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E-book Aspectos Gerais da UTI

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1 
 2 
 3 
 
 
1 Introdução geral sobre UTI 
 
Na década de 50, com o 
desenvolvimento tecnológico e a 
necessidade de oferecer suporte 
avançado de vida a pessoas 
gravemente doentes, com 
possibilidades de restabelecimento da 
saúde, foram criadas as Unidades de 
Terapia Intensiva (UTI) que trata-se de 
uma unidade hospitalar com equipe 
multiprofissional qualificada e que 
dispõe de tecnologias específicas para 
a monitorização contínua dos 
indivíduos ali internados, cuja 
gravidade gera tensão tantos nos 
usuários, quanto nos membros da 
equipe de saúde. 
 O ambiente de cuidados em 
Unidade de Terapia Intensiva, é um 
ambiente destinado a assistir 
pacientes graves e instáveis que, 
geralmente, fica no meio hospitalar, e 
é considerado de alta complexidade, 
por contar com aparato tecnológico e 
informatizado de ponta, que apresenta 
ritmo acelerado, no qual são 
realizados procedimentos agressivos e 
invasivos. 
Lutar pela vida é a meta da UTI. 
Dessa forma, são priorizados os 
tratamentos que mantêm a vida e 
promovem a melhor recuperação 
possível dos pacientes. Os 
profissionais da UTI procuram ter o 
maior cuidado e atenção redobrada 
para recuperar a saúde dos pacientes 
e ficam atentos aos detalhes que 
interferem diretamente com a vida, 
sendo ágeis, fazendo o máximo 
possível e evitando atrasos no cuidado 
para não perder a vida dos pacientes, 
porque querem que os pacientes 
melhorem para saírem bem da UTI e, 
muitas vezes, aumentam os recursos 
para manter a vida por mais tempo. 
A assistência aos pacientes na 
UTI está relacionada ao cuidado 
direto, intensivo e ao monitoramento 
permanente por parte dos 
profissionais. No entanto, o cuidado na 
UTI requer não só um cuidado técnico, 
voltado apenas para a dimensão 
biológica, mas um cuidado integral 
com os pacientes, tratando-os como 
seres humanos, com respeito, 
afetividade e dedicação, conversando 
com os mesmos, consolando-os 
quando necessário e vendo sempre o 
que é melhor para eles, fazendo com 
que os pacientes se sintam bem 
cuidados em todos os sentidos, 
mesmo estando em coma, sedados ou 
inconscientes. 
 4 
Quanto aos recursos 
tecnológicos, numa UTI, torna-se 
indispensável o uso da tecnologia, a 
qual difere daquela que é utilizada em 
outros ambientes de cuidado. Um 
ambiente de UTI adequado envolve 
tecnologia adequada, isto é, aparelhos 
tecnológicos, como bombas de 
infusão, respiradores, monitores 
cardíacos, oxímetros e outros. Em 
relação aos recursos materiais, na UTI 
existe a necessidade e a utilização de 
muitos materiais e equipamentos e os 
mesmos precisam ser adequados, 
suficientes e de qualidade, a fim de se 
evitar expor os pacientes a riscos. 
 
 
 
A situação da epidemia em Copenhague, 
em 1952 Medical History Museum in Copenhagen 
 
 
 
 
2 Principais aspectos da UTI 
e sua equipe 
 
 
 A UTI é um ambiente 
organizado para oferecer suporte de 
vida para pacientes de alta 
complexidade, que necessitam de 
monitorização, tecnologias e cuidado 
24 horas por dia, no qual é realizado 
de maneira isolada e em leitos 
separados. 
A UTI pode ser dividida em uti 
geral ou especializadas. A UTI geral 
atende todos os tipos de paciente, 
neurológicos, cardíacos, entre outros. 
Já a especializada atende apenas um 
tipo de paciente, como a UTI pós 
cirúrgica. É dividida também em UTI 
adulto, atendendo pacientes acima de 
14 anos, pediátrica, na qual atende 
pacientes até 14 anos e neonatal, que 
atende pacientes pré-maturos. 
A UTI conta com uma equipe 
multidisciplinar, que deve ser 
especializada na assistência de 
pacientes críticos, e as assistências 
oferecida devem ser discutidas por 
toda a equipe em conjunto, atendendo 
as necessidades do paciente. 
A equipe conta com médicos, 
enfermeiros e fisioterapeutas que 
prestam atendimento continuo e 
intensivo dia e noite. Profissionais 
como nutricionista, psicólogo e 
fonoaudiólogo deve estar acessível 
conforme a necessidade do pacientes. 
 
 5 
 
 
3 O Papel do Fisioterapeuta 
na UTI relacionado com outras 
áreas 
 
 
Com o decorrer do tempo a 
atuação fisioterapêutica no ambiente 
hospitalar vem crescendo 
gradualmente, o que possibilita um 
avanço e complementação da equipe 
profissional. No passado a área de 
atuação dos fisioterapeutas ficava 
restrita somente na área de 
reabilitação de pacientes com 
complicações respiratórias advindas 
da imobilização no leito por longos 
períodos de internação, com a sua 
atuação satisfatória também em outras 
áreas foi ganhando cada vez mais 
espaço de atuação. 
Dentre os objetivos da 
fisioterapia em ambientes de terapia 
intensiva, podemos citar: 
-Reabilitação motora; 
-Melhora da força e função física do 
paciente; 
-Promover treinamento muscular 
respiratório 
-Monitorização da ventilação mecânica 
invasiva e não invasiva; 
-Técnicas de mobilização de secreção 
e expansão pulmonar. 
Nos anos 70 teve início a um 
movimento para o estabelecimento da 
atuação da fisioterapia nos hospitais. 
Entretanto, somente em 2011 o 
COFFITO (Conselho Federal de 
Fisioterapia e Terapia Ocupacional) 
reconheceu a especialidade de 
Fisioterapia em Terapia Intensiva, 
através da Resolução nº 402/2011. 
Essa Resolução estabeleceu que a 
função do fisioterapeuta que trabalha 
nas UTIs é a de realizar avalição 
fisioterapêutica, mobilizar pacientes 
críticos, promover treinamento 
muscular respiratório, fazer remoção 
de secreção, realizar técnicas de 
expansão pulmonar e também 
monitorar a ventilação mecânica 
invasiva e não invasiva. 
Segundo a Sociedade Brasileira 
de Fisioterapia Cardiorrespiratória e 
Fisioterapia em Terapia Intensiva 
(ASSOBRAFIR, 2017) o fisioterapeuta 
atua nas unidades intensivas 
gerenciando atividades 
correlacionadas com a otimização da 
função ventilatória dos pacientes, 
assim como na manutenção das 
funções de diversos sistemas 
corporais. Sua terapêutica é voltada 
para o tratamento das doenças 
cardiopulmonares, circulatórias e 
musculares, reduzindo assim a chance 
de possíveis complicações clínicas. 
 6 
Em geral, a equipe de 
profissionais que atua na UTI, além do 
fisioterapeuta, é composta por 
médicos, enfermeiras, técnicos de 
enfermagem, nutricionistas, 
assistentes sociais, psicólogos dentre 
outros profissionais. 
Os membros da equipe em 
conjunto determinam a atuação para 
alcançar os objetivos e executam suas 
funções de forma independente, 
respeitando os protocolos 
estabelecidos e os devidos limites de 
cada profissão. 
Um paciente crítico exige uma 
integração das atuações, desse modo 
conhecer uma boa comunicação de 
todos os membros da equipe facilita a 
atuação da equipe como um time, 
estabelece objetivos comuns a serem 
atingidos e auxilia na obtenção de 
cooperação do paciente e ou de seus 
familiares. Essa relação é ainda mais 
importante dentro das Unidades de 
terapia intensiva 
 
 
 
4 Pontos importantes para 
admissão do paciente na UTI 
 
O processo de admissão é 
muito importante, uma vez que o 
paciente necessita de maior cuidado e 
melhor assistência 24 horas ao 
paciente. É fundamental a presença de 
médicos, enfermeiro e técnico de 
enfermagem nesse momento para 
realização do transporte e da 
admissão. Após a acomodação ao 
leito, o paciente deverá ser identificado 
com pulseira e orientado sobre os 
procedimentos que serão realizados. 
Os hospitais seguem o protocolo que 
consta nos artigos da resolução nº 
2.156/2016 do Conselho Federal de 
Medicina. No artigo 1º, ele baseia a 
admissão do paciente na UTI de 
acordo com o diagnóstico e 
necessidade dele, serviços médicos 
disponíveis na instituição, priorizar 
tendo em vista a condição do paciente, 
disponibilidade de leito, potencial 
benefício para ele por meio de 
intervenções terapêuticas e 
prognóstico. Sendo assim, o 
profissionalresponsável pela 
atribuição do paciente na admissão ou 
alta da Unidade de Terapia Intensiva é 
o médico intensivista, considerando a 
indicação médica, conforme o artigo 
2º. 
Além disso, existem prioridades 
determinadas no protocolo do CFM. A 
primeira é para os pacientes que 
 7 
precisam de suporte à vida por meio 
de intervenções e tenha uma alta 
probabilidade de recuperação e 
ausência de limites de suporte 
terapêutico. A segunda é o paciente 
que precisa da monitorização 
intensiva, por necessitar de 
intervenção imediata devido ao alto 
risco e ausência de limite do suporte 
terapêutico. A terceira é o paciente 
que necessita da intervenção do 
suporte à vida, com probabilidade de 
recuperação baixa e com limitação de 
suporte terapêutico. A quarta é o 
paciente que precisa de monitorização 
intensiva, condição de risco alta para 
receber intervenção imediata e tenha 
limitação terapêutica. A quinta é o 
paciente com doença em fase terminal 
ou moribundo sem possibilidade de 
recuperar-se; ter potencial para ser 
doador de órgãos; o médico deve 
considerar o caso de maneira peculiar 
e condicionado ao critério do médico 
intensivista. 
Em relação ao critério de alta na 
Unidade de Terapia Intensiva, o 
médico deverá levar em conta as 
seguintes atribuições: se o paciente 
estiver como quadro clínico controlado 
e estabilizado e/ou ele já tenha 
esgotado o arsenal terapêutico para 
curar e restaurar a vida, tenha 
condições dignas de continuar no 
hospital fora da UTI e se possível junto 
ao familiar. 
 
 
 
5 Benefícios e Malefícios do 
paciente na UTI 
 
A ventilação mecânica constitui 
um dos pilares terapêuticos da 
unidade de terapia intensiva (UTI). 
Quando o paciente necessita de 
ventilação mecânica invasiva ou não 
invasiva, por um tempo superior às 
seis horas diárias por mais de três 
dias, esta é considerada ventilação 
mecânica prolongada. Sabe-se 
também que, o uso prolongado da 
ventilação mecânica pode desenvolver 
efeitos deletérios ou colaterais não só 
no aparelho respiratório, mas em todos 
os sistemas do corpo humano. Alguns 
dos efeitos deletérios são o estresse 
oxidativo, a Displasia Broncopulmonar, 
a Atelectasia, o Barotrauma o 
Volutrauma e o Biotrauma. 
Se tratando do estresse 
oxidativo os efeitos tóxicos do oxigênio 
não estão bem estabelecidos em 
humanos, mas é consenso que o uso 
prolongado e excessivo de oxigênio 
aumento o risco de produzir lesões no 
pulmão produzindo a chamada 
 8 
Síndrome por hiperóxia onde são 
observadas alterações de sinais vitais 
como depressão do estimulo 
ventilatório, supressão da eritropoiese 
evento de vasodilatação pulmonar e 
vasoconstricção sistêmica. Esse pode 
provocar o aparecimento de processos 
degenerativos das biomoléculas 
orgânicas e consequentemente, 
insuficiência e morte celular. 
A Displasia Broncopulmonar é 
uma doença pulmonar crônica com 
características clínicas, radiológicas e 
Histológicas próprias. Acomete, em 
geral, os recém-nascidos prematuros 
submetidos à oxigenoterapia e 
ventilação mecânica nos primeiros 
dias de vida. Desde a sua descrição, 
na década de 60, observou-se um 8 
grande progresso na assistência 
perinatal, como o maior uso de 
corticóide antenatal, a viabilização da 
terapêutica com o surfactante exógeno 
e o surgimento de novas técnicas de 
monitoração não-invasiva e de 
ventilação mecânica. Tais fatos 
contribuíram para o aumento da 
sobrevida de recém-nascidos cada vez 
mais imaturos e, em consequência, a 
incidência da DBP. 
A atelectasia é complicação 
comum em pacientes em uso de VM e 
principalmente em pacientes 
intubados, podendo levar á hipoxemia, 
infecção pulmonar e fibrose, caso não 
seja solucionada, além de redução 
progressiva da complacência 
pulmonar. 
O Barotrauma é uma lesão 
tecidual causada por uma alteração 
relacionada com a pressão do volume 
de ar de um compartimento no corpo 
Anteriormente, as lesões 
pulmonares atribuídas ao uso da 
ventilação mecânica com volumes 
corrente (VC) altos eram descritas 
apenas como a possibilidade de 
extravasamento de ar para o espaço 
pleural. Quando esse extravasamento 
ocorre devido a uma pressão muito 
elevada nas vias aéreas, estabelece-
se o barotrauma. Mais recentemente, 
vêm sendo descrito outras formas de 
lesões pulmonares associadas à VM. 
O volutrauma resulta da 
hiperdistensão das unidades 
alveolares, levando a um processo 
inflamatório local. 
O biotrauma é a lesão causada 
pela resposta inflamatória local e 
sistêmica resultante das agressões 
causadas tanto pelo volutrauma 
quanto pelo atelectrauma, ou ainda 
pela combinação de ambos 
Dentre alguns dos benefícios do 
paciente na Unidade de Terapia 
Intensiva é possível citar: o 
treinamento muscular inspiratório é 
 9 
uma das estratégias realizadas para 
tratar a fraqueza muscular respiratória 
e acelerar o desmame ventilatório, 
minimizando as complicações 
associadas. O fisioterapeuta é o 
profissional que previne, avalia a 
fraqueza muscular e prescreve a forma 
e intensidade do treinamento muscular 
respiratório. 
 
 
 
6....Cuidados gerais da 
fisioterapia relacionado ao 
paciente admitido na UTI 
 
Para o cuidado das alterações 
orgânicas e funcionais dos pacientes 
na UTI, são necessários programas de 
fisioterapia intensiva e integrados, 
pelos quais se diagnosticam e tratam 
incapacidades funcionais, tais como: 
cardiorrespiratórias, 
musculoesqueléticas e de mobilidade 
física. Esses cuidados e tratamentos 
se dão, com o objetivo de evitar os 
efeitos negativos do repouso 
prolongado no leito, estimular o retorno 
mais breve às atividades físicas 
cotidianas, manter a capacidade 
funcional, desenvolver a confiança do 
paciente, diminuir o impacto 
psicológico, evitar complicações 
pulmonares mais graves, maximizar a 
oportunidade da alta precoce e 
fornecer as bases para um programa 
domiciliar. 
Nas disfunções 
cardiorrespiratórias, a fisioterapia tem 
por objetivo garantir a ventilação 
pulmonar e a troca gasosa, além de 
buscar favorecer a sincronia entre o 
paciente e o ventilador mecânico, 
consequentemente facilitando o 
desmame da ventilação mecânica para 
respiração espontânea. Realizando 
sempre técnicas e aparelhos que 
favoreçam o tratamento do paciente a 
depender do quadro que ele se 
encontra, tais técnicas, como: 
 
 10 
 
 
 
 
As técnicas convencionais de 
fisioterapia respiratória, indicadas para 
pacientes com tubo orotraqueal (TOT) 
ou traqueostomia (TQT), que 
apresentam hipersecretividade 
brônquica, são: drenagem postural; 
percussão no tórax; compressão no 
tórax; vibração no tórax; aspiração das 
vias aéreas e controle postural. 
 11 
 
Nas incapacidades funcionais 
musculoesqueléticas, o treinamento de 
endurance ou aeróbico consiste no 
aumento progressivo de carga aos 
músculos respiratórios ou 
apendiculares que são bastante 
acometidos durante a estadia em 
terapia intensiva, a conduta visa à 
reabilitação funcional, a fim de 
restabelecer uma boa resistência a 
essas musculaturas tão importantes 
para a qualidade de vida pós-alta 
hospitalar, porém, este deve ser 
realizado de forma progressiva e 
protocolado. 
 
 
 12 
7 Referências 
 
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reconhecimento das especialidades de 
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