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PACOTE ANTI CRIME

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QUESTÕES COMENTADAS PACOTE ANTICRIME 
LEI 13964/19 
 
1. NÃO constitui característica do sistema processual acusatório: 
B)contraditório na atividade das partes; 
C)publicidade dos atos processuais, como regra; 
D)poderes investigatórios iniciais do juiz; 
E)liberdade probatória. 
2. publicidade, a imparcialidade, o contraditório e a ampla defesa são características 
marcantes do sistema processual acusatório. 
3. O sistema processual acusatório não restringe a ingerência, de ofício, do 
magistrado antes da fase processual da persecução penal. 
4. Na audiência criminal, as perguntas às testemunhas são feitas diretamente pela 
acusação e pela defesa e, por força do princípio acusatório, o juiz não pode 
complementar a inquirição. 
5. Em nosso sistema processual penal, que segue o sistema acusatório puro, não 
pode o juiz determinar de ofício a produção de quaisquer provas. 
6. Assinale a alternativa em que se encontra uma característica do sistema acusatório. 
A)O julgador é protagonista na busca pela prova. 
B)As decisões não precisam ser fundamentadas. 
C)A atividade probatória é atribuição natural das partes. 
D)As funções de acusar e de julgar são concentradas em uma pessoa. 
E)As decisões são sempre sigilosa 
7. No Brasil, segundo a maioria dos doutrinadores, vige o sistema processual penal do 
tipo acusatório. São características deste sistema processual penal 
A)A imparcialidade do julgador, a flexibilização do contraditório na medida da 
necessidade para reconstrução da verdade real e a relativização do duplo grau de 
jurisdição. 
B)O sigilo das audiências, a imparcialidade do julgador e a vedação ao duplo grau de 
jurisdição. 
C)A igualdade das partes, o contraditório e a publicidade dos atos processuais. 
D)A absoluta separação das funções de acusar e julgar, a publicidade dos atos 
processuais e a inexistência da coisa julgada. 
8. o sigilo das audiências, a imparcialidade do julgador e a vedação ao duplo grau de 
jurisdição. 
E)O sigilo absoluto do inquérito policial, a publicidade dos atos processuais e o duplo 
grau de jurisdição. 
9. No Sistema Acusatório não há distribuição de cargas probatórias, posto que a carga 
da prova está inteiramente nas mãos do acusador. 
10. O juiz poderá de ofício ordenar, mesmo antes de iniciada a ação penal, a produção 
antecipada de provas consideradas urgentes e relevantes, observando a necessidade, 
adequa- ção e proporcionalidade da medida; ou, ainda, determinar, no curso da 
instrução, ou antes de proferir sentença, a realização de diligências para dirimir dúvida 
sobre ponto relevante. 
11. No Direito pátrio, o sistema que vige no processo penal é o 
A) Inquisitivo formal. 
B) Acusatório formal. 
C) Inquisitivo. 
D) Inquisitivo unificador. 
E) Acusatório. 
12. Considere que Marina tenha sido processada por crime de furto supostamente 
cometido contra seu primo André e que, após a fase de produção de provas, o MP, 
convencido de sua inocência, tenha opinado por sua absolvição. Nessa situação 
hipotética, segundo o Código de Processo Penal, o juiz não poderá proferir sentença 
condenatória contra Marina. 
13. Na reforma pontual do Código de Processo Penal Brasileiro, recentemente 
realizada, segundo a Lei e sua interpretação doutrinária,foi adotado um sistema: 
A)de integração entre as funções de acusar e julgar; 
B)de separação entre as funções de acusar e julgar; 
C)adversarial, que prestigia o debate das partes; 
D)de completa equidistância do juiz no processo; 
E)que possibilita ao juiz agir de ofício no procedimento. 
14. A legislação brasileira adota expressamente o sistema acusatório, em razão de não 
prever a investigação criminal realizada por magistrados. 
15. A legislação brasileira não adota expressamente qualquer sistema processual penal. 
Atenção a essa questão- foi cobrada em 2014 – veja que naquela época o gabarito seria 
outro, hoje com o advento do pacote anticrime a resposta muda. 
 
16. Historicamente, o processo penal acusatório distinguia-se do inquisitório porque 
enquanto o primeiro era 
A)escrito e público, o segundo era oral e sigiloso. 
B)Escrito e sigiloso, o segundo era oral e público. 
C)misto (oral e escrito), o segundo era exclusivamente oral. 
D)oral e público, o segundo era escrito e sigiloso. 
E)oral e sigiloso, o segunde era escrito e público. 
17. Acusatório prega o respeito incondicional ao contraditório, à publicidade, à 
imparcialidade, à ampla defesa, bem como distribui a órgãos distintos as funções de 
acusar, defender e julgar. 
18. Diante do sistema processual acusatório todos os atos realizados na primeira fase 
da persecução penal deverão ser renovados em juízo. 
19. A norma processual que permite ao juiz converter o julgamento em diligência e ouvir 
testemunhas referidas nos autos não arroladas pelas partes funda-se no princípio da 
verdade Real. 
20. No processo penal integrante do sistema acusatório, o princípio do contraditório 
deverá incidir obrigatoriamente ao longo de todo o seu curso, não se admitindo seu 
afastamento em nenhuma hipótese antes da emissão de qualquer ato decisório, sob 
pena de cerceamento de defesa. 
 
 
 
1. D 
2. CERTO, características citadas abaixo 
3. ERRADO, O sistema acusatório restringe a atividade do juiz à inércia, via de 
regra, razão pela qual qualquer atuação positiva do magistrado deve se dar de 
forma excepcional. 
4. ERRADO, Art. 212. As perguntas serão formuladas pelas partes diretamente à 
testemunha, não admitindo o juiz aquelas que puderem induzir a resposta, não 
tiverem relação com a causa ou importarem na repetição de outra já 
respondida. 
Parágrafo único. Sobre os pontos não esclarecidos, o juiz poderá 
complementar a inquirição. 
5. ERRADO, Art. 156. A prova da alegação incumbirá a quem a fizer, sendo, 
porém, facultado ao juiz de ofício: 
 
I – ordenar, mesmo antes de iniciada a ação penal, a produção antecipada de 
provas consideradas urgentes e relevantes, observando a necessidade, 
adequação e proporcionalidade da medida; 
II – determinar, no curso da instrução, ou antes de proferir sentença, a 
realização de diligências para dirimir dúvida sobre ponto relevante. 
6. Gabarito C, 
 
a) O julgador é protagonista na busca pela prova. ERRADA - JULGADOR É 
INERTE - NO SISTEMA ACUSATÓRIO - REGRA É QUE A PROVA DA 
ALEGAÇÃO CABERÁ QUEM ALEGA - NESTE CASO MP OU DEFESA 
RÉU 
 
 b) As decisões não precisam ser fundamentadas. ERRADA - NO SISTEMA 
ACUSATÓRIO DEVEM SER MOTIVADAS - VIGE PRINCÍPIO LIVRE 
CONVENCIMENTO MOTIVADO OU FUNDAMENTADO DO JUIZ 
 
 c) A atividade probatória é atribuição natural das partes. CERTA - ACUSAÇÃO 
MP E DEFESA DO RÉU 
 
 d) As funções de acusar e de julgar são concentradas em uma pessoa. 
ERRADA - ACUSAÇÃO MP E JULGAR JUIZ 
 
 e) As decisões são sempre sigilosas. ERRADO - PELO CONTRÁRIO SÃO 
PÚBLICAS. 
7. Gabarito C, características abaixo 
8.ERRADO, o sigilo das audiências, a imparcialidade do julgador e a vedação 
ao duplo grau de jurisdição. (ERRADO) Primeiramente o sigilo das audiências não é 
uma regra do processo penal do tipo acusatório e sim uma exceção, segundo que o 
duplo grau de jurisdição é um DIREITO das partes em ter seu processo reanalisado 
por uma instância superior. 
9.ERRADO, de acordo com a doutrina majoritária, o ônus da prova é dividido no 
processo penal, de modo que compete ao acusador (MP ou ofendido ou quem o 
represente) deixar provado o fato típico da conduta do agente, já que uma vez 
comprovado este elemento, a ilicitude e a culpabilidade estariam presumidas na 
conduta. 
 
10. CERTO, 
 
Art. 156, incisos I e II, do CPP: 
A prova da alegação incumbirá a quem a fizer, sendo, porém, facultado ao juiz 
de ofício: I – ordenar, mesmo antes de iniciada a ação penal, a produção 
antecipada de provas consideradas urgentes e relevantes, observando a 
necessidade, adequação e proporcionalidade da medida; 
II – determinar, no curso da instrução, ou antesde proferir sentença, a realização 
de diligências para dirimir dúvida sobre ponto relevante. 
 
11. E, Art. 3º-A. O processo penal terá ESTRUTURA ACUSATÓRIA, vedadas a 
iniciativa do juiz na fase de investigação e a substituição da atuação probatória 
do órgão de acusação 
 
12.ERRADO, Art. 385. Nos crimes de ação pública, o juiz poderá proferir 
sentença condenatória, ainda que o Ministério Público tenha opinado pela 
absolvição, bem como reconhecer agravantes, embora nenhuma tenha sido 
alegada. 
13.B, citado nas características abaixo onde uma delas é a função separada de 
julgar a cusar. 
 
14.CORRETO, Redação nova do pacote anticrime art. 3º A 
 
15.ERRADO, Com advento do Pacote Anticrime Passou a adotar de forma 
expressa. 
 
16. D, 
 
INQUISITIVO OU INQUISITÓRIO 
 
Nesse sistema existe uma concentração das funções de julgar, acusar e 
defender em uma única pessoa (juiz ou inquisidor). É ele quem inicia o 
processo, colhe as provas e, ao final, profere a decisão. O juiz podia dar início à 
acusação de ofício, ignorando as partes, pois estaria sempre em busca da 
verdade real; O processo era sigiloso (procedimento secreto e escrito) e não 
havia contraditório nem ampla defesa. Inexistia qualquer regra de igualdade ou 
liberdade processual. A tortura era admitida como meio de se obter uma prova; 
O acusado não era sujeito de direitos, e sim um mero objeto da investigação. 
 
 ACUSATÓRIO OU ACUSATÓRIO PURO 
 
Nesse sistema existe a separação entre as funções de julgar, acusar e defender. 
O juiz é imparcial e não pode iniciar de ofício a ação penal (o órgão jurisdicional 
não pode atuar sem ser provocado). Os três sujeitos processuais (juiz, autor e 
acusado) atuam em um só nível, originando o actum trium personarum. Existe 
uma igualdade de direitos e obrigações entre as partes; Em regra o processo é 
público e pode ser fiscalizado ao olho do povo; admite-se excepcionalmente o 
seu sigilo (art. 5º, LX, CF/88). É assegurado o contraditório e a ampla defesa; O 
processo pode ser oral ou escrito. Não há hierarquia entre as provas (todas são 
Relativas); A tortura não é admitida. O acusado é verdadeiro sujeito de direitos; 
17. CORRETO, são exatamente essas as funções/características, inclusive estão 
elencadas abaixo. 
18. ERRADO, 
 I - art. 403- Se houver REQUERIMENTO DE DILIGÊNCIAS pela partes, a audiêcia 
poderá ser fracionada. 
II - Os elementos informativos nos quais foram assegurados o contraditório e a ampla 
defesa diferidas, postergadas para o momento porcessual, não constitui renovação do 
ato em si. Além de que esses elementos podem não ser considerados pelo MP quando 
da proposituara da ação, eles, ainda que utilizados, não precisam ser renovados pelo 
juizo caso não sirvam de fundamentação na sentença. 
19. CORRETO, 
Princípio da verdade real 
É o princípio segundo o qual o juiz não pode exercer a função de mero condutor da 
atividade probatória desenvolvida pelas partes, podendo em determinadas situações 
agir de ofício para complementar o conjunto probatório e dirimir dúvidas. Obviamente, 
em regra, a iniciativa da perquirição probatória cabe às partes. Contudo, em face da 
necessidade de se aproximar da verdade dos fatos, reconstruindo os acontecimentos, 
o juiz não estará obrigado a esperar a iniciativa das partes, como frequentemente 
procede no direito processual civil. No processo penal, o juiz faz a história do processo. 
 
 
20. ERRADO, é possível que antes de iniciar o sistema acusatório exista o sistema 
inquisitivo, a exemplo da fase de investigação; prevista no inquérito Policial. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sistemas Processuais 
 
ACUSATÓRIO ADOTADO DE FORMA TAXATIVA 
 
Art. 3º-A. O processo penal terá ESTRUTURA ACUSATÓRIA, vedadas a iniciativa do 
juiz na fase de investigação e a substituição da atuação probatória do órgão de 
acusação. 
 
Sistema acusatório: Próprio dos regimes democráticos, o sistema acusatório 
caracteriza-se pela distinção absoluta entre as funções de acusar, defender e julgar, 
que deverão ficar a cargo de pessoas distintas. Chama-se “acusatório” porque, à luz 
deste sistema ninguém poderá ser chamado a juízo sem que haja uma acusação, por 
meio da qual o fato imputado seja narrado com todas as suas circunstâncias. 
 Características 
a) as partes são as gestoras das provas 
 b) há separação das funções de acusar, julgar e defender; 
c) o processo é público, salvo exceções determinadas por lei 
d) o réu é sujeito de direitos e não mais objeto da investigação 
e) consequentemente, ao acusado é garantido o contraditório, a ampla defesa, o 
devido processo legal, e demais princípios limitadores do poder punitivo 
 f) presume-se a não culpabilidade (ou a inocência do réu) 
g) as provas não são taxativas e não possuem valores preestabelecidos. 
 
DA PRISÃO, DAS MEDIDAS CAUTELARES E DA LIBERDADE PROVISÓRIA 
 
21. Dentre outas situações previstas em lei, poderá o juiz substituir a prisão preventiva 
pela domiciliar quando o agente for maior de 70 (setenta) anos; extremamente debilitado 
por motivo de doença grave; ou quando o acusado for imprescindível aos cuidados 
especiais de pessoa menor de 6 (seis) anos de idade ou com deficiência. 
22. Julgar-se-á quebrada a fiança quando o acusado regularmente intimado para ato do 
processo, deixar de comparecer, sem motivo justo; deliberadamente praticar ato de 
obstrução ao andamento do processo; descumprir medida cautelar imposta 
cumulativamente com a fiança; resistir injustificadamente a ordem judicial; praticar nova 
infração penal dolosa ou culposa. 
23. Embora o Código de Processo Penal seja silente sobre o assunto, a jurisprudência 
do Supremo Tribunal Federal firmou que o homem, caso seja o ˙nico responsável pelos 
cuidados do filho de até 12 (doze) anos de idade incompletos, poder· ser beneficiado 
com a prisão domiciliar, por questões humanitárias e em analogia à situação da mulher. 
24. A prisão preventiva imposta à mulher gestante ou que for mãe ou responsável por 
crianças ou pessoas com deficiência será substituída por prisão domiciliar, desde que 
não tenha cometido crime com violência ou grave ameaça a pessoa e não tenha 
cometido o crime contra seu filho ou dependente. 
25. Não se cogita de liberdade provisória mediante fiança nas hipóteses em que estejam 
presentes os requisitos de que depende a decretação da prisão preventiva e da 
temporária. ( cuidado) 
26. Nos exatos termos do art. 302 do CPP, considera-se em flagrante delito quem é 
encontrado com instrumentos, armas, objetos ou papéis que façam presumir ser ele 
autor da infração. 
27. P. é surpreendido pela atuação de agentes policiais que preparam um flagrante em 
seu desfavor. No caso, resta caracterizado o denominado crime: 
A)presumido 
B)putativo 
C)impossível 
D)impertinente 
28. De acordo com o Código de Processo Penal, a prisão de qualquer pessoa e o local 
onde se encontre serão comunicados imediatamente: 
1. ao Ministério Público. 
2. ao Departamento Prisional. 
3. à família do preso. 
4. à defensoria pública ou ao advogado do preso. 
Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas. 
 
A)São corretas apenas as afirmativas 1 e 3. 
B)São corretas apenas as afirmativas 1, 2 e 4 
C)São corretas apenas as afirmativas 1, 2 e 3. 
D)São corretas apenas as afirmativas 2, 3 e 4. 
E)São corretas as afirmativas 1, 2, 3 e 4. 
 
29. De acordo com o Código de Processo Penal, a nota de culpa deverá conter: 
 
1. a assinatura do preso. 
2. o nome da autoridade policial. 
3. os motivos da prisão. 
4. o nome do condutor. 
 
Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas. 
A)São corretas apenas as afirmativas 3 e 4. 
B)São corretas apenas as afirmativas 1, 2 e 3. 
C)São corretas apenas as afirmativas 1, 2 e 4. 
D)São corretas apenas as afirmativas 1, 3 e 4. 
E)São corretas apenas as afirmativas 2, 3 e 4. 
30. delegado de polícia, entendendo a inadequação das medidas cautelares,poderá 
revogar a prisão em flagrante. 
31. Tício foi preso em flagrante por ter praticado o crime de descumprimento de medida 
protetiva de urgência (apenado com detenção de 3 meses a 2 anos), em razão de ter 
ido à casa da ex-mulher, violando a medida protetiva anteriormente imposta por Juízo 
Cível. A Autoridade Policial arbitrou fiança e, uma vez paga, Tício foi posto em liberdade. 
Intimado posteriormente para prestar depoimento, Tício não comparece, razão pela qual 
 
A Autoridade Policial considerou quebrada a fiança, determinando a imediata prisão. 
Tendo em conta a situação hipotética, assinale a alternativa correta. 
 
A) É correta a concessão de fiança pela Autoridade Policial. Contudo, somente a 
Autoridade Judicial poderia decidir pela prisão, em vista do quebramento da fiança. 
 B)É errada a concessão de fiança a Tício, pois somente a Autoridade Judicial pode 
conceder fiança em crime de descumprimento de medida protetiva. 
C)É errada a concessão de fiança a Tício, pois o crime de descumprimento de medida 
protetiva é inafiançável. 
 
D)É correta a concessão de fiança pela Autoridade Policial, já que se trata de crime 
apenado com privativa de liberdade máxima inferior a 4 anos. 
E)São corretas tanto a concessão de fiança quanto a posterior decretação de prisão 
pela Autoridade Policial, em decorrência do quebramento da fiança. 
32. Caio foi denunciado pelo Ministério Público pela prática do crime de induzir o uso 
ilegal de drogas, previsto no artigo 33, parágrafo 2° , da Lei n° 11.343/2006 (apenado 
com detenção, de 1 ano a 3 anos e multa). Recebida a denúncia, não sendo possível a 
citação pessoal, o Juiz determinou a citação por edital. Publicado o edital, Caio não 
compareceu em Juízo e tampouco constituiu advogado. Nos termos do artigo 366 do 
Código de Processo Penal, o Juiz determinou a suspensão do processo e do prazo 
prescricional. Na mesma decisão, o Juiz decretou a prisão preventiva de Caio, 
fundamentando-a no fato de ele ter sido definitivamente condenado, há dois anos, por 
crime idêntico, bem como para assegurar a aplicação da lei penal. Diante da situação 
hipotética, assinale a alternativa correta. 
A)O artigo 366 do Código de Processo Penal aplica-se aos crimes previstos na Lei n° 
11.343/2006, entretanto, conforme ressalva expressa de referido diploma legal, a 
suspensão perdurará por prazo máximo de 2 anos. 
B)A decretação da prisão preventiva não se aplica ao caso, pois somente é admitida 
para crimes apenados com pena máxima superior a 4 anos. 
C)A decretação da prisão preventiva aplica-se ao caso, em vista de Caio contar com 
condenação anterior definitiva, em crime doloso. 
D)O artigo 366 do Código de Processo Penal não se aplica aos crimes previstos na Lei 
n° 11.343/2006, conforme ressalva expressa de referido diploma legal. 
E)A decretação da prisão preventiva não se aplica ao caso, pois somente é admitida 
para garantia da ordem pública, da ordem econômica e por conveniência da instrução 
criminal. 
33. A prisão preventiva poderá ser decretada como garantia da ordem pública, da ordem 
econômica, por conveniência da instrução criminal ou para assegurar a aplicação da lei 
penal, quando houver prova da existência do crime e indício suficiente de autoria. 
34. Ninguém poderá ser preso senão em flagrante delito ou por ordem escrita e 
fundamentada da autoridade judiciária competente, em decorrência de sentença 
condenatória transitada em julgado ou, no curso da investigação ou do processo, em 
virtude de prisão temporária ou prisão preventiva. 
35. Considere os seguintes casos hipotéticos: 
 
 
 
I. Paulo, funcionário público no exercício do seu cargo, cometeu crime de corrupção 
passiva ao exigir dinheiro de uma determinada pessoa para deixar de praticar 
determinado ato de ofício. 
II. Júlio cometeu crime de cárcere privado (artigo 148, do Código Penal) ao invadir a 
casa da ex-namorada, que não queria reatar o relacionamento amoroso. 
III. Afonso cometeu crime de roubo (artigo 157, do Código Penal) contra um 
hipermercado situado na cidade de São Paulo, em comparsaria com outros elementos. 
IV. Manoel, funcionário público, cometeu crime de peculato após se apropriar de 
dinheiro de que teve a posse em razão do seu cargo. 
Presentes todos os requisitos legais previstos na Lei n° 7.960/1989, que dispõe sobre a 
prisão temporária, o magistrado competente poderá decretar a prisão temporária de: 
A)Paulo, Júlio e Manoel, apenas. 
B)Paulo, Júlio, Afonso e Manoel. 
C)Paulo, Afonso e Manoel, apenas. 
D)Júlio e Afonso, apenas. 
E)Júlio e Manoel, apenas 
36. Lúcio é investigado pela prática de latrocínio. Durante a investigação, apurou-se a 
participação de Carlos no crime, tendo sido decretada de ofício a sua prisão temporária. 
A partir dessa situação hipotética e do que dispõe a legislação, julgue o item seguinte. 
Recebida a denúncia, não será mais cabível prisão temporária para Lúcio e Carlos. 
37. Lúcio é investigado pela prática de latrocínio. Durante a investigação, apurou-se a 
participação de Carlos no crime, tendo sido decretada de ofício a sua prisão temporária. 
A partir dessa situação hipotética e do que dispõe a legislação, julgue o item seguinte. 
É ilegal a prisão temporária de Carlos, porque, apesar de o crime de latrocínio admiti-
la, não poderia ter sido decretada de ofício pelo juiz. 
38. São medidas cautelares diversas da prisão, 
A)o reconhecimento de pessoas e a monitoração eletrônica. 
B)o comparecimento periódico em juízo e o recurso em sentido estrito. 
C)a proibição de ausentar-se da comarca e o regime aberto. 
D)a proibição de manter contato com pessoa determinada e o interrogatório. 
E)a fiança e a proibição de acesso ou frequência a determinados lugares. 
39. Nos termos da Súmula Vinculante n° 11, do Supremo Tribunal Federal, só é lícito o 
uso de algemas em casos de resistência e de fundado receio de fuga ou de perigo à 
integridade física própria ou alheia, por parte do preso ou de terceiros. Durante o parto, 
em relação às mulheres grávidas, o uso de algemas é vedado pelo Código de Processo 
Penal. 
40. A prisão temporária será decretada pelo Juiz, em face da representação da 
autoridade policial ou de requerimento do Ministério Público, e terá o prazo de 5 (cinco) 
dias, prorrogável por até 30 (trinta) dias em caso de extrema e comprovada 
necessidade. 
41. Os presos temporários deverão permanecer, obrigatoriamente, separados dos 
demais detentos. 
42. Flávia, grávida, atualmente com 2 meses de gestação, é presa em flagrante por 
crime de roubo, Nas audiências de custódia, realizadas dentro de 24 horas contadas a 
partir da prisão de cada uma das mulheres acima referidas, nos termos estabelecidos 
pelo Código de Processo Penal, sem prejuízo da análise de eventual direito das presas 
ao benefício da liberdade provisória, o Magistrado competente substituirá a prisão 
preventiva por prisão domiciliar. 
43. Será exigido o reforço da fiança quando for inovada a classificação do delito, nos 
termos do Código de Processo Penal. 
44. Nos termos do Código de Processo Penal, a proibição de ausentar-se do País será 
comunicada pelo juiz às autoridades encarregadas de fiscalizar as saídas do território 
nacional, intimando-se o indiciado ou acusado para entregar o passaporte, no prazo de 
48 (quarenta e oito) horas. 
45. Valter, preso em flagrante por suposta prática de furto simples, não pagou a fiança 
arbitrada pela autoridade policial, tendo permanecido preso até a audiência de custódia, 
realizada na manhã do dia seguinte a sua prisão. 
A partir dessa situação hipotética, julgue o seguinte item. 
Na audiência de custódia, ao entrevistar Valter, o juiz deverá abster-se de formular 
perguntas com a finalidade de produzir provas sobre os fatos objeto do auto da prisão 
em flagrante, mas deverá indagar acerca do tratamento recebido nos locais por onde o 
autuado passou antes da apresentação à audiência, questionando sobre a ocorrência 
de tortura e maus tratos. 
46. alter,preso em flagrante por suposta prática de furto simples, não pagou a fiança 
arbitrada pela autoridade policial, tendo permanecido preso até a audiência de custódia, 
realizada na manhã do dia seguinte a sua prisão. 
A partir dessa situação hipotética, julgue o seguinte item. 
 
 
 
Na audiência de custódia, caso não tenha advogado particular, Valter poderá contar 
com a assistência de defensor público, que acompanhará o ato na presença do juiz, do 
promotor de justiça, do secretário de audiência e dos policiais que promoveram a prisão. 
47. A prisão preventiva visa assegurar a eficácia da investigação criminal, podendo ser 
decretada em qualquer fase da investigação policial e do processo penal. 
48. Prisão em flagrante somente poderá ser efetuada pela autoridade policial, após o 
término da conduta criminosa, sob pena de declaração de nulidade. 
49. O juiz poderá substituir a prisão preventiva pela prisão domiciliar quando o agente 
for maior de 72 (setenta e dois) anos de idade. 
50. O mandado de prisão deverá conter a designação da pessoa a ser recolhida na 
prisão, a infração penal motivadora, o valor da fiança, quando afiançável o crime 
praticado, dirigida a quem tiver qualidade para executar a ordem e assinada pela 
autoridade que ordenar a prisão. 
51. Em decorrência de um homicídio doloso praticado com o uso de arma de fogo, 
policiais rodoviários federais foram comunicados de que o autor do delito se evadira por 
rodovia federal em um veículo cuja placa e características foram informadas. O veículo 
foi abordado por policiais rodoviários federais em um ponto de bloqueio montado cerca 
de 200 km do local do delito e que os policiais acreditavam estar na rota de fuga do 
homicida. Dada voz de prisão ao condutor do veículo, foi apreendida arma de fogo que 
estava em sua posse e que, supostamente, tinha sido utilizada no crime. 
Considerando essa situação hipotética, julgue o seguinte item. 
De acordo com a classificação doutrinária dominante, a situação configura hipótese de 
flagrante presumido ou ficto. 
52. O juiz de direito não pode presidir o auto de prisão em flagrante, função que é 
privativa da autoridade policial. 
 
Audiência de Custodia 
53. A audiência de custódia será realizada na presença do Ministério Público e da 
Defensoria Pública caso o preso não possua defensor constituído, sendo 
expressamente vedada a presença dos responsáveis pela prisão ou pela investigação 
durante a audiência. 
54. Concluída a audiência de custódia, cópia da sua ata será entregue à pessoa presa 
em flagrante delito, ao Defensor e ao Ministério Público, tomando-se a ciência de todos, 
e apenas o auto de prisão em flagrante, com antecedentes e cópia da ata, seguirá para 
livre distribuição. 
55. A autoridade judicial entrevistará a pessoa presa em flagrante devendo, dentre 
outras coisas, abster-se de formular perguntas com a finalidade de produzir prova para 
a investigação ou ação penal relativas aos fatos objeto do auto de prisão em flagrante. 
56. a prisão de qualquer pessoa e o local onde se encontre serão comunicados, em um 
prazo de 48h (quarenta e oito horas) ao juiz competente, ao Ministério Público, em um 
prazo de até 05 (cinco) dias e à família do preso ou à pessoa por ele indicada, 
imediatamente. 
57. A falta de testemunhas da infração não impedirá o auto de prisão em flagrante. 
58. Em certo dia, um indivíduo com a intenção de furtar algum objeto de valor, pulou o 
muro de uma residência e subtraiu um par de tênis, marca “Like”, que estava na 
lavanderia desta casa. Ocorre que um dos vizinhos, ao visualizar a ação desse 
indivíduo, acionou a polícia, que prontamente compareceu ao local e o encontrou ainda 
no interior do quintal, com o par de tênis nas mãos. Diante dessa situação, assinale a 
alternativa que apresenta a modalidade correta de prisão em flagrante. 
A)Flagrante ficto ou presumido. 
B)Flagrante impróprio. 
C)Flagrante forjado. 
D)Flagrante esperado. 
E)Flagrante próprio. 
59. No caso de concessão do benefício da liberdade provisória mediante arbitramento 
de fiança, se o beneficiado vier a praticar um novo crime doloso, tal ato gerará uma 
consequência processual. Assinale a alternativa que apresenta a consequência correta. 
A)Cassação de fiança. 
B)Quebra de fiança. 
C)Reforço da fiança. 
D)Inidoneidade da fiança. 
E)Complemento de fiança. 
60. É possível a concessão de fiança ainda quando presentes os motivos que autorizam 
a decretação da prisão preventiva. 
61. A fiança não poderá ser cumulada com outras medidas cautelares. 
62. A periodicidade do comparecimento em juízo é estipulada pelo juiz. 
63. É possível decretar-se internação provisória como medida cautelar diversa da 
prisão. 
64. A Lei n. 12.403/2011 estabeleceu a possibilidade de imposição de medidas 
alternativas à prisão cautelar, possibilitando ao magistrado, perante a singularidade de 
cada caso concreto, aplicar isolada ou cumulativamente tais medidas, com a 
necessidade de análise dos critérios de razoabilidade e proporcionalidade. 
65. as medidas cautelares alternativas dependem de requerimento das partes, não 
podendo ser aplicadas de ofício, sob pena de violação do princípio da inércia. 
66. Ressalvados os casos de urgência ou de perigo de ineficácia da medida, o juiz, ao 
receber o pedido de medida cautelar, determinará a intimação da parte contrária, 
acompanhada de cópia do requerimento e das peças necessárias, permanecendo os 
autos em juízo. 
67. As hipóteses de exclusão da licitude do Código Penal, por serem aferidas após 
cognição exauriente no processo penal, não impedem a aplicação da prisão preventiva. 
68. A prisão domiciliar é cabível apenas para a mulher quando for imprescindível aos 
cuidados especiais de pessoa menor de seis anos de idade, em virtude do relevante 
papel social que cumpre na sociedade. 
69. Somente se admite a decretação de prisão preventiva nos crimes dolosos cuja pena 
mínima for igual ou superior a 4 (quatro) anos, desde que presentes prova da 
materialidade delitiva e indícios suficientes de autoria. 
70. As condições subjetivas favoráveis do réu, tais como emprego lícito, residência fixa 
e família constituída, obstam a segregação cautelar. 
71. Maria foi vítima de estupro praticado por um desconhecido em um parque. Ao 
comparecer à delegacia, ela comunicou formalmente o ocorrido e submeteu-se a exame 
de corpo de delito, que comprovou a violência sexual; em seguida, foi feito o retrato 
falado do estuprador. Apesar dos esforços da autoridade policial, o autor do crime 
somente foi identificado e reconhecido pela vítima sete meses após a ocorrência do fato. 
Nessa situação hipotética, concluídas as investigações, o Ministério Público deve 
A)oferecer a denúncia, visto que estão presentes as condições da ação penal. 
B)manifestar-se pelo arquivamento do inquérito policial por falta de interesse de agir. 
C)manifestar-se pelo arquivamento do inquérito policial por falta de possibilidade jurídica 
do pedido. 
D)manifestar-se pelo arquivamento do inquérito policial por falta de justa causa. 
E)oficiar à vítima para que ela informe se ainda tem interesse na propositura da ação 
penal 
72. Levando-se em consideração que os elementos de informação quanto à autoria e à 
materialidade do delito não são colhidos sob a égide do contraditório e da ampla defesa, 
deduz-se que o inquérito policial tem valor probatório relativo. 
73. Os elementos de informação, em que pese sejam colhidos na fase de investigação, 
possuem valor probatório absoluto no processo penal, quando inexistir outro elemento 
de prova que possa servir de convicção ao juízo. 
74. Os elementos de informação, colhidos na fase inquisitorial, jamais serão admitidos 
como base de convicção jurisdicional. 
 
75. Nos literais e expressos termos do art. 13 do CPP, incumbe à autoridade policial, 
entre outras funções, cumprir as ordens de busca e apreensão e demais decisões 
cautelares que tenha requisitado. 
76. Estado pode impetrar mandadode segurança para impugnar a decisão judicial que 
acolheu o pedido do parquet de arquivamento do inquérito. 
77. A autoridade policial não possui competência para dar início à ação penal para 
apuração de atos classificados como contravenção. 
78. O promotor de justiça poderá arquivar diretamente o inquérito policial, 
independentemente de homologação do magistrado, diante da previsão constitucional 
de titularidade do Ministério Público na iniciativa da ação penal pública; 
79. A própria autoridade policial poderá arquivar diretamente o inquérito policial, mas o 
promotor de justiça, discordando, poderá oferecer denúncia, diante da dispensabilidade 
característica dos procedimentos investigatórios. 
80. Uma vez instaurado o inquérito policial, a autoridade competente para mandar 
arquivá-lo, nas hipóteses previstas no Código de Processo Penal, é o promotor de 
justiça. 
81. No final da tarde de uma sexta-feira, por volta das 17 horas, três guardas municipais, 
em patrulhamento de rotina, deparam-se com duas pessoas, maiores de 18 anos, 
sentadas em um banco de uma praça. Uma delas fumava maconha (aproximadamente 
0,5 g) e a outra cheirava cocaína (aproximadamente 0,3 g), em circunstâncias 
indicativas da destinação ao consumo pessoal. 
Considerando a situação hipotética apresentada e a legislação penal e processual em 
vigor, caberá aos agentes públicos: 
A)dar voz de prisão em flagrante aos usuários, encaminhando-os para a Delegacia de 
Polícia Civil, a fim de instaurar inquérito policial. 
B)conduzir os usuários à autoridade policial competente, para a lavratura do termo 
circunstanciado de ocorrência. 
C)providenciar a apresentação dos usuários no Juizado Especial Criminal competente, 
para a realização da audiência preliminar. 
D)lavrar, no local, o termo circunstanciado de ocorrência, tomando o compromisso dos 
usuários a fim de comparecer à audiência preliminar no Juizado Especial Criminal 
competente. 
82. Lúcio é investigado pela prática de latrocínio. Durante a investigação, apurou-se a 
participação de Carlos no crime, tendo sido decretada de ofício a sua prisão temporária. 
A partir dessa situação hipotética e do que dispõe a legislação, julgue o item seguinte. 
Como Lúcio está solto, o inquérito policial não terá prazo para ser concluído. 
83. o Promotor de Justiça, ao receber o procedimento, poderá arquivar o inquérito 
policial diretamente o mesmo, independentemente de qualquer controle judicial. 
84. Segundo determina o Código de Processo Penal, logo que tiver conhecimento da 
prática da infração penal, a autoridade policial deverá, apreender os objetos que tiverem 
relação com o fato, após liberados pelos peritos criminais. 
85. Nos crimes de ação penal pública, o inquérito policial será iniciado a requerimento 
do ofendido ou de seu procurador, excluídos os seus descendentes. 
86. O inquérito policial será iniciado mediante requisição da autoridade judiciária ou do 
Ministério Público. 
87. os prazos de término do inquérito policial são disciplinados unicamente pelo Código 
de Processo Penal. 
88. É permitido ao Ministério Público conduzir o inquérito policial como autoridade 
máxima. 
89. A Presidência da investigação de natureza criminal é privativa da polícia judiciária. 
90. A autoridade policial pode contrariar a moralidade ou a ordem pública na reprodução 
simulada de fatos concernentes a crimes contra a dignidade sexual. 
91. A competência de apuração das infrações penais e da sua autoria não excluirá a de 
outras autoridades administrativas que não a polícia judiciária, a quem, por lei, seja 
cometida a mesma função. 
92. Do despacho que indeferir o requerimento de abertura de inquérito, caberá recurso 
para o Tribunal Regional Federal. 
93. O inquérito policial não poderá ser iniciado de ofício. 
94. A incomunicabilidade do indiciado é vedada. 
95. As diligências requeridas pelo ofendido, seu representante legal e o indiciado serão 
realizadas sob o crivo do contraditório e da ampla defesa. 
96. Nos crimes em que a ação penal pública depender de representação, sem ela não 
poderá o inquérito ser iniciado. 
97. Após a apuração dos fatos, a autoridade policial fará minucioso relatório da apuração 
e o enviará ao Ministério Público, para que este ofereça ou não a denúncia. 
98. A respeito do prazo para o término do inquérito policial 10 dias em caso de indiciado 
preso em flagrante; 30 dias em caso de indiciado solto ou preso preventivamente. 
99. O fato de a autoridade policial encontrar provas que justifiquem o flagrante delito 
convalida a irregular entrada em residência sem autorização judicial e sem permissão 
do morador. 
100. o arquivamento fundamentado em excludente de ilicitude resulta em coisa julgada 
material, não podendo mais ocorrer posterior desarquivamento do feito. 
101. Conforme artigo 6º do Código de Processo Penal Brasileiro, logo que tiver 
conhecimento da prática da infração penal, a autoridade policial deverá: 
Colher informações sobre a existência de filhos, respectivas idades e se possuem 
alguma deficiência e o nome e o contato de eventual responsável pelos cuidados dos 
filhos, indicado pela pessoa presa. 
102. Constitui característica do inquérito policial: 
A)inquisitivo. 
B)indispensabilidade. 
C)público. 
D)disponível, delegado pode arquivar mesmo convencido de que o fato é atípico. 
E)Procedimento rígido. 
102. A Autoridade Policial somente poderá dar início ao inquérito policial se o Ministério 
Público o requisitar. 
103. A Autoridade Policial somente poderá dar início ao inquérito policial se o Ministério 
Público o requisitar. 
104. Caso não haja manifestação da vítima, a Autoridade Policial pode instaurar o 
inquérito policial de ofício, mas depende, neste caso, de anuência do Ministério Público. 
105. A Autoridade Policial poderá instaurar o inquérito policial se houver autorização do 
Juiz competente. 
106. É direito do defensor, no interesse do representado, ter acesso amplo aos 
elementos de prova que, já documentados em procedimento investigatório realizado por 
órgão com competência de polícia judiciária, digam respeito ao exercício do direito de 
defesa.. 
107. O ofendido, ou seu representante legal, e o indiciado não possuem 
legitimidade para requerer diligências para a autoridade policial, tendo em vista 
o princípio da oficialidade. 
108. Para verificar a possibilidade de a infração ter sido praticada de determinado 
modo, a autoridade policial poderá proceder à reprodução simulada dos fatos, 
ainda que esta contrarie a moralidade ou a ordem pública, tendo em vista o 
princípio da obrigatoriedade. 
109. Um Promotor de Justiça entende que não tem atribuição para oficiar em 
autos de inquérito policial, requerendo sua remessa à Justiça Federal. O Juiz 
Estadual, todavia, discorda da manifestação do membro do Ministério Público, 
entendendo que possui competência para o processo e julgamento da infração 
penal em questão. Desse modo, é correto afirmar que: 
 
A)É decisão com força de definitiva e caberá apelação. 
B)É decisão irrecorrível e os autos de inquérito policial deverão ser arquivados. 
C)É decisão interlocutória e caberá recurso em sentido estrito. 
D)É decisão definitiva e impugnável por carta testemunhável. 
E)É caso de arquivamento indireto, cabendo ao magistrado proceder à remessa dos 
autos ao órgão de controle revisional no âmbito do respectivo Ministério Público. 
110. É incompatível com a Constituição Federal o dispositivo do Código de Processo 
Penal segundo o qual A autoridade assegurará no inquérito o sigilo necessário à 
elucidação do fato ou exigido pelo interesse da sociedade. 
111. Sendo o inquérito policial a base da denúncia, o Ministério Público não poderá 
alterar a classificação do crime definida pela autoridade policial. 
112. Inquérito policial pode ser definido como um procedimento administrativo pré-
processual destinado à apuração das infrações penais e da sua autoria. 
113. Por ser instrumento de informação pré-processual, oinquérito policial é 
imprescindível ao oferecimento da denúncia. 
114. O inquérito policial poderá ser iniciado apenas com base em denúncia anônima 
que indique a ocorrência do fato criminoso e a sua provável autoria, ainda que sem a 
verificação prévia da procedência das informações. 
115. Contra o despacho da autoridade policial que indeferir a instauração do inquérito 
policial a requerimento do ofendido caberá reclamação ao Ministério Público. 
116. A duplicação do prazo para o encerramento do inquérito policial poderá ser 
requerida apenas pelo Ministério Público, por ser ele o titular da ação penal. 
118. No relatório encaminhado ao titular da ação penal, a autoridade policial não era 
obrigada a justificar as razões da classificação do delito. 
119. Apesar de se tratar de procedimento inquisitorial no qual não se possa exigir a 
plena observância do contraditório e da ampla defesa, a assistência por advogado no 
curso do inquérito policial é direito do investigado, inclusive com amplo acesso aos 
elementos de prova já documentados que digam respeito ao direito de defesa. 
120. Em relação ao tratamento que o Código de Processo Penal dá ao inquérito policial, 
considere as afirmativas a seguir. 
I. É imprescindível ao oferecimento da denúncia. 
II. A Autoridade Policial pode determinar o seu arquivamento. 
III. Arquivado o inquérito pela Autoridade Judiciária, a Autoridade Policial poderá 
proceder a novas pesquisas, se de outras provas tiver notícia. 
IV. Se o Promotor promover o arquivamento do inquérito policial, mas o juiz discordar 
de suas razões, deverá encaminhar os autos ao Procurador Geral e se este insistir no 
arquivamento, o Juiz ficará obrigado a acatar. 
Estão corretas apenas as afirmativas 
a)I e II. 
B)I e III. 
C)II e IV. 
D)III e IV. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Gabarito 
21. Errado, Art. 318. Poderá o juiz substituir a prisão preventiva pela domiciliar quando 
o agente for: 
 
 
 
 
 
 
ATENÇÃO!!! 
 
Se a questão cobrasse nos termos da LEP- lei de execução Penal estaria correto, 
pois na LEP a idade será 70 anos(maior). Coloquei uma tabela abaixo para facilitar 
seu estudo. 
 
I – maior de 80 (oitenta) anos; 
II – extremamente debilitado por motivo de doença grave; 
III – imprescindível aos cuidados especiais de pessoa menor de 6 (seis) anos de idade 
ou com deficiência; 
IV – gestante; 
V – mulher com filho de até 12 (doze) anos de idade incompletos; 
VI – homem, caso seja o único responsável pelos cuidados do filho de até 12 (doze) 
anos de idade incompletos 
 
 
 
 
22. ERRADO, Não há previsão de prática de infração penal culposa. 
Art. 341. Julgar-se-á quebrada a fiança quando o acusado: 
I - regularmente intimado para ato do processo, deixar de comparecer, sem motivo 
justo; 
II - deliberadamente praticar ato de obstrução ao andamento do processo; 
III - descumprir medida cautelar imposta cumulativamente com a fiança; 
IV - resistir injustificadamente a ordem judicial; 
V - praticar nova infração penal dolosa. 
23. ERRADO, o código de processo Penal não silencia quanto ao homem ser o único 
responsável aos cuidados. 
24.CORRETO. 
Atualização em 2018 novo artigo 318-A do pela Lei nº 13.769, de 2018). 
I - não tenha cometido crime com violência ou grave ameaça a pessoa; 
(Incluído pela Lei nº 13.769, de 2018). 
II - não tenha cometido o crime contra seu filho ou dependente. 
 
25.CORRETO, Muita atenção! VEJA que o código de processo penal não fala em 
Prisão Temporária, porém a CESPE/CEBRASPE considerou como 
CORRETA(absurdo) sugiro que seja esse entendimento apenas para provas CESPE 
Art. 324. Não será, igualmente, concedida fiança: 
I - aos que, no mesmo processo, tiverem quebrado fiança anteriormente concedida ou 
infringido, sem motivo justo, qualquer das obrigações a que se referem os arts. 327 e 
328 deste Código; 
II - em caso de prisão civil ou militar 
III - (revogado); 
IV - quando presentes os motivos que autorizam a decretação da prisão preventiva 
(art. 312). 
26. Errado, faltou o termo LOGO APÓS 
Art. 302. Considera-se em flagrante delito quem: 
I - está cometendo a infração penal; 
II - acaba de cometê-la; 
III - é perseguido, logo após, pela autoridade, pelo ofendido ou por qualquer pessoa, 
em situação que faça presumir ser autor da infração; 
IV - é encontrado, logo depois, com instrumentos, armas, objetos ou papéis que façam 
presumir ser ele autor da infração. 
27. Gabarito C 
SÚMULA 145 DO STF: Não há crime, quando a preparação do flagrante pela polícia 
torna impossível a sua consumação (CRIME IMPOSSÍVEL) 
28. Gabarito A 
Art. 306. A prisão de qualquer pessoa e o local onde se encontre serão comunicados 
imediatamente ao juiz competente, ao Ministério Público e à família do preso ou à 
pessoa por ele indicada. 
29. Gabarito E 
 
 
Nota de culpa: 
Assinado pela autoridade 
Nome do condutor 
Nome das Testemunhas 
Motivo da prisão 
Importante: O acusado não assina nota de culpa 
 Cuidado!!! O preso deve assinar o APF ( auto de prisão em Flagrante), porém não é 
de cunho obrigatório. 
30. ERRADO, 1º Prisão ilegal não se revoga, todavia se relaxa,mas quem relaxa 
prisão ilegal é o juiz. 
 
REVOGAR PRISÃO= PRISÃO LEGAL 
RELAXAR PRISÃO= PRISÃO ILEGAL 
 
31.Gabarito B. 
DESCUMPRIR MEDIDA PROTETIVAS NA LEI MARIA DA PENHA É CRIME! 
 A lei trouxe agora uma exceção à concessão da fiança pelo delegado. 
 O art. 322 do CPP diz que a autoridade policial somente poderá conceder fiança nos 
casos de infração cuja PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE MÁXIMA não seja 
SUPERIOR A 4 ANOS. 
 Contudo de acordo com o novo ART. 24-A DA LEI MARIA DA PENHA, no caso de 
PRISÃO EM EM FLAGRANTE pelo descumprimento de medida protetiva, mesmo tendo 
pena inferior a quatro anos, somente o juiz poderá conceder fiança! 
 
Art. 24-A. Descumprir decisão judicial que defere medidas protetivas de urgência 
previstas nesta Lei: 
 
Pena – detenção, de 3 (três) meses a 2 (dois) anos. 
 
§ 1o A configuração do crime independe da competência civil ou criminal do juiz que 
deferiu as medidas. 
 
§ 2o Na hipótese de prisão em flagrante, APENAS A AUTORIDADE JUDICIAL PODERÁ 
CONCEDER FIANÇA. 
 
§ 3o O disposto neste artigo não exclui a aplicação de outras sanções cabíveis 
 
32.Gabarito C 
O JUIZ NÃO PODE MAIS DECRETAR DE OFÍCIO NO CURSO DA AÇÃO PENAL 
 
Art. 311. Em qualquer fase da investigação policial ou do processo penal, caberá a 
prisão preventiva decretada pelo juiz, A REQUERIMENTO DO MINISTÉRIO PÚBLICO, 
DO QUERELANTE OU DO ASSISTENTE, OU POR REPRESENTAÇÃO DA 
AUTORIDADE POLICIAL. (Redação dada pela Lei nº 13.964, de 2019) 
Art. 312. A prisão preventiva poderá ser decretada como garantia da ordem pública, da 
ordem econômica, por conveniência da instrução criminal ou para assegurar a aplicação 
da lei penal, quando houver prova da existência do crime e indício suficiente de autoria 
e DE PERIGO GERADO PELO ESTADO DE LIBERDADE DO IMPUTADO. (Redação 
dada pela Lei nº 13.964, de 2019) 
§ 1º A prisão preventiva também poderá ser decretada em caso de descumprimento de 
qualquer das obrigações impostas por força de outras medidas cautelares (art. 282, § 
4o). (Redação dada pela Lei nº 13.964, de 2019) 
 
§ 2º A decisão que decretar a prisão preventiva deve ser motivada e fundamentada em 
receio de perigo e existência concreta de fatos novos ou contemporâneos que 
justifiquem a aplicação da medida adotada. (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019) 
 
ATENÇÃO 
O STJ – A CITAÇÃO POR EDITAL do acusado não constitui fundamento idôneo para a 
decretação da prisão preventiva, uma vez que a sua não localização não gera 
presunção de fuga. 
 
Art. 313. Nos termos do , será admitida a decretação da prisão preventiva: 
I - nos crimes dolosos punidos com pena privativa de liberdade máxima superior a 4 
(quatro) anos; 
II - se tiver sido condenado por outro crime doloso,em sentença transitada em 
julgado, ressalvado o disposto no ; 
III - se o crime envolver violência doméstica e familiar contra a mulher, criança, 
adolescente, idoso, enfermo ou pessoa com deficiência, para garantir a execução das 
medidas protetivas de urgência; 
 
33. Errado, pois falta o novo requisito do perigo gerado pelo estado de liberdade 
do imputado. Atualizado com a nova lei do pacote anti crime lei 13964/19 
Veja como ficou os requisitos da prisão preventiva com o advento da nova lei. 
PRISÃO PREVENTIVA 
ONDE PODE SER 
Em qualquer fase da investigação policial ou do 
processo penal, caberá a PRISÃO PREVENTIVA 
decretada pelo juiz, a requerimento do ministério 
público, do querelante ou do assistente, ou por 
representação da autoridade policial 
QUEM É LEGITIMADO A PEDIR AO JUIZ 
• Ministério público 
• Querelante 
• Assistente 
• Autoridade Policial 
ATENÇÃO 
 
Juiz não poderá mais decretar a prisão preventiva de ofício, mas quando faltar 
motivo para que subsista ou quando sobrevierem motivos que a justifique, o juiz 
poderá, de ofício, revogá-la ou substituí-la, respectivamente. 
REQUISITOS 
• Garantia da ordem pública, da ordem econômica, 
• Conveniência da instrução criminal ou para 
• Assegurar a aplicação da lei penal 
 
 
 
Quando houver : 
• Prova da existência do crime e indício suficiente de 
 (novo) 
Não será admitida a decretação com a finalidade de antecipação de cumprimento 
de pena ou como decorrência imediata de investigação criminal ou da apresentação 
ou recebimento de denúncia’’ 
Na motivação da decretação da prisão preventiva ou de qualquer outra cautelar, o 
juiz deverá indicar concretamente a existência de fatos novos ou contemporâneos 
que Justifiquem a aplicação da medida adotada. 
NÃO SE CONSIDERA FUNDAMENTADA QUALQUER DECISÃO JUDICIAL, seja 
ela interlocutória, sentença ou acórdão, que: 
I - limitar-se à indicação, à reprodução ou à paráfrase de ato normativo, sem 
explicar sua relação com a causa ou a questão decidida; 
II - empregar conceitos jurídicos indeterminados, sem explicar o motivo concreto de 
sua incidência no caso; 
III - invocar motivos que se prestariam a justificar qualquer outra decisão; 
IV - não enfrentar todos os argumentos deduzidos no processo capazes de, em 
tese, infirmar a conclusão adotada pelo julgador; 
V - limitar-se a invocar precedente ou enunciado de súmula, sem identificar seus 
fundamentos determinantes nem demonstrar que o caso sob julgamento se ajusta 
àqueles fundamentos; 
VI - deixar de seguir enunciado de súmula, jurisprudência ou precedente invocado 
pela parte, sem demonstrar a existência de distinção no caso em julgamento ou a 
superação do entendimento. 
O juiz poderá, de ofício ou a pedido das partes,revogar a prisão preventiva se, no 
correr da investigação ou do processo, verificar a falta de motivo para que ela 
subsista, bem como novamente decretá-la, se sobrevierem razões que a 
justifiquem. Decretada, deve-se revisar a necessidade de sua manutenção a cada 
90 dias. 
OBS: Decretada a prisão preventiva, deve-se revisar a necessidade de sua 
manutenção a cada 90 dias. 
O juiz não poderá mais decretar as medidas cautelares de ofício. 
Ressalvados os casos de urgência ou de perigo de ineficácia da medida, o juiz, ao 
receber o pedido de medida cautelar, determinará a intimação da parte contrária, 
para se manifestar no prazo de 5 dias, acompanhada de cópia do requerimento e 
das peças. 
Ao receber o pedido de medida cautelar, o juiz deverá intimar a parte contrária, 
para se manifestar no prazo de 5 dias. Os casos de urgência ou de perigo 
deverão ser justificados e fundamentados em decisão 
 
 
34.Errado, nova redação do artigo 283 alterado pela lei 13964/19 Pacote ANTICRIME 
Art. 283. Ninguém poderá ser preso senão em flagrante delito ou por ordem escrita e 
fundamentada da autoridade judiciária competente, em decorrência de prisão 
cautelar ou em virtude de condenação criminal transitada em julgado. 
35.Gabarito D, pois são os únicos crimes que admitem a prisão temporária. Pois esta 
no seu rol taxativo do art. 1º da Lei 7960/89 
 
CRIMES QUE ADMITEM PRISÃO TEMPORÁRIA(ROL TAXATIVO) 
Homicídio doloso (art. 121, caput, e seu § 2°) 
Seqüestro ou cárcere privado (art. 148, caput, e seus §§ 1° e 2°); 
Roubo (art. 157, caput, e seus §§ 1°, 2° e 3°); 
Extorsão (art. 158, caput, e seus §§ 1° e 2°); 
Extorsão mediante seqüestro (art. 159, caput, e seus §§ 1°, 2° e 3°) 
Estupro (art. 213, caput, e sua combinação com o art. 223, caput, e parágrafo único) 
Atentado violento ao pudor (art. 214, caput, e sua combinação com o art. 223, caput, e 
parágrafo único); - ESSE CRIME MIGROU PARA O ESTUPRO 
Rapto violento (art. 219, e sua combinação com o art. 223 caput, e parágrafo único); 
Epidemia com resultado de morte (art. 267, § 1°) 
Envenenamento de água potável ou substância alimentícia ou medicinal qualificado pela 
morte (art. 270, caput, combinado com art. 285); 
Quadrilha ou Bando (art. 288)( Associação Criminosa) 
Genocídio (arts. 1°, 2° e 3° da Lei n° 2.889, de 1° de outubro de 1956) 
Tráfico de drogas 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del2848.htm#art121
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del2848.htm#art148
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del2848.htm#art157
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del2848.htm#art158
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del2848.htm#art159
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del2848.htm#art213.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del2848.htm#art223
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del2848.htm#art214
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del2848.htm#art223
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del2848.htm#art223
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del2848.htm#art219
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del2848.htm#art223
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del2848.htm#art267%C2%A71
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L2889.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L2889.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L2889.htm#art3
Crimes contra o Sistema Financeiro 
Terrorismo 
Hediondos e Equiparados (exceto a Tortura) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ROUBO ESTUPRO CARCERE 
 
 
 
 
 
 
 
 
DICA ESSA FRASE SUAS INICIAIS TEM CADA CRIME PREVISTO NA PRISÃO 
TEMPORÁRA 
36.Correto, Conforme o STJ, a prisão temporária não pode ser mantida após o 
recebimento da denúncia pelo juiz. 
HABEAS CORPUS. PROCESSO PENAL. INQUÉRITO POLICIAL. ART. 12 DA LEI 
6.368/76. PRISÃO TEMPORÁRIA. OFERECIMENTO DE DENÚNCIA. 
INSUBSISTÊNCIA DO DECRETO. 1. Uma vez oferecida a denúncia não mais subsiste 
o decreto de prisão temporária, que visa resguardar, tão somente, a integridade das 
investigações. 2. Ordem concedida para revogar a prisão temporária decretada nos 
autos do processo n.º 274/2006, em trâmite na Vara Única da Comarca de 
Ipauçu/SP.(STJ - HC: 78437 SP 2007/0050077-9, Relator: Ministra LAURITA VAZ, Data 
de Julgamento: 28/06/2007, T5 - QUINTA TURMA, Data de Publicação: DJ 13/08/2007 
p. 401) 
RESTEG ENCARA 
QUEM FOR HOMEM E 
ET HOMICIDIO QUADRILHA 
GENOCIDIO 
TRAFICO 
SISTEMA 
FINANCEIRO 
RAPTO 
TERRORISMO SEQUESTRO 
EXTORSÕES 
37. Correto, 
GABARITO CERTO. 
Art. 2° A prisão temporária será decretada pelo Juiz, em face da representação da 
autoridade policial ou de requerimento do Ministério Público, e terá o prazo de 5 
(cinco) dias, prorrogável por igual período em caso de extrema e comprovada 
necessidade. 
 
 Prisão temporária pode decretada de ofício pelo Juiz: NÃO. 
PRISÃO TEMPORÁRIA 
ONDE PODE SER 
Somente Inquérito Policial 
QUEM PODE PEDIR AO JUIZ 
Ministério Público e Autoridade Policial 
 
38. Gabarito E 
Art. 319 
São medidas cautelares diversas da prisão: 
I- Comparecimento periódico em juízo; 
II- Proibição de acesso ou frequênciaa determinados lugares; 
III- Proibição de manter contato com pessoa determinada; 
IV- Proibição de ausentar-se da comarca quando a permanência seja conveniente ou 
necessária para a investigação ou instrução; 
V- Recolhimento domiciliar; 
VI- Suspensão do exercício de função pública ou de atividade natureza econômica ou 
financeira; 
VII- Internação provisória do acusado; 
VIII- Fiança; 
IX- Monitoração eletrônica. 
39.Correto, (novo) 
Art. 292. Se houver, ainda que por parte de terceiros, resistência à prisão em flagrante 
ou à determinada por autoridade competente, o executor e as pessoas que o auxiliarem 
poderão usar dos meios necessários para defender-se ou para vencer a resistência, do 
que tudo se lavrará auto subscrito também por duas testemunhas. 
Parágrafo único. É vedado o uso de algemas em mulheres grávidas durante os atos 
médico-hospitalares preparatórios para a realização do parto e durante o trabalho de 
parto, bem como em mulheres durante o período de puerpério imediato. 
40. Errado , 
A prisão temporária será decretada pelo Juiz, em face da representação da autoridade 
policial ou de requerimento do Ministério Público, e terá o prazo de 5 (cinco) dias, 
prorrogável por até 30 (trinta) dias em caso de extrema e comprovada necessidade. 
41. Correto, Art. 3° Os presos temporários deverão permanecer, obrigatoriamente, 
separados dos demais detentos. Lei 7960/89 
42.Errado, pois ela cometeu um crime com violência ou grava ameaça, o que veda a 
substituição da prisão flagrante em domiciliar. 
Art. 318-A. A prisão preventiva imposta à mulher gestante ou que for mãe ou 
responsável por crianças ou pessoas com deficiência será substituída por prisão 
domiciliar, desde que: 
 
I - não tenha cometido crime com violência ou grave ameaça a pessoa; 
 
II - não tenha cometido o crime contra seu filho ou dependente. 
43. Correto, 
 Art. 340. Será exigido o reforço da fiança: 
I - quando a autoridade tomar, por engano, fiança insuficiente; 
II - quando houver depreciação material ou perecimento dos bens hipotecados ou caucionados, 
ou depreciação dos metais ou pedras preciosas; 
III - quando for inovada a classificação do delito. 
Parágrafo único. A fiança ficará sem efeito e o réu será recolhido à prisão, quando, na 
conformidade deste artigo, não for reforçada. 
 
44.Errado 
Art. 320. A proibição de ausentar-se do País será comunicada pelo juiz às autoridades 
encarregadas de fiscalizar as saídas do território nacional, intimando-se o indiciado ou 
acusado para entregar o passaporte, no prazo de 24 (vinte e quatro) horas. 
Passaporte (avião) - Rápido, logo 24horas (Art. 320, CPP) 
 
CNH (carro) - Demora, logo 48 horas (Art. 293, § 1º do CTB) 
 
45.Correto, 
art. 8º da Resolução 213/2015 do CNJ (incisos VI e VIII), acerca das medidas a serem 
observadas pelo magistrado por ocasião da audiência de custódia: 
Art. 8º. Na audiência de custódia, a autoridade judicial entrevistará a pessoa presa em 
flagrante, devendo: 
VI – perguntar sobre o tratamento recebido em todos os locais por onde passou antes 
da apresentação à audiência, questionando sobre a ocorrência de tortura e maus tratos 
e adotando as providências cabíveis; 
VIII – abster-se de formular perguntas com finalidade de produzir prova para a 
investigação ou ação penal relativas aos fatos objeto do auto de prisão em flagrante; 
46.Errado, Resolução 213 CNJ 
Art. 4º A audiência de custódia será realizada na presença do Ministério Público e da 
Defensoria Pública, caso a pessoa detida não possua defensor constituído no momento 
da lavratura do flagrante. 
Parágrafo único. É vedada a presença dos agentes policiais responsáveis pela prisão 
ou pela investigação durante a audiência de custódia. 
47. Errado, no art. 312, não é fundamento para a prisão preventiva assegurar a eficácia da 
investigação criminal seria mais adequado dizer que a prisão temporária (Tabela acima) 
48.Errado, Não é só a autoridade policial que pode efetuar a prisão em flagrante 
(qualquer do povo também), e também não é apenas após o término da conduta 
criminosa (quem está cometendo ou acaba de cometê-la). 
Art. 301. Qualquer do povo poderá e as autoridades policiais e seus agentes deverão 
prender quem quer que seja encontrado em flagrante delito. 
49.Errado, 
Art. 318. Poderá o juiz substituir a prisão preventiva pela domiciliar quando o agente for: 
I - maior de 80 (oitenta) anos; 
50.Correto 
Art. 285. A autoridade que ordenar a prisão fará expedir o respectivo mandado. 
Parágrafo único. O mandado de prisão: a) será lavrado pelo escrivão e assinado pela 
autoridade; b) designará a pessoa, que tiver de ser presa, por seu nome, alcunha ou 
sinais característicos; c) mencionará a infração penal que motivar a prisão; d) declarará 
o valor da fiança arbitrada, quando afiançável a infração; e) será dirigido a quem tiver 
qualidade para dar-lhe execução. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MANDADO 
DE PRISÃO 
LAVRADO PELO 
ESCRIVÃO 
ASSINADO PELA 
AUTORIDADE(JUIZ) 
QUEM DEVE SER 
PRESO 
• NOME 
• APELIDO 
• CARACTERÍST
ICAS 
INFRAÇÃO 
E MOTIVO 
VALOR DA 
FIANÇA 
QUEM PODE 
EXECUTAR(PRENDER) 
 
51.Correto, 
Espécie de Flagrante Presumido 
Art. 302. Considera-se em flagrante delito quem: 
I - está cometendo a infração penal ► FLAGRANTE PRÓPRIO 
II - acaba de cometê-la ► FLAGRANTE PRÓPRIO 
III - é perseguido, logo após, pela autoridade, pelo ofendido ou por qualquer pessoa, 
em situação que faça presumir ser autor da infração ► FLAGRANTE IMPROPRIO 
IV - é encontrado, logo depois, com instrumentos, armas, objetos ou papéis que façam 
presumir ser ele autor da infração ► FLAGRANTE FICTO OU PRESUMIDO 
52.Errado, 
Art. 307. Quando o fato for praticado em presença da autoridade, ou contra esta, no 
exercício de suas funções, constarão do auto a narração deste fato, a voz de prisão, 
as declarações que fizer o preso e os depoimentos das testemunhas, sendo tudo 
assinado pela autoridade, pelo preso e pelas testemunhas e remetido imediatamente 
ao juiz a quem couber tomar conhecimento do fato delituoso, se não o for a autoridade 
que houver presidido o auto. 
53.Correto, 
Art. 4º A audiência de custódia será realizada na presença do Ministério Público e da 
Defensoria Pública, caso a pessoa detida não possua defensor constituído no 
momento da lavratura do flagrante. 
Parágrafo único. É vedada a presença dos agentes policiais responsáveis pela prisão 
ou pela investigação durante a audiência de custódia. 
54. Correto 
Resolução 213/215 cnj 
§ 4º Concluída a audiência de custódia, cópia da sua ata será entregue à pessoa 
presa em flagrante delito, ao Defensor e ao Ministério Público, tomando-se a ciência 
de todos, e apenas o auto de prisão em flagrante, com antecedentes e cópia da ata, 
seguirá para livre distribuição. (§ 3º A ata da audiência conterá, apenas e 
resumidamente, a deliberação fundamentada do magistrado quanto à legalidade e 
manutenção da prisão, cabimento de liberdade provisória sem ou com a imposição de 
medidas cautelares diversas da prisão, considerando-se o pedido de cada parte, como 
também as providências tomadas, em caso da constatação de indícios de tortura e 
maus tratos.) 
55.Correto, 
Resolução 213/215 CNJ 
Na audiência de custódia, a autoridade judicial entrevistará a pessoa presa em 
flagrante, devendo (...)abster-se de formular perguntas com finalidade de produzir 
prova para a investigação ou ação penal relativas aos fatos objeto do auto de prisão 
em flagrante. 
56.Errado 
Novo PACOTE ANTICRIME 
 
Art. 310. Após receber o auto de prisão em flagrante, no prazo máximo de até 24 
(vinte e quatro) horas após a realização da prisão, o juiz deverá promover audiência 
de custódia com a presença do acusado, seu advogado constituído ou membro da 
Defensoria Pública e o membro do Ministério Público, e, nessa audiência, o juiz 
deverá, fundamentadamente:(Redação dada pela Lei nº 13.964, de 2019) 
 
PRISÃO EM FLAGRANTE 
JUIZ DEVE REALIZAR AUDIÊNCIA DE CUSTODIA APÓS 24HRS DA PRISÃO 
O QUE JUIZ PODE FAZER? 
• Relaxar a prisão ilegal 
• converter a prisão em flagrante em preventiva 
• conceder liberdade provisória, com ou sem fiança. 
• Negar Liberdade provisória quando agente é reincidente ou que integra 
organização criminosa armada ou milícia, ou que porta arma de fogo de uso restrito 
(novo) 
 
57.Correto, 
 Art.304: §2o A falta de testemunhas da infração não impedirá o auto de prisão em 
flagrante; mas, nesse caso, com o condutor, deverão assiná-lo pelo menos duas 
pessoas que hajam testemunhado a apresentação do preso à autoridade.” 
58. Gabarito E 
PRÓPRIO I = Fazendo a ação 
II - acabou de fazer a ação. 
Neste caso, ele acabou de roubar, o tenis está na mão. 
59.Gabarito B 
Art. 341. Julgar-se-á quebrada a fiança quando o acusado: (Redação dada 
pela Lei nº 12.403, de 2011). 
I - regularmente intimado para ato do processo, deixar de comparecer, sem motivo 
justo; (Incluído pela Lei nº 12.403, de 2011). 
II - deliberadamente praticar ato de obstrução ao andamento do processo; 
(Incluído pela Lei nº 12.403, de 2011). 
III - descumprir medida cautelar imposta cumulativamente com a fiança; 
(Incluído pela Lei nº 12.403, de 2011). 
IV - resistir injustificadamente a ordem judicial; (Incluído pela Lei nº 12.403, 
de 2011). 
V - praticar nova infração penal dolosa. (Incluído pela Lei nº 12.403, de 2011). 
QUEBRA DA FIANÇA Descumprimento de obrigação 
CASSAÇÃO DA FIANÇA Equívoco em sua concessão 
PERDA DA FIANÇA Fuga ou condenação 
 
60.Errado, 
Art. 324. Não será, igualmente, concedida fiança: 
I - aos que, no mesmo processo, tiverem quebrado fiança anteriormente concedida ou 
infringido, sem motivo justo, qualquer das obrigações a que se referem os arts. 327 e 
328 deste Código; 
II - em caso de prisão civil ou militar; 
III - Revogado pela Lei nº 12.403, de 2011 
IV - quando presentes os motivos que autorizam a decretação da prisão preventiva 
(art. 312). 
61. Errado, A fiança pode ser sim cumulada com outras medidas cautelares diversas 
da prisão. 
Art. 319, cpp 
§ 4o A fiança será aplicada de acordo com as disposições do Capítulo VI deste Título, 
podendo ser cumulada com outras medidas cautelares. 
62.Correto, 
Art. 319. São medidas cautelares diversas da prisão: 
I - comparecimento periódico em juízo, no prazo e nas condições fixadas pelo juiz, 
para informar e justificar atividades 
63.Correto, 
Internação provisória do acusado nas hipóteses de crimes praticados com violência ou 
grave ameaça, quando os peritos concluírem ser inimputável ou semi-imputável e 
houver risco de reiteração; 
64.Errado, 
Art. 282. As medidas cautelares previstas neste Título deverão ser aplicadas 
observando-se a: 
I - NECESSIDADE... 
II - ADEQUAÇÃO... 
O Erro da questão foi dizer o seguinte : Necessidade de análise dos critérios de 
razoabilidade e proporcionalidade. 
65. Errado, 
art. 282, § 2º do CPP as medidas cautelares serão decretadas: 
No processo: pelo juiz (pode ser de ofício) ou a requerimento das partes 
No curso da investigação: pela autoridade policial (por meio de representação) 
ou pelo MP (por meio de requerimento) 
 
66.Errado 
Novo- esse trecho foi atualizado pelo pacote anticrime, a doutrina chama de 
CONTRADITÓRIO PRÉVIO, veja abaixo a nova redação. 
 
Art. 282 § 3º Ressalvados os casos de urgência ou de perigo de ineficácia da medida, 
o juiz, ao receber o pedido de medida cautelar, determinará a intimação da parte 
contrária, para se manifestar no prazo de 5 (cinco) dias, acompanhada de cópia do 
requerimento e das peças necessárias, permanecendo os autos em juízo, e os casos 
de urgência ou de perigo deverão ser justificados e fundamentados em decisão que 
contenha elementos do caso concreto que justifiquem essa medida excepcional. 
(Redação dada pela Lei nº 13.964, de 2019) 
 
 
 
 
 
 
 
Vamos esquematizar: SITUAÇÃO HIPOTETICA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
67.Errado, 
Art. 314. A prisão preventiva em nenhum caso será decretada se o juiz verificar pelas 
provas constantes dos autos ter o agente praticado o fato nas condições previstas nos 
EM 5 DIAS DO RECEBIMENTO DO PEDIDO O JUIZ 
Ressalvados os casos de urgência ou de perigo de 
ineficácia da medida, o juiz, ao receber o pedido de 
medida cautelar, determinará a intimação da parte 
contrária, para se manifestar no prazo de 5 (cinco) 
dias, acompanhada de cópia do requerimento e 
das peças necessárias, permanecendo os autos 
em juízo, e os casos de urgência ou de perigo 
deverão ser justificados e fundamentados em 
decisão que contenha elementos do caso concreto 
que justifiquem essa medida excepcional. 
REPRESENTA A PRISÃO CONTRA 
 
 JUIZ 
 
DELEGADO 
incisos I, II e III do caput do art. 23 do Decreto-Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940 
- Código Penal. 
Exclusão de ilicitude (CP) 
 Art. 23 - Não há crime quando o agente pratica o fato: 
 I - em estado de necessidade; 
 II - em legítima defesa; 
 III - em estrito cumprimento de dever legal ou no exercício regular de direito. 
68. Errado, 
Tanto a mulher quanto o homem que seja imprescindível aos cuidados de menor de 06 
anos têm direito à prisão domiciliar. Somente se a criança for maior de 12 anos que há 
diferenciação para o gênero do preso, porque o homem precisará comprovar que não 
existe outro responsável. Art. 318 do CPP. 
69.Errado, Veja outras possibilidades 
Art. 313. Nos termos do art. 312 deste Código, será admitida a decretação da prisão 
preventiva: 
 
I - nos crimes dolosos punidos com pena privativa de liberdade máxima superior a 4 
(quatro) anos; 
 II - se tiver sido condenado por outro crime doloso, em sentença transitada em julgado 
(...). 
III - se o crime envolver violência doméstica e familiar contra a mulher, criança, 
adolescente, idoso, enfermo ou pessoa com deficiência, para garantir a execução das 
medidas protetivas de urgência; 
70. Errado. Não impedem, pois a prisão é analisada Conforme a necessidade x 
proporcionalidade. 
 
Ademais veja o posicionamento dos tribunais superiores 
É firme a jurisprudência deste Supremo Tribunal Federal no 
sentido de que as condições 
subjetivas favoráveis do 
acusado, tais como emprego lícito, residência fixa e família constituída,não obstam a segregação cautelar. 
Nesse sentido, dentre outros precedentes, o HC 111.046, de minha relatoria, DJ 
1º.2.2013, e o HC 96.182, Relator o Ministro Menezes Direito, DJ 20.3.2009. 
 
71.Gabarito A 
Estupro = Ação Penal Pública Incondicionada (art. 225/CP) --> Denúncia do MP. Requisitos: 
Art. 41. A denúncia ou queixa conterá a exposição do fato criminoso, com todas as suas circunstâncias, a 
qualificação do acusado ou esclarecimentos pelos quais se possa identificá-lo, a classificação do crime e, 
quando necessário, o rol das testemunhas. 
72.Correto, 
O inquérito policial trata-se de um procedimento administrativo produzido com fim de 
apurar infrações penais e respectivas autorias, busca-se reunir elementos de prova que 
serão capazes de subsidiar eventual ação penal. Por não conter de forma plena os 
mecanismos assegurados no âmbito do processo penal, sobretudo contraditório e 
ampla defesa, e ser dispensável conforme § 5o do Art. 38 do CPP, possui valor 
probatório relativo. 
73.Errado, conforme questão anterior justifica que o inquérito tem valor probatório 
Relativo. 
74. Errado, o IP deve ser analisado em conjunto com outros meios probatórios, a fim de 
ensejar uma possível condenação. 
75.Errado, NÃO TEM ESSA DILIGÊNCIA 
Art. 6o Logo que tiver conhecimento da prática da infração penal, a autoridade policial 
deverá: 
I – dirigir-se ao local, providenciandopara que não se alterem o estado e conservação 
das coisas, até a chegada dos peritos criminais; (Redação dada pela Lei nº 8.862, de 
28.3.1994) 
II – apreender os objetos que tiverem relação com o fato, após liberados pelos peritos 
criminais; (Redação dada pela Lei nº 8.862, de 28.3.1994) 
III – colher todas as provas que servirem para o esclarecimento do fato e suas 
circunstâncias; 
IV – ouvir o ofendido; 
V – ouvir o indiciado, com observância, no que for aplicável, do disposto no Capítulo III 
do Título Vll, deste Livro, devendo o respectivo termo ser assinado por duas 
testemunhas que Ihe tenham ouvido a leitura; 
VI – proceder a reconhecimento de pessoas e coisas e a acareações; 
VII – determinar, se for caso, que se proceda a exame de corpo de delito e a quaisquer 
outras perícias; 
VIII – ordenar a identificação do indiciado pelo processo datiloscópico, se possível, e 
fazer juntar aos autos sua folha de antecedentes; 
IX – averiguar a vida pregressa do indiciado, sob o ponto de vista individual, familiar e 
social, sua condição econômica, sua atitude e estado de ânimo antes e depois do crime 
e durante ele, e quaisquer outros elementos que contribuírem para a apreciação do seu 
temperamento e caráter. 
X – colher informações sobre a existência de filhos, respectivas idades e se possuem 
alguma deficiência e o nome e o contato de eventual responsável pelos cuidados dos 
filhos, indicado pela pessoa presa. (Incluído pela Lei nº 13.257, de 2016) 
Art. 13. Incumbirá ainda à autoridade policial: 
 I – fornecer às autoridades judiciárias as informações necessárias à instrução e julgamento dos 
processos; 
II – realizar as diligências requisitadas pelo juiz ou pelo Ministério Público; 
III – cumprir os mandados de prisão expedidos pelas autoridades judiciárias; 
IV – representar acerca da prisão preventiva. 
76.ERRADO, 
A jurisprudência do STJ tem entendido ser incabível o manejo do mandado de segurança por parte da 
vítima, para questionar decisão que determinou o arquivamento de inquérito policial (ou que indeferiu o 
desarquivamento), seja devido ao fato de ela não possuir natureza jurisdicional, seja devido ao fato de que 
o titular da ação penal pública incondicional é o Ministério Público, não sendo cabível o eventual 
oferecimento de ação penal privada subsidiária sem a prova de sua inércia. Precedentes: AgRg no RMS 
27.518/SP, Rel. Ministro MARCO AURÉLIO BELLIZZE, Quinta Turma, julgado em 20/2/2014, DJe 
27/2/2014; RMS 45.938/PE, Rel. Ministro ROGERIO SCHIETTI CRUZ, Sexta Turma, julgado em 16/6/2015, 
DJe 26/6/2015; RMS 15.169/SP, Rel. Ministro NEFI CORDEIRO, Sexta Turma, julgado em 18/11/2014, DJe 
18/12/2014 e AgRg no RMS 34.264/SP, Rel. Ministro MARCO AURÉLIO BELLIZZE, Quinta Turma, julgado 
em 21/8/2014, DJe 28/8/2014. 
 
77.Correto, 
LEI Nº 9.099, DE 26 DE SETEMBRO DE 1995. 
 Art. 69. A autoridade policial que tomar conhecimento da ocorrência lavrará termo 
circunstanciado e o encaminhará imediatamente ao Juizado, com o autor do fato e a 
vítima, providenciando-se as requisições dos exames periciais necessários. 
78.Errado 
Atenção (novo) 
O promotor de justiça pode agora arquivar o inquérito com base na lei 13964/19 
E não há homologação do juiz. 
Art. 28. 
Ordenado o arquivamento do inquérito policial ou de quaisquer elementos informativos da mesma natureza, 
o órgão do Ministério Público comunicará à vítima, ao investigado e à autoridade policial e encaminhará os 
autos para a instância de revisão ministerial para fins de homologação, na forma da lei. (Redação dada 
pela Lei nº 13.964, de 2019) 
§ 1º Se a vítima, ou seu representante legal, não concordar com o arquivamento do inquérito policial, 
poderá, no prazo de 30 (trinta) dias do recebimento da comunicação, submeter a matéria à revisão da 
instância competente do órgão ministerial, conforme dispuser a respectiva lei orgânica. (Incluído pela 
Lei nº 13.964, de 2019) 
§ 2º Nas ações penais relativas a crimes praticados em detrimento da União, Estados e Municípios, a 
revisão do arquivamento do inquérito policial poderá ser provocada pela chefia do órgão a quem couber a 
sua representação judicial. 
 
ARQUIVAMENTO DO INQUÉRITO(NOVO) 
QUEM FAZ ? 
PROMOTOR DE JUSTIÇA 
QUEM DEVE SER COMUNICADO SOBRE O ARQUIVAMENTO? 
• VÍTIMA 
• INVESTIGADO 
• AUTORIDADE POLICIAL 
A VÍTIMA PODE DISCORDAR DO ARQUIVAMENTO? 
SIM 
TEM RECURSO CONTRA O ARQUIVAMENTO? 
No prazo de 30 (trinta) dias do recebimento da comunicação, submeter a matéria à 
revisão da instância competente do órgão ministerial. 
 
79.Errado, 
Art. 17. A autoridade policial não poderá mandar arquivar autos de inquérito. 
80.Correto, comentários questão 78. (Novo) 
81. Gabarito B 
Conforme art. 48 § 2º da lei 11343, não há prisão em flagrante quando se tratar do 
crime de uso, devendo ser o agente encaminhado ao juizo competente ou, na falta 
deste, será lavrado termo circunstanciado, onde o agente assumirá o compromisso de 
ao juízo comparecer: 
 
Art. 48, §2º: "Tratando-se da conduta prevista no art. 28 desta Lei, não se imporá 
prisão em flagrante, devendo o autor do fato ser imediatamente encaminhado ao juízo 
competente ou, na falta deste, assumir o compromisso de a ele comparecer, lavrando-
se termo circunstanciado e providenciando-se as requisições dos exames e perícias 
necessários." 
 
Art. 28: "Quem adquirir, guardar, tiver em depósito, transportar ou trouxer consigo, 
para consumo pessoal, drogas sem autorização ou em desacordo com determinação 
legal ou regulamentar será submetido às seguintes penas: 
 
I - advertência sobre os efeitos das drogas; 
 
II - prestação de serviços à comunidade; 
 
III - medida educativa de comparecimento a programa ou curso educativo." 
82.Errado, 
Gabarito: Errado 
Art 10 CPP. O inquérito deverá terminar no prazo de 10 dias, se o indiciado tiver sido 
preso em flagrante, ou estiver preso preventivamente, contado o prazo, nesta 
hipótese, a partir do dia em que se executar a ordem de prisão, ou no prazo de 30 
dias, quando estiver solto, mediante fiança ou sem ela. 
 
ATENÇÃO A NOVO PRAZO DO INQUÉRITO PELO PACOTE ANTICRIME 
ART. 3B § 2º 
Se o investigado estiver preso, o juiz das garantias poderá, mediante representação da 
autoridade policial e ouvido o Ministério Público, prorrogar, uma única vez, a duração do 
inquérito por até 15 (quinze) dias, após o que, se ainda assim a investigação não for 
concluída, a prisão será imediatamente relaxada. 
PRAZOS DO INQUÉRITO 
EM DIAS PRESO SOLTO 
JUSTIÇA ESTADUAL- 
POLICIA CIVIL 
10 
+ 15 DIAS PRORROGAVEIS 
(NOVO) 
30 
 
JUSTIÇA FEDERAL-POLICIA 
FEDERAL 
15 30 
LEI DE DROGAS 30 90 
JUSTIÇA MILITAR 20 40 
 
83.Correto, de acordo com a nova redação do artigo 28 alterada pelo pacote anticrime 
84.Correto, 
Art. 6o Logo que tiver conhecimento da prática da infração penal, a autoridade policial 
deverá: 
I - dirigir-se ao local, providenciando para que não se alterem o estado e conservação 
das coisas, até a chegada dos peritos criminais; (Redação dada pela Lei nº 8.862, de 
28.3.1994) 
II - apreender os objetos que tiverem relação com o fato, após liberados pelos peritos 
criminais; (Redação dada pela Lei nº 8.862, de 28.3.1994) 
III - colher todas as provas que servirem para o esclarecimento do fato e suas 
circunstâncias; 
IV - ouvir o ofendido; 
V - ouvir o indiciado, com observância, no que for aplicável, do disposto no Capítulo III 
do Título Vll, deste Livro, devendo o respectivo termo ser assinado por duas 
testemunhas que Ihe tenham ouvido a leitura; 
VI - proceder a reconhecimento de pessoas e coisas e a acareações; 
VII - determinar, se for caso, que se proceda a exame de corpo de delito e a quaisquer 
outras perícias; 
VIII - ordenar a identificação do indiciado pelo processo datiloscópico, se possível, e 
fazer juntar aos autos sua folha de antecedentes; 
IX - averiguar a vida pregressa do indiciado, sob o ponto de vista

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