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PLANEJAMENTO UNIDADE DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO Caracterização de Serviço em Alimentação Coletiva (tipos de contrato, tipos de serviço, distribuição) INTRODUÇÃO A UAN SE DESEMPENHA INSTITUTI COMO UMA DIVERSAS FUNÇÕES , EMPRESA QUE PODENDO SER GERENCIADA POR SI OU POR OUTRA MODADLIDADE DE GESTÃO. INTRODUÇÃO SAN: serviço de alimentação e nutrição; unidade de alimentação e nutrição; unidade produtora de refeições. SND – Serviço de Nutrição e Dietética: Hospitais, centros de saúde e asilos, etc. UAN: Nomenclaturas Encontradas nas Literaturas . SAN ou UAN ou UPR : Empresas, escolas, quartéis, etc. INTRODUÇÃO Atividade meio Em escolas, empresas, forças armadas, empresa alimentação para reduzir índices etc, quando o objetivo da é o fornecimento de de acidentes, taxas de absenteísmo, rotatividade, melhorar a aprendizagem, prevenir e manter a saúde daqueles que são atendidos. Atividade fim Em hospitais, centros de saúde, asilos, onde a UAN colabora diretamente com o objetivo final da entidade, uma vez que presta um conjunto de bens e serviços destinados a prevenir, melhorar e/ou recuperar a população atendida. TIPOS DE UAN Alimentação Fora de Casa Coletiva Trabalho Saúde e Assistência Ensino Comercial Restaurantes (peso, à la carte Hotelaria Fast foods, etc. PORTE DE UAN AS UNIDADES DE ALIMENTAÇÃO , SE CLASSIFICAM DE ACORDO COM O NÚMERO DE REFEIÇÕES. Pequeno Porte • Até 500 refeições/d Médio Porte • 501 a 2.000 refeições/d Grande Porte • 2001 a 10.000 refeições/d Extraporte • Acima de 10.000 refeições/d Tipos de Gestão AUTO GESTÃO A UAN é responsável por todas as atividades SERVIÇO TERCEIRIZADO Por meio de CONTRATO Tipos de Gestão TE R C EI R IZ A Ç Ã O Refeição Transportada Administração cozinha e refeitório Refeição por convênio Alimentação por convênio Cesta de alimentos P ro fa . 9 Sistemas De Distribuição Sistema de Distribuição Hospitalar População sadia Centralizado Descentralizado Misto Cafeteria fixa Cafeteria mista Esteira rolante Self service À americana Serviço à mesa À francesa À inglesa Pacientes Sistemas De Distribuição SISTEMA CENTRALIZADO • A refeição é preparada, distribuída, porcionada e identificada na própria cozinha. • Características: • Prático • Higiênico • Funcional Vantagens: •Menor manipulação →menor risco de contaminação. •Melhor conservação da temperatura do alimento → rapidez do serviço •Melhor supervisão e controle pelo nutricionista. •Maior integração de esforços dos manipuladores. •Supressão de copas. Minicopas para dietas fracionadas e mamadeiras. SISTEMA DESCENTRALIZADO A refeição é preparada na cozinha e os alimentos são acondicionados em carros térmicos e transportados para as copas dos andares. Nas copas será realizado o porcionamento, identificação e distribuição das refeições. Desvantagens: •Maior manipulação dos alimentos →maior risco de contaminação. •Perda da apresentação dos alimentos → excesso de manipulação •Alteração do sabor dos alimentos → excesso de aquecimento e reaquecimento. •Maior evasão e desvio de refeições das copas→ porcionamento inadequado, • Supervisão precária do nutricionista •Maior possibilidade de troca e enganos durante a montagem •Desperdício de áreas físicas, equipamentos e instalações. SISTEMA MISTO • Parte da distribuição é centralizada e parte é descentralizada. • É o sistema mais encontrado nos hospitais brasileiros. Ex: Distribuição centralizada nas refeições principais (almoço e jantar) e descentralizada nas pequenas refeições (desjejum, merenda e ceia). Ex: Distribuição centralizada da parte quente da refeição principal e descentralizada da parte fria (sucos, saladas e sobremesas) SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO População sadia Cafeteria fixa • Também denominado balcão térmico. • Composto de bandeja estampada ou pratos. • Todas as preparações são porcionadas • Cafeteria mista • Apenas as proteínas são porcionadas BANDEJA ESTAMPADA BANDEJA LISA Esteira rolante • O comensal recebe sua refeição em bandeja pronta, com embalagem inviolável, através de um guichê. Desvantagens • Desperdício→ a bandeja vem pronta (não considera as preferências e hábitos alimentares) Self Service • Sistema mais encontrado nos restaurantes industriais com elevado padrão de cardápio. • O próprio comensal monta a sua bandeja ou prato. À Francesa e à Inglesa • Sistema mais requintado, pouco encontrado. • Utilizado em grandes empresas, onde há refeitórios diversificados, com cardápios diferenciados. • O comensal é servido na própria mesa pelo garçom. À FRANCESA e À INGLESA Vantagens: Indicado para quem quer uma festa muito formal ou tem muitos convidados mais velhos. A vantagem é que normalmente a pessoa se serve somente na quantidade que ela quer comer, evitando o desperdício. Desvantagens: A equipe de garçons deve ser muito bem treinada para saber oferecer a travessa aos convidados sem esbarrar em ninguém. É um tipo de serviço que combina com festa em que os convidados permanecerão sentados na maior parte do tempo. No serviço a inglesa o garçom serve o convidado. O GARÇON SERVE À ESQUERDA DO CONVIDADO À Americana • Preparações dispostas em uma grande mesa no centro do salão de refeições. • Indicada para UAN com numero pequeno de refeições. Serviço à mesa Preparações dispostas em travessas que são colocadas sobre a mesa. Mesas de 4-6 lugares. Necessidade de copeiros→ retirar pratos, servir cafezinho e sobremesa. Requisitos gerais para o planejamento físico em UAN Profa. Mônica Sant’Anna Unidade de Alimentaçãoe Nutrição (UAN) Definição Local de trabalho ou onde são que exercem atividades diversas relacionadas com para a produção e o fornecimento de refeições, em o indivíduo apresenta uma relação de catividade com a mesma. Unidade de Alimentação e Nutrição (UAN) O B JE TI V O S Equilíbrio nutricional Adequação higienicossanitária Atender as atividades fins ou meios Realizar serviços organizados Unidade de Alimentação e Nutrição (UAN) PLANEJAMENTO Função administrativa que determina antecipadamente as atividades que devem ser desempenhadas, além de quais objetivos serão alcançados, visando dar condições para que a empresa se organize a partir de determinadas análises a respeito da realidade atual e futura que se pretende alcançar. Chiavenato (2004) Unidade de Alimentação e Nutrição (UAN) Planejamento Onde fazer? • O que fazer? • Como fazer? • Quando fazer? • Quem deve fazer? • Quanto vai custar? • Qual o prazo? • Requisitosgerais para o planejamentofísico em UAN: Análise das necessidades: - Natureza do estabelecimento (restaurante comercial, institucional, empresarial.); - Porte do estabelecimento - Tipo de usuário (sexo, idade, classe social, etc.); - Tipos de refeições e quantidades (almoço, lanche, etc.); Requisitosgerais para o planejamentofísico em UAN: • Tipo de cardápio (popular, médio, luxo.); • Periodicidade de compras (cronograma de entregas); • Região e suas facilidades; • Infra-estrutura existente; • Fontes de energia disponíveis; • Disponibilidade financeira. Requisitosgerais para o planejamentofísico em UAN: • De uma forma geral, o planejamento de um serviço implantado deve atender ao quadro de refeições por 10 anos; • Pesquisar com a direção da empresa os planos de aumento no n° de funcionários; • Acrescenta-se 10% a mais no número de refeições (margem de erro). Requisitosgerais para o planejamentofísico em UAN: Disponibilidade financeira: Custo aproximado (com uso de bons materiais e equipamentos adequados e suficientes): - construção: R$ 1000 a 2000,00/m²; - montagem: R$ 900 a 1100,00/m²; - total: R$ 1900 a 3.100,00/m². Requisitosgerais para o planejamentofísico em UAN: Quanto à localização: • Térrea, horizontal e isolada. • Deve ser estratégica sobretudo para usuários; • Facilidade de iluminaçãonatural; • Facilidade de ventilação natural cruzada; • Facilidade de comunicação com o exterior; • Facilidade de reparo: adaptações e ampliações nas instalações; • Eliminação de monta-cargas e elevadores. Configuração geométrica • Facilitar o fluxo de atividades, localização de setores e utilização de iluminação e ventilação natural; • Configuração recomendada é a RETANGULAR; Por que? do fluxo de • Evita caminhadas supérfluas • Possibilita melhor esclarecimento produção • Evita conflitos de circulação de pessoal e matéria – prima • Limita espaço entre os equipamentos • Facilita supervisão das atividades Requisitosgerais para o planejamentofísico em UAN: Configuração geométrica Configuração geométrica Configuração geométrica Formatos não recomendados Configuração geométrica Formatos não recomendados Requisitosgerais para o planejamentofísico em UAN: Vias de acesso e saída: - Gêneros, equipamentos e utensílios (em plataforma); - Fornecedores (anexa à anterior); - Administração e visitantes; - Usuários (entrada e saída); - Funcionários (próxima aos vestiários); - Lixo. Requisitosgerais para o planejamentofísico em UAN: Circulação: - Corredores de pequena circulação (somente pessoas): entre 1 e 1,5 m de largura); - Corredores de grande circulação (pessoas, carrinhos, etc.): entre 2 e 2,5 m de largura); OBS: Dentro da área de produção, considerar como grande circulação. Requisitosgerais para o planejamentofísico em UAN: Fluxo de trabalho: Recepção Armazenamento Pré-preparos Cocção Distribuição Consumo Higienização PLANEJAMENTO DE UAN Fatores que merecem atenção durante o planejamento de uma UAN • Planta física; • Dimensionamento; • Localização e compra de equipamentos; • Organização, fluxo e atividades a serem desenvolvidas. PLANEJAMENTO DE UAN Etapas 1º ETAPA – Estabelecimento do Plano Diretor 2º ETAPA – Definição do Layout 3º ETAPA – Definição da Planta Física e do Memorial Descritivo 4º ETAPA – Construção da UAN PLANEJAMENTO DE UAN 1º ETAPA – Estabelecimento do Plano Diretor • Determinar a equipe multiprofissional. • Estudo detalhado de todos os dados referentes ao serviço: – Subordinação hierárquica do S.A.; – localização do serviço, – nº comensais, – qualidade do serviço prestado (política de compras, planejamento do cardápio, sistema de distribuição de refeições), – quadro de funcionários e – jornada de trabalho. PLANEJAMENTO DE UAN 2º ETAPA – Definição do Layout • Esboço da planta física, sob orientação de um nutricionista. PLANEJAMENTO DE UAN 3º ETAPA – Definição da Planta Física e do Memorial Descritivo A planta deve ser definida por uma equipe composta por: engenheiro, arquiteto e nutricionista (Prevista na Lei nº8234/91 e Resolução CFN nº380/05). construção de uma UAN deve-seDurante a consultar um nutricionista → planejamento, organização e administração do serviço → evita não conformidades. PLANEJAMENTO DE UAN 4º ETAPA – Construção da UAN • A equipe de nutricionista deverá elaborar o organograma, as rotinas, roteiros, normas técnicas e administrativos, dimensionamento do quadro de funcionários, programa de treinamento, impressos. • Cálculo da área de armazenamento e preparo x política de compra adotada. • Conhecer o recurso financeiro destinado para administração da UAN. PLANEJAMENTO DE UAN Legislações de Suporte Edificações e Instalações ▪ Equipamentos, Móveis e Utensílios ▪ PLANEJAMENTO DE UAN Legislações de Suporte Edificações, instalações, equipamentos, móveis e utensílios ▪ Controle integrado de vetores e pragas urbanas ▪ Abastecimento ▪ Manejo de resíduos ▪ Preparo de alimentos ▪ Exposição ao consumo do alimento preparado ▪ Armazenamento e transporte do alimento preparado ▪ PLANEJAMENTO DE UAN Legislações de Suporte Qualidade Sanitária das Edificações e das Instalações (Localização; Instalações; Equipamentos, utensílios e móveis; Piso; Paredes, tetos e forros; Portas e Janelas; Iluminação; Ventilação; Vestiários e Instalações Sanitárias e Área de distribuição e consumo dos alimentos) AMBIÊNCIA Planejamento do Ambiente em UAN: Fatores importantes na ambiência do trabalho: - Principais: temperatura, umidade, ventilação, iluminação, cores, ruídos e acústica, odores. - Secundários: aspectos arquitetônicos, relações humanas, remuneração, estabilidade, apoio social. Planejamento do Ambiente em UAN: Garantia de conforto para usuários e funcionários: - Ambiente deve ser: aconchegante, limpo, arejado, bem iluminado, cores adequadas e agradáveis, temperaturas agradáveis, livre de odores, livre de excesso de ruídos. Iluminação: Iluminação natural: - Não demanda custo; - Melhor visualização; - Através de janelas e básculas: que em setores de trabalho devem ter de 10 a 15% da área do piso e em salões de refeições, 30 a 40% do piso. OBS: Mas não devem incidir sobre a superfície de trabalho. Iluminação: Iluminação artificial: - Aquece muito o ambiente; - É cara; - Ecologicamente incorreta; - Mas, necessária. Iluminação: Vantagens de se manter um bom nível de iluminação: - Maior atenção e percepção; - Aumento da produtividade e redução de erros; - Redução da fadiga física e visual; - Maior motivação para desempenhar as tarefas; Iluminação: Vantagens de se manter um bom nível de iluminação (cont.): - Maior garantia de limpeza adequada; - Maior comprovação da qualidade dos alimentos; - Redução de doenças visuais; - Redução de acidentes de trabalho; - Evitar distorções de cores nos alimentos. Iluminação: - Deve ser distribuída uniformemente no ambiente evitando ofuscamento, sombras, reflexos fortes ou contrastes excessivos. A legislação recomenda para UAN: - Cada 6 m² - 150 W (salão de refeições); - Cada 4 m² - 150 W (área de processamento). Fontes de luz: - Fluorescente comum; - Fluorescente compacta; - Halógena/Halógena dicróica. Fluorescente comum: - Bom poder de iluminação (2X mais que a incandescente); - Modelos com índice de reprodução menor que 75 podem distorcer cores; - Vida útil mais longa (5000 a 6000 h). Fluorescente compacta: - Boa reprodução de cores; - Econômica: gasta em torno de 7X menos que a incandescente; - Vida útil ainda mais longa (8000 a 10000 h). LÂMPADAS DE LED • As lâmpadas de LED tem em média uma vida útil de 30.000 horas, que dependendo do uso vai durar entre 3 a 10 anos. • Produzindo a mesma quantidade de luz que as demais, a LED é 80% mais econômica que as lâmpadas incandescentes e 30% mais econômica que a fluorescentes • Diferente das lâmpadas fluorescentes que contém mercúrio no seu interior, toxina essa que é bem prejudicial para nós e o planeta, as lâmpadas de LED não são tóxicas, sendo que 98% dos seus componentes são recicláveis. • As lâmpadas LED praticamente não esquentam e nem emitem calor. http://ourolux.com.br/produtos/busca/led Halógena/Halógena dicróica: - Iluminação de realce; - Facho de luz dirigido; - Muito utilizado em balcões de distribuição; - Boa reprodução de cor; - 3000 h de vida útil. Iluminação - As luminárias mais indicadas são as fechadas de proteção blindada (vapor, umidade) de material resistente à corrosão (ferrugem). Uso de Cores: - O uso de cores no ambiente de trabalho está diretamente relacionado ao seu índice de reflexão; Índice de reflexão: a quantidade de luz que volta ao meio-ambiente, após incidir uma superfície. CORES ÍNDICE DE REFLEXÃO (%) RECOMENDAÇÃO Branca 85 Teto Cinza-claro 70 Parede Amarelo 60 Parede Azul-céu 50 Parede Verde-claro 40 Piso Cinza-escuro 30 Piso Cinza médio 20 PISO Vermelho 20 - Verde oliva 15 PISO Verde musgo 15 - Marrom 10 - Preto 01 - Uso de cores: Índices de reflexão desejados: - Teto: 80 a 85%; - Paredes: 50 a 70%; - Pisos: 15 a 30%; - Equipamentos: 20 a 50%. Uso de Cores: Indicações: - Verde claro e cinza médio: pisos; - Tetos: brancos; - Amarelo claro, azul claro: paredes; - Câmaras frias: teto com aço inox.Uso de cores: Segundo ABNT: - O vermelho é usado para distinguir e identificar perigo (alarmes, extintores de incêndio, portas de saída de emergência, etc.); - O amarelo é usado no sentido de perigo, para indicar cuidado (parapeitos, corrimões, partes baixas de escadas); Uso de cores: Segundo ABNT: - O verde indica segurança (caixas e equipamentos de socorro de urgência, quadros de avisos e exposição de cartazes); - O preto é usado para indicar coletores de resíduo. Temperatura, ventilação e umidade relativa: - A ventilação e umidade relativa interferem muito na temperatura; - Baixas temperaturas não podem e nem devem ser modificadas: uso de EPI pelos funcionários. Temperaturas elevadas: - Sobretudo setores de cocção; - Presente também em outros setores: higienização (copa de lavagem), pré-preparo, etc. - Efeitos de temperaturas elevadas sobre o organismo: cansaço, moleza, dor de cabeça, sensação de confinamento. Temperaturas e umidades relativas: - Alimentos dentro da câmara fria devem apresentar umidade relativa de 80 a 90%; - 20 a 26°C → 45% de UR; - 26 a 32°C → 50 a 65% de UR (O desconforto passa a ser menor se houver mudança da UR). Maneiras de se reduzir a temperatura do ambiente: Garantir a ventilação natural (janelas de 10 a 15% do piso em áreas de trabalho e 30 a 40% do piso do salão de refeição); Ventilação artificial: - Ventilador (não indicados e pouco eficientes); - Circulador de ar, condicionador de ar e exaustores. Pé-direito Altura do piso ao teto; - UAN Institucionais: 4 a 5 m; - UAN Comerciais: 3,5 a 4 m. Cozinha de grande porte→ pé direito (altura do piso até o teto) 3,60 a 4,50m Cozinhas de pequeno porte → pé direito 3,0 a 3,6m Área de circulação, almoxarifado, sala de supervisão→ pé direito 2,40 a 3,0m. Paredes • Deve ser de material liso, resistente, impermeável e lavável em toda sua extensão. • Ex.: azulejo (é o melhor) deve ser todo liso e o rejunto deve ser antiácido, antimofo e resistente. • Colocar cantoneiras (nas quinas) que pode ser de inox, alumínio ou PVC (ultimamente é a mais usada). • Cor→ IR= 50 a 70%. (branco, creme, amarelo claro, verde claro, etc.) Tetos Não deve apresentar frestas e nem rugosidades; Deve ser de fácil limpeza; Resistente a temperatura e impermeável ao vapor; Evitar material inflamável (isopor, cortiça); Tetos • Cor ideal: branco e variações do branco. • Sem uso de lustres muito compostos; • Luminárias com proteção; • Para as câmaras frias: • Ideal é inox, seguido por cerâmica e por último a tinta acrílica. Portas • Devem ser revestidas de material liso e lavável. • A largura nunca menos que 1 m e altura nunca menos que 2,10 m • É interessante que use borracha de vedação principalmente no almoxarifado para evitar a entrada de insetos e roedores. Portas • Deve ter visor nas portas de comunicação interna para evitar choque • Não é recomendado porta tipo “faroeste”. • O material das portas pode ser: • ferro pintado (com tinta própria para evitar ferrugem); madeira (pintadas com tinta lavável, especial com ação retardante ao fogo); • Alumínio. Janelas • Janelas devem ter vidros transparentes e lisos para garantir uma boa higienização e iluminação. • Instalação de telas metálicas para evitar a entrada de insetos (melhor material é Inox); • As telas devem ser removíveis para serem lavadas. Janelas • As esquadrias podem ser de alumínio, PVC, madeira (no último caso), ferro (resistente, pintado com tinta lavável. • A melhor localização é na parte superior da parede garantindo conforto térmico, evita a incidência de raios solares diretamente na superfície de trabalho e evita corrente de ar sobre o fogão. Sonorização Capacidade auditiva do ser humano: - 0 a 120 decibéis (dB) – decibilímetros; - 70 a 80 dB → prejuízos à saúde; - > 80 dB → danos ao aparelho auditivo. - Ruídos em UAN: 65 a 90 dB. Sonorização O ambiente de trabalho de uma UAN possui sons discordantes e irritantes devido à: -quantidade de máquinas em operação; -sistema de exaustão; -manipulação de utensílios e equipamentos; -água e vapor; -ressonância das superfícies metálicas, etc. Provoca um ambiente intolerável devido ao excesso de ruídos. Sonorização O ruído é considerado uma das maiores causas de doenças psicológicas no ambiente de trabalho, ocasionando: -elevação da pressão sanguínea; -redução das secreções salivares e gástricas; neuroses; -perda da produtividade; -perda da acuidade auditiva. A pessoa exposta deve fazer exame periódico de audiometria. Sonorização Alguns cuidados podem ser observados na fase do planejamento físico funcional para minimizar os ruídos: - Paredes quando paralelas não devem ficar mais de 17m de distância uma da outra, pois há maior facilidade de eco; - Evitar projetos de UANs de formas côncavas, circulares ou triangulares (concentram o som); Sonorização - Nunca colocar equipamentos encostados na parede ou nos cantos (vibram e provocam ressonância); - Empregar materiais de isolamento acústico (isopor – caixa de ovo, cortiça, lã de vidro) em tetos e paredes (dentro da parede); Sonorização - Dar preferência a equipamentos silenciosos (equipamentos antigos são muito barulhentos → trocar gradativamente os equipamentos); - Emborrachar os rodízios dos carrinhos; - Dar sempre manutenção nos carrinhos (rodas e engrenagens); Sonorização • Aplicar materiais isolantes nas bancadas de inox antes da colocação da alvenaria; • Não permitir som (rádio) na UAN; • Elaborar um programa de treinamento para os colaboradores, objetivando a identificação do ruído como causa de doença de trabalho. Tabela de segurançae medicinado trabalho, 1996 Nível de Ruídos (dB): Máxima exposição tolerável (permissível): 85 8 h 87 6 h 90 4 h 92 3 h 95 2 h 100 1 h 105 30 min 110 15 min 115 7 min Valorde isolamentoacústicoparadiferentesmateriaisde construção Material: Isolamento (dB) Alvenaria de tijolo maciço (10 cm de espessura) 45 Alvenaria de tijolo maciço (20 cm) 50 Alvenaria de tijolo maciço (30 cm) 53 Alvenaria de tijolo maciço (40 cm) 55 Chapa de fibra de madeira (12 mm) 18 Vidro (1,8 a 3,8 mm) 20-24 Concreto (laje entre pavimentos) 68 Sistema de Exaustão Exaustão: objetiva a retirada de poluentes em excesso (vapor, fumaça, gases produzidos pelos alimentos, gordura oxidada). Sistema de Exaustão Coifas: podem ser simples, com luminária e com luminária e filtro (para locais com muito uso de gordura). Sistema de Exaustão Sistema de exaustão vertical: - Ocupa uma parte do pé-direito; - Apenas um ducto por coifa. Sistema de exaustão horizontal: - Os ductos de cada coifa podem desembocar em um ducto maior. Sistema de Exaustão Pisos • Escolha do revestimento para o piso deve corresponder às exigências técnicas; • Até a década de 70 as opções eram limitadas; • Atualmente há uma gama de pisos monolíticos e cerâmicas que se enquadram nos padrões exigidos para as UAN. Pisos Aspectos importantes a serem observados no planejamento físico de pisos em UAN: - Facilidade de higienização; - Características antiderrapantes; - Resistência ao ataque de substâncias corrosivas, principalmente material alcalino (base de produtos de limpeza para pisos); Pisos - Impermeabilidade - definida pelo maior ou menor grau de porosidade; - Índice de Reflexão (IR)→ 15 a 30%; - Suportar tráfego intenso; - O piso deve ter um único nível (pode ocasionar acidente de trabalho). - Deve ter um ligeiro caimento (inclinação) em direção aos ralos; Pisos - Não deve ser de cerâmica esmaltada; - Deve ser antiácido, antiderrapante e de alta resistência; - O rejunte ou rejunto que é utilizado deve ser de material resistente, antiácido e antimofo; - PEI (Porcelain Enamel Institute) - prova de resistência → característica de resistência deve ser > ou igual 4. Pisos - A aplicação do piso monolítico é um fator que favorece a higienização, pois osrejuntes dos pisos de cerâmica, por serem de cimento, são porosos; - Quando os rejuntes são de asplite (não poroso),o uso de piso cerâmico atende melhor a exigência; Pisos - Os mármores e granitos tem sido utilizados com muita constância, porém as cerâmicas e o porcelanato têm se mostrado bastante adequados do ponto de vista estético, devido à ausência de manchas, diferenças de espessura e forma de aplicação menos trabalhosa que as de mármores. Pisos - Uma tendência que tem se mostrado excelente para usos industriais é o piso monolítico, ou seja, sem juntas de dilatação. - Esta característica é um fator muito importante nas cozinhas onde são utilizados carrinhos, evitando-se a trepidação. - Além disso, a ausência de juntas evita poeira e acúmulo de sujeira, fungos e bactérias. Pisos Os monolíticos oferecem uma série de vantagens em relação às cerâmicas comuns, entre as quais, destacam- se: - Apesar de ter um custo mais alto que os outros tipos de cerâmica, a economia se dá pela redução de manutenção e redução de custos com limpeza e iluminação; - Valor estético com a utilização de cores claras ou com efeitos decorativos; - Elevada resistência química, mecânica e abrasiva. Pisos Observações importantes: - Azulejo para piso tem baixa resistência; - 20 x 20 cm é um mínimo ideal; - Cor de lateral da cerâmica vermelha indica baixa resistência. Sinalização • SINALIZAÇÃO DE CORES PARA SEGURANÇA: • extintores, hidrantes: vermelho (perigo) • corrimão: amarelo (cuidado) • caixa de primeiros socorros: verde (segurança) • tubulação de gás: amarelo • tubulação de água: verde • tubulação de eletricidade: prata • tubulação de água quente: prata com diâmetro maior. • TOMADAS: mais robustas (devido à alta tensão dos equipamentos), com proteção (blindagem) para não ocorrer entrada de água. Instalações elétricas e hidráulicas Instalações ⚫Como instalações são consideradas todas as redes que proporcionam uma infra-estrutura à UAN: elétrica, hidráulica, de vapor, de emergência, etc.); ⚫Todas as tubulações devem ser externas: facilitar manutenção. Instalações Elétricas • Todas as tomadas devem estar sempre identificadas com as respectivas voltagens; • A construção deve apresentar potência para que todos os equipamentos possam ser ligados ao mesmo tempo. Instalações Elétricas • As tomadas de força devem ser individualizadas para cada equipamento; • Usar tomadas blindadas Uso de gás em UAN • O gás ainda é um dos combustíveis mais baratos; • Manutenção de um equipamento a gás é mais barata; • Abastecimento: - Tradicional: cilindros de 45 a 90 Kg; - Abastecimento à granel. Instalações Hidráulicas • Canos em cores correspondentes: - Água fria: cano verde; - Água quente: cano laranja; - Vapor: cano cinza. • Estimativa de consumo de água em UAN: - Água quente: 12 L / refeição; - Água fria: 30 L / refeição. Instalações Hidráulicas • Os tubos de vapor devem ter revestimento térmico de lã de vidro ou de rocha e alumínio, para conservação do calor e temperatura. Planejamento físico-Funcional de UAN Uma adequada estrutura física contribui para: • Garantir a execução de cardápios diversificados e voltado para as necessidades dos comensais; • Garantir a produção de refeições dentro de padrões de qualidade desejados; • Permitir a implementação e utilização das boas práticas; • Garantir conforto, redução de agravos à saúde e satisfação do comensais e funcionários; Planejamento Físico-Funcional UAN Uma adequada estrutura física evita fatores negativos, como: • Limitações no planejamento e execução de cardápios por falta de equipamentos apropriados; • Equipamentos ociosos; • Interrupções e cruzamentos no fluxo de operações, podendo causar atrasos nas atividades, contaminações cruzadas e acidentes de trabalho; • Longas filas; • Redução da produtividade (ambiência inadequada, falta de equipamentos); • Aumento de custos. Planejamento Físico-Funcional UAN ESPAÇO ERGONÔM ICO ESPAÇO ECOLÓGI CO ESPAÇO TECNOL ÓGICO ESPAÇO DE TEMPO ESPAÇO PSICICOL OGICO ATENDER AOS CONCEITOS DE ESPAÇO Referências Bibliográficas Self-service Cafeteria fixa À francesa Esteira rolante (Porto Real, 2004) O sistema de distribuição de refeições depende da área física disponível, da planta física e do fluxograma do S.A., bem como das instalações e tipo de equipamento. Para atender a funcionários e acompanhantes de um hospital, o sistema que mais permite o desperdício é: Definição da planta física Definição do layout do serviço de Alimentação Estabelecimento do plano diretor Construção do hospital Definição do memorial descritivo (Fundec, 2003) A primeira etapa do planejamento do serviço de alimentação é: Maior manipulação dos alimentos aumentando o grau de contaminação Menor manipulação dos alimentos e consequentemente menor contaminação Supressão das copas superdimensionadas e equipadas nas unidades de internação Melhor conservação de temperatura dos alimentos, pela rapidez e racionalização do próprio sistema Menor possibilidade de trocas e enganos na montagem e distribuição das refeições (CONAB, 2006) O sistema descentralizado de distribuição de refeições para pacientes de um hospital é aquele em que a refeição é preparada na cozinha, sendo que os alimentos são acondicionados e transportados em carros térmicos para as copas das unidades de internação, onde se processam o porcionamento, a identificação e a distribuição das refeições. A desvantagem desse sistema é: 30 a 45%, 50 a 60% e 80 a 95%; 50 a 60%, 30 a 45% e 80 a 95%; 80 a 95%; 50 a 60% e 30 a 45%; 30 a 45%, 80 a 95% e 50 a 60%; 80 a 95%, 30 a 45% e 50 a 60%. UFF, 2003) No planejamento físico de uma Unidade de Alimentação e Nutrição a escolha das cores para o revestimento deve obedecer a alguns padrões de índice de reflexão com o objetivo de evitar fadiga visual e modificações nas características organolépticas dos alimentos. Para o revestimento do piso, parede e teto da cozinha são recomendados, respectivamente, as cores cinza – escuro, amarela e branca por possuírem índice de reflexão de: Quadrada Retangular Hexagonal Ovalada Octogonal (Fiscal de Saúde, 2005) Dentre as configurações adequadas para um Serviço de Alimentação, a mais indicada é a:
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