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Programação e Controle da Produção II Programação e Controle da Produção II Programação e Controle da Produção II Ignorar flutuações e manter os níveis de capacidade constantes (política de capacidade constante) Ajustar a capacidade para refletir as flutuações da demanda (política de acompanhamento da demanda) Tentar ajustar a demanda para ajustá-la à disponibilidade da capacidade (gestão da demanda) Slack, Nigel et al. Políticas alternativas de capacidade Programação e Controle da Produção II CASO BARRIGA VERDE Políticas alternativas de capacidade Programação e Controle da Produção II Visa garantir que a produção ocorra eficazmente gerando produtos e serviços da forma necessária. Planejamento e Controle da Produção Para isso são necessários recursos produtivos: • Na quantidade adequada; • No momento adequado; • No nível de qualidade adequado. Planejamento e controle visam conciliar demanda e fornecimento. Programação e Controle da Produção II Limitações de custo; Limitações de capacidade; Limitações de tempo; Limitações de qualidade. Limitações ao Planejamento e Controle da Produção Programação e Controle da Produção II Plano é uma declaração do que se pretende fazer no futuro • Planos são baseados em previsões/estimativas/expectativas • Previsões/estimativas/expectativas são imperfeitas Controle é o processo de lidar com as variações entre o planejado e o que realmente acontece Planejamento e Controle Programação e Controle da Produção II Planejamento e controle: longo, médio e curto prazo Planejamento Controle d ia s se m an as / m e se s m es es /a n o s Importância do planejamento ou controle Slack et al, (1999) Programação e Controle da Produção II Incerteza em fornecimento – Processos com alto grau de controle – Processos com baixo grau de controle Incerteza em demanda – Varia com a natureza do negócio e do mercado – Varia de acordo com a perspectiva (curto, médio ou longo prazo) – Escola, Fast food Demanda e fornecimento Programação e Controle da Produção II Demanda dependente – Relativamente previsível – Depende de fatores conhecidos – Ex.: demanda de pneus numa montadora de automóveis Demanda independente – Difícil de prever – Costuma depender de fatores diversos e incertos – Ex.: supermercado, varejo de pneus Demanda e fornecimento Programação e Controle da Produção II Resposta à demanda dependente – Começa a produção quando for necessário – Ex.: arquiteto que constrói casas sob encomenda Resposta à demanda independente – Produz os bens ou serviços com antecedência – Produzem para estoque – Ex.: engarrafador de refrigerantes, fabricante de massas Resposta à demanda Programação e Controle da Produção II Corresponde ao tempo decorrido entre o pedido feito pelo consumidor e o momento de receber o produto ou serviço Tempo de espera do consumidor Programação e Controle da Produção II Corresponde ao tempo decorrido para obtenção de recursos produtivos, produção do bem ou serviço e entrega do mesmo. Tempo total do processo Programação e Controle da Produção II Relação entre tempo de espera e tempo de processo Comprar Fazer Entregar Fazer para estoque Tempo de Processo Tempo de Espera Programação e Controle da Produção II Relação entre tempo de espera e tempo de processo Comprar Fazer Entregar Fazer contra pedido Tempo de Processo Tempo de Espera Programação e Controle da Produção II Relação entre tempo de espera e tempo de processo Comprar Fazer Entregar Obter recurso contra pedido Tempo de Processo Tempo de Espera Programação e Controle da Produção II Relação entre tempo de espera e tempo de processo Comprar Fazer peças Entregar Fazer para estoque e montar contra pedido Tempo de Processo Tempo de Espera Montar Programação e Controle da Produção II Planejamento e Controle Conciliar fornecimento e demanda nos seguintes aspectos Volume Tempo Qualidade Programação e Controle da Produção II Volume - Carregamento Carregamento: é a quantidade de trabalho que se pode alocar para um processo produtivo. Considerando um processo produtivo com um único equipamento, o carregamento é o tempo disponível, subtraído dos tempos em que não é possível colocar o equipamento para produzir, tais como: Fins de semana (se for o caso da empresa) Tempos de setup do equipamento (ajuste para produzir outro produto) Tempo de manutenção Tempo de limpeza Programação e Controle da Produção II Volume – Carregamento finito e infinito Carregamento finito: somente aloca trabalho até um limite estabelecido de capacidade produtiva. Carregamento infinito: aloca trabalho sem considerar um limite de capacidade estabelecido. Programação e Controle da Produção II Tempo - sequenciamento Definição da ordem, ou sequência em que as tarefas produtivas serão realizadas. O sequenciamento de produção segue parâmetros como Clientes prioritários; Data prometida; Política de ordem de entrada e saída de estoques (LIFO / FIFO). Programação e Controle da Produção II Tempo - Sequenciamento Clientes prioritários: Atender primeiro a clientes específicos por motivações estratégicas ou táticas do negócio. Data prometida: Sequenciar a produção em função de uma data alvo (data final) como é comum nas obras civis Programação e Controle da Produção II Tempo - Sequenciamento Política LIFO (Last In First Out): Último a entrar, primeiro a sair, pode ser aplicável a situações específicas, como a carga e descarga de um elevador com somente uma entrada (porta). Política FIFO (Firts In First Out): Primeiro a entrar, primeiro a sair, atende melhor tanto aos clientes como aos aspectos de uso do produto. Programação e Controle da Produção II Programação É a formalização em documento, eletrônico ou físico, do sequenciamento e carregamento da produção Define tempos e quantidades em que cada coisa será produzida Usualmente representado por gráficos de barras ou gráfico de Gantt. Programação e Controle da Produção II MRP I e II MRP I – Planejamento da necessidade de materiais (Material Requirements Planning), que estima quantidades e tempos dos materiais para a produção. MRP II – Planejamento dos recursos de manufatura (Manufacturing Resource Planning), incorpora os aspectos financeiros e de engenharia ao MRP. Programação e Controle da Produção II Planejamento de quantidades de recursos e momento de aplicação dos mesmos Produtos e serviços para os clientes Suprimentos para a produção MRP Programação e Controle da Produção II MRP I Exemplo: festa de formatura Imagine que você é o organizador da festa de formatura de sua turma. Quais materiais serão necessários? Em que momento devem ser comprados? Como você faria o plano para a festa? Programação e Controle da Produção II MRP II Exemplo: festa de formatura O que será necessário em termos de equipamento? Como será financiada a festa? Qual será seu custo total? Programação e Controle da Produção II MRP I: um sistema demanda dependente Previsão de demanda Carteira de pedidos Informações de estoque MRP Lista de aquisições de materiais Cronograma de aquisições Ordens de trabalho Programação e Controle da Produção II MRP I e o MPS (Master Production Schedule) O Programa Mestre de Produção é um documento que mostra uma escala de tempo as informações de demanda estoque e produção. Trata-se de um elemento necessário para operacionalização do Planejamento de Necessidade de Materiais Programação e Controle da Produção II MPS (exemplo simplificado) Semanas 1 2 3 4 5 6 7 Estoque 50 35 25 5 0 0 0 Demanda 15 10 20 10 20 15 20 Diferença 35 25 5 -5 -20 -15 -20 MPS 0 0 0 5 20 15 20 Programação e Controle da Produção II MPS (Master Production Schedule) No exemplo mostrado o MPS acompanha a demanda Isto envolve riscos que podem serindesejáveis, como não atendimento à demanda devido à imprecisão da previsão de vendas Para tratar esse risco pode-se elevar o nível médio de estoque Programação e Controle da Produção II MRP II Ao incorporar os aspectos financeiros e de engenharia, o MRP II torna-se: “(...)um plano global para o planejamento e monitoramento de todos os recursos de uma empresa(...) (Wight 1984, apud Slack 1999)” Para realizar a incorporação dos diversos aspectos citados, o MRP II torna-se um sistema integrado, dependendo fortemente de recursos de tecnologia da informação Programação e Controle da Produção II MRP I e II: processo de planejamento da produção O Master Production Schedule (MPS) define a quantidade que será produzida com base nas informações de demanda e estoque; A partir da quantidade a ser produzida, o MRP calcula as quantidades e os momentos de necessidade de materiais e execução de montagens e submontagens; Para realizar estes cálculos são necessárias listas de materiais com os componentes de cada de cada item ou parte a ser fabricada. O MRP II integra este planejamento com os aspectos de custos, compras, pagamentos, financiamento da produção etc. Programação e Controle da Produção II Níveis do processo de produção De modo geral, numa manufatura, um produto é formado por um conjunto de produtos intermediários; “... Alguns itens formam outros, que por sua vez, formam terceiros.” (Slack et al, 1999) Programação e Controle da Produção II O Cálculo das necessidades de materiais MPS Lista de materiais Verificação de estoque Necessidade liquida de materiais Ordens de trabalho Lista de materiais Verificação de estoque Necessidade liquida de materiais Ordens de trabalho Nível 0 Nível 1 Lista de materiais Verificação de estoque Necessidade liquida de materiais Ordens de trabalho Nível 2 Programação e Controle da Produção II Cálculo do momento das necessidade de materiais Inicia a partir do conhecimento de: Tempo gasto para execução de cada atividade; Sequência de atividades para produção de um item ou parte; Resulta na estruturação de um registro de atividades ao longo do tempo, frequentemente representada através do gráfico de Gantt. Programação e Controle da Produção II Gráfico de Gantt Fonte: engcivilclisa.wordpress.com https://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=&url=https://engcivilclisa.wordpress.com/category/engenharia/projetos/&psig=AFQjCNElAf27dJCLZpQi9_vWRWhc_Bhlfw&ust=1459368657527913 https://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=&url=https://engcivilclisa.wordpress.com/category/engenharia/projetos/&psig=AFQjCNElAf27dJCLZpQi9_vWRWhc_Bhlfw&ust=1459368657527913 Programação e Controle da Produção II MRP II e ERP ERP: Enterprise Resource Planning São sistemas de gestão projetados para integrar todo o fluxo de informações de uma empresa (Castro et al, 2002) Deste modo se tornam importantes viabilizadores da programação MRP II Programação e Controle da Produção II ERP: Enterprise Resource Planning Os ERPs geralmente são constituídos por módulos. Segue exemplo ilustrativo: Finanças Contas a pagar e a receber Contabilidade de ativos Gestão de Caixa Análise de resultados Programação e Controle da Produção II ERP: Enterprise Resource Planning Vendas e Marketing Gestão/processamento de pedidos Pricing (definição e registro de preços) Planejamento de vendas Gestão de vendas Programação e Controle da Produção II ERP: Enterprise Resource Planning Operações e Logística Gestão de estoques Gestão de materiais Planejamento de produção Manutenção de infraestrutura Programação e Controle da Produção II ERP: Enterprise Resource Planning Recursos Humanos Folha de pagamento Registro e controle de RH Planejamento de Pessoal Gestão de viagens Programação e Controle da Produção II Vantagens do uso adequado de um ERP Informações em tempo real Rapidez no processamento de pedidos Disponibilização de inúmeros tipos de relatórios para análise gerencial Melhor programação da Produção Programação e Controle da Produção II Desvantagens ou desafios do uso de um ERP Custo geralmente alto; Necessidade de treinamento de muitos funcionários; Dificuldade de adaptação do ERP ao seu negócio Alto custo para customização Pode “engessar” seu negócio, se a escolha e customização forem inadequadas Programação e Controle da Produção II ERP: Decisões Implantação integral ou parcial? Que módulos implantar? O custo se justifica? Haverá integração entre matriz e filiais? Programação e Controle da Produção II ERP: Cuidados na implantação “Cuidado para o ERP não controlar sua empresa”; Escolher bem os módulos a implantar – processos chave; Escolha de uma boa empresa para implementação do ERP; Participação de funcionários próprios no processo de implantação. Programação e Controle da Produção II Exercícios: 1. De acordo com a classificação de tipos de processos em manufaturas e serviços, apresentada por Slack et al (1999), como você classificaria o processo de produção de um grande fabricante de automóveis? Explique o porque. 2. Você é o diretor geral de uma empresa fabricante de pneus para automóveis. Sua empresa tem dois principais grupos de clientes: (1) indústrias fabricantes de automóveis e (2) redes de lojas de varejo de pneus. Que tipo de estratégia de produção você utilizaria: (a) fazer para estoque, (b) fazer contra pedido ou (c) uma composição entre as duas estratégias?. Explique em que se fundamentam os motivos da sua escolha. Programação e Controle da Produção II 3. Faça um gráfico de Gantt para a seguinte sequência de tarefas, relativas ao processo de pintar uma sala de aula. Tarefa 1 – Comprar materiais (duração = 1 dia) Tarefa 2 – Retirar quadros, espelhos de tomadas e interruptores e outros objetos das paredes (duração = 1 dia) Tarefa 3 – Lixar paredes e teto (duração = 2 dias) Tarefa 4 – Proteger esquadrias, rodapés e pisos (duração = 1 dia) Tarefa 5 – Pintar paredes (duração = 3 dias) Tarefa 6 – Remover proteções e recolocar objetos nas paredes (duração = 1 dia) Programação e Controle da Produção II 4. Você é o diretor de produção de uma empresa de rolamentos para motores, cuja previsão de vendas para 2017 é a que segue: Com base nesta previsão de vendas seu gerente de planejamento montou o seguinte plano de produção com estratégia de produção constante: -> Considerando que o custo de armazenagem é de R$ 10,00/unidXmês, qual será seu custo total de estoque em todo o ano de 2017? jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez Prod 11.000 11.000 11.000 11.000 11.000 11.000 11.000 11.000 11.000 11.000 11.000 11.000 Estoque 12.000 13.000 14.000 13.000 10.000 5.000 1.000 2.000 3.000 4.000 6.000 9.000 Venda 10.000 10.000 12.000 14.000 16.000 15.000 10.000 10.000 10.000 9.000 8.000 8.000 Saldo 13.000 14.000 13.000 10.000 5.000 1.000 2.000 3.000 4.000 6.000 9.000 12.000 Plano de produção (capacidade constante) jan 10.000 unid jul 10.000 unid fev 10.000 unid ago 10.000 unid mar 12.000 unid set 10.000 unid abr 14.000 unid out 9.000 unid mai 16.000 unid nov 8.000 unid jun 15.000 unid dez 8.000 unid 1º semestre 77.000 unid 2º semestre 55.000 unid ano 132.000 unid Previsão de vendas 2017 Programação e Controle da Produção II 5. Agora seu gerente de planejamento montou um plano de produção alternativo, com estratégia de acompanhamento da demanda, com estoque de segurança de 1000 unidades, como segue: -> Recalcule qual será seu custo total de estoque em todo o anode 2017? -> Considerando que a empresa possui 110 trabalhadores na linha de produção, com uma produtividade média de 100 unidades/mês, em quais meses haveria falta de mão de obra? -> Para suprir a falta de mão de obra você poderia contratar empregados ao custo de R$ 10 mil por empregado contratado e demitir ao custo também de R$ 10 mil por empregado demitido. Desta forma quanto você teria que gastar com contratação e demissão de mão de obra adicional para os meses em que falta mão de obra? jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez Prod 10.000 10.000 12.000 14.000 16.000 15.000 10.000 10.000 10.000 9.000 8.000 8.000 Estoque 1.000 1.000 1.000 1.000 1.000 1.000 1.000 1.000 1.000 1.000 1.000 1.000 Venda 10.000 10.000 12.000 14.000 16.000 15.000 10.000 10.000 10.000 9.000 8.000 8.000 Saldo 1.000 1.000 1.000 1.000 1.000 1.000 1.000 1.000 1.000 1.000 1.000 1.000 Plano de produção (acompanhando a demanda) Programação e Controle da Produção II Just In Time (JIT) O que é Just in Time Programação e Controle da Produção II Técnicas Just In Time (JIT) Para colocar em funcionamento a filosofia Just in Time são necessárias algumas ferramentas mais práticas, que listamos a seguir: Programação e Controle da Produção II Técnicas Just In Time (JIT) 1) Práticas básicas de trabalho Disciplina – padrões voltados para a qualidade e segurança Autonomia – empowerment ao chão de fábrica Flexibilidade – estruturas mais flexíveis e menos restrição de atuação Igualdade – benefícios e tratamento iguais a todos Desenvolvimento das pessoas – capacitação para atuar dentro das práticas Qualidade do ambiente de trabalho – segurança no emprego e envolvimento nas decisões Programação e Controle da Produção II Técnicas Just In Time (JIT) 2) Foco e simplicidade nas operações Simplificar processos e treinar até a excelência 3) Projeto para manufatura Projetar os produtos de forma a simplificar e agilizar a montagem/fabricação Reduzir componentes para a produção de um produto Reduzir submontagens para a produção de um produto Programação e Controle da Produção II Técnicas Just In Time (JIT) 4) Aprimorar o arranjo físico Redesenhar os arranjos físicos das linhas de produção de forma a dar mais agilidade aos fluxos de materiais, informações e pessoas 5) Equipamentos menores Trocar equipamentos de porte grande por outros menores e mais fáceis de manter. Mais equipamentos, mas equipamentos menores Programação e Controle da Produção II Técnicas Just In Time (JIT) 6) Implantar a TPM (Total Productive Maintenance) Foco em manutenção preventiva e preditiva Aprimoramento dos equipamentos para menor manutenção 7) Set-ups mais rápidos Todos os recursos necessários ao setup disponibilizados previamente no local Eliminar tempos de busca de equipamentos e ferramentas para o set-up Programação e Controle da Produção II Técnicas Just In Time (JIT) 8) Visibilidade Dar visibilidade às operações (kanban, sinalização por luzes, eliminar divisórias) Dar visibilidade ao desempenho e resultados obtidos em cada etapa e em todo o processo produtivo (exibição de gráficos, relatórios, medidas de desempenho) 9) Envolvimento total Dar mais responsabilidades aos empregados dentro de suas habilidades Difusão do sentido de time dentro da equipe de empregados Programação e Controle da Produção II Técnicas Just In Time (JIT) 10) Suprimentos Just in time Trazer os fornecedores para o sistema Just in Time Programação e Controle da Produção II Planejamento e controle Just In Time Eliminar os custos causados pela programação e acúmulo de estoques Basear-se no princípio de produção puxada Controle kanban Programação nivelada Just In Time (JIT) Programação e Controle da Produção II O Controle Kanban Kanban significa cartão ou sinal. É utilizado para controlar o fluxo de materiais entre etapas da produção Kanban de transporte: Comunica que um dado material deve ser transferido de um estoque para um local especifico. O cartão deve informar qual o material e locais de origem e destino. Kanban de produção : Aviso para iniciar a produção de um item específico. Deve conter especificação do item, do processo e dos matérias necessários à produção Kanban de fornecedor : Avisa ao fornecedor a necessidade de um dados matéria num estágio específico da produção. Just In Time (JIT) Programação e Controle da Produção II Programação nivelada (Heijunka) Redução do tamanho dos lotes de produção para geração de menos estoques de produtos intermediários ou acabados Exige maior flexibilidade do processo produtivo Pode ser viabilizado com várias células de produção menores, cada uma produzindo um tipo de produto em quantidades pequenas Just In Time (JIT) Programação e Controle da Produção II Just In Time (JIT) D1 D2 D3 D4 D5 D6 D7 D8 D9 D10 D11 D12 D13 D14 D15 D16 Produto A 300 300 0 0 300 300 0 0 300 300 0 0 300 300 0 0 Produto B 0 0 100 100 0 0 100 100 0 0 100 100 0 0 100 100 Produto C 0 0 150 150 0 0 150 150 0 0 150 150 0 0 150 150 Produção em grandes lotes D1 D2 D3 D4 D5 D6 D7 D8 D9 D10 D11 D12 D13 D14 D15 D16 Produto A 150 150 150 150 150 150 150 150 150 150 150 150 150 150 150 150 Produto B 50 50 50 50 50 50 50 50 50 50 50 50 50 50 50 50 Produto C 75 75 75 75 75 75 75 75 75 75 75 75 75 75 75 75 Produção Heijunka Exemplos de programação diária de uma etapa de um processo de fabricação Programação e Controle da Produção II Just In Time (JIT) A produção em grandes lotes se baseia na ideia do LEP (lote econômico de produção), que para uma dada estrutura de fabricação, minimiza o custo de produção. A programação Heijunka depende de ajustarmos a estrutura de fabricação para diminuição dos tamanhos dos LEPs, de modo que possamos manter a produção nivelada (constante) Programação e Controle da Produção II Just In Time (JIT) A programação nivelada (Heijunka) diminui o tamanho dos lotes de material se movendo entre as diferentes etapas do processo de produção. Isso produzira uma redução do volume de estoque em processo (estoques de produtos intermediários dentro do processo de produção). Programação e Controle da Produção II 1) Liste ao menos 5 dentre as 10 técnicas para implantação da filosofia Just in Time? Explique o que significa cada uma. 2) O que é projeto para manufatura e quais são os seus benefícios para a adoção da filosofia Just in Time 3) Explique o que é a TPM (Total Productive Maintenance) e quais os seus benefícios 4) Por que a filosofia Just in Time exige arranjos físicos diferentes e que benefícios se visa alcançar com os mesmos? Exercícios Programação e Controle da Produção II 5) Por que a filosofia Just in Time exige arranjos físicos da produção que propiciem maior visibilidade? 6) Explique como se da o controle do fluxo de produção através do kanban 7) Qual o principal benefício que a filosofia Just in Time traz em relação aos estoques em processo? 8) Quais são os dois principais aspetos de custo associados à manutenção de estoques? Programação e Controle da Produção II Just In Time x MRP JIT e MRP podem parecer opostos e mutuamente excludentes, mas na verdade não são. Fundamentalmente se pode dizer que o JIT é um sistema puxado e o MRP um sistema empurrado, especialmente pela forma como relacionam produção e estoques Programação e Controle da Produção II Recapitulando características do MRP Baseia-se em previsões de demanda/vendas Planeja a produção a partir do Master Production Schedule Assume que o tempo de ciclo de produção é fixo para cada produto A programaçãoda produção é centralizada e calculada por programas computacionais Precisa trabalhar com listas de materiais precisas para cada produto Tem maior capacidade de lidar com demandas imprevisíveis e que precisam ser atendidas imediatamente Bom para sistema de produção complexos Programação e Controle da Produção II E do Just in Time Fluxo de produção puxado Controle Kanban Adapta-se melhor às variações nos tempos de ciclo de produção A programação da produção é descentralizada É mais que um sistema de programação da produção. É uma filosofia de produção, É mais adequado a sistemas de produção com demanda mais estável/constante, ou que não precisem ser atendidas imediatamente Programação e Controle da Produção II Just In Time combinado com MRP Trabalhar com programação JIT para os itens de demanda mais constante e MRP para os itens de demanda muito variável, numa mesma empresa. Utilizar MRP para planejamento dos suprimentos e JIT na produção Produzir para estoque (MRP), mas adotar filosofias de simplificação, flexibilidade, descentralização, maior envolvimento das equipes e maior autonomia aos empregados. Programação e Controle da Produção II Exercícios • Considere que você é o gerente de produção de uma fábrica de calçados, que armazena toda sua produção para distribuição em um único armazém junto à fábrica. No último ano (2015), o nível médio de estoque ficou em 10 mil unidades de calçados. O valor médio de uma unidade é de R$ 100,00. Considerando que o custo operacional de armazenagem é de R$ 10,00 por unidade por mês e que o custo de oportunidade de capital é de 10% ao ano, calcule o custo total de manter estoques suportado pela empresa em todo o último ano. Detalhe passo a passo as suas contas. Programação e Controle da Produção II Exercícios • Converta o programa de produção em grandes lotes abaixo em uma programação nivelada (Heijunka), utilizando a planilha de produção que ainda não está preenchida. D1 D2 D3 D4 D5 D6 D7 D8 D9 D10 D11 D12 D13 D14 D15 D16 D17 D18 D19 D20 D21 D22 D23 D24 D25 D26 D27 D28 D29 D30 Produto A 600 600 0 0 0 0 600 600 0 0 0 0 600 600 0 0 0 0 600 600 0 0 0 0 600 600 0 0 0 0 Produto B 0 0 300 300 0 0 0 0 300 300 0 0 0 0 300 300 0 0 0 0 300 300 0 0 0 0 300 300 0 0 Produto C 0 0 0 0 150 150 0 0 0 0 150 150 0 0 0 0 150 150 0 0 0 0 150 150 0 0 0 0 150 150 D1 D2 D3 D4 D5 D6 D7 D8 D9 D10 D11 D12 D13 D14 D15 D16 D17 D18 D19 D20 D21 D22 D23 D24 D25 D26 D27 D28 D29 D30 Produto A Produto B Produto C Produção Heijunka Produção em grandes lotes Programação e Controle da Produção II Exercícios 1) Quais são os dois principais aspetos de custo associados à manutenção de estoques? 2) Explique a diferença entre produção empurrada de produção puxada. Qual destes modos de produção se alinha com a filosofia Just in Time? 3) Como a produção Just in Time permite reduzir custos através dos estoques? 4) Quais as principais características da Programação Nivelada (Heijunka) Programação e Controle da Produção II Exercícios 5) Diferencie a programação de produção convencional através do MRP da programação de produção para Just in Time no que diz respeito à sua capacidade de lidar com instabilidade/variação da demanda e necessidade de tempos de resposta curtos. 6) Descreva duas possibilidade de combinação das técnicas MRP e Just in Time na mesma empresa e seus benefícios Programação e Controle da Produção II Exercícios D1 D2 D3 D4 D5 D6 D7 D8 D9 D10 D11 D12 D13 D14 D15 D16 D17 D18 D19 D20 D21 D22 D23 D24 Produto A 400 400 0 0 0 0 400 400 0 0 0 0 400 400 0 0 0 0 400 400 0 0 0 0 Produto B 0 0 200 200 0 0 0 0 200 200 0 0 0 0 200 200 0 0 0 0 200 200 0 0 Produto C 0 0 0 0 300 300 0 0 0 0 300 300 0 0 0 0 300 300 0 0 0 0 300 300 D1 D2 D3 D4 D5 D6 D7 D8 D9 D10 D11 D12 D13 D14 D15 D16 D17 D18 D19 D20 D21 D22 D23 D24 Produto A Produto B Produto C Produção Heijunka Produção em grandes lotes 7) Converta o programa de produção em grandes lotes abaixo em uma programação nivelada (Heijunka)
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