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8 ano - Haiti e as imigrações

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Aula sobre
América Central (Haiti)
8º ano
 
Haiti
A base da economia haitiana é a agricultura, com destaque para o café. 
A população, em 2017, totalizava aproximadamente 11 milhões de habitantes. 
A maioria dos haitianos fala crioulo, língua que surgiu do contato com espanhol, inglês, francês e dialetos africanos.
 
Haiti
O Haiti é o país mais pobre da América, com mais da metade da população vivendo em pobreza extrema, cerca de 40% de analfabetos e expectativa de vida de 63,6 anos.
IDH: 0,503 (2018)
 
Haiti
Em 2004 ocorreu uma guerra civil no país. 
Tropas de Paz da ONU comandadas pelo Brasil foram enviadas para controlar a situação e garantir a troca de governo, pois os conflitos resultaram da revolta contra o então presidente Jean-Bertrand Aristide, acusado de corrupção e conivência com o narcotráfico. 
No total, 37500 militares brasileiros (sendo 213 mulheres) atuaram no país entre 2004 e outubro de 2017.
 
Haiti
Eleito em 2006, o novo governo, com ajuda internacional, minimizou os conflitos, mas as condições econômicas e sociais da população pouco mudaram.
René Préval
16 de fevereiro de 2006: O Conselho Eleitoral Provisório proclama oficialmente René Préval como presidente eleito da República, após um acordo fechado entre a autoridade eleitoral e o primeiro-ministro interino, Gérard Latortue.
 
Haiti
Em janeiro de 2010, um terremoto atingiu a capital, Porto Príncipe, deixando milhares de mortos e desabrigados.
Apesar da ajuda humanitária oferecida nos últimos anos, o país ainda enfrenta uma série de problemas políticos, econômicos e sociais.
Um ano após o terremoto no Haiti as pessoas ainda viviam em barracos.
Em meio a tantas dificuldades, os haitianos ainda enfrentaram uma epidemia de cólera.
Terremoto no Haiti
 
Em 2016, o furacão Matthew passou pelo Haiti e agravou ainda mais a situação do país.
As migrações não são recentes...
Mas...
Por que as pessoas continuam migrando?
 
As imigrações
A instabilidade política, os desastres naturais e a incapacidade de o Estado investir na geração de empregos, construção de moradias, educação e saúde motivam diversas manifestações populares, além de incentivar a emigração.
 
Imigração nos dias atuais
 
Desde o terremoto de 2010, o número de haitianos que deixou o país aumentou bastante, tendo sido o Brasil um dos destinos mais procurados.
 
Entre 2010 e 2016, cerca de 80 mil haitianos deram entrada no país, e boa parte deles se dirigiu para os estados do Sul e do Sudeste, regiões onde há mais oportunidade de trabalho. 
Entre as atividades geralmente exercidas pelos imigrantes estão o trabalho na construção civil, em restaurantes, no abate de animais e na limpeza de prédios e casas. 
 
 
No Brasil, os haitianos têm dificuldade em encontrar emprego e boas condições de trabalho e precisam enfrentar as diferenças culturais, a barreira do idioma e a xenofobia. 
 
 
O terremoto e o furacão são motivos para o aumento no número da emigração de haitianos para outros países...
Você lembra a diferença entre imigrante e refugiado?
A principal diferença entre refugiados e migrantes está no motivo pelo qual essas pessoas se deslocam de um lugar para o outro:
 Os refugiados deixam seu país por motivos de guerra ou perseguição em seus países de origem.
 Os migrantes geralmente saem por vontade própria, para buscar melhores condições de vida.  Há também aqueles que deixam seus países por conta de pobreza, fome ou desastre naturais, mas isto não os deixam em condições de refugiados.
 
https://www.camara.leg.br/radio/programas/354223-refugiados---a-situacao-dos-haitianos--06-48--
 
ACNUR - Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados
 Objetivo: dar apoio e proteção a refugiados de todo o mundo. Sua sede é em Genebra, Suíça. 
 Possui mandato para proteger os refugiados e buscar soluções duradouras para os seus problemas. 
 As principais soluções são repatriação voluntária, integração local e reassentamento em um outro país.

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