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XXVII EXAME DE ORDEM AO DOUTO JUÍZO DA xxx VARA DO TRABALHO DE SETE LAGOAS/MG NELSON AVIZ, qualificação e endereço completos vem, respeitosamente perante Vossa Excelência por intermédio de seu advogado adiante assinado (procuração anexa) com escritório profissional no endereço completo onde recebe intimação e notificações, com fulcro no artigo 840 da Consolidação da Leis do Trabalho/CLT, PROPOR; RECLAMAÇÃO TRABALHISTA Em face da Sociedade Empresária Alfa LTDA. qualificação e endereço completos, pelas razões de fato e de direito a seguir expostas. I – MÉRITO I.1 – Justa Causa O reclamante foi demitido por justa causa apesar de não ter feito nada de errado. Consta ainda em sua CTPS, o registro de que o reclamante foi dispensado por justa causa em razão de CONDUTA INADEQUADA. Nos termos do art. 842 da CLT, constituem justa causa para rescisão do contrato de trabalho pelo empregador o rol de alíneas do art. 482 da CLT, especificando as condutas pelo qual o empregador poderá demitir por justa causa, entretanto não há nas alíneas a razão. Ademais o reclamante afirma que foi despedido por justa causa apesar de não ter feito nada que a justificasse e conforme dispõe a Súmula 212 do TST, o ônus de provar o término do contrato de trabalho quando negados a prestação de serviços e o despedimento é do empregador, que no caso em tela se manteve inerte. Diante o exposto, requer seja afastado a justa causa da demissão. I.2 – Verbas Resilitórias O reclamante foi dispensado por justa causa e recebeu apenas o saldo salarial do último mês. Entretanto, após o afastamento da justa causa do reclamante, são devidas verbas rescisórias contratuais de: a) Aviso prévio indenizado a luz do art. 487 da CLT, de 30 dias com a integração desse período no seu tempo de serviço e reflexos nas verbas contratuais e resilitórias.; b) Férias proporcionais de 5/12 (cinco doze avos) acrescido do terço constitucional, conforme súmula 328 do TST, art. 7º XVII da CF e súmula 171 do TST, a razão de R$ ... c) Décimo terceiro proporcional de 4/12 (quatro doze avos) conforme art. 3º da Lei nº 4.090/1961, a razão de R$...; d) Multa do FGTS de 40 %, conforme estabelece o art. 18 da Lei nº 8.036/90, a razão de R$ ...; e e) Liberação das guias do saque do FGTS. Diante o exposto, requer a procedência dos pedidos das verbas rescisórias descritas anteriormente. I.3 – Horas Extras O reclamante tinha jornada de trabalho das 20 (vinte) horas às 5 (cinco) horas, de segunda a sábado. Assim, depreende-se de que sua jornada eram de 48 (quarenta e oito) horas semanais. O reclamante requer, as horas extras devidas com adicional de 50% (cinquenta por cento) superior da hora normal, haja vistas o labor superior de 44 horas semanais em 4 (quatro) horas, sendo devidas essas horas extras, conforme dispõe o art. 59, § 1º da CLT, art. 58, CLT e art. 7º, XIII, CRFB/88. I.4 – Intervalo Intrajornada O reclamante laborou de segunda-feira a sábado das 20h às 5h, com intervalo de 20 minutos para a refeição. Nos termos do art. 71 da CLT, o trabalho cuja duração exceda 6 horas, é obrigatória a concessão de um intervalo mínimo de uma hora. Entretanto, o reclamante tinha um intervalo de apenas 20 minutos, sendo assim suprimidos 40 minutos de descanso. Logo, conforme estabelece o art. 71, § 4º da CLT, implica o pagamento de natureza indenizatória do período suprimido (40 minutos) com acréscimo de 50% sobre o valor da remuneração hora normal do trabalho. I.5 – Adicional Noturno Nos termos do art. 73 da CLT, o trabalho noturno terá remuneração superior à do diurno de pelo menos 20% sobre a hora diurna. De acordo com o § 2º, do art. 73 da CLT, compreende-se como noturno, o trabalho executado entre as 22 horas de um dia e as 5 horas do dia seguinte. Sendo assim, o reclamante faz jus ao adicional noturno, pois o seu labor compreendia a jornada das 20h às 5h. Diante o exposto, requer o provimento do adicional noturno a luz do art. 7º, IX, da CF e art. 73 e § 2º da CLT, com o adicional de 20% sobre as horas diurnas das 7 horas em que o reclamante laborava conforme explicado anteriormente. I.6 – Retificação da CTPS para constar a verdadeira função e o pagamento da diferença salarial. O reclamante exercia função de técnico de informática com salário de R$ 1.200,00 (hum mil e duzentos reais), entretanto em sua CTPS consta a função de auxiliar de serviços gerais. Consta na convenção coletiva da categoria do reclamante que o piso normativo para a função desempenhada de fato o valor de R$ 1.800,00 (hum mil e oitocentos reais). Diante o exposto, requer as diferenças salariais diante o piso salarial apresentado, condenando o reclamado ao pagamento das diferenças de todo o período em que o reclamante exerceu a função de técnico de informática e a retificação da CTPS a fim de que conste o real valor e a função, conforme estabelece o art. 29 da CLT. I.7 – Indenização por Dano Moral pela anotação da penalidade na CTPS do autor. O reclamante exibiu sua CTPS na qual consta na parte destinada a anotações gerais, de que o reclamante foi dispensado por justa causa em razão de conduta inadequada. Nos termos do art. 29, § 4º da CLT, é vedado ao empregador efetuar anotações desabonadoras à conduta do empregado em sua CTPS. Entretanto o reclamado não observou o § 4º, do art. 29 da CLT, e realizou anotação desabonadora. Ademais, acreditando que seja afastado a justa causa pelas razões de fato e de direito alhures, requer que seja retificada a CTPS do reclamante a fim de que seja retirado a anotação de “conduta inadequada”. Diante todo exposto, requer a condenação do reclamado ao pagamento de Dano Moral pela anotação de penalidade na CTPS do autor, conforme dispõe o art. 223-C da CLT. I.8 - Devolução do FGTS O reclamante apresentou cópias dos contracheques em que consta descontos do FGTS. Nos termos do art. 15 da Lei nº 9.036/90, é de obrigação do empregador o pagamento correspondente a 8% para o FGTS. Diante o exposto, requer a devolução do desconto do FGTS. II - PEDIDOS Diante o exposto requer: a) que seja afastado a justa causa da demissão; b) pagamento do aviso prévio indenizado a luz do art. 487 da CLT, de 30 dias com a integração desse período no seu tempo de serviço e reflexos nas vervas contratuais e resilitórias, R$ ...; c) pagamento das férias proporcionais de 5/12 (cinco doze avos) acrescido do terço constitucional, conforme súmula 328 do TST, art. 7º XVII da CF e súmula 171 do TST, a razão de R$ ...; d) pagamento do décimo terceiro proporcional de 4/12 (quatro doze avos) conforme art. 3º da Lei nº 4.090/1961, a razão de R$...; e) multa do FGTS de 40 %, conforme estabelece o art. 18 da Lei nº 8.036/90, a razão de R$ ...; f) liberação das guias do saque do FGTS; g) as horas extras devidas com adicional de 50% superior da hora normal, haja vistas o labor superior de 44 horas semanais de 4 horas, sendo essas horas extras, conforme dispõe o art. 59, § 1º da CLT, art. 58, CLT e art. 7º, XIII, CRFB/88, R$ ...; h) o pagamento de natureza indenizatória do período suprimido (40 minutos) com acréscimo de 50% sobre o valor da remuneração hora normal do trabalho, R$...; i) o provimento do adicional noturno a luz do art. 7º, IX da CF e art. 73 e § 2º da CLT, com o adicional de 20 % sobre as horas diurnas das 7 horas em que o reclamante laborava conforme explicado anteriormente, R$...; j) as diferenças salariais diante o piso salarial apresentado, condenando o reclamado ao pagamento das diferenças de todo o período em que o reclamante exercia a função de técnico de informática e a retificação da CTPS a fim de que conste o real valor e a função, conforme estabelece o art. 29 da CLT, R$...; k) a condenação do reclamado ao pagamento de Dano Moral pela anotação de penalidade na CTPS do autor, conforme dispõe o art. 223-C da CLT, R$...; e l) devolução do descontodo FGTS, R$.... III – REQUERIMENTOS FINAIS Diante o exposto, requer a procedência dos pedidos, a intimação do reclamado para apresentar contestação à reclamação, sob pena de revelia e confissão quanto a matéria de fato. A produção de todos os meios de provas em direito admitidos, em especial a prova documental e testemunhal. E por fim, a procedência dos pedidos e a condenação do reclamado ao pagamento de honorários advocatícios no importe de 15% conforme estabelece o art. 791-A da CLT. Atribui-se à causa o valor de R$ ..., Nestes termos, pede deferimento Local.. data... Advogado OAB n.... XXVIII EXAME DE ORDEM EXCELENTISSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE TRABALHO DA 8° VARA DO TRABALHO DE CUIABÁ-MT 10 LINHAS Processo 1000/2018 SOCIEDADE EMPRESARIA TECELAGEM FIO DE OURO S/A, já qualificado nos autos do processo em epigrafe, vem respeitosamente perante vossa excelência, por intermédio de seu advogado adiante assinado, com escritório profissional no endereço..., n..., bairro, onde recebe intimações e notificações, com fulcro no artigo 847 da CLT, OFERECER: CONTESTAÇÃO Á reclamação trabalhista, que lhe move a reclamada já qualificada nos autos do processo em epígrafe, pelas razoes de fato e de direito a seguir expostas. I. DAS PRELIMINARES: I.I INÉPCIA DO PEDIDO DE PERICULOSIDADE A petição inicial de reclamação trabalhista consta o pedido de adicional de periculosidade, sem indicação da causa de pedir. Segundo estabelece o art. 330 §1 inciso I do cpc, a inicial será inepta quando faltar o pedido ou causa de pedir. Esclarece que a inépcia da petição inicial é matéria que deve ser tratada em preliminar de contestação nos temos do art. 337inciso IV do CPC. Portanto, requer a extinção do processo sem resolução de mérito, nos termos do art. 330 I do cpc e sucessivamente nos termos do art. 485 I do CPC quanto ao pedido de adicional de periculosidade. Sucessivamente caso não seja acolhida a preliminar de mérito, requer a análise dos demais itens a seguir expostos. II. DA PREJUDICIAL DE MÉRITO: II. I PRESCRIÇAO QUINQUENAL O reclamante ajuizou reclamatória trabalhista em 15/10/2018, postulando as verbas que retroagem ao início do contrato de trabalho, em 10/05/2008. Segundo o art. 7 inciso XXIX da CF e art. 11 inciso I da CLT, as verbas trabalhistas prescrevem em 5 anos, contados da data do ajuizamento da ação, nos termos da sumula 308 I do TST. Diante do exposto, requer a extinção com resolução do mérito, nos termos do art. 487 II do CPC, quanto as verbas anteriores aos últimos 5 anos da data do ajuizamento da ação, ou seja, anteriores a 15/10/2013. Sucessivamente, caso não sejam acolhida a prejudicial de mérito, requer a análise dos demais itens a seguir expostos. III. DO MÉRITO III.I DO NÃO CABIMENTO DO DANO MORAL A reclamante postulou o pagamento de indenização por dano moral, alegando ser vítima de doença profissional, já que o mobiliário da empresa, segundo diz, não respeitava as normas de ergonomia. Não assiste razão a reclamante, ao pedido de indenização por dano moral, porque doença degenerativa não é considerada doença profissional nem doença do trabalho, na forma do art. 20§ 1º alínea A da lei 8.213/91. III.II DO NÃO CABIMENTO DA INTEGRACAO DO PLANO ODONTOLOGICO A reclamante, informa que a empresa fornecia plano odontológico gratuitamente, e postula a sua integração, para todos os fins como salário utilidade. Não assiste razão a reclamante, pois o plano odontológico não caracteriza salário utilidade por expressa vedação legal, na forma do art. 458 §2 inciso IV e §5° da CLT, portanto, não faz jus a integração ao salário. III.III DO NÃO CABIMMENTO DO PAGAMENTO DE CESTA BASICA DOS MESES DE AGOSTO E SETEMBRO DE 2018. A reclamante, afirma que nos últimos dois anos, a sociedade empresária fornecia, a todos os empregados, uma cesta básica mensal. Suprimida a partir de 1° de agosto de 2018, violando o direito adquirido, pelo que postula o seu pagamento nos meses de agosto a setembro de 2018. Não assiste razão a reclamante, pois a norma coletiva juntada findou em julho de 2018 e não possui ultratividade, na forma do art. 614 §3° da CLT. III.IV DO NÃO CABIMENTO DA HORA EXTRA A reclamante, informa que permanecia duas vezes na semana por mais uma hora na sede da sociedade empresaria para participar de um culto ecumênico, caracterizando assim o tempo à disposição do empregador, postulando que deve ser remunerado como hora extra. Não assiste razão a reclamante, pois participou voluntariamente em práticas religiosas dentro da empresa, não caracterizando tempo à disposição do empregador, por explicita vedação legal, na forma do art. 4° §2 inciso I da CLT. III.V DO NÃO CABIMENTO DA ANULAÇÃO DO PEDIDO DE DEMISSÃO E DO NÃO CABIMENTO DAS VERBAS RESCISÓRIAS DE SEM JUSTA CAUSA A reclamante afirma que foi coagida moralmente a pedir demissão, pois se não o fizesse, a sociedade empresária alegaria dispensa por justa causa, apesar de ela nada ter feito de errado. Não assiste razão a reclamante, pois entregou um pedido de demissão escrito de próprio punho. Assim, nunca houve nenhuma coação por parte da reclamada conforme alega a reclamante. Cabe salientar que o ônus de provar o alegado de vicio de consentimento pertence à autora na forma do art. 818 inciso I da CLT e art. 373 inciso I do CPC. III. VI DO NÃO CABIMENTO DE ACUMULO DE FUNÇÃO A reclamante afirma que foi contratada como cozinheira, mas que era obrigada, desde o início do contrato, após preparar os alimentos, a coloca-los em uma bandeja e levar a refeição para os 5 empregadores do setor. Não assiste razão a reclamante, considerando que diversos julgados pacificados tem entendimento que atividades relacionadas não configuram acumulo ilícito de função. Ademais, nunca houve a pratica de ato ilícito capaz de provocar danos, conforme o art. 186 e 927 do código civil. IV. DOS REQUERIMENTOS FINAIS Por fim, requer o acolhimento da preliminar de mérito e a extinção do processo sem resolução de mérito, sucessivamente, o acolhimento da prejudicial de mérito e requer a extinção do processo com resolução do mérito, sucessivamente, no mérito, a improcedência de todos os pedidos formulados pela reclamada na inicial, condenando-a no pagamento de custas processuais e honorários advocatícios. Requer a produção de todos os meios de provas em direito admitidas em especial o depoimento pessoal do reclamante, sob pena de confissão. Nestes termos, pede deferimento Local.. data Advogado OAB n.. XXIX EXAME DE ORDEM EXCELENTISSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DO TRABALHO DA ... VARA DO TRABALHO DE CAMPINAS DO ESTADO DE SÃO PAULO. SOCIEDADE EMPRESÁRIA ÔMEGA S.A, pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ sob o nº ..., com sede na Rua ..., nº ..., Bairro ..., Cidade Campinas, Cep: ..., no Estado de São Paulo, representada pelo seu representante, Sr. (a) ..., Nacionalidade, Estado Civil, Profissão, titular da CTPS nº ..., inscrito no CPF sob o nº ..., residente e domiciliado à Rua ..., nº ..., Bairro ..., Cidade..., Cep. ..., no Estado de ..., por sua advogada que esta subscreve (procuração anexa), com endereço profissional à Rua ..., Bairro ..., cidade ..., Cep: ..., endereço eletrônico: ..., vem respeitosamente à presença de Vossa Excelência, apresentar: AÇÃO DE CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO Em face de JOÃO DA SILVA, brasileiro, casado, pedreiro, titular da CTPS nº..., inscrito no CPF sob o nº. ..., RG n. ..., residente e domiciliado à Rua ..., nº ..., Bairro..., Cidade..., Cep ..., no Estado de ..., com fundamento no Artigo 539 e seguintes do Código de Processo Civil, aduzindo a seguir suas razões de fato e de direito que passa a expor: I - SÍNTESE DA INICIAL O Consignatário foi admitido aos quadros de empregados da Consignante em 05/01/2018, para exercer a função de pedreiro, e dispensado sem justa causa em 10/10/2018, com avisoprévio indenizado. Foi previamente marcado pelo Consignante o dia 15/10/18, no local de trabalho, para pagamentos das verbas rescisórias devidas, a entrega de todos os documentos concernentes a rescisão contratual, assim como as fotografias e camisa do clube de futebol deixados no armário da Consignante. Todavia, na data combinada, o Consignante, por carência de capital em seu caixa, não conseguiu cumprir com suas obrigações legais e quitar o devido, mas apenas anotou a dispensa na CPTS, e remarcou o encontro para 60 dias após o estipulado anteriormente. Entretanto, nesta data, o Consignatário não compareceu para receber a quitação de suas verbas rescisórias e seus pertences pessoais, tendo o Consignante que fazer contato telefônico, e enviado 2 (dois) telegramas com base nas informações contidas na ficha de registro do ex-empregado, na tentativa de conseguir localiza-lo, mas sem sucesso. Ainda, nesta busca de conseguir localizar o Consignatário, seus ex-colegas de trabalho também tentaram contata-lo enviando mensagens pelo Facebook, mas, infrutíferas. Em suma, não restou outra alternativa ao Consignante a não ser propor a presente ação, a fim de que possa dar quitação ao contrato de trabalho. II - DO MÉRITO A ação de consignação em pagamento é procedimento especial previsto nos arts. 539 a 549 do Código de Processo Civil de 2015 e nos arts. 334 a 345 do Código Civil, aplicado subsidiariamente ao processo do trabalho, nos termos do art. 769 da CLT. Neste sentido, a presente ação de consignação em pagamento é aquela em que o devedor quer pagar para liberar-se de uma obrigação e, a impossibilidade de fazê-lo pelos meios normais ou pactuados, por culpa que não lhe pode ser atribuída, faz com que ele deposite judicialmente o valor devido para o fim de receber uma declaração de extinção da obrigação. Conforme declara Marinoni: É ação que visa à liberação do devedor de determinada obrigação. O objetivo do demandante é a obtenção de declaração judicial no sentido de que não se encontra mais obrigado-de que o depósito realizado satisfaz os requisitos legais do pagamento devido. O pedido e a sentença de procedência possuem natureza declaratória. (MARINONI, Luiz Guilherme. Novo código de processo civil comentado). Ademais, as hipóteses de ação de consignação em pagamento no processo do trabalho consistem na recusa do credor, na inércia do credor e, ainda, quando o credor se mostra ausente, não encontrado, ou em lugar ignorado ou inacessível, disputa pelo pagamento, credor desconhecido e, enfim, incapacidade do credor. No caso em questão, o Consignatário encontrava-se ausente. A título de exemplificação, segue o seguinte julgado do TRT da 3ª Região: AÇÃO DE CONSIGNAÇÃO - PROCESSO DO TRABALHO - ESCOPO LIMITADO - No Processo do Trabalho, o objeto da ação de consignação em pagamento restringe-se à quitação dos valores ou à entrega de objetos/documentos que o empregador entende devidos ao empregado, quando este se recusa ao recebimento ou não é encontrado, ou quando não se sabe a quem pagar.(TRT-3 - RO: 00105278920195030178 0010527- 89.2019.5.03.0178, Relator: Paulo Roberto de Castro, Sétima Turma). Nesta perspectiva, em razão da extinção do contrato de trabalho sem justa causa, são devidas ao Consignatário as seguintes verbas trabalhistas no importe de R$..., as quais o Consignante pretende depositar, com o objetivo de que seja declarada extinta a obrigação: 1. Saldo de salário (10 dias): R$...; 2. Aviso prévio (30 dias): R$...; 3. 13º salário proporcional (10/12): R$...; 4.Férias proporcionais (10/12) + 1/3 constitucional: R$...; 5. Depósito das guias para saque do FGTS...; 6. Depósito dos formulários de seguro desemprego...; 7. Multa de 40% do FGTS; 8.Multa referente ao artigo 477, § 8º da CLT: R$...; Total devido: R$.... Requer, ainda, a devolução das fotografias e da camisa do time de futebol do Consignatário, que se encontram no armário da Consignante e a entrega da CTPS, nos moldes do artigo 542, I do CPC. Em resumo, postula a Consignante o depósito das verbas rescisórias, das fotografias, da camisa e da CTPS, visando a extinção da obrigação. III - REQUERIMENTOS FINAIS Ente o exposto, requer: a) A procedência do pedido para se conferir quitação judicial; b) O deferimento do depósito na quantia de R$..., no prazo de 05 dias, conforme o artigo 542, I do CPC e a entrega das fotografias e da camisa; c) A citação do Consignatário para levantar o depósito com efeito de quitação ou oferecer resposta em audiência, sob pena de revelia e declaração da extinção da obrigação, conforme artigo 542, II do CPC; d) A produção de todos os meios de provas em direito admitidos, em especial a prova documental; 5) Requer, por fim, caso o valor não seja levantado em audiência, a procedência do pedido com a declaração de extinção da obrigação e condenação do Consignatário em custas e honorários advocatícios no importe de 15%, nos termos do artigo 791-A da CLT. Atribui-se à causa o valor de R$ ... Nestes termos, pede deferimento. Local.. data Advogado OAB n.. XXX EXAME DE ORDEM EXCELENTISSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DO TRABALHO DA ... VARA DO TRABALHO DE DE PARAUPEBAS/PARÁ. Tito, nacionalidade ..., estado civil ..., motoboy, portador do RG nº ..., CPF nº ..., CTPS nº ..., filho de ..., nascido em ..., residente e domiciliado no endereço completo com Cep ..., vem a Vossa Excelência, por intermédio de seu advogado (procuração anexa), propor Reclamação Trabalhista com fulcro no artigo 840, § 1º da Consolidação das Leis do Trabalho, combinado com artigo 319 do Código de Processo Civil, aplicado supletiva e subsidiariamente por força do artigo 769 da CLT e artigo 15 do CPC, em face de Pizzaria Gourmet Ltda, pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ nº ..., estabelecida no endereço completo com Cep..., conforme fatos e fundamentos de direito a seguir expostos: I – DOS FATOS Tito foi admitido em 15/12/18, como motoboy, pela Reclamada, e cumpria jornada das 18h às 3h30 por seis dias da semana, com intervalo de 40 minutos para refeição. Em agosto de 2019 sofreu acidente ao realizar entrega em um cliente, se afastando por 30 dias com recebimento do benefício previdenciário INSS. O Reclamante teve gasto com medicação devido ao acidente, e no seu retorno foi dispensado, recebendo as verbas rescisórias. II – DO DIREITO A – Do pedido de reintegração O Reclamante se afastou de suas atividades por 30 dias, o qual recebeu o benefício previdenciário do INSS, devido acidente ocorrido em agosto de 2019 ao realizar a entrega de uma pizza ao cliente. Ao retornar de afastamento, o Reclamante foi dispensado em 20/09/2019. No entanto, o Reclamante faz jus a estabilidade devido ao acidente ser caracterizado do trabalho, nos moldes artigo 21-A, caput, da Lei nº 8.213/91, assim tendo direito a estabilidade de 12 meses após retorno as atividades, conforme artigo 118 da Lei nº 8.213/91 e súmula 378, I, do TST. Sendo assim, requer-se a reintegração via tutela antecipada, conforme OJ 64 da SBDI-2, ou a indenização cabível pelo tempo de estabilidade devida, nos moldes artigo 496 da CLT. B – Do pedido de indenização por dano moral e material O Reclamante, em agosto de 2019, sofreu acidente enquanto laborava, sendo atacado e gravemente lesionado por cachorros do cliente, o qual entrega a pizza. Tal acidente violou a sua integridade física, bem como o onerou em ter que comprar vacina antirrábica, no valor de R$ 30,00, recomendado pelo médico. Verifica-se no caso em tela clara violação moral, conforme artigo 223-C da CLT, sendo cabível indenização pela Reclamada, conforme artigo 223-E da CLT e artigo 186 e artigo 927 do Código Civil, bem como o ressarcimento dos valores gastos com medicação, artigo 223-F, pelo nexo da necessidade da medicação com o acidente suportado. Importante se faz mencionara clara responsabilidade da Reclamada pelos danos suportados pelo Reclamante, conforme preceitua a Lei nº 12.009/09, artigo 6º. C – Do pedido de horas extras O Reclamante laborava seis dias na semana, das 18h às 3h30, sendo seu intervalo para refeição de apenas 40 minutos, perfazendo assim, mais de 8 horas diárias trabalhadas, sem receber hora extra. A lei regulamenta a jornada de trabalho não superior a 8 horas diárias, conforme artigo 7º, inciso XIII da Constituição Federal e artigo 58, caput, da CLT. Sendo assim, é cabível o pagamento da hora extrapolada, ocorrida no decorrer de seu contrato de trabalho, aplicando-se a remuneração de 50% à hora normal, nos moldes artigo 59, caput, e § 1º da CLT, bem como a aplicação dos devidos reflexos nas verbas rescisórias. D – Do pedido de adicional noturno O Reclamante laborava no horário das 18h às 3h30, assim, sua jornada contemplava o horário noturno, sem receber por isso o devido adicional. É regulado o trabalho noturno a todos os trabalhadores urbanos que tenham a sua jornada entre as 22 horas de um dia e as 5 horas do dia seguinte, conforme artigo 73, § 2º da CLT, sendo devida sua remuneração com o acréscimo de 20%, conforme artigo 7º, inciso IX, da CF e artigo 73, caput da CLT. Sendo assim, requer-se o pagamento do adicional noturno com o devido acréscimo de 20% sobre a hora noturna, bem como aplicação dos devidos reflexos nas verbas rescisórias. E – Do pagamento do adicional de periculosidade O Reclamante foi contratado para trabalhar na função de motoboy, realizando entregas de pizzas aos clientes do empregador. A atividade do trabalhador que utiliza motocicleta é caracterizada com condições de periculosidade, conforme artigo 193, § 4º da CLT, sendo assim, é devido o respectivo adicional de 30% sobre o salário, conforme artigo 193, § 1º, sua integração no salário conforme súmula 191, inciso I, do TST, e os devidos reflexos nas verbas rescisória, súmula 132, inciso I, do TST. F – Do intervalo intrajornada suprimido O Reclamante usufruía apenas de 40 minutos diários para realizar as suas refeições, assim, sendo inferior a 1 hora. O Reclamante laborava mais de 6 horas por dia, sendo obrigatória a concessão de um intervalo para alimentação ou repouso de uma hora, conforme artigo 71, caput da CLT. Mediante a supressão de 20 minutos diários, na concessão do intervalo intrajornada, nos moldes do artigo 71, § 4º da CLT, o Reclamante faz jus ao pagamento do período suprimido com acréscimo de 50% sobre o valor da remuneração. G – Do pedido de integração salarial das gorjetas percebidas. O Reclamante percebia mensalmente o valor de R$ 260,00 a título de bonificação espontânea recebida por seus clientes, sendo tal valor não compreendido em sua remuneração. Mediante fato é cabível a integração das gorjetas recebidas na remuneração do Reclamante, conforme artigo 457, caput da CLT e súmula 354 do TST, com a devida anotação em carteira, artigo 29, § 1º da CLT e aplicação dos reflexos nas férias e 13º salário percebidos. H – Do pedido de devolução do desconto da contribuição sindical O Reclamante teve descontado em seu salário o valor de R$ 31,80 à título de contribuição sindical, sendo que não autorizou o desconto. Conforme regula a lei, artigo 578 da CLT, é cabível desde que, previamente e expressamente, seja autorizado pelo empregado. Sendo assim, requer-se a devolução do valor descontado à título de contribuição sindical. I – Do pedido da justiça gratuita O Reclamante continua desempregado, após dispensa pela Reclamada, assim nos moldes do artigo 790, § 3º e § 4º, da CLT, afim de proporcionar o acesso à justiça, sendo que a oneração em custasse despesas processuais prejudicariam economicamente o sustento do Reclamante e seus familiares, requer-se a concessão da justiça gratuita, tendo o Reclamante preenchido os requisitos legais, sendo aplicado supletivamente o que preceitua o artigo 98 do CPC. J – Dos honorários advocatícios O Reclamante encontra-se amparado por advogado particular, sendo devido a fixação dos honorários de sucumbência, conforme artigo 791-A da CLT, fixando os honorários na observância do § 2º, artigo 791-A, da CLT. III – DOS PEDIDOS Ante o exposto, requer: A) A reintegração do Reclamante ou, entendendo Vossa Excelência tal ato desaconselhável, o pagamento da indenização pelo tempo da estabilidade, no importe de R$ ...; B) A indenização pelo dano moral e material, no importe de R$ ...; C) O pagamento das horas extras a 50% da hora normal, à partir da 8ª hora da jornada, no importe de R$ ...; D) O pagamento do adicional noturno com acréscimo de 20% sobre a hora noturna, bem como aplicação dos devidos reflexos nas verbas rescisórias, no importe de R$ ...; E) O pagamento do adicional de periculosidade de 30%, com a devida integração salarial e aplicação dos reflexos nas verbas rescisórias, no importe de R$ ...; F) A indenização do intervalo intrajornada suprimido, no importe de R$ ...; G) A integração salarial das gorjetas, com a devida anotação em carteira e aplicação dos reflexos nas férias e 13º salário, no importe de R$ ...; H) A devolução do valor descontado à título de contribuição sindical, no importe de R$ I) Da concessão do pedido da justiça gratuita, inestimável; J) Da condenação da Reclamada aos honorários advocatícios de sucumbência, fixados em 15% sobre o valor da liquidação da sentença. Requer-se que a Reclamada seja notificada para que, querendo, apresente defesa até a audiência, sob pena de revelia. Protesta o Reclamante provar, sob todos os meios de direito admitidos, em especial prova testemunhal, documental, pericial e outras que se fizerem necessárias, desde de já requeridas. Dá-se a causa o valor de R$ ... Nestes termos, pede deferimento. Local.. data Advogado OAB n.. XXXI EXAME DE ORDEM AO DOUTO JUÍZO DA 90º VARA DE TRABALHO DE TERESINA/PI Recorrente: Sociedade Empresária Morada Eterna Ltda Recorrido: Débora Pimenta Processo: 005.0000-80.2019.5.22.00.90 SOCIEDADE EMPRESÁRIA MORADA ETERNA LTDA, já qualificada no processo em epigrafe que lhe move Débora Pimenta, também já qualificada, vem, respeitosamente, perante Vossa Excelência, por intermédio do seu advogado com procuração em anexo, com fulcro no art. 895, inciso I, da CLT, tempestivamente interpor: RECURSO ORDINÁRIO Para o egrégio Tribunal Regional do Trabalho da___ Região. Encontram-se presentes todos os pressupostos de admissibilidade do recurso, dentre os quais se destacam: o preparo e as custas, já pagos, com as guias de recolhimento do presente recurso, a intimação da outra parte para apresentar contrarrazões ao recurso ordinário, no prazo de 08 (oito) dias, conforme estabelece o art. 900, da CLT e a posterior remessa para o TRT. Nestes termos, pede deferimento. Local.. data Advogado OAB n.. EXCELENTISSIMO SR. DR. DESEMBARGADOR RELATOR DA TURMA DO EGRÉGIO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA___REGIÃO Recorrente: Sociedade Empresária Morada Eterna Ltda Recorrido: Débora Pimenta Processo: 005.0000-80.2019.5.22.00.90 Vara de origem: 90º Vara do Trabalho de Teresina/PI RAZÕES DO RECURSO ORDINÁRIO A respeitável sentença não deve ser mantida, razão pela qual requer a sua reforma: I- DAS PRELIMINARES a) DA PRELIMINAR DE CERCEAMENTO DE DEFESA PELA INDEFERIMENTO DA OITIVA DE TESTEMUNHAS Inicialmente, cumpre observar que, na instrução, o magistrado indeferiu a oitiva de duas testemunhas trazidas pela empresa, que seriam ouvidas para provar que a recorrente entregava o valor da passagem em espécie diariamente à trabalhadora, evidenciando, dessa forma, o cerceamento de defesa, consoante dispõe o Art. 5º, inciso LV, da CRFB/88. Diante do exposto, requer a consequente anulação do processo e retorno à Vara de origem para oitiva das testemunhas e prolação denova sentença. b) DA PRELIMINAR DE INÉPCIA DA INICIAL EM RELAÇÃO AOS FERIADOS O magistrado deferiu o pagamento de horas extras pelos feriados, conforme requerido pela trabalhadora na inicial, que pediu extraordinário em “todo e qualquer feriado brasileiro”, tendo sido rejeitada a preliminar suscitada na defesa, motivo pelo qual reitera a preliminar de inépcia da inicial, uma vez que os feriados foram indicados de forma genérica no pedido, conforme os Arts. 330, inciso I, Art. 330, § 1º, inciso II, do CPC e Art. 840, § 1º, da CLT. Dessa forma, requer a reforma da sentença para que seja reconhecida a inépcia da inicial, com a consequente extinção do feito sem resolução do mérito, conforme o art. 485, inciso I, do CPC. II- DO MÉRITO a) DO DESCABIMENTO DO DEFERIMENTO DE INTERVALO POR PERÍODO INTEGRAL – NECESSIDADE DE APENAS PERIODO SUPRIMIDO DE NATUREZA INDENIZATÓRIA A recorrida desenvolvia jornada de 2ª a 6ª feira, das 10 às 16 horas, com intervalo de 10 minutos para refeição, conforme confessado pelo preposto em interrogatório, sendo, então, deferido pelo magistrado o pagamento de 15 minutos com adicional de 50%, em razão do intervalo desrespeitado, e reflexos nas demais verbas salariais. Razão não lhe assisti, uma vez que é indevido o pagamento integral do intervalo, consoante dispõe o Art. 71, § 4º, da CLT, a não concessão ou a concessão parcial do intervalo intrajornada mínimo, para repouso e alimentação, a empregados urbanos e rurais, implica o pagamento, de natureza indenizatória, apenas do período suprimido, com acréscimo de 50 % (cinquenta por cento) sobre o valor da remuneração hora normal de trabalho, não tendo que se falar em reflexos nas demais parcelas. Diante do exposto, requer a reforma da sentença para que seja considerado apenas o intervalo suprimido, de natureza indenizatória, no caso em apreço. b) DA INDEVIDA INDENIZAÇÃO POR DANO EXTRAPATRIMONIAL – DOENÇA DEGENERATIVA NÃO CONSIDERADA COMO DOENÇA DO TRABALHO O juízo a quo deferiu indenização de R$ 6.000,00 a título de dano moral por acidente do trabalho em razão de doença degenerativa da qual a trabalhadora foi vítima, conforme laudos médicos juntados aos autos. Não obstante, consoante previsto no Art. 20, § 1º, alínea a, da Lei nº 8.213/91 não são considerada como doença de trabalho a doença degenerativa, não tendo que se falar em responsabilidade do empregador ao pagamento de indenização por dano extrapatrimonial. Dessa forma, requer a reforma da sentença para que seja indeferido a indenização de dano moral por acidente de trabalho em decorrência da doença degenerativa. c) DO DESCABIMENTO DA DEVOLUÇÃO A RECLAMANTE DOS DESCONTOS EM DOBRO PELAS FALTAS JUSTIFICADAS – AUSÊNCIA DE PREVISÃO LEGAL O magistrado julgou procedente o pedido de devolução em dobro, como requerido na exordial, de 5 dias de faltas justificadas por atestados médicos, pois a preposta reconheceu que a empresa se negou a aceitar os atestados porque não continham CID (Classificação Internacional de Doenças). Insurge-se a recorrente quanto à devolução dos descontos em dobro, uma vez que não existe previsão legal na CLT para tanto, e ainda consoante previsto Art. 5º, inciso II, da CRFB/88 deve-se observar o principio da legalidade. Dessa forma, requer a reforma da sentença para que seja indeferida a devolução em dobro pelas faltas justificadas, por de falta de previsão legal. d) DO NÃO PREENCHIMENTO DOS REQUISITOS PARA DEFERIMENTO DA CESTA BÁSICA MENSAL – ULTRATIVIDADE ADMISSÃO DA RECLAMANTE EM PERÍODO POSTERIOR AO TÉRMINO DA CCT Foi deferido o pagamento correspondente a 1 cesta básica mensal, porque sua entrega era prevista na convenção coletiva que vigorou no ano anterior (de janeiro de 2017 a janeiro de 2018) e, no entendimento do julgador, uma vez que não houve estipulação de uma nova norma coletiva, a anterior foi, automaticamente, prorrogada no tempo. Razão não lhe assiste, uma vez que a norma coletiva não tem ultratividade, na forma do Art. 614, § 3º, da CLT, motivo pelo qual é indevida para a trabalhadora, pois ela foi admitida após o término da convenção coletiva anterior. Diante do exposto, requer a reforma da sentença para seja indeferido o pagamento a reclamante a título de cesta básica mensal. e) DA NECESSÁRIA REDUÇÃO DOS HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS AO LIMITE LEGAL Foram deferidos honorários advocatícios em favor do advogado da autora na razão de 20% da liquidação. Razão não lhe assisti, uma vez que suplanta o limite legal estabelecido, que é de 15%, conforme o Art. 791-A, da CLT, motivo pelo qual deve ser reduzido. Dessa forma requer a reforma da sentença, para que seja o percentual deferido, reduzido, observando os limites legais da CLT. II- DOS REQUERIMENTOS FINAIS Diante do exposto, requer a admissibilidade do presente recurso, a renovação das preliminares e, no mérito, o provimento do recurso. Nestes termos, pede deferimento. Local.. data Advogado OAB n..
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