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APG 13 SISTEMA RESPITARÓTIO INFERIOR E BRONCOASPIRAÇÃO

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apg 12 – sistema respitarótio inferior e broncoaspiração
1. Revisar a anatofisiologia das vias aéreas inferiores;
2. Compreender o mecanismo e como ocorre, os sintomas e sinais, exames complementares da broncoaspiração;
3. Entender quais os cuidados para a prevenção da broncoaspiração em crianças e lactentes;
vias aereas inferiores
- Realizar trocas gasosas, barreira imunológica, órgão metabólico (ECA e inibidores de bradicinina) e reservatório de sangue;
vias de condução
- Conduzem o ar até a via respiratória, onde efetivamente ocorrem as trocas;
- Vias nasais, boca e faringe, laringe, traqueia, brônquios e bronquíolos;
- Responsável por filtrar, umidificar e aquecer o ar;
histologia
- Epitélio colunar pseudoestratificado ciliado;
- Glândulas secretoras de muco, células ciliares com projeções semelhantes a pelos, e glândulas sebáceas secretoras de líquido aquoso contendo enzimas antibacterianas;
- Bronquíolos: cuboide;
- Alvéolos: escamoso;
elevador mucocilicar
- Mecanismo de filtração dor ar, defesa do sistema respiratório e limpeza, em que os cílios movimentam o muco com particulados retidos para a orofaringe para serem deglutidos ou expectorados;
- Depende diretamente da condição de hidratação do individuo;
arvore traqueobronquica
- Formada por traqueia, brônquios e bronquíolos;
- Sistema tubular com 23 níveis de ramificação;
- 10 Brônquios segmentares no pulmão direito e 9 no esquerdo;
- A partir dos bronquíolos não há mais cartilagem e as paredes são formadas por musculo liso e fibras elásticas (broncoespasmo);
vias respiratórias e pulmões
- Local onde ocorrem as trocas gasosas;
lóbulos
- Menor unidade funcional dos pulmões em que ocorre a troca gasosa;
- Compostos por: um ramo de um bronquíolo terminal, uma arteríola, os capilares pulmonares e uma veia;
histologia – alveolos
- Células alveolares tipo 1: células em maior abundancia que realizam barreira de proteção entre o ar e os componentes da parede alveolar devido as junções ocludentes;
- Células alveolares tipo 2: responsáveis pela produção de liquido surfactante e pela reposição das células tipo 1 e 2 após algum tipo de lesão;
- Macrófagos alveolares: removem particulados estranhos, como poeira e pólen e também microrganismos;
- Células em escova: monitoramento da qualidade do ar;
líquido surfactante
- Mistura complexa de fosfolipídios, lipídios neutros e proteínas;
- Corpúsculos lamelares: são estruturas responsáveis pelo armazenamento do liquido surfactante;
- Reduzem a tensão superficial na interface ar-epitélio e modulam as funções imunes dos pulmões;
Surfactante de apoproteínas:
A (SP-A) e D (SP-D): proteção contra patógenos por serem colectinas capazes de realizar opsonização (proteínas do sistema imune inato);
B (SP-B) e C (SP-C): diminui a tensão superficial, produção de película redutora de superfície;
irrigação sanguinea e linfática
circulação sanguinea
- Circulação brônquica (distribui sangue nas vias aéreas e aquece o ar) e a circulação pulmonar;
- A circulação brônquica não é oxigenada, por isso ela diminui a oxigenação que chega pelas veias pulmonares no coração devido a drenagem das veias brônquicas finas;
- A circulação brônquica possui a capacidade de angiogênese;
circulação linfática
- Profundos e superficiais;
- Drenam para os linfonodos hilares;
- Importante para evitar o acumulo de liquido na cavidade pleural;
inervação
- SNASP;
- Nervo vago: estimulo parassimpático para o tônus discretamente contraído e causa constrição das vias respiratórias e aumenta a secreção glandular;
- Não há inervação para dor, somente na pleura;
- As vias parassimpáticas são mais numerosas nas vias mais calibrosas;
- Sistema nervoso simpático causa relaxamento das vias respiratórias, vasoconstrição e inibição da secreção glandular;
pleura
- Pleura parietal e visceral;
- São unidas e não se separam com os movimentos respiratórios;
troca gasosa
presões respiratórias
- Pressão intrapulmonar ou alveolar: pressão correspondente do interior das vias respiratórias que é igual a zero ou a pressão atmosférica quando não há inspiração ou expiração;
- Pressão intrapleural: corresponde a pressão na cavidade pleural que é negativa e com tração oposta em relação pressão alveolar, sendo cerca de -4mmHg;
- Pressão transpulmonar: corresponde à diferença entre as pressões alveolar e intrapleural, e é usada para determinar a complacência pulmonar;
- Pressão intratorácica: igual a pressão intrapleural e seu aumento contra a glote fechada (defecação e manobra de valvasa) diminui o retorno venoso;
ventilação
- Inspiração: aumento do volume torácico, a pressão intratorácica é mais negativa e o ar é puxado para dentro;
· Diafragma é o principal musculo da inspiração, ele é controlado pelo nervo frênico com raízes de C3 a C5;
· Músculos intercostais que elevam e giram as costelas aumentando assim a cavidade torácica;
· Músculos acessórios: escaleno ( 1 e 2 costelas) e esternocleiodmastideo (esterno) são eficientes na respiração forçada e muito utilizados em crises de asma brônquica; 
- Expiração (passivo): retorno para a posição inicial das fibras elásticas e a diminuição do volume com aumento da pressão intratorácica;
complacência
- Facilidade com que se pode encher o pulmão;
- C = DV/DP (descreve a alteração do volume pulmonar (DV), que pode ser conseguida com determinada alteração da pressão respiratória (DP); 
- Pode ser alterada pela quantidade de fibras de elastina (favorece), colágeno (atrapalha) e pela tensão superficial (liquido surfactante);
fluxo de ar
- Laminar: O centro é mais rápido que a periferia, sendo baixo e paralelo as vias (vias respiratórias finas);
- Turbulento: rápido e desorganizado com colisão de partículas, sendo o fluxo auscultado e comum nas vias de maior calibre, como: a traqueia;
resistencia 
- É a razão entre as pressões que colocam o ar em movimento na inspiração ou na expiração;
- Menor na inspiração do que na expiração devido as fibras elásticas que expandem durante a inspiração;
volumes pulmonares
- Volume corrente (VT): é o volume inspirado ou expirado a cada respiração e é bem variado;
- Volume de reserva inspiratório (VRI): é a quantidade máxima que pode ser inspirada além de VT;
- Volume de reserva respiratório (VRE): capacidade máxima que pode ser expirada além de VT;
- Volume residual (VR): permanece nos pulmões após uma expiração forçada, aumenta com a idade;
- Capacidade vital: VRI + VT + VRE;
- Capacidade inspiratória: VT + VRI;
- Capacidade residual funcional: VR + VRE;
- Capacidade pulmonar total: Soma de todos os volumes;
provas de função pulmonar
- O VEF1,0 e a CVF são usados para diagnosticar doenças pulmonares obstrutivas;
eficiencia e esforço
- Volume minuto ou ventilação total: quantidade de ar trocado em 1 min;
- 6.000 mℓ (VT de 500 mℓ × frequência respiratória de 12 incursões/minuto);
- Alta complacência normalmente o VT é baixo e FR é alta;
- Obstrução de via o VT é alto e FR é baixa;
troca e transporte de gases
distribuição da ventilação
- A parte superior dos pulmões são normalmente mais aeradas do que a inferior;
espaço morto
- O ar que se movimenta na respiração, mas não participa da troca gasosa;
• Espaço morto anatômico: ar contido nas vias respiratórias de condução;
•Espaço morto alveolar: ar contido nas estruturas respiratórias do pulmão.
- Espaço morto fisiológico: inclui os espaços mortos anatômico e alveolar. Nos indivíduos com função respiratória normal, o espaço morto fisiológico é praticamente igual ao espaço morto anatômico;
DISTRIBUIÇÃO DO FLUXO SANGUÍNEO
SHUNT
- Sangue que circula do lado esquerdo ao direito da circulação sem ser oxigenado;
· Shunt anatômico: o sangue passa do lado venoso ao arterial da circulação sem passar pelos pulmões;
· Shunt fisiológico: há desproporção entre ventilação e perfusão pulmonares;
transporte de gases
- Po2: 80 - 100mmHg;
- Pco2: 35-45 mmHg;
oxigenio
- Maior parte transportado por hemoglobina;
- 1 – 2% é transportado em forma dissolvida (importante em pessoas intoxicadas por CO);
- Curvas de dissociação do oxigênio: é a capacidade do O2 se soltarda hemoglobina em condições variáveis, como temperatura, PCO2 e o pH;
co2
• Como dióxido de carbono dissolvido (10%);
• Ligado à hemoglobina (30%);
• Como bicarbonato (60%).
- O dióxido de carbono é 20 vezes mais solúvel no plasma que o oxigênio;
controle da respiração
broaspiração
prevenção broanspiração em crianças e lactentes
referências
NORRIS, Tommie L. Porth - Fisiopatologia. [Digite o Local da Editora]: Grupo GEN, 2021. E-book. ISBN 9788527737876. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788527737876/. Acesso em: 11 set. 2022.

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