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POLÍTICA NACIONAL DE SAÚDE AULA 2 Profª Marlise Lima Brandão A luno: JE F F E R S O N G O N Ç A LV E S LO P E S E m ail: jefferson.g.lopes@ gm ail.com 2 CONVERSA INICIAL O Sistema Único de Saúde (SUS) é, segundo o art. 4º da Lei do SUS (Lei n. 8.080/1990), o conjunto de ações e serviços de saúde, prestados por órgãos e instituições públicas federais, estaduais e municipais, da administração direta e indireta, e das fundações mantidas pelo poder público. A iniciativa privada poderá participar em caráter complementar. O SUS foi criado pela Constituição de 1988 e somente regulamentado em 1990 pela Lei Orgânica da Saúde – Leis n. 8.080/1990 e n. 8.142/1990. Os princípios do SUS, fixados na Constituição Federal em 1988 e detalhados na Lei Orgânica da Saúde, foram o resultado de um longo processo histórico e social, que buscou interferir nas condições de saúde e na assistência prestada à população brasileira Está aula será composta pelo arcabouço legal que rege a organização e o financiamento, e os princípios organizativos e doutrinários do SUS. O objetivo será apresentar a base legal e as características principais do SUS. TEMA 1 – CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988 – A CONSTITUIÇÃO CIDADÃ A partir da Constituição da República Federativa do Brasil de1988 (Brasil, 1988), o Brasil se organiza em um sistema político federativo constituído por três esferas de governo. Na sua Seção II, do art. 196 até o art. 200, a Constituição trata especificamente do direito à saúde e define que “A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação” (Brasil, 1988). Estabelece, ainda, que o custeio do Sistema deverá ser essencialmente de recursos governamentais da União, estados e municípios e DF, e as ações governamentais submetidas a órgãos colegiados oficiais, os Conselhos de Saúde, com representação paritária entre usuários e prestadores de serviços (Brasil, 1988). O SUS, um dos maiores e mais complexos sistemas de saúde pública do mundo, garante acesso integral, universal e gratuito para toda a população do país, sem discriminação. A atenção integral à saúde passou a ser um direito de A luno: JE F F E R S O N G O N Ç A LV E S LO P E S E m ail: jefferson.g.lopes@ gm ail.com 3 todos os brasileiros, desde a gestação e por toda a vida, com foco na saúde com qualidade de vida, visando a prevenção e a promoção da saúde. (Brasil, 2011) As ações e serviços de saúde são declaradas de “relevância pública”. As competências decorrentes dessa relevância pública envolvem o exercício de um poder regulador, de arbitragem e de intervenção executiva por parte das esferas do Poder Público e, por consequência, de suas agências de prestação de serviços. Por isso, é atribuído ao Estado a regulamentação, a fiscalização e o controle das ações e dos serviços de saúde (CONOF/CD, 2011). TEMA 2 – PRINCÍPIOS E DIRETRIZES DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE – SUS Desde a VIII Conferência Nacional de Saúde (1986) e a Constituinte (1987 a 1988), um alto grau de consenso político veio a constituir o fator decisivo para a conformação federativa do SUS. Tal consenso defendeu três teses convergentes: 1. Gestão compartilhada nos âmbitos federal, estadual e municipal, com direção única em cada esfera de governo; 2. Descentralização que concede papel destacado à gestão municipal; 3. Funcionamento obrigatório do controle social, por meio dos conselhos de saúde. No contexto do SUS, as ações e serviços de saúde constituem um direito social que deve ser assegurado pelo Estado e gerido sob responsabilidade das três esferas autônomas de governo. O SUS segue uma mesma doutrina e os mesmos princípios e diretrizes, em todo o território nacional (Brasil, 1990c; Brasil, 2011; CONOF/CD, 2011). 2.1 Princípios Universalização – O indivíduo passa a ter direito de acesso a todos os serviços públicos de saúde, assim como àqueles contratados pelo poder público, independentemente de sexo, raça, renda, ocupação, ou outras características sociais ou pessoais (Matta; Pontes, 2007; Brasil, 1990c). Equidade – Significa tratar desigualmente os desiguais, investindo mais onde a carência é maior. Apesar de todos terem direito aos serviços, as pessoas não são iguais e, por isso, têm necessidades diferentes. Portanto A luno: JE F F E R S O N G O N Ç A LV E S LO P E S E m ail: jefferson.g.lopes@ gm ail.com 4 se investe mais onde a carência é maior (Matta; Pontes, 2007; Brasil, 1990c). Integralidade – Significa considerar a pessoa como um todo, fornecendo um conjunto articulado e contínuo de ações e serviços preventivos, curativos e coletivos, exigidos em cada caso para todos os níveis de complexidade de assistência, atendendo a todas as suas necessidades. Para isso, é importante a integração de ações, incluindo a promoção da saúde, a prevenção de doenças, o tratamento e a reabilitação (Matta; Pontes, 2007; Brasil, 1990c). 2.2 Diretrizes Hierarquização e regionalização – A hierarquização é dada em níveis de atenção para garantir formas de acesso aos serviços que componham toda a complexidade requerida para o caso, no limite dos recursos disponíveis numa dada região. Os serviços devem ser organizados em níveis de complexidade tecnológica crescente, circunscritos a uma área geográfica delimitada (regionalização), planejados com base em critérios epidemiológicos e com a definição e o conhecimento da clientela a ser atendida (Matta; Pontes, 2007; Brasil, 1990c). Descentralização – Descentralizar é redistribuir poder e responsabilidades entre os três níveis de governo. No SUS, a responsabilidade pela saúde deve ser descentralizada até o município, significando dotar o município de condições gerenciais, técnicas, administrativas e financeiras para exercer esta função (Matta; Pontes, 2007; Brasil, 1990c). Para fazer valer o princípio da descentralização, existe a concepção constitucional do mando único. Cada esfera de governo é autônoma e soberana nas suas decisões e atividades, respeitando os princípios gerais e a participação da sociedade. Assim, o comando é exercido na União pelo ministro da Saúde, nos estados pelos secretários estaduais de saúde e nos municípios pelos secretários municipais ou órgão equivalente. (Matta; Pontes, 2007; Brasil, 1990c) Participação Popular – Baseia-se no pressuposto de que a participação da sociedade não deve se esgotar nas discussões que deram origem ao SUS. Para garantir a efetividade do exercício do controle social, devem A luno: JE F F E R S O N G O N Ç A LV E S LO P E S E m ail: jefferson.g.lopes@ gm ail.com 5 ser criados canais de participação popular na gestão do SUS em todas as esferas: conselhos e conferências de saúde, que têm como função formular estratégias, controlar e avaliar a execução da política de saúde (Matta; Pontes, 2007; Brasil, 1990c). TEMA 3 – MARCO LEGAL DO SUS: LEI N. 8080/1990 E LEI N. 8142/1990 Apesar de o SUS ter sido definido pela Constituição de 1988, ele somente foi regulamentado pela Lei Orgânica da Saúde, ou seja, a Lei n. 8.080, de 19 de setembro de 1990 (Lei do SUS) e a Lei n. 8.142, de 28 de dezembro de 1990. 3.1 Lei n. 8.080, de 19 de setembro de 1990 A Lei n. 8.080/1990 “dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências”. Essa lei institui o SUS e define o modelo operacional, propondo a sua forma de organização e de funcionamento e é constituída pelo conjunto de ações e serviços de saúde prestados por órgãos e instituiçõespúblicas federais, estaduais e municipais, da administração direta e indireta e das fundações mantidas pelo poder público. Diz, ainda, que a iniciativa privada poderá participar em caráter complementar (Brasil, 1990a; Brasil, 2011; CONOF/CD, 2011). Regula em todo o território nacional as ações e os serviços de saúde, executados isolada ou conjuntamente, em caráter permanente ou eventual, por pessoas naturais ou jurídicas de direito público ou privado (Brasil, 1990a). A direção do Sistema Único de Saúde (SUS) é única, de acordo com o inciso I do art. 198 da Constituição Federal, sendo exercida em cada esfera de governo pelos seguintes órgãos: I. no âmbito da União, pelo Ministério da Saúde; II. no âmbito dos Estados e do Distrito Federal, pela respectiva Secretaria de Saúde ou órgão equivalente; e III. no âmbito dos Municípios, pela respectiva Secretaria de Saúde ou órgão equivalente. (Brasil, 1990a) Enfim, a Lei n. 8.080/1990 trata: a. da organização, da direção e da gestão do SUS; b. da definição das competências e das atribuições das três esferas de governo; A luno: JE F F E R S O N G O N Ç A LV E S LO P E S E m ail: jefferson.g.lopes@ gm ail.com 6 c. do funcionamento e da participação complementar dos serviços privados de assistência à saúde; d. da política de recursos humanos e; e. dos recursos financeiros, da gestão financeira, do planejamento e do orçamento. 3.2 Lei n. 8.142, de 28 de dezembro de 1990 Já a Lei n. 8.142/1990 “dispõe sobre a participação da comunidade na gestão do Sistema Único de Saúde (SUS) e sobre as transferências intergovernamentais de recursos financeiros na área da saúde e dá outras providências” (Brasil, 1990b) e normatiza a participação da comunidade na gestão do SUS e as transferências de recursos do Ministério da Saúde para as outras esferas de governo. Na Lei n. 8.142/1990, ficou estabelecido que a Conferência Nacional de Saúde (CNS) fosse realizada a cada quatro anos, “com a representação dos vários segmentos sociais, para avaliar a situação de saúde e propor diretrizes para a formulação de políticas de saúde nos níveis correspondentes, convocadas pelo Poder Executivo ou, extraordinariamente, por este ou pelo Conselho de Saúde” (Brasil, 2011). Nos arts 2º e 3º, a Norma trata do Fundo Nacional de Saúde (FNS) e informa como e onde os recursos desse fundo serão aplicados. O art. 2º estabelece que os recursos só podem ser utilizados para financiar: Despesas de custeio e de capital do Ministério da Saúde, seus órgãos e entidades, da administração direta e indireta; Investimentos previstos em lei orçamentária, de iniciativa do Poder Legislativo e aprovados pelo Congresso Nacional; Investimentos previstos no Plano Quinquenal do Ministério da Saúde; A cobertura das ações e serviços de saúde a serem implementados pelos Municípios, Estados e Distrito Federal (Brasil, 2011; CONOF/CD, 2011). TEMA 4 – PLANEJAMENTO E ORÇAMENTO DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE- SUS Como qualquer planejamento governamental é baseado na programação financeira da administração pública, assim é o planejamento do SUS. Neste, o A luno: JE F F E R S O N G O N Ç A LV E S LO P E S E m ail: jefferson.g.lopes@ gm ail.com 7 processo de planejamento e de orçamento é ascendente, do nível local até o federal. Deverá haver compatibilidade entre as necessidades da política de saúde e a disponibilidade de recursos nos planos de saúde dos municípios, dos estados, do Distrito Federal e da União. (Brasil, 1990a; CONOF/CD, 2011, CONASS, 2018). Sempre há supremacia do interesse nacional sobre o local. Assim sendo, a realização de obras (como construção de hospitais) em determinada localidade não pode ser analisada tão somente sob a ótica e os anseios da sociedade local, mas é preciso levar em consideração também o planejamento estatal para o setor. Os instrumentos básicos, que dão expressão concreta à atuação desse sistema, são plano de saúde, programação anual em saúde e relatório anual de gestão. As orientações gerais acerca desses instrumentos foram aprovadas pela Portaria n. 3.332, de 29 de dezembro de 2007 (CONOF/CD, 2011). Os planos de saúde serão a base das atividades e programações de cada nível de direção do SUS, e seu financiamento será previsto na respectiva proposta orçamentária, sendo vedada a transferência de recursos para o financiamento de ações não previstas nos planos de saúde, exceto em situações emergenciais ou de calamidade pública. Cabe ao Conselho Nacional de Saúde estabelecer as diretrizes a serem observadas na elaboração dos planos de saúde, em função das características epidemiológicas e da organização dos serviços em cada jurisdição administrativa. A Lei n. 8.142, de 1990, prevê a participação da comunidade na gestão do SUS e regula as transferências intergovernamentais de recursos financeiros na área da saúde (Brasil, 1990a; CONOF/CD, 2011, CONASS, 2018). TEMA 5 – CRITÉRIOS DE ALOCAÇÃO DOS RECURSOS DO SUS O Ministério da Saúde, utilizando a prerrogativa conferida pelo art. 5º da Lei n. 8.142/90, editou diversas portarias – dentre as quais as que instituíram as Normas Operacionais Básicas (NOB) e Normas de Assistência à Saúde (NOAS) – a fim de fomentar a municipalização da saúde e estabelecer critérios para a transferência de recursos aos demais entes federados (Brasil, 1990a, 1990b; CONOF/CD, 2011, CONASS, 2018). A aprovação da Emenda Constitucional n. 29, em 2000 (Brasil, 2000), representou uma importante conquista da sociedade para a construção do SUS, pois estabeleceu a vinculação de recursos nas três esferas de governo para um A luno: JE F F E R S O N G O N Ç A LV E S LO P E S E m ail: jefferson.g.lopes@ gm ail.com 8 processo de financiamento mais estável do SUS, além de regulamentar a progressividade do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), de reforçar o papel do controle e fiscalização dos Conselhos de Saúde e de prever sanções para o caso de descumprimento dos limites mínimos de aplicação em saúde. Os critérios levados em consideração na distribuição dos recursos do SUS aos demais entes federados estão definidos no art. 35 da Lei n. 8.080/1990. E a Lei Complementar n. 141 de 13 de janeiro de 2012, veio regulamentar o parágrafo 3º do art. 198 da Constituição Federal para dispor sobre os valores mínimos a serem aplicados anualmente pela União, estados, Distrito Federal e municípios em ações e serviços públicos de saúde, estabelecendo os critérios de rateio dos recursos de transferências para a saúde e as normas de fiscalização, avaliação e controle das despesas com saúde nas três esferas de governo (Costa, 2003, Brasil, 2012). NA PRÁTICA Os resultados obtidos pelo SUS nestes vinte e oito anos são inquestionáveis (Brasil, 2011): A estratégia Saúde da Família iniciou o ano de 2010 com 30.300 equipes prestando serviços de atenção primária em saúde em mais de 5.000 municípios e cobertura de 96 milhões de habitantes (SIAB). Com esse resultado, tem havido uma redução significativa da mortalidade infantil, a ampliação do número de consultas de pré-natal, a diminuição da desnutrição e a ampliação da adesão à vacinação; O Brasil eliminou o sarampo em 2007; interrompeu a transmissão do cólera, em 2005; da rubéola em 2009; e a transmissão vetorial de Chagas em 2006; Foram reduzidas as mortes de outras 11 doenças transmissíveis, como tuberculose, hanseníase, malária e aids; O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) atende 105 milhões de brasileiros e oferece uma resposta rápida à população. FINALIZANDO O Sistema Único de Saúde (SUS) compreende o conjunto de ações e serviços de saúde prestados por órgãos e instituições públicas federais, A luno: JE F F E R S O N G O N Ç A LV E S LO P E S E m ail: jefferson.g.lopes@ gm ail.com9 estaduais e municipais, da administração direta e indireta, e das fundações mantidas pelo poder público. A iniciativa privada poderá participar em caráter complementar. A Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, do art. 196 até o art. 200 trata especificamente do direito à saúde e incorpora novas dimensões Os princípios do SUS, fixados na Constituição Federal em 1988 e detalhados na Lei Orgânica da Saúde são os seguintes: universalização, integralidade, hierarquização e da regionalização, descentralização e comando único, participação popular e resolubilidade. Marco Legal do SUS - Lei Orgânica da Saúde: Lei n. 8.080, de 19 de setembro de 1990. Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências. Lei n. 8.142, de 28 de dezembro de 1990 - Dispõe sobre a participação da comunidade na gestão do Sistema Único de Saúde (SUS) e sobre as transferências intergovernamentais de recursos financeiros na área da saúde e dá outras providências Planejamento e Orçamento do Sistema Único de Saúde (SUS) – o planejamento do SUS é baseado na programação financeira da administração pública. Sempre há supremacia do interesse nacional sobre o local. Os instrumentos básicos do sistema são o plano de saúde, a programação anual em saúde e o relatório anual de gestão. Critérios alocativos dos recursos do SUS – A aprovação da Emenda Constitucional n. 29, em 2000, representou uma importante conquista da sociedade para a construção do SUS. Os critérios levados em consideração na distribuição dos recursos do SUS aos demais entes federados estão definidos no art. 35 da Lei n. 8.080/1990 regulamentado pela Lei Complementar n. 141 de 13 de janeiro de 2012. A luno: JE F F E R S O N G O N Ç A LV E S LO P E S E m ail: jefferson.g.lopes@ gm ail.com 10 REFERÊNCIAS BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Diário Oficial da União, Poder Legislativo, Brasília, DF, 5 out. 1988. _____. Emenda Constitucional n. 29, de 13 de setembro de 2000. Diário Oficial da União, Poder Legislativo, Brasília, DF, 14 set. 2000. _____. Lei n. 8.080, de 19 de setembro de 1990. Diário Oficial da União, Poder Legislativo, Brasília, DF, 1990a. _____. Lei n. 8.142, de 28 de dezembro de 1990. Diário Oficial da União, Poder Legislativo, Brasília, DF, 31 dez. 1990b. _____. Lei complementar n. 141, de 13 de janeiro de 2012. Diário Oficial da União, Poder Legislativo, Brasília, DF, 16 jan. 2012. BRASIL. Ministério da Saúde, Secretaria Nacional de Assistência. ABC DO SUS. Brasília/DF: Ministério da Saúde; 1990c. Disponível em: <http://www.foa.unesp.br/include/arquivos/foa/pos/files/abc-do-sus-doutrinas-e- principios.pdf>. Acesso em: 10 dez. 2018 BRASIL. Conselho Nacional de Secretários de Saúde. Sistema Único de Saúde. Brasília, DF: CONASS, 2011. (Coleção Para Entender a Gestão do SUS 2011, 1). Disponível em: <http://www.conass.org.br/bibliotecav3/pdfs/colecao20 11/livro_1.pdf>. Acesso em: 10 dez. 2018. _____. Guia de Apoio à Gestão Estadual do SUS: O processo de planejamento e orçamento no SUS [Internet]. 2018a. Disponível em: <http://www.conass.org.br/guiainformacao/planejamento-e-orcamento-no-sus/>. Acesso em: 2 de outubro de 2018 CONASS – CONSELHO NACIONAL DE SECRETÁRIOS DE SAÚDE. Disponível em: <http://www.conass.org.br/>. Acesso em: 10 dez. 2018. CONOF/CD – Núcleo de Saúde da Consultoria de Orçamento e Fiscalização Financeira da Câmara dos Deputados. Nota Técnica n. 10, de 2011 – CONOF/CD: a saúde no Brasil. Brasília/DF, 2011. Disponível em: <http://arquivo.edemocracia.camara.leg.br/documents/114806/114830/Nota+t%C3 %A9cnica+-+Consultoria+de+Or%C3%A7amento+da+C%C3%A2mara/d43ec74e- 6896-44af-8e5f-fdf917db2bf4?version=1.0>. Acesso em: 10 dez. 2018. A luno: JE F F E R S O N G O N Ç A LV E S LO P E S E m ail: jefferson.g.lopes@ gm ail.com 11 COSTA, L. R. L. Os critérios de alocação de recursos financeiros do Ministério da Saúde destinados à assistência à saúde, aos governos estaduais e municipais: evolução da NOB 01/1991 à NOAS 01/2002. Dissertação (Mestrado em Administração Hospitalar e Sistemas de Saúde) – EAESP/FGV, São Paulo, 2003. MATTA, G. C.; PONTES, A. L. M. Políticas de saúde: organização e operacionalização do Sistema Único de Saúde. Rio de Janeiro: EPSJV/Fiocruz, 2007. A luno: JE F F E R S O N G O N Ç A LV E S LO P E S E m ail: jefferson.g.lopes@ gm ail.com