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SISTEMA DE ENSINO
NOÇÕES DE 
DIREITOS 
HUMANOS
Direitos Humanos na Constituição
Livro Eletrônico
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Direitos Humanos na Constituição
NOÇÕES DE DIREITOS HUMANOS
Daniel Barbosa
Sumário
Direitos Humanos na Constituição ........................................................................................................................3
1. História Dos Direitos Humanos Nas Constituições Brasileiras .......................................................3
2. Constituição Federal de 1988 ..............................................................................................................................3
3. Classificação dos Direitos Humanos na CF/1988: ...................................................................................5
4. Cláusulas Pétreas e Direitos Humanos .........................................................................................................5
5. Emenda Constitucional n. 45/2004 .................................................................................................................6
6. CF/1988 e os Tratados Internacionais de Direitos Humanos ............................................................6
Resumo ..................................................................................................................................................................................9
Questões de Concurso ................................................................................................................................................12
Gabarito ..............................................................................................................................................................................20
Gabarito Comentado ....................................................................................................................................................21
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Direitos Humanos na Constituição
NOÇÕES DE DIREITOS HUMANOS
Daniel Barbosa
DIREITOS HUMANOS NA CONSTITUIÇÃO
1. História Dos Direitos Humanos nas Constituições Brasileiras
Aqui trarei um breve resumo sobre a história dos direitos humanos nas Constituições 
brasileiras.
Esse não é um tema recorrente em prova. Contudo, vale a pena ter essa ideia básica para 
não ser surpreendido no caso de uma eventual pergunta sobre o tema. Vejamos como cada 
Constituição tratou do tema:
Constituição de 1824: Trazia no seu texto um rol de direitos, como a inviolabilidade dos 
direitos civis e políticos. Contudo, no Império tínhamos a escravidão e o voto era censitário.
Constituição de 1891: Manteve um rol de direitos, como a inviolabilidade dos direitos a 
liberdade, segurança individual e propriedade. Reconheceu que o rol de direitos previstos não 
era exaustivo, possibilitando que novos direitos e garantia não enumerados também fossem 
reconhecidas.
Constituição de 1934: Também trouxe um rol de direitos civis e políticos. Inovou ao estabe-
lecer direitos trabalhistas. Trouxe no seu texto o reconhecimento de direitos decorrentes ao di-
zer: “a especificação dos direitos e garantias expressos nessa Constituição não exclui outros, 
resultantes do regime e princípios que ela adota”.
Constituição de 1937: Também houve menção a um rol de direitos, contudo foi a época da 
ditadura no Estado Novo e não havia um respeito completo a esses direitos. De maneira geral, 
na Constituição de 1937, o Estado prevalecia sobre os direitos humanos.
Constituição de 1967: Previu um rol de direitos e garantias individuais. Por outro lado, trou-
xe a cláusula do “abuso dos direitos individuais” que determinava a possibilidade de suspen-
são desses direitos aos inimigos do regime.
Emenda 1 de 1969: Manteve o que já tinha sido estabelecido na Constituição de 1967.
Constituição de 1988: A CF/1988 também é conhecida como “Constituição Cidadã”. Aqui 
tivemos uma forte inserção de direitos humanos no texto na Constituição.
2. Constituição FeDeral De 1988
A Constituição Federal De 1988 (CF/1988) é considerada uma das constituições mais 
avançadas do mundo no que se refere à proteção aos direitos humanos.
A CF/1988 foi uma resposta ao regime militar, logo, o constituinte dedicou grande atenção 
aos direitos humanos no seu texto.
O art. 1º, III, da CF/1988 estabelece a dignidade da pessoa humana como um dos funda-
mentos do Estado brasileiro.
CF/1988, Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e 
Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como funda-
mentos:
III – a dignidade da pessoa humana.
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Direitos Humanos na Constituição
NOÇÕES DE DIREITOS HUMANOS
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Já no seu art. 3º, a CF/1988 estabeleceu os objetivos fundamentais do Estado brasileiro. 
Todos esses objetivos de relacionam diretamente com a proteção aos direitos humanos.
CF/1988, Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:
I – construir uma sociedade livre, justa e solidária;
II – garantir o desenvolvimento nacional;
III – erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais;
IV – promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras 
formas de discriminação.
Outro aspecto importante da CF/1988 é o art. 4º, II,I que estabelece a prevalência dos 
direitos humanos como princípio do Estado brasileiro no que diz respeito às suas relações 
internacionais.
CF/1988, Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos 
seguintes princípios:
II – prevalência dos direitos humanos;
Sobre esse aspecto, afirma Rafael Barreto que:
Ao positivar a prevalência dos Direitos Humanos como princípio regente das relações internacio-
nais, a constituição proíbe que o Brasil adote, no plano internacional, qualquer postura que atente 
contra a dignidade da pessoa humana.
A Constituição também estabeleceu que o Brasil defendesse a formação de um Tribunal 
Internacional de Direitos Humanos. Essa previsão consta do art. 7º do ADCT (Ato de Disposi-
ção Constitucional Transitória).
CF/1988, ADCT, Art. 7º O Brasil propugnará pela formação de um tribunal internacional dos direitos 
humanos.
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Direitos Humanos na Constituição
NOÇÕES DE DIREITOS HUMANOS
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3. ClassiFiCação Dos Direitos Humanos na CF/1988:
A CF/1988 dividiu os Direitos Humanos no seu Título II (Dos Direitos e Garantias Funda-
mentais) em cinco categorias, quais sejam:
• Direitos individuais e coletivos;
• Direitos sociais;
• Direitos da nacionalidade;
• Direitos políticos;
• Partidos políticos.
Vale ressaltar que os direitos previstos no Título II da CF/1988 não contemplam um rol 
exaustivo, tendo a própria CF/1988 previsto a não exaustividade dos direitos fundamentais.
CF/1988, Art. 5º, § 2º Os direitos e garantias expressos nesta Constituição não excluem outros 
decorrentes do regime e dos princípios por ela adotados,ou dos tratados internacionais em que a 
República Federativa do Brasil seja parte.
4. Cláusulas Pétreas e Direitos Humanos
As cláusulas pétreas são as normas constitucionais cujo conteúdo não pode ser suprimido 
da Constituição.
Diz André de Carvalho Ramos:
A justificativa para a existência de um núcleo imutável de normas constitucionais é a escolha, por 
parte do Poder Constituinte Originário, de determinados valores que simbolizariam a própria essên-
cia do Estado Democrático brasileiro. Para alterar, então, essa essência, seria necessária a ruptura 
e a invocação, novamente, do Poder Constituinte Originário para criar outra ordem constitucional e 
fundar outro modelo de Estado.
Na CF/1988, as cláusulas pétreas são estabelecidas no art. 60, § 4º, da CF/1988, que 
estabelece:
CF/1988, Art. 60, § 4º Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir:
I – a forma federativa de Estado;
II – o voto direto, secreto, universal e periódico;
III – a separação dos Poderes;
IV – os direitos e garantias individuais.
Conforme leitura do dispositivo, notamos que proteção ao voto e aos direitos e garantias 
individuais são cláusulas pétreas, o que demonstra a preocupação do constituinte com os di-
reitos humanos.
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NOÇÕES DE DIREITOS HUMANOS
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5. emenDa ConstituCional n. 45/2004
A EC 45/2004 trouxe novidades com relação aos direitos humanos na Constituição Federal.
A EC /2004 acrescentou ao art. 5º da CF/1988, o § 3º, que diz:
CF/1988, Art. 5º, § 3º Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem 
aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos 
respectivos membros, serão equivalentes às emendas constitucionais.
A EC /2004 também acrescentou ao art. 5º da CF/1988 o § 4º, que estabelece:
CF/1988, Art. 5º, § 4º O Brasil se submete à jurisdição de Tribunal Penal Internacional a cuja criação 
tenha manifestado adesão.
001. (CESPE/ANALISTA JUDICIÁRIO/ÁREA ADMINISTRATIVA/STJ/2015) O Brasil não se 
submete à jurisdição do Tribunal Penal Internacional.
Conforme o art. 5º, § 4º, da CF/1988, o Brasil se submete à jurisdição do Tribunal Penal In-
ternacional.
Outro importante dispositivo trazido pela EC 45/2004 está no art. 109, § 5º, que estabelece:
CF/1988, Art. 109, § 5º Nas hipóteses de grave violação de direitos humanos, o Procurador-Geral 
da República, com a finalidade de assegurar o cumprimento de obrigações decorrentes de tratados 
internacionais de direitos humanos dos quais o Brasil seja parte, poderá suscitar, perante o Superior 
Tribunal de Justiça, em qualquer fase do inquérito ou processo, incidente de deslocamento de com-
petência para a Justiça Federal.
Trata-se aqui do Incidente de Deslocamento de Competência, também chamado por alguns 
doutrinadores de “federalização dos crimes contra os Direitos Humanos”. O IDC traz a pos-
sibilidade de deslocamento de competência da Justiça Estadual para a Justiça Federal nas 
hipóteses de grave violação dos direitos humanos. Ademais, a competência para decidir sobre 
o IDC é do STJ.
Certo.
6. CF/1988 e os trataDos internaCionais De Direitos Humanos
A partir da promulgação pelo Presidente da República os Tratados Internacionais de Direi-
tos Humanos podem ser aplicados no Brasil.
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Direitos Humanos na Constituição
NOÇÕES DE DIREITOS HUMANOS
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Esses tratados podem ser incorporados no ordenamento jurídico brasileiro com dois sta-
tus: Status supralegal ou status constitucional. Explico!
Conforme já dissemos nessa aula, a EC 45/2004 acrescentou ao art. 5º, da CF/1988, § 
3º, que diz:
CF/1988, Art. 5º, § 3º Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem 
aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos 
respectivos membros, serão equivalentes às emendas constitucionais.
Portanto aqui estabeleceremos a seguinte diferença:
a) Status supralegal: Terão status supralegal todos os tratados que versem sobre direitos 
humanos incorporados ao ordenamento jurídico pátrio, sem passar pelo procedimento art. 5º 
§3º da CF/1988, incluindo aqueles aprovados antes da EC 45/2004. O status supralegal é infe-
rior a CF, mas superior a legislação infraconstitucional.
Caso o tratado seja anterior a EC /2004 e posteriormente a essa emenda seja submetido ao 
rito do art. 5º § 3 da CF/1988 adquirirá status constitucional. Isso não ocorreu com nenhum 
tratado até o momento.
b) Status constitucional: Terão status constitucional (serão equivalentes a emendas cons-
titucionais), os tratados que versem sobre direitos humanos, aprovados em cada casa do Con-
gresso Nacional, em 2 turnos, por 3/5 dos respectivos membros.
Esse rito é similar o rito estabelecido para aprovação de emendas constitucionais.
002. (CESPE/DEFENSOR PÚBLICO/DPE-BA/2010) Uma das condições para que os tratados 
e convenções internacionais sobre direitos humanos sejam considerados equivalentes às nor-
mas constitucionais é a sua aprovação, em cada casa do Congresso Nacional, pelo mesmo 
processo legislativo previsto para a aprovação de proposta de emenda constitucional.
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Questão correta! O rito previsto no art. 5º, § 3º, da CF/1988, é o mesmo previsto para aprova-
ção das emendas constitucionais.
Os tratados com natureza constitucional podem servir de parâmetro ao controle de constitu-
cionalidade e serão formalmente e materialmente constitucionais.
Vale destacar que esses tratados serão normas constitucionais derivadas, pois não foram ela-
borados pelo Poder Constituinte Originário.
Até o momento foram aprovados com status de emenda constitucional os seguintes tratados:
• Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência;
• Protocolo Facultativo da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência;
• Tratado de Marraqueche para Facilitar o Acesso a Obras Publicadas às Pessoas Cegas, 
com Deficiência Visual ou com outras Dificuldades para ter Acesso ao Texto Impresso 
(2013).
• Convenção Interamericana contra o Racismo, a Discriminação Racial e Formas correla-
tas de Intolerância.
Certo.
No dia 12/05/2021, a presidência da República ratificou a Convenção Interamericana contra 
o Racismo, a Discriminação Racial e Formas correlatas de Intolerância, que passa a integrar a 
ordem jurídica brasileira com “equivalência de emenda constitucional”, uma vez que foi inter-
nalizada nos termos do § 3º, do art. 5º, da Constituição Federal.
Os demais tratados que versam sobre direitos humanos incorporados ao ordenamento jurídico 
brasileiro têm status supralegal.
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NOÇÕES DE DIREITOS HUMANOS
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RESUMO
A Constituição Federal de 1988 (CF/1988) é considerada uma das constituições mais avan-
çadas do mundo no que se refere à proteção aos direitos humanos.
O art. 1º, III, da CF/1988 estabelece a dignidade da pessoa humana como um dos funda-
mentos do Estado brasileiro.
CF/1988, Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e 
Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como funda-
mentos:
III – a dignidade da pessoa humana.
O art. 3º da CF/1988 estabeleceu os objetivos fundamentais do Estado brasileiro. Todos 
esses objetivos de relacionam diretamente com a proteção aos direitos humanos.
CF/1988, Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:
I – construir uma sociedade livre, justa e solidária;
II – garantir o desenvolvimento nacional;
III – erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais;
IV – promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras 
formas de discriminação.
O art. 4º, III, da CF/1988, estabelece a prevalência dos direitos humanos como princípio do 
Estado brasileiro no que diz respeito às suas relações internacionais.
CF/1988, Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos 
seguintes princípios:
II – prevalência dos direitos humanos;
A Constituição também estabeleceu que o Brasil defendesse a formação de um Tribunal 
Internacional de Direitos Humanos. Essa previsão consta do art. 7º do ADCT (Ato de Disposi-
ção Constitucional Transitória).
CF/1988, ADCT, Art. 7º O Brasil propugnará pela formação de um tribunal internacional dos direitos 
humanos.
A CF/1988 dividiu os Direitos Humanos no seu Título II (Dos Direitos e Garantias Funda-
mentais) em cinco categorias, quais sejam:
• Direitos individuais e coletivos;
• Direitos sociais;
• Direitos da nacionalidade;
• Direitos políticos;
• Partidos políticos.
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Vale ressaltar que os direitos previstos no Título II da CF/1988 não contemplam um rol 
exaustivo, tendo a própria CF/1988 previsto a não exaustividade dos direitos fundamentais.
CF/1988, Art. 5º, § 2º Os direitos e garantias expressos nesta Constituição não excluem outros 
decorrentes do regime e dos princípios por ela adotados, ou dos tratados internacionais em que a 
República Federativa do Brasil seja parte.
Na CF/1988, as cláusulas pétreas são estabelecidas no art. 60, § 4º, da CF/1988, que 
estabelece:
CF/1988, Art. 60, § 4º Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir:
I – a forma federativa de Estado;
II – o voto direto, secreto, universal e periódico;
III – a separação dos Poderes;
IV – os direitos e garantias individuais.
Conforme leitura do dispositivo, notamos que proteção ao voto e aos direitos e garantias 
individuais são cláusulas pétreas, o que demonstra a preocupação do constituinte com os di-
reitos humanos.
A EC 45/2004 trouxe novidades com relação aos direitos humanos na Constituição Federal.
A EC /2004 acrescentou ao art. 5º, da CF/1988, o § 3º, que diz:
CF/1988, Art. 5º, § 3º Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem 
aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos 
respectivos membros, serão equivalentes às emendas constitucionais.
A EC /2004 também acrescentou ao art. 5º da CF/1988 o §4º, que estabelece:
CF/1988, Art. 5º, § 4º O Brasil se submete à jurisdição de Tribunal Penal Internacional a cuja criação 
tenha manifestado adesão.
Outro importante dispositivo trazido pela EC 45/2004 está no art. 109 § 5º. Trata-se aqui 
do Incidente de Deslocamento de Competência, também chamado por alguns doutrinadores 
de “federalização dos crimes contra os Direitos Humanos”. O IDC traz a possibilidade de des-
locamento de competência da Justiça Estadual para a Justiça Federal nas hipóteses de grave 
violação dos direitos humanos.
CF/1988, Art. 109, § 5º Nas hipóteses de grave violação de direitos humanos, o Procurador-Geral 
da República, com a finalidade de assegurar o cumprimento de obrigações decorrentes de tratados 
internacionais de direitos humanos dos quais o Brasil seja parte, poderá suscitar, perante o Superior 
Tribunal de Justiça, em qualquer fase do inquérito ou processo, incidente de deslocamento de com-
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A partir da promulgação pelo Presidente da República os Tratados Internacionais de Di-
reitos Humanos podem ser aplicados no Brasil. Esses tratados podem ser incorporados no 
ordenamento jurídico brasileiro com dois status: Status supralegal ou status constitucional.
Estabelece o art. 5º da CF/1988, §3º, que diz:
CF/1988, Art. 5º, § 3º Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem 
aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos 
respectivos membros, serão equivalentes às emendas constitucionais.
• Status supralegal: Terão status supralegal todos os tratados que versem sobre direitos 
humanos incorporados ao ordenamento jurídico pátrio, sem passar pelo procedimento 
art. 5º §3º da CF/1988, incluindo aqueles aprovados antes da EC 45/2004. O status su-
pralegal é inferior a CF, mas superior a legislação infraconstitucional.
Caso o tratado seja anterior a EC /2004 e posteriormente a essa emenda seja submetido 
ao rito do art. 5º § 3 da CF/1988 adquirirá status constitucional. Isso não ocorreu com nenhum 
tratado até o momento.
• Status constitucional: Terão status constitucional (serão equivalentes a emendas cons-
titucionais), os tratados que versem sobre direitos humanos, aprovados em cada casa 
do Congresso Nacional, em 2 turnos, por 3/5 dos respectivos membros.
Até o momento foram aprovados com status de emenda constitucional os seguin-
tes tratados:
• Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência;
• Protocolo Facultativo da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência;
• Tratado de Marraqueche para Facilitar o Acesso a Obras Publicadas às Pessoas Cegas, 
com Deficiência Visual ou com outras Dificuldades para ter Acesso ao Texto Impresso 
(2013); e
• Convenção Interamericana contra o Racismo, a Discriminação Racial e Formas correla-
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QUESTÕES DE CONCURSO
001. (CESPE/POLICIAL RODOVIÁRIO FEDERAL/PRF/2013) Equivalem às normas constitu-
cionais originárias os tratados internacionais sobre direitos humanos aprovados, em cada casa 
do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votosdos respectivos membros.
002. (CESPE/AGENTE DE POLÍCIA/PF/2014) Em caso de grave violação dos direitos inter-
nacionais, o procurador-geral da República, com a finalidade de assegurar o cumprimento de 
obrigações decorrentes de tratados de direitos internacionais dos quais o Brasil seja signa-
tário, poderá suscitar, perante o Supremo Tribunal Federal, em qualquer fase do inquérito ou 
processo, incidente de deslocamento de competência para a justiça federal.
003. (CESPE/INSPETOR/PC-CE/2012) A dignidade da pessoa humana é um fundamento da 
República Federativa do Brasil.
004. (CESPE/ESCRIVÃO DE POLÍCIA/PF/2014) Considere que um grupo de deputados, in-
fluenciados por uma série de manifestações contrárias aos direitos dos presos, tenha ela-
borado uma proposta de emenda à constituição (PEC) no sentido de retirar do artigo 5º da 
Constituição Federal o direito do preso de permanecer calado durante o interrogatório policial. 
Nessa situação, tal PEC seria flagrantemente inconstitucional, haja vista o caráter de cláusula 
pétrea dos direitos e garantias fundamentais e também a proibição de retrocesso no campo 
dos direitos humanos.
005. (CESPE/AGENTE DE POLÍCIA/PF/2014) Equivalem a emendas constitucionais os tra-
tados e convenções internacionais acerca de direitos humanos que forem aprovados nas 
duas Casas do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respecti-
vos membros.
006. (CESPE/POLICIAL RODOVIÁRIO FEDERAL/PRF/2019) A hierarquia constitucional dos 
tratados internacionais de direitos humanos depende de sua aprovação por três quintos dos 
membros de cada casa do Congresso Nacional.
007. (CESPE/POLICIAL RODOVIÁRIO FEDERAL/PRF/2019) Conforme a maneira como são 
internalizados, os tratados internacionais sobre direitos humanos podem receber status nor-
mativo-hierárquico constitucional ou legal.
008. (CESPE/POLICIAL RODOVIÁRIO FEDERAL/PRF/2019) Apenas por atos de seus agen-
tes o Estado pode ser responsabilizado por violação de direitos humanos reconhecidos na 
Convenção Americana de Direitos Humanos.
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009. (CESPE/POLICIAL RODOVIÁRIO FEDERAL/PRF/2013) Caso o Poder Judiciário, ao fun-
damentar decisão em lei ou norma constitucional interna, descumpra normas internacionais 
de direitos humanos, o Estado não poderá ser responsabilizado no plano internacional por 
essa decisão.
010. (CESPE/POLICIAL RODOVIÁRIO FEDERAL/PRF/2013) A possibilidade de extensão aos 
estrangeiros que estejam no Brasil, mas que não residam no país, dos direitos individuais pre-
vistos na CF deve-se ao princípio da primazia dos direitos humanos nas relações internacio-
nais do Brasil.
011. (VUNESP/DEFENSOR PÚBLICO/DPE-MS/2012) A primeira Constituição brasileira a 
conter declaração de direitos humanos foi a de:
a) 1891.
b) 1891, com a redação dada pela Revisão Constitucional de 1926.
c) 1824.
d) 1934.
012. (FUMARC/INVESTIGADOR/PC-MG/2014) A Constituição Federal de 1988 pode ser con-
siderada, na história do Brasil, o documento mais abrangente e pormenorizado sobre os direi-
tos humanos até então adotado. Sobre a Constituição Federal de 1988, NÃO é correto o que se 
afirma em:
a) Alargou o campo dos direitos e das garantias fundamentais.
b) É a primeira vez que uma Constituição assinala, especificamente, objetivos do Estado 
brasileiro.
c) Inclui os direitos sociais, a nacionalidade e os direitos políticos no rol dos direitos e garantias 
fundamentais.
d) Não se coloca entre as Constituições mais avançadas do mundo no que diz respeito 
à matéria.
013. (FUNDATEC/DELEGADO/PC-RS/2018) A Constituição Federal de 1988, no que tange 
aos direitos humanos, estabelece que:
a) Seu rol resta limitado àquele previsto no texto constitucional.
b) Eles, os direitos humanos, são prevalentes, nas relações internacionais da República Fede-
rativa do Brasil.
c) Existe a necessidade imperiosa da internalização dos direitos humanos previstos em trata-
dos antes de sua aplicação em território brasileiro.
d) A dignidade da pessoa humana é um dos objetivos fundamentais da República Federativa 
do Brasil.
e) Delimita a proteção de tais direitos a indivíduos, excluindo a coletividade.
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Direitos Humanos na Constituição
NOÇÕES DE DIREITOS HUMANOS
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014. (UEG/DELEGADO/PC-GO/2018) Os Tratados Internacionais de Direitos humanos ocu-
pam, no ordenamento jurídico brasileiro, o status de:
a) norma constitucional se aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, 
por três quintos ou menos dos votos dos respectivos membros.
b) norma supralegal, segundo o STF, se aprovados com quórum inferior a três quintos, embora 
haja respeitável doutrina no sentido de que, ainda assim, possuiriam estatura constitucional.
c) norma supralegal, segundo o STF, qualquer que seja o quórum de aprovação, o que é acata-
do de maneira unânime pela doutrina.
d) lei ordinária, pois a República Federativa do Brasil prima por sua soberania, pela independên-
cia nacional e pela autodeterminação dos povos.
e) norma constitucional, pois os direitos e garantias expressos na Constituição não excluem 
outros decorrentes do regime e dos princípios por ela adotados, ou dos tratados internacionais 
em que a República Federativa do Brasil seja parte.
015. (IBFC/AGENTE DE POLÍCIA JUDICIÁRIA/PC-SE/2014) O Decreto n. 678/1992 promul-
gou a Convenção Americana sobre Direitos Humanos, também conhecido como Pacto de São 
José da Costa Rica. Segundo entendimento pacificado pelo Supremo Tribunal Federal, o referi-
do diploma possui natureza jurídica de:
a) Norma constitucional.
b) Norma supralegal.
c) Lei ordinária.
d) Decreto legislativo.
016. (AROEIRA/ESCRIVÃO DE POLÍCIA CIVIL/PC-TO/2014) A edição da Emenda Constitu-
cional n. 45, de 2004, inaugurou um novo panorama nos acordos internacionais relativos a 
direitos humanos na República Federativa do Brasil. Quanto às formalidades exigidas para a 
incorporação de normas internacionais em geral e tratados de direitos humanos, essa Emenda 
determina que:
a) os tratados internacionais deverão ser propostos por um terço, no mínimo, dos membros da 
Câmara dos Deputados ou do Senado Federal para serem admitidos e enviados à votação do 
Plenário do Congresso Nacional.
b) os tratados e as convenções internacionais sobre direitos humanos que forem aprovados 
pelo Senado Federal e pela Câmara dos Deputados, em um só turno de discussão e votação, 
serão equivalentes às emendas constitucionais, após a sanção do Presidente da República.
c) os tratados internacionais deverão ser propostos por um terço, no mínimo, dos membros da 
Câmara dos Deputados ou do Senado Federal, devendo serem discutidos e votados em cada 
Casa, em dois turnos, e serão aprovados se obtiverem, em ambas, três quintos dos votos dos 
seus respectivos membros.
d) os tratados e as convenções internacionais sobre direitos humanos que forem aprovados 
em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respec-
tivos membros, serão equivalentes às emendas constitucionais.
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Direitos Humanos na Constituição
NOÇÕES DE DIREITOS HUMANOS
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017. (UEG/ESCRIVÃO DE POLÍCIA CIVIL/PC-GO/2013) Direitos Humanos são considerados 
fundamentais porque asseguram:
a) a existência da pessoa humana e sua capacidade de desenvolvimento.
b) o direito do cidadão à usucapião, à escravidão e à servidão.
c) a participação obrigatória do indivíduo em associações.
d) a livre faculdade do contribuinte de cumprir a lei.
018. (CESPE/TÉCNICO DO MPU/MPU/2018) Os tratados internacionais sobre direitos huma-
nos possuem status de emendas constitucionais, de maneira que a autoridade pública que a 
eles desobedecer estará sujeita a responsabilização.
019. (CESPE/AUXILIAR INSTITUCIONAL/IPHAN/2018) Todos os tratados internacionais 
que versem sobre direitos humanos são incluídos no ordenamento jurídico brasileiro com for-
ça de norma constitucional.
020. (CESPE/DEFENSOR PÚBLICO/DPE-DF/2013) Uma das condições para que os tratados 
e convenções internacionais sobre direitos humanos sejam considerados equivalentes às nor-
mas constitucionais é a sua aprovação, em cada casa do Congresso Nacional, pelo mesmo 
processo legislativo previsto para a aprovação de proposta de emenda constitucional.
021. (FGV/OFICIAL DE JUSTIÇA AVALIADOR/TJ-AL/2018) O Presidente da República cele-
brou tratado internacional no qual os Estados celebrantes se comprometiam a oferecer con-
dições adequadas, no ambiente prisional, às mulheres grávidas que se encontrassem presas. 
Esse tratado foi aprovado pelas Casas do Congresso Nacional e regularmente promulgado na 
ordem jurídica interna.
À luz da sistemática constitucional, o tratado internacional assim aprovado é equivalente:
a) ao ato infralegal, pois a sua promulgação na ordem interna se dá por meio de decreto;
b) à lei ordinária, pois todo tratado internacional possui essa natureza jurídica;
c) ao ato nulo, pois somente o Senado Federal possui competência para aprovar tratado in-
ternacional;
d) à emenda constitucional, desde que aprovado em dois turnos, por três quintos dos votos 
dos membros das Casas;
e) à lei complementar, desde que aprovado pela maioria absoluta dos membros das Casas.
022. (FGV/ANALISTA LEGISLATIVO MUNICIPAL/ÁREA LEGISLATIVA/CÂMARA DE SALVA-
DOR-BA/2018) A República Federativa do Brasil, pelo órgão competente, assinou determinada 
Convenção Internacional de Proteção aos Direitos Humanos. Ato contínuo, a Convenção foi 
aprovada em cada Casa do Congresso Nacional em dois turnos, por três quintos dos votos dos 
respectivos membros. Por fim, após o depósito do instrumento de ratificação, foi promulgada 
na ordem interna pelo Presidente da República.
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Direitos Humanos na Constituição
NOÇÕES DE DIREITOS HUMANOS
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À luz da sistemática constitucional, a referida Convenção, na ordem jurídica interna, tem 
natureza jurídica equivalente:
a) à emenda constitucional.
b) à lei ordinária.
c) à lei complementar.
d) à lei delegada.
e) ao decreto autônomo.
023. (FGV/ADVOGADO/SENADO FEDERAL/2008) Sobre a “Proteção aos Direitos Humanos”, 
analise as afirmativas a seguir:
I – Os Direitos Internacionais de Proteção à pessoa humana vêm a resguardar o homem quan-
do o Estado que o tutela falha ao fazê-lo.
II – As regras de Direito Humanitário, constantes das convenções de Genebra, por se constitu-
írem em jus cogens são erga omnes.
III – O Tribunal Penal Internacional é jurisdição não recepcionada pela Constituição Brasileira 
conforme seu art. 5º, inciso XXXVIII, que não admite juízo ou tribunal de exceção.
Assinale:
a) se somente a afirmativa II estiver correta.
b) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.
c) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas.
d) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas.
e) se todas as afirmativas estiverem corretas.
024. (VUNESP/ESCREVENTE TÉCNICO JUDICIÁRIO/TJ-SP/2012) Segundo o que estabele-
ce a Carta Magna Brasileira, para que um tratado internacional seja considerado equivalente à 
emenda constitucional, é necessário que:
a) seja assinado pelo Chefe do Poder Executivo, ratificado por ambas as Casas do Congresso 
Nacional e, independentemente da sua matéria, que seja aprovado em dois turnos, por três 
quintos dos votos dos respectivos membros.
b) seja sobre direitos humanos e que tenha sido aprovado, em cada Casa do Congresso Nacio-
nal, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros.
c) tenha sido aprovado, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos 
dos votos dos respectivos membros, independentemente da matéria que ele trate.
d) seja devidamente aprovado pelo Congresso Nacional, ratificado pelo Poder Executivo e in-
corporado à Constituição Federal, independentemente da matéria que ele trate.
e) o Supremo Tribunal Federal reconheça a sua compatibilidade com o texto constitucional por 
meio do julgamento de Ação Declaratória da Constitucionalidade.
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Direitos Humanos na Constituição
NOÇÕES DE DIREITOS HUMANOS
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025. (FGV/TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO/TCE-AM/2021) A República Federativa do Brasil 
celebrou uma convenção internacional sobre direitos humanos, que foi devidamente aprovada 
pelo Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros
A convenção internacional assim aprovada é equivalente a:
a) emenda constitucional.
b) lei complementar.
c) ato supralegal.
d) lei ordinária.
e) decreto.
026. (FCC/PROCURADOR JURÍDICO/SANASA CAMPINAS/2019) Um Tratado Internacional 
que versa sobre Direitos Humanos foi assinado em 2007, aprovado em 2008, em cada casa 
do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros, 
e promulgado pelo Presidente da República em 2009. Em conformidade com a Constituição 
Federal de 1988, referido tratado internacional será equivalente a:
a) Lei complementar, pois se trata de tratado internacional sobre direitos humanos aprovado, 
em cada casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respec-
tivos membros.
b) Lei ordinária, pois não foi aprovado com o mesmo quórum exigido para a aprovação das 
emendas constitucionais.
c) Emenda constitucional, pois todos os tratados internacionais aprovados, em cada casa do 
Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros, são 
equivalentes às emendas constitucionais.
d) Emenda constitucional, pois se trata de tratado internacional sobre Direitos Humanos apro-
vado, em cada casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos 
respectivos membros.
e) Lei ordinária, pois, apesar de terem amparo constitucional, apenas poderão possuir status 
de norma constitucional quando reiterarem ou reprisarem normas constitucionais.
027. (FCC/TÉCNICO JUDICIÁRIO/TRF 5ª REGIÃO/2017) A Convenção sobre os Direitos das 
Pessoas com Deficiência, assinada em Nova Iorque no ano de 2007, foi aprovada em 2008, 
em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por quóruns superiores a três quintos 
dos votos dos respectivos membros em cada turno de votação, tendo sido no ano seguinte 
promulgada por Decreto do Presidente da República. À luz do disposto na Constituição Fede-
ral, considerando tratar-se de convençãointernacional sobre direitos humanos, referido ato 
normativo é equivalente à
a) lei ordinária, pois tratados e convenções internacionais, independentemente de seu conteú-
do, possuem esse status a partir do momento em que são promulgados no Brasil.
b) emenda constitucional, tendo em vista o procedimento observado para sua aprovação no 
Congresso Nacional.
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Direitos Humanos na Constituição
NOÇÕES DE DIREITOS HUMANOS
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c) lei complementar, pois tratados e convenções internacionais em matéria de direitos huma-
nos, que complementam a Constituição Federal, possuem esse status, a partir do momento 
em que são ratificados pelo Brasil.
d) emenda constitucional, pois os tratados e convenções internacionais, independentemente 
de seu conteúdo, possuem esse status.
e) emenda constitucional, pois os tratados e convenções internacionais que versem sobre 
direitos humanos possuem esse status, independentemente do procedimento de aprovação 
adotado no Congresso Nacional.
028. (FCC/JUIZ DO TRABALHO/TST/2017) Desde a Emenda Constitucional n. 45/2004, os 
tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem aprovados, em cada 
Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos mem-
bros, serão equivalentes às emendas constitucionais (Constituição, art. 5º, § 3º). No entanto, 
há tratados e convenções internacionais nesse âmbito que foram incorporados ao ordena-
mento brasileiro antes de 2004 e que, portanto, não seguiram esse procedimento. Segundo a 
jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, os tratados e convenções sobre direitos humanos 
aprovados antes de 2004:
a) têm hierarquia constitucional, já que o § 2º do art. 5º da Constituição já assim definia 
desde 1988.
b) têm hierarquia supralegal, mas infraconstitucional.
c) têm hierarquia de lei ordinária, nos termos definidos pelo STF em decisões como as do RE 
80.004 e da ADI 1480.
d) terão hierarquia constitucional, desde que sejam aprovados novamente pelo Congresso Na-
cional, seguindo o procedimento de aprovação de emendas constitucionais.
e) têm hierarquia supraconstitucional, seguindo a tendência de valorizar normas internacionais.
029. (FCC/DEFENSOR PÚBLICO/DPE-PR/2017) De acordo com o posicionamento do Supre-
mo Tribunal Federal sobre a hierarquia dos tratados internacionais de direitos humanos, consi-
deram-se como tratados de hierarquia constitucional:
I – Regras Mínimas das Nações Unidas para a Administração da Justiça da Infância e Juven-
tude − Regras de Beijing.
II – Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e seu respectivo 
Protocolo Facultativo − Convenção de Nova Iorque.
III – Convenção Americana Sobre Direitos Humanos − Pacto de San José da Costa Rica.
IV – Tratado de Marraqueche para facilitar o acesso a obras publicadas às pessoas cegas, com 
deficiência visual ou com outras dificuldades para aceder ao texto impresso
Está correto o que se afirma em:
a) I, II, III e IV.
b) II e III, apenas.
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Direitos Humanos na Constituição
NOÇÕES DE DIREITOS HUMANOS
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c) II e IV, apenas.
d) I e II, apenas.
e) III e IV, apenas.
030. (FCC/ADVOGADO/CREMESP/2016) Considere a seguinte hipótese: O Congresso Nacio-
nal aprovou, em cada Casa, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos mem-
bros, por meio do Decreto Legislativo “X” determinada Convenção sobre Direitos Humanos. 
A hierarquia normativa da referida Convenção Internacional, de acordo com a Constituição 
Federal, é de:
a) emenda constitucional, pois se trata de Convenção Internacional sobre Direitos Humanos 
e foi aprovada pelo Congresso Nacional, em cada Casa, em dois turnos, por três quintos dos 
votos dos respectivos membros.
b) emenda constitucional, pois se trata de Convenção Internacional sobre Direitos Humanos, 
independentemente da aprovação pelo Congresso Nacional para adquirir referido status.
c) emenda constitucional, independentemente de dispor ou não sobre Direitos Humanos.
d) lei ordinária, pois se trata de Convenção Internacional sobre Direitos Humanos e foi apro-
vada pelo Congresso Nacional, em cada Casa, em dois turnos, por três quintos dos votos dos 
respectivos membros.
e) lei complementar, pois se trata de Convenção Internacional sobre Direitos Humanos e foi 
aprovada pelo Congresso Nacional, em cada Casa, em dois turnos, por três quintos dos votos 
dos respectivos membros.
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GABARITO
1. E
2. E
3. C
4. C
5. C
6. C
7. E
8. E
9. E
10. C
11. c
12. e
13. b
14. b
15. b
16. d
17. a
18. E
19. E
20. C
21. d
22. a
23. b
24. b
25. a
26. d
27. b
28. b
29. c
30. a
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Direitos Humanos na Constituição
NOÇÕES DE DIREITOS HUMANOS
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GABARITO COMENTADO
001. (CESPE/POLICIAL RODOVIÁRIO FEDERAL/PRF/2013) Equivalem às normas constitu-
cionais originárias os tratados internacionais sobre direitos humanos aprovados, em cada casa 
do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros.
Esses tratados são considerados normas constitucionais derivadas e não originárias, pois não 
foram elaborados pelo Poder Constituinte Originário.
Errado
002. (CESPE/AGENTE DE POLÍCIA/PF/2014) Em caso de grave violação dos direitos inter-
nacionais, o procurador-geral da República, com a finalidade de assegurar o cumprimento de 
obrigações decorrentes de tratados de direitos internacionais dos quais o Brasil seja signa-
tário, poderá suscitar, perante o Supremo Tribunal Federal, em qualquer fase do inquérito ou 
processo, incidente de deslocamento de competência para a justiça federal.
A competência para decidir sobre o IDC é do STJ.
CF/1988, Art. 109, § 5º Nas hipóteses de grave violação de direitos humanos, o Procurador-Geral 
da República, com a finalidade de assegurar o cumprimento de obrigações decorrentes de tratados 
internacionais de direitos humanos dos quais o Brasil seja parte, poderá suscitar, perante o Superior 
Tribunal de Justiça, em qualquer fase do inquérito ou processo, incidente de deslocamento de com-
petência para a Justiça Federal.
Errado.
003. (CESPE/INSPETOR/PC-CE/2012) A dignidade da pessoa humana é um fundamento da 
República Federativa do Brasil.
CF/1988, Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e 
Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como funda-
mentos:
I – a soberania;
II – a cidadania;
III – a dignidade da pessoa humana;
IV – os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;
V – o pluralismo político.
Parágrafoúnico. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou 
diretamente, nos termos desta Constituição.
Certo.
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Direitos Humanos na Constituição
NOÇÕES DE DIREITOS HUMANOS
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004. (CESPE/ESCRIVÃO DE POLÍCIA/PF/2014) Considere que um grupo de deputados, in-
fluenciados por uma série de manifestações contrárias aos direitos dos presos, tenha elaborado 
uma proposta de emenda à constituição (PEC) no sentido de retirar do artigo 5º da Constituição 
Federal o direito do preso de permanecer calado durante o interrogatório policial. Nessa situação, 
tal PEC seria flagrantemente inconstitucional, haja vista o caráter de cláusula pétrea dos direitos 
e garantias fundamentais e também a proibição de retrocesso no campo dos direitos humanos.
As cláusulas pétreas são as normas constitucionais cujo conteúdo não pode ser suprimido da 
Constituição.
Na CF/1988, as cláusulas pétreas são estabelecidas no art. 60, § 4º, e os direitos individuais 
estão inclusos nesse rol.
CF/1988, Art. 60, § 4º Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir:
I – a forma federativa de Estado;
II – o voto direto, secreto, universal e periódico;
III – a separação dos Poderes;
IV – os direitos e garantias individuais.
Certo.
005. (CESPE/AGENTE DE POLÍCIA/PF/2014) Equivalem a emendas constitucionais os tra-
tados e convenções internacionais acerca de direitos humanos que forem aprovados nas 
duas Casas do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respecti-
vos membros.
CF/1988, Art. 5º, § 3º Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem 
aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos 
respectivos membros, serão equivalentes às emendas constitucionais. (Incluído pela Emenda Cons-
titucional n. 45, de 2004)
Certo.
006. (CESPE/POLICIAL RODOVIÁRIO FEDERAL/PRF/2019) A hierarquia constitucional dos 
tratados internacionais de direitos humanos depende de sua aprovação por três quintos dos 
membros de cada casa do Congresso Nacional.
CF/1988, Art. 5º, §3º Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem 
aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos 
respectivos membros, serão equivalentes às emendas constitucionais. (Incluído pela Emenda Cons-
titucional n. 45, de 2004)
Certo.
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Direitos Humanos na Constituição
NOÇÕES DE DIREITOS HUMANOS
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007. (CESPE/POLICIAL RODOVIÁRIO FEDERAL/PRF/2019) Conforme a maneira como são 
internalizados, os tratados internacionais sobre direitos humanos podem receber status nor-
mativo-hierárquico constitucional ou legal.
Conforme a maneira como são internalizados, os tratados internacionais sobre direitos huma-
nos podem receber status normativo-hierárquico constitucional ou supralegal.
Diz o art. 5º, § 3º, da CF/1988:
CF/1988, Art. 5º, §3º Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem 
aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos 
respectivos membros, serão equivalentes às emendas constitucionais.
Portanto, aqui estabeleceremos a seguinte diferença:
a) Status supralegal: Terão status supralegal todos os tratados que versem sobre direitos hu-
manos incorporados ao ordenamento jurídico pátrio, sem passar pelo procedimento art. 5º §3º 
da CF/1988, incluindo aqueles aprovados antes da EC 45/2004. O status supralegal é inferior a 
CF, mas superior a legislação infraconstitucional.
Caso o tratado seja anterior a EC /2004 e posteriormente a essa emenda seja submetido ao 
rito do art. 5º § 3 da CF/1988 adquirirá status constitucional. Isso não ocorreu com nenhum 
tratado até o momento.
b) Status constitucional: Terão status constitucional (serão equivalentes a emendas consti-
tucionais), os tratados que versem sobre direitos humanos, aprovados em cada casa do Con-
gresso Nacional, em 2 turnos, por 3/5 dos respectivos membros.
Errado.
008. (CESPE/POLICIAL RODOVIÁRIO FEDERAL/PRF/2019) Apenas por atos de seus agen-
tes o Estado pode ser responsabilizado por violação de direitos humanos reconhecidos na 
Convenção Americana de Direitos Humanos.
A jurisprudência da Corte Interamericana de Direitos Humanos reconhece a responsabilidade 
do Estado por violações de direitos humanos não apenas como resultado de uma ação ou 
omissão a ele diretamente imputável, mas também em virtude da falta de devida diligência do 
Estado em prevenir uma violação cometida por particulares.
Errado.
009. (CESPE/POLICIAL RODOVIÁRIO FEDERAL/PRF/2013) Caso o Poder Judiciário, ao fun-
damentar decisão em lei ou norma constitucional interna, descumpra normas internacionais 
de direitos humanos, o Estado não poderá ser responsabilizado no plano internacional por 
essa decisão.
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Direitos Humanos na Constituição
NOÇÕES DE DIREITOS HUMANOS
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A estrutura normativa que forma o Direito Internacional dos Direitos Humanos impõe diversas 
obrigações aos Estados e, em consequência disso, nasce a responsabilidade dos Estados em 
proteger os direitos humanos.
A responsabilidade internacional por violação dos direitos humanos incide sobre a União, mes-
mo que a violação da norma internacional tenha partido de outro ente federado. Ademais, a 
jurisprudência da Corte Interamericana de Direitos Humanos reconhece a responsabilidade 
do Estado por violações de direitos humanos não apenas como resultado de uma ação ou 
omissão a ele diretamente imputável, mas também em virtude da falta de devida diligência do 
Estado em prevenir uma violação cometida por particulares.
Vale ressaltar que o Estado não pode violar uma norma internacional de direitos humanos, ale-
gando o cumprimento do seu ordenamento jurídico interno. As normas previstas nos Tratados 
Internacionais de Direitos Humanos devem prevalecer sobre as normas nacionais.
Errado.
010. (CESPE/POLICIAL RODOVIÁRIO FEDERAL/PRF/2013) A possibilidade de extensão aos 
estrangeiros que estejam no Brasil, mas que não residam no país, dos direitos individuais pre-
vistos na CF deve-se ao princípio da primazia dos direitos humanos nas relações internacio-
nais do Brasil.
CF/1988, Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos 
seguintes princípios:
I – independência nacional;
II – prevalência dos direitos humanos;
III – autodeterminação dos povos;
IV – não-intervenção;
V – igualdade entre os Estados;
VI – defesa da paz;
VII – solução pacífica dos conflitos;
VIII – repúdio ao terrorismo e ao racismo;
IX – cooperação entre os povos para o progresso da humanidade;
X – concessão de asilo político.
Parágrafo único. A República Federativa do Brasil buscará a integração econômica, política, social 
e cultural dos povos da América Latina, visando à formação de uma comunidade latino-americana 
de nações.
Da análise desse dispositivo, infere-se que a possibilidade de extensãoaos estrangeiros que 
estejam no Brasil, mas que não residam no país, dos direitos individuais previstos na CF deve-
-se ao princípio da primazia dos direitos humanos nas relações internacionais do Brasil.
Certo.
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Direitos Humanos na Constituição
NOÇÕES DE DIREITOS HUMANOS
Daniel Barbosa
011. (VUNESP/DEFENSOR PÚBLICO/DPE-MS/2012) A primeira Constituição brasileira a 
conter declaração de direitos humanos foi a de:
a) 1891.
b) 1891, com a redação dada pela Revisão Constitucional de 1926.
c) 1824.
d) 1934.
A Constituição de 1824 já trazia no seu texto um rol de direitos, como a inviolabilidade dos 
direitos civis e políticos.
Letra c.
012. (FUMARC/INVESTIGADOR/PC-MG/2014) A Constituição Federal de 1988 pode ser con-
siderada, na história do Brasil, o documento mais abrangente e pormenorizado sobre os direi-
tos humanos até então adotado. Sobre a Constituição Federal de 1988, NÃO é correto o que se 
afirma em:
a) Alargou o campo dos direitos e das garantias fundamentais.
b) É a primeira vez que uma Constituição assinala, especificamente, objetivos do Estado 
brasileiro.
c) Inclui os direitos sociais, a nacionalidade e os direitos políticos no rol dos direitos e garantias 
fundamentais.
d) Não se coloca entre as Constituições mais avançadas do mundo no que diz respeito 
à matéria.
A CF/1988 é considerada uma das Constituições mais avançadas no âmbito dos Direi-
tos Humanos.
As letras a, b e c estão corretas!
A CF/1988 alargou os direitos e garantias fundamentais, foi a primeira Constituição que es-
pecificamente estabeleceu objetivos ao Estado brasileiro e inclui no rol de direitos e garantias 
fundamentais os direitos sociais, a nacionalidade e os direitos políticos.
Letra e.
013. (FUNDATEC/DELEGADO/PC-RS/2018) A Constituição Federal de 1988, no que tange 
aos direitos humanos, estabelece que:
a) Seu rol resta limitado àquele previsto no texto constitucional.
b) Eles, os direitos humanos, são prevalentes, nas relações internacionais da República Fede-
rativa do Brasil.
c) Existe a necessidade imperiosa da internalização dos direitos humanos previstos em trata-
dos antes de sua aplicação em território brasileiro.
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Direitos Humanos na Constituição
NOÇÕES DE DIREITOS HUMANOS
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d) A dignidade da pessoa humana é um dos objetivos fundamentais da República Federativa 
do Brasil.
e) Delimita a proteção de tais direitos a indivíduos, excluindo a coletividade.
COMENTÁRIO B
O art. 4º, II, da CF/1988, afirma que a prevalência dos direitos humanos é um princípio que rege 
o Estado brasileiro nas relações internacionais.
CF/1988, Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos 
seguintes princípios:
I – independência nacional;
II – prevalência dos direitos humanos;
III – autodeterminação dos povos;
IV – não–intervenção;
V – igualdade entre os Estados;
VI – defesa da paz;
VII – solução pacífica dos conflitos;
VIII – repúdio ao terrorismo e ao racismo;
IX – cooperação entre os povos para o progresso da humanidade;
X – concessão de asilo político.
Parágrafo único. A República Federativa do Brasil buscará a integração econômica, política, social 
e cultural dos povos da América Latina, visando à formação de uma comunidade latino-americana 
de nações.
a) Errada. O rol de direitos humanos não está limitado apenas ao que consta no texto cons-
titucional.
Diz o art. 5º, § 2º, da CF/1988:
CF/1988, Art. 5º, § 2º Os direitos e garantias expressos nesta Constituição não excluem outros 
decorrentes do regime e dos princípios por ela adotados, ou dos tratados internacionais em que a 
República Federativa do Brasil seja parte.
c) Errada. Não existe a necessidade imperiosa da internalização dos direitos humanos previs-
tos em tratados antes de sua aplicação em território brasileiro. Segundo o STF, os TIDH são 
aplicáveis no Brasil após a promulgação pelo Presidente da República.
d) Errada. A dignidade da pessoa humana é um fundamento da República Federativa do Brasil 
e não um objetivo.
CF/1988, Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e 
Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como funda-
mentos:
I – a soberania;
II – a cidadania;
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Direitos Humanos na Constituição
NOÇÕES DE DIREITOS HUMANOS
Daniel Barbosa
III – a dignidade da pessoa humana;
IV – os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;
V – o pluralismo político.
e) Errada. A proteção se dá aos direitos individuais e coletivos.
Letra b.
014. (UEG/DELEGADO/PC-GO/2018) Os Tratados Internacionais de Direitos humanos ocu-
pam, no ordenamento jurídico brasileiro, o status de:
a) norma constitucional se aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, 
por três quintos ou menos dos votos dos respectivos membros.
b) norma supralegal, segundo o STF, se aprovados com quórum inferior a três quintos, embora 
haja respeitável doutrina no sentido de que, ainda assim, possuiriam estatura constitucional.
c) norma supralegal, segundo o STF, qualquer que seja o quórum de aprovação, o que é acata-
do de maneira unânime pela doutrina.
d) lei ordinária, pois a República Federativa do Brasil prima por sua soberania, pela independên-
cia nacional e pela autodeterminação dos povos.
e) norma constitucional, pois os direitos e garantias expressos na Constituição não excluem 
outros decorrentes do regime e dos princípios por ela adotados, ou dos tratados internacionais 
em que a República Federativa do Brasil seja parte.
Conforme a maneira como são internalizados, os tratados internacionais sobre direitos huma-
nos podem receber status normativo-hierárquico constitucional ou supralegal.
Diz o art. 5º, § 3º, da CF/1988:
CF/1988, Art. 5º, § 3º Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem 
aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos 
respectivos membros, serão equivalentes às emendas constitucionais.
Portanto, aqui estabeleceremos a seguinte diferença:
a) Status supralegal: Terão status supralegal todos os tratados que versem sobre direitos hu-
manos incorporados ao ordenamento jurídico pátrio, sem passar pelo procedimento art. 5º, § 
3º, da CF/1988, incluindo aqueles aprovados antes da EC 45/2004. O status supralegal é infe-
rior a CF, mas superior a legislação infraconstitucional.
Caso o tratado seja anterior a EC /2004 e posteriormente a essa emenda seja submetido ao 
rito do art. 5º, § 3º, da CF/1988, adquirirá status constitucional. Isso não ocorreu com nenhum 
tratado até o momento.
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Direitos Humanos na ConstituiçãoNOÇÕES DE DIREITOS HUMANOS
Daniel Barbosa
b) Status constitucional: Terão status constitucional (serão equivalentes a emendas consti-
tucionais), os tratados que versem sobre direitos humanos, aprovados em cada casa do Con-
gresso Nacional, em 2 turnos, por 3/5 dos respectivos membros.
Letra b.
015. (IBFC/AGENTE DE POLÍCIA JUDICIÁRIA/PC-SE/2014) O Decreto n. 678/1992 promul-
gou a Convenção Americana sobre Direitos Humanos, também conhecido como Pacto de São 
José da Costa Rica. Segundo entendimento pacificado pelo Supremo Tribunal Federal, o referi-
do diploma possui natureza jurídica de:
a) Norma constitucional.
b) Norma supralegal.
c) Lei ordinária.
d) Decreto legislativo.
Conforme a maneira como são internalizados, os tratados internacionais sobre direitos huma-
nos podem receber status normativo-hierárquico constitucional ou supralegal.
Diz o art. 5º, § 3º, da CF/1988:
CF/1988, Art. 5º, § 3º Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem 
aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos 
respectivos membros, serão equivalentes às emendas constitucionais.
Portanto, aqui estabeleceremos a seguinte diferença:
a) Status supralegal: Terão status supralegal todos os tratados que versem sobre direitos hu-
manos incorporados ao ordenamento jurídico pátrio, sem passar pelo procedimento art. 5º, § 
3º, da CF/1988, incluindo aqueles aprovados antes da EC 45/2004. O status supralegal é infe-
rior a CF, mas superior a legislação infraconstitucional.
Caso o tratado seja anterior a EC /2004 e posteriormente a essa emenda seja submetido ao 
rito do art. 5º, § 3º, da CF/1988, adquirirá status constitucional. Isso não ocorreu com nenhum 
tratado até o momento.
b) Status constitucional: Terão status constitucional (serão equivalentes a emendas consti-
tucionais), os tratados que versem sobre direitos humanos, aprovados em cada casa do Con-
gresso Nacional, em 2 turnos, por 3/5 dos respectivos membros.
Até o momento foram aprovados com status de emenda constitucional os seguintes tratados:
• Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência;
• Protocolo Facultativo da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência; e
• Tratado de Marraqueche para Facilitar o Acesso a Obras Publicadas às Pessoas Cegas, com 
Deficiência Visual ou com outras Dificuldades para ter Acesso ao Texto Impresso (2013).
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Direitos Humanos na Constituição
NOÇÕES DE DIREITOS HUMANOS
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Os demais tratados que versam sobre direitos humanos incorporados ao ordenamento jurídico 
brasileiro têm status supralegal, inclusive o Pacto de São José da Costa Rica.
Letra b.
016. (AROEIRA/ESCRIVÃO DE POLÍCIA CIVIL/PC-TO/2014) A edição da Emenda Constitu-
cional n. 45, de 2004, inaugurou um novo panorama nos acordos internacionais relativos a 
direitos humanos na República Federativa do Brasil. Quanto às formalidades exigidas para a 
incorporação de normas internacionais em geral e tratados de direitos humanos, essa Emenda 
determina que:
a) os tratados internacionais deverão ser propostos por um terço, no mínimo, dos membros da 
Câmara dos Deputados ou do Senado Federal para serem admitidos e enviados à votação do 
Plenário do Congresso Nacional.
b) os tratados e as convenções internacionais sobre direitos humanos que forem aprovados 
pelo Senado Federal e pela Câmara dos Deputados, em um só turno de discussão e votação, 
serão equivalentes às emendas constitucionais, após a sanção do Presidente da República.
c) os tratados internacionais deverão ser propostos por um terço, no mínimo, dos membros da 
Câmara dos Deputados ou do Senado Federal, devendo serem discutidos e votados em cada 
Casa, em dois turnos, e serão aprovados se obtiverem, em ambas, três quintos dos votos dos 
seus respectivos membros.
d) os tratados e as convenções internacionais sobre direitos humanos que forem aprovados 
em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respec-
tivos membros, serão equivalentes às emendas constitucionais.
Conforme a maneira como são internalizados, os tratados internacionais sobre direitos huma-
nos podem receber status normativo-hierárquico constitucional ou supralegal.
Diz o art. 5º, § 3º, da CF/1988:
CF/1988, Art. 5º, § 3º Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem 
aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos 
respectivos membros, serão equivalentes às emendas constitucionais.
Portanto, aqui estabeleceremos a seguinte diferença:
a) Status supralegal: Terão status supralegal todos os tratados que versem sobre direitos hu-
manos incorporados ao ordenamento jurídico pátrio, sem passar pelo procedimento art. 5º, § 
3º, da CF/1988, incluindo aqueles aprovados antes da EC 45/2004. O status supralegal é infe-
rior a CF, mas superior a legislação infraconstitucional.
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Direitos Humanos na Constituição
NOÇÕES DE DIREITOS HUMANOS
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Caso o tratado seja anterior a EC /2004 e posteriormente a essa emenda seja submetido ao 
rito do art. 5º, § 3º, da CF/1988, adquirirá status constitucional. Isso não ocorreu com nenhum 
tratado até o momento.
b) Status constitucional: Terão status constitucional (serão equivalentes a emendas consti-
tucionais), os tratados que versem sobre direitos humanos, aprovados em cada casa do Con-
gresso Nacional, em 2 turnos, por 3/5 dos respectivos membros.
Letra d.
017. (UEG/ESCRIVÃO DE POLÍCIA CIVIL/PC-GO/2013) Direitos Humanos são considerados 
fundamentais porque asseguram:
a) a existência da pessoa humana e sua capacidade de desenvolvimento.
b) o direito do cidadão à usucapião, à escravidão e à servidão.
c) a participação obrigatória do indivíduo em associações.
d) a livre faculdade do contribuinte de cumprir a lei.
Os Direitos Humanos são considerados fundamentais porque asseguram a existência da pes-
soa humana e sua capacidade de desenvolvimento. Trata-se do princípio da dignidade da pes-
soa humana.
Letra a.
018. (CESPE/TÉCNICO DO MPU/MPU/2018) Os tratados internacionais sobre direitos huma-
nos possuem status de emendas constitucionais, de maneira que a autoridade pública que a 
eles desobedecer estará sujeita a responsabilização.
Nem todo tratado internacional sobre direitos humanos possuem status de emendas cons-
titucionais.
Conforme a maneira como são internalizados, os tratados internacionais sobre direitos huma-
nos podem receber status normativo-hierárquico constitucional ou supralegal.
Diz o art. 5º, § 3º, da CF/1988:
CF/1988, Art. 5º, §3º Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem 
aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos 
respectivos membros, serão equivalentes às emendas constitucionais.
Portanto, aqui estabeleceremos a seguinte diferença:
a) Status supralegal: Terão status supralegal todos os tratados que versem sobre direitos hu-
manos incorporados ao ordenamento jurídico pátrio, sem passar pelo procedimento art. 5º §3º 
da CF/1988, incluindo aqueles aprovados antes da EC 45/2004. O status supralegal é inferior a 
CF, mas superior a legislação infraconstitucional.
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Direitos Humanos na Constituição
NOÇÕES DE DIREITOS HUMANOS
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Caso o tratado seja anterior a EC /2004 e posteriormente a essa emenda seja submetido ao 
rito do art. 5º, § 3º, da CF/1988, adquirirá status constitucional. Isso não ocorreu com nenhum 
tratado até o momento.
b) Status constitucional: Terão status constitucional (serão equivalentes a emendas consti-
tucionais), os tratados que versem sobre direitos humanos, aprovados em cada casa do Con-
gresso Nacional, em 2 turnos, por 3/5 dos respectivos membros.
Errado.
019. (CESPE/AUXILIAR INSTITUCIONAL/IPHAN/2018) Todos os tratados internacionais 
que versem sobre direitos humanos são incluídos no ordenamento jurídico brasileiro com for-
ça de norma constitucional.
Nem todo tratado internacional sobre direitos humanos possuem status de emendas cons-
titucionais.
Conforme a maneira como são internalizados, os tratados internacionais sobre direitos huma-
nos podem receber status normativo-hierárquico constitucional ou supralegal.
Diz o art. 5º, § 3º, da CF/1988:
CF/1988, Art. 5º, §3º Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem 
aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos 
respectivos membros, serão equivalentes às emendas constitucionais.
Portanto, aqui estabeleceremos a seguinte diferença:
a) Status supralegal: Terão status supralegal todos os tratados que versem sobre direitos hu-
manos incorporados ao ordenamento jurídico pátrio, sem passar pelo procedimento art. 5º, § 
3º, da CF/1988, incluindo aqueles aprovados antes da EC 45/2004. O status supralegal é infe-
rior a CF, mas superior a legislação infraconstitucional.
Caso o tratado seja anterior a EC/2004 e posteriormente a essa emenda seja submetido ao 
rito do art. 5º, § 3º, da CF/1988, adquirirá status constitucional. Isso não ocorreu com nenhum 
tratado até o momento.
b) Status constitucional: Terão status constitucional (serão equivalentes a emendas consti-
tucionais), os tratados que versem sobre direitos humanos, aprovados em cada casa do Con-
gresso Nacional, em 2 turnos, por 3/5 dos respectivos membros.
Errado.
020. (CESPE/DEFENSOR PÚBLICO/DPE-DF/2013) Uma das condições para que os tratados 
e convenções internacionais sobre direitos humanos sejam considerados equivalentes às nor-
mas constitucionais é a sua aprovação, em cada casa do Congresso Nacional, pelo mesmo 
processo legislativo previsto para a aprovação de proposta de emenda constitucional.
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nos podem receber status normativo-hierárquico constitucional ou supralegal.
Diz o art. 5º, § 3º, da CF/1988:
CF/1988, Art. 5º, § 3º Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem 
aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos 
respectivos membros, serão equivalentes às emendas constitucionais.
Portanto, aqui estabeleceremos a seguinte diferença:
a) Status supralegal: Terão status supralegal todos os tratados que versem sobre direitos hu-
manos incorporados ao ordenamento jurídico pátrio, sem passar pelo procedimento do art. 
5º, § 3º, da CF/1988, incluindo aqueles aprovados antes da EC 45/2004. O status supralegal é 
inferior a CF, mas superior a legislação infraconstitucional.
Caso o tratado seja anterior a EC /2004 e posteriormente a essa emenda seja submetido ao 
rito do art. 5º § 3 da CF/1988 adquirirá status constitucional. Isso não ocorreu com nenhum 
tratado até o momento.
b) Status constitucional: Terão status constitucional (serão equivalentes a emendas consti-
tucionais), os tratados que versem sobre direitos humanos, aprovados em cada casa do Con-
gresso Nacional, em 2 turnos, por 3/5 dos respectivos membros. Esse rito é similar o rito esta-
belecido para aprovação de emendas constitucionais.
Certo.
021. (FGV/OFICIAL DE JUSTIÇA AVALIADOR/TJ-AL/2018) O Presidente da República cele-
brou tratado internacional no qual os Estados celebrantes se comprometiam a oferecer con-
dições adequadas, no ambiente prisional, às mulheres grávidas que se encontrassem presas. 
Esse tratado foi aprovado pelas Casas do Congresso Nacional e regularmente promulgado na 
ordem jurídica interna.
À luz da sistemática constitucional, o tratado internacional assim aprovado é equivalente:
a) ao ato infralegal, pois a sua promulgação na ordem interna se dá por meio de decreto;
b) à lei ordinária, pois todo tratado internacional possui essa natureza jurídica;
c) ao ato nulo, pois somente o Senado Federal possui competência para aprovar tratado in-
ternacional;
d) à emenda constitucional, desde que aprovado em dois turnos, por três quintos dos votos 
dos membros das Casas;
e) à lei complementar, desde que aprovado pela maioria absoluta dos membros das Casas.
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NOÇÕES DE DIREITOS HUMANOS
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Diz o art. 5º, § 3º, da CF/1988:
CF/1988, Art. 5º, §3º Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem 
aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos 
respectivos membros, serão equivalentes às emendas constitucionais.
Letra d.
022. (FGV/ANALISTA LEGISLATIVO MUNICIPAL/ÁREA LEGISLATIVA/CÂMARA DE SALVA-
DOR-BA/2018) A República Federativa do Brasil, pelo órgão competente, assinou determinada 
Convenção Internacional de Proteção aos Direitos Humanos. Ato contínuo, a Convenção foi 
aprovada em cada Casa do Congresso Nacional em dois turnos, por três quintos dos votos dos 
respectivos membros. Por fim, após o depósito do instrumento de ratificação, foi promulgada 
na ordem interna pelo Presidente da República.
À luz da sistemática constitucional, a referida Convenção, na ordem jurídica interna, tem 
natureza jurídica equivalente:
a) à emenda constitucional.
b) à lei ordinária.
c) à lei complementar.
d) à lei delegada.
e) ao decreto autônomo.
Diz o art. 5º, § 3º, da CF/1988:
CF/1988, Art. 5º, §3º Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem 
aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos 
respectivos membros, serão equivalentes às emendas constitucionais.
Letra a.
023. (FGV/ADVOGADO/SENADO FEDERAL/2008) Sobre a “Proteção aos Direitos Humanos”, 
analise as afirmativas a seguir:
I – Os Direitos Internacionais de Proteção à pessoa humana vêm a resguardar o homem quan-
do o Estado que o tutela falha ao fazê-lo.
II – As regras de Direito Humanitário, constantes das convenções de Genebra, por se constitu-
írem em jus cogens são erga omnes.
III – O Tribunal Penal Internacional é jurisdição não recepcionada pela Constituição Brasileira 
conforme seu art. 5º, inciso XXXVIII, que não admite juízo ou tribunal de exceção.
Assinale:
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