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revisão aula direito penal

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Processo Penal – Parte Geral
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profclaytondelta
Turma ARA1053
Professor: Clayton Lúcio Santos de Souza
	
Norma Processual no Tempo e no Espaço
Princípio da Inadmissibilidade de Provas Ilícitas/Vedação à provas ilícitas
O direito à prova, assim como qualquer direito, não é absoluto, tem, portanto, limitações nos próprios princípios constitucionais.
	
Norma Processual no Tempo e no Espaço
Princípio da Inadmissibilidade de Provas Ilícitas/Vedação à provas ilícitas
O direito à prova, assim como qualquer direito, não é absoluto, tem, portanto, limitações nos próprios princípios constitucionais.
	
Norma Processual no Tempo e no Espaço
No Direito Penal aplica-se a teoria da atividade (o crime ocorreu no momento da ação, pouco importando o momento do resultado), para fins de saber quando foi cometido o crime.
 
Para saber onde o crime foi cometido, aplica-se a teoria da ubiquidade (considera-se o lugar em que o crime foi praticado tanto onde iniciou a ação quanto onde se teve o resultado), ou seja, se o crime foi cometido no Brasil ou fora dele.
	
Norma Processual no Tempo e no Espaço
No Direito Processual Penal é diferente, para saber qual lei se aplica, utilizamos o princípio do “tempus regit actum”, ou seja, aplica a lei vigente, sem prejuízo dos atos já praticados, salvo se a matéria for de direito material
 (conteúdo). 
****A LEI PROCESSUAL PENAL NUNCA RETROAGIRÁ, MESMO PARA BENEFÍCIO DO RÉU
Art. 2o A lei processual penal aplicar-se-á desde logo, sem prejuízo da validade dos atos realizados sob a vigência da lei anterior.
 
	
Norma Processual no Tempo e no Espaço
Já em relação ao lugar do crime, ou seja, em qual comarca brasileira o crime será processado, aplica-se a teoria do resultado
Art. 70. A competência será, de regra, determinada pelo lugar em que se consumar a infração, ou, no caso de tentativa, pelo lugar em que for praticado o último ato de execução.
 
Não há o que se falar em aplicação da lei processual penal fora do Brasil, pois, a lei processual regula a atividade jurisdicional e cada Estado possui a soberania de jurisdição.
O estudo dos sistemas processuais leva em consideração a existência de três sistemas processuais:
1- Sistema Inquisitório;
2- Sistema Acusatório;
3- Sistema Misto (sistema francês)
	
Sistemas Processuais
Sistema Inquisitório
	
Sistemas Processuais
Sistema adotado pelo Direito canônico a partir do século XVIII que prevê a junção entre as figuras do investigador, do acusador e do juiz. Nesse sistema não há contraditório, pois, a acusação e o juiz, chamado juiz inquisidor, são o mesmo. O processo inquisitivo é escrito e sigiloso em regra, cabendo ao juiz inquisidor a busca pelas provas que servem apenas para validar a convicção inicial do juiz inquisidor.
 
Sistema Inquisitório
	
Sistemas Processuais
Sistema adotado pelo Direito canônico a partir do século XVIII que prevê a junção entre as figuras do investigador, do acusador e do juiz. Nesse sistema não há contraditório, pois, a acusação e o juiz, chamado juiz inquisidor, são o mesmo.
 
Sistema Acusatório
	
Sistemas Processuais
Nesse sistema há clara e necessária distinção e separação entre o órgão acusador e o juiz, o qual só exerce atos jurisdicionais mediante provocação das partes. Tal sistema privilegia a inércia e a imparcialidade do magistrado. 
A doutrina predominante é no sentido de que o Brasil adota o sistema acusatório: 
CF, Art. 129. São funções institucionais do Ministério Público:
I - promover, privativamente, a ação penal pública, na forma da lei;
CPP, Art. 3º-A. O processo penal terá estrutura acusatória, vedadas a iniciativa do juiz na fase de investigação e a substituição da atuação probatória do órgão de acusação. 
Todavia, o sistema acusatório brasileiro não é puro, dada a possibilidade de o juiz agir de ofício em algumas situações, ex. requisitar a instauração ode inquérito policial
	
Juiz discorda, Remete ao chefe do MP (PGR, PGJ)
Processo Penal
Investigação Criminal Policial
É scrito
I ndisponível
O ficial
D ispensável
S igiloso
O ficioso
Características do inquérito Policial
	
Instauração de Inquérito Policial
Sem prisão em Flagrante
CPP, Art. 5o Nos crimes de ação pública o inquérito policial será iniciado:
I - de ofício;
I - mediante requisição da autoridade judiciária ou do Ministério Público, ou a requerimento do ofendido ou de quem tiver qualidade para representá-lo.
§ 3o Qualquer pessoa do povo que tiver conhecimento da existência de infração penal em que caiba ação pública poderá, verbalmente ou por escrito, comunicá-la à autoridade policial, e esta, verificada a procedência das informações, mandará instaurar inquérito.
Processo Penal
Investigação Criminal Policial
Outros Procedimentos investigativos
Instrumentos Investigatórios
Verificação Preliminar de Informações/Notícia Crime em Verificação. 
Trata-se de procedimento preliminar de apuração da veracidade de informações para buscar a justa causa à instauração do Inquérito Policial.
O filtro processual, porquanto o inquérito serve justificar o processo ou o não processo.
Contribuir para a opinio delictido acusador, que, com base nos elementos coletados no inquérito,verifica se oferece ou não denúncia.
A função simbólica, no sentido de passar para a sociedade e para os criminosos que o Estado estáatuando;
A busca do fato oculto, ou seja, o esclarecimento do fato;
	
Processo Penal
Investigação Criminal Policial
Com ou sem Prisão em Flagrante
Instauração do inquérito policial
Investigação Policial
Art. 10. O inquérito deverá terminar no prazo de 10 dias, se o indiciado tiver sido preso em flagrante, ou estiver preso preventivamente, contado o prazo, nesta hipótese, a partir do dia em que se executar a ordem de prisão, ou no prazo de 30 dias, quando estiver solto, mediante fiança ou sem ela.
10- Preso;
30-Solto;
10-Preso;
30-Solto;
10-Preso;
30-Solto...
	
Processo Penal
Investigação Criminal Policial
Com ou sem Prisão em Flagrante
Instauração do inquérito policial
Investigação Policial
Se houver necessidade investigativa em investigação que não haja prisão em flagrante (investigado solto) o delegado poderá pedir ao juízo a prisão cautelar do investigado, seja prisão preventiva (sem prazo) seja prisão temporária (regra 5 dias, hediondo 30, prorrogáveis) *MP também pode pedir
§ 3o  Quando o fato for de difícil elucidação, e o indiciado estiver solto, a autoridade poderá requerer ao juiz a devolução dos autos, para ulteriores diligências, que serão realizadas no prazo marcado pelo juiz.
	
Fato com ou sem prisão em Flagrante
Apresentação do preso à autoridade policial
 Inquérito Policial
Encerrado o inquérito policial, o delegado fará minucioso relatório e encaminhará o inquérito à justiça para que o Ministério Público verifique se irá processar criminalmente o investigado ou não.
O MP somete poderá devolver o IP à polícia se restarem diligências imprescindíveis ao oferecimento da denúncia (processo criminal)
Processo Penal
Investigação Criminal Policial
	
Fato com ou sem prisão em Flagrante
Apresentação do preso à autoridade policial
 Inquérito Policial
DELEGADO NÃO ARQUIVA INQUÉRITO POLICIAL. FINALIZADAS AS INVESTIGAÇÕES, O DELEGADO MANDA O INQUÉRITO AO MINISTÉRIO PÚBLICO E ESTE ARQUIVA OU OFERECE DENÚNCIA.
Processo Penal
Investigação Criminal Policial
	
Investigação Criminal
Prisão em Flagrante
Prisão em Flagrante
CPP, Art. 302.  Considera-se em flagrante delito quem:
I - está cometendo a infração penal;
II - acaba de cometê-la;
III - é perseguido, logo após, pela autoridade, pelo ofendido ou por qualquer pessoa, em situação que faça presumir ser autor da infração;
IV - é encontrado, logo depois, com instrumentos, armas, objetos ou papéis que façam presumir ser ele autor da infração.
	
Prisão em Flagrante
CPP, Art. 302.  Considera-se em flagrante delito quem:
I - está cometendo a infração penal;
II - acaba de cometê-la;
Flagrante Próprio:
Quem ESTÁ COMETENDO o crimeou ACABOU de cometer
Investigação Criminal
Prisão em Flagrante
	
Prisão em Flagrante
CPP, Art. 302.  Considera-se em flagrante delito quem:
III - é perseguido, logo após, pela autoridade, pelo ofendido ou por qualquer pessoa, em situação que faça presumir ser autor da infração;
Flagrante Impróprio: Perseguido, Apos
Vogal-Vogal; Impróprio, Após/ outros nomes: Irreal, Quase Flagrante
Investigação Criminal
Prisão em Flagrante
	
Prisão em Flagrante
CPP, Art. 302.  Considera-se em flagrante delito quem:
IV - é encontrado, logo depois, com instrumentos, armas, objetos ou papéis que façam presumir ser ele autor da infração.
Flagrante Presumido: Encontrado, Depois
Consoante-Consoante: Presumido, Depois/ outros nomes: Ficto, assimilado
Investigação Criminal
Prisão em Flagrante
	
Prisão em Flagrante
Dica: Siga a seguinte ordem:
1- Próprio (Está cometendo, acabou de cometer o crime);
2-Impróprio (Perseguido, logo após);
3-Presumido, é Encontrado, logo depois).
Art. 303. Nas infrações permanentes, entende-se o agente em flagrante delito enquanto não cessar a permanência.
Investigação Criminal
Prisão em Flagrante
	
Prisão em Flagrante
Flagrante Esperado: Ação Controlada em que a polícia sabe que haverá o flagrante e espera a ação criminosa para atuar (ato lícito, flagrante lícito);
Flagrante Provocado/Preparado: O policial (Estado) induz o agente a cometer o crime para, em seguida, prendê-lo. Ex. Policial vai à “boca” e lá pede 10 g. de cocaína, quando o autor chega para concretizar a venda, ele é preso em flagrante; Não haverá crime de venda de drogas, pois a venda nunca se concretizaria, mas poderá haver o crime de ter droga em depósito
Investigação Criminal
Prisão em Flagrante
	
Prisão em Flagrante
Art. 301.  Qualquer do povo poderá e as autoridades policiais e seus agentes deverão prender quem quer que seja encontrado em flagrante delito.
Investigação Criminal
Prisão em Flagrante
Quem pode prender em flagrante?
	
Processo Penal
Direitos e Garantias Processuais Penais
Prisão em Flagrante
CF/88, art. 5º, LXIII - o preso será informado de seus direitos, entre os quais o de permanecer calado, sendo-lhe assegurada a assistência da família e de advogado;
“SEJA ALGUÉM QUE QUE A HISTÓRIA DE VIDA INCENTIVA, O EXEMPLO É O MELHOR COACH”
Boa Noite!
profclaytondelta

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