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Bochecho diariamente (NaF a 0,05%), semanal ou quinzenal (NaF a 0,2%) - fluoreto de sódio Dentifrícios 1100 PPM de flúor Gel a 1,23% de flúor Comprimido com 2,21mg de NaF Flúor(F) - Ácido fluorídrico (HF) "se torma muito mais tóxico e vai para a corrente sanguínea) : náusea, vômito, diarreia e dor abdominal. Afinidade do F com cálcio (hipocalcemia) SNA e voluntário:parestesia, fibrilação muscular, convulção e PCR. Aumento de potássio (hipercalemia) - arritmia ventricular e parada cadíaca. Toxicidade Aguda (ingeriu bastante) - Náusea, vômito, parada cardíada, morte. - Dose = 5,0 mg F/Kg DPT Toxicidade Crônica - Fluorose dental - Dose = 0,07mg k/kg Náuseas, Vômito, dor abdominal alguns minutos após a ingestão; Sintomas não específicos: hipersalivação, diarréia, dor de cabeça, suor frio ou convulsões; Fraqueza geral, espasmos ddas extremidades e tetania; Declínio das concentrações plasmáticas de Ca(cálcio) e aumento das concentrações de K(potássio); Queda da pressão, depressão respiratória, acidose respiratória, arritmia cardíaca; Morte após algumas horas, precedida por extrema desorientação ou coma. Inseticida NaF 90% na refeição do hospital. 200 comprimidos NaF (suplementos) ingeridos por uma criança. INTOXICAÇÃO AGUDA POR INGESTÃO DE FLÚOR - O flúor tem um importante papel no processo de desremineralização pelos restos metabolicos dessas bacterias e remineralização pela função função tampulante da saliva, se fixando no esmalte e criando uma fluoropatita que tem um mineral bastante forte e mais resistente a todos esses produtos metabólicos e desmineralizantes. Concentrações das soluções de flúor: Concentração de F no plasma em função do tempo após a ingestão Utilização inadequada do flúor Toxicidade Aguda Casos de intoxicação aguda - Local: Áustria - Menino de 3 anos - peso de 12,5 kg - Produto: comprimido de 1,0 mg F - Dose: 16 mg F/kg peso - Tempo de morte: 7 horas após ingestão ATF com gel 33% NaF (145.000 ppm F) - Local: Maceió, Al 12/07/87 - Vítima: menino de 3 anos - Produto: Fluordent (33% de NaF) - Causa: Uso indevido e desconhecido sobre a seguranã do flúor - Dose: 15-30 mg F/kg (?) - Tempo de morte: 4 horas após ingestão Acidentes: utilização inadequada de produtos fluoretados! Toxicidade da solução de NaF 10% 1 Copinho 10 Ml = 450 mg F Aplicar separadamente: Primeiro e arcada superior e depois a inferior e vice e versa; Colocar a criança sentada e colocar o sugador, e pedir para ela ficar cuspindo. Aplicação tópica de F profissional - Dose em reação: mg F/kg - Aplicado(moldeira): 2,7 - Ingerido(cuspir 1 min): 0,7 - DPT = 5,0 mg F/kg Associação com mal estar gástrico (náuseas e vômitos): cerca de 25% do gel é ingerido. Medidas de precaução: Quantidade de flúor em mg/L se solução líquida; Quantidade de flúor em mg/Kg se amostra sólida. A dose ingerida de vai ser sempre na unidade de mg/kg; Deve ser comparada com a Dose Provável Tóxica (DPT) para saber se houve intoxicação aguda por ingestão flúor e com isso saber qual protocolo de atendimento tomar de acordo com cada dose ingerida. ATF gel FFA: 1,23% F- - colocar pouco gel na moldeira; - paciente na posição vertical; - utilizar sugador; - recomendar ao paciente cuspir exaustivamente. Para a avaliação da quantidade ingerida de flúor por algum paciente - PPM de flúor: Ex.: Água a 0,7 ppm de F –tem: 0,7 mg de F/L de água ou 0,7 mg de F em 1000 ml de água - Se uma criança ingerir 500 ml dessa água: 0,7 mg de F ---------------------------- 1000 ml X ---------------------------- 500 ml X = 0,35 mg de F Dose Ingerida de Flúor = mg de flúor ingerida peso em Kg da criança Dose Ingerida de Flúor = 0,35 mg de flúor ingerida 20 peso em Kg da criança = 0,017 mg/kg Quantidade de flúor em mg/L se solução líquida; Quantidade de flúor em mg/Kg se amostra sólida. A dose ingerida de vai ser sempre na unidade de mg/kg; Deve ser comparada com a Dose Provável Tóxica (DPT) para saber se houve - PPM de flúor: Creme dental a 1400 ppm de F – tem: 1400 mg de F/Kg de creme ou (/por 1000) 1,4 mg de F em 1 g de creme - Se uma criança ingerir 20g desse creme 1,4 mg de F ---------------------------- 1g X ---------------------------- 20g X =28 mg de F Dose Ingerida de Flúor = mg de flúor ingerida peso em Kg da criança Dose Ingerida de Flúor = 28 mg de flúor ingerida 20 peso em Kg da criança= 1,4 mg/kg intoxicação aguda por ingestão flúor e com isso saber qual protocolo de atendimento tomar de acordo com cada dose ingerida. - % de flúor: Quantidade em g de flúor em 100 ml de solução líquida; Quantidade em g de flúor em 100 g de gel. Ex.: Gel a 1,23% de flúor – tem: 1,23g de F em 100g de gel ou (x por 1000) 1230 mg de F em 100 g de gel ou (/ por 100) 12,3 mg de F em 1 g de gel - Se uma criança ingerir 5g desse gel: 12,3 mg de F ---------------------------- 1g X ---------------------------- 5g X = 61,5 mg de F A dose ingerida de vai ser sempre na unidade de mg/kg; Deve ser comparada com a Dose Provável Tóxica (DPT) para saber se houve intoxicação aguda por ingestão flúor e com isso saber qual protocolo de atendimento tomar de acordo com cada dose ingerida. A dose ingerida de vai ser sempre na unidade de mg/kg; Deve ser comparada com a Dose Provável Tóxica (DPT) para saber se houve intoxicação aguda por ingestão flúor e com isso saber qual protocolo de atendimento tomar de acordo com cada dose ingerida. Dose Ingerida de Flúor = mg de flúor ingerida peso em Kg da criança Dose Ingerida de Flúor = 65 mg de flúor ingerida 20 peso em Kg da criança = 3,25 mg/kg - % NaF: Quantidade em g de NaF em 100 ml de solução líquida; Para saber a quantidade de F, basta multiplicar por 0,45. Ex.: Solução contendo 0,45% de NaF – tem: 0,45 g de NaF em 100 ml de solução, portanto: 0,45x0,45 = 0,2025 g de F em 100 ml de solução ou (x por 1000) 202,5 mg de F em 100 ml de solução ou (/ por 100) 2,025 mg de F em 1 ml de solução - Se uma criança ingerir 50 ml da solução: 2,025 mg de F ---------------------------- 1ml X ---------------------------- 50ml X =101,5 mg de F Dose Ingerida de Flúor = mg de flúor ingerida peso em Kg da criança Dose Ingerida de Flúor = 101,5 mg de flúor ingerida 20 peso em Kg da criança = 5,075 mg/kg A dose ingerida de vai ser sempre na unidade de mg/kg; Deve ser comparada com a Dose Provável Tóxica (DPT) para saber se houve intoxicação aguda por ingestão flúor e com isso saber qual protocolo de atendimento tomar de acordo com cada dose ingerida. Até 5mg F/kg: Acima de 5mg F/kg: Acima de 15 mg F/kg: monitoramento cardíaco Ca++ endovenoso Glicose e soro bicarbonatado Medidas de suporte para prevenção de colapso respiratório e cardiovascular. - mg de NaF: Quantidade em mg de NaF em um comprimido; Para saber a quantidade de F, basta multiplicar por 0,45. Ex.: Comprimido com 2,21 mg de NaF – tem: 2,21 mg de NaF em cada comprimido, portanto: 2,21x0,45 = 0,9945 ≈ 1mg de F em cada comprimido - Se uma criança ingerir 50 comprimidos desses: 1mg de F ---------------------------- 1cp X ---------------------------- 50cp X =50,5 mg de F Dose Ingerida de Flúor = mg de flúor ingerida peso em Kg da criança Dose Ingerida de Flúor = 50,5 mg de flúor ingerida 20 peso em Kg da criança = 2,25 mg/kg Tratamento de intoxicação aguda - Cálcio via oral (leite) ou hidróxido de alumínio - A indução do vômito não é necessária - Induzir vômito (xarope de ipeca) - Hidróxido de alumínio viaoral (diminuir a acidez) - Cálcio via oral (leite gluconato de cálcio) - Internação hospitalarimediata - Enquanto aguarda socorro, induzir vômito com eméticos; adicionalmente, ministrar hidóxido de alumínio ou cálcio via oral - Em ambiente hospitalar: 1. 2. 3. 4. Caso 1 – Criança de 4 anos, que tem 25kg, ingeriu 150g de um creme dental a 1250 ppm de flúor. Calcule a dose ingerida de flúor e explique qual protocolo de atendimento adequado para esse caso. Caso 2 – Criança de 4 anos, que tem 28kg, ingeriu 27g de um gel a 1,68% de flúor. Calcule a dose ingerida de flúor e explique qual protocolo de atendimento adequado para esse caso. Caso 3 – Criança de 3 anos, que tem 14kg, ingeriu 100ml de uma solução a 0,77% de NaF. Calcule a dose ingerida de flúor e explique qual protocolo de atendimento adequado para esse caso. Caso 4 – Criança de 6 anos, que tem 40kg, ingeriu 20 comprimidos que contém 2,4mg de NaF/comprimido. Calcule a dose ingerida de flúor e explique qual protocolo de atendimento adequado para esse caso. Caso 5- Criança de 4 anos, pesando 16kg, ingeriu 40g de creme dental a 1200 ppm; Calcule a dose ingerida de flúor e explique qual protocolo de atendimento adequado para esse caso. Caso 6 – Criança de 5 anos, pesando 15kg, ingeriu 30 ml de uma solução contendo NaF a 0,6; Calcule a dose ingerida de flúor e explique qual protocolo de atendimento adequado para esse caso. 1 2 3 4 5 6 X = 5,4 mg K/kg Uma crise epilética é o evento Epilepsia é a doença associada a crises qwue recorrem espontaneamente CRISE EPILÉTICA VERSUS EPILEPSIA Obs: A epilepsia pode ser considerada "resolvida" para pacientes que tiveram uma crise epilética de idade dependente que a maioria das vezes é causada na primeira infância por algumas sindromes dessa criança. Quando chega na fase de adolescente/adulto estabiliza a rede neuronal e passa a não ter mais crises. Sendo considerado "resolvido" aquele que passa mais de 10 anos sem crise ou sem medicamento epilético por pelo menos 5 anos. Prevalência Convulsão Definição: Atividade elétrica anormal dessa rede neuronal no cérebro. Nessa rede neuronal existem mecanismos que vão estimular (Glutamato) e inibir (GABA) Pode iniciar o foco em um local e ser rapidamente destribuida para os dois hemisférios, sendo caracterizada uma crise generalizada. Ou pode ter uma atividade anormal apenas em uma região que é a região da fala (Abrindo e fechando a boca por uns 3 min). Crise generalizada - inicia em um foco e rapidamente vai ocupar os 2 hemisférios. Convulsões tônico-clônicas - perda a consciente e contrações involuntárias da musculatura esquelética. (Quando tem um ponto focal e de repente ocorreu um desequilibrio na rede focal, só que rapidamente esse desequilibrio afeta todo o córtex cerebral e começa a ter as tônicas "rigidez muscular" e depois as clônicas "os movimentos de contração" ) Pré-convulsivas - alteração de caráter emocional, como ansiedade aguda ou depressão, auras, com sensações visuais, olfatórias, gustativas ou auditivas . Após a aura -“ronco epiléptico”- glote parcialmente fechada e pelo espasmo do diafragma. Na fase convulsiva, tem a fase tônica e a fase clônica. Na fase pós-convulsiva, após a cessação dos movimentos tônico-clônicos, o paciente recupera lentamente a consciência. Crise convulsiva 3 fases - Na tônica - extensão rígida da musculatura das extremidades e do tronco, dificuldade respiratória e cianose(duração de 10 a 20 segundos) - vai travar a mandíbula os musculos da mastigação e o que tiver entre os dentes ele vai morder, podendo machucar lingua o travar os dentes. - Na clônica é caracterizada pelos movimentos alternados de relaxamento muscular e contrações violentas, acompanhadas por uma respiração ruidosa, secreção bucal na forma de espuma que é a mistura de saliva com ar (sangue). (duração da fase é de 2 a 3 minutos). Nos primeiros minutos após o final da crise - Ele não se recorda do que ocorreu. É comum apresentar cefaleia, dores musculares, confusão mental e muito cansaço. - Pode haver um momento de flacidez muscular, o qual pode ocasionar liberação esfincteriana com incontinência urinaria e fecal. Essas convulsões podem durar mais do que 3 minutos ou serem repetitivas - uma situação de risco ao indivíduo, devido a hipertermia e acidose tecidual. 65% - convulsões idiopáticas (não sabemos a causa). 35% - causas conhecidas Epilepsia Febre alta Hipoglicemia Desidratação grave Retirada brusca do álcool Abuso ou retirada brusca de certas drogas psicóticas Estresse emocional Superdosagem de anestésicos locais Interação de anticonvulsivantes uso com outros medicamentos ou alimentos Meningite ou lesões intracranianas Traumatismos cranianos acidentais Você sabe qual o tipo de convulsão que o acomete? Você já foi hospitalizado como resultado de uma crise convulsiva? Existe algum fator que pode precipitar as crises? Você sente ou percebe alguma “aura” ou sinal de alerta? Qual a frequência das crises? Quando você teve a última convulsão? Qual a duração das crises convulsivas? Qual medicação foi receitada pelo seu médico? Você está tomando regularmente essa medicação? Você já foi acometido de convulsão no consultório odontológico? A fenitoína é empregada em praticamente todos os tipos de convulsão ( hiperplasia gengival). Outros anticonvulsivantes ainda muito utilizados são a carbamazepina (Tegretol®) e o fenobarbital (Gardenal®). Além destes, temos o ácido valproico, clobazam, primidona, clonazepam, a vigabatrina e a gabapentina. Libera as vias aéreas e a passagem de ar, além de evitar que ele aspire a saliva ou o conteúdo gástrico, em caso de regurgitação. Causas Anamnese - podem evitar que os impulsos nervosos anormais se espalhem - aumentar o fluxo de íons de cloro, que estabilizam as células nervosas. Protocolo de atendimento 1. Se o paciente estiver na cadeira odontológica, deitado de costas, abaixe-a o mais próximo possível do chão. 2. Remova os objetos cortantes ou pontiagudos que estejam ao redor, além de colares, brincos, óculos, etc. 3. Solte as gravatas, lenços e colarinhos das camisas, para facilitar a respiração. 4. Gire cuidadosamente o paciente para o lado esquerdo, colocando -o deitado de lado. 5. Não tente colocar nada entre as arcadas (lenço ou mordedor de borracha), nem forçar qualquer instrumento na tentativa de descerrar os dentes. caso a convulsão dure mais do que 3 minutos a vítima apresente cianose desde o início da crise. Como a maioria das convulsões é autolimitada após a recuperação, sob os cuidados de um acompanhante adulto, dispense o paciente, referenciando-o para avaliação médica imediata. Coloque o paciente preferencialmente para o lado esquerdo: a curvatura da aorta facilita o escoamento sanguíneo; o conteúdo gástrico é mantido no fundo do estômago; evita-se a compressão da veia cava inferior, facilitando o retorno venoso. 6. O risco de laceração da língua é baixo, enquanto o risco de aspiração de fragmentos dentais causados pela inserção forçada de algum instrumento é bem maior. 7. Durante a crise, não restrinja os movimentos da vítima, mas proteja a cabeça contra lesões físicas, usando um anteparo macio (almofadas, toalhas, etc.). 8. Anote o tempo que durou o episódio convulsivo, pois essa informação pode posteriormente ser muito útil ao médico. 9. Solicite um serviço de atendimento móvel de urgência: 10. Se a convulsão for muito demorada ou repetitiva, administre midazolam 15 mg, por via oral, ou uma ampola de diazepam 10 mg, via intramuscular (músculo deltoide) ou endovenosa, em injeção lenta (se for habilitado para essa técnica). Obs: aó aplicar o midazolam em casos mais "extremos" quando ele não para de convulsionar, pois o paciente pode 11. Cessada a convulsão, mantenha o paciente em repouso por 10 a 15 minutos, sob observação. 12. Administre oxigênio (6 a 8 L/min) e monitorize sinais vitais. 13. Faça uma breve avaliação intrabucal para verificar a presença de possíveis injúrias, devido à queda ou mordedura dos lábios ou da língua. 14. No período pós-convulsivo imediato, converse com o paciente para avaliar seu graude consciência. 15. Dedique toda sua atenção nesse momento, pois ele pode se sentir constrangido pelo ocorrido. 16. Contate a família, se ele estiver sozinho. Não ofereça água, qualquer outro líquido ou alimentos sólidos logo após o término da crise, pois os reflexos da deglutição estão diminuídos e há risco de aspiração para as vias aéreas. 17. Portanto, o uso do midazolam por via oral após uma crise demorada ou repetitiva deve ser feito com cuidado redobrado. Cuidados 1. 2. 3. A“espuma” que escorre da boca do paciente transmite epilepsia? Tem que puxar ou “desenrolar” a língua da vítima (usar uma colher), caso contrário ela pode “engolir a língua” ou ficar sem respirar? Epilepsia é uma doença mental ? - (é uma doença encefálica, causada por um desarranjo neuronal) Devemos dar dose extra do remédio ao paciente quando ocorre uma crise ? Epilepsia tem tratamento, mas não tem cura ? Os pacientes com epilepsia não podem dirigir Prevenindo 1- Oriente o paciente a evitar o jejum alimentar antes das consultas, prevenindo assim a hipoglicemia, que pode predispor a uma convulsão. 2- Deve-se dar preferência aos alimentos líquidos, pela possibilidade de aspiração do conteúdo gástrico durante o episódio convulsivo. 3- Verifique se ele tomou corretamente sua medicação anticonvulsivante no dia do atendimento. 4- Se a sedação mínima for recomendada, empregue o midazolam, diazepam ou lorazepam, via oral, que também apresentam boa atividade anticonvulsivante. 5- Esta medida talvez não seja adotada em todas as sessões de atendimento pela potenciação do efeito depressivo do sistema nervoso central e pelo possível desenvolvimento de tolerância aos efeitos benéficos dos medicamentos anticonvulsivantes. 6- Considere, se for habilitado para isso, o uso da mistura de óxido nitroso e oxigênio, via pulmonar ou inalatória. Com essa técnica, além da sedação, você também estará aumentando a disponibilidade de oxigênio 7- Tome cuidado com a prescrição de certos antimicrobianos, que podem interagir negativamente com os anticonvulsivantes e prejudicar o controle das crises convulsivas, como é o caso do metronidazol e da eritromicina. Evite o uso da claritromicina em pacientes que utilizam continuamente a carbamazepina, pois a interação faz aumentar a toxicidade desta última. Mitos Essas medicações aceleram o metabolismo, então o paciente já chega ao consultório muito acelerado(estimulado), e com a anestesia aplicaremos adrenalina aumentando ainda mais, e evoluindo para taquicardia, palpitação, sensação de sufocamento, ansiedade aguda, hiperventilação: Sempre pedir a posologia, o nome do suplemento tomado, perguntar o horário em que se exercita e pedir para suspender o pré-treino em caso de cirurgias. O coração bombeando normalmente e de repente começa a ter uma arritmia, ele não bombeia mais o sangue, ele vibra. Um dos tratamentos é a Eletroconversão(para essa corrente elétrica e faz com que o nosso material emita novamente novas ondas e deixando o corpo produzir novas correntes elétricas). Fibras auto rítmicas(im - aumenta a frequência e o ritmo (elas sofrem repercução com o nosso SNC e autônomo, porém tem uma corrente elétrica própria do coração (sibras auto rítmicas) Assintomáticas e sintomáticas ( ansiedade aguda) FC ( ritmo e frequência ) ECG e ECG dinâmica do tipo Holter Fadiga, tontura, papitação e sincope ARRITMIA CARDÍACA Suplementos alimentares - Taurina - Cafeína - Hormônios da tireoide (vão aumentar a frequência cardíaca e os hormônios tireoidianos) Arritmia O que altera no paciente? Obs: Não tratar pacientes com arritmias descompensadas Período refratário - que vem então um potencial de ação iniciado lá pelo nosso sinutrial e a nossa musculatura cardíaca faz a despolarização e abre os canais de sódio e o período platô (não tem nos nossos músculos esqueléticos) abre a abertura dos canais de cálcio e depois para efetivar aquela contração, a sistole atrial e a sistole ventricular abre ainda mais os canais de potássio e aí pode vir outro foco desordenado, mas se ele estiver nesse foco de período refratário ele não vai fazer uma outra contração. Depois tem uma repolarização fechando os canais de cálcio e potássio e dá o período de relaxamento. Esqueletos fribrosos - que tem entre as câmaras cardíacas que fica como um isolante elétrico. As vezes algumas arrtimias atriais não passam por ventrículo, o período refratário não deixa, e por conta do esqueleto fibroso. 2 mecanismos que fazem com que não desenvolvam tão fácil arritmia parte reta: Período refratário Q-R-S: Sístole ventricular e o período S-T: Período refratário T: Diástole - repolarização doenças cardiovasculares primárias, desordens pulmonares (ex.: hipóxia e embolia), distúrbios autonômicos, desordens sistêmicas (ex.: doenças da tireoide), efeitos colaterais de certos medicamentos (atropina, cafeína) desequilíbrio eletrolítico. Antiarritmicos (inibidores da repolarização (amiodarona), betabloqueadores (atenolol, propanalol) bloqueadores de canais de sódio ( lidocaína - em pequenas quantidades é anti-arritmico) e bloqueadores dos canais de cálcio (verapamil, diltiazem). Eletrocardioversão (Faz uma parada e faz com que o organismo retome essa normalidade da corrente elétrica) Ablação (intravenoso, cauterizando as paredes internas o foco desordenado - mais invasiva, porém, mais efetiva) Marcapasso e outros dispositivos (Não respondeu a nenhum tratamento anterior, fazer o uso do marcapasso) Transplante Os ritmos desordenados nos atrios são menos graves do que os ventrículos, os ventrículos vão levar o sangue para o restante do corpo. O nódulo sinusal fica localizado no átrio direito emite o primeiro foco de corrente elétrica, libera elétros internoidais (emite corrente elétrica para o outro átrio - átrio esquerdo), depois esse impulso vai para o nó ventricular bem na divisão entre o átrio e o ventrículo, depois essa divisão vai passar pelos ramos direito e esquerdo e subir nas paredes do ventrículo nas paredes de Purkinje. Pode haver uma alteração no nódulo sinusal e ter uma arritmia sunusal, atriais ou ventrículo, sendo mais grave. Ritmos sinual normal - 60 a 100bpm Bradicardia - <60 bpm Taquicardia sinusal - > 100 bpm Causas Tratamento Local de origem Bradicardia sinusal < 60 bpm - Ao longo do sono teremos uma bradicardia normal da diminuição da atividade, efeito hormonal, durante exercício. Taquicardia sinusal > 100 bpm Flutter atrial - Ciclo (circuito reentrante); Frequência atrial alterada; Frequência cardíaca regular ( período refratário ); (3/1) Fibrilação atrial - Focos ectópicos desordenados, (ICC), Frequência atrial alterada; Frequência cardíaca normal e irregular (período refratário). Taquicardia átrio ventricular reentrante nodal - Circuito reentrante nodal AV; Frequência atrial e Frequência; cardíaca idênticas ( 150 a 250 bpm) Taquicardia ventricular - Foco de disparo forte e único; Causas estruturais (cicatriz IAM); Regulares e rápidos ( 100 a 250 bpm); Episódios curtos < 30 s; Episódios longos > 30 s (tratamento imediato) Rítmos sinusais Ritmos atriais Ritmos ventriculares Fibrilação ventricular - Foco múltiplos e ectópico; Fibrila e Não contrai; Bombeia pouco sangue; Evolui para PCR assintomáticas - limitantes em termos de tolerância ao exercício. (tem uma maior tendência a ter síncope, principalmente em exercícios). necessitam de tratamento de emergência se sintomático (síncope, convulsões e até jovens, adultos jovens e atletas bem condicionados, icterícia, aumento do tônus vagal por distúrbios gastrintestinais, Intoxicações medicamentosas, antiarrítmicos Na clínica odontológica- superdosagem relativa e absoluta Identifique história de bradicardia. Com o médico, obtenha informações detalhadas: - diagnóstico, controle atual da doença, medicação e uso de marca-passos ou outros dispositivos implantados. Para pacientes que fazem uso de marcapasso, não utilizar como aparelhos de eletro cirurgia e de ultrassom. Agende as consultas para o período da manhã ou início da tarde.Considere um protocolo de sedação mínima, via oral, por meio do uso de um benzodiazepínico (midazolam, alprazolam ou lorazepam), ou sedação inalatória pela mistura de óxido nitroso e oxigênio. Bradicardia <60 bpm Grau 1, 2 e 3 Marcapasso < 30 bpm mesmo óbito). Ocorrência Condições não cardíaca: - norepinefrina, corbadrina ou fenilefrina (receptores alfa-adrenérgicos) - bradicardia reflexa para compensar o aumento da pressão arterial (podendo levar o paciente a perda de consciência/desmaio) Anamnese Durante o atendimento, evite estímulos que gerem estresse. Escolha a solução anestésica local : O paciente não pode sentir dor. A epinefrina não é contraindicada, mas avalie o risco-beneİcio de empregá-la com o cardiologista Contraindicação absoluta do uso da epinefrina Não use retratores gengivais contendo epinefrina. FC menor que 40 bpm Providencie um serviço móvel ou médico de urgência. Mantenha o paciente deitado, com os pés levemente elevados em relação à cabeça (10 a 15 graus). Administre oxigênio (2 a 3 L/min). Enquanto aguarda o socorro, Monitorize pulso, PA e respiração. No caso de parada cardiopulmonar, inicie as manobras de RCP. Em ambiente hospitalar - marcapasso percutâneo de emergência e outras medidas de suporte. exercício, ansiedade, estresse, emoção, sangramento e infecções; agentes simpatomiméticos - (substâncias que imitam os efeitos do hormônio epinefrina (adrenalina) e do hormônio/neurotransmissor norepinefrina (noradrenalina). Estas drogas aumentam a pressão sanguínea e são bases fracas.) Associadas a doenças cardiovasculares e outras condições sistêmicas Síndrome de Wolff Parkinson White- frequência 1:25.000 - empregue a técnica correta, - com tempo de duração adequado. - (nas concentrações de 1:100.000 ou 1:200.000) - Use pequenos volumes (dois tubetes por sessão) em injeção lenta, após aspiração negativa. - Utilizar felipressina, mepivacaína 3% sem vasoconstritor (duração de até 20 minutos na maxila e de até 40 minutos na mandíbula) Protocolo de atendimento Taquicardia sinusal > 100 bpm Em termos práticos, a arritmia de maior interesse para o cirurgião-dentista - suco gummy, nicotina, cafeína, cocaína, anfetamina e teofilina. - alguns agentes vasoconstritores contidos nas soluções anestésicas de uso odontológico, como epinefrina, norepinefrina, corbadrina e fenilefrina. - primeiro ano de vida - 60 anos de idade - ritmo cardíaco anormal com impulsos elétricos transmitidos ao longo de uma via acessória dos átrios aos ventrículos- taquicardia - benigna- se diagnosticada e tratada, é considerada uma condição - pode levar à fibrilação ventricular e morte súbita. Identifique história de taquidicardia. Com o médico, obteha informações detalhadas: Para pacientes com fibrilação atrial- uso contínuo de medicação anticoagulante (em geral a varfarina) para prevenir a trombose. Agende as consultas para o período da manhã ou início da tarde. Considere um protocolo de sedação mínima, via oral, por meio do uso de um benzodiazepínico (midazolam, alprazolam ou lorazepam), ou sedação inalatória pela mistura de óxido nitroso e oxigênio. Durante o atendimento, evite estímulos que gerem estresse. O paciente não pode sentir dor. Escolha a solução anestésica local Após trocar informações com o cardiologista, avalie o risco/benefício do uso de soluções anestésicas que contenham epinefrina, Não use retratores gengivais contendo epinefrina. Se o paciente acusar a sensação de palpitação ou outro sintoma que possa sugerir o quadro de taquicardia, interrompa o atendimento e tranquilize-o. Avalie o pulso da artéria carótida ou radial (ritmo e frequência cardíaca), Frequência normal e ritmo irregular, não faça nada. Encaminhe o paciente para avaliação médica imediata, na companhia de um adulto. Se a frequência cardíaca alta, com ritmo regular, possível de ser contada- benigna. Mantenha o paciente em repouso e sob observação, episódio passageiro, (reação de superdosagem solução anestésica leve a moderada) Caso a taquicardia perdure por mais do que 2 a 3 minutos, institua algumas manobras de estimulação do tônus vagal, tais como: Anamnese - diagnóstico, controle atual da doença, medicação e uso de marca-passos ou outros dispositivos implantados. - Em caso positivo, discuta com o médico sobre o RNI ou INR*, caso em casos cirúrgicos e houver sangramento - empregue a técnica que proporcione uma anestesia perfeita, - com tempo de duração adequado ao procedimento. - nas menores concentra̧ões (1:100.000 ou 1:200.000), na dose máxima de 0,04 mg por sessão de atendimento. - Na contraindicação do uso da epinefrina, • soluções de prilocaína com felipressina ou mepivacaína 3% sem vasoconstritor. Protocolo de atendimento - Manobra de Valsalva- orientar o paciente a expirar de forma forçada, sem expelir o ar, portanto, com o nariz e a boca tampados (esse ar vai comprimir a glote, e na glote remos os ganglios vagais que vai ativar o nosso sistema parassimpático) - Oferecer um copo com água gelada- instruindo para ser tomado rapidamente, o que irá proporcionar o resfriamento súbito do esôfago, estômago e estruturas vizinhas, estimulando as terminações vagais desses órgãos. - A imersão da face em água gelada Se essas manobras não derem resultado, provocar o vômito estimulando a orofaringe, pois disso resultará uma potente resposta vagal; caso o paciente se recupere da taquicardia, Se a recuperação não for imediata, solicitar socorro de urgência; - aguardar mais 15 minutos - dispense com um acompanhante, - solicite uma avaliação médica antes da próxima sessão de atendimento odontológico; - enquanto aguarda, monitorize respiração, pulso e pressão arterial - perda da consciência, instituir as manobras de Suporte Básico de vida O coração tem uma corrente elétrica que é só do coração que são as Fibras autorritmicas, e tem também o sistema vascular específico para o coração que é para nutrir, levar o oxigênio e drenar os restos metabólicos próprios quer são as veias e artérias coronárias(que vão nutrir toda a nossa parede interna do coração, a coronária esquerda e junto com suas ramificações circunflexas dando também a ramificação interventricular anterior, e a coronária direita levando para a região posterior e para os ramos interventriculares posteriores. Ao longo da vida vamos nos alimentando e tendo uma alimentação não muito bem balanceada ou de forma genética e tendo um acúmulo do nosso colesterol HDL (bom - que tira o tecido gorduroso das nossas arterias e leva para outros órgão para ser escretado) e o LDL (ruim - tira o tecido gorduroso dos nossos órgãos e deposita na nossa parede dos nossos vasos e com esse acúmulo vai depositando mais lipídeos). As artérias coronárias que vão vascularizar tanto a parte anterior e posterior e as plaquetas vão passando normalmente. Aumento do colesterol - o acúmulo mais dos lipídios nas paredes subendotelial, e com o passar dos tempos isso vai aumentando, deposita os lipidios e acumula essa camada atrás do endotélio, e vem os macrófagos que começam a fagocitar aquela célula que não era para estar ali e começa a formar um fibroma e vai calcificar e depositar mais e esses adipósitos vão acumulando formando um ateroma. E a parede desses vasos vai diminuindo o lúmen(abertura por onde passa, e o sangue vai passando com maior velocidade na parede desses vasos, aumentando a pressão. A parede do endotélio lacera e as plaquetas que estavam fluindo normalmente param e formam o coágulo . A partir daí surge a dor no peito que é causada por uma obstrução parcial. Ex: praticou um exercício, sentiu dor, esperou um pouquinho e a dor passou. porque diminuiu a demanda e caso não vá ao médico, com o passar do tempo vai aumentando as placas de arteroma e ficando mais grave e evoluindo de uma angina estável para uma instável e mais tarde um infarto(o tratamento deve ocorrer o mais rápido possível). O infarto na parede posterior - uma dor epigástrica, enjoo, dor no estômago. DOR NO PEITO: ANGINA DE PEITO OU DE INFARTOAGUDO DO MIOCÁRDIO Observações da professora Estrutura anatômica cardiovascular mais afetada pela doença A estrutua mais afetada são as artérias coronárias, nosso coração é tão importante e vital apra nós que ele tem tanto um sistema elétrico autônomo (fibras autorritmicas) como ele tem também um sistema vascular próprio dele também que são o sistema coronário que tem tanto a coronária esquerda que vai dar os seus ramos interventriculares anterior e a circunflexa levando para a parte lateral do coração e a coronária direita também levando interventriculares posterior e a marginal direita da arteria coronária levando todo esse suprimento da parede medial e posterior (as vezes quando o paciente tiver uma dor bem característica ou enjoo, dor epigástrica ele pode estar infartando) Fisiopatologia da placa e formação de trombo Formação dos arteromas na camada subendotelial - doença arterial coronariana (arterosclerose) Anomalia da válvula aórtica(estenose); Espasmo arterial coronariano ( Atropina, cafeína) Febre reumática. Etiologia úlcera péptica, hérnia de hiato musculoesqueléticos. anemia grave síndrome de hiperventilação Dor no peito (angina) Falta de ar Tontura, desmaios Cansaço fácil Frequência cardíaca e pressão arterial aumenta. Dificuldade respiratória (dispneia) Início repentino; Apreensivo; Sudorese; coloca a mão no peito ; relata dor subesternal ou precordial, de intensidade variável Diagnóstico diferencial Sintomas da isquemia Dor precordial A pessoa fica ansiosa para tomar a medicação que alivia a crise dolorosa; A dor tem uma duração aproximada de 2 a 3 minutos; Pode se difundir para o ombro esquerdo e face interna do braço e para as costas, pescoço, mandíbula e dentes; Interrompa o atendimento. Coloque o paciente em uma posição em que ele se sinta mais confortável (geralmente obtida com a cadeira odontológica semirreclinada). Administre um comprimido do vasodilatador coronariano, por via sublingual(conferir se o paciente possui, se não, sempre manter em consultório): mononitrato de isossorbida 5 mg (Monocordil®), dinitrato de isossorbida 5 mg (Isordil®) ou propatilnitrato de isossorbida 10 mg (Sustrate®). Administre oxigênio (3 L/min), por meio de cânula nasal ou máscara facial. Monitorizar os sinais vitais A dor deve cessar. Se após 5 minutos ela ainda persistir, pode-se repetir a dose do vasodilatador coronariano por duas vezes no máximo. Controlada a crise, encaminhe o paciente para avaliação médica imediata, com um acompanhante adulto. Se os sintomas ainda persistirem após essas manobras, solicite um serviço médico de urgência. Enquanto aguarda o socorro, monitorize os sinais vitais Angina instável (AI) e IAM. Ainda no século XXI - primeira causa de morte nos países desenvolvidos e em grande parte das nações em desenvolvimento. o Nos EUA a AI é a causa mais comum de internação hospitalar. Protocolo de atendimento Síndromes coronariana Agudas Relevância epidêmiológica: Angina instável é chamada de "síndrome coronariana Aguda" Angina estável é chamada de "síndrome coronariana Crônica" É silênsioso, esse trombo pode ser que ele tenha uma isquemia no coração e pode ser que ele fique ali e dê o acidente vascular no coração (infarto), ou também pode formar uma lesão do endotélio, formar o trombo, porém o coração bombeou e esse trombo formado nas coronárias vai para a região do cerebro, causando um acidente vascular encefálico, ou pode também ser bombeado para as pernas ou pulmão e dar uma embolia pulmonar ou uma trombose tudo isso por conta da arterosclerose É uma doença multifatorial que pode estar associada ao aumento do coleterol, e essa dislepidemia pode ser genética(mesmo fazendo atividade fisica, tendo uma boa alimentação, deve sempre estar controlando o coleterol). Pode-se observar alguns sinais: A alteração do colesterol aumenta ainda mais a prevalência de acidentes vasculares, então o paciente que chega com o colesterol desajustado ele pode ter uma amior chance de ter um acidente vascular, tanto o infarto aguda do miocardio, quanto um acidente encefálico por conta do deslocamento. Aterosclerose - uma doença multifatorial - Xantelasma e xantoma (placas de lipídios na região da pálpebra) - Perfil lipídico - LDL Sim. Temos sempre que controlar a doença periodontal, não manter foco odontogênico, porque ali vai estar tendo uma produção de toxicas inflamat´[orias e que podem aumentar os nossos níveis inflamatório, dar uma trombose bacteriana e favorecer esses acidentes: O paciente idoso acamado, pode repercurtir para uma broncoaspiração, pode evoluir para uma pneumonia, também para pacientes intubados, que tem uma microbiota mais alterada, e com doença periodontal ou foco odontogênico pode broncoaspirar e dar uma pneumonia associada a ventilação que aumenta o risco de morte, o agravamento do quadro, o amior tempo de internação na UTI. No coração também com o aumento das toxinas podendo ter um infarto; A diabete Melittus com o aumento da glicose que vai repercutir com uma diminuição do oxigênio do periodonto e uma proliferação bacteriana, como também, essa proliferação bacteriana vai exigir mais glicose e isso vai desbalancear, então a diabete tem que estar muito adequada ao emio, pois tanto a saúde bucal vai desajustar a diabete, quanto a diabete vai desajustar a saúde bucal(sendo assim necessário fazer sempre visitas periódicas ao dentista). É também associado todas essas toxinas inflamatórias a parto prematuro, repercução no nosso fígado e até mesmo uma disbiose(uma alteração da nossa microbiota intestinal, tendo uma repercução no nosso intertino também, que é muito importante para a produção de serotonina(sistema nervoso)). Infarto do miocardio - aterosclerose - doença periodontal - Existe relação? 1. 2. 3. 4. - Pelo fato de aumentar essas toxinas inflamatórias e as plaquetas já ficam ativadas por essas toxinas, aumentando o índice de proteínas reativas (enzima que o nosso corpo começa a produzir quando tem uma reação e ela é de forma inespecífica) aumentando essa doença periodontal e aumentando o risco de infarto) A instabilidade e a ruptura dessas placas promovem a formação de trombos no lúmen arterial, responsáveis por interrupção abrupta do fluxo sanguíneo. Causam isquemia, lesão e necrose dos cardiomiócitos. E as placas instáveis e rotas estão associados às SCA Placas estáveis obstrutivas são responsáveis pela angina estável doença coronária crônica, caracterizada pela dor torácica associada ao esforço, melhora ao repouso o uso de nitratos. Na imagem mostra a obstrução pelo depósito de adipósitos, e o lumén fica pequeno, o sangue passa com alta pressão até lesar a aprede dos vasos, lesou e coneça a ter uma agregação plaquetária formando um trombo, pode ter uma obstrução ou pode diminuir, tendo aquela angina estável(que demora para passar, mas não teve o acidente), ou obstruiu total (teve a interrupção e infartou) Síndromes Coronarianas angina instável e IAM OBS: O paciente com angina estável vai estar tomando ácido acetilsalicílico (AAS), betabloqueador(para diminuir um pouco os batimentos cardíacos). Caso não melhore, ele pode estar tendo um infarto O infarto teve uma interrupção e começou a ter uma isquemia, uma necrose e vai ter repercução no eletrocardiograma e no exame danguíneo a presença de enzimas cardíacas que vai demonstrar pela necrose dos cardiomiócitostroponina e CKMB. Se for parede anterior(coronárias do lado esquerdo que irriga a parede anterior do lateral) - vai ser o Sinal de Levine: apertamento, erradia para o membro superior, mandíbula, dor com alta intensidade) Síndrome coronária aguda (sendo diagnosticado apenas no hospital) Obs: Sem alívio ao repouso, administrou nitrato e ainda continuacom muita dor já é necessário chamar por ajuda, pode ser angina instável ou um infarto Interrompa o atendimento. Providencie um serviço de socorro médico ou transporte móvel de urgência. Não se deve tentar transportar o paciente para o hospital, Coloque o paciente em uma posição em que ele se sinta mais confortável (semirreclinada). Procure acalmá-lo, dizendo: “Tenha calma, eu vou ajudá-lo”. Administre de 2 a 3 comprimidos de Aspirina® 100 mg, amassados ou para mastigar. Evite qualquer conduta que exija esforço físico da vítima, como descer da cadeira, andar ou subir escadas. Coloque um cobertor ou uma manta sobre o paciente, para evitar tremores e gasto de energia. Administre oxigênio (3 L/min), que limita a lesão isquêmica. Enquanto aguarda o socorro, monitorize os sinais vitais. Em caso de parada cardiorrespiratória, inicie as manobras de RCP, que somente serão interrompidas caso a vítima apresente algum tipo de reação (movimento, tosse) ou pela chegada de um desfibrilador automático externo. AM de parede inferior e infarto de VD: Hipotensão, bradicardia ou taquicardia: Uso recente de inibidor da fosfodiesterase: paciente tenha ingerido sildenafil (viagra ®) ou vardenafil (Levitra ® ) as ultimas 24h ou tadalafil (Cialis ®) nas ultimas 48h (disfunção erétil) ou em casos de hipertensão pulmonar e em conjunto com os nitratos podem provocar hipotensão refrataria acentuada. Então em casa de ingestão de algum dos medicamentos acima, não administrar o Isordil - nitroglicerina (vasodilatador), porque esse inibidor de fosfodiesterase vai atuar no Protocolo de atendimento - salvo em locais que não dispõem do Samu (telefone 192) ou do serviço de resgate do Corpo de Bombeiros (telefone 193). Cautela: Também ter cautela quanto a dor que não é característica, não erradia, que dá uma dor epigástrica, que ele já está bradicárdico, sujerindo um infarto da parede inferior ou posterior do ventrículo direito. (Também não administrar isordil, somente aspirina) nosso sistema parassimpático, porque ele que vai promover a ereção, então ele já vai estar com o sistema parassimpático ativado, tendo uma tendência a ter uma bradicardia, se a gente colocar um vasodilatador ele vai ter mais bradicardia podendo piorar o quadro. Devemos sempre ter no nosso consultório: Mononitrato de Isossorbida é um medicamento que promove uma vasodilatação coronariana e venosa. Além disso, possui uma ação relaxante direta sobre a circulação coronária e circulação venosa. O ácido acetilsalicílico (AAS), conhecido como aspirina, é utilizado para prevenir o infarto, a doença vascular periférica ou o acidente vascular cerebral (AVC). Os anti-inflamatórios, principalmente o AAS, estão associados diretamente há um maior quadro de hipersensibilidade(alergia). Então, toda vez que for prescrever uma medicação ou administrar temos que investigar as alergias, em caso de alergia ao AAS, devemos administrar o Clopidrogel(tem o mesmo mecanismo de ação) Inibe de forma irreversível a agregação plaquetária (primeira fase da coagulação), o trombo vai se formar, porém as plaquetas ficarão alteradas e evitarão a formação do primeiro trombo) Contraindicações : alergia, úlcera péptica, sangramento ativo e hemofilia(Não administrar, apenas solicitar o serviço médico) O eletrocardiograma do paciente saudável vai ter tanto a Sístole atrial, uma pausa fisiológica, o seguimento QRS(sístole ventricular), mais uma pausa fisiológica e a repolarização(T). O infarto em uma angina instável não vai ter alteração Se ele começar a ter o Alargamento do seguimento QRS(lesão), é porque ele infartou. No hospital irão investigar(presença de enzina cardíacas) as alterações para saber se ele teve uma angina instável ou um infarto: Protocolo de infarto MONABHIS Tudo isso deve ser identificado em 30 minutos (tudo muito rápido) - Diminuir a quantidade de colesterol Revascularização miocárdia Ambiente hospitalar Sente dificuldade para respirar - caminha ou sobe escadas, tem de parar devido à dor no peito?(Já se lembrar das coronárias, aterosclerose e angina no peito, ter o nitrato ou AAS, investigar se é alérgico ao AAS(Clopidrogel)). Descreva quando e como ocorreu o último episódio de dor no peito. (para entendermos se é estável(com a pausa ele alivia) ou instável (mesmo com repouso não alivia) Houve algum fator que precipitou esta última crise? O que você usou como medicação e depois de quanto tempo a dor cessou? Qual a medicação que você está tomando atualmente e em que dosagem? Qual o nome e telefone de seu médico? Quando você teve o infarto agudo do miocárdio? (Na literatura podemos atender esse paciente após 6 meses, porque até 6 meses ele ainda está em estágio instável e ele pode ter um outro acidente vascular) Você̂ acha que algum fator ou situação precipitou o problema? (Estava frio e começou a sentir muita dor - Instável) Houve alguma mudança recente nessa medicação?(Se sim, esperar até 3 meses para estabilizar e atender) Anamnese ESTÁVEL INSTÁVEL Avalie o pulso e a pressão arterial do paciente antes de cada consulta. Investigue se o paciente traz consigo um vasodilatador coronariano (nitrato), empregado pela via sublingual. Em caso negativo, tenha-o à disposição no seu estojo de emergência. Evite atender pacientes com história recente de IAM (< seis meses); No caso das urgências odontológicas (ex.: pulpites, abscessos, etc.), entre em contato com o cardiologista, para avaliar o risco-benefício do atendimento em consultório. Tenha sempre no seu estojo de emergência os comprimidos de ácido acetilsalicílico 100 mg (Aspirina®). Evite sessões de atendimento muito longas. Considere um protocolo de sedação, pela inalação da mistura de óxido nitroso e oxigênio. Somente empregue as soluções anestésicas locais com epinefrina em coronariopatas com a doença controlada. Soluções anestésicas : Interrompa o atendimento se o paciente mostrar sinais de fadiga. Previna e controle efetivamente a dor pós-operatória- analgésicos. Os anti-inflamatórios não esteroides (Aines) devem ser evitados; Não empregue fios retratores gengivais contendo epinefrina. Considere a suplementação de oxigênio durante o atendimento, por meio de cânula nasal (fluxo de 2 a 3 L/min). Permita ao paciente um breve repouso antes de dispensá-lo. Prevenção ESTÁVEL INSTÁVEL AMBOS - Felipressina- se na interverção não houver sangramento - Epinefrina ( 1:100.00 ou 1:200.000) - 2 tubetes É a pressão que o sangue exerce na parede das artérias (milimetros de mercúrio). Ao se medir esta pressão se determinam duas pressões: Máxima - Quando o coração se contrai temos uma pressão máxima (sistólica) Mínima - Quando ele se dilata temos uma pressão mínima (diastólica) uma condição clínica multifatorial caracterizada por níveis elevados e sustentados de pressãoarterial(PA). Associa-se a alterações funcionais e/ou estruturais dos órgãos-alvo com consequente aumento do risco de eventos cardiovasculares fatais e não fatais. CRISE HIPERTENSIVA O que é hipertensão arterial? 1. 2. Podemos ter alteração tanto da sistólica quanto da diastólica(quando está muito alterada tende a ser um pouco mais periogosa, porque na hora que o coração está relaxando a pressão está alta, podendo desencadear uma emergência e estar exarxebando mais o nossos órgãos alvos) Definição de HAS - Hipertensão Arterial Sistólica (Diagnóstico médico) Segundo as diretrizes brasileira de hipertensão - coração (Infarto, etc) - encéfalo (AVC) - rins (ateroma) - Vasos sanguíneos (diminui a espessura dos vasos e formar aneurismas) - alterações metabólicas Obs: é uma doença silênciosa, as vezes o paciente não leva a sério, pois como não está sentindo nada, ele esquece de tomar o anti-hipertensivo, a pressão sobe e pode infartar, dar um AVC, um acidente vascular encefálico. A pressão arterial sistólica: DC (VS xFC) x RVP Sistema renina – angiotensina - aldosterona Fisiopatologia da hipertensão Débito cardíaco: É o volume sistólico (quantidade de sangue) no momento em que o coraçãofaz a sístole. Ex: ingere muito sódio (o sódio retem o líquido) tendo um maior volume de sangue aumentando a pressão arterial. A diminuição do consumo de sódio serve para ter uma liberação maior do líquido para diminuir o volume sistólico e a frequência cardíaca. Resistência vascular periférica - tudo que alterar a parede dos vasos vai repercutir também na pressão arterial. Ex: a formação da placa de ateroma, que vai diminuir o lúmen. Adrenalina que vai enrigesser a parede dos vasos e aumentar a pressão. - Exemplo: quando se detecta que a pressão está baixa, existe um mecanismo que vaia tivar a renina nos tubulos renais e ela vai entrar na corrente sanguínea e vai ativar o nosso angiotensinogene no nosso fígado, ativando a angiotensina do tipo 1 (que é inativa, ela precisa de uma enzima conversora de angiotensinogene para converter a angiotensina 1 em angiotensina 2 (que é um potente vasoconstritor- vai atuar fazendo uma vasoconstrição na parede dos vasos e vai aumentar a pressão arterial e é por isso que existem alguns anti-hipertensivos que vai atuar na inibição dessa IECA(enzima conversora de angiotensina (Captopril) não transformando mais a angiotensiva 1 em angiotensina 2, assim conseguindo diminuir esses compressores de vaconstrição diminuindo a pressão arterial) A angiotensina 2 ativada vai levar uma maior retenção de líquido e um aumento do volume sistólico e aumentando a pressão arterial) Cefaléia occipital (Dor de cabeça na região nucal); Lipotimia (Tontura, sensação desagradável); Escotomos cintilantes (Ver tudo escuro com estrelinhas); Náuseas (Enjôos); Diminuição da libido sexual (prazer); Cansaço nos médios e grandes esforços; Palpitações (arritmias cardíacas); Tabagismo –A nicotina causa o “enrijecimento” perda elasticidade da parede dos vasos sanguíneos; Diabete -idade acima de 60 anos; Sexo: homens ou mulheres pós-menopausa; Com história familiar de doença cardiovascular em: Sinais e sintomas da HAS - Palidez de mucosa; - Taquipnéia (Aumento da frequência respiratória); - Taquicardia (Aumento da frequência cardíaca); - Pressão diastólica > 90 mmHg. Fatores de risco - Mulheres com menos de 65 anos. - Homens com menos de 55 anos. O músculo fica tão atrofiado que as camaras cardíacas ficam pequenas e já não conseguem bombear, pois não tem espaço. Sendo necessário um transplante. A pressão vai passando tão forte que vai afinando a parede das arterias formando esses sacos, e vai estreitando e um pico hipertensivo pode lacerar formando o aneurisma. Esclerose da parte filtrante da unidades de filtragem (nefrons). Aneurisma cerebral (cerebelo), paciente veio a óbito. HA sistólica e diastólica Primária ou essencial Secundária Etiologia Patogenia HIPERTENSÃO ARTERIAL PRIMÁRIA HIPERTENSÃO ARTERIAL SECUNDÁRIA Tratamento não medicamentoso Costuma ser um paciente jovem com essa tríade: Sudorese, cefaléia e palpação. Ação central: que vai diminuir o tônus vascular e o Débito cardíaco (Metildopa, Clonidina) Bloqueadores ganglionais (trimefano, decametânio) Simpatolíticos (ação central): que vai diminuir o tônus vascular e o Débito cardíaco (prazosin, doxazosin) Anti-hipertensivos: Hipertensão severa: quando a PA excede 180/110 mmHg, Urgência hipertensiva: ocorre quando a PA excede 180/110mmHg, Emergência hipertensiva: quando a PA encontra-se excessivamente alta (acima de 220/140 mmHg), Acidente Vascular Encefálico (isquêmico ou hemorrágico); Encefalopatia hipertensiva; Infarto Agudo do Miocardio; Dissecção de Aorta; Eclampsia (gestante que vem com a história de presença de hipertensão ao longo da gestação) Hemorragia pós-cirúrgica ou nasal (epistaxe) severa Eclâmpsia - Paciente que apresentava pré-eclâmpsia e evoluiu com crise convulsiva Definições para o entendimento: - sem sintomas - apresentando apenas dor de cabeça leve, - sem evidencia de dano agudo aos órgãos-alvo (cérebro, coração erins). > Atendimento médico - A diminuição dos níveis pressóricos é obtida no período de alguns dias, com medicamentos anti-hipertensivos de ação prolongada, via oral, em nível ambulatorial - na presença de sintomas significativos, - dor de cabeça severa ou dificuldade respiratória (dispneia), - sem nenhum ou mínimo dano aos órgãos-alvo. > Atendimento médico - O controle da PA é obtido dentro do período de 24-72 horas, em ambiente ambulatorial, com anti-hipertensivos de ação rápida; - acompanhada de evidencias de disfunção orgânica ameaçadora à vida do paciente. 1. 2. 3. 4. 5. 6. - causa danos ao cérebro, coração e aos rins, - requerendo redução imediata dos níveis de pressão arterial. > Atendimento médico - uso de medicamentos administrados por via endovenosa, aliado a outras medidas de suporte, em ambiente hospitalar. Ação direta: dilata as arteríolas/veia nitroprosseto de NA+, bloqueador do canal de K+ (Minoxidil, cliazóxido) Bloqueador do canal de Ca2+ (Verapamil, nidedipina, diltriazem) Inibidores da ECA: Não vai transformar a angiotensina 1 em 2, inibindo a ECA diminuindo a retenção de líquido e abaixando o volume sistólico. (Captopril, enalapril) os pacientes podem evoluir com tosse. Antagonista do receptor de angiotensina (losartana, valsartan) Anti-hipertensivos: Primeira gestação Depois de outras gestações procedimentos odontológicos de caráter eletivo ou de urgência; sessões curtas de atendimento, na segunda parte do período da manhã (entre 10 h e 12 h). Procedimentos mais prolongados, monitore a PA durante a intervenção Controle da ansiedade com benzodiazepínico (ex.: midazolam 7,5 mg) como medicação pré- anestésica ou inalação da mistura de óxido nitroso e oxigênio, empregue preferencialmente prilocaína 3% com felipressina. A epinefrina não é contraindicada, 1:200.000 ou 1:100.000, independente do sal anestésico associado (evitar injeção intravascular, e para 2 tubetes anestésicos contendo epinefrina 1:100.000, ou 4 tubetes com epinefrina 1:200.000, por sessão de atendimento) os procedimentos odontológicos eletivos estão contraindicados nas urgências odontológicas (ex.: pulpites, pericementites e abscessos), ocorrência prévia de infarto do miocárdio ou de acidente vascular encefálico e a presença de arritmias, insuficiência cardíaca congestiva. Todo e qualquer procedimento odontológico está contraindicado. No caso das urgências odontológicas, o atendimento deverá ser feito em ambiente hospitalar, após avaliação médica e redução da pressão arterial para níveis mais seguros. Apresentando sinais e sintomas (dor de cabeça, alterações visuais, sangramento nasal ou gengival espontâneo ou dificuldade respiratória) Providencie serviço móvel de urgência Solicite avaliação médica imediata. Prevenindo A mais importante delas: • aferir a pressão arterial e o pulso antes de cada sessão de atendimento, em pacientes com historia de hipertensão arterial. Paciente com a hipertensão controlada ou no estágio 1 Pressão arterial situada nos limites de até 160/100 mmHg, no dia da consulta: Paciente com a hipertensão no estágio 2 Pressão arterial atingindo níveis acima de 160/100 mmHg, mas sem ultrapassar 180/110 mmHg: - deve ser encaminhado para avaliação médica e controle da pressão sanguínea arterial; - pronto alívio da dor (anestesia local e remoção da causa.) - solução de prilocaína 3% com felipressina (máximo de 2 a 3 tubetes). - procedimento de forma rápida (no máximo em 30 minutos) - sob sedação (benzodiazepínico ou óxido nitroso e oxigênio) - outras alterações sistêmicas – podem levar ao IAM 1. Pacientes com hipertensão severa “assintomática” Pressão arterial em níveis mais altos que 180/110 mmHg, Pacientes com hipertensão severa sintomática Pressão arterial sistólica acima de 180 mmHg ou diastólica acima de 110 mmHg, A posição deitada pode agravar a dor de cabeça. ATENÇÃO: A administração de medicamentos anti-hipertensivos, via oral ou parenteral, para o controle de hipertensão severa é uma competência médica. Portanto, o cirurgião-dentista não deve empregar tais medicamentos em seu consultório na tentativa de baixar apressão arterial do paciente e prosseguir o tratamento odontológico, mesmo em casos de urgência. Protocolo de atendimento 1. Se o paciente hipertenso apresentar dor de cabeça moderada a intensa, dificuldade respiratória ou alterações visuais, 2. interrompa imediatamente o atendimento. 3. Providencie serviço médico móvel de urgência. 4. Coloque-o em uma posição em que ele se sinta confortável, em geral com a cadeira semi inclinada. 5. Monitorize a pressão arterial, pulso e respiração. 6. Aguarde a chegada do socorro, referindo-o para avaliação médica imediata, em ambiente hospitalar. Alteração na vascularização da região do encéfalo(que comanda todo o nosso corpo), dependendo da área que tiver o acidente. Ex. formou um trombo e não tem passagem do sangue para levrar nutrição para os neurônios por meio de um AV esquêmico, ou Aneurisma que é o acidente vascular hemorrágico, dependendo da área afetada vai repercutir no resto do corpo. AVC é a segunda causa de morte no mundo e a principal causa de incapacidade no adulto. AVE - ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO Episódio agudo de disfunção cerebral focal durante >24 h ou com alteração em exames de imagem. Acidente Vascular Encefálico TC fase aguda Subtipos de AVC Doença cerebrovascular caracteriza-se pela diminuição ou interrupção do fluxo sanguíneo para regiões do encéfalo causando danos ao tecido encefálico Fatores de risco Prevenindo 1. reconhecimento dos fatores de risco, por meio da anamnese. 2. avaliação dos sinais vitais antes de cada sessão de atendimento (PA) 3. Quando o paciente apresentar história de AVC, (troca de informações com o médico). 4. Consultas de menor duração (40 a 50 minutos), se possível no período da manhã. 5. protocolo de sedação mínima, (benzodiazepínico, via oral, ou pela inalação da mistura de óxido nitroso e oxigênio) Principais fatores de risco para AVC Principais causas de AVC Peculiaridades da vasculatura cerebral Polígono de Willis Fraqueza ou dormência súbitas em um lado do corpo Confusão, dificuldade para falar ou entender. Dificuldade súbita para enxergar com um ou ambos os olhos. Dificuldade súbita para andar, tontura ou incoordenação. Cefaléia intensa e súbita sem causa aparente Sinais de alerta para o AVC AVE avaliação: Escala de CINCCINATI EPISÓDIO ISQUÊMICO TRANSITÓRIO Sinais e sintomas desaparecem no prazo de 5 a 10 minutos ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL / PACIENTE CONSCIENTE Os sinais e sintomas clínicos não desapareçam dentro de um tempo razoável (10 a 15 minutos) Não oferecer água Não usar oxigênio Checar os sinais vitais Chamar SAMU ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL / PACIENTE INCONSCIENTE Prognóstico clínico grave (maior índice de mortalidade). Podendo ser o AVC do tipo hemorrágico precedida por uma intensa dor de cabeça. EPISÓDIO ISQUÊMICO TRANSITÓRIO ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL / PACIENTE CONSCIENTE Protocolo de atendimento 1. 1. 2. 3. 4. 5. 1. 2. 3. Sinais e sintomas desaparecem no prazo de 5 a 10 minutos 1. Interrompa o atendimento e remova todo o material da boca do paciente. 2. Coloque-o, confortavelmente, na posição sentada. 3. Mantenha as vias aéreas livres e avalie a respiração. 4. Não há necessidade de solicitar assistência médica. 5. Monitorize os sinais vitais (FC, FR e PA). A PA (levemente aumentada) e FC (normal ou elevada). 6. Cessada a cris, referencie-o para avaliação médica, na companhia de um adulto, com a recomendação adicional de não dirgir veículos. Os sinais e sintomas clínicos não desapareçam dentro de um tempo razoável (10 a 15 minutos) 1. solicite assistência móvel ou médica de urgência; 2. mantenha as vias aéreas livres e avalie a respiração; 3. enquanto aguarda a chegada do socorro monitorize os sinais vitais (FC, FR e PA) a cada 5 minutos; 4. não administre oxigênio ( a menos que dificuldade respiratória) Pode produzir vasoconstrição cerebral e aumentar a área de isquemia. 5.. evite dar à vítima algo para beber ou comer. ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL / PACIENTE INCONSCIENTE Mobilização precoce. Redução das complicações. Estímulo a neuroplasticidade. Melhor adaptação ao déficits. Preparação para cuidado domiciliar. Suporte psicológico. Prognóstico clínico grave (maior índice de mortalidade). Podendo ser o AVC do tipo hemorrágico precedida por uma intensa dor de cabeça. 1. solicite assistência móvel ou médica de urgência; 2. coloque o paciente deitado de costas, com a cabeça mais elevada em relação ao restante do corpo (caso contrário, o aumento do fluxo sanguíneo -agravar o quadro); 3. mantenha as vias aéreas livres e avalie a respiração; 4. monitorize os sinais vitais enquanto aguarda a chegada do socorro médico. • FC normal ou diminuída, presente a PA. • Se não respira ou sem pulso ou ambos, (RCP) Cadeia de Sobrevida do AVC Reabilitação e Reintegração social Aumento do ritmo respiratório; Diminuição de CO2 no sangue Alcalose respiratória = sangue básico (o pH do sangue é aumentado para 7,5) Reduz o fluxo sanguíneo cerebral -> Funções nervosos e musculares deficientes Palpitação, taquicardia Desconforto epigástrico; Aumento da frequência respiratória (FR) - 25 a 30 mpm (a FR normal é de 14 a 18 movimentos por minuto); Aumento na profundidade dos movimentos respiratórios; Sensação de sufocamento ou “apertamento” no peito; Distúrbios visuais, tontura, vertigem; Secura da boca e dor abdominal; Câimbras com contra- tura dos dedos, formigamento e parestesia das extremidades e ao redor dos lábios (em casos prolongados); Interrompa o tratamento; Remova os materiais da boca do paciente; Acomode o paciente em uma posição confortável. Evite a posição supina (deitado de costas). Tranquilize-o, falando que você vai ajudá-lo. DIFICULDADE RESPIRATÓRIA SÍNDROME DE HIPERVENTILAÇÃO Quadro caracterizado pela ventilação em excesso, ou seja, um aumento da quantidade de ar inspirado que entra por unidade de tempo nos alvéolos pulmonares. Sinais e sintomas Prevenção: Reconhecer o estado de ansiedade aguda do paciente por meio da anamnese. Aplicar uma Escala de Ansiedade ao tratamento dentário na consulta inicial. Escala de CORAH Protocolo de atendimento: O primeiro passo é diferenciar pelos sintomas a síndrome da hiperventilação de outros distúrbios. Faça-o respirar um ar enriquecido com CO2, com o auxílio de um saco plástico ou com as mãos em forma de concha, cobrindo a boca e o nariz (para corrigir a alcalose respiratória); Repita essa manobra até a remissão dos sintomas. Se o quadro não melhorar administrar diazepam 10 mg, VO ou EV (injeção lenta). ar frio; estresse emocional; estresse físico, quando a asma se desenvolve de 5 a 10 minutos após o início do exercício; poluentes e irritantes ambientais (poeira, fungos, pólen, fumaça de cigarro); refluxo gastroesofágico; fármacos: ácido acetilsalicílico (aproximadamente 3% a 19% dos pacientes asmáticos são sensíveis a ele), anti-inflamatórios não esteroides vacinas; substâncias antioxidantes do grupo dos sulfitos, como o bi ou metabissulfito de sódio, incorporadas às soluções anestésicas que contêm vasoconstritores adrenérgicos ou mesmo a algumas soluções de uso oral, como é o caso do paracetamol solução “gotas”; alimentos como leite, ovos, chocolate, peixe, etc. infecções virais (gripe) antígenos ocupacionais e agentes farmacológicos, tais como os colinérgicos, antagonistas beta-adrenérgicos e a histamina (liberada diretamente em alguns indivíduos após a ingestão de bebidas alcoólicas). CRISE AGUDA DE ASMA (Broncoespasmo) Broncoespasmo é o fechamento das vias aéreas por contração de brônquios e bronquíolos. Causas alérgicas: Asma, DPOC (doença pulmonar obstrutiva crônica), picada de mosquito, mordida, remédio. Desencadeadores do broncoespasmo em asmáticos: 1. 2. 3. Anamnese: Identificar o paciente com histórico de asma brônquica, obter informações sobre o controle da doença (é recomendável fazer contato com o médico que assiste o paciente) e tomar medidas preventivas para evitaruma crise aguda durante o atendimento odontológico. Perguntas: 1. De qual tipo de asma você é portador? 2. Com quais destes medicamentos você é tratado e com que frequência usa a medicação? Broncodilatadores adrenérgicos (na forma de aerossol) Metilxantinas Corticosteroides Considere um protocolo de sedação mínima em pacientes extremamente ansiosos ou nas intervenções mais invasivas. Oriente o paciente a trazer a “bombinha” (broncodilatador em aerossol) em toda consulta. Evite prescrever ácido acetilsalicílico ou anti-inflamatórios não esteroides, Em pacientes asmáticos sob tratamento com corticoides e história de alergia aos sulfitos = não use soluções anestésicas que contenham vasoconstritores adrenérgicos (epinefrina, norepinefrina, corbadrina e fenilefrina), use às que contêm felipressina em sua composição. Tenha um broncodilatador na forma de aerossol (o mais empregado atualmente é o salbutamol) e um aparelho portátil de administração de oxigênio no seu equipamento, para emergências. Dificuldade para respirar - expirar Respiração muito rápida ou muito lenta; Produzir ruídos ao respirar Unhas, lábios e extremidades azulados ou acinzentados Respiração acelerada (o normal é 12-20mrp) Pulsação acelerada (120bpm) ☛ salbutamol ☛ fenoterol ☛ terbutalina ☛ aminofilina ☛ teofilina ☛ hidrocortisona ☛ prednisona ☛ metilprednisolona ☛ beclometasona 1. Há alívio dos sintomas após o uso de medicação? 2. Tem ou teve episódios recorrentes de falta de ar (dispneia)? 3. Tem ou teve crises ou episódios recorrentes de chiado no peito? 4. Tem tosse persistente, particularmente à̀ noite ou ao acordar? 5. Acorda por tosse ou falta de ar? Tem tosse, chiado ou aperto no peito após atividade física? 6. Apresenta tosse, chiado ou aperto no peito após exposição a alérgenos como mofo, poeira domiciliar ou animais, irritantes como a fumaça de cigarro, solventes, tintas ou perfumes, ou após resfriados ou alterações emocionais como riso ou choro? 7. Tem antecedentes familiares de doenças alérgicas ou asma? 8. Você já teve alguma crise aguda da doença? Se sim, o que precipitou esse episódio? 9. Nas crises agudas, como ela foi tratada? Exigiu hospitalização? Prevenção: *Como alternativa, recomenda-se o emprego dos corticosteroides, paracetamol ou dipirona Sintomas da crise aguda em consultório Interrompa o tratamento e remova os materiais da boca do paciente Acalme a pessoa; Pergunte se o paciente tem a “bombinha” e se consegue usar ela sozinho (Se o paciente não conseguir ajude). Se o paciente não conseguir usar a bombinha sozinho: Telefone para a emergência se: A pessoa não tiver medicamento; A pessoa não melhorar após o uso do medicamento (15 a 20min) A pele ficar acinzentada ou azulada Respiração piorar, continuar com dificuldade respiratória Perder a consciência Permaneça com o paciente até a chegada do SAMU; Se preciso, administre RCP Protocolo de atendimento *Identificar se a crise é moderada ou severa Os episódios graves -> intensa dispneia, cianose da mucosa labial e leitos das unhas, transpiração, vermelhidão da face e pescoço, uso da musculatura acessória para respirar,fadiga e confusão mental >Exigem um protocolo de atendimento mais complexo, em ambiente hospitalar, sob responsabilidade médica. 1. Opção A a. Agite o medicamento e o acople no espaçador (se houver) b. Incline a cabeça da pessoa para trás e peça para ela expirar devagar (dificuldade de expirar); c. Coloque o inalador ou espaçador na boca da pessoa e pressione para sair a medicação; d. Peça que ela inspire devagar e segure a respiração por alguns segundos (5 a 10s) e solte; e. Se necessário repita 2. Opção B a. Insufle 5 aplicações do medicamento num saco de papel, adapte-o à boca e ao nariz do paciente e peça para que ele inspire b. Oxigênio 5 a 7 litros por min. 3. Opção C a. Administre 0,5ml de uma solução de epinefrina 1:100.000 (ampolas com 1ml), IM (via intramuscular), controlando o broncoespasmo alguns minutos após a sua aplicação. 1. 2. 3. 4. 5. EDEMA PULMONAR AGUDO Manifestação dramática da falência aguda do ventrículo esquerdo por hipotensão venosa pulmonar, provocando a formação excessiva de fluido seroso nos espaços alveolares ou interstícios teciduais dos pulmões, acompanhada de uma extrema dificuldade em respirar. Forma brusca: tosse de grau leve, seca e dispneia; Com a evolução do quadro: Sensação de sufocamento; Extrema ansiedade; Dispneia Aumento da sudorese Cianose Salivação em forma de espuma de cor rósea (sangue) Interrompa o atendimento e remova todo o material da boca do paciente. Coloque-o na posição sentada, com o tronco ereto (permitindo que o excesso de fluido dos tecidos pulmonares fique concentrado na base do pulmão, permitindo maior aporte de oxigênio). Solicite socorro médico de urgência. Procure acalmar o paciente, dizendo: “Eu irei ajudá-lo”. Se isso não for suficiente para acalmá-lo, administre 5 mg de diazepam (1 mL de uma ampola de Valium® 10 mg), via IM — não usar a via intravenosa, pelo risco de agravar a dificuldade respiratória. Faça o garroteamento dos membros superiores, de forma alternada, sendo 5 min para cada braço, com o auxílio do esfigmomanômetro. Administre oxigênio, através de máscara facial, com um fluxo de 10 L/min, para prevenir ou aliviar o estado de hipóxia e apneia (parada respiratória). Avalie os sinais vitais enquanto aguarda a chegada do socorro médico. Se o paciente perder a consciência, coloque-o na posição supina e inicie as manobras de Suporte Básico de Vida. Sinais e sintomas: 1. 2. 3. 4. 5. 6. Identificação: 1. Quando você faz uma caminhada ou sobe as escadas, se cansa facilmente, tendo sempre que parar por certo tempo, devido à dificuldade para respirar ou dor no peito? 2. Seus tornozelos incham durante o dia? 3. Você usa mais do que dois travesseiros para dormir? 4. Durante a noite, você tem acordado com dificuldade para respirar? 5. Houve alguma complicação ou mudança recente no seu estado, inclusive quanto à medicação prescrita por seu médico? Prevenção: 1. Procedimentos eletivos se a doença estiver controlada ( Se não ambiente hospitalar e cardiologista); 2. Sessões curtas de atendimento; 3. Paciente na posição semi-inclinada; 4. Interrompa o atendimento caso haja sinais de fadiga; 5. Previna a dor ->anestésicos tópicos e soluções anestésicas Felipressina ou Epinefrina 2 tubetes por sessão) 6. Previna e controle a dor pós-operatória; 7. Não empregue fios retratores gengivais; 8. Suplementação de O2 durante atendimento (3 a 5L/min) 9. Permita ao paciente um breve repouso antes de dispensá-lo Protocolo de atendimento: Tosse Falta de ar (dispneia) Rouquidão e dificuldade para falar Cianose Leve: Consegue emitir sons Consegue tossir alto Grave: Não consegue respirar Tosse sem som Chiado na inalação Não consegue emitir som Faz o sinal universal (as 2 mãos no pescoço) Identifique os pacientes de risco. Use lençol de borracha nos procedimentos endodônticos e restauradores. Coloque uma gaze como anteparo — presa a um fio dental — para proteção da orofaringe, especialmente em pacientes sedados. Amarre a um fio dental em pequenos objetos como roletes de algodão, limas endodônticas, componentes de implantes, grampos para isolamento absoluto, etc. Coloque a cadeira odontológica na posição reclinada ao atender pacientes que apresentarem a coordenação da deglutição ou o reflexo da tosse afetado, ou cuja pressão intra-abdominal está aumentada. Use sugador de saliva/sangue de alta potência. Golpes (“tapas”) nas costas -> Usado em bebês = compressões torácicas com 2 dedos e 2 tapas nas costas Não introduzir os dedos na garganta!!! Compressões manuais Posicione-se atrás da pessoa, com as pernas entre as da vítima e coloque seus braços ao redor da cintura e sob os braços dela. Feche uma das mãos (com o polegar posicionado contra o abdome da vítima), e coloque-a na linha média da vítima (levemente acima do umbigo e um pouco abaixo da extremidade do processo xifoide). Coloque a outra mão por cima, de tal forma que permaneçam juntas. Faça algumas compressões, commovimentos para dentro e para cima (em formato de J), até a vítima expelir o objeto estranho ou perder a consciência. OBSTRUÇÃO AGUDA DAS VIAS AÉREAS POR CORPOS ESTRANHOS Sinais e sintomas: Graus de asfixia 1. 2. 1. 2. 3. 4. 5. Prevenção: Manobras ☛ manobra de Heimlich 1.Paciente consciente Coloque-o na posição supina, no chão (em uma superfície plana e rígida). Proporcione a abertura das vias aéreas (cabeça e queixo levantados), colocando a cabeça da vítima na posição chamada “neutra”. Sente-se com as pernas abertas sobre as pernas ou coxas do socorrido. Coloque a porção tenar de uma das mãos contra o abdome do socorrido, na linha média Coloque a outra mão diretamente em cima da primeira mão, entrelaçando os dedos. Pressione o abdome da vítima, fazendo força para a frente e para cima (movimento em forma de J), evitando direcionar essa pressão no sentido lateral. Faça de 6 a 10 compressões abdominais. Abra a boca do socorrido e faça uma inspeção (“varredura”) com os dedos. Repita os passos até que o corpo estranho possa ser removido pelo socorrista Posicione-se por detrás da vítima e coloque seus braços diretamente sob as axilas do socorrido, circundando-lhe o tórax. Feche uma das mãos, com o polegar posicionado contra o abdome da vítima, e posicione-a agora sobre o terço médio do osso esterno (nunca no processo xifoide ou na margem do gradil de costelas). Faça algumas compressões para trás, até o socorrido expelir o corpo estranho ou perder a consciência. Coloque a vítima deitada de costas no chão. Proporcione a abertura das vias aéreas (cabeça e queixo levantados), colocando a cabeça do socorrido na posição chamada “neutra”. Posicione-se sentado, com as pernas abertas, sobre as pernas ou coxas do socorrido. 2.Paciente inconsciente ☛ compressões torácicas Recomendada em: gravidez avançada, indivíduos excessivamente obesos ou em bebês de até 1 ano de idade (para evitar lesões aos órgãos locais). 1.Paciente consciente 2.Paciente inconsciente Coloque a porção tenar de uma das mãos no meio do terço inferior do osso esterno (nunca no processo xifoide). Coloque a outra mão diretamente em cima da primeira, entrelaçando os dedos. Pressione o abdome do socorrido, fazendo força para dentro e para cima (movimento em forma de J), evitando direcionar essa pressão no sentido lateral. Exerça de 6 a 10 compressões rápidas, para trás, pressionando a caixa torácica. Abra a boca do socorrido e faça uma inspeção com os dedos. Repita os passos até que o corpo estranho possa ser removido pelo socorrista. Chame resgate Abra as vias aéreas; Verifique visualmente se há objetos obstruindo as vias, se houver e for visível e fácil de pegar, retire-o firmemente; Se não consegue tirar facilmente mas sabe que há obstrução, faca a manobra de Heimlich Verifique se há necessidade de RCP; A cada 30 compressões veja se encontra objetos na boca; Continue RCP até a vítima falar, mexer ou respirar, ou até o resgate chegar. Incapacidade de nadar, fadiga, exaustão; Crianças sem supervisão; Intoxicação por álcool ou medicamentos; Doenças agudas (crise convulsiva, infarto do miocárdio); Traumatismo craniano; traumatismo raqui-medular; Acidentes de esportes aquáticos Afogamento primário = morte por asfixia no meio líquido Quase afogamento = sobrevida inicial após submersão no meio líquido Afogamento secundário = morte nas 24h a 72h após a submersão - complicações Insuficiência respiratória; Encefalopatia anóxica Broncopneumonia Protocolo de atendimento: Asfixia grave, paciente inconsciente AFOGAMENTO Fatores predisponentes: Tipos de afogamento 1. 2. 3. Pedir ajuda; Jogar algo para ajudar a pessoa que está afogando (corda/bóia/galho); Retirar a vítima da água com a cabeça da vítima voltada para cima, acima do tronco ou no mesmo nível,se possível; Condutas durante afogamento: 1. Metabissulfito de sódio = presente em vasoconstritores adrenérgicos (epinefrina, norepinefrina, corbadrina, fenilefrina) -> Cuidado: Alérgicos a frutos do mar!!! Metilparabeno = presente em tubetes de plástico -> Cuidado: Alérgicos a dipirona gotas!!! Benzocaína = presente nos anestésicos tópicos.; faz parte do grupo éster Penicilina/amoxicilina Cefalosporina Derivados betalactâmicos Inibem a enzima COX-2, mas não atua também em LOX -> Alteração do balanço entre essas duas vias de metabolização — cicloxigenase e lipoxigenase —, em favor desta última, o que resulta na maior produção de leucotrienos (produtos extremamente mais potentes que a histamina na geração de fenômenos vasculares associados às reações alérgicas). A somatória dos leucotrienos LTC4, LTD4 e LTE4 parece constituir a SRS-A (substância de reação lenta da anafilaxia), liberada em reações de hipersensibilidade imediata e tida como o mediador principal nas crises agudas de asma, levando ao broncoespasmo. (Isso talvez também explique o porquê de a aspirina desencadear episódios agudos em aproximadamente 15% a 20% dos asmáticos) Possíveis causas de alergia no consultório odontológico: 1. Anestésicos locais: 2. Antimicrobianos: 3. Aspirina e AINES: 4. Látex = presente nas luvas de procedimento, no lençol de borracha, etc. Durante sua industrialização, o látex libera proteínas de pequeno peso molecular responsáveis pelas reações mediadas pela IgE que ficam dispersas na superfície do produto 5. Metil metacrilato = monômero das resinas acrílicas 6. Níquel = encontrado em brackets, bandas e fios ortodônticos. Identificar os pacientes de risco por meio da anamnese; Solicitar avaliação médica no caso de pacientes com história de alergia ou portadores de doenças de fundo alérgico; NUNCA fazer testes de sensibilidade no consultório; Fazer a substituição por medicamentos alternativos, no caso de alergias; Evitar prescrever aspirina e AINES para asmáticos, substituindo-os por dipirona sódica e corticoides (dexametasona e betametasona); Em casos de sensibilidade ao látex = usar luvas de vinil e substituir o lençol de borracha e outros materiais por opções que não contenham látex em sua composição; No caso de alergia ao metil metacrilato = empregar as resinas acrílicas de polimerização lenta em vez das autopolimerizáveis. Interrompa o atendimento assim que reconhecer os sinais de alergia; Remova todo o material da boca do paciente; Coloque o paciente em uma posição confortável; Avalie a respiração e as frequências cardíacas e respiratórias; Se necessário, institua as manobras do Suporte Básico de Vida; Administre uma ampola de prometazina 50mg, via IM; Mantenha o paciente em observação constante, durante 20 a 30 min, monitorando os sinais vitais (FR, FC e PA); Se o quadro estiver estabilizado, sem sinais de envolvimento respiratório ou cardiovascular, prescreva um anti-estamínico (ex.: loratadina 10mg), VO, 1 comp./dia, até a remissão do quadro (2-3dias); Prevenção: AS MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS DA ALERGIA PODEM SER: 1.REAÇÕES CUTÂNEAS IMEDIATAS Angioedema localizado, ou edema angio neurótico = reação cutânea diagnosticada pelo inchaço, geralmente assimétrico, na região perioral ou periorbital, sem a presença de prurido (coceira); Eritema difuso e a urticária = acompanhados por prurido e sensação de alfinetadas, apresentando, ainda, pontos ou placas avermelhadas por toda a pele, especialmente na face, antebraços, ventre e dorso. Protocolo de atendimento: Dispense o paciente com um acompanhante e oriente-o a não ingerir bebidas alcoólicas; Solicite avaliação médica para determinar a causa da reação alérgica. Solicite socorro de urgência; Administre oxigênio (3 a 5L/min); Administre 0,5 mL de umas solução de epinefrina 1:100.000 (apresentada em ampolas de 1mL) via IM; Monitorize as respostas cardiovasculares (FC e PA); Pode ser repetido a cada 5 a 10 min (tempo para a chegada do SAMU); Cessado os sintomas respiratórios e/ou cardiovasculares da alergia, administre uma ampola de prometazina 50mg, por via IM. Chiados respiratórios; Uso de músculos acessórios da respiração; Manifestações similares a crise aguda de asma Levante o encosto da cadeira e remova qualquer instrumento
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