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Economia Micro e Macro

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FACULDADES INTEGRADAS MÓDULO
RESENHA: ECONOMIA MICRO E MACRO
CARAGUATATUBA
2005
Capítulo 2 – Demanda, oferta e equilíbrio de mercado
	A Microeconomia é a parte da teoria econômica que estuda o comportamento das famílias e das empresas e os mercados nos quais operam. Analisa a formação dos preços no mercado de bens e serviços e fatores de produção. 
Dentro desta Teoria, temos ainda o conceito de Coeteris paribus, que é uma condição que analisa um mercado isoladamente, supondo que os demais mercados sejam constantes, não sendo afetado pelos demais. Para o raciocínio econômico, essa condição serve também para verificar o efeito de variáveis isoladas, independente dos efeitos de outras variáveis como, por exemplo, a procura, a renda do consumidor, gastos e preferências do consumidor, etc. 
	Os tópicos analisados na Microeconomia são os seguintes: 
I – Teoria da Procura (Teoria do Consumidor e da Demanda de Mercado);
II – Teoria da Oferta (Oferta Individual, que abrange a Teoria de Produção e a Teoria de Custos e Produção; Oferta de Mercado);
III – Análise das Estruturas do Mercado (Mercado de Bens e serviços, que abrange Concorrência Perfeita, Concorrência Monopolistica, Monopólio, Oligopólio; Mercado de Insumos e Fatores de Produção, que contempla a Concorrência Perfeita, Manopsônio, Oligopsônio); 
IV – Teoria do Equilíbrio Geral e do Bem Estar;
V – Imperfeição de Mercado; Externalidades. 
	Quanto a Demanda de Mercado, a mesma é definida pela quantidade de determinado bem ou serviço que os consumidores desejam adquirir, num dado período. É considerada como um fluxo, pois deve ser determinada em um certo período de tempo. 
	A Teoria da Demanda tem alguns fundamentos: 
Teoria do Valor Utilidade: valor de um bem que se forma de acordo com a satisfação que o bem representa para a comunidade. Abrange o valor de uso, que significa a utilidade ou satisfação que o bem representa ao consumidor e o valor de troca, que se forma pelo preço no mercado, pelo encontro da oferta e da demanda do bem ou serviço. 
Teoria do Valor do Trabalho: Considera que o valor de um bem se forma do lado da oferta, mediante os custos do trabalho incorporado ao bem, do tempo produtivo que é incorporado ao bem depende dos cursos. 
	A Utilidade Total tende a aumentar quanto maior for a quantidade consumida do bem ou serviço. A Utilidade Marginal, definida como a satisfação adicional (na margem) é obtida pelo consumo de mais de uma unidade do bem, é decrescente, porque o consumidor vai saturando-se desse bem quanto mais o consome. 
A quantidade demandada considera variáveis diferentes em relação ao conceito de demanda, abrangendo o preço do próprio bem (efeito substituição e efeito renda) ou a relação de preços de outros bens e serviços (bem substitutos ou concorrentes, bens complementares). 
	A Curva de Indiferença (CI) é um instrumental gráfico que serve para ilustrar as preferências do consumidor; é o lugar geométrico de pontos que representam diferentes combinações de bens que dão ao consumidor o mesmo nível de utilidade (produtos que deseja construir). 
	Atrelado à Curva de Indiferença, existe a variável da Restrição Orçamentária, definida como o montante de renda disponível do consumidor, em um dado período de tempo. Ela limita as possibilidades de consumo, condicionando quanto ele pode gastar (produtos que só poderão ser adquiridos de acordo com a restrição orçamentária do consumidor). 
	O consumidor sempre busca situações que maximizem sua satisfação dada a sua renda e os preços dos bens e serviços que deseja adquirir. 
	Algumas variáveis afetam ainda a demanda, sendo elas: riqueza ( e sua distribuição); renda (e sua distribuição); preço de outros bens; fatores climáticos e sazonais; propaganda; hábitos, gostos, preferências dos consumidores; expectativas sobre o futuro; facilidades de crédito. 
	Quanto ao preço na economia de mercado, o mesmo é determinado tanto pela oferta quanto pela procura. A quantidade que os consumidores desejam comprar é exatamente igual à quantidade de produtos que se deseja vender, não havendo excesso ou escassez de oferta ou de demanda, existindo a coincidência de desejos. 
O preço relativo também é uma variável que deve ser considerada; caracteriza-se como sendo a relação entre os preços de vários bens. Se um produto de uma mesma categoria sofre uma porcentagem de desconto e o outro permanece com seu valor absoluto (real), o produto que teve o desconto, ou seja, que passou a ter um preço relativo, terá um aumento na demanda em detrimento à diminuição da demanda do produto que não sofreu queda de preços. Esta variação é importante no momento da definição dos preços dos produtos, dentro da análise microeconômica	. 
Encontramos ainda a definição de oferta, que é a quantidade de determinado bem ou serviço que os produtores e vendedores desejam em determinado período. Representa um plano ou intenção de produtores ou vendedores, e não a venda efetiva. As variáveis que afetam a oferta de dado bem ou serviço são: quantidade ofertada do bem, preço do bem, preço dos fatores e insumos de produção, preço de outros bens, substitutos na produção, objetivos e metas do empresário. 
Quando ocorre um excesso de ofertas (um maior número de produtos à venda do que de consumidores para consumi-los), os vendedores acumularão estoques não planeados e terão que diminuir seus preços, concorrendo pelos escassos consumidores. No caso de excesso de demanda (muitos consumidores para comprar um número pequeno de determinado produto), os consumidores estarão dispostos a pagarem mais caro pelos produtos escassos. Assim, existe uma tendência ao equilíbrio, não existindo pressões para alterar preços e os planos dos compradores são consistentes com os planos dos vendedores, e não existem filas ou estoques não planeados nas empresas. 
Questões de Revisão:
1 – Qual é o papel dos preços relativos na análise microeconômica? 
Resposta: O preço relativo é a relação entre os preços de vários bens. Por exemplo, se um produto de uma mesma categoria sofre uma porcentagem de desconto e o outro permanece com seu valor absoluto (real), o produto que teve o desconto, ou seja, que passou a ter um preço relativo, terá um aumento na demanda em detrimento à diminuição da demanda do produto que não sofreu queda de preços. Esta variação é importante no momento da definição dos preços dos produtos, dentro da análise microeconômica. 
2 – No raciocínio econômico, qual a importância da hipótese do coeteris paribus?
Resposta: Coeteris paribus é uma condição que analisa um mercado isoladamente, supondo que os demais mercados sejam constantes, não sendo afetado pelos demais. Para o raciocínio econômico, essa condição serve também para verificar o efeito de variáveis isoladas, independente dos efeitos de outras variáveis como, por exemplo, a procura, arenda do consumidor, gastos e preferências do consumidor, etc. 
3 – Qual o principal campo de atuação da Teoria Microeconômica? 
Resposta: A Microeconomia é a parte da teoria econômica que estuda o comportamento das famílias e das empresas e os mercados nos quais operam. Analisa a formação dos preços no mercado de bens e serviços e fatores de produção.
4 – Como se divide o estudo microeconômico? 
Resposta: Os tópicos analisados na Microeconomia são os seguintes: 
I – Teoria da Procura (Teoria do Consumidor e da Demanda de Mercado);
II – Teoria da Oferta (Oferta Individual, que abrange a Teoria de Produção e a Teoria de Custos e Produção; Oferta de Mercado);
III – Análise das Estruturas do Mercado (Mercado de Bens e serviços, que abrange Concorrência Perfeita, Concorrência Monopolistica, Monopólio, Oligopólio; Mercado de Insumos e Fatores de Produção, que contempla a Concorrência Perfeita, Manopsônio, Oligopsônio); 
IV – Teoria do Equilíbrio Geral e do Bem Estar;
V – Imperfeição de Mercado; Externalidades. 
5 – Conceitue a função demanda. Que diferenças há entre demanda e quantidade demandada? 
Resposta: A Demanda de Mercado, a mesma é definida pela quantidade de determinado bem ou serviço que os consumidoresdesejam adquirir, num dado período. É considerada como um fluxo, pois deve ser determinada em um certo período de tempo. Abrange a Teoria do Valor Utilidade: valor de um bem que se forma de acordo com a satisfação que o bem representa para a comunidade. Abrange o valor de uso, que significa a utilidade ou satisfação que o bem representa ao consumidor e o valor de troca, que se forma pelo preço no mercado, pelo encontro da oferta e da demanda do bem ou serviço. 
Teoria do Valor do Trabalho: Considera que o valor de um bem se forma do lado da oferta, mediante os custos do trabalho incorporado ao bem, do tempo produtivo que é incorporado ao bem depende dos cursos. 
	A Utilidade Total tende a aumentar quanto maior for a quantidade consumida do bem ou serviço. A Utilidade Marginal, definida como a satisfação adicional (na margem) é obtida pelo consumo de mais de uma unidade do bem, é decrescente, porque o consumidor vai saturando-se desse bem quanto mais o consome. 
Já a quantidade demandada considera variáveis diferentes em relação ao conceito de demanda, abrangendo o preço do próprio bem (efeito substituição e efeito renda) ou a relação de preços de outros bens e serviços (bem substitutos ou concorrentes, bens complementares). 
6 – Conceitue a função oferta. De que variáveis depende a oferta de uma mercadoria? 
Resposta: Oferta é a quantidade de determinado bem ou serviço que os produtores e vendedores desejam em determinado período. Representa um plano ou intenção de produtores ou vendedores, e não a venda efetiva. As variáveis que afetam a oferta de dado bem ou serviço são: quantidade ofertada do bem, preço do bem, preço dos fatores e insumos de produção, preço de outros bens, substitutos na produção, objetivos e metas do empresário. 
Capítulo 3 – Elasticidade
	
Elasticidade é a alteração percentual em uma variável, dada uma variação percentual em outra. É sinônimo de sensibilidade, resposta, reação de uma variável, em face de mudanças em outras variáveis. 
	A elasticidade-preço da demanda é a variação percentual na quantidade demandada, dada uma variação percentual do bem. Mede a sensibilidade, a resposta dos consumidores quando ocorre uma variação no preço de um bem ou serviço. De acordo com a elasticidade-preço demanda, pode ser classificada como elástica, inelástica ou de elasticidade-preço unitária. 
	O valor numérico da elasticidade preço da demanda é formado pela disponibilidade dos bens substitutos, essencialidade do bem, importância relativa do bem no orçamento e o horizonte de tempo. 
	Quanto mais substitutos são os bens, mais elástica é a demanda, pois, dado um aumento de preços, o consumidor tem mais opções para não consumir esse produto. Quanto mais essencial o bem, mais inelástica sua procura, não trazendo muitas opções para o consumidor fugir do aumento de preços. 
	A importância relativa, ou peso do bem no orçamento é dada pela proporção de quanto o consumidor gasta no bem, em relação a sua despesa total. Quanto maior o peso no orçamento, maior a elasticidade-preço da procura. 
	O consumidor é muito afetado por alterações no preço quanto mais gasta com o produto. Dependendo do horizonte de tempo de análise, um intervalo de tempo maior permite que os consumidores de determinada mercadoria descubram mais formas de substituí-la, quando seu preço aumenta. 
	Elasticidade-preço cruzada da demanda é a variação percentual da quantidade demandada do bem, dada uma variação percentual no preço de outro bem. 
	A elasticidade-renda da demanda é a variação percentual da quantidade demandada, dada uma variação percentual da renda do consumidor. Ao lado da elasticidade-renda da demanda é o conceito mais difundido, sendo que a elasticidade-renda da demanda de produtos manufaturados é superior à elasticidade renda de produtos básicos, pois quanto mais elevada a renda, a tendência é aumentar mais o consumo de produtos manufaturados relativamente aos alimentos. 
	A elasticidade-preço da oferta mede a variação percentual da quantidade ofertada, dada uma variação percentual no preço do bem.
Questões de revisão:
1 – Sobre a elasticidade-preço da demanda: 
a) Quais os fatores que influenciam a elasticidade-preço da demanda? 
Resposta: A elasticidade-preço da demanda é a variação percentual na quantidade demandada, dada uma variação percentual do bem. Mede a sensibilidade, a resposta dos consumidores quando ocorre uma variação no preço de um bem ou serviço. De acordo com a elasticidade-preço demanda, pode ser classificada como elástica, inelástica ou de elasticidade-preço unitária. 
	O valor numérico da elasticidade preço da demanda é formado pela disponibilidade dos bens substitutos, essencialidade do bem, importância relativa do bem no orçamento e o horizonte de tempo. 
b) Por que a elasticidade-preço da demanda de sal é próxima de zero? Explique. 
Resposta: O sal é um bem essencial, não trazendo muitas opções para o consumidor em termos de consumo do produto, pois não existe um substituto. 
2 – Explique por que, quando a demanda é inelástica, aumentos de preço do produto devem elevar a receita total dos vendedores. 
Resposta: 
3 – Defina: Elasticidade-renda, elasticidade-preço cruzada da demanda e elasticidade-preço da oferta. 
Resposta: Elasticidade-preço cruzada da demanda é a variação percentual da quantidade demandada do bem, dada uma variação percentual no preço de outro bem. 
	A elasticidade-renda da demanda é a variação percentual da quantidade demandada, dada uma variação percentual da renda do consumidor. Ao lado da elasticidade-renda da demanda é o conceito mais difundido, sendo que a elasticidade-renda da demanda de produtos manufaturados é superior à elasticidade renda de produtos básicos, pois quanto mais elevada a renda, a tendência é aumentar mais o consumo de produtos manufaturados relativamente aos alimentos. 
	A elasticidade-preço da oferta mede a variação percentual da quantidade ofertada, dada uma variação percentual no preço do bem.
Capítulo 5 – Produção
	
Produção é o processo pelo qual uma firma transforma os fatores de produção adquiridos em produtos e serviços para a venda no mercado. A firma compra insumos e combina-os segundo um processo de produção escolhido e vende produtos no mercado. O processo de produção pode ser ou não mão-de-obra intensivo, ou terra intensivo, dependendo do fator de produção utilizado em maior quantidade, relativamente aos demais. 
	A escolha do Processo de Produção depende de sua eficiência, podendo ser avaliada pelo ponto de vista tecnológico ou pelo ponto de vista econômico. 
Eficiência técnica: entre dois ou mais processos de produção, é aquele que permite produzir uma mesma quantidade de produto, utilizando menor quantidade física de fatores de produção. 
Eficiência econômica: entre dois ou mais processos de produção, é aquele que permite produzir uma mesma quantidade de produto com menor custo de produção. 
	Tecnologia é definida como um inventário dos métodos de produção conhecido. Método ou Processo de Produção diz respeito a diferentes possibilidades de combinações entre os fatores de produção, para produzir uma dada quantidade de um bem ou serviço. 
	A função de produção é a relação técnica entre quantidade física de fatores de produção e a quantidade física do produto em determinado período de tempo. Essa função supõe que foi atendida a eficiência técnica e não deve ser confundido com função de oferta, que é um conceito econômico, pois relaciona produção com os preços dos fatores de produção, enquanto que a função de produção é um conceito mais físico ou tecnológico, pois se refere à relação entre quantidades físicas de produtos e fatores de produção. 
	A questão do prazo é definida em termos de existência ou não de fatores fixos de produção, que são aqueles que permanecem inalterados, quando a procura varia, enquanto que os fatores de produção variáveis se alteram, com a variação da quantidade produzida. Exemplos de fatores fixos: capital físico, instalações da empresa. Exemplos de fatores variáveis: mão de obra e matérias-primasutilizadas. 
	Defini-se curto prazo como o período no qual existe pelo menos um fator de produção fixo; já a longo prazo, todos os fatores variam.
	Produto total (PT) é a quantidade total produzida, em determinado período de tempo. Temos ainda a produtividade média, que é a relação entre o nível do produto e a quantidade do fator de produção em determinado produto. Já a produtividade marginal é a variação do produto, dada uma variação de uma unidade na quantidade do fator, em determinado período de tempo.
	A análise de produção a longo prazo considera que todos os fatores de produção variam, ou seja, a longo prazo não existem fatores fixos de produção. 
	Isoquanta significa igual quantidade e pode ser definida como sendo uma linha na qual todos os pontos representam infinitas combinações de fatores, que indicam a mesma quantidade produzida, expressando os vários métodos ou processos alternativos de produção, que proporcionam a mesma quantidade produzida. Um conjunto de isoquantas, cada qual mostrando um nível de produção, representa uma família de isoquantas ou mapa de produção. A escolha de uma particular isoquanta corresponde à escolha da quantidade que o empresário deseja produzir, dependerá dos custos de produção e da demanda pelo produto da firma. 
	A longo prazo, analisa-se as vantagens e desvantagens de a empresa aumentar sua dimensão e seu tamanho, o que implica demandar mais fatores de produção, introduzindo o conceito de rendimentos ou economias de escala. Pode ser definida do ponto de vista tecnológico como dos custos: 
Economia de escola técnica ou tecnológica: quando a produtividade física varia, com a variação de todos os fatores de produção. 
Economia de escola pecuniária: quando os custos por unidade produzida variam, com a variação de todos os fatores de produção. 
	Podemos ter rendimentos crescentes, decrescentes, constantes ou em escalas. 
	Rendimentos crescentes de uma escola é quando todos os fatores de produção crescem numa mesma proporção, sendo que a produção cresce numa proporção maior. As indivisibilidades na produção referem-se ao fato de que certas unidades de produção só podem ser operadas em condições econômicas se possuírem uma escala ou tamanho mínimo. Aumentando a escola de operações, a produção pode aumentar mais eu proporcionalmente. Do ponto de vista pecuniário, certas operações de pesquisas e marketing só são possíveis com base em determinado nível mínimo de produção, quando então não devem implicar aumentos significativos de custos. 
	Os rendimentos decrescentes de escala ocorrem quando todos os fatores de produção crescem numa mesma proporção, e a produção cresce numa proporção menor. 
	Um provável motivo para que ocorra rendimentos decrescentes de escala reside no fato de a expansão da empresa poder provar uma descentralização que pode acarretar problemas de comunicação entre a direção e as linhas de produção. 
	Se todos os fatores crescem em dada proporção, a produção cresce na mesma proporção. As produtividades médias dos fatores de produção permanecem constantes. 
Questões de Revisão:
1 – Defina: Produto, insumos e função de produção. 
Resposta: Produto é o resultado da transformação dos fatores de produção para a venda no mercado. Insumos são os fatores de produção que é combinado de acordo com um processo de produção escolhido e vende produtos no mercado. A função de produção é a relação técnica entre quantidade física de fatores de produção e a quantidade física do produto em determinado período de tempo. Essa função supõe que foi atendida a eficiência técnica e não deve ser confundido com função de oferta, que é um conceito econômico pois relaciona produção com os preços dos fatores de produção, enquanto que a função de produção é um conceito mais físico ou tecnológico, pois se refere à relação entre quantidades físicas de produtos e fatores de produção. 
 
2 – Defina Produto Total, Produtividade Marginal e Produtividade Média. Mostre graficamente a principal relação entre esses conceitos. 
Resposta: Produto total (PT) é a quantidade total produzida, em determinado período de tempo. Temos ainda a produtividade média, que é a relação entre o nível do produto e a quantidade do fator de produção em determinado produto. Já a produtividade marginal é a variação do produto, dada uma variação de uma unidade na quantidade do fator, em determinado período de tempo.
3 – Explique o significado da Lei dos Rendimentos Decrescentes. 
Resposta: A lei de rendimento decrescentes supõe sempre um fator de produção fixado no processo de produção, ocorrendo a curto prazo. 
4 – Qual o significado da isoquanta de produção? O que vem a ser o mapa de isoquantas? Ilustre graficamente. 
Resposta: Isoquanta significa igual quantidade e pode ser definida como sendo uma linha na qual todos os pontos representam infinitas combinações de fatores, que indicam a mesma quantidade produzida, expressando os vários métodos ou processos alternativos de produção, que proporcionam a mesma quantidade produzida. Um conjunto de isoquantas, cada qual mostrando um nível de produção, representa uma família de isoquantas ou mapa de produção. A escolha de uma particular isoquanta corresponde à escolha da quantidade que o empresário deseja produzir, dependerá dos custos de produção e da demanda pelo produto da firma. 
5 – Defina rendimentos crescentes, decrescentes e constantes de escala e quais as razões para que ocorram. 
Resposta: Rendimentos crescentes de uma escola é quando todos os fatores de produção crescem numa mesma proporção, sendo que a produção cresce numa proporção maior. As indivisibilidades na produção referem-se ao fato de que certas unidades de produção só podem ser operadas em condições econômicas se possuírem uma escala ou tamanho mínimo. Aumentando a escola de operações, a produção pode aumentar mais eu proporcionalmente. Do ponto de vista pecuniário, certas operações de pesquisas e marketing só são possíveis com base em determinado nível mínimo de produção, quando então não devem implicar aumentos significativos de custos. 
	Os rendimentos decrescentes de escala ocorrem quando todos os fatores de produção crescem numa mesma proporção, e a produção cresce numa proporção menor. 
	Um provável motivo para que ocorra rendimentos decrescentes de escala reside no fato de a expansão da empresa poder provar uma descentralização que pode acarretar problemas de comunicação entre a direção e as linhas de produção. 
	Se todos os fatores crescem em dada proporção, a produção cresce na mesma proporção. As produtividades médias dos fatores de produção permanecem constantes. 
Capítulo 7 – Estruturas de Mercado
	
As diferentes estruturas de mercado estão condicionadas por três variáveis principais: número de firmas produtoras no mercado; diferenciação do produto; existência de barreiras à entrada de novas empresas. 
	No mercado de bens e serviços, as formas e mercado, segundo essas três características, são as seguintes: concorrência perfeita, monopólio, concorrência monopolística (ou imperfeita) e oligopólio. 
	No mercado de fatores de produção, é definido as formas de mercado em concorrência perfeita, concorrência imperfeita, monopólio e oligopólio no fornecimento de insumos. 
	Existe uma série de modelos sobre o comportamento das empresas na formação de preços de seus produtos. A diferença maior entre esses modelos está condicionada ao objetivo ao qual a firma se propõe: maximizar lucros, maximizar participação no mercado, maximizar margem de rentabilidade sobre os cursos, etc. Quanto aos seus objetivos, as empresas defrontam-se com duas possibilidades principais: maximizar lucro e maximizar mark-up (margem sobre os custos diretos). Dentro da teoria neoclássica ou marginalista, o objetivo da firma é sempre maximizar o lucro total. Se a empresa aumenta a produção e a recita adicional for maior que o custo adicional, o lucro estará aumentando e a empresa neste caso, não encontra seu ponto ideal de equilíbrio. Se a receita adicional for menor que o custo adicional, o lucro estarácaindo e o prejuízo aumentando. A recita marginal deve ser igualada ao custo marginal. 
	As hipóteses do modelo refletem o funcionamento de um mercado completamente livre, sem barreiras e totalmente transparente. 
Hipótese da atomicidade: é um mercado com infinitos vendedores e compradores, de forma que um agente isolado não tem condições de afetar o preço no mercado. Assim, o preço no mercado é um dado fixado para empresas e consumidores;
Hipótese da homogeneidade: Todas as firmas oferecem produto semelhante, homogêneo. Não há diferenças de embalagem, qualidade nesse mercado;
Hipótese da mobilidade de firmas (livre entrada e saída de firmas e compradores no mercado): mercado sem barreiras à entrada e saída, tanto de compradores como de vendedores. 
Hipótese da racionalidade: Os empresários sempre maximizam lucro e os consumidores maximizam satisfação ou utilidade derivada do consumo de um bem, ou seja, os agentes agem racionalmente. 
Transparência de mercado: consumidores e vendedores têm acesso a toda informação relevante, sem custos, isto é, conhecem os preços, a qualidade, os custos, as receitas e os lucros dos concorrentes;
Hipótese da mobilidade de bens: Existe completa mobilidade de produtos entre regiões, o seja, não existem transporte; não considera a localização espacial de vendedores e consumidores. 
Inexistência de externalidades: representam influências de fatores externos nos cursos das firmas e na satisfação dos consumidores. No modelo de concorrência perfeita, supõe-se ainda que não existam externalidades, ou seja, nenhuma firma influi no custo das demais e nenhum consumidor afeta o consumo dos demais. 
Hipótese da divisibilidade: é uma hipótese matemática, não essencial, que objetiva auxiliar a compreensão do funcionamento do modelo, trabalhando com curvas contínuas e diferenciáveis, facilitando a utilização dos conceitos marginalistas por mio de técnicas matemáticas de diferenciação e derivação. 
Mercado de fatores de produção também em concorrência perfeita: Todas as hipótese anteriores também valem para o mercado de fatores de produção. 
	Para que seja determinado o ponto de produção ideal para uma empresa em concorrência perfeita, o ponto em que o lucro é máximo, é necessário determinar com se comporta a demanda desse mercado, que permitirá uma previsão das receitas da firma, e como se comportam seus custos. 
	A longo prazo, não existem custos fixos, ou seja, todos são variáveis. O lucro normal reflete o real custo de oportunidade do capital empregado na atividade empresarial. É o valor que o mantém na atividade; se ele fosse mais baixo, o empresário sairia do mercado, porque ganharia mais em outro ramo. O lucro normal pode ser associado a uma espécie de taxa de rentabilidade média do mercado. O que exceder ao lucro normal é chamado de lucro extraordinário: o empresário recebe mais do que deveria receber, de acordo com seu custo de oportunidade. A longo prazo, em concorrência perfeita, só existem lucros normais. Em concorrência perfeita, supõe-se que os lucros extraordinários a curto prazo atraem novas empresas para esse mercado. Dessa forma, em concorrência perfeita, a longo prazo, com a atração de novas firmas, a oferta de mercado aumenta, e a tendência é de que os lucros extraordinários tendam a zero, existindo apenas os lucros normais. 
	Uma estrutura de mercado monopolista apresenta três características principais: uma única empresa produtora do bem ou serviço, não há produtos substitutos próximos, existem barreiras à entrada de firmas concorrentes. 
	As barreiras ao acesso de novas empresas nesse mercado podem ocorrer de três formas: monopólio puro ou natural (devido à alta escola de produção requerida, exige um levado montante de investimentos), proteção de patentes (direito único de produzir o bem); controle sobre o fornecimento de matérias primas chaves e tradição no mercado. 
	Uma hipótese implícita no comportamento do monopolista é que ele não acredita que os lucros elevados que obtém a curto prazo possam atrair concorrentes, ou que os preços elevados possam afugentar os consumidores, ou seja, acredita que, mesmo a longo prazo, permanecerá como monopolista. 
	Uma categoria diferenciada de monopólio é o estatal ou institucional, protegido pela legislação, normalmente em setores estratégicos ou de infra-estrutura. 
	Como em uma concorrência perfeita, o ponto de equilíbrio do monopolista, ou seja, no qual ele maximiza o lucro, também ocorre quando a receita marginal e o custo marginal são iguais. 
	A firma monopolista não tem curva de oferta, pois não tem uma curva que mostre uma relação estável dente determinados preços de venda correspondentes a determinadas quantidades produzidas, pois podemos ter vários preços para apenas uma quantidade vendida. Na realidade, a oferta é um ponto único sobre a curva de demanda. 
	A existência de barreiras à entrada de novas firmas permitirá a persistência de lucros extraordinários também a longo prazo, sendo suposto que o monopólio não será afetado no longo prazo. 
	A concorrência imperfeita é uma estrutura de mercado com as seguintes características principais: muitas empresas, produzindo um dado bem ou serviço; cada empresa produz um produto diferenciado, mas com substitutos próximos; cada empresa tem certo poder sobre os preços, dado que os produtos são diferenciados, e o consumidor tem opções de acordo ce acordo com sua preferência. 
	A diferenciação dos produtos dá-se via: características físicas, embalagens, promoção de vendas, manutenção, atendimento pós-venda, etc. 
	Como não existem barreiras para a entrada de firmas, a longo prazo há tendência apenas para lucros normais, como em concorrências perfeitas, ou seja, os lucros extraordinários a curto prazo atraem novas firmas para o mercado, aumentando a oferta do produto, até chegar-se a um ponto em que persistirão os lucros normais, quando então cessa a entrada de concorrentes. 
	O oligopólio é um tipo de estrutura de mercado que pode ser definido de duas formas: oligopólio concentrado (pequeno número de empresas no setor) e oligopólio competitivo (pequeno número de empresas domina um setor com muitas empresas). 
	Devido à existência de empresas dominantes, elas têm o poder de fixar preços de venda em seus termos, defrontando-se normalmente com demandas relativamente inelásticas, em que os consumidores têm baixo poder de reação a alteração de preços. 
	Ocorre basicamente devido à existência de barreiras à entrada de novas empresas no setor, como a proteção de patentes, controle de matérias primas chaves, tradição, oligopólio puro ou natural. 
	Diferentemente da estrutura concorrencial, e de forma semelhante ao monopólio, a longo prazo os lucros extraordinários permanecem, pois as barreiras à entrada de novas firmas persistirão, principalmente no oligopólio natural, em que a alta escala de operações propicia uma produção a custos relativamente baixos, dificultando a entrada de firmas concorrentes. 
	No oligopólio, podemos encontrar duas formas de atuação das empresas: concorrem entre si, via guerra de preços ou de promoções; formam cartéis. Cartel é uma organização formal ou informal de produtores dentro de um setor, que determina a política de todas as empresas do cartel, fixando preços e a repartição (cota) do mercado entre empresas. 
	As cotas podem ser: 
Perfeitas (cartel perfeito): todas as empresas têm a mesma participação. A administração do cartel fixa um preço comum e divide igualmente o mercado, agindo como um bloco monopolista. É a chamada “solução de monopólio”. 
Imperfeitas (cartel imperfeito): existem empresas líderes que fixam os preços, ficando com a maior cota. As demais empresas concordam em seguir os preços do líder. 
	O oligopólio tem como modelo econômico o modelo clássico, que tem o objetivo de maximização dos lucros, devendo ter um conhecimento adequado se suas receitas e de seus custos. O preço é determinado apenas pela oferta, enquanto que na teoria marginalista, o preço é determinado pela intersecção entre demanda e oferta de mercado. 
	O mark-up édefinido pelas variantes receita de vendas menos custos diretos de produção. A taxa mark-up deve ser suficiente para cobrir os cursos fixos e a margem de rentabilidade desejada pela empresa. O nível de mark-up depende da força dos oligopolistas de impedir a entrada de novas firmas, o que depende do grau de monopólio de cada setor. Quanto mais alto o poder do monopólio, mais limitado o acesso de novas empresas e, portanto, maior a taxa de mark-up que as empresas oligopolistas podem auferir. 
	A demanda de uma empresa pelos fatores de produção é uma demanda derivada, ou seja, depende da demanda pelo produto dessa empresa. O mercado d fatores de produção pode operar em concorrência perfeita, concorrência monopolista, monopólio ou oligopólio, como o mercado de bens e serviços. 
	A regra geral para a empresa demandar fatores de produção é que a recita marginal (adicional) deve ser propiciada pela aquisição, devendo ser igual ao custo marginal para se obter esses fatores. 
	Monopsônio/oligopsônio é o monopólio/oligopólio na compra de fatores de produção. Monopólio bilateral trata de um mercado em que um monopsonista, na compra de insumo, defronta-se com um monopolista na venda desse insumo. O único comprador defronta-se com um único vendedor de insumo no mercado. 
	A teoria dos jogos tem como objetivo a análise de problemas em que existe uma interação dos agentes, na qual as decisões de um indivíduo, firma ou governo afetam e são afetados pela decisões dos demais agentes ou jogadores, ou seja, é o estudo das decisões em situação interativa. A firma em concorrência perfeita apresenta um comportamento paramétrico (baseado nos preços de mercado de produtos e insumos), sendo que esses dados não podem ser alterados. 
	No comportamento estratégico, o agente percebe que é capaz de afetar variáveis relevantes para sua decisão e que essas variáveis também podem ser afetadas pela decisão de outros agentes. 
	Podemos caracterizar um jogo como um conjunto de regras em que estão presentes os seguintes elementos: os jogadores ou agentes econômicos; o conjunto de ações disponíveis para cada jogador, as informações que são disponíveis para cada jogador, as informações que são disponíveis que são relevantes ao resultado do jogo e os próprios resultados (payoffs). 
	Um dos problemas mais interessantes quando se trabalha com jogo diz respeito à identificação dos prováveis resultados. O equilíbrio ou Narsh consiste na idéia de que cada empresa adote estratégias ótimas dada as estratégias adotadas pelo outro jogador. 
	Na Economia da Informação, trabalha-se com a probabilidade de que alguns agentes detém mais informações que outros, conferindo-lhes uma posição diferenciada no mercado, o que pode fazer com que não seja possível encontrar uma situação de equilíbrio como nos modelos convencionais. 
	Todas as transações econômicas são realizadas por meio de contratos, que sendo formal ou informal, tem como objetivo garantir que a transação ocorra de forma que os benefícios sejam usufruídos por ambas as partes contratantes. Existem situações, entretanto, que numa relação contratual, uma das partes possui informação privilegiada, ou seja, não observada pela outra parte, a não ser mediante custo e tempo, sendo essa informação importante para o resultado a transação, sendo este fator caracterizado como problema de informação assimétrica, em que uma das partes tira proveito da transação em detrimento à outra. O problema caracterizado como seleção adversa, decorrentes das informações assimétricas, pode ser considerado um problema pré-contratual. Já o problema de risco moral pode ser considerado como um problema pós-contratual. 
	Tanto na Teoria dos Jogos como a Economia da Informação mantém alguns pressupostos básicos da Teoria Neoclássica, ou seja, o do comportamento maximizador, em que o agente toma as decisões procurando maximizar seus objetivos, e o do princípio da racionalidade, no sentido de que as ações tomadas pelos agentes são consistentes com a busca desses objetivos. 
	A Teoria da Organização Industrial parte do pressupostos diferentes da teoria tradicional, particularmente no que se refere aos mercados concentrados, como oligopólios. O paradigma Estrutura-Conduta-desempenho, analisa em que medida as imperfeições do mercado limitam a capacidade deste em atender às aspirações de demandas da sociedade por bens e serviços, o que contribui para a Teoria da Organização Industrial. Essa teoria tenta cobrir as lacunas da teoria tradicional na interpretação do mundo real, particularmente no estudo de mercados que operam em concorrência imperfeita. 
	Uma medida comumente utilizada para verificar o grau de concentração econômica no mercado é calcular a proporção do valor do faturamento das quatro maiores empresas de cada ramo de atividade sobre o total faturado no ramo respectivo. Quanto mais próximo de 100%, significa que o setor tem alto grau de concentração, quanto mais próximo de 0%, menor o grau de concentração do setor. 
	
Questões e Revisão
1 – Caracterize o mercado concorrencial. Que regra o empresário segue para maximizar seus lucros? 
Resposta: As diferentes estruturas de mercado estão condicionadas por três variáveis principais: número de firmas produtoras no mercado; diferenciação do produto; existência de barreiras à entrada de novas empresas. 
	No mercado de bens e serviços, as formas e mercado, segundo essas três características, são as seguintes: concorrência perfeita, monopólio, concorrência monopolística (ou imperfeita) e oligopólio. 
		
2 – 
a) Defina Lucro Normal e Lucro Extraordinário. 
Resposta: A longo prazo, não existem custos fixos, ou seja, todos são variáveis. O lucro normal reflete o real custo de oportunidade do capital empregado na atividade empresarial. É o valor que o mantém na atividade; se ele fosse mais baixo, o empresário sairia do mercado, porque ganharia mais em outro ramo. O lucro normal pode ser associado a uma espécie de taxa de rentabilidade média do mercado. O que exceder ao lucro normal é chamado de lucro extraordinário: o empresário recebe mais do que deveria receber, de acordo com seu custo de oportunidade.
b) Por que a longo prazo, num mercado de concorrência perfeita, só existem lucros normais? 
Resposta: Em concorrência perfeita, supõe-se que os lucros extraordinários a curto prazo atraem novas empresas para esse mercado. Dessa forma, em concorrência perfeita, a longo prazo, com a atração de novas firmas, a oferta de mercado aumenta, e a tendência é de que os lucros extraordinários tendam a zero, existindo apenas os lucros normais. 
3 – Caracterize um mercado em concorrência monopolística. 
Resposta: 	Uma estrutura de mercado monopolista apresenta três características principais: uma única empresa produtora do bem ou serviço, não há produtos substitutos próximos, existem barreiras à entrada de firmas concorrentes. 
	As barreiras ao acesso de novas empresas nesse mercado podem ocorrer de três formas: monopólio puro ou natural (devido à alta escola de produção requerida, exige um levado montante de investimentos), proteção de patentes (direito único de produzir o bem); controle sobre o fornecimento de matérias primas chaves e tradição no mercado. 
	Uma hipótese implícita no comportamento do monopolista é que ele não acredita que os lucros elevados que obtém a curto prazo possam atrair concorrentes, ou que os preços elevados possam afugentar os consumidores, ou seja, acredita que, mesmo a longo prazo, permanecerá como monopolista. 
	Uma categoria diferenciada de monopólio é o estatal ou institucional, protegido pela legislação, normalmente em setores estratégicos ou de infra-estrutura. 
	Como em uma concorrência perfeita, o ponto de equilíbrio do monopolista, ou seja, no qual ele maximiza o lucro, também ocorre quando a receita marginal e o custo marginal são iguais. 
	A firma monopolista não tem curva de oferta, pois não tem uma curva que mostre uma relação estável dente determinados preços de venda correspondentes a determinadas quantidades produzidas, pois podemos ter vários preçospara apenas uma quantidade vendida. Na realidade, a oferta é um ponto único sobre a curva de demanda. 
	A existência de barreiras à entrada de novas firmas permitirá a persistência de lucros extraordinários também a longo prazo, sendo suposto que o monopólio não será afetado no longo prazo. 
4 – Sobre a estrutura de mercado de oligopólio: 
a) Explique e dê exemplos de oligopólios homogêneos e diferenciados. 
Resposta: Alguns produtos, por razões tecnológicas só podem ser produzidos por empresas de grande porte (automóveis, extração de petróleo). Assim, nesses mercados, é normal um pequeno número de empresas. Podemos caracterizar dois tipos de oligopólios: oligopólio de produtos homogêneos (alumínio e cimento) e oligopólio com produto diferenciado (automóveis). A longo prazo os lucros extraordinários permanecem, pois as barreiras à entrada de novas firmas persistirão. 
b) Quais são as barreiras ao acesso de novas empresas no mercado. 
Resposta: As barreiras à entrada de novas empresas no setor ocorrem devido a proteção de patentes, controle de matérias primas chaves, tradição, oligopólio puro ou natural. Diferentemente da estrutura concorrencial, e de forma semelhante ao monopólio, a longo prazo os lucros extraordinários permanecem, pois as barreiras à entrada de novas firmas persistirão, principalmente no oligopólio natural, em que a alta escala de operações propicia uma produção a custos relativamente baixos, dificultando a entrada de firmas concorrentes. 
c) O que vem a ser um cartel?
Resposta: Cartel é uma organização formal ou informal de produtores dentro de um setor, que determina a política de todas as empresas do cartel, fixando preços e a repartição (cota) do mercado entre empresas. 
5 – Descreva o modelo de oligopólio supondo a regra do mark-up. 
Existe uma série de modelos sobre o comportamento das empresas na formação de preços de seus produtos. A diferença maior entre esses modelos está condicionada ao objetivo ao qual a firma se propõe: maximizar lucros, maximizar participação no mercado, maximizar margem de rentabilidade sobre os cursos, etc. Quanto aos seus objetivos, as empresas defrontam-se com duas possibilidades principais: maximizar lucro e maximizar mark-up (margem sobre os custos diretos). Dentro da teoria neoclássica ou marginalista, o objetivo da firma é sempre maximizar o lucro total. O mark-up é definido pelas variantes receita de vendas menos custos diretos de produção. A taxa mark-up deve ser suficiente para cobrir os cursos fixos e a margem de rentabilidade desejada pela empresa. O nível de mark-up depende da força dos oligopolistas de impedir a entrada de novas firmas, o que depende do grau de monopólio de cada setor. Quanto mais alto o poder do monopólio, mais limitado o acesso de novas empresas e, portanto, maior a taxa de mark-up que as empresas oligopolistas podem auferir. 
6 – Como se caracterizam as estruturas do mercado de fatores? 
Resposta: No mercado de fatores de produção, é definido as formas de mercado em concorrência perfeita, concorrência imperfeita, monopólio e oligopólio no fornecimento de insumos. A demanda de uma empresa pelos fatores de produção é uma demanda derivada, ou seja, depende da demanda pelo produto dessa empresa. O mercado d fatores de produção pode operar em concorrência perfeita, concorrência monopolista, monopólio ou oligopólio, como o mercado de bens e serviços. A regra geral para a empresa demandar fatores de produção é que a recita marginal (adicional) deve ser propiciada pela aquisição, devendo ser igual ao custo marginal para se obter esses fatores. 
7 – O que vem a ser o monopólio bilateral? 
Resposta: Monopólio bilateral trata de um mercado em que um monopsonista, na compra de insumo, defronta-se com um monopolista na venda desse insumo. O único comprador defronta-se com um único vendedor de insumo no mercado. 
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:
VASCONCELLOS, Marco Antonio Sandoval de. Economia: micro e macro. 3ª. Ed. São Paulo: Atlas, 2002.

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