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ORGANIZAÇÃO ESTRUTURAL E FUNCIONAL DO HOSPITAL - LIVRO 04

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ORGANIZAÇÃO ESTRUTURAL E 
FUNCIONAL DO HOSPITAL 
AULA 4 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Prof. Cristiano Caveião 
 
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CONVERSA INICIAL 
A estrutura organizacional dos estabelecimentos hospitalares está 
relacionada com o modelo com que o trabalho ocorre. É necessário que ela 
esteja alinhada para que haja autonomia e flexibilidade, o que permitirá: 
governança, apoio à gestão, controle e fiscalização. Cada um desses três 
componentes pertence à estrutura básica de um hospital, compondo assim as 
áreas que permitirão, conjuntamente, a assistência ao usuário. Importante 
conceituar brevemente cada uma dessas estruturas: 
 A estrutura de governança é representada pelas gerências dos serviços. 
 A estrutura de controle e fiscalização é atribuição dos serviços de auditoria 
e conselho consultivo; serve como consultoria. 
 A estrutura de apoio à gestão engloba as áreas que fornecerão subsídios 
para a tomada de decisão. 
Além da estrutura de apoio à gestão, para que o hospital possa funcionar 
plenamente é necessário que existam delimitadas as funções administrativas e 
assistenciais dos profissionais que nele atuam. Nesta aula abordaremos todos 
esses pontos relacionados às estruturas de apoio à gestão, as funções voltadas 
para a assistência e também para as atividades de gestão. 
TEMA 1 – ESTRUTURAS DE APOIO À GESTÃO 
Na estrutura do hospital, os serviços de apoio à gestão subsidiam a 
administração geral, nos seus processos decisórios, com informações para a 
gestão propriamente dita. Cada hospital possui uma nomenclatura diferente e as 
mais variadas estruturas para estabelecer como funciona esse apoio. 
Comumente, encontram-se no organograma do hospital os seguintes 
setores/estruturas de apoio à gestão: 
 Assessoria jurídica; 
 Assessoria de planejamento; 
 Ouvidoria; 
 Gestão da informação; 
 Comissões: obrigatórias e acessórias. 
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A seguir, vamos conhecer um pouco das atividades realizadas por cada 
um dos setores/estruturas de apoio à gestão, para sua melhor compreensão. As 
comissões obrigatórias e acessórias serão abordadas no Tema 2, em virtude da 
amplitude do assunto. 
1.1 Assessoria/departamento jurídico 
Com o crescimento dos serviços hospitalares, torna-se necessário o 
fortalecimento de seus departamentos jurídicos, pois essas instituições tornam-
se estruturas organizacionais corporativas. Assim, busca-se maior eficiência e 
qualidade na sua prestação de serviços destinados aos clientes e a sua 
viabilidade financeira. 
A atuação dos departamentos jurídicos nos hospitais abrange a análise 
de todos os documentos relacionados à rotina hospitalar, a elaboração de 
contratos, a defesa da instituição e também a atuação em medidas judiciais. 
Como o setor encontra-se inserido no estabelecimento hospitalar, os 
profissionais que nele atuam conhecem toda a rotina e as particularidades do 
serviço, favorecendo assim o planejamento de ações preventivas. 
Em cada estabelecimento de saúde, a assessoria jurídica posiciona-se 
em relação às questões específicas a ela submetidas. Cabe ao setor também 
participar precocemente de situações que possam apresentar consequências 
jurídicas, orientando o profissional que está envolvido com o caso. Assim, o 
hospital poderá ter uma previsibilidade de processos futuros que poderão 
comprometê-lo. 
Essa área necessita estar ligada diretamente à direção do hospital; assim, 
o processo de tomada de decisões jurídicas abrange toda a instituição. É uma 
peça que constituirá a segurança jurídica efetiva para a redução de passivos 
judiciais processuais e ocultos. 
A sua atuação ocorre na área consultiva e judicial. Na primeira, trata-se 
de realização de análise prévia, para avaliação das condições gerais 
pretendidas, para que não haja prejuízos e de considerável monta para a 
instituição hospitalar. Na segunda, para identificação da demanda de riscos em 
relação a valores, formação de precedentes, análise de viabilidade da 
propositura de demandas, imunidades, recuperação de crédito, redução de 
gastos (tributários e fiscais), revisão de contratos na área civil, controle e 
acompanhamento de ações judiciais. 
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1.2 Assessoria de planejamento 
A assessoria de planejamento é um órgão ligado à direção geral e é 
responsável pela análise institucional, levantando subsídios para que possa 
ocorrer uma tomada de decisão dos gestores. Esse setor possui algumas 
atribuições que podem apresentar variabilidade, de um hospital para o outro. As 
mais comuns são: 
 Assessorar a direção na elaboração, implementação, monitoramento e 
avaliação de um planejamento; 
 Coordenar a elaboração de planejamento estratégico; 
 Melhorar processos organizacionais; 
 Melhorar e monitorar indicadores e metas; 
 Auxiliar na elaboração de relatórios e documentos relacionados ao 
desempenho do hospital. 
Nos hospitais públicos, a assessoria de planejamento possui como 
principal tarefa o acompanhamento das metas constantes no contrato de gestão 
estabelecido com o gestor municipal e também a elaboração de matriz de 
indicadores que possam apoiar tecnicamente a gestão, subsidiando assim o 
compartilhamento de informações entre todos os setores do hospital. 
1.3 Ouvidoria 
Ouvidoria ou serviço de atendimento ao usuário é o órgão de apoio 
estratégico e especializado do hospital que objetiva atender e solucionar os 
problemas dos usuários ou clientes em relação ao atendimento recebido por 
eles. Refere-se a um espaço institucional em que o cliente ou usuário do serviço 
pode comunicar-se com a gestão. 
A ouvidoria, nos hospitais, funciona como um elo entre o cliente e a 
gestão, pois é possível analisar cada um dos casos a ela relatados, 
aperfeiçoando cada vez mais o serviço. O seu papel principal é promover 
mudanças por meio da gestão, gerando satisfação das necessidades do cliente, 
transformando e melhorando assim a qualidade de um serviço. É considerada 
também um canal de denúncias, sugestões, dúvidas, elogios, insatisfações e 
reclamações de clientes e seus familiares. 
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Ainda que auxiliar em ações externas e internas do hospital, não possui 
amplo reconhecimento. É importante que haja um plano para a divulgação dos 
serviços oferecidos pela ouvidoria, incentivando o cliente a se comunicar com 
ela como um meio de aperfeiçoamento do serviço prestado. 
A ouvidoria apresenta um papel diferenciado em relação a qualquer outro 
canal de comunicação no hospital. Ela recebe, avalia e encaminha as demandas, 
sempre respeitando e observando o interesse do cliente/usuário, resolvendo a 
situação em menor prazo possível e de modo objetivo, resguardando a 
confidencialidade da demanda. 
Com base nas situações atendidas/recebidas pela ouvidoria, a gestão 
poderá proporcionar estratégias de melhoria do serviço, por isso ela é 
considerada uma estrutura de apoio à gestão. O papel das ouvidorias é 
solucionar situações em que o usuário ou cliente já recorreu aos serviços 
habituais e não conseguiu solução. Cabe ressaltar que o setor público segue as 
normativas do Ministério da Saúde e o setor privado estabelece suas próprias 
políticas gerenciais para as ouvidorias. 
1.4 Gestão da informação 
As tecnologias de informação estão presentes no ambiente hospitalar e, 
para poder gerir e tomar decisões baseadas em informações, é necessário que 
se utilize um sistema de informação, sendo este um recurso primordial. Com a 
utilização de um sistema, o serviço poderá selecionar dados pertinentes e 
transformá-los na informaçãonecessária, auxiliando assim todos os processos 
que se relacionam com planejamento, financiamento, administração, previsão e 
avaliação da instituição hospitalar. 
As informações a serem registradas nos sistemas informatizados dos 
hospitais precisam ser verdadeiras e exatas. Denota-se que, nesses ambientes, 
existe uma elevada falta de registro das informações, dados incompletos, o que 
ocasiona a não utilização do sistema de informações, prejudicando o software 
gerencial. Por exemplo: a comparação entre a eficiência, a eficácia e a qualidade 
associada à diminuição dos casos de óbitos (efetividade) só poderá ser 
mensurada se existir um sistema de informação adequado e que permita 
comparar a situação inicial com a situação de saúde resultante da execução de 
um determinado plano de atenção à saúde. 
Existem dois tipos de sistema de informação: 
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1. Sistema de apoio à gerência (subsistema de informações gerenciais, de 
apoio às decisões e de informações executivas); 
2. Sistema de apoio à operação (subsistema de processamento de 
transações, controle de processos e colaboração empresarial). 
O sistema de apoio à gerência fornece ao gestor os produtos resultantes 
de informações que respaldam as decisões. Já o sistema de apoio à operação 
proporciona uma variedade de produtos para uso externo e interno; requer 
processamento das informações para que possam ser trabalhadas com sua 
base de dados. 
Portanto, os sistemas de informações hospitalares têm como objetivo 
gerenciar todos os processos que estão envolvidos no ambiente hospitalar, 
automatizando os atendimentos, o gerenciamento e consequentemente o 
controle de todas as ações assistenciais e administrativas do hospital. 
TEMA 2 – ESTRUTURAS DE APOIO À GESTÃO: COMISSÕES OBRIGATÓRIAS 
Nos ambientes hospitalares, existem várias comissões que possuem o 
seu funcionamento normatizados por meio de resoluções, portarias e outros 
documentos de força legal. Para que ocorra a eficiência e a eficácia dessas 
comissões, é importante que suas reuniões ocorram periodicamente e que haja 
planejamento de suas ações e melhorias. As comissões, obrigatórias ou não, 
fortalecem o processo de melhoria assistencial e garantem a sustentabilidade 
institucional. 
Segundo a Portaria Interministerial n. 2.400/2007, que estabelece os 
requisitos para a certificação de unidades hospitalares como hospitais de ensino, 
item VIII, devem ser constituídas e manter-se em permanente funcionamento 
comissões assessoras, obrigatórias e pertinentes às instituições hospitalares 
(Brasil, 2007). No Quadro 1 serão apresentadas as comissões obrigatórias e um 
breve descritivo a seu respeito. 
 
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Quadro 1 – Comissões obrigatórias 
COMISSÃO DESCRIÇÃO 
Comissão de Documentação 
Médica e Estatística 
Formula diretrizes para a organização do prontuário e 
dos documentos que ele deve conter. Orienta a sua 
forma de preenchimento e a qualidade das informações 
nele contidas. Elabora relatórios estatísticos qualitativos 
e quantitativos sobre o funcionamento do hospital 
Comissão de Ética 
Comissão destinada a ações educativas, consultiva de 
averiguação relacionada ao exercício ético-profissional 
na assistência e administração. Cada categoria 
profissional apresenta uma comissão de ética distinta, 
nos ambientes hospitalares 
Comissão de Ética em Pesquisa 
(própria ou da instituição de 
ensino superior – IES à qual o 
hospital for vinculado) 
Analisa protocolos de pesquisas que serão realizadas 
no hospital 
Comissão de Mortalidade 
Materna e de Mortalidade 
Neonatal (em hospitais que 
possuam maternidade) 
Elucida as circunstâncias que levam aos óbitos 
maternos, fetais ou neonatais, propondo melhorias na 
qualidade da assistência à saúde para reduzir a 
mortalidade materna e perinatal 
Comissão de Controle de 
Infecção Hospitalar 
Elabora, implementa, cuida da manutenção e da 
avaliação do programa de controle de infecção 
hospitalar, além de coordenar as atividades de 
investigação, prevenção e controle para reduzir a 
incidência e a gravidade das infecções relacionas à 
assistência 
Comissão Interna de Prevenção 
de Acidentes 
Comissão composta de empregados e empregadores, 
promove a segurança e saúde do trabalhador 
Comissão de Óbitos 
Controla a qualidade nos hospitais, para conhecimento 
das causas da morte e contribuição para a melhoria da 
assistência à saúde 
Comissão de Revisão de 
Prontuários 
Estabelece normas para estruturar, monitorar e avaliar a 
qualidade e promoção de ações para melhoria do 
prontuário do paciente 
Comissão de Transplantes e 
Captação de Órgãos (em 
hospitais que possuam unidades 
de tratamento intensivo) 
Atua na identificação para captação de órgãos de 
potenciais doadores e realiza a interface com a central 
de transplante 
Comitê Transfusional 
Tem finalidade técnico-científica, educativa e 
permanente. Faz cumprir as RDCs Anvisa n. 153/2004 
e n. 34/2014 (Brasil, 2004a, 2014). Analisa a indicação 
e a eficiência das transfusões realizadas e implementa 
estratégias para uso racional do sangue 
Equipe Multiprofissional de 
Terapia Nutricional 
Desenvolve e supervisiona as práticas de utilização e 
aquisição de nutrição enteral e parenteral, assegurando 
resultados clínicos satisfatórios e minimização dos 
riscos 
Além da referida portaria (Brasil, 2007), outras complementam e justificam 
a criação dessas comissões, por meio de algumas portarias específicas, como: 
 Portaria MS n. 196/1983: controle de infecção hospitalar (Brasil, 1983); 
 Portaria MS n. 2.616/1998: farmácia e terapêutica (Brasil, 1998); 
 Resolução CFM n. 1.638/2002: revisão de prontuários médicos (CFM, 
2002); 
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 Resolução Cofen n. 593/2018: normatiza, no âmbito dos Conselhos 
Regionais de Enfermagem, a criação e funcionamento das comissões de 
ética de enfermagem nas instituições de saúde com serviço de 
enfermagem (Cofen, 2018). 
Importante destacar que, para os hospitais de ensino, existe uma portaria 
específica, pois algumas comissões se diferem. Nesse caso, segue-se a Portaria 
Interministerial n. 285/2015, que redefine o Programa de Certificação de 
Hospitais de Ensino. Para aprofundar os conhecimentos sobre esse aspecto, 
sugere-se a leitura da resolução disponível em: 
<http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2015/prt0285_24_03_2015.html> 
(Brasil, 2015). 
TEMA 3 – ESTRUTURAS DE APOIO À GESTÃO: COMISSÕES/COMITÊS 
ACESSÓRIOS 
O Ministério da Saúde apoia as questões de qualidade e avaliação 
hospitalar por meio das suas normas e portarias, que regulamentam as ações 
desenvolvidas no quesito de qualidade e avaliação dos hospitais, promovendo 
assim um sistema de qualidade e proporcionando maior controle sobre os 
serviços hospitalares. 
Os hospitais, pautados em suas especificidades de atendimento e 
necessidades, acabam construindo as comissões acessórias objetivando 
melhoria nos resultados efetivos para os clientes. Consequentemente, obtém-se 
com isso uma melhor imagem institucional. No Quadro 2, apresentam-se as 
comissões acessórias predominantes, no Brasil. 
 
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Quadro 2 – Comissões e comitês acessórios 
COMISSÃO DESCRIÇÃO 
Comitê de Sustentabilidade 
Coordena ações de sustentabilidade fornecendo subsídios 
para a implantação do Relatório Anual de Sustentabilidade 
alinhado às diretrizes da Global Reporting Iniciative. Ainda 
estimula os colaboradores para o desenvolvimento de um 
senso de comprometimento com as ações de 
sustentabilidade 
Comitê de Custos 
Auxilia no atendimento ao orçamento dohospital. Possui 
caráter educativo e permanente na otimização dos custos, 
aumentando o resultado econômico e o fluxo de caixa da 
instituição hospitalar 
Comissão de Processamento 
de Produtos para Saúde 
Baseada na Resolução RDC n. 15/2012, garante as normas 
legais referentes ao processamento de produtos para a 
saúde (Brasil, 2012) 
Comissão de Proteção 
Radiológica 
Atua na fiscalização e controle organizando, documentando, 
regulando, inspecionando a proteção radiológica 
Comissão de Resíduos de 
Serviços de Saúde 
Estabelece o Plano de Gerenciamento de Resíduos de 
Serviços de Saúde, com base nas características dos 
resíduos gerados no serviço, classificação, coleta e 
transporte. Pauta-se na Resolução RDC Anvisa n. 306/2004 
e na Resolução Conama n. 358/2005 (Brasil, 2004b, 2005) 
Comissão de Farmácia, 
Terapia e Padronização de 
Materiais e Medicamentos 
Atua no desenvolvimento e supervisão das práticas de 
utilização e aquisição de materiais e medicamentos 
hospitalares e seus correlatos. Assegura resultados clínicos 
satisfatórios e risco potencial mínimo 
Comissão Intra-Hospitalar de 
Doação de Órgãos e Tecidos 
para Transplante (Cihdot) 
Proporciona melhor organização do processo de captação 
de órgãos, melhor identificação dos potenciais doadores, 
adequada abordagem dos familiares, melhor articulação do 
hospital com a Central de Notificação, Captação e 
Distribuição de Órgãos do estado 
Comissão de Prevenção de 
Lesão de Pele 
Proporciona a normatização da competência dos 
profissionais de enfermagem na prevenção e tratamento das 
lesões de pele 
Comissão de Humanização 
Assegura, estimula e proporciona o resgate da humanização 
no atendimento assistencial de saúde, beneficiando os 
usuários e os profissionais de saúde 
Comissão de Cuidados 
Paliativos 
Assegura e proporciona atendimento humanizado e ético 
para o paciente e familiares, no final de vida. Assessora os 
serviços em questões de pacientes terminais, considerados 
fora da possibilidade terapêutica curativa. Ainda assegura 
resultados clínicos satisfatórios e risco potencial mínimo 
Outras comissões também estão presentes no ambiente hospitalar 
atualmente, porém dependem, por exemplo, do perfil da clientela atendida para 
que elas possam ser implantadas. 
As comissões precisam ser proativas e possuírem espaço direto perante 
a administração/gestão dos hospitais, para que possam legitimar o seu papel, 
nesse ambiente. A sua atuação representa uma importante ferramenta de gestão 
e é considerada um diferencial na modernização dos hospitais. 
Para aprofundar os seus conhecimentos, leia o artigo de Martins et al. 
(2012), intitulado Comissões hospitalares: a produção de indicadores de gestão 
hospitalar. 
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TEMA 4 – FUNÇÕES GERENCIAIS 
A responsabilidade dos gestores que atuam em hospitais é baseada em 
um esquema de suas obrigações, que serve como orientação das suas funções, 
e no desenvolvimento sistematizado das técnicas de administração. Nessa 
função o profissional necessita apresentar o caráter de líder inovador, executor 
e organizador no âmbito hospitalar e também na região onde a instituição 
encontrar-se inserida. 
A parte relacionada à gestão é a responsável pelas atividades e integra a 
direção do estabelecimento. Essa função requer que o profissional seja 
visionário e gerenciador de vários componentes ou processos, por exemplo: 
recursos humanos, pacientes, prestadores de serviços externos, provedores de 
bens ou serviços, problemas, sistema de comunicação, recursos materiais, 
organização do hospital e padrões de qualidade. Ainda requer que ele seja 
responsável pelo fornecimento da assistência médica, docência e pesquisa, 
apoio administrativo, financeiro e econômico. Portanto, suas funções se 
relacionam com planejamento, organização, inovação e liderança. A seguir, 
iremos descrever um pouco de cada uma dessas funções citadas anteriormente. 
4.1 Planejamento 
É o fator inicial e básico – o ambiente hospitalar não permite improvisos. 
Deve haver políticas e propostas completas referentes às necessidades e 
soluções que permitam mudanças e inovações, por exemplo a criação de novos 
serviços que proporcionem a melhoria do atendimento aos pacientes e seus 
familiares. 
O planejamento a ser realizado é de curto e médio prazos, sempre 
considerando a estrutura física e funcional do hospital, para que não haja 
deterioração ou gere efeitos colaterais. A apresentação do planejamento é 
realizada para o conselho, não somente para conhecimento e aprovação, mas 
sim para melhor orientação do que precisa ser realizado. Além de novos 
planejamentos, os relatórios e avaliações de planejamentos já finalizados 
precisam ser apresentados, assim como seus relatórios e avaliações, para que 
se tenha a ponderação sobre o funcionamento do hospital e também sobre a 
gestão desenvolvida. Os relatórios financeiros devem estar completos e 
documentados, para que haja explicação dos valores estabelecidos. 
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4.2 Administração dos recursos humanos 
Na função administrativa, cabe ao gestor administrar os mais variados 
recursos humanos que estão sob sua responsabilidade. Ele coordenará 
pessoas, atividades, tecnologia para que o ambiente e os esforços proporcionem 
o aumento do comprometimento da equipe. Ainda apresenta papel de educação 
continuada, por meio da atualização dos conhecimentos sobre o que existe de 
mais moderno no mercado; portanto, possui o papel de educador. 
Quando ele reconhece e incentiva a equipe em relação às suas reais 
qualidades, desempenho, esforço e entusiasmo, isso faz com que os 
colaboradores aumentem a sua produtividade. Tem-se dois fatores relacionados 
aos incentivos: os extrínsecos e os intrínsecos. Os extrínsecos são baseados 
nas recompensas e os intrínsecos são gerados por fatores que causam a 
satisfação e motivação de modo individual. Com isso, o gestor conseguirá 
gerenciar a sua equipe, por meio do comando, disciplina e controle de situações. 
4.3 Administração da assistência médica 
As políticas assistenciais precisam estar claras, regularizadas e serem 
constantemente atualizadas, para que se possa avaliar a execução dos planos 
da assistência médica, controlando-se assim a sua viabilidade financeira e 
econômica. Ainda é sua função exercer a supervisão permanente e efetiva sobre 
a qualidade e a segurança de todos os serviços prestados. Para isso, se 
utilizarão como base os comitês e as estruturas de apoio à gestão. 
4.4 Administração da docência e da pesquisa 
O estabelecimento hospitalar que for cenário para estudantes no 
desenvolvimento de práticas e habilidades ou que procure manter sempre o seu 
quadro de colaboradores atualizados desenvolve programas de ensino. Perante 
isso, a função administrativa é direcionada ao incentivo à inovação e à pesquisa, 
pois beneficia os usuários ou clientela do serviço. Essas pesquisas devem ser 
estimuladas e seus resultados, divulgados em eventos locais, regionais, 
nacionais e até mesmo internacionais. 
4.5 Administração e finanças 
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A área de administração e finanças apoia o desempenho de todo o corpo 
médico e assistencial, com o estabelecimento de normas, prioridades e 
procedimentos em cada uma das atividades. É importante a manutenção da 
saúde financeira do estabelecimento, com uma supervisão rigorosa e também 
controle permanente de todas as ações, em paralelo com o serviço de auditoria 
e controle interno, para que haja maximização dos recursos e se evite o seu mau 
uso. A atuação desse setor é sempre pautada e assessorada pelas áreas 
contábil, econômica e financeira, com o intuito de se obtersucesso na gestão de 
insumos, gastos, preços, qualidade, equipamentos de ponta, medicamentos, 
materiais para consumo, serviços públicos – como água, gás e luz – e 
manutenção. Para uma excelente administração, é necessário conhecer todos 
os índices, assim se evitarão situações desagradáveis. 
TEMA 5 – FUNÇÕES ASSISTENCIAIS 
As funções assistenciais estão diretamente ligadas ao paciente. São as 
funções técnicas, em que os profissionais são alocados para assistir diretamente 
os pacientes, visando ao diagnóstico, à recuperação, ao tratamento e à 
reabilitação da patologia. Como função assistencial tem-se as seguintes áreas: 
corpo clínico, enfermagem, serviço social, nutrição e dietética, farmácia, 
fisioterapia, psicologia, terapia ocupacional, serviços auxiliares ao diagnóstico e 
ao tratamento. 
Para que a assistência possa ser prestada de modo eficiente, ela não 
desenvolve atividades-fim (diagnóstico e tratamento), mas sim atividades-meio, 
e dessa forma presta atenção indireta ao paciente. Essas funções são 
denominadas administrativas; porém, por não se tratarem de atividades-fim, 
estão mais próximas da assistência, sendo os seguintes serviços: almoxarifado, 
gestão do fator humano, manutenção predial, engenharia clínica, lavanderia, 
higienização hospitalar, segurança e portaria (zeladoria), arquivo médico, 
faturamento, contabilidade, finanças, informática. 
A atenção assistencial requer a interação de diversas especializações, 
como medicina, odontologia, enfermagem, farmácia, fisioterapia, psicologia, 
radiologia. A sua organização ocorre por equipes e pela hierarquia em relação 
às demais. Com isso, os profissionais de assistência podem cumprir sua rotina 
de trabalho integrando-se à equipe multidisciplinar. 
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5.1 Médicos e equipe médica 
Para o serviço de medicina, a sua atuação e vinculação aos serviços 
hospitalares pode ocorrer em regime de jornadas fixas semanais (por CLT, 
prestação de serviços ou regime misto) ou em hospitais públicos (servidores). A 
organização das equipes médicas apresenta diferença de um estabelecimento 
para o outro, porém algumas são comuns à maioria deles, por exemplo: 
plantonistas do pronto-socorro, retaguarda do pronto-socorro, intensivistas, 
plantonistas clínicos, retaguarda especializada. 
5.2 Enfermagem 
A classe de enfermagem é a predominante nos hospitais, sendo o seu 
maior contingente de recursos humanos, o que lhe confere alguns atributos de 
muita importância para a administração hospitalar, pois representa o maior custo 
fixo. Por serem os profissionais de enfermagem os que permanecem em maior 
contato com os usuários ou clientes, são mais acessíveis para receber 
manifestações favoráveis e desfavoráveis dos pacientes e acompanhantes. 
O corpo de enfermagem é composto de funcionários em regime de 
contratação CLT e carga horária semanal fixa, por meio de escala, para 
manutenção do serviço conforme o contingente de recursos humanos. 
5.3 Outras equipes assistenciais 
Entre as demais equipes que compõem o serviço hospitalar, as mais 
comuns são: fisioterapia, nutrição técnica, odontologia, psicologia, serviço social, 
fonoaudiologia e farmácia. 
NA PRÁTICA 
Estudamos a estrutura organizacional dos estabelecimentos hospitalares. 
Procure um estabelecimento, em seu município, e realize contato para uma visita 
técnica, explicando que você estudou, nesta disciplina, conteúdos teóricos e 
gostaria de aprofundá-los observando a realidade. 
Durante a visita técnica, procure conhecer os seguintes pontos estruturais 
do estabelecimento: 
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 Estruturas de apoio à gestão: assessoria jurídica, assessoria de 
planejamento, ouvidoria, gestão da informação; 
 Comissões obrigatórias; 
 Comissões acessórias; 
 Organização das funções gerenciais; 
 Organização das funções assistenciais. 
Caso você não tenha a oportunidade de realizar uma visita, procure essas 
informações em sites de hospitais, para compreender melhor a sua estruturação. 
Após a visita ou a busca no site, procure refletir sobre o conteúdo 
estudado e compreender por que os estabelecimentos, em algumas situações, 
não possuem alguma(s) das estruturas. 
FINALIZANDO 
A estrutura dos hospitais cada estabelecimento organiza conforme sua 
missão, visão ou filosofia; porém, alguns pontos são comuns a todos. As 
estruturas de apoio à gestão fornecem à administração geral informações que 
norteiam a sua tomada de decisões. Os hospitais possuem as seguintes 
estruturas: assessoria jurídica, assessoria de planejamento, ouvidoria, gestão da 
informação, comissões: obrigatórias e acessórias. 
É função do diretor administrar todos os recursos humanos do hospital, 
desenvolvendo atividades de liderança, organização, supervisão permanente, 
coordenação, comando, incentivos, disciplina e melhoramento contínuo, para 
prestar o melhor serviço de saúde possível e, ao mesmo tempo, gerir e avaliar a 
assistência e a segurança dos pacientes. 
Além disso, o diretor tem a função de dirigir toda a parte administrativa e 
financeira da instituição, fazendo projeções relacionadas ao futuro. Para realizar 
tudo isso, ele precisa utilizar permanentemente conhecimentos e capacidades 
necessárias para a tomada de decisões acertadas, diante dos profissionais de 
diferentes áreas de atuação, políticos e pacientes da região. 
Além disso, para que as estruturas possam funcionar plenamente para 
garantir o atendimento ao público, são necessários os recursos humanos que 
possuem funções gerenciais e funções assistências, cada um hierarquizado 
conforme sua organização profissional. 
 
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REFERÊNCIAS 
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Colegiada n. 15, de 15 de março de 2012. Brasília, 2012. Disponível em: 
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Brasília, 2004b. Disponível em: <http://portal.anvisa.gov.br/documents/33880/2
568070/res0306_07_12_2004.pdf/95eac678-d441-4033-a5ab-f0276d56aaa6>. 
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