Buscar

ATIVIDADE PROFISSIONAL

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 71 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 71 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 71 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Bochecho diariamente (NaF a 0,05%), semanal ou quinzenal (NaF a 0,2%) - fluoreto
de sódio
Dentifrícios 1100 PPM de flúor 
 Gel a 1,23% de flúor
Comprimido com 2,21mg de NaF
Flúor(F) - Ácido fluorídrico (HF) "se torma muito mais tóxico e vai para a corrente
sanguínea) : náusea, vômito, diarreia e dor abdominal.
Afinidade do F com cálcio (hipocalcemia) SNA e voluntário:parestesia,
fibrilação muscular, convulção e PCR.
Aumento de potássio (hipercalemia) - arritmia ventricular e parada cadíaca.
Toxicidade Aguda (ingeriu bastante) - Náusea, vômito, parada cardíada, morte. -
Dose = 5,0 mg F/Kg DPT
Toxicidade Crônica - Fluorose dental - Dose = 0,07mg k/kg
 Náuseas, Vômito, dor abdominal alguns minutos após a ingestão;
Sintomas não específicos: hipersalivação, diarréia, dor de cabeça, suor frio ou
convulsões;
Fraqueza geral, espasmos ddas extremidades e tetania;
Declínio das concentrações plasmáticas de Ca(cálcio) e aumento das concentrações
de K(potássio);
Queda da pressão, depressão respiratória, acidose respiratória, arritmia cardíaca;
Morte após algumas horas, precedida por extrema desorientação ou coma.
Inseticida NaF 90% na refeição do hospital.
200 comprimidos NaF (suplementos) ingeridos por uma criança.
INTOXICAÇÃO AGUDA POR INGESTÃO DE FLÚOR
 
- O flúor tem um importante papel no processo de desremineralização pelos restos
metabolicos dessas bacterias e remineralização pela função função tampulante da
saliva, se fixando no esmalte e criando uma fluoropatita que tem um mineral bastante
forte e mais resistente a todos esses produtos metabólicos e desmineralizantes.
Concentrações das soluções de flúor:
Concentração de F no plasma em função do tempo após a ingestão
Utilização inadequada do flúor
Toxicidade Aguda
Casos de intoxicação aguda
- Local: Áustria
- Menino de 3 anos - peso de 12,5 kg
- Produto: comprimido de 1,0 mg F
- Dose: 16 mg F/kg peso
- Tempo de morte: 7 horas após ingestão
ATF com gel 33% NaF (145.000 ppm F)
- Local: Maceió, Al 12/07/87
- Vítima: menino de 3 anos
- Produto: Fluordent (33% de NaF)
- Causa: Uso indevido e desconhecido sobre a seguranã do flúor
- Dose: 15-30 mg F/kg (?)
- Tempo de morte: 4 horas após ingestão
Acidentes: utilização inadequada de produtos fluoretados!
Toxicidade da solução de NaF 10%
1 Copinho 10 Ml = 450 mg F
Aplicar separadamente: Primeiro e arcada superior e depois a inferior e vice e versa;
Colocar a criança sentada e colocar o sugador, e pedir para ela ficar cuspindo.
Aplicação tópica de F profissional
- Dose em reação: mg F/kg
- Aplicado(moldeira): 2,7
- Ingerido(cuspir 1 min): 0,7
- DPT = 5,0 mg F/kg
Associação com mal estar gástrico (náuseas e vômitos): cerca de 25% do gel é
ingerido.
Medidas de precaução:
Quantidade de flúor em mg/L se solução líquida;
Quantidade de flúor em mg/Kg se amostra sólida.
A dose ingerida de vai ser sempre na unidade de mg/kg;
Deve ser comparada com a Dose Provável Tóxica (DPT) para saber se houve
intoxicação aguda por ingestão flúor e com isso saber qual protocolo de
atendimento tomar de acordo com cada dose ingerida.
ATF gel FFA: 1,23% F-
- colocar pouco gel na moldeira;
- paciente na posição vertical;
- utilizar sugador;
- recomendar ao paciente cuspir exaustivamente.
Para a avaliação da quantidade ingerida de flúor por algum paciente
- PPM de flúor:
Ex.: 
Água a 0,7 ppm de F –tem:
 
0,7 mg de F/L de água ou 
0,7 mg de F em 1000 ml de água 
 
- Se uma criança ingerir 500 ml dessa água:
0,7 mg de F ---------------------------- 1000 ml
X ---------------------------- 500 ml 
 
X = 0,35 mg de F
 
 
Dose Ingerida de Flúor = mg de flúor ingerida
peso em Kg da criança
Dose Ingerida de Flúor = 0,35 mg de flúor ingerida
 20 peso em Kg da criança = 0,017 mg/kg
 
 
Quantidade de flúor em mg/L se solução líquida;
Quantidade de flúor em mg/Kg se amostra sólida.
A dose ingerida de vai ser sempre na unidade de mg/kg;
Deve ser comparada com a Dose Provável Tóxica (DPT) para saber se houve 
- PPM de flúor:
Creme dental a 1400 ppm de F – tem:
1400 mg de F/Kg de creme ou (/por 1000)
1,4 mg de F em 1 g de creme
- Se uma criança ingerir 20g desse creme
1,4 mg de F ---------------------------- 1g
 X ---------------------------- 20g
 
X =28 mg de F
 
 
Dose Ingerida de Flúor = mg de flúor ingerida
 peso em Kg da criança
 
Dose Ingerida de Flúor = 28 mg de flúor ingerida
 20 peso em Kg da criança= 1,4 mg/kg
 
intoxicação aguda por ingestão flúor e com isso saber qual protocolo de 
atendimento tomar de acordo com cada dose ingerida.
- % de flúor:
Quantidade em g de flúor em 100 ml de solução líquida;
Quantidade em g de flúor em 100 g de gel.
Ex.:
 Gel a 1,23% de flúor – tem:
1,23g de F em 100g de gel ou (x por 1000)
1230 mg de F em 100 g de gel ou (/ por 100)
12,3 mg de F em 1 g de gel
- Se uma criança ingerir 5g desse gel:
12,3 mg de F ---------------------------- 1g
 X ---------------------------- 5g
X = 61,5 mg de F
 
A dose ingerida de vai ser sempre na unidade de mg/kg;
Deve ser comparada com a Dose Provável Tóxica (DPT) para saber se houve
intoxicação aguda por ingestão flúor e com isso saber qual protocolo de
atendimento tomar de acordo com cada dose ingerida.
A dose ingerida de vai ser sempre na unidade de mg/kg;
Deve ser comparada com a Dose Provável Tóxica (DPT) para saber se houve
intoxicação aguda por ingestão flúor e com isso saber qual protocolo de
atendimento tomar de acordo com cada dose ingerida.
Dose Ingerida de Flúor = mg de flúor ingerida
 peso em Kg da criança
Dose Ingerida de Flúor = 65 mg de flúor ingerida
 20 peso em Kg da criança = 3,25 mg/kg
- % NaF:
Quantidade em g de NaF em 100 ml de solução líquida;
Para saber a quantidade de F, basta multiplicar por 0,45.
Ex.:
Solução contendo 0,45% de NaF – tem:
0,45 g de NaF em 100 ml de solução, portanto:
0,45x0,45 = 0,2025 g de F em 100 ml de solução ou (x por 1000)
202,5 mg de F em 100 ml de solução ou (/ por 100)
2,025 mg de F em 1 ml de solução
- Se uma criança ingerir 50 ml da solução:
2,025 mg de F ---------------------------- 1ml
X ---------------------------- 50ml
X =101,5 mg de F
 
 
Dose Ingerida de Flúor = mg de flúor ingerida
 peso em Kg da criança
Dose Ingerida de Flúor = 101,5 mg de flúor ingerida
 20 peso em Kg da criança = 5,075 mg/kg
A dose ingerida de vai ser sempre na unidade de mg/kg;
Deve ser comparada com a Dose Provável Tóxica (DPT) para saber se houve
intoxicação aguda por ingestão flúor e com isso saber qual protocolo de
atendimento tomar de acordo com cada dose ingerida.
Até 5mg F/kg:
Acima de 5mg F/kg:
Acima de 15 mg F/kg:
monitoramento cardíaco
Ca++ endovenoso
Glicose e soro bicarbonatado
Medidas de suporte para prevenção de colapso respiratório e cardiovascular.
- mg de NaF:
Quantidade em mg de NaF em um comprimido;
Para saber a quantidade de F, basta multiplicar por 0,45.
Ex.:
Comprimido com 2,21 mg de NaF – tem:
2,21 mg de NaF em cada comprimido, portanto:
 
2,21x0,45 = 0,9945 ≈ 1mg de F em cada comprimido
 
- Se uma criança ingerir 50 comprimidos desses:
1mg de F ---------------------------- 1cp
 X ---------------------------- 50cp
X =50,5 mg de F
 
Dose Ingerida de Flúor = mg de flúor ingerida
 peso em Kg da criança
Dose Ingerida de Flúor = 50,5 mg de flúor ingerida
 20 peso em Kg da criança = 2,25 mg/kg
 
Tratamento de intoxicação aguda
- Cálcio via oral (leite) ou hidróxido de alumínio
- A indução do vômito não é necessária
- Induzir vômito (xarope de ipeca)
- Hidróxido de alumínio viaoral (diminuir a acidez)
- Cálcio via oral (leite gluconato de cálcio)
- Internação hospitalarimediata
- Enquanto aguarda socorro, induzir vômito com eméticos; adicionalmente,
ministrar hidóxido de alumínio ou cálcio via oral
- Em ambiente hospitalar:
1.
2.
3.
4.
Caso 1 –
Criança de 4 anos, que tem 25kg, ingeriu 150g de um creme dental a 1250 ppm de
flúor. Calcule a dose ingerida de flúor e explique qual protocolo de atendimento
adequado para esse caso.
Caso 2 –
Criança de 4 anos, que tem 28kg, ingeriu 27g de um gel a 1,68% de flúor. Calcule a
dose ingerida de flúor e explique qual protocolo de atendimento adequado para
esse caso.
 
 
Caso 3 –
Criança de 3 anos, que tem 14kg, ingeriu 100ml de uma solução a 0,77% de NaF.
Calcule a dose ingerida de flúor e explique qual protocolo de atendimento
adequado para esse caso.
 
 
Caso 4 –
Criança de 6 anos, que tem 40kg, ingeriu 20 comprimidos que contém 2,4mg de
NaF/comprimido. Calcule a dose ingerida de flúor e explique qual protocolo de
atendimento adequado para esse caso.
 
 
Caso 5-
Criança de 4 anos, pesando 16kg, ingeriu 40g de creme dental a 1200 ppm; Calcule a
dose ingerida de flúor e explique qual protocolo de atendimento adequado para esse
caso.
 
 
Caso 6 –
Criança de 5 anos, pesando 15kg, ingeriu 30 ml de uma solução contendo NaF a 0,6;
Calcule a dose ingerida de flúor e explique qual protocolo de atendimento adequado para
esse caso.
1 2
3 4
5 6
X = 5,4 mg K/kg
Uma crise epilética é o evento
Epilepsia é a doença associada a crises qwue recorrem espontaneamente
CRISE EPILÉTICA VERSUS EPILEPSIA
 
Obs: A epilepsia pode ser considerada "resolvida" para pacientes que tiveram uma crise
epilética de idade dependente que a maioria das vezes é causada na primeira infância
por algumas sindromes dessa criança. Quando chega na fase de adolescente/adulto
estabiliza a rede neuronal e passa a não ter mais crises. Sendo considerado "resolvido"
aquele que passa mais de 10 anos sem crise ou sem medicamento epilético por pelo
menos 5 anos.
Prevalência
Convulsão
Definição: Atividade elétrica anormal dessa rede neuronal no cérebro.
Nessa rede neuronal existem mecanismos que vão estimular (Glutamato) e inibir (GABA)
Pode iniciar o foco em um local e ser rapidamente 
destribuida para os dois hemisférios, sendo 
caracterizada uma crise generalizada. Ou pode
ter uma atividade anormal apenas em uma
região que é a região da fala (Abrindo e 
fechando a boca por uns 3 min).
Crise generalizada - inicia em um foco e rapidamente vai ocupar os 2 hemisférios.
Convulsões tônico-clônicas - perda a consciente e contrações involuntárias da
musculatura esquelética. (Quando tem um ponto focal e de repente ocorreu um
desequilibrio na rede focal, só que rapidamente esse desequilibrio afeta todo o
córtex cerebral e começa a ter as tônicas "rigidez muscular" e depois as clônicas "os
movimentos de contração" )
Pré-convulsivas - alteração de caráter emocional, como ansiedade aguda ou
depressão, auras, com sensações visuais, olfatórias, gustativas ou auditivas .
Após a aura -“ronco epiléptico”- glote parcialmente fechada e pelo espasmo do
diafragma.
Na fase convulsiva, tem a fase tônica e a fase clônica. 
Na fase pós-convulsiva, após a cessação dos movimentos tônico-clônicos, o
paciente recupera lentamente a consciência. 
Crise convulsiva
3 fases
- Na tônica - extensão rígida da musculatura das extremidades e do tronco, dificuldade
respiratória e cianose(duração de 10 a 20 segundos) - vai travar a mandíbula os
musculos da mastigação e o que tiver entre os dentes ele vai morder, podendo
machucar lingua o travar os dentes.
- Na clônica é caracterizada pelos movimentos alternados de relaxamento muscular e
contrações violentas, acompanhadas por uma respiração ruidosa, secreção bucal na
forma de espuma que é a mistura de saliva com ar (sangue). (duração da fase é de 2 a 3
minutos).
Nos primeiros minutos após o final da crise
- Ele não se recorda do que ocorreu. É comum apresentar cefaleia, dores musculares,
confusão mental e muito cansaço. 
- Pode haver um momento de flacidez muscular, o qual pode ocasionar liberação
esfincteriana com incontinência urinaria e fecal.
Essas convulsões podem durar mais do que 3 minutos ou serem repetitivas - uma
situação de risco ao indivíduo, devido a hipertermia e acidose tecidual.
65% - convulsões idiopáticas (não sabemos a causa).
35% - causas conhecidas 
Epilepsia
Febre alta
Hipoglicemia
Desidratação grave
Retirada brusca do álcool
Abuso ou retirada brusca de certas drogas psicóticas
Estresse emocional
Superdosagem de anestésicos locais
Interação de anticonvulsivantes uso com outros medicamentos ou alimentos
Meningite ou lesões intracranianas
Traumatismos cranianos acidentais
Você sabe qual o tipo de convulsão que o acomete?
Você já foi hospitalizado como resultado de uma crise convulsiva?
Existe algum fator que pode precipitar as crises?
Você sente ou percebe alguma “aura” ou sinal de alerta?
Qual a frequência das crises? Quando você teve a última convulsão?
Qual a duração das crises convulsivas?
Qual medicação foi receitada pelo seu médico?
Você está tomando regularmente essa medicação?
Você já foi acometido de convulsão no consultório odontológico?
A fenitoína é empregada em praticamente todos os tipos de convulsão ( hiperplasia
gengival). 
Outros anticonvulsivantes ainda muito utilizados são a carbamazepina (Tegretol®) e
o fenobarbital (Gardenal®). Além destes, temos o ácido valproico, clobazam,
primidona, clonazepam, a vigabatrina e a gabapentina. 
Libera as vias aéreas e a passagem de ar, além de evitar que ele aspire a saliva ou o
conteúdo gástrico, em caso de regurgitação. 
Causas
Anamnese
- podem evitar que os impulsos nervosos anormais se espalhem
- aumentar o fluxo de íons de cloro, que estabilizam as células nervosas. 
Protocolo de atendimento
1. Se o paciente estiver na cadeira odontológica, deitado de costas, abaixe-a o mais
próximo possível do chão. 
2. Remova os objetos cortantes ou pontiagudos que estejam ao redor, além de
colares, brincos, óculos, etc.
3. Solte as gravatas, lenços e colarinhos das camisas, para facilitar a respiração. 
4. Gire cuidadosamente o paciente para o lado esquerdo, colocando -o deitado de
lado. 
5. Não tente colocar nada entre as arcadas (lenço ou mordedor de borracha), nem
forçar qualquer instrumento na tentativa de descerrar os dentes. 
caso a convulsão dure mais do que 3 minutos
a vítima apresente cianose desde o início da crise.
Como a maioria das convulsões é autolimitada após a recuperação, sob os cuidados
de um acompanhante adulto, dispense o paciente, referenciando-o para avaliação
médica imediata.
Coloque o paciente preferencialmente para o lado esquerdo:
a curvatura da aorta facilita o escoamento sanguíneo;
o conteúdo gástrico é mantido no fundo do estômago; 
evita-se a compressão da veia cava inferior, facilitando o retorno venoso. 
6. O risco de laceração da língua é baixo, enquanto o risco de aspiração de fragmentos
dentais causados pela inserção forçada de algum instrumento é bem maior.
7. Durante a crise, não restrinja os movimentos da vítima, mas proteja a cabeça
contra lesões físicas, usando um anteparo macio (almofadas, toalhas, etc.). 
8. Anote o tempo que durou o episódio convulsivo, pois essa informação pode
posteriormente ser muito útil ao médico. 
9. Solicite um serviço de atendimento móvel de urgência:
10. Se a convulsão for muito demorada ou repetitiva, administre midazolam 15 mg, por
via oral, ou uma ampola de diazepam 10 mg, via intramuscular (músculo deltoide) ou
endovenosa, em injeção lenta (se for habilitado para essa técnica). Obs: aó aplicar o
midazolam em casos mais "extremos" quando ele não para de convulsionar, pois o
paciente pode 
11. Cessada a convulsão, mantenha o paciente em repouso por 10 a 15 minutos, sob
observação. 
12. Administre oxigênio (6 a 8 L/min) e monitorize sinais vitais.
13. Faça uma breve avaliação intrabucal para verificar a presença de possíveis injúrias,
devido à queda ou mordedura dos lábios ou da língua. 
14. No período pós-convulsivo imediato, converse com o paciente para avaliar seu graude consciência.
15. Dedique toda sua atenção nesse momento, pois ele pode se sentir constrangido
pelo ocorrido.
16. Contate a família, se ele estiver sozinho. Não ofereça água, qualquer outro
líquido ou alimentos sólidos logo após o término da crise, pois os reflexos da deglutição
estão diminuídos e há risco de aspiração para as vias aéreas.
17. Portanto, o uso do midazolam por via oral após uma crise demorada ou repetitiva
deve ser feito com cuidado redobrado.
Cuidados
1.
2.
3.
A“espuma” que escorre da boca do paciente transmite epilepsia? 
Tem que puxar ou “desenrolar” a língua da vítima (usar uma colher), caso contrário
ela pode “engolir a língua” ou ficar sem respirar? 
Epilepsia é uma doença mental ? - (é uma doença encefálica, causada por um
desarranjo neuronal)
Devemos dar dose extra do remédio ao paciente quando ocorre uma crise ?
Epilepsia tem tratamento, mas não tem cura ?
Os pacientes com epilepsia não podem dirigir
Prevenindo
1- Oriente o paciente a evitar o jejum alimentar antes das consultas, prevenindo assim a
hipoglicemia, que pode predispor a uma convulsão.
2- Deve-se dar preferência aos alimentos líquidos, pela possibilidade de aspiração do
conteúdo gástrico durante o episódio convulsivo. 
3- Verifique se ele tomou corretamente sua medicação anticonvulsivante no dia do
atendimento.
4- Se a sedação mínima for recomendada, empregue o midazolam, diazepam ou
lorazepam, via oral, que também apresentam boa atividade anticonvulsivante. 
5- Esta medida talvez não seja adotada em todas as sessões de atendimento pela
potenciação do efeito depressivo do sistema nervoso central e pelo possível
desenvolvimento de tolerância aos efeitos benéficos dos medicamentos
anticonvulsivantes.
6- Considere, se for habilitado para isso, o uso da mistura de óxido nitroso e oxigênio,
via pulmonar ou inalatória. Com essa técnica, além da sedação, você também estará
aumentando a disponibilidade de oxigênio
7- Tome cuidado com a prescrição de certos antimicrobianos, que podem interagir
negativamente com os anticonvulsivantes e prejudicar o controle das crises
convulsivas, como é o caso do metronidazol e da eritromicina. Evite o uso da
claritromicina em pacientes que utilizam continuamente a carbamazepina, pois a
interação faz aumentar a toxicidade desta última. 
Mitos
Essas medicações aceleram o metabolismo, então o paciente já chega ao
consultório muito acelerado(estimulado), e com a anestesia aplicaremos adrenalina
aumentando ainda mais, e evoluindo para taquicardia, palpitação, sensação de
sufocamento, ansiedade aguda, hiperventilação:
Sempre pedir a posologia, o nome do suplemento tomado, perguntar o horário em
que se exercita e pedir para suspender o pré-treino em caso de cirurgias.
O coração bombeando normalmente e de repente começa a ter uma arritmia, ele
não bombeia mais o sangue, ele vibra. Um dos tratamentos é a
Eletroconversão(para essa corrente elétrica e faz com que o nosso material emita
novamente novas ondas e deixando o corpo produzir novas correntes elétricas).
Fibras auto rítmicas(im - aumenta a frequência e o ritmo (elas sofrem repercução
com o nosso SNC e autônomo, porém tem uma corrente elétrica própria do coração
(sibras auto rítmicas)
Assintomáticas e sintomáticas ( ansiedade aguda)
FC ( ritmo e frequência )
ECG e ECG dinâmica do tipo Holter
Fadiga, tontura, papitação e sincope 
ARRITMIA CARDÍACA
 
Suplementos alimentares
- Taurina
- Cafeína
- Hormônios da tireoide (vão aumentar a frequência cardíaca e os hormônios
tireoidianos)
Arritmia
O que altera no paciente?
Obs: Não tratar pacientes com arritmias 
descompensadas
Período refratário - que vem então um potencial de ação iniciado lá pelo nosso
sinutrial e a nossa musculatura cardíaca faz a despolarização e abre os canais de
sódio e o período platô (não tem nos nossos músculos esqueléticos) abre a abertura
dos canais de cálcio e depois para efetivar aquela contração, a sistole atrial e a
sistole ventricular abre ainda mais os canais de potássio e aí pode vir outro foco
desordenado, mas se ele estiver nesse foco de período refratário ele não vai fazer
uma outra contração. Depois tem uma repolarização fechando os canais de cálcio e
potássio e dá o período de relaxamento.
Esqueletos fribrosos - que tem entre as câmaras cardíacas que fica como um
isolante elétrico. As vezes algumas arrtimias atriais não passam por ventrículo, o
período refratário não deixa, e por conta do esqueleto fibroso.
2 mecanismos que fazem com que não desenvolvam tão fácil arritmia
parte reta: Período refratário
Q-R-S: Sístole ventricular e o período
S-T: Período refratário
T: Diástole - repolarização
doenças cardiovasculares primárias,
desordens pulmonares (ex.: hipóxia e embolia), 
distúrbios autonômicos,
desordens sistêmicas (ex.: doenças da tireoide), 
efeitos colaterais de certos medicamentos (atropina, cafeína) 
desequilíbrio eletrolítico.
Antiarritmicos (inibidores da repolarização (amiodarona), betabloqueadores
(atenolol, propanalol) bloqueadores de canais de sódio ( lidocaína - em pequenas
quantidades é anti-arritmico) e bloqueadores dos canais de cálcio (verapamil,
diltiazem).
Eletrocardioversão (Faz uma parada e faz com que o organismo retome essa
normalidade da corrente elétrica)
Ablação (intravenoso, cauterizando as paredes internas o foco desordenado - mais
invasiva, porém, mais efetiva)
Marcapasso e outros dispositivos (Não respondeu a nenhum tratamento anterior,
fazer o uso do marcapasso)
Transplante
Os ritmos desordenados nos atrios são menos graves do que os ventrículos, os
ventrículos vão levar o sangue para o restante do corpo.
O nódulo sinusal fica localizado no átrio direito emite o primeiro foco de corrente
elétrica, libera elétros internoidais (emite corrente elétrica para o outro átrio - átrio
esquerdo), depois esse impulso vai para o nó ventricular bem na divisão entre o
átrio e o ventrículo, depois essa divisão vai passar pelos ramos direito e esquerdo e
subir nas paredes do ventrículo nas paredes de Purkinje. Pode haver uma alteração
no nódulo sinusal e ter uma arritmia sunusal, atriais ou ventrículo, sendo mais grave.
Ritmos sinual normal - 60 a 100bpm
Bradicardia - <60 bpm
Taquicardia sinusal - > 100 bpm
Causas
Tratamento
Local de origem
Bradicardia sinusal < 60 bpm - Ao longo do sono teremos uma bradicardia normal
da diminuição da atividade, efeito hormonal, durante exercício.
Taquicardia sinusal > 100 bpm
Flutter atrial - Ciclo (circuito reentrante); Frequência atrial alterada; Frequência
cardíaca regular ( período refratário ); (3/1)
Fibrilação atrial - Focos ectópicos desordenados, (ICC), Frequência atrial alterada;
Frequência cardíaca normal e irregular (período refratário).
Taquicardia átrio ventricular reentrante nodal - Circuito reentrante nodal AV;
Frequência atrial e Frequência; cardíaca idênticas ( 150 a 250 bpm)
Taquicardia ventricular - Foco de disparo forte e único; Causas estruturais (cicatriz
IAM); Regulares e rápidos ( 100 a 250 bpm); Episódios curtos < 30 s; Episódios
longos > 30 s (tratamento imediato)
Rítmos sinusais
Ritmos atriais
Ritmos ventriculares
 Fibrilação ventricular - Foco múltiplos e ectópico; Fibrila e Não contrai; Bombeia
pouco sangue; Evolui para PCR
assintomáticas - limitantes em termos de tolerância ao exercício. (tem uma maior
tendência a ter síncope, principalmente em exercícios).
necessitam de tratamento de emergência se sintomático (síncope, convulsões e até
jovens, 
adultos jovens e atletas bem condicionados, 
icterícia,
aumento do tônus vagal por distúrbios gastrintestinais, 
Intoxicações medicamentosas, antiarrítmicos
Na clínica odontológica- superdosagem relativa e absoluta 
Identifique história de bradicardia.
Com o médico, obtenha informações detalhadas:
- diagnóstico, controle atual da doença, medicação e uso de marca-passos ou outros
dispositivos implantados.
Para pacientes que fazem uso de marcapasso, não utilizar como aparelhos de
eletro cirurgia e de ultrassom. 
Agende as consultas para o período da manhã ou início da tarde.Considere um protocolo de sedação mínima, via oral, por meio do uso de um
benzodiazepínico (midazolam, alprazolam ou lorazepam), ou sedação inalatória pela
mistura de óxido nitroso e oxigênio. 
Bradicardia <60 bpm
Grau 1, 2 e 3
Marcapasso
< 30 bpm
mesmo óbito). 
Ocorrência
Condições não cardíaca:
- norepinefrina, corbadrina ou fenilefrina (receptores alfa-adrenérgicos) -
bradicardia reflexa para compensar o aumento da pressão arterial (podendo levar o
paciente a perda de consciência/desmaio)
Anamnese
Durante o atendimento, evite estímulos que gerem estresse. 
Escolha a solução anestésica local :
O paciente não pode sentir dor. 
A epinefrina não é contraindicada, mas avalie o risco-beneİcio de empregá-la com o
cardiologista
Contraindicação absoluta do uso da epinefrina
Não use retratores gengivais contendo epinefrina. 
FC menor que 40 bpm
Providencie um serviço móvel ou médico de urgência. 
Mantenha o paciente deitado, com os pés levemente elevados em relação à cabeça
(10 a 15 graus). 
Administre oxigênio (2 a 3 L/min). Enquanto aguarda o socorro,
Monitorize pulso, PA e respiração.
No caso de parada cardiopulmonar, inicie as manobras de RCP. 
Em ambiente hospitalar - marcapasso percutâneo de emergência e outras
medidas de suporte. 
exercício, ansiedade, estresse, emoção, sangramento e infecções;
agentes simpatomiméticos - (substâncias que imitam os efeitos do hormônio
epinefrina (adrenalina) e do hormônio/neurotransmissor norepinefrina
(noradrenalina). Estas drogas aumentam a pressão sanguínea e são bases fracas.)
Associadas a doenças cardiovasculares e outras condições sistêmicas
Síndrome de Wolff Parkinson White- frequência 1:25.000
- empregue a técnica correta, 
- com tempo de duração adequado. 
- (nas concentrações de 1:100.000 ou 1:200.000)
- Use pequenos volumes (dois tubetes por sessão) em injeção lenta, após aspiração
negativa.
- Utilizar felipressina, mepivacaína 3% sem vasoconstritor (duração de até 20
minutos na maxila e de até 40 minutos na mandíbula)
Protocolo de atendimento
Taquicardia sinusal > 100 bpm
Em termos práticos, a arritmia de maior interesse para o cirurgião-dentista 
- suco gummy, nicotina, cafeína, cocaína, anfetamina e teofilina.
- alguns agentes vasoconstritores contidos nas soluções anestésicas de uso
odontológico, como epinefrina, norepinefrina, corbadrina e fenilefrina. 
- primeiro ano de vida - 60 anos de idade
- ritmo cardíaco anormal com impulsos elétricos transmitidos ao longo de uma via
acessória dos átrios aos ventrículos- taquicardia
- benigna- se diagnosticada e tratada, é considerada uma condição 
- pode levar à fibrilação ventricular e morte súbita.
Identifique história de taquidicardia.
Com o médico, obteha informações detalhadas:
Para pacientes com fibrilação atrial- uso contínuo de medicação anticoagulante (em
geral a varfarina) para prevenir a trombose. 
Agende as consultas para o período da manhã ou início da tarde.
Considere um protocolo de sedação mínima, via oral, por meio do uso de um
benzodiazepínico (midazolam, alprazolam ou lorazepam), ou sedação inalatória pela
mistura de óxido nitroso e oxigênio. 
Durante o atendimento, evite estímulos que gerem estresse. 
O paciente não pode sentir dor. 
Escolha a solução anestésica local 
Após trocar informações com o cardiologista, avalie o risco/benefício do uso de
soluções anestésicas que contenham epinefrina, 
Não use retratores gengivais contendo epinefrina. 
Se o paciente acusar a sensação de palpitação ou outro sintoma que possa sugerir
o quadro de taquicardia,
interrompa o atendimento e tranquilize-o. 
Avalie o pulso da artéria carótida ou radial (ritmo e frequência cardíaca), 
Frequência normal e ritmo irregular, não faça nada. 
Encaminhe o paciente para avaliação médica imediata, na companhia de um adulto. 
Se a frequência cardíaca alta, com ritmo regular, possível de ser contada-
benigna. 
Mantenha o paciente em repouso e sob observação, episódio passageiro, (reação
de superdosagem solução anestésica leve a moderada)
 Caso a taquicardia perdure por mais do que 2 a 3 minutos, institua algumas
manobras de estimulação do tônus vagal, tais como: 
Anamnese
- diagnóstico, controle atual da doença, medicação e uso de marca-passos ou outros
dispositivos implantados.
- Em caso positivo, discuta com o médico sobre o RNI ou INR*, caso em casos cirúrgicos
e houver sangramento
- empregue a técnica que proporcione uma anestesia perfeita,
- com tempo de duração adequado ao procedimento. 
- nas menores concentra̧ões (1:100.000 ou 1:200.000), na dose máxima de 0,04 mg por
sessão de atendimento.
- Na contraindicação do uso da epinefrina,
 • soluções de prilocaína com felipressina ou mepivacaína 3% sem
vasoconstritor. 
Protocolo de atendimento
- Manobra de Valsalva- orientar o paciente a expirar de forma forçada, sem expelir o
ar, portanto, com o nariz e a boca tampados (esse ar vai comprimir a glote, e na glote
remos os ganglios vagais que vai ativar o nosso sistema parassimpático)
- Oferecer um copo com água gelada- instruindo para ser tomado rapidamente, o
que irá proporcionar o resfriamento súbito do esôfago, estômago e estruturas vizinhas,
estimulando as terminações vagais desses órgãos. 
- A imersão da face em água gelada
Se essas manobras não derem resultado, provocar o vômito estimulando a
orofaringe, pois disso resultará uma potente resposta vagal;
caso o paciente se recupere da taquicardia, 
Se a recuperação não for imediata, solicitar socorro de urgência;
- aguardar mais 15 minutos 
- dispense com um acompanhante, 
- solicite uma avaliação médica antes da próxima sessão de atendimento odontológico; 
- enquanto aguarda, monitorize respiração, pulso e pressão arterial
- perda da consciência, instituir as manobras de Suporte Básico de vida
O coração tem uma corrente elétrica que é só do coração que são as Fibras
autorritmicas, e tem também o sistema vascular específico para o coração que é
para nutrir, levar o oxigênio e drenar os restos metabólicos próprios quer são as
veias e artérias coronárias(que vão nutrir toda a nossa parede interna do coração, a
coronária esquerda e junto com suas ramificações circunflexas dando também a
ramificação interventricular anterior, e a coronária direita levando para a região
posterior e para os ramos interventriculares posteriores. 
Ao longo da vida vamos nos alimentando e tendo uma alimentação não muito bem
balanceada ou de forma genética e tendo um acúmulo do nosso colesterol HDL
(bom - que tira o tecido gorduroso das nossas arterias e leva para outros
órgão para ser escretado) e o LDL (ruim - tira o tecido gorduroso dos nossos
órgãos e deposita na nossa parede dos nossos vasos e com esse acúmulo vai
depositando mais lipídeos).
As artérias coronárias que vão vascularizar tanto a parte anterior e posterior e as
plaquetas vão passando normalmente. Aumento do colesterol - o acúmulo mais dos
lipídios nas paredes subendotelial, e com o passar dos tempos isso vai aumentando,
deposita os lipidios e acumula essa camada atrás do endotélio, e vem os
macrófagos que começam a fagocitar aquela célula que não era para estar ali e
começa a formar um fibroma e vai calcificar e depositar mais e esses adipósitos vão
acumulando formando um ateroma. E a parede desses vasos vai diminuindo o
lúmen(abertura por onde passa, e o sangue vai passando com maior velocidade na
parede desses vasos, aumentando a pressão. A parede do endotélio lacera e as
plaquetas que estavam fluindo normalmente param e formam o coágulo . A partir
daí surge a dor no peito que é causada por uma obstrução parcial. Ex: praticou um
exercício, sentiu dor, esperou um pouquinho e a dor passou. porque diminuiu a
demanda e caso não vá ao médico, com o passar do tempo vai aumentando as
placas de arteroma e ficando mais grave e evoluindo de uma angina estável para
uma instável e mais tarde um infarto(o tratamento deve ocorrer o mais rápido
possível). 
O infarto na parede posterior - uma dor epigástrica, enjoo, dor no estômago. 
DOR NO PEITO: ANGINA DE PEITO OU DE INFARTOAGUDO DO MIOCÁRDIO
 
Observações da professora
Estrutura anatômica cardiovascular mais afetada pela doença
A estrutua mais afetada são as artérias coronárias, nosso coração é tão importante e
vital apra nós que ele tem tanto um sistema elétrico autônomo (fibras autorritmicas)
como ele tem também um sistema vascular próprio dele também que são o sistema
coronário que tem tanto a coronária esquerda que vai dar os seus ramos
interventriculares anterior e a circunflexa levando para a parte lateral do coração e a
coronária direita também levando interventriculares posterior e a marginal direita da
arteria coronária levando todo esse suprimento da parede medial e posterior (as vezes
quando o paciente tiver uma dor bem característica ou enjoo, dor epigástrica ele pode
estar infartando)
Fisiopatologia da placa e formação de trombo
Formação dos arteromas na camada subendotelial - doença arterial coronariana
(arterosclerose)
Anomalia da válvula aórtica(estenose); 
Espasmo arterial coronariano ( Atropina, cafeína)
Febre reumática.
Etiologia
úlcera péptica,
hérnia de hiato 
musculoesqueléticos.
anemia grave 
síndrome de hiperventilação
Dor no peito (angina)
Falta de ar
Tontura, desmaios
Cansaço fácil
Frequência cardíaca e pressão arterial aumenta.
Dificuldade respiratória (dispneia)
 Início repentino; 
Apreensivo; 
Sudorese;
coloca a mão no peito ;
relata dor subesternal ou precordial, de intensidade variável
Diagnóstico diferencial
Sintomas da isquemia
Dor precordial
A pessoa fica ansiosa para tomar a medicação que alivia a crise dolorosa; 
 A dor tem uma duração aproximada de 2 a 3 minutos; 
Pode se difundir para o ombro esquerdo e face interna do braço e para as costas,
pescoço, mandíbula e dentes; 
Interrompa o atendimento. 
Coloque o paciente em uma posição em que ele se sinta mais confortável
(geralmente obtida com a cadeira odontológica semirreclinada). 
Administre um comprimido do vasodilatador coronariano, por via
sublingual(conferir se o paciente possui, se não, sempre manter em
consultório): mononitrato de isossorbida 5 mg (Monocordil®), dinitrato de
isossorbida 5 mg (Isordil®) ou propatilnitrato de isossorbida 10 mg (Sustrate®).
Administre oxigênio (3 L/min), por meio de cânula nasal ou máscara facial.
Monitorizar os sinais vitais
A dor deve cessar. 
Se após 5 minutos ela ainda persistir, pode-se repetir a dose do
vasodilatador coronariano por duas vezes no máximo. 
Controlada a crise, encaminhe o paciente para avaliação médica imediata, com um
acompanhante adulto.
Se os sintomas ainda persistirem após essas manobras, solicite um serviço
médico de urgência. 
Enquanto aguarda o socorro, monitorize os sinais vitais
Angina instável (AI) e IAM. 
Ainda no século XXI - primeira causa de morte nos países desenvolvidos e em
grande parte das nações em desenvolvimento. 
o Nos EUA a AI é a causa mais comum de internação hospitalar. 
Protocolo de atendimento
Síndromes coronariana Agudas
Relevância epidêmiológica:
Angina instável é chamada
de "síndrome coronariana
Aguda"
Angina estável é chamada
de "síndrome coronariana
Crônica"
É silênsioso, esse trombo pode ser que ele tenha uma isquemia no coração e pode
ser que ele fique ali e dê o acidente vascular no coração (infarto), ou também pode
formar uma lesão do endotélio, formar o trombo, porém o coração bombeou e esse
trombo formado nas coronárias vai para a região do cerebro, causando um acidente
vascular encefálico, ou pode também ser bombeado para as pernas ou pulmão e
dar uma embolia pulmonar ou uma trombose tudo isso por conta da arterosclerose
É uma doença multifatorial que pode estar associada ao aumento do coleterol, e
essa dislepidemia pode ser genética(mesmo fazendo atividade fisica, tendo uma
boa alimentação, deve sempre estar controlando o coleterol). Pode-se observar
alguns sinais:
A alteração do colesterol aumenta ainda mais a prevalência de acidentes vasculares,
então o paciente que chega com o colesterol desajustado ele pode ter uma amior
chance de ter um acidente vascular, tanto o infarto aguda do miocardio, quanto um
acidente encefálico por conta do deslocamento.
Aterosclerose - uma doença multifatorial
 - Xantelasma e xantoma (placas de lipídios na região da
 pálpebra) 
 - Perfil lipídico 
 - LDL
Sim. Temos sempre que controlar a doença periodontal, não manter foco
odontogênico, porque ali vai estar tendo uma produção de toxicas inflamat´[orias e
que podem aumentar os nossos níveis inflamatório, dar uma trombose bacteriana e
favorecer esses acidentes:
O paciente idoso acamado, pode repercurtir para uma broncoaspiração, pode
evoluir para uma pneumonia, também para pacientes intubados, que tem uma
microbiota mais alterada, e com doença periodontal ou foco odontogênico pode
broncoaspirar e dar uma pneumonia associada a ventilação que aumenta o risco de
morte, o agravamento do quadro, o amior tempo de internação na UTI.
No coração também com o aumento das toxinas podendo ter um infarto;
A diabete Melittus com o aumento da glicose que vai repercutir com uma
diminuição do oxigênio do periodonto e uma proliferação bacteriana, como
também, essa proliferação bacteriana vai exigir mais glicose e isso vai desbalancear,
então a diabete tem que estar muito adequada ao emio, pois tanto a saúde bucal
vai desajustar a diabete, quanto a diabete vai desajustar a saúde bucal(sendo assim
necessário fazer sempre visitas periódicas ao dentista).
É também associado todas essas toxinas inflamatórias a parto prematuro,
repercução no nosso fígado e até mesmo uma disbiose(uma alteração da nossa
microbiota intestinal, tendo uma repercução no nosso intertino também, que é
muito importante para a produção de serotonina(sistema nervoso)).
Infarto do miocardio - aterosclerose - doença periodontal - Existe relação?
1.
2.
3.
4.
- Pelo fato de aumentar essas toxinas inflamatórias e as plaquetas já
ficam ativadas por essas toxinas, aumentando o índice de proteínas
reativas (enzima que o nosso corpo começa a produzir quando tem
uma reação e ela é de forma inespecífica) aumentando essa doença
periodontal e aumentando o risco de infarto)
A instabilidade e a ruptura dessas placas promovem a formação de trombos no
lúmen arterial, responsáveis por interrupção abrupta do fluxo sanguíneo.
Causam isquemia, lesão e necrose dos cardiomiócitos.
E as placas instáveis e rotas estão associados às SCA
Placas estáveis obstrutivas são responsáveis pela angina estável doença
coronária crônica, caracterizada pela dor torácica associada ao esforço, melhora
ao repouso o uso de nitratos.
Na imagem mostra a obstrução pelo depósito de adipósitos, e o lumén fica
pequeno, o sangue passa com alta pressão até lesar a aprede dos vasos, lesou e
coneça a ter uma agregação plaquetária formando um trombo, pode ter uma
obstrução ou pode diminuir, tendo aquela angina estável(que demora para passar,
mas não teve o acidente), ou obstruiu total (teve a interrupção e infartou)
Síndromes Coronarianas
 angina instável e IAM
OBS: O paciente com angina estável vai estar tomando ácido acetilsalicílico
(AAS), betabloqueador(para diminuir um pouco os batimentos cardíacos).
Caso não melhore, ele pode estar tendo um infarto
O infarto teve uma interrupção e começou a ter uma isquemia, uma necrose e vai
ter repercução no eletrocardiograma e no exame danguíneo a presença de enzimas
cardíacas que vai demonstrar pela necrose dos cardiomiócitostroponina e CKMB.
Se for parede anterior(coronárias do lado esquerdo que irriga a parede anterior do
lateral) - vai ser o Sinal de Levine: apertamento, erradia para o membro
superior, mandíbula, dor com alta intensidade)
Síndrome coronária aguda
(sendo diagnosticado apenas no hospital)
Obs: Sem alívio ao
repouso,
administrou
nitrato e ainda
continuacom
muita dor já é
necessário
chamar por ajuda,
pode ser angina
instável ou um
infarto
Interrompa o atendimento.
Providencie um serviço de socorro médico ou transporte móvel de urgência.
Não se deve tentar transportar o paciente para o hospital, 
Coloque o paciente em uma posição em que ele se sinta mais confortável
(semirreclinada). 
Procure acalmá-lo, dizendo: “Tenha calma, eu vou ajudá-lo”.
Administre de 2 a 3 comprimidos de Aspirina® 100 mg, amassados ou para
mastigar. 
Evite qualquer conduta que exija esforço físico da vítima, como descer da
cadeira, andar ou subir escadas. 
Coloque um cobertor ou uma manta sobre o paciente, para evitar tremores e
gasto de energia. 
Administre oxigênio (3 L/min), que limita a lesão isquêmica. 
Enquanto aguarda o socorro, monitorize os sinais vitais.
Em caso de parada cardiorrespiratória, inicie as manobras de RCP, que
somente serão interrompidas caso a vítima apresente algum tipo de reação
(movimento, tosse) ou pela chegada de um desfibrilador automático externo. 
AM de parede inferior e infarto de VD:
Hipotensão, bradicardia ou taquicardia: 
Uso recente de inibidor da fosfodiesterase: paciente tenha ingerido sildenafil
(viagra ®) ou vardenafil (Levitra ® ) as ultimas 24h ou tadalafil (Cialis ®) nas ultimas
48h (disfunção erétil) ou em casos de hipertensão pulmonar e em conjunto com os
nitratos podem provocar hipotensão refrataria acentuada. Então em casa de
ingestão de algum dos medicamentos acima, não administrar o Isordil -
nitroglicerina (vasodilatador), porque esse inibidor de fosfodiesterase vai atuar no 
Protocolo de atendimento
- salvo em locais que não dispõem do Samu (telefone 192) ou do serviço de resgate do
Corpo de Bombeiros (telefone 193). 
Cautela:
Também ter cautela quanto a dor que
não é característica, não erradia, que
dá uma dor epigástrica, que ele já está
bradicárdico, sujerindo um infarto da
parede inferior ou posterior do
ventrículo direito. (Também não
administrar isordil, somente aspirina)
nosso sistema parassimpático, porque ele
que vai promover a ereção, então ele já vai
estar com o sistema parassimpático
ativado, tendo uma tendência a ter uma
bradicardia, se a gente colocar um
vasodilatador ele vai ter mais bradicardia
podendo piorar o quadro.
Devemos sempre ter no nosso
consultório:
Mononitrato de Isossorbida é um
medicamento que promove uma
vasodilatação coronariana e venosa. Além
disso, possui uma ação relaxante direta
sobre a circulação coronária e circulação
venosa.
O ácido acetilsalicílico
(AAS), conhecido
como aspirina, é
utilizado para prevenir o
infarto, a doença
vascular periférica ou o
acidente vascular
cerebral (AVC).
Os anti-inflamatórios, principalmente o AAS, estão associados diretamente há um
maior quadro de hipersensibilidade(alergia). Então, toda vez que for prescrever uma
medicação ou administrar temos que investigar as alergias, em caso de alergia ao
AAS, devemos administrar o Clopidrogel(tem o mesmo mecanismo de ação)
Inibe de forma irreversível a agregação plaquetária (primeira fase da coagulação), o
trombo vai se formar, porém as plaquetas ficarão alteradas e evitarão a formação
do primeiro trombo)
Contraindicações : alergia, úlcera péptica, sangramento ativo e
hemofilia(Não administrar, apenas solicitar o serviço médico)
O eletrocardiograma do paciente saudável vai ter tanto a Sístole atrial, uma pausa
fisiológica, o seguimento QRS(sístole ventricular), mais uma pausa fisiológica e a
repolarização(T).
O infarto em uma angina instável não vai ter alteração
Se ele começar a ter o Alargamento do seguimento QRS(lesão), é porque ele
infartou.
No hospital irão investigar(presença de enzina cardíacas) as alterações para saber se ele
teve uma angina instável ou um infarto:
Protocolo de infarto
MONABHIS
Tudo isso deve ser
identificado em 30 minutos
(tudo muito rápido)
- Diminuir a quantidade de colesterol
Revascularização miocárdia
Ambiente hospitalar
Sente dificuldade para respirar - caminha ou sobe escadas, tem de parar
devido à dor no peito?(Já se lembrar das coronárias, aterosclerose e angina
no peito, ter o nitrato ou AAS, investigar se é alérgico ao AAS(Clopidrogel)).
Descreva quando e como ocorreu o último episódio de dor no peito. (para
entendermos se é estável(com a pausa ele alivia) ou instável (mesmo com
repouso não alivia)
Houve algum fator que precipitou esta última crise?
O que você usou como medicação e depois de quanto tempo a dor cessou?
Qual a medicação que você está tomando atualmente e em que dosagem?
Qual o nome e telefone de seu médico? 
Quando você teve o infarto agudo do miocárdio? (Na literatura podemos
atender esse paciente após 6 meses, porque até 6 meses ele ainda está em
estágio instável e ele pode ter um outro acidente vascular)
Você̂ acha que algum fator ou situação precipitou o problema? (Estava frio e
começou a sentir muita dor - Instável)
Houve alguma mudança recente nessa medicação?(Se sim, esperar até 3
meses para estabilizar e atender)
Anamnese
ESTÁVEL
INSTÁVEL
Avalie o pulso e a pressão arterial do paciente antes de cada consulta. 
Investigue se o paciente traz consigo um vasodilatador coronariano (nitrato),
empregado pela via sublingual. 
Em caso negativo, tenha-o à disposição no seu estojo de emergência. 
Evite atender pacientes com história recente de IAM (< seis meses);
No caso das urgências odontológicas (ex.: pulpites, abscessos, etc.), entre
em contato com o cardiologista, para avaliar o risco-benefício do
atendimento em consultório. 
Tenha sempre no seu estojo de emergência os comprimidos de ácido acetilsalicílico
100 mg (Aspirina®). 
Evite sessões de atendimento muito longas. 
Considere um protocolo de sedação, pela inalação da mistura de óxido
nitroso e oxigênio. 
Somente empregue as soluções anestésicas locais com epinefrina em
coronariopatas com a doença controlada. 
Soluções anestésicas : 
Interrompa o atendimento se o paciente mostrar sinais de fadiga. 
Previna e controle efetivamente a dor pós-operatória- analgésicos.
Os anti-inflamatórios não esteroides (Aines) devem ser evitados; 
Não empregue fios retratores gengivais contendo epinefrina. 
Considere a suplementação de oxigênio durante o atendimento, por meio de cânula
nasal (fluxo de 2 a 3 L/min). 
Permita ao paciente um breve repouso antes de dispensá-lo. 
Prevenção
ESTÁVEL
INSTÁVEL
AMBOS
- Felipressina- se na interverção não houver sangramento 
- Epinefrina ( 1:100.00 ou 1:200.000)
- 2 tubetes
É a pressão que o sangue exerce na parede das artérias (milimetros de mercúrio).
Ao se medir esta pressão se determinam duas pressões:
Máxima - Quando o coração se contrai temos uma pressão máxima (sistólica)
Mínima - Quando ele se dilata temos uma pressão mínima (diastólica)
uma condição clínica multifatorial
caracterizada por níveis elevados e sustentados de pressãoarterial(PA).
Associa-se a alterações funcionais e/ou estruturais dos órgãos-alvo 
com consequente aumento do risco de eventos cardiovasculares fatais e não fatais.
CRISE HIPERTENSIVA 
 
O que é hipertensão arterial?
1.
2.
Podemos ter alteração tanto da sistólica quanto da diastólica(quando está muito
alterada tende a ser um pouco mais periogosa, porque na hora que o coração está
relaxando a pressão está alta, podendo desencadear uma emergência e estar
exarxebando mais o nossos órgãos alvos)
Definição de HAS - Hipertensão Arterial Sistólica (Diagnóstico médico)
Segundo as diretrizes brasileira de hipertensão
- coração (Infarto, etc)
- encéfalo (AVC)
- rins (ateroma)
- Vasos sanguíneos (diminui a espessura dos vasos e formar aneurismas)
- alterações metabólicas
Obs: é uma doença silênciosa, as vezes o paciente não leva a sério, pois como não está
sentindo nada, ele esquece de tomar o anti-hipertensivo, a pressão sobe e pode
infartar, dar um AVC, um acidente vascular encefálico.
A pressão arterial sistólica: DC (VS xFC) x RVP
Sistema renina – angiotensina - aldosterona 
Fisiopatologia da hipertensão
Débito cardíaco: É o volume sistólico (quantidade de sangue) no momento em que o
coraçãofaz a sístole. Ex: ingere muito sódio (o sódio retem o líquido) tendo um maior
volume de sangue aumentando a pressão arterial. A diminuição do consumo de sódio
serve para ter uma liberação maior do líquido para diminuir o volume sistólico e a
frequência cardíaca. Resistência vascular periférica - tudo que alterar a parede dos
vasos vai repercutir também na pressão arterial. Ex: a formação da placa de ateroma,
que vai diminuir o lúmen. Adrenalina que vai enrigesser a parede dos vasos e aumentar
a pressão.
- Exemplo: quando se detecta que a pressão está baixa, existe um mecanismo que vaia
tivar a renina nos tubulos renais e ela vai entrar na corrente sanguínea e vai ativar o
nosso angiotensinogene no nosso fígado, ativando a angiotensina do tipo 1 (que é
inativa, ela precisa de uma enzima conversora de angiotensinogene para converter a
angiotensina 1 em angiotensina 2 (que é um potente vasoconstritor- vai atuar fazendo
uma vasoconstrição na parede dos vasos e vai aumentar a pressão arterial e é por isso
que existem alguns anti-hipertensivos que vai atuar na inibição dessa IECA(enzima
conversora de angiotensina (Captopril) não transformando mais a angiotensiva 1 em
angiotensina 2, assim conseguindo diminuir esses compressores de vaconstrição
diminuindo a pressão arterial) A angiotensina 2 ativada vai levar uma maior retenção de
líquido e um aumento do volume sistólico e aumentando a pressão arterial)
Cefaléia occipital (Dor de cabeça na região nucal);
Lipotimia (Tontura, sensação desagradável);
Escotomos cintilantes (Ver tudo escuro com estrelinhas);
Náuseas (Enjôos);
Diminuição da libido sexual (prazer); 
Cansaço nos médios e grandes esforços; 
Palpitações (arritmias cardíacas); 
Tabagismo –A nicotina causa o “enrijecimento” perda elasticidade da parede dos
vasos sanguíneos;
Diabete -idade acima de 60 anos;
Sexo: homens ou mulheres pós-menopausa;
Com história familiar de doença cardiovascular em:
Sinais e sintomas da HAS
- Palidez de mucosa; 
- Taquipnéia (Aumento da frequência respiratória); 
- Taquicardia (Aumento da frequência cardíaca); 
- Pressão diastólica > 90 mmHg. 
Fatores de risco
- Mulheres com menos de 65 anos.
- Homens com menos de 55 anos.
O músculo fica tão atrofiado
que as camaras cardíacas
ficam pequenas e já não
conseguem bombear, pois
não tem espaço. Sendo
necessário um transplante. 
A pressão vai passando tão forte que vai
afinando a parede das arterias
formando esses sacos, e vai estreitando
e um pico hipertensivo pode lacerar
formando o aneurisma.
Esclerose da parte filtrante
da unidades de filtragem
(nefrons).
Aneurisma cerebral
(cerebelo), paciente veio a
óbito.
HA sistólica e diastólica
Primária ou essencial
Secundária
Etiologia
Patogenia
HIPERTENSÃO ARTERIAL PRIMÁRIA
HIPERTENSÃO ARTERIAL SECUNDÁRIA
Tratamento não medicamentoso
Costuma ser um
paciente jovem com
essa tríade: Sudorese,
cefaléia e palpação.
Ação central: que vai diminuir o tônus
vascular e o Débito cardíaco
(Metildopa, Clonidina)
Bloqueadores ganglionais (trimefano,
decametânio)
Simpatolíticos (ação central): que vai
diminuir o tônus vascular e o Débito
cardíaco (prazosin, doxazosin)
Anti-hipertensivos:
Hipertensão severa: quando a PA excede 180/110 mmHg,
Urgência hipertensiva: ocorre quando a PA excede 180/110mmHg,
Emergência hipertensiva: quando a PA encontra-se excessivamente alta (acima
de 220/140 mmHg),
 Acidente Vascular Encefálico (isquêmico ou hemorrágico);
Encefalopatia hipertensiva;
Infarto Agudo do Miocardio;
Dissecção de Aorta;
Eclampsia (gestante que vem com a história de presença de hipertensão ao longo
da gestação)
Hemorragia pós-cirúrgica ou nasal (epistaxe) severa
Eclâmpsia - Paciente que apresentava pré-eclâmpsia e evoluiu com crise convulsiva
Definições para o entendimento:
- sem sintomas
- apresentando apenas dor de cabeça leve,
- sem evidencia de dano agudo aos órgãos-alvo (cérebro, coração erins).
> Atendimento médico - A diminuição dos níveis pressóricos é obtida no período de
alguns dias, com medicamentos anti-hipertensivos de ação prolongada, via oral, em
nível ambulatorial
- na presença de sintomas significativos,
- dor de cabeça severa ou dificuldade respiratória (dispneia),
- sem nenhum ou mínimo dano aos órgãos-alvo.
> Atendimento médico - O controle da PA é obtido dentro do período de 24-72 horas,
em ambiente ambulatorial, com anti-hipertensivos de ação rápida;
- acompanhada de evidencias de disfunção orgânica ameaçadora à vida do paciente.
1.
2.
3.
4.
5.
6.
- causa danos ao cérebro, coração e aos rins,
- requerendo redução imediata dos níveis de pressão arterial.
> Atendimento médico - uso de medicamentos administrados por via endovenosa,
aliado a outras medidas de suporte, em ambiente hospitalar.
Ação direta: dilata as arteríolas/veia nitroprosseto de NA+, bloqueador do canal de
K+ (Minoxidil, cliazóxido)
Bloqueador do canal de Ca2+ (Verapamil, nidedipina, diltriazem)
Inibidores da ECA: Não vai transformar a angiotensina 1 em 2, inibindo a ECA
diminuindo a retenção de líquido e abaixando o volume sistólico. (Captopril,
enalapril) os pacientes podem evoluir com tosse.
Antagonista do receptor de angiotensina (losartana, valsartan)
Anti-hipertensivos:
Primeira gestação Depois de outras gestações
procedimentos odontológicos de caráter eletivo ou de urgência; 
sessões curtas de atendimento, 
na segunda parte do período da manhã (entre 10 h e 12 h). 
Procedimentos mais prolongados, monitore a PA durante a intervenção
Controle da ansiedade com benzodiazepínico (ex.: midazolam 7,5 mg) como
medicação pré- anestésica ou inalação da mistura de óxido nitroso e oxigênio,
empregue preferencialmente prilocaína 3% com felipressina. 
A epinefrina não é contraindicada, 1:200.000 ou 1:100.000, independente do sal
anestésico associado (evitar injeção intravascular, e para 2 tubetes anestésicos
contendo epinefrina 1:100.000, ou 4 tubetes com epinefrina 1:200.000, por
sessão de atendimento)
os procedimentos odontológicos eletivos estão contraindicados 
nas urgências odontológicas (ex.: pulpites, pericementites e abscessos), 
ocorrência prévia de infarto do miocárdio ou de acidente vascular encefálico e a
presença de arritmias, insuficiência cardíaca congestiva.
Todo e qualquer procedimento odontológico está contraindicado.
No caso das urgências odontológicas, o atendimento deverá ser feito em ambiente
hospitalar, após avaliação médica e redução da pressão arterial para níveis mais
seguros. 
Apresentando sinais e sintomas (dor de cabeça, alterações visuais,
sangramento nasal ou gengival espontâneo ou dificuldade respiratória) 
Providencie serviço móvel de urgência 
Solicite avaliação médica imediata. 
Prevenindo
A mais importante delas:
• aferir a pressão arterial e o pulso antes de cada sessão de atendimento, em
pacientes com historia de hipertensão arterial.
Paciente com a hipertensão controlada ou no estágio 1
Pressão arterial situada nos limites de até 160/100 mmHg, no dia da consulta: 
Paciente com a hipertensão no estágio 2 
Pressão arterial atingindo níveis acima de 160/100 mmHg, mas sem ultrapassar 
180/110 mmHg: 
- deve ser encaminhado para avaliação médica e controle da pressão sanguínea arterial; 
- pronto alívio da dor (anestesia local e remoção da causa.) 
- solução de prilocaína 3% com felipressina (máximo de 2 a 3 tubetes). 
- procedimento de forma rápida (no máximo em 30 minutos) 
- sob sedação (benzodiazepínico ou óxido nitroso e oxigênio)
- outras alterações sistêmicas – podem levar ao IAM
1.
Pacientes com hipertensão severa “assintomática” 
Pressão arterial em níveis mais altos que 180/110 mmHg, 
Pacientes com hipertensão severa sintomática
Pressão arterial sistólica acima de 180 mmHg ou diastólica acima de 110
mmHg, 
A posição deitada pode agravar a dor de cabeça. 
ATENÇÃO:
A administração de medicamentos anti-hipertensivos, via oral ou parenteral,
para o controle de hipertensão severa é uma competência médica. Portanto, o
cirurgião-dentista não deve empregar tais medicamentos em seu consultório
na tentativa de baixar apressão arterial do paciente e prosseguir o tratamento
odontológico, mesmo em casos de urgência. 
Protocolo de atendimento
1. Se o paciente hipertenso apresentar dor de cabeça moderada a intensa,
dificuldade respiratória ou alterações visuais, 
2. interrompa imediatamente o atendimento. 
3. Providencie serviço médico móvel de urgência. 
4. Coloque-o em uma posição em que ele se sinta confortável, em geral com a cadeira
semi inclinada. 
5. Monitorize a pressão arterial, pulso e respiração.
6. Aguarde a chegada do socorro, referindo-o para avaliação médica imediata, em
ambiente hospitalar. 
Alteração na vascularização da região do encéfalo(que comanda todo o nosso
corpo), dependendo da área que tiver o acidente. Ex. formou um trombo e não tem
passagem do sangue para levrar nutrição para os neurônios por meio de um AV
esquêmico, ou Aneurisma que é o acidente vascular hemorrágico, dependendo da
área afetada vai repercutir no resto do corpo. 
AVC é a segunda causa de morte no mundo e a principal causa de incapacidade no
adulto.
AVE - ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO
Episódio agudo de disfunção cerebral focal durante >24 h ou com alteração em
exames de imagem.
Acidente Vascular Encefálico
TC fase aguda Subtipos de AVC
Doença
cerebrovascular
caracteriza-se pela
diminuição ou
interrupção do
fluxo sanguíneo
para regiões do
encéfalo causando
danos ao tecido
encefálico
Fatores de risco
Prevenindo
1. reconhecimento dos fatores de risco, por meio da anamnese.
2. avaliação dos sinais vitais antes de cada sessão de atendimento (PA)
3. Quando o paciente apresentar história de AVC, (troca de informações com o
médico).
4. Consultas de menor duração (40 a 50 minutos), se possível no período da manhã.
5. protocolo de sedação mínima, (benzodiazepínico, via oral, ou pela inalação da mistura
de óxido nitroso e oxigênio) 
Principais fatores de risco para AVC
Principais causas de AVC
Peculiaridades da vasculatura cerebral Polígono de Willis
Fraqueza ou dormência súbitas em um lado do corpo
Confusão, dificuldade para falar ou entender.
Dificuldade súbita para enxergar com um ou ambos os olhos.
Dificuldade súbita para andar, tontura ou incoordenação.
Cefaléia intensa e súbita sem causa aparente
Sinais de alerta para o AVC
AVE avaliação: Escala de CINCCINATI
EPISÓDIO ISQUÊMICO TRANSITÓRIO
Sinais e sintomas desaparecem no prazo de 5 a 10 minutos
ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL / PACIENTE CONSCIENTE 
Os sinais e sintomas clínicos não desapareçam dentro de um tempo razoável (10 a
15 minutos)
Não oferecer água
Não usar oxigênio
Checar os sinais vitais
Chamar SAMU
ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL / PACIENTE INCONSCIENTE
Prognóstico clínico grave (maior índice de mortalidade). 
Podendo ser o AVC do tipo hemorrágico precedida por uma intensa dor de 
cabeça. 
EPISÓDIO ISQUÊMICO TRANSITÓRIO
ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL / PACIENTE CONSCIENTE 
Protocolo de atendimento
1.
1.
2.
3.
4.
5.
1.
2.
3.
Sinais e sintomas desaparecem no prazo de 5 a 10 minutos
1. Interrompa o atendimento e remova todo o material da boca do paciente.
2. Coloque-o, confortavelmente, na posição sentada. 
3. Mantenha as vias aéreas livres e avalie a respiração. 
4. Não há necessidade de solicitar assistência médica. 
5. Monitorize os sinais vitais (FC, FR e PA). A PA (levemente aumentada) e FC (normal ou
elevada). 
6. Cessada a cris, referencie-o para avaliação médica, na companhia de um adulto, com
a recomendação adicional de não dirgir veículos. 
Os sinais e sintomas clínicos não desapareçam dentro de um tempo razoável (10 a 15
minutos)
1. solicite assistência móvel ou médica de urgência; 
2. mantenha as vias aéreas livres e avalie a respiração; 
3. enquanto aguarda a chegada do socorro monitorize os sinais vitais (FC, FR e PA) a
cada 5 minutos; 
4. não administre oxigênio ( a menos que dificuldade respiratória) Pode produzir
vasoconstrição cerebral e aumentar a área de isquemia.
5.. evite dar à vítima algo para beber ou comer.
ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL / PACIENTE INCONSCIENTE
Mobilização precoce.
Redução das complicações.
Estímulo a neuroplasticidade.
Melhor adaptação ao déficits.
Preparação para cuidado domiciliar.
Suporte psicológico.
Prognóstico clínico grave (maior índice de mortalidade). 
Podendo ser o AVC do tipo hemorrágico precedida por uma intensa dor de cabeça. 
 
1. solicite assistência móvel ou médica de urgência; 
2. coloque o paciente deitado de costas, com a cabeça mais elevada em relação ao
restante do corpo (caso contrário, o aumento do fluxo sanguíneo -agravar o quadro);
3. mantenha as vias aéreas livres e avalie a respiração; 
4. monitorize os sinais vitais enquanto aguarda a chegada do socorro médico.
• FC normal ou diminuída, presente a PA. 
• Se não respira ou sem pulso ou ambos, (RCP)
Cadeia de Sobrevida do AVC
Reabilitação e Reintegração social
Aumento do ritmo respiratório;
Diminuição de CO2 no sangue
Alcalose respiratória = sangue básico (o pH do sangue é aumentado para 7,5)
Reduz o fluxo sanguíneo cerebral -> Funções nervosos e musculares deficientes
Palpitação, taquicardia
Desconforto epigástrico;
Aumento da frequência respiratória (FR) - 25 a 30 mpm (a FR normal é de 14 a 18
movimentos por minuto);
Aumento na profundidade dos movimentos respiratórios;
Sensação de sufocamento ou “apertamento” no peito;
Distúrbios visuais, tontura, vertigem;
Secura da boca e dor abdominal;
Câimbras com contra- tura dos dedos, formigamento e parestesia das extremidades
e ao redor dos lábios (em casos prolongados);
Interrompa o tratamento;
Remova os materiais da boca do paciente;
Acomode o paciente em uma posição confortável. Evite a posição supina (deitado de
costas).
Tranquilize-o, falando que você vai ajudá-lo.
DIFICULDADE RESPIRATÓRIA
SÍNDROME DE HIPERVENTILAÇÃO
Quadro caracterizado pela ventilação em excesso, ou seja, um aumento da quantidade
de
ar inspirado que entra por unidade de tempo nos alvéolos pulmonares.
Sinais e sintomas
Prevenção:
Reconhecer o estado de ansiedade aguda do paciente por meio da anamnese. Aplicar
uma Escala de Ansiedade ao tratamento dentário na consulta inicial.
Escala de CORAH
Protocolo de atendimento:
O primeiro passo é diferenciar pelos sintomas a síndrome da hiperventilação de outros
distúrbios.
Faça-o respirar um ar enriquecido com CO2, com o auxílio de um saco plástico ou
com as mãos em forma de concha, cobrindo a boca e o nariz (para corrigir a
alcalose respiratória);
Repita essa manobra até a remissão dos sintomas.
Se o quadro não melhorar administrar diazepam 10 mg, VO ou EV (injeção lenta).
ar frio;
estresse emocional;
estresse físico, quando a asma se desenvolve de 5 a 10 minutos após o início do
exercício;
poluentes e irritantes ambientais (poeira, fungos, pólen, fumaça de cigarro);
refluxo gastroesofágico;
fármacos:
ácido acetilsalicílico (aproximadamente 3% a 19% dos pacientes asmáticos são
sensíveis a ele),
anti-inflamatórios não esteroides
vacinas;
substâncias antioxidantes do grupo dos sulfitos, como o bi ou metabissulfito de
sódio, incorporadas às soluções anestésicas que contêm vasoconstritores
adrenérgicos ou mesmo a algumas soluções de uso oral, como é o caso do
paracetamol solução “gotas”;
alimentos como leite, ovos, chocolate, peixe, etc.
infecções virais (gripe)
antígenos ocupacionais e agentes farmacológicos, tais como os colinérgicos,
antagonistas beta-adrenérgicos e a histamina (liberada diretamente em alguns
indivíduos após a ingestão de bebidas alcoólicas).
CRISE AGUDA DE ASMA (Broncoespasmo)
Broncoespasmo é o fechamento das vias aéreas por contração de brônquios e
bronquíolos.
Causas alérgicas: Asma, DPOC (doença pulmonar obstrutiva crônica), picada de
mosquito, mordida, remédio.
Desencadeadores do broncoespasmo em asmáticos:
1.
2.
3.
Anamnese:
Identificar o paciente com histórico de asma brônquica, obter informações sobre o
controle da doença (é recomendável fazer contato com o médico que assiste o
paciente) e tomar medidas preventivas para evitaruma crise aguda durante o
atendimento odontológico.
Perguntas:
1. De qual tipo de asma você é portador?
2. Com quais destes medicamentos você é tratado e com que frequência usa a
medicação?
Broncodilatadores adrenérgicos (na forma de aerossol)
Metilxantinas
Corticosteroides
Considere um protocolo de sedação mínima em pacientes extremamente ansiosos
ou nas intervenções mais invasivas.
Oriente o paciente a trazer a “bombinha” (broncodilatador em aerossol) em toda
consulta.
Evite prescrever ácido acetilsalicílico ou anti-inflamatórios não esteroides,
Em pacientes asmáticos sob tratamento com corticoides e história de alergia aos
sulfitos = não use soluções anestésicas que contenham vasoconstritores
adrenérgicos (epinefrina, norepinefrina, corbadrina e fenilefrina), use às que contêm
felipressina em sua composição.
Tenha um broncodilatador na forma de aerossol (o mais empregado atualmente é o
salbutamol) e um aparelho portátil de administração de oxigênio no seu
equipamento, para emergências.
Dificuldade para respirar - expirar
Respiração muito rápida ou muito lenta;
Produzir ruídos ao respirar
Unhas, lábios e extremidades azulados ou acinzentados
Respiração acelerada (o normal é 12-20mrp)
Pulsação acelerada (120bpm)
☛ salbutamol ☛ fenoterol ☛ terbutalina
☛ aminofilina ☛ teofilina
☛ hidrocortisona ☛ prednisona ☛ metilprednisolona ☛ beclometasona
1. Há alívio dos sintomas após o uso de medicação?
2. Tem ou teve episódios recorrentes de falta de ar (dispneia)?
3. Tem ou teve crises ou episódios recorrentes de chiado no peito?
4. Tem tosse persistente, particularmente à̀ noite ou ao acordar?
5. Acorda por tosse ou falta de ar? Tem tosse, chiado ou aperto no peito após atividade
física?
6. Apresenta tosse, chiado ou aperto no peito após exposição a alérgenos como mofo,
poeira domiciliar ou animais, irritantes como a fumaça de cigarro, solventes, tintas ou
perfumes, ou após resfriados ou alterações emocionais como riso ou choro?
7. Tem antecedentes familiares de doenças alérgicas ou asma?
8. Você já teve alguma crise aguda da doença? Se sim, o que precipitou esse episódio?
9. Nas crises agudas, como ela foi tratada? Exigiu hospitalização?
Prevenção:
*Como alternativa, recomenda-se o emprego dos corticosteroides, paracetamol ou
dipirona
Sintomas da crise aguda em consultório
Interrompa o tratamento e remova os materiais da boca do paciente
Acalme a pessoa;
Pergunte se o paciente tem a “bombinha” e se consegue usar ela sozinho (Se o
paciente não conseguir ajude).
Se o paciente não conseguir usar a bombinha sozinho:
Telefone para a emergência se:
A pessoa não tiver medicamento;
A pessoa não melhorar após o uso do medicamento (15 a 20min)
A pele ficar acinzentada ou azulada
Respiração piorar, continuar com dificuldade respiratória
Perder a consciência
Permaneça com o paciente até a chegada do SAMU;
Se preciso, administre RCP
Protocolo de atendimento
*Identificar se a crise é moderada ou severa
Os episódios graves -> intensa dispneia, cianose da mucosa labial e leitos das unhas,
transpiração, vermelhidão da face e pescoço, uso da musculatura acessória para
respirar,fadiga e confusão mental
>Exigem um protocolo de atendimento mais complexo, em ambiente hospitalar, sob
responsabilidade médica.
1. Opção A
a. Agite o medicamento e o acople no espaçador (se houver)
b. Incline a cabeça da pessoa para trás e peça para ela expirar devagar (dificuldade de
expirar);
c. Coloque o inalador ou espaçador na boca da pessoa e pressione para sair a
medicação;
d. Peça que ela inspire devagar e segure a respiração por alguns segundos (5 a 10s) e
solte;
e. Se necessário repita
2. Opção B
a. Insufle 5 aplicações do medicamento num saco de papel, adapte-o à boca e ao nariz
do paciente e peça para que ele inspire
b. Oxigênio 5 a 7 litros por min.
3. Opção C
a. Administre 0,5ml de uma solução de epinefrina 1:100.000 (ampolas com 1ml), IM (via
intramuscular), controlando o broncoespasmo alguns minutos após a sua aplicação.
1.
2.
3.
4.
5.
EDEMA PULMONAR AGUDO
Manifestação dramática da falência aguda do ventrículo esquerdo por hipotensão
venosa pulmonar, provocando a formação excessiva de fluido seroso nos espaços
alveolares ou interstícios teciduais dos pulmões, acompanhada de uma extrema
dificuldade em respirar.
Forma brusca: tosse de grau leve, seca e dispneia;
Com a evolução do quadro:
Sensação de sufocamento;
Extrema ansiedade;
Dispneia
Aumento da sudorese
Cianose
Salivação em forma de espuma de cor rósea (sangue)
Interrompa o atendimento e remova todo o material da boca do paciente.
Coloque-o na posição sentada, com o tronco ereto (permitindo que o excesso de
fluido dos tecidos pulmonares fique concentrado na base do pulmão, permitindo
maior aporte de oxigênio).
Solicite socorro médico de urgência.
Procure acalmar o paciente, dizendo: “Eu irei ajudá-lo”.
Se isso não for suficiente para acalmá-lo, administre 5 mg de diazepam (1 mL de
uma ampola de Valium® 10 mg), via IM — não usar a via intravenosa, pelo risco de
agravar a dificuldade respiratória.
Faça o garroteamento dos membros superiores, de forma alternada, sendo 5 min
para cada braço, com o auxílio do esfigmomanômetro.
Administre oxigênio, através de máscara facial, com um fluxo de 10 L/min, para
prevenir ou aliviar o estado de hipóxia e apneia (parada respiratória).
Avalie os sinais vitais enquanto aguarda a chegada do socorro médico.
Se o paciente perder a consciência, coloque-o na posição supina e inicie as
manobras de Suporte Básico de Vida.
Sinais e sintomas:
1.
2.
3.
4.
5.
6.
Identificação:
1. Quando você faz uma caminhada ou sobe as escadas, se cansa facilmente, tendo
sempre que parar por certo tempo, devido à dificuldade para respirar ou dor no peito?
2. Seus tornozelos incham durante o dia?
3. Você usa mais do que dois travesseiros para dormir?
4. Durante a noite, você tem acordado com dificuldade para respirar?
5. Houve alguma complicação ou mudança recente no seu estado, inclusive quanto à
medicação prescrita por seu médico?
Prevenção:
1. Procedimentos eletivos se a doença estiver controlada ( Se não ambiente hospitalar e
cardiologista);
2. Sessões curtas de atendimento;
3. Paciente na posição semi-inclinada;
4. Interrompa o atendimento caso haja sinais de fadiga;
5. Previna a dor ->anestésicos tópicos e soluções anestésicas Felipressina ou Epinefrina
2 tubetes por sessão)
6. Previna e controle a dor pós-operatória;
7. Não empregue fios retratores gengivais;
8. Suplementação de O2 durante atendimento (3 a 5L/min)
9. Permita ao paciente um breve repouso antes de dispensá-lo
Protocolo de atendimento:
Tosse
Falta de ar (dispneia)
Rouquidão e dificuldade para falar
Cianose
Leve:
Consegue emitir sons
Consegue tossir alto
Grave:
Não consegue respirar
Tosse sem som
Chiado na inalação
Não consegue emitir som
Faz o sinal universal (as 2 mãos no pescoço)
Identifique os pacientes de risco.
Use lençol de borracha nos procedimentos endodônticos e restauradores.
Coloque uma gaze como anteparo — presa a um fio dental — para proteção da
orofaringe, especialmente em pacientes sedados.
Amarre a um fio dental em pequenos objetos como roletes de algodão, limas
endodônticas, componentes de implantes, grampos para isolamento absoluto, etc.
Coloque a cadeira odontológica na posição reclinada ao atender pacientes que
apresentarem a coordenação da deglutição ou o reflexo da tosse afetado, ou cuja
pressão intra-abdominal está aumentada.
Use sugador de saliva/sangue de alta potência.
Golpes (“tapas”) nas costas -> Usado em bebês = compressões torácicas com 2
dedos e 2 tapas nas costas
Não introduzir os dedos na garganta!!!
Compressões manuais
Posicione-se atrás da pessoa, com as pernas entre as da vítima e coloque seus
braços ao redor da cintura e sob os braços dela.
Feche uma das mãos (com o polegar posicionado contra o abdome da vítima), e
coloque-a na linha média da vítima (levemente acima do umbigo e um pouco abaixo
da extremidade do processo xifoide).
Coloque a outra mão por cima, de tal forma que permaneçam juntas.
Faça algumas compressões, commovimentos para dentro e para cima (em formato
de J), até a vítima expelir o objeto estranho ou perder a consciência.
OBSTRUÇÃO AGUDA DAS VIAS AÉREAS POR CORPOS ESTRANHOS
Sinais e sintomas:
Graus de asfixia
1.
2.
1.
2.
3.
4.
5.
Prevenção:
Manobras
☛ manobra de Heimlich
1.Paciente consciente
Coloque-o na posição supina, no chão (em uma superfície plana e rígida).
Proporcione a abertura das vias aéreas (cabeça e queixo levantados), colocando a
cabeça da vítima na posição chamada “neutra”.
Sente-se com as pernas abertas sobre as pernas ou coxas do socorrido.
Coloque a porção tenar de uma das mãos contra o abdome do socorrido, na linha
média
Coloque a outra mão diretamente em cima da primeira mão, entrelaçando os
dedos. Pressione o abdome da vítima, fazendo força para a frente e para cima
(movimento em forma de J), evitando direcionar essa pressão no sentido lateral.
Faça de 6 a 10 compressões abdominais.
Abra a boca do socorrido e faça uma inspeção (“varredura”) com os dedos.
Repita os passos até que o corpo estranho possa ser removido pelo socorrista
Posicione-se por detrás da vítima e coloque seus braços diretamente sob as axilas
do socorrido, circundando-lhe o tórax.
Feche uma das mãos, com o polegar posicionado contra o abdome da vítima, e
posicione-a agora sobre o terço médio do osso esterno (nunca no processo xifoide
ou na margem do gradil de costelas).
Faça algumas compressões para trás, até o socorrido expelir o corpo estranho ou
perder a consciência.
Coloque a vítima deitada de costas no chão.
Proporcione a abertura das vias aéreas (cabeça e queixo levantados), colocando a
cabeça do socorrido na posição chamada “neutra”.
Posicione-se sentado, com as pernas abertas, sobre as pernas ou coxas do
socorrido.
2.Paciente inconsciente
☛ compressões torácicas
Recomendada em: gravidez avançada, indivíduos excessivamente obesos ou em bebês
de até 1 ano de idade (para evitar lesões aos órgãos locais).
1.Paciente consciente
2.Paciente inconsciente
Coloque a porção tenar de uma das mãos no
meio do terço inferior do osso esterno (nunca no
processo xifoide).
Coloque a outra mão diretamente em cima da
primeira, entrelaçando os dedos. Pressione o
abdome do socorrido, fazendo força para dentro
e para cima (movimento em forma de J), evitando
direcionar essa pressão no sentido lateral.
Exerça de 6 a 10 compressões rápidas, para trás,
pressionando a caixa torácica.
Abra a boca do socorrido e faça uma inspeção
com os dedos.
Repita os passos até que o corpo estranho possa
ser removido pelo socorrista.
Chame resgate
Abra as vias aéreas;
Verifique visualmente se há objetos obstruindo as vias, se houver e for visível e fácil
de pegar, retire-o firmemente;
Se não consegue tirar facilmente mas sabe que há obstrução, faca a manobra de
Heimlich
Verifique se há necessidade de RCP;
A cada 30 compressões veja se encontra objetos na boca;
Continue RCP até a vítima falar, mexer ou respirar, ou até o resgate chegar.
Incapacidade de nadar, fadiga, exaustão;
Crianças sem supervisão;
Intoxicação por álcool ou medicamentos;
Doenças agudas (crise convulsiva, infarto do miocárdio);
Traumatismo craniano; traumatismo raqui-medular;
Acidentes de esportes aquáticos
Afogamento primário = morte por asfixia no meio líquido
Quase afogamento = sobrevida inicial após submersão no meio líquido
Afogamento secundário = morte nas 24h a 72h após a submersão - complicações
Insuficiência respiratória;
Encefalopatia anóxica
Broncopneumonia
Protocolo de atendimento: Asfixia grave, paciente inconsciente
AFOGAMENTO
Fatores predisponentes:
Tipos de afogamento
1.
2.
3.
Pedir ajuda;
Jogar algo para ajudar a pessoa que
está afogando (corda/bóia/galho);
Retirar a vítima da água
 com a cabeça da vítima voltada para
cima, acima do tronco ou no mesmo
nível,se possível;
Condutas durante afogamento:
1.
Metabissulfito de sódio = presente em vasoconstritores adrenérgicos (epinefrina,
norepinefrina, corbadrina, fenilefrina) -> Cuidado: Alérgicos a frutos do mar!!!
Metilparabeno = presente em tubetes de plástico -> Cuidado: Alérgicos a dipirona
gotas!!!
Benzocaína = presente nos anestésicos tópicos.; faz parte do grupo éster
Penicilina/amoxicilina
Cefalosporina
Derivados betalactâmicos
Inibem a enzima COX-2, mas não atua também em LOX -> Alteração do balanço
entre essas duas vias de metabolização — cicloxigenase e lipoxigenase —, em favor
desta última, o que resulta na maior produção de leucotrienos (produtos
extremamente mais potentes que a histamina na geração de fenômenos vasculares
associados às reações alérgicas).
A somatória dos leucotrienos LTC4, LTD4 e LTE4 parece constituir a SRS-A
(substância de reação lenta da anafilaxia), liberada em reações de hipersensibilidade
imediata e tida como o mediador principal nas crises agudas de asma, levando ao
broncoespasmo. (Isso talvez também explique o porquê de a aspirina desencadear
episódios agudos em aproximadamente 15% a 20% dos asmáticos)
Possíveis causas de alergia no consultório odontológico:
1. Anestésicos locais:
2. Antimicrobianos:
3. Aspirina e AINES:
4. Látex = presente nas luvas de procedimento, no lençol de borracha, etc.
Durante sua industrialização, o látex libera proteínas de pequeno peso molecular
responsáveis pelas reações mediadas pela IgE que ficam dispersas na superfície do
produto
5. Metil metacrilato = monômero das resinas acrílicas
6. Níquel = encontrado em brackets, bandas e fios ortodônticos.
Identificar os pacientes de risco por meio da anamnese;
Solicitar avaliação médica no caso de pacientes com história de alergia ou
portadores de doenças de fundo alérgico;
NUNCA fazer testes de sensibilidade no consultório;
Fazer a substituição por medicamentos alternativos, no caso de alergias;
Evitar prescrever aspirina e AINES para asmáticos, substituindo-os por dipirona
sódica e corticoides (dexametasona e betametasona);
Em casos de sensibilidade ao látex = usar luvas de vinil e substituir o lençol de
borracha e outros materiais por opções que não contenham látex em sua
composição;
No caso de alergia ao metil metacrilato = empregar as resinas acrílicas de
polimerização lenta em vez das autopolimerizáveis.
Interrompa o atendimento assim que reconhecer os sinais de alergia;
Remova todo o material da boca do paciente;
Coloque o paciente em uma posição confortável;
Avalie a respiração e as frequências cardíacas e respiratórias;
Se necessário, institua as manobras do Suporte Básico de Vida;
Administre uma ampola de prometazina 50mg, via IM;
 Mantenha o paciente em observação constante, durante 20 a 30 min, monitorando
os sinais vitais (FR, FC e PA);
Se o quadro estiver estabilizado, sem sinais de envolvimento respiratório ou
cardiovascular, prescreva um anti-estamínico (ex.: loratadina 10mg), VO, 1 comp./dia,
até a remissão do quadro (2-3dias);
Prevenção:
AS MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS DA ALERGIA PODEM SER:
1.REAÇÕES CUTÂNEAS IMEDIATAS
Angioedema localizado, ou edema angio neurótico = reação cutânea diagnosticada pelo
inchaço, geralmente assimétrico, na região perioral ou periorbital, sem a presença de
prurido (coceira);
Eritema difuso e a urticária = acompanhados por prurido e sensação de alfinetadas,
apresentando, ainda, pontos ou placas avermelhadas por toda a pele, especialmente na
face, antebraços, ventre e dorso.
Protocolo de atendimento:
Dispense o paciente com um acompanhante e oriente-o a não ingerir bebidas
alcoólicas;
Solicite avaliação médica para determinar a causa da reação alérgica.
Solicite socorro de urgência;
Administre oxigênio (3 a 5L/min);
Administre 0,5 mL de umas solução de epinefrina 1:100.000 (apresentada em
ampolas de 1mL) via IM;
Monitorize as respostas cardiovasculares (FC e PA);
Pode ser repetido a cada 5 a 10 min (tempo para a chegada do SAMU);
Cessado os sintomas respiratórios e/ou cardiovasculares da alergia, administre uma
ampola de prometazina 50mg, por via IM.
Chiados respiratórios;
Uso de músculos acessórios da respiração;
Manifestações similares a crise aguda de asma
Levante o encosto da cadeira e remova qualquer instrumento

Outros materiais