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13
antonia patricia firmino bezerra
Sistema de Ensino Presencial Conectado
licenciatura em história
as várias formas de trabalho: escrava, servil e assalariada
SÃO MIGUEL
2022
ANTONIA PATRICIA FIRMINO BEZERRA
as várias formas de trabalho: escrava, servil e assalariada
Trabalho de Portfólio, apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média semestral, no 2º período do curso de História– 100% Online.
Orientadores: Fabiane Tais Muzardo, Julho Zamariam, Igor Guedes Ramos, Valquiria Aparecida Dias Caprioli, Tatiane Mota Santos Jardim. 
PEREIRO 
2022
SUMÁRIO
	1
	INTRODUÇÃO 
	04
	2
	TRABALHO
	05
	2.1
	FORMAS DE TRABALHO: ESCRAVA, SERVIL E ASSALARIADA
	07
	3
	CONSIDERAÇÕES FINAIS 
	11
	
	REFERÊNCIAS 
	12
1 INTRODUÇÃO 
	O presente trabalho, tem por objetivo abordar as diferentes formas de trabalho vivenciadas pelos seres humanos ao longo da história. Serão abordadas as principais caraterísticas que delineiam as várias formas de trabalho: escrava, servil e assalariada.
Faz-se inicialmente um comparativo do Mito de Sísifo com a imagem de um proletário, um trabalhador que está condenado a repetir tarefas indefinidamente por toda sua vida. Seguido do conceito do que vem a ser: trabalho, uma atividade desde a Pré-História, quando o homem inventou os instrumentos como pedra lascada e o machado para sobreviver, e depois, no desenvolvimento de várias atividades como: a caça, a pesca, a coleta e a agricultura.
Mais adiante, analisa-se o trabalho escravo, regime no qual os indivíduos são forçados a executar tarefas sem receber qualquer remuneração. Onde homens e mulheres têm suas liberdades foram impedidas, pois são considerados propriedades de seus senhores, podendo ser vendidos ou trocados como mercadorias.
O trabalho servil, onde os servos eram trabalhadores das terras dos senhores feudais e viviam nas redondezas da propriedade; vinculados á terra pelo trabalho, não tinha direito a salário ou benefícios, recebiam suprimentos para se alimentarem e sobreviverem.
Por fim, aborda-se o trabalho assalariado, a venda da força de trabalho do trabalhador em troca de um salário, uma atividade humana em que os indivíduos têm como maior objetivo produzir uma forma de subsistência por meio da sua própria força.
2- TRABALHO
Ao longo de nossa história o conceito de trabalho tem tido mudanças significativas. Começamos com o Mito de Sísifo, conforme MIRANDA (2020):
“Zeus ficou furioso quando Sísifo revelou que o principal deus grego raptara a filha de Asopus. O deus do rio, Asopus, havia aceitado a condição de criar uma fonte de água eterna para a cidade de Sísifo, para saber o paradeiro de sua filha. Então, Zeus mandou a morte, buscar Sísifo. Mas o astuto rei fingiu curiosidade, deu a volta por cima e aprisionou a própria morte. Mas Ares, o deus da guerra, foi enviado para libertar a morte. A personificação da morte, então, correu para cumprir a sua tarefa, levando Sísifo para o submundo para onde iam os mortos. O rei pediu que, ao morrer, sua esposa jogasse seu corpo em praça pública. Quando a sua alma chegou ao submundo, disse para a deusa Perséfone que sua esposa não lhe deu um enterro digno. A deusa, então, permitiu que Sísifo voltasse para o mundo dos vivos para se vingar, contanto que retornasse ao mundo dos mortos logo em seguida. Sísifo viveu até uma idade bastante avançada, mas foi novamente levado ao mundo dos mortos. Lá, como punição, Zeus o obrigou a rolar uma pedra enorme montanha acima. Mas sempre que ele se aproximava do topo, a pedra rolava para baixo novamente, e ele ficaria eternamente preso nesse ciclo.”
A tarefa de Sísifo, de rolar uma pedra enorme montanha acima repetida vezes, podemos observar a imagem de um proletário, um trabalhador que está condenado a repetir tarefas indefinidamente por toda sua vida.
Mas o que é o trabalho? 
Segundo o Dicionário de Conceitos Históricos:
Em sua definição mais comum, trabalho é toda ação de transformação natural em cultura, ou seja, toda transformação executada por ação humana. Mas o trabalho tem significados diferentes de acordo com a cultura que o vivencia e, em muitos casos, o que é considerado trabalho em uma não é na outra. Em muitas línguas europeias, há inclusive uma distinção entre o trabalho que dá reconhecimento social, uma obra, e o trabalho repetitivo, o trabalho. Tal diferenciação, no entanto, não existe em português. (SILVA, K; SILVA, M., 2010, p.401).
O trabalho é uma atividade desde a Pré-História, quando o homem inventou os instrumentos como pedra lascada e o machado para sobreviver, e depois, no desenvolvimento de várias atividades como: a caça, a pesca, a coleta e a agricultura. Assim, o trabalho é uma atividade humana que precisa do uso de capacidades físicas e mentais, destinada a fazer diversas necessidades. 
O termo “trabalho” está associado a dor, sofrimento, tortura... Sua origem vem do latim tripalium, nome dado a um instrumento formado por três estacas de madeira, usado na Antiguidade pelos romanos para torturar escravos e homens livres que não podiam pagar impostos. Com o tempo, o sentido da palavra passou a ser “realizar uma atividade dura”.
Durante um período da história ocidental o trabalho foi considerado uma atividade depreciável, pois estava associado á atividade de escravo ou de pessoas consideradas inferiores na sociedade.
Na Idade Média, percebemos que igualmente aos antigos, o trabalhado manual, era considerado como algo degradante ao ser humano. Esse modo de vida seria inferior ao modo contemplativo de viver. O fato de em muitas comunidades monásticas haver a necessidade do trabalho manual por parte de seus membros, fez com que houvesse um crescente respeito a ele, mesmo que não absoluto.
Nos dias atuais, podemos compreender o termo trabalho – como atividade profissional, remunerada ou não, criativa ou produtiva, exercida para determinado fim. É um conjunto de atividades realizadas, por indivíduos, com objetivos de atingir uma meta. 
2.1 - FORMAS DE TRABALHO: ESCRAVA, SERVIL E ASSALARIADA
Dentre as formas de trabalho, detém-se a três delas que tanto marcou a história da humanidade: escrava, servil e assalariada. A primeira delas, a escravidão, de acordo com Claude Meillassoux, em Dicionário de conceitos Históricos (2009): 
é um modo de exploração que torna forma quando uma classe distinta de indivíduos se renova continuamente a partir da exploração de outra classe. Ou seja, a escravidão aparece quando todo um sistema social se estrutura com base na exploração e na perpetuação de escravos continuamente reintroduzidos seja no comércio ou reprodução natural.
Na sociedade grega, a escravidão, era ideologicamente defendida pelas classes dominantes. Apesar de existirem outras formas de trabalho, como camponeses, artesãos, meeiros, a mão de obra que sustentou as cidades-estados foi a escrava. A atividade laboral e repetitiva reduzia o trabalhador a um objeto que realizava funções importantes para o bem estão e a riqueza dos seus senhores. Segundo Flamarion;
A escravidão-mercadoria, apesar de ter existido na Grécia Antiga e ter sido difundida com a expansão territorial para o Oriente, não era o único nem o principal sistema de trabalho forçado em todas as cidades-Estado (FLAMARION, 2003, p. 63).
Deve-se salientar, que a escravidão na Grécia Antiga, foi o resultado do processo de início da propriedade privada, seguido da ascensão do camponês na sociedade grega. Processo diretamente ligado a criação das pólis. Tomando Atenas como exemplo, ela define a democracia direta, bem como, quem era considerado cidadão. Eram considerados cidadãos atenienses, os nascidos de pai e mãe atenienses, homens e maiores de 18 anos. Os demais não. Criando uma divisão na sociedade em que ficaram de fora os estrangeiros, as mulheres e as crianças. Um cidadão não poderia ser submisso a outro. 
	E quem eram os escravos? 
De acordo com RODRIGUES, não sóos estrangeiros passavam a ser escravos. Prisioneiros de guerra, homens e mulheres que foram traficados de regiões periféricas, filhos que foram vendidos por seus pais por não terem condições de sustenta-los eram algumas das formas de se tornar escravo. Para o filósofo Aristóteles, a condição de senhor ou de escravo estava determinada pelo próprio nascimento, ou seja, era uma condição do próprio ser. Para Santo Agostino, a escravidão era tão somente um a punição para o pecado, mas o escravo poderia se salvar.
	Trazendo a escravidão para as Américas, com a colonização deste continente, percebe-se que a escravidão incialmente se deu a partir dos povos originários e, posteriormente, com a vinda de milhares de africanos, que foram trazidos à força de seus locais de origem. Essa mão de obra africana foi utilizada nos EUA, sobretudo nas plantações de algodão. 
	E no Brasil? Como foi o processo de escravidão?
	De acordo com Bezerra, quando os portugueses desembarcaram, em 1500, iniciou-se com um movimento de aproximação e dominação dos povos indígenas. Entre 1540 até por volta d 1570, a população indígena foi subjugada e escravizada, sendo utilizada na extração do pau-brasil, no trabalho agrícola e em demais tarefas. Diversos fatores contribuíram para que essa força de trabalho fosse substituída (mortalidade em decorrência de epidemias adquiridas dos brancos e o fato dessas populações serem difíceis de dominar por conhecerem o território e as florestas.
	Assim, indivíduos de diversas etnias foram trazidos ao Brasil através do tráfico negreiro. Africanos, eram vendidos com o objetivo de trabalharem nas mais variadas funções, tanto nas lavouras de cana-de-açúcar e café, quanto na mineração, construções, serviços domésticos e urbanos.
	Segundo SCHWARCZ (2015), “o trabalho dos africanos, concentrado na economia açucareira, era duríssimo e pautado na violência. A jornada de trabalho poderia estender-se por até 20 horas de trabalho diário, que o ofício no engenho era muito exaustivo e perigoso do que o realizado nas roças.” Ao final do dia, reunidos na senzala, os escravos eram monitorados para não fugirem.
	Para os escravos, a violência era rotineira e o tratamento violento dedicado a eles tinha o intuito de incutir-lhes temos de seus senhores. Uma punição muito comum aplicada sobre eles era o “quebra-negro”, que ensináva-os a sempre olharem para baixo na presença de seus senhores. 
TRABALHO SERVIL
Uma nova forma de trabalho foi implementada, com do declínio do Império Romano. O trabalho escravo foi dando lugar a uma nova forma de exploração humana. Com o surgimento do feudalismo e fragmentação política e territorial da parte ocidental do império o trabalho serviu tornou-se a base de sustentação da economia no período.
A servidão foi o tipo de relação predominante no Feudalismo, estabelecida entre os servos e os senhores medievais, resultante não apenas da desagregação do Império Romano como das sociedades dos povos ditos “bárbaros” ... A relação social, bastante desigual, era caracterizada, pelos laços de dependência mútua: ao servo, o senhor devia “proteção”; ao senhor, o servo devia obediência, trabalho e tributos. 
Trabalhadores de grandes terras comandados pelos senhores, os servos viviam nas redondezas da propriedade, vinculados à terra pelo trabalho, não tinham direito de salário ou benefícios. Diferente dos escravos, estes não podiam ser vendidos pelos senhores feudais, isto é, diferente do escravismo, em que o cativo era um bem do senhor, no feudalismo o servo não é propriedade do senhor e nem a totalidade dos produtos do seu trabalho. (MORAES 2019, p.50)
	Para enfatizar, Moraes cita Anderson:
Anderson (2000) prossegue afirmando que a forma específica de coação se materializa pela prestação de serviços, “arrendamentos em espécie ou obrigações consuetudinárias ao senhor individual pelo camponês (p.143), exercida na terra do senhor ou nas terras arrendadas pelo servo. Os tributos e as obrigações dos servos variavam a cada região, sendo os mais comuns a corveia (trabalho nas terras do senhor feudal), talha (parte da produção servil entregue ao senhor feudal), banalidade (tributo pago pelo uso de equipamentos do senhor feudal, como moinhos, fornos, celeiros, pontes etc.), capitação (impostos pagos per capita – por cabeça), Tostão de Pedro (dízimo pago à Igreja), mão-morta (taxa cobrada para que a família continuasse a exercer os direitos sobre a terra após a morte do patriarca), formariage (pagamento de taxa quando o servo casava com alguém de outro feudo), albergagem (obrigação dos vassalos de fornecerem pouso e alimentação ao senhor feudal e sua comitiva em suas viagens), entre outros.
	A força de trabalho dos camponeses era sistematicamente explorada pelos senhores feudais. Além de ceder parte de seu tempo no cultivo das terras de seu senhor, os servos, devia também, dar parte de sua produção para o pagamento das obrigações feudais. Os servos permaneciam subordinados à medida que um forte discurso religioso justificava essa condição (para a igreja, as condições de vida servis eram o simples resultado dos desígnios divino).
Diante do exposto, percebe-se que os grupos dominantes tanto na antiguidade quanto na Idade Média detinham os mecanismos ideológicos, socias e políticos para submeter outros homens a escravidão ou a servidão. 
TRABALHO ASSALARIADO
O trabalho assalariado refere-se a venda da força de trabalho do trabalhador em troca de uma remuneração, sob um contrato de trabalho formal ou informal. Negociações essas, geralmente em um mercado de trabalho onde os salários são determinados pelo mercado. Contudo, a história mostra que a associação entre salário e trabalho é relativamente recente, tendo se configurado no cenário da revolução industrial.
	Com o advento da Revolução Industrial, período de grande desenvolvimento tecnológico que teve início na Inglaterra a partir da segunda metade do século XVIII e que se espalhou pelo mundo, os processos de cercamento – a compra das terras férteis pelos que possuíam maior poder econômico – forçaram muitos trabalhadores da zona rural deixarem os campos em busca das áreas urbanas a procura de trabalho nas fábricas.
	Os donos da produção pagavam ao trabalhador uma quantia monetária que julgava ser equivalente ao que era produzido, sendo apenas o necessário para o indivíduo permanecer vivo. Assim, se estabelece o trabalho assalariado, meio de sustento do novo trabalhador urbano. Segundo (MARX, 2001, p.828)
Duas espécies bem diferentes de possuidores de mercadorias têm de confrontar-se e entrar em contato: de um lado, o proprietário de dinheiro, de meios de produção e de meios de subsistência, empenhado em aumentar a soma de valores que possui, comprando a força de trabalho alheia; e, do outro os trabalhadores livres, vendedores da própria força de trabalho e, portanto, de trabalho. Trabalhadores livres em dois sentidos, porque não são parte direta dos meios de produção (...) e porque não são donos dos meios de produção (...) 
Em várias sociedades modernas é crescente a desigualdade social e com a globalização em curso o trabalhador de hoje pode ser um desempregado de amanhã. Para (MARX, 2001, p. 828). O processo que cria o sistema capitalista consiste apenas no processo que retira ao trabalhador a propriedade de seus meios de trabalho, um processo que transforma em capital os meios de subsistência e os de produção e converte em assalariados os produtores diretos.
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
	
	Através da análise sobre as várias formas de trabalho: escrava, servil e assalariada ao decorrer da história da humanidade, constata-se que o processo de trabalho, passou por mudanças profundas nos modos de produção econômica, social e política. 
	Na antiguidade existiram escravos em várias partes do mundo. Escravo, aquele trabalhador que, no interior do processo de produção, não estaria apenas apartado do controle dos meios produtivos (caraterística que compartilha com outros tipos de trabalhadores, inclusive o assalariado), mas também privado do controlede seu próprio esforço produtivo. Vale dizer, é marcado pela ausência de soberania quanto à sua inserção no processo que garante a subsistência material, quanto à sua posição produtiva elementar (CARDOSO,1998).
	Já o trabalho servil, diferente do escravo que pertencia a seu dono o servo era livre, mas estava preso a terra e a um senho feudal. A exploração do trabalho era fundamental para manter o sistema social, político, econômico e religioso no medievo.
	E o trabalho assalariado, onde o trabalhador detém apenas sua força de trabalho. O homem pode ser livre dentro de uma sociedade capitalista, mas o trabalho que ele desempenha não está sobre seu controle, pois está sujeito as leis da oferta e procura. A produtividade dentro da sociedade capitalista é maior que nas sociedades passadas, pois o trabalho é uma mercadoria que muda de valor dependendo da conjuntura, social, política e econômica.
REFERÊNCIAS
ANDERSON, Perry. Passagens da Antiguidade ao Feudalismo. 5a.ed. São Paulo: Brasiliense, 2004.
BEZERRA, Juliana. Crise do Feudalismo. 01 Ago. 2017. Disponível em: https://www.todamateria.com.br/crise-do-feudalismo/. Acesso em: 25 set. 2022.
BEZERRA, Juliana. Feudalismo. 19 Nov. 2020. Disponível em: https://www.todamateria.com.br/feudalismo/. Acesso em: 25 set. 2022.
BEZERRA, J. Escravidão. Toda matéria. Disponével em <https://www.todamateria.com.br/escravidao/>.Acesso em:27 set. 22
CARDOSO. Ciro Flamarion; REDE, Marcelo; ARAÚJO, Regina Rebel de Araújo. Escravidão antiga e moderna. In: Tempo, v. 3, n. 6, dez. 1998. Disponível em: http://www.historia.uff.br/tempo/artigos_dossie/artg6-1.pdf Acesso em 16 dez. 2021.
FRANCO, Hilário Junior. A Idade Média: nascimento do Ocidente. São Paulo: Brasiliense, 2004.
GIBBON, Edward. Declínio e Queda do Império Romano. Edição Abreviada. São Paulo: Cia das Letras, 2005.
GOITIA, F.C. Breve história do urbanismo. Lisboa, Editorial Presença, 1992.
MARX, Karl e ENGELS, Friedrich. Manifesto do Partido Comunista. São Paulo: Global Editora, 1981.
MIRANDA, F. O mito de Sísifo: uma alegoria para o dia a dia humano. Socientífica, 2020. Disponível em <https://socientifica.com.br/o-mito-de-sisifo-uma-alegoria-para-o-dia-a-dia-humano/>. Acesso em:20 set. 22.
RAMOS, Jefferson Evandro. Feudalismo e seus aspectos econômicos, políticos e religiosos. 05 jan. 2021. Disponível em: https://www.suapesquisa.com/feudalismo/. Acesso em: 27 set. 2022.
RODRIGUES, Pedro Eurico. Escravidão na Grécia Antiga. InfoEscola Navegando e aprendendo. Disponível em https://www.infoescola.com/historia/escravidao-na-grecia-antiga/ acesso em: 27 set. 22
"SCHWARCZ, Lilia Moritz e STARLING, Heloísa Murgel. Brasil: Uma Biografia. São Paulo: Companhia das Letras, 2015, p. 93."
SOUSA, Rainer. Feudalismo. 2021. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/historiag/feudalismo.htm. Acesso em: 03 set. 2021.
	Plano de Aula
	
Identificação 
	Disciplina 
	História 
	
	Série
	2º ano
	
	Turma 
	A
	
	Período 
	Vespertino 
	
	Aulas 
	4
	Conteúdos 
	
· “As várias formas de trabalho: escrava, servil e assalariada”. 
· Idade Média
· A Revolução Industrial
· A Escravidão no Brasil
	Objetivos 
	
· Conhecer as várias formas de trabalho e as mudanças na concepção de trabalho ao longo da história.
· Diferenciar o conceito de escravidão e servidão na Idade Média;
· Contextualizar o trabalho, a economia do século XX como desdobramentos de um marco industrial moderno, oriundo da Revolução Industrial.
· Perceber que o Brasil tem uma dívida com Negros, desde a escravidão no Brasil.
	Metodologias 
	1. Exposição dialogada sobre as “As várias formas de trabalho: escrava, servil e assalariada”, apresentando suas características ao longo do tempo;
2. Leituras (compartilhada) do capítulo “Trabalho e pensamento econômico”;
3. Leitura e debate do Capítulo “Trabalho no tempo e no espaço”
4. Pesquisa sobre as sociedades escravistas da antiguidade e na América;
5. Debater do tema pesquisado (as sociedades escravistas da antiguidade e na América);
6. Atividade dirigida sobre o assunto
	Recursos 
	· Textos impressos;
· Livro didático;
· Quadro branco;
· Pincel para quadro branco (preto, azul e vermelho);
· Celular;
· Internet.
	Avaliação 
	Os alunos serão avaliados contínua e processualmente, levando em consideração aspectos como:
· Participação e interação nos debates;
· Atenção para com as explicações e com a exposição de opinião dos colegas;
· Entrega da atividade dirigida
	Referências 
	BOULOS JÚNIOR, Alfredo. Multidiversos: Ciências humanas: trabalho, tecnologia e desigualdade: ensino médio, - 1. Ed. – São Paulo: FTD, 2020.
SILVA, Kalina; SILVA, Maciel. Dicionário de Conceitos Históricos. São Paulo: Ed. Contexto, 2009 
GUARINELLO, Norberto. História Antiga. São Paulo: Contexto, 2013.

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