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1 CENTRO UNIVERSITÁRIO NOSSA SENHORA DO PATROCÍNIO CURSO DE ENFERMAGEM FLAVIO BAREA JANAINA DOS SANTOS MARTA GIANE LOPES DE ALMEIDA RENATA ALEXANDRA TEIXEIRA DOS SANTOS SAMUEL SALES DA SILVA VICTOR PATRÍCIO DE OLIVEIRA ISADORA BRUNI SABRINA DIAS PADILHA JOÃO PEDRO GOMES MICHELE BEZERRA DA SILVA RELACIONAMENTOS E PROCESSOS EDUCACIONAIS EM ENFERMAGEM Relacionamentos e Processos Educacionais em Enfermagem ITU – SP 2022 2 FLAVIO BAREA RGM: 28895835 JANAINA DOS SANTOS RGM: 29527392 MARTA GIANE LOPES DE ALMEIDA RGM:30056233 RENATA ALEXANDRA TEIXEIRA DOS SANTOS RGM:1030880 SAMUEL SALES DA SILVA RGM:28632991 VICTOR PATRÍCIO DE OLIVEIRA RGM:30289777 ISADORA BRUNI RGM:30472016 SABRINA DIAS PADILHA RGM: 30282055 JOÃO PEDRO GOMES RGM: 30541387 MICHELE BEZERRA DA SILVA RGM: 30466946 Relacionamentos e Processos Educacionais em enfermagem (Doenças Sexualmente Transmissíveis) Trabalho apresentado ao Centro Universitário Nossa Senhora do Patrocínio, como requisito parcial para obtenção de nota (A2) da Disciplina Relacionamentos e Processos Educacionais em enfermagem. ORIENTADORA: Luciane Gatti Perez Pivello Itu - SP 2022 3 SUMÁRIO Introdução ...............................................................................................................4 O Que é IST ?.........................................................................................................5 Sinais e Sintomas IST ............................................................................................6 Tratamentos ............................................................................................................8 Roteiro da Dramatização .........................................................................................11 Conclusão ...............................................................................................................14 Referências.............................................................................................................15 INTRODUÇÃO 4 No presente trabalho sobre IST, abordaremos as diferentes características relacionadas a sífilis, HPV e herpes. Seus sinais e sintomas, tratamentos e ao final uma pequena dramatização sobre o atendimento e diagnostico de cada patogenia. Temos como objetivo orientar a população sobre os riscos e agravos das doenças sexualmente transmissíveis e como se prevenir adequadamente. 5 O que é IST (Infecções Sexualmente Transmissíveis) As IST podem se manifestar por meio de feridas, corrimentos e verrugas anogenitais, entre outros possíveis sintomas, como dor pélvica, ardência ao urinar, lesões de pele e aumento de ínguas. São alguns exemplos de IST: herpes genital, sífilis, gonorréia, tricomoníase, infecção pelo HIV, infecção pelo Papilomavírus Humano (HPV), hepatites virais B e C. As IST aparecem, principalmente, no órgão genital, mas podem surgir também em outras partes do corpo (palma das mãos, olhos, língua). O corpo deve ser observado durante a higiene pessoal, o que pode ajudar a identificar uma IST no estágio inicial. Sempre que se perceber algum sinal ou algum sintoma, deve-se procurar o serviço de saúde, independentemente de quando foi a última relação sexual. E, quando indicado, avisar a parceria sexual. Algumas IST podem não apresentar sinais e sintomas, e se não forem diagnosticadas e tratadas, podem levar a graves complicações, como infertilidade, câncer ou até morte. Por isso, é importante fazer exames laboratoriais para verificar se houve contato com alguma pessoa que tenha IST, após ter relação sexual desprotegida – sem camisinha masculina ou feminina. O corpo deve ser observado durante a higiene pessoal, porque isso pode ajudar a identificar uma infecção sexualmente transmissível ainda no estágio inicial. Sempre que se perceber algum sinal ou algum sintoma, deve-se procurar o serviço de saúde. E, quando indicado, avisar a parceria sexual. Sinais e sintomas (IST) 6 1. Herpes simples A Herpes tem sua sintomatologia caracterizada pela presença de pequenas bolhas na região genital e também nos lábios, que se rompem e formam feridas e que normalmente desaparecem sozinhas, no entanto elas podem voltar nos mesmos locais e com os mesmos sintomas. Essas bolhas se concentram principalmente na região externa da vagina e na ponta do pênis. Outros sintomas que acontecem podem ser: ● Formigamento local ● Prurido local ● Febre ● Mal estar 2. Human Papiloma Virus (HPV) O HPV pode se apresentar de forma clínica, com verrugas de aspecto de couve flor na região genital e ânus, podendo espalha para o clitóris, ao monte de Vênus e canais perianais. Nos homens aparecem no prepúcio, na glande e no saco escrotal, chegando até mesmo na boca e na garganta da pessoa. E no seu quadro subclínico, onde não se podem ver a olho nu, essas lesões ou verrugas aparecem no colo de útero, perianal e anal. Outros sintomas relacionados são: ● Prurido ● Sangramento ● Algia ● Queimação 3. Sífilis A Sífilis é causada pela bactéria Treponema pallidum e tem várias fases e diferentes sintomatologias nessas fases, dividido entre 3 delas, além de poder ser passada para o RN se a mãe estiver contaminada pode passar na gestação ou no parto, sendo denominada sífilis congênita. 7 3.1 Fase primária: A presença de uma ferida que desaparece mesmo sem tratamento, sendo essa ferida o local de entrada da bactéria, na boca, pênis, vagina, anus e colo do útero. A ferida não apresenta coceira, dor e nem ardência; podendo apenas formar um caroço. Fase secundária: Ocorre umas seis semanas após a primária; ● Manchas no corpo, na palma da mão e planta do pé, geralmente não coçam e são ricas em bactérias. Forma latente: Sendo assintomática e pode ser interrompida seguindo para a fase secundária ou terciaria. Fase terciaria: Surgindo de 1 a 40 anos após a infecção podendo levar a morte pela sua gravidade. ● Lesões cutâneas ● Lesões ósseas ● Lesões cardiovasculares ● Lesões neurológicas Sífilis em RN: No período gestacional pode causar parto prematuro, aborto espontâneo e natimorto e mal formação. A maioria dos bebes com sífilis não apresentam sintomas no nascimento, sendo mais comum após 3 meses de vida, podendo causar, surdez, cegueira, alterações ósseas e deficiência mental. 8 Tratamentos 1. Tratamentos da sífilis O tratamento é realizado através de injeções de penicilina benzatina, mais popularmente conhecida como benzetacil. O qual pode ser indicado pelo clinico geral, infectologista ou ginecologista em caso de gestantes contaminadas com a doença. O tempo de tratamento, assim como o número de doses aplicadas de penicilina benzatina pode várias conforme a fase e evolução da doença e sintomas apresentados pelo paciente. Uma única dose é indicada quando o paciente tem uma tem uma ferida que não sangra e não dói para curar a sífilis. É indicado até 3 doses quando se trata de sífilis secundaria ou terciaria as injeçõessão aplicadas na região do glúteo 1 vez por semana conforme orientação medica Quando se trata de neurosifilis é necessária internação hospitalar por se tratar de um estágio da doença mais avançado pode vir a ter serias complicações, o tratamento no adulto deve ser feito segundo o plano a seguir: Fase da doença Tratamento recomendado Tratamento alternativo Sífilis primária e secundária Dose única de Benzetacil Doxiciclina 100 mg, 2 vezes ao dia por 15 dias Sífilis latente recente 1 injeção única de Benzetacil Doxiciclina 100 mg, 2 vezes ao dia por 15 dias 9 Sífilis latente tardia 1 injeção de Benzetacil por semana, durante 3 semanas Doxiciclina 100 mg, 2 vezes ao dia por 30 dias Sífilis terciária 1 injeção de Benzetacil por semana, durante 3 semanas Doxiciclina 100 mg, 2 vezes ao dia por 30 dias Neurossífilis Injeções de Penicilina cristalina por 14 dias Injeção de ceftriaxona 1g por 10 a 14 dias Após a injeção de penicilina é comum o surgimento de reações que podem vir a causar febre, dor muscular, dor de cabeça, batimento cardíaco acelerado, respiração baixa e queda da pressão. Estes sintomas podem permanecer por 12 a 24 horas e só devem ser tratados com Paracetamol também é importante ressaltar que seja realizado exame para sífilis, o VDRL, de forma regular a cada 3 meses, pois assim é possível avaliar se o tratamento está sendo eficaz ou não. 2. Tratamento H.P.V O tratamento para o HPV tem como objetivo eliminar as verrugas, podendo variar de acordo com a quantidade de verrugas, local em que aparecem e forma que possuem, sendo importante que o tratamento seja feito de acordo com a orientação do ginecologista ou urologista. De acordo com as verrugas apresentadas o médico pode recomendar o uso de remédios em forma de pomada, crioterapia, tratamento com laser ou realização de cirurgia nos casos em que as verrugas são muito grandes os remédios que podem ser utilizados ao combate à doença são Podofilox, o Ácido tricloroacético e o Imiquimode O médico pode solicitar o uso do medicamento Interferon para fortalecer o sistema imunológico durante o tratamento 10 3. Tratamento herpes Os Herpes por se tratar de uma doença que não tem cura e serem originados de um vírus presente no corpo humano os remédios auxiliam apenas no desaparecimento dos sintomas. A maior parte dos casos de herpes é leve e somente precisam de tratamentos tópicos. Ou seja, medicamentos que aplicados diretamente sobre a pele e/ou via oral. Pessoas com surtos graves e que possuem sistema imunológico debilitado necessitem do uso de medicamentos antivirais, via oral ou intravenosa. Os medicamentos mais usados para o tratamento de herpes simples são: ● Aciclovir ● Ezopen (comprimido) ● Ezopen (pó liofilizado) ● Penvir 11 Roteiro da dramatização Boas noite, iremos realizar uma pequena dramatização para vocês sobre as doenças IST que acabamos de apresentar. Teremos três pacientes que vai passar pela consulta de enfermagem, cada um apresentando uma sintomatologia, e duas enfermeiras para atendê-los. Sabrina representando uma enfermeira muito atenciosa aos seus pacientes, e Micheli representando uma enfermeira que já teve várias reclamações de pacientes. Renata que está representando a médica que irá fazer as prescrições para cada patogenia diagnosticada. Histórico dos pacientes 1. Isadora é uma jovem gestante de 19 anos que mora com os pais, antes da gestação fazia uso de álcool aos finais de semana e tinha uma vida sexualmente ativa com apenas o pai da criança. O pai, porém, tinha um estilo de vida não muito estável, faz uso de várias drogas e bebidas alcoólicas, neste momento ele se encontra preso. Isadora procurou a UBS para fazer o pré-natal relatando os seguintes sintomas. 2. João é um jovem de 18 anos, aparentemente saudável, gosta de realizar exercícios físicos diariamente, bebe socialmente e faz uso da maconha de forma recreativa, frequenta festas e baladas e tem uma vida sexualmente ativa com várias parceiras. Chegou a UBS relatando a enfermeira o que estava acontecendo com ele. 3. Marta é uma senhora de 65 anos viúva e mora com seu filho de 40 anos, tem uma vida saudável, faz caminhada todos os dias por pelo menos uma hora ao dia, gosta de sair aos finais de semana com suas amigas de caminhada, frequenta bailes da terceira idade e barzinhos com músicas ao vivo e se relaciona com homens na mesma faixa etária. Chegou a UBS para consulta de enfermagem relatando. 12 Enfermeira realizando o trabalho não humanizada Partindo do princípio de que o enfermeiro é o primeiro profissional da saúde que o paciente tem contato ao chegar no hospital, a forma como ele é atendido na triagem, vai influenciar todo o processo a partir dali. Se ao chegar, o paciente tem um mal atendimento, isso pode implicar em um momento de ainda mais estresse. Dependendo do lugar, o atendimento e acolhimento da enfermaria podem ditar como um paciente vai conduzir seu psicológico em um caso de doença grave, e até o seu tratamento. Um paciente que não se sente acolhido, por exemplo, pode deixar de realizar tratamentos importantes apenas por não querer se desgastar, com a falta de empatia dos profissionais da saúde, por esse motivo um atendimento humanizado é tão importante. O ambiente hospitalar já é extremamente desgastante para os doentes, tendo um mau atendimento, torna as coisas ainda pior. Enfermeira não humanizada, exemplos: ● Não dar atenção as queixas dos pacientes durante o atendimento. ● Não Fazer contato visual durante a verbalização do paciente. ● Responder as perguntas de maneira mecânica ou grosseiramente. ● Não explicar quando for realizar um procedimento ou medicação. ● Ficar conversando com outro colega de trabalho ou outro paciente durante o atendimento. ● Não demonstrar interesse pelos questionamentos do paciente. 13 Enfermeira com trabalho humanizado A humanização na enfermagem é um conceito indispensável para a assistência aos pacientes, que deve ser priorizado por qualquer profissional da área. O atendimento humanizado é aquele em que todos os envolvidos atuam para que o paciente tenha um tratamento digno e apropriado, sendo ouvido, respeitado, compreendido e aconselhado. Sendo assim, os enfermeiros precisam conhecer o paciente a fundo, entender suas necessidades e atender suas queixas sempre de forma acolhedora e próxima. O objetivo é: • Minimizar o sofrimento no ambiente clínico ou hospitalar; • Agregar mais tranquilidade; • Garantir pleno entendimento do paciente sobre sua condição; • Demonstrar que o mesmo é valorizado e tem apoio para resolver seus problemas. • Escute o que o paciente tem a dizer • Respeite as dificuldades enfrentadas • Tenha empatia pelo paciente • Envolva os familiares na humanização na enfermagem 14 CONCLUSÃO Concluímos com a execução do trabalho que há diferentemente meios de se contrair IST e seus riscos para a saúde e aos cuidados que precisamos tomar em relação as práticas sexuais, também analisamos que a doença não transmite só pela relação sexual, mas através de saliva e sangue infectado. Para orientarmos os jovens universitários dessas doenças, desenvolvemos um folheto digital para promover a saúde sexual. 15 Referências https://www.minhavida.com.br/saude/temas/herpes-simples https://www.tuasaude.com/tratamento-do-hpv/ https://www.tuasaude.com/tratamento-para-sifilis/ https://www.saude.mg.gov.br/ist http://www.saude.sp.gov.br/ses/perfil/cidadao/temas-de-saude/dst/herpes-sinais-e- sintomas#:~:text=Essa%20doen%C3%A7a%20%C3%A9%20caracterizada%20pelo,de%20febre%20e%20mal%2Destar https://www.gineco.com.br/saude-feminina/doencas- femininas/hpv#:~:text=SINTOMAS,%2C%20queima%C3%A7%C3%A3o%2C%20dor%20e% 20sangramento. http://www.aids.gov.br/pt-br/publico-geral/infeccoes-sexualmente-transmissiveis/sifilis https://drauziovarella.uol.com.br/entrevistas-2/herpes-simples- entrevista/#:~:text=A%20principal%20manifesta%C3%A7%C3%A3o%20do%20herpes,nos %20genitais%20(imagem%201) https://www.minhavida.com.br/saude/temas/herpes-simples https://www.tuasaude.com/tratamento-do-hpv/ https://www.tuasaude.com/tratamento-para-sifilis/ https://www.saude.mg.gov.br/ist http://www.saude.sp.gov.br/ses/perfil/cidadao/temas-de-saude/dst/herpes-sinais-e-sintomas#:~:text=Essa%20doen%C3%A7a%20%C3%A9%20caracterizada%20pelo,de%20febre%20e%20mal%2Destar http://www.saude.sp.gov.br/ses/perfil/cidadao/temas-de-saude/dst/herpes-sinais-e-sintomas#:~:text=Essa%20doen%C3%A7a%20%C3%A9%20caracterizada%20pelo,de%20febre%20e%20mal%2Destar http://www.saude.sp.gov.br/ses/perfil/cidadao/temas-de-saude/dst/herpes-sinais-e-sintomas#:~:text=Essa%20doen%C3%A7a%20%C3%A9%20caracterizada%20pelo,de%20febre%20e%20mal%2Destar https://www.gineco.com.br/saude-feminina/doencas-femininas/hpv#:~:text=SINTOMAS,%2C%20queima%C3%A7%C3%A3o%2C%20dor%20e%20sangramento https://www.gineco.com.br/saude-feminina/doencas-femininas/hpv#:~:text=SINTOMAS,%2C%20queima%C3%A7%C3%A3o%2C%20dor%20e%20sangramento https://www.gineco.com.br/saude-feminina/doencas-femininas/hpv#:~:text=SINTOMAS,%2C%20queima%C3%A7%C3%A3o%2C%20dor%20e%20sangramento http://www.aids.gov.br/pt-br/publico-geral/infeccoes-sexualmente-transmissiveis/sifilis https://drauziovarella.uol.com.br/entrevistas-2/herpes-simples-entrevista/#:~:text=A%20principal%20manifesta%C3%A7%C3%A3o%20do%20herpes,nos%20genitais%20(imagem%201 https://drauziovarella.uol.com.br/entrevistas-2/herpes-simples-entrevista/#:~:text=A%20principal%20manifesta%C3%A7%C3%A3o%20do%20herpes,nos%20genitais%20(imagem%201 https://drauziovarella.uol.com.br/entrevistas-2/herpes-simples-entrevista/#:~:text=A%20principal%20manifesta%C3%A7%C3%A3o%20do%20herpes,nos%20genitais%20(imagem%201 Escute o que o paciente tem a dizer Respeite as dificuldades enfrentadas Tenha empatia pelo paciente Envolva os familiares na humanização na enfermagem
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