Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
AVALIAÇÃO COMPLEMENTAR II DE TEORIA DA DECISÃO E RECURSOS (2022.1). Este trabalho valerá 3 (três pontos) para a composição da AV2, devendo ser entregue até o dia 20 de maio (fique atento à data). Não esqueça de fazer a identificação da sua avaliação (nome e número da matrícula). 1. Estudo de caso: Marciana Venuziana ajuizou ação de indenização por danos morais e patrimoniais em face da Transportadora HCC Cargas Ltda., visando a condenação da empresa a ressarcir os danos sofridos pela autora, em decorrência de acidente de trânsito, ocorrido no dia 27 de março de 2018 na rodovia BR 174-RR, que teria ocasionado o falecimento de seu marido, Aparecido Aparecendo, ocasião em que o caminhão envolvido, de propriedade da empresa ré (Transportadora HCC Cargas Ltda.), estaria sendo pilotado por motorista/preposto da mesma empresa. O magistrado designou audiência de mediação e conciliação (art. 334 do CPC), porém as partes não realizaram a autocomposição do litígio, pois durante a audiência, o representante da empresa afirmou que o motorista do caminhão já havia sido indiciado em inquérito policial por homicídio culposo (previsto no art. 302 do Código de Trânsito brasileiro), por essa razão, a empresa ré (Transportadora HCC Cargas Ltda.) precisa apresentar contestação à demanda de indenização por danos morais e patrimoniais. Com base nas informações relatadas, responda: a) A empresa Transportadora HCC Cargas Ltda. é legitimada para figurar no polo passivo da ação mencionada? Caso o motorista do caminhão fosse condenado por homicídio culposo no processo penal correspondente, de que forma isso afetaria o processo civil de indenização por danos morais e materiais? Explique fundamentadamente. b) Que espécies de provas poderiam ser requeridas na contestação e quem arcaria com as despesas de sua produção? Em caso de indeferimento de provas, qual o recurso cabível? Responda fundamentadamente. 2. QUESTÃO. Disserte sobre o conceito de venire contra factum proprium e explique a sua aplicação no processo civil. 3. QUESTÃO. Durante a audiência de instrução e julgamento, o juiz ouve os depoimentos das testemunhas do autor e julga procedente o pedido autoral, visto que os depoimentos foram suficientes para o seu livre convencimento. As testemunhas do réu comparecem espontaneamente à AIJ para prestarem depoimento, mas o juiz se negou a ouvi-las visto que o arrolamento ocorreu de forma extemporânea. O réu, que atuava em causa própria, insatisfeito com a sentença, recorre ao argumento de cerceamento de defesa, pedindo a anulação da sentença. O Tribunal aprecia o recurso, mas não o conhece, mantendo a decisão de primeiro grau. Pergunta-se: a) Com base nos princípios da razoabilidade e da economia processual, considere a hipótese acima e reflita se haveria alguma possibilidade de o juiz ouvir as testemunhas do réu, mesmo que arroladas fora do prazo legal, assegurando garantia da ampla defesa? b) Considere a hipótese acima em que o réu atuava em causa própria, correlacione-o ao artigo 382, § 2º, do CPC e responda: o réu, enquanto advogado em causa própria, pode ouvir os depoimentos das testemunhas? 4. QUESTÃO. Durante a fase instrutória de um processo de conhecimento, as partes, em conjunto, manifestaram a sua intenção de escolher o perito em conjunto, indicando, desde logo o expert e indicando os seus assistentes técnicos. O juiz indeferiu o pleito sob o fundamento que o perito deve ser profissional de confiança do juiz e que, portanto, descabe às partes a sua escolha consensual. A decisão do juiz está correta? Em alguma hipótese as partes não poderiam escolher o perito de forma consensual? 5. QUESTÃO. Explique os fundamentos e os requisitos para a admissão da prova emprestada no processo civil.
Compartilhar