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RESUMÃO SAÚDE MENTAL D-1 Tutoria SP1 1_2_3_4

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SP1.1 - RETRATO
Definição de humor é o estado basal que reflete a precepção que a pessoa tem pelo mundo. Os
transtornos de humor são condiçoes clínicas que a pessoa perde o senso de controle das
percepções do mundo e seus reflexos, tento uma experiência enorme de sofrimento. A mudança no
nível de afetividade, capacidade cognitiva, fala e funçoes vegetativas.
Causas: fatores genéticos, piscossociais, biológicos, neuroendócrinas (cortisol e corticotrofina,
aumento da suprarenal, hipo ou hipertiroidismo, hipocampo reduzido.
TRANSTORNOS DE HUMOR
1. HIPOMANIA- excesso de energia, impaciencia e impulsividade
2. CICLOTIMIA- flutuação constante do estado de humor
3. DISTIMIA- quadro depressivo leve e crônico, podendo durar pelo menos 2 anos.
4. DEPRESSÃO MAIOR- transtorno de humor mais comum, (> em mulheres de 40 anos)
devem durar pelo menos 2 semanas. Sintomas: alteraçoes no apetite e peso, alterações no
sono e na atividade, falta de energia, sentimento de culpa, problemas para pensar e tomar
decisões e pessamentos recorrentes de morte e suicídio.
5. MANIA- episódio distinto de humor anormal marcado por uma intensidade de expção e
irritação que dura pelo menos 1 semana. Autoestima inflada, necessidade de sono
diminuida, grande atiivadade físcia e mental e envolvimento excessivo em comportamento
prazeroso.
6. DEPRESSÃO PÓS PARTO- resposta ao boom hormonal fisiológico
7. TRANSTORNO DISRUPTIVO DA DESREGULAÇÃO DO HUMOR- irritabilidade crônica e
grave (explosões de raiva e irritável por um bom tempo)
8. TRANSTORNO DISFÓRICO PRÉ MENSTRUAL- presença da irritabilidade, disforia,
tristeza, pesar, angustia.
:. TRANSTORNO BIPOLAR é a alternancia dos sintomas depressivos com os de mania.
FISIOPATOLOGIA
Fatores que influenciam o aparecimento dos transtornos de humor: fatores biológicos (vias
monoaminérgicas- noraepinefrina, dopanmina serotonina e histamina), genéticos (hereditáios) e
psicossociais.
A ação da norepinefrina se configura no Down regulation nos recpetores alfa adrenergicos, quando
não há recpatação do mesmo, há redução da concentração.
A serotonina, sua redução está ligada a depressão.
Os neurotransmissores envolvidos são: acetilcolina (podem produzir letargia e retardo psicomotor), o
ácido gama-aminobutilico (GABA) efeito inibitório nas sinapses que reduz a sua concentração e
aumentam a probabilidade do desenvolvimento do transtorno. O glutamato tem caracteristica
escitatória no SNC ao interagir com os recpetores NMDA. nAs drogas antagonistas do glutamato sao
antidepressivas como a cetamina. TSH elevado tbm reflete nas alteraçoes hormonais, causando
disfunção de humor.
MANIFESTAÇOES CLÍNICAS- HUMOR ENTRISTECIDO:
1. sintomas afetivos- tristeza, melancolia, falta de sentimento, anedonia, irritabilidade
aumentada.
2. alteraçoes físicas- fadiga, cansaço fácil, disturbios do sono, perda ou aumento do apetite,
disturbio sexual, alterações na mesntruação e cefaléia.
3. disturbios do pensamento- ideação negativa, culpa, autopunição, arrependimento
4. alterações da autovaloração- sentimento de baixa autoestima e desvalia
5. alteraçoes da psicomotricidade e violação- lentificação psicomotora, redução do tom de voz
6. alteraçoes cognitivas- dificuldade de concentração, esquecimento e dificuldade de tomada
de decisão
7. sintomas psicóticos- ideais delirantes, com conteúdo negativo ou alucinaçoes auditivas.
DIAGNÓSTICO
Exame psíquico com fraco contato visual, cansado, com perda do autocuidado, tendencia ao choro,
sentimentos negativos, monossilábico. Investigar ideação suicida, hipotenacidade e tendencia ao
isolamento social.
A presença de fenomenos psic[oticos, catatonia e ideação suicida já pode ser classificada como
grave. O curso dos transtornos de humor tendem a ser logos e com muitas recaídas. Em idosos
aparece com mais frequencia por meio de quaixas somaticas.
HUMOR DEPRIMIDO DEVE ESTAR PRESENTE:
■ SLEEP
■ INTEREST
■ GUILT (CULPA)
■ ENERGY LAW
■ CONCENTRATION
■ APETIT
■ PSICOMOTOR
■ SUICIDAL
TRATAMENTO
1. Inibidores seletivos de recaptação de serotonina (ISRS) por inibição do transportador
SERT. O MECANISMO DE AÇÃO SE DÁ NO AUMENTO DA NEUROTRANSMISSÃO
MONOAMÍNICA, A SEROTONINA. O transportador SERT é uma glicoporteina de
transmembrana localizada na terminação axonal e na membrana do corpo celular dos
neuronios serotoninérgicos.A serotonina interage com o receptor, permitindo a entrada de
serotonina, sódio e cloro. No interior da célula, a partir da ligação com o potássio, o
receptor retorna a sua configurção original, interrompendo o influxo de serotonina para
dentro do neuronio. Efeitos colaterais são nauseas e diarreias, redução do interesse e
função sexual. Teratogenia FDA=C. São os medicamentos indicados de primeira linha, já
que possuem mínimos efeitos colaterais.
2. Inibidores da recaptação da serotonina-norepinefrina (IRSN) se ligam ao SERT e NET. A
maioria dos ISRNS apresentam uma afinidade maior ao SERT que ao NET. Em relação
aos Anti-depressivos triciclicos, os IRNS carecem de efeitos anti-histaminicos, no bloqueios
de receptores alfa-adrenérgicos e ação anti-colinérgica, com redução dos efeitos colaterais.
Os efeitos colaterais são em relação aos serotoninérgicos e não dos noradrenérgicos que
são: aumento da PA, aumento da função cardíaca, insônia, ansiedade e agitação.
3. ANTIDEPRESSIVOS TRICÍCLICOS- primeiros antidepressivos. atuam na recaptaçaõ da
serotonina e norepinefrina SERT e NET. Efeitos colaterais comuns: boca seca, retenção
urinária, visão embaçada, confusão, constipação e sono. Efeitos de bloquadores do
receptor de histamina H1. Efeitos antimuscarínicos.
4. INIBIDORES DA MONOAMINOXIDASE- Os IMAOS atuam diretamente na enzima
monoaminoxidadese do neuronio, aumentando o conteudo de monoaminas na fenda
sináptica. As enzimas MAO-A (dopamina e norepinefrina) e MAO-B (serotonina e
histamina).
TRATAMENTO NÃO MEDICAMENTOSO
■ Transtorno leve, apenas piscoterapia é suficiente para reverter o quadro
■ Transtorno moderado-grave, antidepressivos, psicoterapia, exercícios físicos
Tipos de psicoterapia: Terapia cognitiva, interpessoal e de comportamento.
Apoio social familia, amigos e grupos comunitários como escolas, igrejas...
PACIENTE POTENCIALMENTE SUICIDA
Resultado de um processo de decisão que a conclusão é melhor morrer. É um problema de saúde
pública.
Fatores de risco: causa prévia, doença mental, suicídio de parentes próximos, uso de alcool e
drogas.
A prevenção se dá por melhorias no atendimento e tratamento efetivo das pessoas com sofrimento
pisíquico e controle ambiental dos fatores de risco. Perguntar ao paciente se já teve ou tem intensão
suicida, não o leva a praticar a autoagressão ou suicídio. Abrir espaço para o diálogo para q a
pessoa fale o que está pensando, redua a ansiedade, ajuda a pessoa a se sentir compreendida e
aceitar ajuda.
FASES DO LUTO
■ Negação- não consegue aceitar a perda do ente
■ Raiva- um sentimento direcionado para qualquer coisa ou pessoa, como a equipe medica q
nao conseguiu salvar a pessoa
■ Barganha- tenta negociar ou suplicar a deus , fazer promessas e juramentos na tentativa
de nao perder seu ente
■ Depressão - fase bastatne dificil marcada pelos sentimentos de tristeza e sofrimento.
Nessa fase o médico pode aplicar um medicamento para tratamento ou indicar uma terapia
■ Aceitação- aceita que o ente nao está e m nosso meio e que passe a encarar a nova
realidade, dando um significado a ela
DIAGNOSTICO DIFERENCIAL
Esclerose multipla, AVC, hipotiroidismo, demencia senil, tristeza
EXAMES COMPLEMENTARES PARA DIFERENCIAR DE OUTRAS DOENÇAS
Hemograma, urina, tomo, RM, eletroencefalograma, determinar se é hormonal ou disturbio físico,
anemia, deficiencia de vitaminas. disturbios do sono (polissonografia)
COMPLICAÇÕES
SUICÍDIO, HOMICÍDIO, TRANSTORNOS DEPRESSIVOS GERAIS, DOENÇAS CRÔNICAS,
ABUSO DE ALCOOL E DROGAS.
SP1.2- PÂNICO EM LISBOA
A ansiedade é um estado de humor desconfortável, presença de sentimento de defesa, alerta a uma
possibilidade de perigo ou ameaça eminente a algo desconhecido. Pode ser comparadaao medo
que é uma ameaça conhecida. Estados fisiológicos de alerta. Podem ser:
1. transtornos de pânico
2. agorafobia
3. fobia específica
4. transtorno de ansiedade social ou fobia
5. transtorno de ansiedade generalizada
Apresentam relações com fatores genéticos, experiências, fatos da vida, estresse... são possíveis
etiologias. Prevalencia nas mulheres e classes sociais mais baixas.
TRANSTRONO DO PÂNICO
Ataques recorrentes de ansiedade como crises súbitas e imprevisíveis, duram de minutos a horas e
são autolimitados. Doença recorrente ou crônica.
*Um ataque/surto de pânico é um surto abrupto de medo intenso ou desconforto intenso que alcança
um pico em minutos e durante o qual ocorrem quatro ou mais dos seguintes sintomas, e que pode
ocorrer a partir de um estado calmo ou um estado ansioso. Duração <60 min com pico em 10min,
mulheres mais suscetíveis, trauma, divórcio, abuso, segunda década de vida, 65% tem probabilidade
de cronificar. 1/3 dos casos já tinham evidenciado um transtorno depressivo. Apresentam um risco
ao suicídio e investigar uso de drogas e substancias.
■ palpitações, coração acelarado, taquicardia
■ sudorese
■ tremores ou abalos
■ sensaçoes de falta de ar ou sufocamento
■ sensaçoes de asfixia
■ dor ou desconforto toracico
■ náusea ou desconforto abdominal
■ sensação de tontura, instabilidade, vertigem ou desmaio
■ calafrios ou ondas de calor
■ parestesias (anestesias ou sensação de formigamento)
■ desrealização (sensação de irrealidade, despersonalização)
■ medo de perder o controle ou enlouquecer
■ medo de morrer
■ Um mês ou mais de apreensão ou preocupação persistente/ Mudança desadaptativa
significativa no comportamento.
Etiologia- regulação anormal do sistema noradrenérgico, implica tanto em desarranjos centrais
quanto periféricos. Temos um aumento do tônus simpatico pelo sistema nervoso autonomico, Os
principais neurotransmissores envolvidos são a norepinefrina, serotonina e GABA.
NOREPINEFRINA---> Aumento da atividade no locus ceruleus e núcleos da rafe.Emitem axonios
para o sistema límbico e córtex cerebral aumentando a atividade metabólica e aumento do estado de
alerta.
SEROTONINA---> Medicamentos podem aumentar a chance de desnvolver ataque do panico por
causa do aumento da sensibilidade pós sinaptica dos receptores de serotonina.
GABA----> neurotransmissor inibidor do SNC, capacidade de inibir a amígdala basolateral e o
hipotálamo, reduzindo o limiar da ansiedade
SUBSTANCIAS RESPIRATÓRIAS DO EQUILÍBRIO ACIDO-BASE, são: bicarbonato, lactato de sódio
e dióxido de carbono. A indução inicia pelos estimulo dos barroreceptores cardiovasculares até o
nervo vago, trato solitário e medula espinal, tudo isso causado pela hiperventilação.
A redução do fluxo sanguineo implica em tonturas, sobretudo nos lobos temporais e amigdala com tal
envolvimento patológico.
CIRCUITO DE ATAQUE DE PÂNICO:
A INFORMAÇÃO É TRANSMITIDA PARA A AMÍGDALA PELO TÁLAMO SENSORIAL E CÓRTEX
PRIMÁRIOSPERMITINDO A MODULAÇÃO. AS INFORMAÇÕES SÃO ARMAZENADAS NA
MEMÓRIA DO HIPOCAMPO E TRANSMITIDAS PARA A AMÍGDALA. AS VIAS EFERENTES SÃO
O LOCUS CERULEUS (AUMENTA A LIBERAÇÃO DA NOREPINEFRINA), SUBSTANCIA
CINZENTA (CONGELAMENTO POSTURAL), NÚCLEO PARAVENTRICULAR HIPOTALAMIC,
NÚCLEO LATERAL DO HIPOTÁLAMO, NÚCLEO PARABRAQUIAL(INFLUENCIA A FREQ
RESPIRATÓRIA)
QUADRO CLÍNICO
O primeiro atque de panico normalmente é desencadeado por uma atividade física, atividade sexual,
trauma emocional, abuso de substancias como cafeína e alcool, de forma espontanea. Dura cerca de
20 a 30 minutos. Medo extremo e sensação de morte e catástrofe iminente. Sintomas físicos são
palpitações, sudorese, tremores, boca seca, calafrios ou calor, falta de ar, náuseas, dor abdominal,
tontura e parestesia. A hiperventilação causa alcalose pela ativação do SNC. Geralmente possuem
quadros de depressão, sinal de alerta para risco de suicídio e também consequencias psicossociais.
DIAGNÓSTICO
Exame psiquiátrico completo com histórico médico, exame físico, neurológico completo, laboratoriais
como hemograma, funções da tireoide e painel quimico, ECG, para descartar as causas orgânicas
dos sintomas. Informações sobre estresse da vida atual, separações, mortes recentes, precucpaçoes
e medos do paciente, abuso de substancias e medicamentos como alcool, cafeína, cocoína, nicotina,
broncodilatadores e hipnóticos sedativos.
TRATAMENTO MEDICAMENTOSO
Antidepressivos ISRS, IMAOS e tricíclicos, bem como benzodiazepínicos.
■ Os inibidores da recaptação de serotonina são eficientes. A paroxetina (20mg por dia até
60 mg por dia) e a sertralina são as drogas utilizadas de primeira linha. Induzem um estado
de sedação com o controle do tônus serotoninérgico.
■ Os benzodiazepínicos são drogas de ação rápida. Alprazolam e Clonazepam são usados
como primiero agente durante o transtorno de pânico até que o medicamento
serotoninérgico estiver titulado de forma correta. Após 4 a 12 semanas de uso, dever ser
reduzido pouco a pouco ao longo de 4 a 10 semans, a fim de evitar dependencia e
comprometimento cognitivo e abuso.
■ Os triciclicos e tetraciclicos têm eficácia considerável, devem atingir dose máxima de 8 a 12
semans de uso. Eles têm efeitos adversos mais graves nas doses mais altas.
■ Os IMAOS apresentam efeitos adversos mais graves. Há a necessidade de restriçoes
dietéticas para seu uso.
TRANSTORNO DE ANSIEDADE GENERALIZADA (TAG)
É o transtorno mais comum que observamos na atenção primária.
Preocupação e ansiedade excessivas, com motivos injustificáveis ou desproporcionais, ocorrendo
por pelo menos 6 meses, cursando com comprometimento significativo funcional sócio-ocupacional,
com 3 ou mais sintomas:
Nas crianças, apenas 1 item é exigido.
■ inquietação ou sensação de estar a flor da pele
■ fatigabilidade
■ sensação de branco na mente ou dificuldade de concentração
■ irritabilidade
■ tensão muscular
■ perturbação do sono
■ sintomas somáticos (sudorese, náusea, diarreia e resposta de sobressalto exagerada)
EPIDEMIOLOGIA
É bastante comum apresentando uma proporção maior em mulheres. Pode iniciar na adolescencia,
idade média aos 20 anos. Apresenta probabilidade de coexistir com outro transtorno mental (cerca de
50 a 90%, tbm com TDM). A TAG não apresenta ataques espontâneos.
ETIOLOGIA
A causa da TAG é desconhecida. Os neurotransmissores são o GABA e a serotonina. o Tratamento
se dá com benzoadiazepínicos e antidepressivos para o tratamento dessa condição.
UM ESTUDO DE TOMOGRAFIA POR EMISSÃO DE POSITRONS MOSTROU AUMENTO
RELATIVO NO METABOLISMO DA GLICOSE EM PARTES DO OCCIPITAL, LOBO TEMPORAL
POSTERIOR DIREITO, GIRO INFERIOR, CEREBELO E GIRO FRONTAL DIREITO E UMA
DIMINUIÇÃO ABSOLUTA NOS GANGLIOS DA BASE.
TRATAMENTO
Depende do plano terapeutico que o médico está visando. ISRS, buspirona, venlafaxina, tricíclico,
anti-histamínico, antagonistas beta adrenérgicos (propanolol). Pode ter duração de 6 a 12 meses, ou
alguns casos, para toda a vida, pois pode haver recaída no primeiro mês de interrupção do
tratamento ou ao longo do ano seguinte.
■ Os benzodiazepínicos podem ser de primeira escolha, devido a ação ráida ansiolítica,
duração de 2 a 6 semanas, e 1 a 2 semanas com sua redução gradativa.
■ A buspirona é um agonista parcial dos receptores de serotonina. Age melhor nos sintomas
cognitivos que somáticos de 2 a 3 semanas. Pode ser combinado com BDZ até o efeito
desejado e depois ele pode ser retirado.
■ a venlafaxina age nas três aminas biogenicas
■ sertalina, citalopram e paroxetina são indicados para TAG
FOBIA SOCIAL
■ medo, ansiedade ou esquiva persistente por mais de 6 meses.
■ Timidez patológica com prejuízo social
■ medo em situaçoes sociais, com interações ou atuaçoes em paletras, como ser observado
ou avaliado
■ provoca medo ou ansiedade
■ em crianças, poderá ser expresso em choro, irritabilidade, agarrando-se, encolhendo-se ou
fracassando
AGORAFOBIA
Refere-se a um medo ou uma ansiedade em relação a lugares dos quais a fuga possa ser difícil.
Duração mais de 6 meses. Medoou ansiedade de duas ou mais situaçoes:
■ uso de transporte público
■ permanecer em espaços abertos
■ permanecer em locais fechados
■ permanecer em uma fila ou ficar em meio a uma multidão
■ sair de casa sozinha
A pessoa evita esses locais por ser dificil de escapar ou não ter auxílio disponível, então requerem
uma companhia.
.:
DIAGNÓSTICOS DIFERENCIAS DOS TRANSTORNOS ANSIOSOS
■ DOENÇAS CARDIOVASCULARES- Arritmia e síndrome coronariana aguda. Pacientes
com ataques de pânico secundários a uma condiçãos psiquiátrica não descrevem sua dor
torácia com caracterísitcas sugestivas de infarto ou angina pectoris.
■ HIPERTIREOIDISMO- disfunções da tireoide podem provocar crises de ansiedade,
taquicardia e sudorese.
EMERGÊNCIAS PSIQUIÁTRICAS
Consistem em situaçoes psiquiátricas de risco iminente causadas por transtornos psiquiátricos ou
crise psicológica.
Abordagem: hipóteses diagnósticas: exclusão de causa orgânica ou condição médica que estja
exacerbando condiçoes psiquiátricas ou mimetizando as mesmas: encaminhamento adequado ao
paciente.
AGITAÇÃO PSICOMOTORA
Estado de agitação psicomotora: estado de agitação física e psíquia com inquietação, movimentação
excessiva, reatividade aumentada e estímulos externos e por vezes agressão verbal ou física.
A agitação psicomotora é uma forma de apresentaçao clínica de diversos transtornos mentais, como
a esquizofrenia, o transtorno bipolar e a demência. Agressividade e violência podem variar desde
comportamento ameaçador até agitação psíquica e motora, indivíduos com quadros organicos como
traumantismos craninaos, doenças metabolicas, intoxição por dorgas, bem como transtornos de
personalidade e abuso de alcool.
Avaliação:
1. Os sintomas são causados ou exarcebados por uma doença médica?
2. Avaliar e tratar alguma situação que precise de intervenção rápida.
3. Determinar se o paciente está intoxicado.
Há duas formas de abordagem: medidas não-coercivas e medidas de contenção.
A primeira meddade é a intervenção verbal, assegurando o paciente de proteção de danos. Caso não
seja eficaz e o paciente se torne mais grave, assegurando a continuação de uma boa relação
interpessoal.
MANEJO FARMACOLÓGICO PARA CONTROLE COMPORTAMENTAL
■ antipsicóticos típicos (Haloperidol VO ou IM 5 mg até 50mg por dia) e (Clorpromazina IM
50mg)
■ benzodiazepínicos (Lorazepam IM)
■ antipsicóticos atipicos - de primeira escolha (Risperidona 2mg + Lorazepam 2mg)
PARA RISCO DE SUICÍDIO
O profissional tem 3 opções de encaminhamento para o paciente com comportamento suicida:
a) internação hospitalar; (somente qdo a vida do paciente estiver em risco)
b) atendimento em centros de referência, como os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS)
c) atendimento ambulatorial comum.
SP1.3- MUNDO ESTRANHO
Síndromes psicóticas caracterizam-se por mudanças de comportamento, distorçoes da apreensão da
realidade e inapropriação do afeto. São elas: ideias delirantes, alucinaçoes, discurso
imcompreensível, prejuízo sócio- ocupacional. Podem ter evolução aguda ou crônica.
TRANSTORNO DELIRANTE PERSISTENTE
O TDP é caracterizado pela presença de uma ideia delirante fixa e inabalável. persecutórios,
grandiososo, de ciúmes erotomaníacos. Crônico e sem remissões. Personalidade intacta ou
comprometimento mínimo., são desconfiados, hipervigilante. etiologia desconhecida e idade média
40 anos.
Tratamento uso de antipsicóticos em baixas doses, pimozida e psicoterapia.
TRANSTORNO ESQUIZOFRENIFORME
Quadro identico ao de esquizofrenia, porém com duração de sintomas de 1 a 6 meses no máximo.
Tratamento com antipsicóticos, devem ser cessados após 3-6 meses.
TRANSTORNO ESQUIZOAFETIVO
Tanto os sintomas afetivos qto os esquizofrênicos são igualmente proeminentes. Maniaco, misto,
depressivo, episódios de humor durante a maior parte da doença. Tratamento com antidrepessivos e
estabilizadores de humor.
TRANSTORNO PSICÓTICO BREVE OU AGUDO POLIMORFO
Os sintomas duram menos de 1 mes, e ocorre após um estresse evidente na vida do paciente,
sintomas semelhantes aos outros sintomas psicoticos, porem com mais instabilidade, volatilidade e
desorientação. Duração maior q um dia e menor que um mês. Tratamento com benzodiazepínico.
TRANSTORNO ESQUIZOTÍPICO
Comportamento excêntrico e alteraçoes do pensamento e do afeto. Tendencia ao retraimento social,
comportamento excentrico e distorçoes cognitivas, ansiedade que não cessa com o tempo e
transtorno de personalidade. No CID10, é transtorno esquizotipico. No DSMV, é classificado como
transtorno de personalidade.
ESQUIZOFRENIA
Transtrono grave, prejudica o funcionalmento social, evolução crônica e prognostico sombrio.
Disturbios de pensamento, percepção e afeto.
A consciencia clara e a capacidade intelectual sao mantidas.
Epidemiologia- população jovem, no masculino tem inicio mais precoce, entre 10 e 25 anos, mas
atinge igualmente os dois sexos. Considera-se que seja em 1% da população mundial.
Etiologia e fisiopatologia
Modelo de estresse-diátese, no qual o paciente desenvolve a esquizofrenia ativada pelo estresse que
podem ser genético, biológico, psicossocial ou ambiental.
■ FATORES GENÉTICOS- MAIOR INCIDENCIA NAS FAMILIAS E GEMEOS
MONOZIGOTICOS.
■ FATORES NEUROBIOLÓGICOS- A hipótese dopamínica postula que a esquizofrenia
resulte de uma atividade dopaminérgica exacerbada. O uso de cocaína e anfetamina,
pioram o quadro ou contribuem para o apareciemnto de sintomas psicóticos. Foi observado
tbm o aumento da ativação dos receptores 5HT2A, q tbm podem ser responsável pelo s
sintomas observados na esquizofrenia.
■ FATORES PSICOSSOCIAIS- A dimensão central da psicose estaria relacionada com a
perda de contato com a realidade. Questões familiares, individuais e sociais parecem ser
fundamentais.
SUBTIPOS:
1. Paranóide-
2. desorganizada
3. catatonica
4. indiferneciada
5. residual
CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS DA ESQUIZOFRENIA - DSMV
1. DELÍRIOS*
2. ALUCINAÇOES*
3. DISCURSO DESORGANIZADO*
4. COMPORTAMENTO GROSSEIRAMENTE DESORGANIZADO
5. SINTOMAS NEGATIVOS
SINTOMAS NEGATIVOS são perdas das funçoes psíquicas, como embotamentos afetivo, retração
social, empobrecimento da linguagem, diminuição da fluencia verbal, autonegligencia, lentificação
psicomotora, refere-se à DIMINUIÇÃO DA DOPAMINA
SINTOMAS POSITIVOS sao as manifestações produtivas como alucinaçoes auditivas, ideias
delirantes, atos impulsivos, agitação psicomotora, produçoes linguisticas como neologismos.
PERSONALIDADE PRÉ MORBIDA
Mudanças e sinais especificos que os indivíduos podem apresentar antes de sofrer um disturbio
mental grave.São: retraimento social e emocional, introversão, tendencia ao isolamneto,
comportamento desconfiado e excentrico. Retrospectivamente é possível observar caracteristicas
esquizoide ou esquizotípica.
TRATAMENTO DA ESQUIZOFRENIA
Antipsicóticos tbm chamados de neurolépticos, iniciando com doses baixas de segunda geração.
Demora de 3 a 8 semanas para efeitos.
ANTIPSICÓTICOS TIPICOS DE 1A GERAÇÃO
Bloqueiam preferencialmente os receptores D2 dopaminérgicos no sistema mesolimbico,
mesocortical, nigroestrial e túbero infundibular. São eficazes para tratamento de sintomas positivos.
Efeitos colaterais parkinson e aumento da prolactina. São de segunda escolha: CLORPROMAZINA E
TIORIDAZINA E HALOPERIDOL E FLUFENAZINA.
:. AÇÃO: BLOQUEIO DAS 4 VIAS--->VIA MESOLIMBICA, VIA NIGROESTRIATAL, VIA
TUBEROINFUNDIBULAR, VIA MESOCORTICAL
ANTIPSICÓTICOS ATÍPICOS DE 2A GERAÇÃO
Atuam em outros sítios da dopamina e são mais eficazes no tratamento de sintomas negativos.
Bloqueiam os receptores serotoninergicos pré sinápticos 5HT2 e a ação antagonista D2 seletiva em
regiões mesolímbicas, provocando menor sintomas extrapiramidais. RISPERIDONA, QUETIAPINA,
OLAZANPINA E CLOZAPINA. Efeitos colaterais desenvolvimento de síndrome metabólica.
O tratamento deve ser multidisciplinar e a internação deve ser apenas para medida extrema.
PSICOEDUCAÇÃO DA FAMÍLIA- METAS:
Legitimar a doença psiquiátrica, promover a aceitação familiar da doença, melhorar as habilidadesfamiliar para monitorar a doença, reconhecer sinais precoces de recaída, monitorar aderência ao
tratamento...
SP 1.4- DOIS LADOS
TRANSTORNO BIPOLAR OU TRANSTORNO AFETIVO BIPOLAR
São alteraçoes graves de humor elevado e de depressão, intercalados por períodos de remissão,
associados a sintomas cognitivos, físicos e comportamentais.
Pelo DSM-V:
■ TIPO I- Humor é grave e persiste (mania) alternado com depressão
■ TIPO II- Elevação do humor é mais branda, hipomania com depressão
Características mistas é qdo há a ocorrencia concomitante de sintomas maníacos e depressivos.
EPIDEMIOLOGIA
■ O TAB é uma patologia debilitante com grande morbimortalidade, prevalencia mundial de
2,4%. No final da adolescencia com idade média de 25 anos.
■ As taxas de TAB I > nos homens e TAB-II > nas mulheres
■ É a quarta maior causa de prejuizo funcional entreos os trnstornos pisquiátricos, superado
penas por depressão maior, transtornos associados ao uso de alcool e a esquizofrenia. É
responsável por 7% do total de anos de vida perdidos de acordo com a OMS.
ETIOLOGIA
É um transtorno complexo e multideterminado, causado pela interação de fatores genéticos e
ambientais.
A fisiopatologia está no sistema de neurotransmissão das aminas biogênicas. As manfestaçoes
comportamentais de transtorno de humor se dão no sistemas monoaminérgico ( noraepinefrina,
dopamina, serotonina e histamina, são distribuidos nos circuitos limbico, estriado-cortex pré frontal) .
A idade, a gravidade de início, o número de internaçoes, a vulnerabilidade à doença. Genes de
pequenos efeitos com as alteraçoes no DNA e fatores ambientais podem ser considerados
responsáveis pela etiologia do TAB.
QUADRO CLÍNICO
A apresentação clínica se manifesta por mania, hipomania, depressão maior, ou presenças de
características mistas. Os sinotmas podem retomar para eutimico ou podem evoluir para outra
sindrome.
O humor prevalente é o depressivo, seguido de mania e misto respectivamente. Características que
antecedem são irritabilidade, ansiedade, instabilidade de humor, agitação, agressividade, disturbios
do sono e hiperatividade.
■ MANIA- Mudanças clínicas que alteram o humor, a energia, atividde, comportamento, sono
e cognição. Humor anormalmente elevado, irritável, euforia alta, desibinição, desrespeito
com limites sociais, ofensivos. Mau julgamento, desprezo pelos riscos,sensação de bem
estar exagerado, diminuição da necessidade de dormir e não se apresenta cansado por
isso, aumento da atividade mental, presença de fuga de ideias.
■ HIPOMANIA- Mudanças clínicas que alteram o humor, a energia, atividde, comportamento,
sono e cognição, PORÉM menos grave. Não apresenta grandiosidade delirante,
pensamento pode ser organizado e produtivo.
■ DEPRESSÃO MAIOR- Os episódios são passageiros, mas podem apresentar a
necessidade de tratamento. Disforia, desaceleração do ritimo da atividade física e mental,
anedonia, baixa energia, baixa capacidade de concentração, redução do apetite e
lentificação.
■ TRANSTORNO BIPOLAR MISTO- Episódios de humor com caracteristicas mistas
(depressão maior, mania bipolar e hipomania). Presença de agitação, ansiedade ou
irritabilidade. Apresentam maior risco de ideação e comportamento suicida e transtornos de
ansiedade e transtornos por uso de substancias. Resposta de tratamento mais pobre que
nos tipos anteriores.
DIAGNÓSTICO
A avaliação clínica inicial inclui um historico medico psiquiátrico e geral, estado mental e exame físico
e testes laboratoriais (TSH, hemograma, analises químicas, toxicologia urinária) O exame deve
avaliar em número, frequencia, intensidade e duração dos episódios de humor.
■ depressão maior
■ mania
■ hipomania
■ pensamentos suicidas
■ fatores de risco para suicídio
■ características psicóticas (delírios, alucinaçoes)
■ transtornos psiquiátricos e médicos gerais
■ Entrevistar familiares com possíveis transtornos ajuda.
1. TRANSTORNO BIPOLAR TIPO I- Disturbio de humor com pelo menos 1 episódio maníaco,
precidido ou sucedido de episódios hipomaníacos ou depressivos
2. TRANSTORNO BIPOLAR TIPO II- Disturbio de humor recorrente, um ou mais espisódios
depressivos maiores e pelo menos 1 hipomaniaco
3. TRANSTORNO CICLOTÍMICO- Disturbio de humor flutuante, com sintomas hipomaníado e
períodos depressivos maior, mas q não fecham para nenhum critério.
PAPEL DA ATENÇÃO BÁSICA
Após o quadro clínico ser estabilizado no CAPS, poderá ser acompanhado pela equipe de saúde da
família.
O tratamento se dá pela farmacologia, grupos de apoio, terapia focada na família, terapia cognitivo
comportamental, psicoeducação, eletroconvulsoterapia. É individualizado, dividido em fase aguda e
fase de manutenção.
TRATAMENTO DO TRANSTORNO BIPOLAR
Estabilizadores de humor:
■ CARBONATO DE LÍTIO- 300mg/dia; primeira linha de tratamento e profilaxia; risco de
intoxição; associar com antipsicótico atípico ou anticonvulsivante; monitorização periódica
de níveis séricos. Efeitos colaterais: sede, poliúria, altraçoes de memoria, tremores, ganho
de peso, sonolencia, nauseas e diarreia.
■ VALPROATO- 250mg/dia; anticonvulsivante; monitorização de enzimas hepáticas,
hemograma, TGO, TGP, creatinina; efeitos colaterais sedação, nausea, vomitos, diarreia,
elevação de transaminases, tremores, alopecia, aumento de apetite.
■ CLONAZEPAM E LORAZEPAM- anticonvulsivantes benzodiazepínicos usados na mania
aguda. Tratamento adjuvante de agitação maníaca aguda, insônia, agressividade, disforia,
pânico. Efeito colateral benigno, ideais junto ao lítio, carbamazepina ou valproato
■ CARBAMAZEPINA- ação estabilizadora do humor, induz aumento do metabolismo;
monitorização de níveis séricos; efeitos colaterais diplopia, visão borrada, fadiga, vertigem,
disturbios gastrointestinais.
Antipsicóticos atípicos
Neuropléticos para mania aguda para ação rápoida ao controle da agitação psicomotora. Efeito
colateral parkinsonismo. São: QUETIAPINA, ARIPIPRAZOL, RISPERIDONA.
ISRS
São contraindicados para TB1, podem ser utilizados para TB2 ou transtorno de ansiedade associado,
junto com um antipsicótico atipico.Cuidado pois pode abrir um quadro de mania induzida pelo ISRS.
TRATAMENTO DA MANIA
■ CARBONATO DE LÍTIO- 300mg/dia; primeira linha de tratamento e profilaxia; risco de
intoxição; associar com antipsicótico atípico ou anticonvulsivante; monitorização periódica
de níveis séricos. Efeitos colaterais: sede, poliúria, altraçoes de memoria, tremores, ganho
de peso, sonolencia, nauseas e diarreia.
■ OLANZAPINA, QUETIAPINA, RISPERIDONA, ARIPIRAZOL, ZIPRASIDONA- redução dos
sintomas maníacos.
.: Mais eficaz: carbonato de lítio + ác. valproico ou carbamazepina, ou seja, é necessário usar um
ESTABILIZADOR + ANTIPSICÓTICO
Para depressão bipolar, carbonato de lítio + quetiapina.
Caso seja utilizado ISRS, combinar com olanzapina ou carbonato de lítio ou ac valproico.

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