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UNIP - TC CAP FINAL E VERSAO FINAL

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2
UNIVERSIDADE PAULISTA
POLO ITAMARAJU
CURSO: LICENCIATURA EM LETRAS - PORTUGUÊS/INGLÊS
BILINGUISMO: A IMPORTÂNCIA DO ENSINO ADEQUADO DA SEGUNDA LÍNGUA, NO CONTEXTO ESCOLAR PARA A VIDA PROFISSIONAL.
MARCOS FARIAS PESTANA / 1779316
Itamaraju-BA
2021
MARCOS FARIAS PESTANA
BILINGUISMO: A IMPORTÂNCIA DO ENSINO ADEQUADO DA SEGUNDA LÍNGUA, NO CONTEXTO ESCOLAR PARA A VIDA PROFISSIONAL.
Trabalho Monográfico - Curso de Graduação – Licenciatura em Letras Língua Portuguesa e Língua Inglesa, apresentado à UNIP Interativa – Polo Itamaraju, como requisito para obtenção do grau de Licenciado.
Orientadora: Deborah Gomes de Paula
Itamaraju-BA
2021
MARCOS FARIAS PESTANA
BILINGUISMO: 
A IMPORTÂNCIA DO ENSINO ADEQUADO DA SEGUNDA LÍNGUA, NO CONTEXTO ESCOLAR PARA A VIDA PROFISSIONAL.
Trabalho Monográfico - Curso de Graduação – Licenciatura em Letras Língua Portuguesa e Língua Inglesa, apresentado à UNIP Interativa – Polo Itamaraju, como requisito para obtenção do grau de Licenciado.
Banca Examinadora:
________________________________________________
Deborah Gomes de Paula
________________________________________________
Examinador I
________________________________________________
Examinador II
________________________________________________
Itamaraju/Ba, _____ de _______________________ de ________
DEDICATÓRIA
A Deus, meu criador, que me deu o fôlego de vida, e me sustentou durante toda essa jornada, autor do meu destino, meu guia, socorro bem presente na hora da angústia, deu-me aptidão para questionar a realidade e propor novas possibilidades.
Aos meus pais, Lázara e Marcos, que me proporcionaram subsídios para galgar mais esse degrau em minha trajetória de vida, dando suporte emocional e material, não medindo esforços para que essa jornada fosse concluída, sendo, ambos, os meus verdadeiros pilares em momentos difíceis.
AGRADECIMENTOS
Agradeço a minha família, pessoas que acreditaram em mim, o cuidado e zelo para comigo revigoraram as minhas forças, dando coragem e esperança para seguir em frente.
Aos meus ilustres professores, pelo processo de aprendizagem proporcionado nesta longa jornada educacional, pelas correções realizadas, e ensinamentos que culminaram na minha formação profissional no decorrer do curso.
Agradeço também a todos aqueles que contribuíram, direta ou indiretamente, para a realização deste trabalho de pesquisa, promovendo o enriquecimento do meu processo de aprendizado.
“A tarefa do educador moderno não é derrubar florestas, mas irrigar desertos.”
C. S. Lewis
SUMÁRIO
RESUMO	7
ABSTRACT	8
INTRODUÇÃO	9
CAPÍTULO I: A IMPORTÂNCIA DO BILINGUISMO NA FORMAÇÃO ACADÊMICA	10
CAPÍTULO II: AS METODOLOGIAS ATIVAS E O ENSINO DO BILINGUISMO	17
CAPÍTULO III: POSSÍVEIS MECANISMOS PARA UMA EFETIVA APRENDIZAGEM DA LÍNGUA INGLESA	24
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA	28
METODOLOGIA	30
ARGUMENTAÇÃO E DISCUSSÃO	32
CONSIDERAÇÕES FINAIS	34
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS	36
	
PESTANA, Marcos Farias. Bilinguismo: A importância do ensino adequado da segunda língua, no contexto escolar para a vida profissional. 
RESUMO
A atual pesquisa traz uma abordagem sobre a relevância que a segunda língua exerce. Desde então, buscando demonstrar quão essencial perfaz o ensino adequado deste componente curricular. Assim sendo, há uma necessidade de exemplificação no que tange a deficiência das Instituições de Ensino concernente a efetiva aprendizagem da língua inglesa, bem como a disparidade que a propriedade da segunda língua ocasiona em um contexto de formação profissional. Desta forma, foi promovida uma verificação dos fatores que incidem nesta conjectura, promovendo ilustrações de metodologias de ensino atreladas ao contexto de escritores que preconizam o ensino bilingue desde a Educação Infantil, ou seja, com uma carga horária de aulas mínima o educando não absorve devidamente a segunda língua, resultando em uma formação irrisória, tendente a defasagem de diversos formandos, restringindo o mercado de trabalho àqueles que possuem acesso a complementação do que é passado no ensino regular.
Palavras chaves: Bilingue. Ensino. Formação Profissional. 
PESTANA, Marcos Farias. Bilinguism: The importance of adequate second language teaching in the school contexto for professional life. 
ABSTRACT
Current research brings an approach to the relevance of the second language. Since then, seeking to demonstrate how essential the adequate teaching of this curricular component is. Therefore, there is a need for illustration regarding the deficiency of Educational Institutions concerning the effective learning of the English language, as well as the disparity that the ownership of the second language causes in a context of professional training. In this way, a verification of the factors that affect this conjecture was promoted, promoting illustrations of teaching methodologies linked to the context of writers who advocate bilingual education from Kindergarten, that is, with a minimum class time the student does not absorb properly the second language, resulting in negligible training, tending to lag several graduates, restricting the job market to those who have access to complementing what is passed in regular education.
Palavras chaves: Bilingual. Teaching. Professional qualification. 
1. INTRODUÇÃO
A formação escolar é fundamento da sociedade, onde ocorre o desenvolvimento cognitivo de diversos seguimentos, desde os cargos de chefia aos de exequentes de atividade subordinada, ambos aprendem na fase escolar o conhecimento basilar para sua vida adulta, que influencia diretamente no exercício profissional dos indivíduos. 
O presente projeto vem tratar justamente sobre a importância que a segunda língua exerce, na atualidade. Na medida em que estabelecerá a importância da segunda língua no atual mercado de trabalho, uma vez que é componente curricular obrigatório no Ensino Fundamental e Médio, mas a população estudantil demonstra-se defasada neste quesito, onde a grande parte dos alunos, para aprender de forma efetiva, remetem-se à “cursinhos”.
Essa deficiência na aprendizagem da segunda língua, que na educação pátria ordinária é a inglesa, demonstra que o ensino básico está fadado ao fracasso pedagógico, sendo essencial uma reformulação nas estratégias do ensino da língua estrangeira, com o intuito de encontrar meios, e formas, que garantam o devido domínio da leitura, conversação, e da escrita.
Ademais, notório que no contexto descrito há demais fatores que incidem na defasagem do aprendizado da língua inglesa, não podendo ser considerado somente a metodologia pedagógica, tendo outros fatores como capacitação profissional, quantidade de aulas disponibilizadas para o componente curricular. No entanto a reestruturação necessária deve ser iniciada a partir de um ponto, o método pedagógico seria o mais viável, pois o desempenho do aluno reflete a qualidade do ensino ministrado.
Observa-se na prática pedagógica, que desde o processo de alfabetização, os alunos poderiam estar sendo familiarizados a segunda língua, em suma, no ensino básico a língua inglesa não é ensina na Educação Infantil, ou seja, com uma carga horária de aulas mínima o educando não absorve devidamente a segunda língua, resultando em uma formação irrisória, tendente a defasagem de diversos formandos, restringindo o mercado de trabalho àqueles que possuem acesso a complementação do que é passado no ensino regular.
2. A IMPORTÂNCIA DO BILINGUISMO NA FORMAÇÃO ACADÊMICA
A formação básica escolar é fundamento da sociedade, onde por sua vez ocorre o desenvolvimento cognitivo de diversos indivíduos, os quais são apresentados diversos seguimentos educacionais, conforme Rocha (2020) afirma: 
A educação básica desempenha papel fundamental no processo de aprendizagem das pessoas, pois é neste período que são construídos todos os pilares, que servirão de base para todavida. A educação básica eficiente transforma a história de um país e o destino de uma sociedade.
 Posto isto, vale mencionar que é a Educação Infantil, Ensino Fundamental, e Ensino Médio a base estrutural do conhecimento para os indivíduos, que independente da camada social, ou ocupação de cargos, como de chefia aos de exequentes de atividade subordinada, ambos apreendem na fase escolar o conhecimento essencial para exercer na respectiva vida adulta, o qual influencia diretamente no exercício profissional desses indivíduos.
De antemão é válido mencionar que a educação bilíngue é diversificada, não obtendo um padrão estabelecido de língua nacional do indivíduo e uma segunda uniforme, embora rotineiramente, o bilinguismo vem sendo sinônimo de escolas nas quais tenham duas línguas de instrução, no Brasil, desde que sejam o português e inglês, no entanto o ensino bilíngue é mais amplo que esse recorte atual. 
Ainda assim, distintamente do exposto, com a expansão da língua inglesa de forma mundial, esse idioma se encontra em certa evidência no cenário de ensino, e repasse para outras nações de sua linguagem, promovendo o crescimento das escolas bilingues que envolvam o português e inglês.
O bilinguismo não é um modismo, sendo um fator educacional ativo no sujeito que o apropria, proporcionando um ganho cognitivo de extrema relevância, nesse sentido assevera Viegas (2020) que: 
O aprendizado de um segundo idioma tem se tornado imprescindível, sobretudo, devido a todas as mudanças ocasionadas pela globalização e pela velocidade crescente das informações. Tanto social quanto profissionalmente, o domínio de outra língua é considerado um fator importante para a conquista de espaço.
Desta forma, na atualidade, as pessoas necessitam de múltiplas linguagens para fazer sentido no mundo, e encontrar o seu respectivo seguimento, e estas múltiplas facetas de linguagem não condiz somente ao idioma em si, mas linguagens diversificadas, o letramento digital, e outras formas de expressão, visto que o mundo hoje é multimodal, logo para haver mobilidade social é necessário que haja uma construção ampla de conhecimento, em conjunto da articulação de recursos cognitivos variados.
Ser bilingue, é um atributo aclamado por estudantes, proprietários de empreendimentos, dentre outros seguimentos, no entanto não há uma definição concreta, sendo escasso uma definição em si, obtendo uma resolução diversificada, conforme Viegas (2020) “é ter a capacidade de se comunicar sem esforço em uma língua que não é a nativa”. 
Depreende-se então que o bilingue se comunica por meio de duas línguas, e dá conta das demandas do contexto em que está imerso, ou seja, um entendimento da concepção de forma abrangente, não obtendo mais o bilinguismo aquele conceito de linguagens equivalentes nas duas línguas, como era adotado, que por sua vez foi muito criticado, uma vez que estabelece o bilinguismo como um sujeito que na verdade seria duplo monolíngue, tudo que faz em uma língua, faz na outra. Justamente neste viés que Maher (2007, p. 73) enfatiza sobre o desempenho linguístico variado que os bilíngues possuem, de acordo com as práticas comunicativas nas quais se engajam:
O bilíngue – não o idealizado, mas o de verdade – não exibe comportamentos idênticos na língua X e na língua Y. A depender do tópico, da modalidade, do gênero discursivo em questão, a depender das necessidades impostas por sua história pessoal e pelas exigências de sua comunidade de fala, ele é capaz de se desempenhar melhor em uma língua do que na outra – e até mesmo de se desempenhar em apenas uma delas em certas práticas comunicativas.
Em outras palavras, resta superado o enquadramento do indivíduo como bilingue de acordo ao que fala, escreve, dialoga de maneira equivalente em ambos os idiomas, na verdade o desempenho é subjetivo, para ocorrer essa adjetivação é imprescindível que haja cognição suficiente de adimplir com o que é preciso em cada vetor situacional. 
Uma escolarização por meio de duas línguas é um ideal perspicaz, tanto para grupos minoritários, indígenas, surdos, e os grupos migrantes, que teriam a possibilidade de ensino com a sua língua nativa e o português, quanto para os grupos majoritários, que utilizam duas línguas de prestígio, línguas que possuem alto valor no mercado linguístico atual, onde por sua vez possibilitam, ou que existam discursos atrelados a essas línguas, a promoção de uma ascensão social, e rentabilidade econômica com maior rapidez. 
A educação bilingue, no Brasil, ainda é um seguimento de elite, pois infelizmente quem tem acesso a esta modalidade de educação, são os sujeitos que podem arcar com este ensino complementar ao transmitido na educação básica, uma vez que a iniciativa desta modalidade educativa ainda é incipiente. No Brasil os avanços são presentes, nas Instituições de Ensino que agregam ao bilinguismo, entretanto de maneira geral ainda é irrisório, De acordo com Filizola (2019):
Dados da Associação Brasileira do Ensino Bilíngue (Abebi) apontam um aumento entre 6% e 10% no segmento de escolas bilíngues do país nos últimos cinco anos. De acordo com o Ministério da Educação (MEC), o Brasil possui aproximadamente 40 mil escolas privadas, 21% do total das 184 mil unidades de ensino brasileiras. A Abebi estima que cerca de 3%, algo em torno de 1,2 mil instituições, possuem algum programa de educação bilíngue.
No entanto, dentre os idiomas lecionados no Brasil, o inglês detém destaque na grade curricular, matéria obrigatória no Ensino Fundamental ao Médio, sendo este idioma a língua oficial em 62 países, no que diz respeito Viegas (2020) promove o entendimento da importância desse estudo, afirmando que “ao aprender o inglês, o aluno se torna capaz de se comunicar com muitas outras pessoas, de compreender outras culturas, de consumir informações vindas de todas as partes do mundo”.
Assim sendo, o inglês recebe o adjetivo de língua franca, ou seja uma língua que permite dois indivíduos se comunicarem, sujeitos estes que não conhecem a linguagem nativa dos mesmos, mas utiliza o inglês como um meio padrão de se falar em relações externas, comunicando-se com o mundo através desse meio linguístico usual, descaracterizando então o ensino bilingue no Brasil atrelado ao inglês como forma de modismo, pois os movimentos da educação estão ligados a atualidade dos acontecimentos mundiais.
No cenário atual, ser bilingue, no mercado de trabalho, possui uma cotação elevada, então as escolas que não são bilingues se encontraram obrigadas a demonstrar confiabilidade e segurança, onde os seus respectivos alunos diferentemente de anteriormente vão apreender o inglês de forma efetiva. No que tange ao diferencial aditivo para otimizar o contexto educacional concomitante é definido por Coyle, Hoode Marsh (2010, p. 1) como sendo o “Aprendizado Integrado de Conteúdo e Língua (CLIL) é uma abordagem educacional com duplo enfoque no qual a língua adicional é utilizada para aprender e ensinar tanto o conteúdo como a língua”.
Logo, no que diz respeito a metodologia de ensino anterior, seria a forma educacional da segunda língua, que era um fato, era dado, onde o aluno aprendia as disciplinas básicas, português, matemática, ciências, e o inglês no curso de línguas, entretanto, com a expansão das escolas bilingues, as escolas regulares começam a perder muitos alunos, e surge então o movimento de planejar um programa de ensino de línguas com um carga horária em condições favoráveis a segunda língua para que o aluno não precise sair da escola para aprender tal leque.
São ausentes, as diretrizes e regulamentações claras que demonstrem o conceito de uma escola bilingue, não sendo ausente somente as leis, mas faltam bases teóricas e metodológicas para os que iniciam as aberturas de escolas que recebem esse adjetivo, e o que fato seria esse contexto de ensino, já que não é pelo fato de haver um programa de intensificação da segunda língua que a instituição de ensino é bilingue.
O que caracteriza uma escola bilingue é o fato de construir conhecimento por meio de duaslínguas, quando adotado o inglês como segunda língua, ele além de ensinado como matéria, haverá componentes curriculares e projetos realizados também por meio da língua adicional. Nesse sentido o Be – Bilingual Education, revista digital destinada ao bilinguismo, demonstra simetria de pensamentos: 
Os alunos educados em uma escola bilíngue se relacionam com o inglês de maneira completamente diferente dos que estabelecem o primeiro contato com a língua através de um curso extracurricular. O bilinguismo permite que a aquisição do inglês seja feita de forma natural, em que o idioma nada mais é do que um instrumento para o aprendizado do conteúdo acadêmico.
No que tange, justamente, a formação de um perfil profissional, é de extrema importância discorrer o papel que a segunda língua exerce, na atualidade. Sendo assim, a segunda língua um ensinamento essencial desde os primeiros anos, para possibilitar uma formação congruente, diversificada e ampla para o alunado.
Concernente a prática pedagógica, observa-se que a conjectura nacional não fomenta de maneira adequada o ensino da segunda língua, afastando a possibilidade da formação de indivíduos bilingues na educação básica. Assim sendo, é notório que desde o processo de alfabetização, os alunos poderiam estar sendo familiarizados a segunda língua, em suma, no ensino básico público brasileiro a língua inglesa não é ensinada na Educação Infantil.
Destarte, ou seja, uma carga horária de aulas mínima que o ensino regular possui, não oportuniza ao educando a absorção devida da segunda língua no Ensino Fundamental e Médio, resultando em uma formação irrisória, tendente a defasagem de diversos formandos, restringindo o mercado de trabalho àqueles que possuem acesso a complementação do que é passado no ensino regular.
Levando em consideração que a língua inglesa, é amplamente falada, sendo conhecida como a linguagem mundial, tem como fator essencial o destaque de quem a domina no mercado de trabalho. Partindo desse pressuposto, é evidente que a educação básica deve se ater com mais ênfase nesse certame, proporcionando desde a fase infantil o estudo da segunda língua, ampliando a capacidade de assimilar, e associar o inglês, conforme o Be – Bilingual Education afirma que: 
Em uma escola bilíngue, crianças não só estão constantemente expostas a dois idiomas, como também aprendem a interpretar informações e desenvolver o raciocínio lógico e a criatividade em ambos. Em outras palavras, a metodologia bilíngue permite que o aluno encontre diferentes maneiras de lidar com uma mesma situação. Além disso, o modelo educacional bilíngue ainda estimula capacidade de concentração e análise crítica do aluno.
Assim sendo, para a Educação Infantil, seriam utilizados os recursos de pinturas, desenhos animados, jogos, entre outros meios com uma maior dinamicidade, para que ocorresse o desenvolvimento da aprendizagem do inglês de maneira precoce, e o alunado se familiarizasse de forma efetiva, cooperando com o desenvolvimento do bilinguismo, e um aprofundamento melhor da segunda língua no Ensino Fundamental e Médio, visto que a base linguística seria realizada em um lapso temporal prolongado.
A educação bilingue ainda não se vê presente na rede escolar pública de forma propagada, sendo restrita a uma elite, e os cursos de profissionalização, não promovem uma democratização do acesso a segunda língua, que neste contexto seria o inglês, uma vez que no Brasil a camada hipossuficiente é demasiada, sendo escasso a parcela populacional que possui recursos para arcar com esse recurso educacional.
Assim sendo, o acesso ao bilinguismo fica isolado aos que possuem meios pecuniários, entretanto esta formação deve ser produzida de forma para que os sujeitos não se adaptem ao presente contexto, nem se adequem as barbáries sociais que se tem na sociedade, mas que promovam a alteração do “status quo”.
Diante disso, menciona-se que o não investimento educacional na disciplina de língua inglesa acaba ocasionando em uma deficiência coletiva, propiciando uma concepção de impossibilidade do bilinguismo na educação básica ordinária, assim inúmeros pais, e responsáveis se veem obrigados a matricularem os estudantes em cursos particulares, para que assim ocorra o efetivo aprendizado, ou conhecimento da segunda língua. 
Levando em consideração que, segundo a Revista Brasileira de Ciências Sociais (2000), o Brasil é o país com o maior grau de desigualdade, e que os cursos idiomáticos extraordinários não são tão acessíveis, poucos são os estudantes que logram êxito nessa jornada, e como mobilidade social é algo que foge das possibilidades pedagógicas, é mais do que válido mencionar a alteração de um método educativo que se mostra ineficiente em relação a segunda língua. 
Mediante o exposto, com a agregação de uma nova logística educacional da segunda língua, o bilinguismo será acessível à educação básica, ocorrendo a agregação deste conhecimento, na medida em que proporcionará oportunidades equiparadas no mercado de trabalho, contribuindo para à isonomia social. Em vista disso, o estudo da língua inglesa na fase infantil nas escolas públicas, e a reformulação de práticas pedagógicas, que realmente envolve e desperta a elucidação do alunado, torna-se um viés de grande valor para o desenvolvimento cultural, científico e técnico dos estudantes brasileiros.
Outro fator imprescindível de se mencionar seria a dissociação do bilinguismo a uma ideia de educação que oportuniza vantagem, mesmo que na sociedade atual essa vantagem seja oportunizada, mas os educadores devem desvencilhar-se desses discursos, afinal possuir a segunda língua não é tão somente um meio de obtenção de vantagem ao mercado de trabalho ou de forma cognitiva. Que tipo de sociedade é esta que precisa ter vantagem sobre o outro? 
Assim sendo, o bilinguismo não se restringe a uma formação educacional que possibilite um sujeito apto ao mercado de trabalho, ou seja, a educação não serve somente para formar concorrentes em um cenário trabalhista, mas a função da educação seria um processo de humanização para formar sujeito colaborativos, mais solidários e que possibilitem uma ação de caráter mais amplo no mundo. Uma vez que esse discurso, do bilinguismo atrelado a competitividade, acaba proporcionando uma maior susceptibilidade na ampliação do abismo social que se tem.
O bilinguismo deve ser adotado de forma gradual pelo poder público brasileiro, devendo haver uma coerência no cenário atual de cognição, oportunizando acesso a segunda língua de forma coletiva, retirando a caraterização elitizada ao acesso dessa segmentação essencial na contemporaneidade, uma vez que há pluralidade para diferentes modelos de ensinos, e que a defasagem do presente método é notória. 
3. AS METODOLOGIAS ATIVAS E O ENSINO DO BILINGUISMO
A segunda língua, com propriedade, é um precioso conhecimento que diferencia qualquer estudante dos demais, instrumento ainda mais valoroso no seio profissional. Além de proporcionar a familiarização com a cultura de outra localidade, o bilinguismo é um elemento útil para o desenvolvimento cognitivo, do raciocínio, proporcionando um vasto vocabulário da língua inglesa e, principalmente, da interpretação das leituras. 
Segundo o disposto no dicionário Oxford, em 2000 citado por Megale (2005, p. 1) o bilíngue é definido como aquele que é: “capaz de falar duas línguas igualmente bem porque as utiliza desde muito jovem”. Rotineiramente é reproduzido que bilíngue é o mesmo que ser capaz de falar duas línguas de maneira perfeita, nesse sentido, explica Bloomfield, que traz uma definição de Bilinguismo, sendo “o controle nativo de duas línguas” (BLOOMFIELD, 1935 apud HARMERS; BLANC, 2000, p.6).
Por conseguinte, inúmeros profissionais da educação, até mesmo os educadores que ministram a segunda língua, não compreendem a influência que a propriedade da segunda língua traz, assim o contato com a língua inglesa deveria vir desde a alfabetização perpassando até o Ensino Médio, promovendo com uma grade curricular extensa,o bilinguismo. 
Neste sentido, é possível concluir que o bilinguismo estaria sendo aproximado com esta mobilização, e a segunda língua seria transmitida com mais profundidade, ou seja, o tempo disposto para a aprendizagem do idioma ensino na educação regular é ínfimo, incondizente com o que é devidamente preciso. Ademais, o docente exerce papel imprescindível no despertar da segunda língua no educando, pois é o sujeito que irá apresentar esse seguimento educacional, uma cultura diversa, uma linguagem atípica, logo deve perpassar nos meandros linguísticos do inglês de forma coesa, precisa e minuciosa, nesse diapasão Marzari e Gehres (2015) afirmam que: 
O professor tem um papel fundamental nesse sentido, pois compete a ele mostrar aos alunos a importância de aprender uma língua estrangeira, principalmente na sociedade contemporânea, tendo em vista as múltiplas possibilidades de interação e comunicação que estão cada vez mais disponíveis aos indivíduos.
Entretanto, a realidade do cenário educacional não se vale desta assertiva, uma vez que grande parte dos alunos não se interessam neste aprendizado, visto que possuem uma consciência de distanciamento da necessidade de aprendizagem da língua inglesa, em consonância com este fator há a escassez de profissionais que realmente se dispõe a reverter o presente contexto, ocasionando um ciclo vicioso de deficiência linguística, baseado no comodismo, que não se finda.
Nesse sentido, atrelado a funcionalidade essencial, a deficiência das Instituições de Ensino concernente a efetiva aprendizagem da língua inglesa, uma vez que é componente curricular obrigatório no Ensino Fundamental e Médio, mas a população estudantil demonstra-se defasada neste quesito, onde a grande parte dos alunos, para aprender de forma efetiva, remetem-se à “cursinhos”., 
Outrossim, que é de extrema importância, os métodos de ensino adotados por professores, que em muitas vezes se mostram ineficientes para o ensino efetivo aos estudantes de Ensino Médio e Fundamental, que concluem essas fases educacionais com demérito, por outro lado é fato notório que a quantidade disposta para as aulas de ensino da segunda língua é bem ínfima ao que verdadeiramente se necessita, em suma na prática resulta e uma não possibilidade de compartilhar e desenvolver o conteúdo programático para cada série, logo conforme Camargo (2020):
É essencial que haja uma diversificação das técnicas utilizadas, modificando os recursos e as estratégias, entre atividades individuais e coletivas, a fim de levar novidades de forma constante aos alunos e, assim, evitar que o processo educacional caia em uma rotina tediosa.
Nesse sentido, o sujeito que se insere na seara educacional deve se ater a inovações, não deixando se tornar obsoleto, ao passo que o alunado acompanha a mobilidade social, as diversificações tecnológicas, os novos entretenimentos midiáticos, e a formação profissional do educador não se encerra na graduação, devendo este submeter sua cognição em uma eterna reestruturação educacional.
Em favor do aperfeiçoamento das metodologias de ensino deve ser repensado o meio de avaliações, uma vez que os profissionais aplicam testes de conhecimento, e inúmeras vezes não auferiu de forma devida o retorno da apropriação da segunda língua, é de extrema valia que os docentes detenham um olhar aguçado, pois o alunado demonstrando que apreendeu está apto para submissão a avaliações, e prosseguimento de conteúdo didático. Nesta vertente Freire e Faundez (2017) corroboram:
É preciso que o educando vá descobrindo a relação dinâmica, forte, viva, entre palavra e ação, entre palavra, ação e reflexão. Aproveitando-se, então, exemplos concretos da própria experiência dos alunos durante uma manhã de trabalho dentro da escola, no caso de uma escola de crianças, estimulá-los a fazer perguntas em torno da sua própria prática e as respostas, então, envolveriam a ação que provocou a pergunta. Agir, falar, conhecer estariam juntos.
Assim sendo, a implantação da dinamicidade na metodologia de ensino da segunda língua, e o acrescento de uma abordagem, que oportunize uma posição de ser ativo dos estudantes, no processo educacional, demonstra uma possibilidade de avanço na aquisição deste seguimento didático. Uma vez que nessa ocasião serão promovidos diálogo, questionamentos, indagações acerca da sala de aula, e como rotineiramente o espaço educacional é refletido como um lugar de respostas e não das perguntas, proporcionando aos alunos o aprendizado por intermédio da curiosidade, pois quem ensina deve saber fazer as perguntas essenciais, as que por sua vez irão constituir a trilha do conhecimento.
A despeito da defasagem na aprendizagem da segunda língua, que na educação pátria ordinária é a inglesa, demonstra que o ensino básico está inserido no fracasso pedagógico, sendo essencial uma reformulação nas estratégias do ensino da língua estrangeira, com o intuito de encontrar meios, e formas, que garantam o devido domínio da leitura, conversação, e da escrita. 
Atrelado então ao que fora supramencionado, o Professor José Moran (2020) afirma que:
As metodologias precisam acompanhar os objetivos pretendidos. Se queremos que os alunos sejam proativos, precisamos adotar metodologias em que os alunos se envolvam em atividades cada vez mais complexas, em que tenham que tomar decisões e avaliar os resultados, com apoio de materiais relevantes. Se queremos que sejam criativos, eles precisam experimentar inúmeras novas possibilidades de mostrar sua iniciativa.
Ademais, é notório que no contexto escolar da atualidade há demais fatores que incidem na defasagem do aprendizado da língua inglesa, não podendo ser considerado somente a metodologia pedagógica, tendo outros fatores como capacitação profissional, quantidade de aulas disponibilizadas para o componente curricular. No entanto a reestruturação necessária deve ser iniciada em um momento, ou de uma determinada concepção, e o método pedagógico seria o mais viável, pois o desempenho do aluno reflete a qualidade do ensino ministrado.
Por conseguinte, tem-se o entendimento do bilinguismo como a capacidade de uma pessoa falar e compreender duas línguas distintas, ademais existem duas modalidades de bilinguismo que de forma simplória divide este segmento, segundo Coitinho (2014) são o precoce ou simultâneo, quando a criança aprende a duas línguas até os 4 anos de idade, e o tardio ou sequencial, quando a pessoa já fala uma língua e aprende uma segunda após esse momento.
 O bilinguismo possui um impacto profundo naquele que o detém, incidindo de forma estrutural, influenciando nas conexões existentes no cérebro, atingindo diretamente os pensamentos dos indivíduos, o respectivo raciocínio, bem como na visão de mundo, e os seus posicionamentos, pois não é somente compartilhado um idioma, em todo o processo educacional os estudantes são, em tese, apresentados a uma segunda cultura, promovendo a globalização e o respeito pela diversificação.
Além disso, existe uma vantagem no aprendizado de uma segunda língua na infância, em conjunto da língua materna, comparado ao aprendizado na fase adulta ou adolescência, quer dizer que as crianças sendo expostas a segunda língua e sua respectiva cultura, ela apreende devido a praticidade neural, pois esses sujeitos, da faixa etária de 6 meses a 4 anos, possuem a capacidade de perceber os traços distintivos de quaisquer fonemas e de qualquer língua humana. 
O adulto, por sua vez, interpreta os traços distintivos dos fonemas das línguas as quais foi exposto durante a infância, podendo aprender e lapidar o entendimento sobre os fonemas de uma nova língua que se adquire, mas dificilmente perderá o sotaque já adquirido, não falando como nativo, distintamente de como uma criança faria, ou seja, os traços distintivos são o que diferenciam um fonema de outro, e o fonema por sua vez seria o som de uma língua humana.
Para que ocorresse a designação dos estudantes para o progresso da segunda língua e o alcance do bilinguismo na educação básica seria ideal a adoção da aprendizagemcolaborativa, de acordo com Camargo (2020):
Também conhecida como aprendizagem entre pares, essa é uma modalidade que envolve o compartilhamento de ideias, conhecimentos, opiniões, ou quaisquer informações pertinentes ao projeto entre os educandos, seja presencial ou virtualmente. Assim, se desenvolve a inteligência social e emocional, além da capacidade de se chegar mais longe no aspecto coletivo.
Assim, de forma gradual, ao passo que fosse inserido como componente curricular na Educação Infantil e Ensino Fundamental I, o inglês necessita no presente, as turmas que são alcançadas pela segunda língua, o ensino de maneira compartilhada, os educadores inovando no meio de lecionar, buscando interação diversificada e repasse da linguística inglesa.
Excepcionando o fator de dispêndio dos recursos públicos para inserção da disciplina inglesa como componente curricular na Educação Infantil, pois geraria a necessidade de contratação de profissionais capacitados, e por sua vez na respectiva remuneração, o impasse de grande desfavor ao bilinguismo no Brasil é a superação de crenças que foram tecidas e trazidas de pesquisas do exterior para o cenário nacional, pois o cenário brasileiro é total diferenciado do que ocorre na Europa e na América do Norte.
Primeiramente, menciona-se a ideia de que possibilidade de ocorrer duas alfabetizações, pensamento equivocado, uma vez que alfabetização é saber que o mundo pode ser representado por meio de letras, sentença, e o texto, após isso o que ocorre é a transferência de conhecimentos gerados por meio dessa primeira experiência de alfabetização para a sistematização de escrita em outra língua.
Por conseguinte, outro fator abordado seria o fato de uma segunda língua atrapalhar no desempenho da outra, como por exemplo, se uma criança está inserida em um contexto de duas línguas, isto seria motivo para o retardo do desempenho funcional de uma língua, afirmação essa equivocada, pois não dá para ter veracidade nesse fato, e se criança estivesse em um contexto monolíngue também poderia estar com dificuldades de aprendizagem, logo se embasar em fatos de previsões é incoerente. 
Por fim, afirmar que um indivíduo em formação, não escreve bem pois na escola foi sistematizado a escrita em duas línguas simultaneamente, o que não passa de um mito, que guia muitas práticas pedagógicas, delimitando algumas ações da segunda língua, que em muitas das vezes resulta em um impasse, desenvolvendo uma concepção de caráter negativo referente ao aprendizado bilingue.
No mesmo seguimento de idealizações, que a educação bilingue é uma possibilidade aditiva a doutora em linguística Antonieta Megale (2018, p.5) define que ocorre o “desenvolvimento multidimensional das duas ou mais línguas envolvidas, e a promoção de saberes entre elas, com a valorização do translinguar como forma de construção da compreensão de mundo de sujeitos bilíngues”.
Posto isto, é contundente frisar que toda capacidade necessária para uma criança aprender uma língua qualificam ela para aprender duas, ou até mais línguas, ou seja, se uma criança possui a capacidade de aprender um idioma, detém a capacidade de aprender dois idiomas ao mesmo tempo, com alguns requisitos necessários com um processo normal de aquisição de linguagem, sendo imprescindível a exposição, sendo exposta à uma língua para que consiga apreender, entretanto quando são duas línguas pode haver uma divisão da exposição, como por exemplo ouvir metade do tempo inglês e outra metade o português.
As mesmas capacidades intelectuais e fisiológicas que são necessárias para o indivíduo falar uma língua, podem proporcionar para falar duas, e qual seria então o momento que o indivíduo em formação entraria no que se denomina confusão? Em algumas fases o processo de fala pode ser tardio, uma vez que a criança ainda não assimila todas as formas de falar determinada categoria, entretanto algo irrelevante, nada que o indivíduo não possa superar, e apreenda a intermediar tranquilamente entre as duas línguas, e ser fluente em ambas.
Para mais, fora observado, e comprovado, que as crianças bilingues atingem todos os marcos do desenvolvimento, na medida em que são obtidos dentro da normalidade. Assim sendo, o bilinguismo não justifica um atraso demonstrativo. Existem sim uma tendência de propiciar um mínimo decurso na associação da duplicidade de denominações, massa nada que gere uma defasagem, ou que saia da normalidade cognitiva de formação.
Para adentrar no ensino bilingue é necessário um compromisso com o estudo, e a sociedade precisa fazer um investimento elevado na formação desse contexto, e o Educador que assume o papel de transmitir a segunda língua necessita compreender o seu papel, conforme Moran (2020) define:
Antes [o professor] podia preparar uma mesma aula para todos, a mesma atividade para todos. Hoje precisa ir além e concentrar-se no essencial, que é aprofundar o que os alunos não percebem, ajudar a cada um de acordo com o seu ritmo e necessidades e isso é muito mais difícil e exige maior preparação em todos os sentidos.
Uma vez que existe nas graduações e licenciaturas uma distância muito grande no ensino bilingue, pois não se debruçam nesse tema, sendo ausentes as disciplinas, nessas graduações, que estimulem ou adotem essa modalidade, e capacitem os profissionais da educação, ou seja, as escolas que optarem para este método devem priorizar cursos de capacitação para tais metodologias, investindo na formação do quadro de educadores em serviço.
Diante do supramencionado, delimita-se ser inverdade que a utilização da segunda língua só ocorre se o indivíduo for ao exterior, no respectivo território que adota o linguístico estudado. De acordo ao exposto, afirma então o Centro Cultural (2016), em função disso: 
A língua inglesa é imprescindível nos dias atuais, pois a globalização faz com que se torne algo fundamental. O inglês é a língua internacional, a língua dos estudos, das viagens, dos negócios, a língua da comunicação com todo o mundo.
 
Assim sendo, agregar o desenvolvimento linguístico no ensino básico, aguçar o interesse pelo bilinguismo, reformular métodos pedagógicos de ensinamento da língua inglesa, e ampliar o decurso temporal destinado a esta seara não é um ideal instantâneo, porém necessário para que ocorra a reversão do presente cenário da educação, que não promove a inserção devida dos alunos na segunda língua, propiciando a conjectura monolinguística atual. 
4. POSSÍVEIS MECANISMOS PARA UMA EFETIVA APRENDIZAGEM DA LÍNGUA INGLESA
Indubitavelmente, a aquiescência do saber de uma segunda língua é marcada por um percurso de instruções, o ponto de partida está no ensino regular, inobstante se faz necessário uma conduta ativa do estudante. Nesse sentido, os educadores, ligados ao componente curricular de Linguagens, devem promover ações que viabilizem o efetivo aprendizado.
No entanto, com avanço da tecnologia atrelado a viabilidade da globalização tecnológica, coadunando distintamente nas relações interpessoais e corporativas, coloca em xeque a metodologia de ensino tradicional, resultando em inúmeras ações que visam a modificação das estratégias pedagógicas. Muito embora, ainda persistam lacunas no processo de ensino, que distanciam a teoria linguística da prática nas salas de aulas brasileiras.
Assim sendo, é legitimo o ideal de que, na atualidade, a problemática do ensino da língua inglesa no Brasil, no que tange a efetiva aprendizagem, é resultante de uma sequência em cadeia, envolvendo a formação dos professores em consonância as práticas pedagógicas (LEFFA, 1999). Ou seja, a princípio, é a formação profissional de um educador competente, reflexivo e comprometido, o alvo desafiador deste impasse. Segundo Leffa (2001) a formação de um professor hábil não envolve somente aspectos linguísticos, como também os políticos de natureza humana, logo, para transpor o déficit atual, faz-se necessário a conscientização, pelo profissional da educação, do ensino que ele produz: 
Consideramos que a formação de um docente investidodas competências que pressupomos capacitado para a auto-observação consciente e não inocente do seu fazer profissional pode abrir alternativas para a pesquisa e, mais importante, para a prática de cada professor que precisa se renovar no ensino de línguas nas escolas deste país (ALMEIDA FILHO, 1998 p. 4).
Portanto, o processo de ensino e aprendizagem não é estático, pelo contrário, perfaz uma articulação desprendida, que envolve desconstruções sociais, sendo indispensável a autocritica. Uma vez que, a prática é indissociável da teoria, cabe a um profissional que detenha competência alinhar seus métodos ao seu alunado, buscando uma novos moldes, permitindo-se reinventar.
De certo modo, as práticas pedagógicas do ensino, em sala de aula, devem ser uma extensão da realidade diária, em conformidade com a perspectiva do vetor científico e do metodológico. Sendo que ao aluno, que está integrado ao sistema regular da educação brasileira, é imprescindível o respaldado, tanto do componente curricular em questão, quanto em suas questões sociais, visto que é um indivíduo, ou seja, detém suas particularidades fora do âmbito escolar.
Conforme os PCN, “a diferença é que, na sala de aula, o propósito do evento interacional é de ensino e aprendizagem e se baseia, quase sempre, em uma relação interacional assimétrica” (BRASIL, MEC, 1998, p. 59), em outras palavras, busca-se sanar a problemática que seria o ensino e aprendizagem da língua inglesa, visto que as habilidades não são desenvolvidas corretamente. Nesse viés, Leffa (1998) citado por Reynaldo (2014) elencam mecanismos que têm potencial a serem efetivos na absorção dessas habilidades linguísticas, quais sejam: 
I- Abordagem da gramática e da tradução (AGT): trabalha o ensino da segunda língua a partir da língua materna. Há então uma ênfase na escrita. Conforme o autor, esse método é o que há mais tempo é usado no ensino de línguas. As críticas a esse método surgem por distanciar-se mais da prática oral, apegando-se majoritariamente à gramática. Essa abordagem busca tornar o aluno um apreciador da cultura e da literatura da segunda língua.
II - Abordagem direta (AD): faz uso somente com a segunda língua em contraposição ao método (AGT). Todas as aulas são dadas utilizando o novo idioma. A ênfase é na língua oral e nas falas cotidianas ou situacionais. As quatro habilidades são apreendidas conforme o pensamento no novo idioma vai tomando espaço. Trabalha com a gramática de forma indutiva.
III - Abordagem para a leitura (AL): essa abordagem surgiu a partir da preocupação como uso oral da língua, pois se acreditava que o uso oral não estava sendo priorizado nas escolas norte-americanas. Tem como objetivo principal o desenvolvimento da leitura. Nessa perspectiva faz uso essencialmente de exercícios escritos. A gramática, nesses métodos, é apenas uma auxiliar na compreensão dos textos a serem lidos.
IV - Abordagem audiolingual (AAL): esse método é uma reação ao (AL). A partir da audição de diálogos e falas o aluno reproduz a partir do uso oral da língua. Assegura que a língua é a fala e não a escrita, que ela é um conjunto de hábitos obtidos por meio de estímulos e respostas. De acordo com o que defendiam essa abordagem, a aprendizagem só ocorria quando o aluno tivesse realizado a “superaprendizagem”, ou seja, quando fosse capaz de dar respostas automatizadas; menos do que isso não era considerado aprendizagem.
O professor, nada mais é, que um provocador de sentidos, que mediante práticas adequadas, para a percepção da linguagem, compartilha o conhecimento, ou seja, ser educador não é somente agir como um mediador de conteúdo, no entanto, compreender que essa é uma posição de sujeito viabilizador de fundamentos, em muitos casos faltam a consciência da magnitude e relevância deste papel.
A abordagem audiolingual não exaure as metodologias de ensino, Leffa (1998) enumera demais abordagens que também ganharam formas, como o método Asher, que associa o ensino da língua através de comandos, que vão se complexando ao lapso que o conteúdo programático é repassado, o método Curran que condiz na realização de uma terapia coletiva, envolvendo todo o alunado presente, os quais repetem frases que são pronunciadas e por consequência memorizadas e o método silencioso de Gattegno, o qual o educador assume um papel passivo, pois o estudante assimila o conteúdo com as reações resultantes do uso de botões e gráficos coloridos.
Outrossim, a utilização de instrumentos midiáticos em aulas de linguagens, que denota uma realidade distinta do alunado, sendo que há educadores anosos que dificultam a inserção desses meios ao processo de ensino, pela falta de conhecimento em manuseio. Entretanto, o cenário digital em que a sociedade se encontra, exige da escola, como um todo, uma postura de inovações concernente ao uso de recursos tecnológicos. Nesse sentido, Simões (2010) afirma que mesmo com os impasses presentes na implantação desses recursos, é possível inseri-los, tornando-os uma realidade no cotidiano da sala de aula.
Saliente-se ainda que a educação pública é caracterizada por desigualdades sociais, econômicas e culturais. Problemas decorrentes da utilização de métodos inadequados para a formação, desvalorização e preparo insuficiente dos educadores, tecnologia educacional desatualizada para os alunos, falta de investimento e orientação deficiente das políticas públicas.
Kelly (2000) aponta que o não aprendizado da língua inglesa, muitas das vezes, se deve à falta de interesse dos alunos, que resultam na ausência de integração de pronúncia, gramática e vocabulário do idioma estrangeiro. Não obstante, é de suma relevância enfatizar que a escassez de tempo, em sala de aula, resulta num obstáculo para os alunos se conectarem com o idioma.
Além disso, pelo fato de a língua materna brasileira ser, plenamente, distinta do inglês, pode esse fato ocasionar no aluno uma sensação receosa para se expressar, que por sua vez é um aspecto interno, psicológico que influi na aprendizagem, culminando na ruptura do ensino, elevando o contato com a segunda língua. Os estudantes quando são indagados pelo desdenho com a língua inglesa, tendem a se manifestar de forma homogênea, em consonância ao que ilustra Barcelos (2006, p.161): 
A repetição de um ensino que geralmente parece ser bastante voltado para aspectos gramaticais e o mais lembrado é o verbo to be. O outro aspecto mencionado no excerto diz respeito a um discurso presente em nossa sociedade – o da falta de competência dos professores de escola pública.
Por isso, é necessário o alinhamento entre condutas ativas, que proporcionam a interação do aluno ocioso, bem como o desafia a conhecer para além do que se pretende, a língua inglesa prescinde de ambientes de ensino padronizados, ela requer o contexto de autenticidade, para que o principal sujeito possa compreender o que se propõe.
Em tese, a problemática de orientar o ensino situacional do inglês no Brasil, gira em torno de inúmeras tratativas, e está além do escopo das escolas públicas, apesar da discussão sobre a relevância do inglês para o desenvolvimento pessoal, profissional e social serem presentes. Por mais ilusória que seja a construção da importância do inglês na sociedade contemporânea, a realidade faz com que o ensino seja repleto de contradições e incertezas.
Portanto, o ensino ideal será a organização do ambiente, que é a base para que os alunos se sintam estimulados a aprender. Como uma língua rica, o inglês viaja por vários mundos e exige que os professores desempenhem um papel intermediário para trazer os alunos para o mundo da descoberta, motivação, compreensão e busca, onde ele pode se tornar uma parte importante disso.
5. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
A segunda língua, com propriedade, é um precioso conhecimento que diferencia qualquer estudante dos demais, instrumento ainda mais valoroso no seio profissional. Além de proporcionar a familiarização com a cultura de outra localidade, o bilinguismo é um elemento útil para o desenvolvimento cognitivo, do raciocínio, proporcionandoum vasto vocabulário da língua inglesa e, principalmente, da interpretação das leituras. 
Segundo o disposto no dicionário Oxford, em 2000 citado por Megale (2005, p. 1) o bilíngue é definido como aquele que é: “capaz de falar duas línguas igualmente bem porque as utiliza desde muito jovem”. Rotineiramente é reproduzido que bilíngue é o mesmo que ser capaz de falar duas línguas de maneira perfeita, nesse sentido, explica Bloomfield, que traz uma definição de Bilinguismo, sendo “o controle nativo de duas línguas” (BLOOMFIELD, 1935 apud HARMERS; BLANC, 2000, p.6).
Por conseguinte, inúmeros profissionais da educação, até mesmo os educadores que ministram a segunda língua, não compreendem a influência que a propriedade da segunda língua traz, assim o contato com a língua inglesa deveria vir desde a alfabetização perpassando até o ensino médio, promovendo o bilinguismo, uma vez que a segunda língua seria transmitida com mais profundidade. Ou seja, o docente exerce papel imprescindível no despertar do educando, nesse diapasão Marzari e Gehres (2015) afirmam que: 
O professor tem um papel fundamental nesse sentido, pois compete a ele mostrar aos alunos a importância de aprender uma língua estrangeira, principalmente na sociedade contemporânea, tendo em vista as múltiplas possibilidades de interação e comunicação que estão cada vez mais disponíveis aos indivíduos.
Entretanto, a realidade do cenário educacional não se vale desta assertiva, uma vez que grande parte dos alunos não se interessam neste aprendizado, visto que possuem uma consciência de distanciamento da necessidade de aprendizagem da língua inglesa, em consonância com este fator há a escassez de profissionais que realmente se dispõe a reverter o presente contexto, ocasionando um ciclo vicioso de deficiência linguística, baseado no comodismo, que não se finda.
Diante do supramencionado, delimita-se ser inverdade que a utilização da segunda língua só ocorre se o indivíduo for ao exterior, no respectivo território que adota o linguístico estudado. De acordo ao exposto, afirma então o Centro Cultural (2016), em função disso: 
A língua inglesa é imprescindível nos dias atuais, pois a globalização faz com que se torne algo fundamental. O inglês é a língua internacional, a língua dos estudos, das viagens, dos negócios, a língua da comunicação com todo o mundo.
 
Assim sendo, agregar o desenvolvimento linguístico no ensino básico, aguçar o interesse pelo bilinguismo, reformular métodos pedagógicos de ensinamento da língua inglesa, e ampliar o decurso temporal destinado a esta seara não é um ideal instantâneo, porém necessário que para reversão do presente cenário monolinguístico. 
6. METODOLOGIA
A metodologia detém uma função imprescindível na produção cientifica, pois tem como objetivo a descrição do tipo de pesquisa que será realizada, corroborando na padronização das atividades que serão postas em prática para que o intuito almejado seja alcançado. Segundo Lakatos & Marconi (2003, pg. 83), as ciências possuem peculiaridades, pois fazem uso de métodos científicos, que são o “conjunto de atividades sistemáticas e racionais que, com maior segurança e economia, permitem alcançar o objetivo”.
Concernente ao método de abordagem, foi utilizado o dedutivo, segundo Costa (2001) é o método que surge de uma concepção ampla e segue para um entendimento mais privativo, “parte de princípios reconhecidos como verdadeiros e indiscutíveis e possibilita chegar a conclusões de maneira puramente formal, isto é, em virtude unicamente de sua lógica”. 
O desdobramento desta pesquisa ocorreu mediante uma revisão da bibliografia já publicada acerca do tema em tela. Para Gil (2002, pg. 44), a pesquisa bibliográfica "é desenvolvida com base em material já elaborado, constituído principalmente de livros e artigos científicos". Sendo assim, foi utilizada a pesquisa bibliográfica e documental como principal suporte informacional. Ademais, identifica-se na pesquisa um caráter descritivo, desenvolvido através de uma abordagem qualitativa sobre a temática, tendo um cunho subjetivo na perspectiva de discutir os crimes de corrupção e suas sequelas sociais. 
Ademais, foi enfatizada a generalidade da pesquisa, bem como a coleta de dados, e análise destes que por sua vez, serão adotados procedimentos estruturados, por meio de instrumentos que são formais. Além disso, buscou ser feita uma observação dos fatos, como também dos fenômenos ligados aos métodos de ensino da língua inglesa, sendo então um estudo observacional de caráter retrospectivo. 
Nesse sentido, a pesquisa científica básica pura, com estudos bibliográficos, bem como um estudo teórico, descrevendo as principais pontuações da deficiência do ensino da segunda língua no Ensino Fundamental e Médio, e explicando os fatores que determinam ou contribuem para a ocorrência de determinados fenômenos, utilizando de uma contextualização do espaço e tempo, uma pesquisa proposta no seio acadêmico, com o intuito de iniciar o estudo levantando dados, e posteriormente fazer uma análise crítica das informações coletadas.
No que tange ao método de procedimento, foi utilizado o monográfico, na medida em que se utiliza como parâmetro a estrutura e a observação direta de um fato, que, de acordo com Lakatos e Marconi (2003, p. 151): 
Um estudo sobre um tema específico ou particular de suficiente valor representativo e que obedece a rigorosa metodologia. Investiga determinado assunto não só em profundidade, mas em todos os seus ângulos e aspectos, dependendo dos fins a que se destina.
Ou seja, o método monográfico está direcionado a um estudo com característica particular, que surge de uma conclusão pessoal, da concepção científica de um fato, ou uma circunstância.
A produção da pesquisa foi iniciada no dia 20 de agosto, fazendo então o uso de descritores para direcionar o universo de estudo, sendo eles, práticas pedagógicas, língua inglesa, educação pública, bilinguismo, políticas públicas, aprendizagem do inglês, educação brasileira. Após o início da pesquisa, foi realizada a busca de demais recursos bibliográficos em bases de dados online, o GOOGLE ACADÊMICO e a Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações (BDTD).
Em se tratando do levantamento bibliográfico, este ocorreu entre os meses de agosto e setembro de 2020, sendo que foram encontrados mais 100 (cem) documentos. Após a verificação das obras, e escolha das que apresentavam maior relevância, foram selecionados 15 (quinze) livros, 5 (cinco) artigos, 10 (dez) dissertações, 5 (cinco) leis e 5 (cinco) reportagens de sites, sendo que contemplaram os requisitos propostos e serviram de embasamento para esta revisão bibliográfica.
Por conseguinte, mediante a análise dos títulos e verificação de resumos das obras previamente selecionadas, os documentos foram submetidos a uma seleção, onde foram classificados em relevantes e os que detinham um menor grau de contribuição para esta produção cientifica. Assim sendo, após a verificação, houve a realização de uma leitura minuciosa, etapa imprescindível, a qual submeteu os documentos à um olhar crítico, com intuito de utilização de informações relevantes, corroborando para a valoração do objeto da pesquisa.
7. ARGUMENTAÇÃO E DISCUSSÃO 
Levando em consideração que a língua inglesa, é amplamente falada, sendo conhecida como a linguagem mundial, tem como fator essencial o destaque de quem a domina no mercado de trabalho. Partindo desse pressuposto, é evidente que a educação básica deve se ater com mais ênfase nesse certame, proporcionando desde a fase infantil o estudo da segunda língua, ampliando a capacidade de assimilar, e associar o inglês.
Assim sendo, para a Educação Infantil, seriam utilizados os recursos de pinturas, desenhos animados, jogos, entre outros meios com uma maior dinamicidade, para que ocorresse o desenvolvimento da aprendizagem do inglês de maneira precoce, e o alunado se familiarizasse de forma efetiva, cooperando com o desenvolvimento do bilinguismo, e um aprofundamento melhor da segundalíngua no Ensino Fundamental e Médio, visto que a base linguística seria realizada em um lapso temporal prolongado.
Ademais, é de suma importância mencionar os métodos de ensino adotados por docentes, que em muitas vezes se mostram ineficientes para o ensino efetivo aos estudantes de Ensino Médio e Fundamental, que concluem essas fases educacionais com demérito, por outro lado é fato notório que a quantidade disposta para as aulas de ensino da segunda língua é bem ínfima ao que verdadeiramente se necessita, em suma na prática resulta e uma não possibilidade de compartilhar e desenvolver o conteúdo programático para cada série.
Diante disso, menciona-se que o não investimento educacional na disciplina de língua inglesa acaba ocasionando em uma deficiência coletiva, propiciando uma concepção de impossibilidade do bilinguismo na educação básica ordinária, assim inúmeros pais, e responsáveis se veem obrigados a matricularem os estudantes em cursos particulares, para que assim ocorra o efetivo aprendizado, ou conhecimento da segunda língua. 
Levando em consideração que, segundo a Revista Brasileira de Ciências Sociais (2000), o Brasil é o país com o maior grau de desigualdade, e que os cursos idiomáticos extraordinários não são tão acessíveis, poucos são os estudantes que logram êxito nessa jornada, e como mobilidade social é algo que foge das possibilidades pedagógicas, é mais do que válido mencionar a alteração de um método educativo que se mostra ineficiente em relação a segunda língua. 
Mediante o exposto, com a agregação de uma nova logística educacional da segunda língua, o bilinguismo será acessível à educação básica, ocorrendo a agregação deste conhecimento, na medida em que proporcionará oportunidades equiparadas no mercado de trabalho, contribuindo para à isonomia social. Em vista disso, o estudo da língua inglesa na fase infantil nas escolas públicas, e a reformulação de práticas pedagógicas, que realmente envolve e desperta a elucidação do alunado, torna-se um viés de grande valor para o desenvolvimento cultural, científico e técnico dos estudantes brasileiros.
8. CONSIDERAÇÕES FINAIS
A presente pesquisa científica surgiu da consciência do atual cenário linguístico, afetado por inúmeras razões educacionais ou externas, como econômicas, que propiciam uma lesividade ao conhecimento da segunda língua na educação regular do Brasil. Assim, a população que não possui meios para acessar outras fontes de ensino da segunda língua fica prejudicada, ao passo que muitas pesquisas já demonstra a deficiência do sistema educacional na efetiva aprendizagem, e a relevância da língua inglesa, essas tratativas não se mostram suficientes, pois o cenário persiste por anos.
Convém lembrar que o problema central da pesquisa se concentra na possibilidade de adotar novas metodologias ao ensino da língua inglesa, com formação do corpo docente de maneira adequada, a estruturação devida dos recintos escolares, e a inserção do ensino do inglês desde a educação infantil, proporcionando um contato de maior incidência com o idioma estrangeiro, ou seja, acredita-se que as medidas elencadas aglutinadas à uma vivência prática nos cenários que perpassam a educação, possivelmente, de forma gradual, seria findado o problema.
Em virtude da metodologia proposta, percebe-se que o presente trabalho poderia ter promovido uma pesquisa de campo em uma escola, sendo escolhida duas turmas, ou mais para promover questionamentos a respeito da língua inglesa, e seu convívio na educação regular, a qual não foi viável no interstício da realização desta pesquisa, visto que a sociedade mundial está inserida em uma pandemia do novo corona vírus, onde as medidas de isolamento social foram tomadas, inviabilizando uma dinâmica na pesquisa de campo, pois o contato com diversas pessoas põe em risco a saúde do pesquisador. 
Ao analisar o conjunto bibliográfico, verifica-se que a realização da pesquisa obteria proveito de maior amplitude se fosse realizada com uma variedade mais abrangente de obras literárias, que mediante a delimitação de tempo, ocasionada pela conciliação dos estudos com a jornada de trabalho só houve a possibilidade de examinar os livros aqui referenciados, resultando em um estudo restrito do bilinguismo.
Como dito anteriormente, em razão da indisponibilidade de tempo, recomenda-se para trabalhos futuros que haja uma busca ampla, inserindo demais autores, obras literárias. Destarte ainda que sejam realizados questionários aos estudantes de uma determinada escola, turma do Ensino Fundamental ou Médio, para que possa assim ser demonstrado quais são as perspectivas de emprego desses grupos, bem verificar na prática quais são as dificuldades enfrentadas.
Em síntese, estas são as recomendações paras as pesquisas futuras, caso possivelmente outro estudante se proponha a pesquisar sobre o tema, que as siga, para que possa assim realizar um trabalho com maior aprofundamento, mais direcionamento, promovendo então o avanço da ciência, pois irá partir do que já fora realizado, ultrapassando as delimitações, bem como seguindo as recomendações, aproximando-se das verdades reais sobre o universo.
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