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Aula 2 - Laboratorio Clinico

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LABORATÓRIO CLÍNICO E 
CONTROLE DE QUALIDADE
PROFESSORA: MARA FERNANDES RIBEIRO
Temas de aprendizagem
1. INTRODUÇÃO ÀS BOAS PRÁTICAS LABORATORIAIS
1.1 CONCEITOS BÁSICOS DE BOAS PRÁTICAS APLICADAS A
LABORATÓRIOS CLÍNICOS
1.2 QUALIDADE DA ÁGUA REAGENTE EM LABORATÓRIOS CLÍNICOS
1.3 IDENTIFICAÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS EM LABORATÓRIOS
1.4 GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS EM LABORATÓRIOS CLÍNICOS
Boas práticas de laboratório
✓Procedimento Padrão de Laboratório
✓Equipamentos de Contenção
✓Instalações Laboratoriais para NB1, NB2, NB3 e NB4
Água reagente - Sistemas 
de purificação
Situação problema 
• Em nosso dia a dia é comum nos preocuparmos com a qualidade da
água que consumimos, visto que a contaminação pode causar sérios
problemas à saúde.
• A água utilizada nos laboratórios tem um nível de exigência química e
biológica muito maior, as especificações da qualidade exigida para os
diversos laboratórios vai depender da finalidade do experimento.
Qual a aplicabilidade da água ultrafiltrada em laboratórios?
Água ultrafiltrada (WFI)
• Utilizada como excipiente na preparação de produtos farmacêuticos
parenterais de pequeno e grande volume, na fabricação de produtos
ativos de uso parenteral (como vacinas, diluentes e soluções).
• Recomenda-se que preferencialmente seja obtida por destilação ou
processo equivalente que garanta a adequada remoção dos
contaminantes químicos e microorganismos.
Atividade verificadora de aprendizagem
• Assistir ao vídeo "NOÇÕES DE NÍVEIS DE BIOSSEGURANÇA“
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=bPIcAd3z-pU
https://www.youtube.com/watch?v=bPIcAd3z-pU
Aprenda mais
• Tratamento da Água: etapas do tratamento de água. 
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=4Dw-6L48OTo
• Tratamento de água: experimento químico que simula o sistema de tratamento da 
água nas estações de tratamento. 
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=ba6skAs0f4w
https://www.youtube.com/watch?v=4Dw-6L48OTo
https://www.youtube.com/watch?v=ba6skAs0f4w
Temas de aprendizagem
1. INTRODUÇÃO ÀS BOAS PRÁTICAS LABORATORIAIS
1.1 CONCEITOS BÁSICOS DE BOAS PRÁTICAS APLICADAS A LABORATÓRIOS CLÍNICOS
1.2 QUALIDADE DA ÁGUA REAGENTE EM LABORATÓRIOS CLÍNICOS
1.3 IDENTIFICAÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS EM LABORATÓRIOS
1.4 GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS EM LABORATÓRIOS CLÍNICOS
O QUE SIGNIFICA RISCO?
OBJETIVOS DA AULA
• Identificar os tipos de risco presentes em ambientes laboratoriais e suas
características.
• Classificar os riscos de agentes biológicos
Riscos presentes em laboratórios
• Físicos
• Químicos
• Biológicos
• Ergonômicos
• Acidentais
Riscos físicos
• São riscos ambientais que se apresentam em forma de energia:
• Ruído;
• Temperaturas extremas;
• Radiações não ionizantes;
• Radiações ionizantes;
• Pressões anormais;
• Vibrações.
Riscos químicos
• Os agentes químicos são substâncias compostas ou produtos que podem
penetrar no organismo humano pela via respiratória, por contato com o
organismo humano ou ser absorvido por ele através da pele ou por ingestão.
• Os agentes químicos podem ser classificados em:
• Poeiras;
• Fumos;
• Névoas;
• Neblinas;
• Gases;
• Vapores;
• Substâncias, compostos e produtos químicos em geral.
Riscos ergonômicos
• São os que ocorrem por falta de
equipamentos adequados, gerando
postura incorreta, jornadas de
trabalho excessivas e
repetitividade.
• Esses agentes podem produzir
alterações no organismo e no
estado emocional, comprometendo
sua saúde, segurança e
produtividade.
Riscos acidentais ou mecânicos
• Acontecem pelo contato físico
direto com a vítima,
manifestando sua nocividade;
• Esses agentes são
responsáveis por uma série
de lesões, como cortes,
fraturas, escoriações,
queimaduras, etc.
Riscos biológicos
• Gerados por organismos como vírus, bactérias, fungos e outros,
capazes de desencadear doenças devido à contaminação.
Riscos biológicos - Critérios de classificação
Elaboração de mapa de risco - Planta do local
Gerenciamento de riscos
•Extintor de água (mangueira): fogo em papel e madeira;
•Extintor de dióxido de carbono (pó químico seco): fogo em 
equipamentos elétricos;
•Extintor de dióxido de carbono (pó químico ou espuma): fogo 
em líquidos ou gases inflamáveis
Cuidados na rotina laboratorial
1) Lavar as mãos antes de depois de cada procedimento com água e sabão;
2) Utilizar jaleco, luvas e mascara;
3) Antes de iniciar experimentos, limpar bancadas com hipoclorito e álcool, fazendo
movimentos verticais para a retirada da sujeira;
4) Realizar procedimento acompanhando o Procedimento Operacional Padrão (POP)
5) Identificar todas as amostras de forma adequada, com NOME, DATA, TIPO.
6) Separar todo o material necessário para o experimento antes de inicia-lo;
7) Após o uso, descartar materiais da forma adequada. Materiais contaminados
devem ser autoclavados e descartados como material infectante devidamente
identificado (RISCO BIOLÓGICO);
• Título da prática: Mapa de risco
• Objetivos da aula:
• Materiais necessários para aula: Laboratório de Análises Clínicas,
Equipamentos de proteção individual (EPIs); Equipamentos de proteção
coletiva (EPCs).
A
U
LA
 P
R
ÁT
IC
A
Identificar os riscos químicos, físicos, biológicos, ergonômicos e de
acidentes presentes no laboratório;
Identificar os principais equipamentos de proteção individual (EPIs) e
coletivo (EPCs) utilizados no ambiente laboratorial;
Conhecer e explorar o espaço físico do laboratório;
Elaborar mapa de risco
Conduta em laboratório
Conduta em laboratório
Procedimentos
1. Entrar no laboratório equipados com EPI'S;
2. Observar todo o espaço laboratorial;
3. Identificar e anotar os riscos químicos, físicos, biológicos, ergonômicos e de
acidentes presentes no local analisado, de acordo com a tabela;
4. Identificar as medidas preventivas existentes (EPIs e EPCs) no laboratório;
5. Elaborar um relatório contendo:
• Os riscos químicos, físicos, biológicos, ergonômicos e de acidentes do laboratório
identificados;
• Mapa de risco do laboratório construído a partir destes riscos pontuados;
• Medidas preventivas (EPIs e EPCs) identificadas no laboratório e suas respectivas
funcionalidades.
Situação - problema
• Uma das formas de contágio do SARS-CoV-2 é o contato com superfícies
e objetos contaminados bem como pessoas doentes, através do toque de
mão, gotículas de saliva, espirro, tosse.
• Dessa forma a antissepsia das mãos de forma correta se tornou uma
rotina indispensável.
• Pensando em ambientes laboratoriais:
"Dentre os antissépticos com ação viricida (álcool etílico 70% ou 77ºGL, 
gliconato de clorexidina a 4%, gliconato de clorexidina a 4% em solução 
alcoólica, PVPI a 10% e triclosan 1%), qual utilizar nos serviços de saúde?"
Higienização das mãos:
com água e sabão X com preparação alcoólica
https://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/atencao-recem-
nascido/como-higienizar-corretamente-as-maos-e-antebracos/
https://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/atencao-recem-nascido/como-higienizar-corretamente-as-maos-e-antebracos/
Referências principais
• Cardoso, Telma Abdalla de Oliveira. Biossegurança e qualidade dos serviços de
saúde.Curitiba: Intersaberes, 2016.
Disponível em: https://plataforma.bvirtual.com.br/Acervo/Publicacao/41657
• Bulgarelli, Alexandra do Nascimento. Gestão de serviços laboratoriais e setores
especializados. 1. São Paulo: Pearson, 2017.
Disponível em: https://plataforma.bvirtual.com.br/Acervo/Publicacao/152036
• Hirata, Mario Hiroyuki et al. Manual de Biossegurança. 2. Barueri, SP: Manole, 2012.
Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788520450024/recent
• Marchiorato, Alexa. Gestão hospitalar: serviços de higiene, limpeza e manutenção.
Curitiba: intersaberes, 2017.
https://plataforma.bvirtual.com.br/Acervo/Publicacao/41657
https://plataforma.bvirtual.com.br/Acervo/Publicacao/152036
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788520450024/recent

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