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AULA 13
BAIXA IDADE MÉDIA
RENASCIMENTO COMERCIAL E URBANO
O RENASCIMENTO COMERCIAL
Com o aumento da produtividade, não havia mais necessidade de tanta gente ocupada na agricultura. 
Assim, muitos trabalhadores deixaram o campo e buscaram outro meio de vida.
Alguns se dedicaram ao artesanato, outros passaram a viver como mercadores ambulantes, vendendo e comprando produtos.
Além disso, as trocas entre populações do meio rural e do meio urbano ganharam um grande impulso
FATORES QUE CONTRIBUÍRAM PARA O RENASCIMENTO COMERCIAL
ESGOTAMENTO DAS TERRAS: com o esgotamento de terras férteis, muitos camponeses se viram sem alternativa de trabalho ou emprego. 
Por isso, o comércio foi uma opção achada por eles para a entrada nas atividades comerciais.
CRUZADAS: ajudaram a expandir as atividades comerciais, pelo menos por três motivos: os cruzados não eram os únicos a irem às expedições cruzadistas, os viajantes mercadores iam junto e, assim, serviam como abastecedores dos peregrinos com seus produtos.
O CONTATO COM O ORIENTE: esse contato fez nascer o gosto pelos artigos luxuosos nos ocidentais, o qual fez ampliar largamente o consumo desses artigos na Europa.
 O ENRIQUECIMENTO DOS NOBRES: estes iam para as cruzadas, aumentando a riqueza em circulação
FATORES QUE CONTRIBUÍRAM PARA O RENASCIMENTO COMERCIAL
FATORES QUE CONTRIBUÍRAM PARA O RENASCIMENTO COMERCIAL
POLOS COMERCIAIS IMPORTANTES NA EUROPA
POLO 1 – CIDADES ITALIANAS
O renascimento comercial beneficiou, principalmente, as cidades italianas, devido à localização geográfica favorável (Mar Mediterrâneo) e ao fortalecimento das ligações comerciais com o Oriente durante a 4ª cruzada, quando se obteve o direito à distribuição de mercadorias orientais pelo continente europeu. 
Os mercadores de Pisa, Gênova e Veneza compravam especiarias e outros artigos de luxo do Oriente nos portos de Constantinopla e revendiam com grande lucro na Europa.
POLO 2 -CIDADES DO NORTE EUROPEU COM OUTROS CENTROS DO OESTE E DO LESTE EUROPEU
Na Europa Setentrional, o comércio ampliou-se na região dos mares Báltico e do Norte, onde várias cidades comercializavam entre si de Bruge (atual Bélgica), passando por cidades alemãs, como Bremen e Hamburgo, e indo até o leste na Rússia e à oeste em Londres, na Inglaterra.
POLOS COMERCIAIS IMPORTANTES NA EUROPA
POLO 3 – LIGAVA O SUL AO NORTE DA EUROPA
Havia duas rotas importantes nesse polo: uma ligando Gênova a Bruges, e outra unindo Veneza a Hamburgo. 
A primeira dessas duas rotas passava pela região de Champanhe, na França, onde se realizavam importantes feiras medievais.
POLOS COMERCIAIS IMPORTANTES NA EUROPA
AS FEIRAS
As feiras eram os locais de compra e venda de produtos dos negociantes. Até o século XIV, as feiras mais importantes eram na região de Champanhe, França.
Esse comércio possibilitou o retorno das transações financeiras e o reaparecimento da moeda, ou seja, deu vida às atividades bancárias.
Com isso, a terra deixava de ser a única fonte de riqueza e um novo grupo social surgia: os mercadores ou comerciantes
Esse movimento de mercadorias fez aumentar o consumo de produtos entre a população, criando, assim, um local permanente de venda e compra de produtos: as feiras. 
Nestes locais, a circulação de dinheiro era muito forte.
 As principais feiras localizavam-se em Champagne, na França, e em Bruges, na região dos Flandres, na atual Bélgica.
AS FEIRAS COMERCIAIS
CHAMPAGNE
Era o ponto de encontro dos comerciantes do mar Mediterrâneo e do Báltico e do mar do Norte. 
Com tantas saídas e direções, vinham comerciantes negociar seus produtos. 
As maiores feiras se concentravam nessa região. 
Nas cidades de Laguy, Provins e Troyes, os proprietários de terras garantiam a participação segura de mercadores originários de qualquer lugar
AS FEIRAS COMERCIAIS
FLANDRES
Quando um cai, outro se levanta! 
Quando Champagne começou a cair, Flandres tomou a frente nos negócios. 
Passou a ser o principal núcleo comercial do mar do Norte e do mar Báltico, sendo a região mais destacada comercialmente
AS FEIRAS COMERCIAIS
LIGAS OU HANSAS
Com o aumento das atividades comerciais, surgem as “defensoras” dos interesses dos comerciantes.
AS LIGAS OU HANSAS. Defendiam os interesses dos comerciantes de várias cidades. 
As primeiras foram formadas no século XII e cuidavam do comércio em larga escala (o que hoje é o comércio por atacado). 
A liga de maior destaque foi a LIGA HANSEÁTICA, que incluía comerciantes alemães, com cerca de 80 cidades, entre elas Hamburgo e Dantzig.
IMPORTANTE
Com o aumento do comércio, houve um aumento das atividades financeiras. Comerciantes trocam de dinheiro, financiamentos e empréstimos. 
Nesse comércio, o produto de negociação era o próprio dinheiro. Por isso, os “trocadores de dinheiro” (banqueiros) eram importantes nas feiras, pois nelas não havia padronização de moedas. 
Logo, esses comerciantes pesavam, avaliavam e trocavam os mais variados tipos de moedas. As feiras deram um impulso magnífico para que a economia se tornasse cada vez mais monetária, em substituição à economia de trocas do sistema feudal.
A utilização das moedas, letras de câmbio e dos bancos acelerou as relações econômicas que formaram o SISTEMA CAPITALISTA, contribuindo para a desintegração do feudalismo. 
AS CORPORAÇÕES
Assim como o comércio crescia, o artesanato também. Com toda essa produção, as cidades estavam cheias de comerciantes e artesãos. 
Logo, para defender seus direitos trabalhistas, essas duas categorias começaram a se organizar em corporações.
» CORPORAÇÃO DE MERCADORES OU GUILDAS: esta representava os comerciantes. 
Tinha por objetivo garantir o monopólio do comércio e controlar os preços das mercadorias, podendo ser local ou regional.
AS CORPORAÇÕES DE OFÍCIO
CORPORAÇÃO DE OFÍCIO OU GUILDAS DE ARTESÃOS: esta representava os artesãos. 
Sua função era controlar a produção, juntamente com a qualidade dos produtos comercializados nas cidades, defender os interesses dos artesãos frente ao governo da cidade, além de garantir o monopólio de uma determinada atividade profissional. 
Também tinha função de ajudante, ou melhor, “assistente social”, porque havia a união dos produtores para auxiliar os companheiros que não pudessem trabalhar.
A abertura de novas oficinas de produção só era permitida com a autorização da guilda responsável da cidade. O ensino da técnica de produção era monopólio dos mestres.
No topo da escala, estava o mestre artesão ou MESTRE DE OFÍCIO. Este era o proprietário de tudo, ferramentas, matéria-prima e produto final. 
Ele tinha o conhecimento de todo processo da produção, contratava trabalhadores e estabelecia os salários. 
Depois dele, estavam os OFICIAIS OU COMPANHEIROS, ou seja, os trabalhadores contratados por um salário. 
HIERARQUIA NA PRODUÇÃO ARTESANAL
Logo depois, vinha o APRENDIZ, que estava na base da escala. Este era subordinado ao mestre, e estavam trabalhando para aprender o ofício, por isso não eram pagos por seu trabalho. 
No final dos estudos, passavam a ser remunerados, tornando-se JORNALEIROS, que trabalhavam por jornadas de trabalho. 
Alguns poucos aprendizes poderiam ser bons o suficiente e ter condições financeiras para se tornarem mestres e terem sua própria oficina. 
Para isso, deveriam passar por uma prova de qualidade, a OBRA-PRIMA, e receber a autorização da guilda local.
HIERARQUIA NA PRODUÇÃO ARTESANAL
RENASCIMENTO URBANO 
As cidades assumiam papéis diversificados durante o passar dos tempos. 
Na época do feudalismo, as cidades serviam apenas como centros religiosos e militares, além de serem ligadas ao feudo e o crescimento delas só começou quando o comércio se expandiu.
O senhor feudal tinha controle tanto no campo como na cidade e não havia distinção de cidade e campo. 
No começo, a maioria das cidades era cercada por altas muralhas, formando, assim, um núcleo urbano, chamado burgo. 
Mas, com o aumento da população, os burgos ultrapassaram os limites das muralhas. Então, os habitantes dos burgos passarama ser os comerciantes e artesãos, também chamados de burgueses. 
Com o progresso do comércio e do artesanato, o crescimento social da burguesia também foi notado. 
Esses eram homens livres de laços com senhores feudais.
RENASCIMENTO URBANO 
MOVIMENTO COMUNAL
Mas, a partir do século XI, quando as cidades começaram a crescer e os burgueses apareceram, a situação mudou, porque agora as cidades tinham ganhado prestígio econômico e poder.
Os burgueses começaram a se mexer à procura de sua autonomia em relação ao feudo. 
Esse movimento de independência das cidades em relação ao feudo é chamado de MOVIMENTO COMUNAL.
E serviu de base para o processo de emancipação de algumas cidades
PROF. MAX DANTAS - www.oficinadahistória.com.br
MOVIMENTO COMUNAL
VIA PACÍFICA
Pagando-se ao senhor feudal, conquistando a CARTA DE FRANQUIA, onde a burguesia teria:
	Direito à arrecadação de tributos para a cidade
	Organização da própria milícia
	Fim dos tributos feudais
	Autonomia jurídico-administrativa
VIA AGRESSIVA
Pelo uso das armas, através de combate.
Por esse meio, havia a união de reis e burgueses, e as tropas serviam de instrumento de intimidação para os nobres aceitarem a liberdade dos burgos.
A CIDADE
As cidades independentes (as comunas) começaram a planejar uma forma de governo - com direito a prefeitos e magistrados - que se encarregava de administrar e defender tanto as cidades como seus interesses. 
Os burgueses de maior riqueza e poder ocupavam os principais cargos, elaboravam leis, criavam tributos, controlavam os impostos para fazer e manter a construção de obras e, claro, tinham política própria.
Com todos esses atrativos, as cidades passaram a ser um chamariz para os servos do campo se mudar para a cidade. 
Elas passaram a ser encaradas como locais de segurança e liberdade para os que quisessem sair do poder do senhor feudal.
Embora se comprove que muitos dos camponeses que mudavam do campo para a cidade levavam uma vida difícil, visto que eram considerados trabalhadores desqualificados e, ainda, mal remunerados.
A CIDADE
ALIANÇA = REI + BURGUESIA
O caráter localista do modelo feudal criava empecilhos para um modelo estatal mais centralizador. 
Assim, naturalmente, foi ocorrendo uma aliança de interesses entre a ascendente classe burguesa (interessada em ampliar seus negócios e o processo produtivo) e os reis (interessados em ampliar poderes e consolidar uma centralização territorial-administrativa – modelos dos Estados Nacionais).
A centralização política, a reorganização da economia comercial e novas interpretações de mundo formarão os acontecimentos do período Moderno.

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