próprio e sim em nome de seus contratantes, leitura do
art. 1198, CC, que diz: considera­se detentor aquele que, achando­se em relação de dependência para
com outro, conserva a posse em nome deste e em cumprimento de ordens ou instruções suas.
Letra D. Correta. A composse ocorre quando uma ou mais pessoas detém a posse de um bem indivisível,
segundo o art. 1199, CC, se duasou mais pessoas possuírem coisa indivisa, poderá cada uma exercer
sobre ela atos possessórios, contanto que não excluam os dos outros compossuidores. Assim, tem­se uma
figura que diversas pessoas mantêm a posse de um bem indivisível e este apenas pode ser dividido em
porções ou frações intelectuais, que dispõe o valor econômico que cada um dos possuidores tem sobre o
bem.
CASO CONCRETO 2
Mogli comprou uma mansão de 1.200 m² em Balneário Camboriú (SC), tendo realizado o devido registro
em cartório desta compra. Esta mansão serve apenas como casa de veraneio, vez que é uma casa de
praia. Pocahontas resolveu passar o carnaval em Balneário Camboriú, assim realiza contrato de locação
com Mogli, o contrato firmado é por temporada (período do carnaval), sendo pactuado o valor e data de
devolução do imóvel (12:00 h da quarta­feira de cinzas), analisando a presente situação responda:
a) Pocahontas tornou­se possuidora do imóvel? Qual das teorias sobre a posse abraça esta situação?
Explique
Gabarito:
Sim, conforme a teoria objetiva (Ihering). Pocahontas realizou o contrato apenas com a intenção passar
uma curta temporada, assim não há intenção de dispor do bem como seu. Nesta teoria dispõe­se apenas
do corpus, sem necessidade de animus.
b) Classifique a posse apresentada.
Gabarito:
Derivada, direta, justa e de boa­fé.
c) Quando Pocahontas chegou à casa conheceu o Sr. Aladdin, caseiro contratado por Mogli para cuidar
da casa de praia. Pode­se afirmar que Aladdin é possuidor da casa? Explique.
Gabarito.
Não, Aladdin é mero detentor de posse, pois ele conserva a posse em nome e em cumprimento de ordens
de Mogli (art. 1.198, CC)
DIREITO CIVIL ­ COISAS ­ CCJ0224
Semana Aula: 3
A Posse
Tema
Posse: Efeitos, aquisição e perda. 
Palavras­chave
Posse. Efeitos. Proteção à posse. Perda.
Objetivos
a) Compreender os efeitos da posse;
b) Entender as formas de aquisição da posse;
c) Aprender as formas de proteção a posse
d) Determinar a perda de posse.
Estrutura de Conteúdo
UNIDADE 1 INTRODUÇÃO AO DIREITO DAS COISAS E POSSE
1.3.Da Posse
1.5.Efeitos da posse
1.6. Da aquisição e perda da posse
O presente conteúdo é apresentado em consonância com o disposto no Plano de Ensino, bibliografia
indicada e material disposto no SAVA. É fundamental que o aluno se prepare antes de cada aula, pois tal
preparação possibilitará o real acúmulo de conhecimento e a devida formação para a vida acadêmica e
profissional.
Estratégias de Aprendizagem
Para esta aula recomenda­se a leitura do Livro Didático de Direito Civil IV, páginas 34 a 44. O aluno
poderá, também, buscar materiais complementares através da internet.
Recomenda­se que o aluno navegue pelo SAVA e acesse os recursos indicados e disponíveis. A análise
dos casos concreto e postagem das respostas possibilitará melhor fixação do conteúdo.
A participação em sala e diálogo com o professor possibilitará que sejam dirimidas eventuais dúvidas.
Indicação de Leitura Específica
­ Livro Didático de Direito Civil IV, páginas 34 a 44.
­ Código Civil: Arts: 1196 ao 1224.
­ Código de Processo Civil: Arts. 554 a 568.
­ Vídeos sugeridos: https://www.youtube.com/watch?v=CI­KmTw7bkA
https://www.youtube.com/watch?v=vv3riZ1pMJ4
https://www.youtube.com/watch?v=_mytirNrwF4
­ Artigos sugeridos:
http://emporiododireito.com.br/leitura/a­socializacao­da­posse­na­teoria­possessoria­de­raymond­
saleilles­por­mauricio­mota
http://www.ambitojuridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=12222
Aplicação: articulação teoria e prática
A necessidade do conhecimento da presente matéria é fundamental para o exercício de atividades
jurídicas, a seguir serão dispostas duas jurisprudências. Faça a leitura destas jurisprudências. Analise
como o conteúdo ministrado é aplicado em nossos tribunais e observe a necessidade do conhecimento
dos conceitos.
Jurisprudência 01 para análise Aplicação de boa­fé e posse justa
48883996 ­ APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO CIVIL. CONTRATOS. PRINCÍPIO DA BOA­FÉ
OBJETIVA. AFIRMAÇÃO. ALIENAÇÃO DE BEM IMÓVEL. CADEIA DE TRANSMISSÃO.
INADIMPLEMENTO. NÃO COMPROVAÇÃO. TERCEIRO DE BOA­FÉ. AFIRMAÇÃO. PEDIDO
DE IMISSÃO NA POSSE. NEGATIVA. JUSTO TÍTULO E BOA­FÉ. MELHOR POSSE. EXERCÍCIO
DE FATO. SENTENÇA MANTIDA 1. O pedido de rescisão do contrato e retorno ao status quo ante por
inadimplemento exige que o autor não pratique ato de violação à boa­fé objetiva, como efetuar nova
alienação do bem imóvel a non domino e, ainda, efetivamente provar o descumprimento da
contrapartida firmada em sua exata medida, tudo de forma a se dar cumprimento aos deveres anexos de
lealdade e cooperação, contemplados no estatuto civilista. 2. Possuidor é aquele que tem de fato o
exercício, pleno ou não, de algum dos poderes inerentes à propriedade, devendo a posse ser justa e de
boa­fé, não tendo sido adquirida por meio de violência, meio precário ou de forma clandestina. 3. O
possuidor com justo título tem por si a presunção de boa­fé, salvo prova em contrário. 4. Quando o
mesmo imóvel é negociado para dois compradores, ocorrendo então uma venda a non domino do bem,
deve preponderar a precedência e a melhor posse, como exercício de fato, a qual se sobrepõe a mera
posse supostamente jurídica. 5. Apelação conhecida e desprovida. Sentença mantida. (TJ­DF; APC
2010.11.1.000996­9; Ac. 109.7841; Sexta Turma Cível; Rel. Des. Carlos Rodrigues; Julg. 09/05/2018;
DJDFTE 30/05/2018) Fonte: DVD MAGISTER ? Edição 80
Jurisprudência 02 para análise Caso de Composse
48883350 ­ APELAÇÃO CIVEL. REINTEGRAÇÃO DE POSSE. COMPOSSE. UNIÃO ESTÁVEL.
AFASTAMENTO DO LAR. VIOLÊNCIA DOMÉSTICA. 1. Sendo justa e de boa­fé a posse exercida
pela companheira, antes e após o afastamento de seu companheiro do lar, em razão da prática de
violência doméstica, deve ser ela, companheira, mantida na posse do imóvel objeto do litígio. 2. Negou­
se provimento ao apelo da autora. (TJ­DF; APC 2014.09.1.004126­7; Ac. 109.7973; Quarta Turma
Cível; Rel. Des. Sérgio Rocha; Julg. 16/05/2018; DJDFTE 29/05/2018) Fonte: DVD MAGISTER Edição
80
Considerações Adicionais
CASO CONCRETO 3
Sheldon em suas andanças pela cidade do Rio de Janeiro descobriu um apartamento em Copacabana
desocupado e anunciado para aluguel. Sem conversar com o proprietário desse imóvel, Sheldon informou
à portaria do prédio que comprou o imóvel e entraria para tomar posse. Após adentrar o apartamento ele
trocou as fechaduras das portas de acesso, colocou uma banheira no banheiro da suíte e apresentou­se a
todos do prédio como novo proprietário do imóvel. O Sr. Holowitz, verdadeiro proprietário do imóvel,
tomou conhecimento da invasão realizada por Sheldon 1 mês após o ato e contratou advogado para
realizar a proteção dos direitos sobre sua propriedade. Assim, pergunta­se:
a) Qual foi a espécie de ataque a posse? Qual o remédio cabível para defendê­la? Explique
Gabarito
Neste caso aconteceu ESBULHO, vez que o invasor retira a posse direta do proprietário. A forma de
defesa será uma ação de reintegração de posse do tipo força nova, em razão da proteção ser feita antes
de ano e dia da perda da posse.
b) Em razão da ação judicial Sheldon deverá devolver o imóvel, quanto à banheira instalada no
apartamento, ele terá direito de ser indenizado?
Gabarito
Não, pois o possuidor de má­fé somente é indenizado das benfeitorias necessárias, não havendo direito
quanto às benfeitorias voluptuárias, conforme: ?Art. 1220. Ao possuidor de má­fé serão ressarcidas
somente as benfeitorias necessárias; não lhe assiste o direito de retenção pela importância destas, nem o
de levantar as voluptuárias.?
c) Caso, durante o período que ocupou indevidamente o imóvel, Sheldon tenha alugado dois quartos do
apartamento para turistas em veraneio na cidade do Rio de Janeiro, pelo valor de R$ 10.000,00. Ele
poderá ficar com este valor?
Gabarito
Não, pois ele alugou bem que não era seu enquanto estava na posse de má­fé, assim o Sr. Holwitz terá
direito de ser indenizado por estes valores, conforme: ?Art. 1216. O possuidor de má­fé responde por
todos os frutos colhidos e percebidos, bem como pelos que, por culpa sua, deixou

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