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1 
 
 
LIDERANÇA E COORDENAÇÃO DO CUIDADO: PAPEL DO 
ENFERMEIRO 
 
 
 
2 
 
 
NOSSA HISTÓRIA 
 
 
A nossa história inicia com a realização do sonho de um grupo de empre-
sários, em atender à crescente demanda de alunos para cursos de Graduação 
e Pós-Graduação. Com isso foi criado a nossa instituição, como entidade ofere-
cendo serviços educacionais em nível superior. 
A instituição tem por objetivo formar diplomados nas diferentes áreas de 
conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a partici-
pação no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua formação 
contínua. Além de promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos 
e técnicos que constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber atra-
vés do ensino, de publicação ou outras normas de comunicação. 
A nossa missão é oferecer qualidade em conhecimento e cultura de forma 
confiável e eficiente para que o aluno tenha oportunidade de construir uma base 
profissional e ética. Dessa forma, conquistando o espaço de uma das instituições 
modelo no país na oferta de cursos, primando sempre pela inovação tecnológica, 
excelência no atendimento e valor do serviço oferecido. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
Sumário 
LIDERANÇA E COORDENAÇÃO DO CUIDADO: PAPEL DO ENFERMEIRO 1 
NOSSA HISTÓRIA ........................................................................................... 2 
1. INTRODUÇÃO ........................................................................................ 4 
2. LIDERANÇA ........................................................................................... 8 
3. AÇÕES DE GERÊNCIA DO CUIDADO NA PRÁTICA PROFISSIONAL 
DO ENFERMEIRO .......................................................................................... 16 
4. RECOMENDAÇÕES PARA MELHORES PRÁTICAS GERENCIAIS 
DOS ENFERMEIROS ..................................................................................... 20 
5. CONCLUSÃO ................................................................................................ 24 
6. REFERÊNCIAS..................................................................................... 27 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
file:///F:/LIDERANÇA%20E%20COORDENAÇÃO%20DO%20CUIDADO%20PAPEL%20DO%20ENFERMEIRO/ATENDIMENTO%20LIDERANÇA%20E%20COORDENAÇÃO%20DO%20CUIDADO%20PAPEL%20DO%20ENFERMEIRO.docx%23_Toc77875067
 
 
 
4 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
 A Enfermagem é uma ciência que interage com as outras ciências. A 
busca do conhecimento a respeito da natureza, da sociedade, de fatos e fenô-
menos exige que o enfermeiro seja um profissional interativo e capaz de lidar 
com as diversas categorias profissionais. 
 O termo gerência do cuidado de enfermagem compreende a articulação 
entre as esferas gerencial e assistencial que compõem o trabalho do enfermeiro 
nos mais diversos cenários de atuação. Ele tem sido utilizado para caracterizar, 
principalmente, as atividades dos enfermeiros visando à realização de melhores 
práticas de cuidado nos serviços de saúde e enfermagem por meio do planeja-
mento das ações de cuidado, da previsão e provisão de recursos necessários 
para assistência e da potencialização das interações entre os profissionais da 
equipe de saúde visando uma atuação mais articulada. 1-3 
 A gerência do cuidado de enfermagem mobiliza ações nas relações, inte-
rações e associações entre as pessoas como seres humanos complexos e que 
vivenciam a organicidade do sistema de cuidado complexo, constituída por equi-
pes de enfermagem e saúde com competências/aptidões/potências gerenciais 
próprias ou inerentes às atividades profissionais dos enfermeiros. 
 A prática gerencial do enfermeiro envolve múltiplas ações de gerenciar 
cuidando e educando, de cuidar gerenciando e educando, de educar cuidando e 
gerenciando, construindo conhecimentos e articulando os diversos serviços hos-
pitalares e para-hospitalares, em busca da melhor qualidade do cuidado, como 
direito do cidadão. 4 
 A equipe de enfermagem é a maior entre as equipes de profissionais da 
área de saúde no âmbito de uma instituição hospitalar, tendo nesta o enfermeiro 
uma ação gerencial de destaque. Na saúde pública, o enfermeiro gerencia ativi-
dades nas Unidades Básicas de Saúde, assim como também coordena equipes 
de Programas como o Saúde da Família e Agentes Comunitários de Saúde. 
 
 
 
5 
 Em ambos os segmentos, o enfermeiro desempenha papéis fundamen-
tais como consultoria, auditoria, gerência, vigilância epidemiológica, ações de 
atenção básica, entre outras. O modelo de gerenciamento adotado por institui-
ções de saúde associados ao aumento de exigência, pelo cliente, de qualidade 
de assistência prestada, fizeram com que ocorressem crises nas Instituições de 
Saúde. 
 Isso impulsionou muitas organizações a optarem por um modelo gerencial 
que atendesse às exigências atuais; esse modelo é baseado na quebra das hi-
erarquias tradicionais e ênfase no trabalho em equipe. Atrelado a esse novo mo-
delo gerencial, percebe-se a liderança como mecanismo de alcance das metas 
e o sucesso da organização de saúde. 36 
 Empresas de todas as áreas vêm aprimorando seus modelos de gestão, 
sendo assim, na área da saúde, em especial na área da enfermagem, existe 
essa necessidade e essas mudanças já vem ocorrendo. Nos últimos anos, temos 
nos deparado com rápidas mudanças no mercado de trabalho, exigindo dos pro-
fissionais maior flexibilidade e visão no conhecimento de novas competências, 
dentre elas a liderança. 57 
 Essas tendências atuais indicam que os enfermeiros necessitam evoluir 
dos modelos mais rígidos e hierarquizados para estilos de liderança mais flexí-
veis e democráticos, criando espaços coletivos de discussão. 59 
 A liderança consiste na influência que um líder exerce sob um grupo em 
função da originalidade de suas ideias e por buscar objetivos comuns com esse 
grupo. Trata-se de uma competência gerencial extremamente necessária e re-
quisitada nos dias atuais, pois está presente em todos os tipos de organização 
humana e envolve diversos aspectos, como responsabilidade, compromisso, 
empatia, habilidade para tomada de decisões, comunicação e gerenciamento de 
forma efetiva e eficaz. 58 
 A capacidade de liderar consiste em uma das principais competências a 
serem desenvolvidas por enfermeiros, pois o trabalho hospitalar e em outras 
áreas da saúde, com suas constantes alterações tecnológicas e exigências da 
 
 
 
6 
clientela, requer novas habilidades desses profissionais de saúde, o que ocasi-
ona, como consequência imediata, transformações no seu processo de trabalho. 
76 
 O mercado de trabalho tem exigido cada vez mais do enfermeiro a prática 
da liderança. As instituições de saúde procuram profissionais que estejam aptos 
a exercê-la para atingirem resultados eficazes. Assim, compreender a relação 
da liderança com a enfermagem é de fundamental importância para estabelecer 
planos de ação que proporcionem o desenvolvimento desta competência. 56 
 No ambiente hospitalar, as atividades executadas transcorrem em meio 
à agitação e o estresse, exigindo atenção e cuidado rigorosos de todos os pro-
fissionais. Sendo assim, faz-se essencialmente importante a figura do líder como 
motivador e intermediador das relações nesse ambiente, de modo a diminuir a 
sobrecarga da equipe e impactar positivamente na recuperação do paciente. 78 
 No entanto, para que o enfermeiro exerça o seu papel de líder, a institui-
ção de saúde deve possuir um modelo de gestão que favoreça o seu exercício. 
As Teorias da Liderança mais contemporâneas são apontadas como mais ade-
quadas às realidades em que se tem um modelo de gestão mais descentralizado 
e emancipador, que valoriza e intensifica as relações interpessoais. 79 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 
 
 1.1METODOLOGIA 
 
 Para a construção deste material, foi utilizada a metodologia utilizadade 
pesquisa bibliográfica, com o intuito de proporcionar um levantamento de maior 
conteúdo teórico a respeito dos assuntos abordados. 
 Através de pesquisa bibliográfica em diversas fontes, o estudo se desen-
volve com base na opinião de diversos autores, concluindo que a formação e a 
motivação são energias que conduzem a atividade humana para o alcance dos 
objetivos de excelência na prestação de serviços públicos e podem também se 
converter nos principais objetivos da gestão de pessoas no setor público e no 
fundamento de sua existência. 
 A pesquisa bibliográfica consiste em um levantamento de informações e 
conhecimentos acerca de um tema a partir de diferentes materiais bibliográficos 
já publicados, colocando em diálogo diferentes autores e dados. 
 Entende-se por pesquisa bibliográfica a revisão da literatura sobre as 
principais teorias que norteiam o trabalho científico. Essa revisão é o que cha-
mamos de levantamento bibliográfico ou revisão bibliográfica, a qual pode ser 
realizada em livros, periódicos, artigo de jornais, sites da Internet entre outras 
fontes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8 
 
2. LIDERANÇA 
 
 Historicamente, estudiosos vem pesquisando a temática da liderança, 
buscando as diferenças entre liderança e gerência/administração. A gerência es-
taria centrada no presente, voltada para o bom funcionamento de um sistema ou 
da organização, gerando estabilidade e não questões sobre a identidade e pro-
pósitos organizacionais, tendo a hierarquia como base de poder dos gerentes. 41 
 Para Chiavenato (2004), 58 liderança é o processo de influenciar e dirigir 
o comportamento das pessoas para o alcance de objetivos. Para o autor, a Te-
oria Clássica não se preocupou com a liderança e assim, enfatiza a autoridade 
formal, considerando a chefia sobre os níveis inferiores. Já a teoria das relações 
humanas falava sobre o comportamento das pessoas, com ênfase nas pessoas 
e nas relações humanas. 
 
Liderança é a criação de um responsável ou guia que toma a frente de uma 
organização, com princípios e talentos diferenciados ou trabalhados ao longo do 
tempo e experiências, sendo estes; confiança, inspiração, visão, orientação, di-
reção, entre tantos outros talentos ou experiências, para direcionar os subordi-
nados as expectativas da organização. 60 
 
 A liderança é um tema bem discutido atualmente, principalmente dentro 
da Enfermagem, já que nesta fazem-se e encontram-se líderes de vários tipos e 
estilos, além de características pessoais que os diferem entre si. A atualidade do 
assunto é citada por Potter, 40 quando comenta a exigência, por parte das orga-
nizações, de líderes fortes e inovadores, capazes de estimular e implementar 
mudanças, sem comprometer sua função assistencial dentro de uma instituição 
de saúde. 
 
 
 
9 
 Caracteriza-se por estilo de liderança a forma como os líderes conseguem 
influenciar as pessoas para que desempenhem suas atividades para a consecu-
ção de um objetivo comum. Vai desde o controle total à permissividade completa. 
Portanto, torna-se necessária uma análise sobre as abordagens da liderança em 
estudos de momentos históricos distintos. 
 Azevedo, 41 afirma que, até o final dos anos 40, a abordagem dominante 
foi aquela centrada nas características do líder, seus traços, suas qualidades 
natas. O foco das características do líder muda para o seu comportamento (estilo 
de liderança) e, portanto, para a perspectiva de seu treinamento, tendo impor-
tância até os anos 60. 
 Daí até o início dos anos 80, o contexto, os fatores situacionais se fizeram 
presentes para se tentar compreender a liderança. A partir de então “a chamada 
nova perspectiva da liderança, que tem por base as ideias da gestão pelo sim-
bólico”, foi constituída. Por essa abordagem, o líder seria aquele que define a 
realidade organizacional articulando sua visão sobre a organização e a forma 
como define a função desta. 
 Nos anos 90, vimos ressurgir os enfoques dos traços de personalidade e 
dos estilos de liderança. 41 Assim como na administração, a liderança em enfer-
magem passou por transformações. 
 Segundo o modelo Nightgaleano, proposto no século XIX, a liderança 
consistia no poder centralizador, autoritário descendente, adquirindo, pois, um 
caráter controlador do processo decisório, além da fiscalização de ações desen-
volvidas pela equipe de enfermagem. Entretanto, observa-se a existência, na 
idade contemporânea, de um novo modelo de liderança: descentralização do 
processo decisório, enfatização das relações interpessoais, comunicação, dis-
posição para assumir riscos, motivação e valorização do indivíduo. 37,38 
 Diante desse contexto de transformação que se percebe, também a mu-
dança de papéis no âmbito da enfermagem, ou seja, de uma função de supervi-
são do serviço de enfermagem e prestação de cuidados aos casos mais com-
plexos, passou-se a ocupar cargos gerenciais atrelado à capacidade de lide-
rança, acreditando-se que, assim como a gerência, a liderança se inclui num 
 
 
 
10 
processo de aprendizado, sendo que a coexistência das duas características no 
pessoal de enfermagem contribui para que assim possa ocorrer o sucesso orga-
nizacional mediante o alcance dos objetivos da Instituição pelo profissional de 
saúde. 
 Muitas teorias sobre liderança foram criadas, entre elas podemos citar a 
situacional, a democrática, a permissiva e a autocrática, cada uma com suas 
características próprias podendo funcionar bem com um grupo e não com outro. 
38,40 
 Segundo Kurcgant, 42 o papel que um elemento assume no grupo é de-
terminado pelas necessidades do próprio grupo, pelas características próprias 
de cada um dos elementos desse grupo e pela forma como essas características 
são percebidas pelos demais elementos, caracterizando a liderança situacional. 
Já a liderança democrática é centrada na pessoa que executa o trabalho, em 
que esta recebe maior controle e participação nas discussões, agindo, conse-
quentemente, com maior liberdade e satisfação. 38,40 
 Na liderança permissiva, há um significante abandono dos líderes que de-
têm o controle completo do sistema recebendo pouca ou nenhuma orientação 
do líder, também conhecida como laissez-faire: caracteriza-se pela permissivi-
dade absoluta, na qual o líder transfere para o grupo o processo de tomada de 
decisão, cedendo o controle por completo ou optando por evitar encargos. 40 
 A liderança autocrática constitui-se num processo em que o líder detém 
todo o poder, agindo de forma autoritária, sendo a execução da tarefa o seu foco 
principal. 38,40,43 
 De acordo com Potter, 40 temos dois tipos de liderança: a transacional e 
a transformacional. A liderança transacional baseia-se na troca de recompensas 
por serviços. Envolve dois padrões de comportamento: recompensa contingente 
e gerenciamento por exceção. 
 O líder que emprega o primeiro, elogia, reconhece o esforço ou até au-
menta o salário diante da tarefa proposta cumprida e alcançados os objetivos. 
Já no segundo padrão, o líder adota uma conduta punitiva só interferindo junto 
 
 
 
11 
aos liderados quando algo está errado. Esse tipo de liderança dá estabilidade à 
instituição mantendo seu funcionamento ao invés de modificá-lo. Mudanças 
ocorrem, mas não conseguem mudar o sistema. 
 Já a liderança transformacional pode mudar a instituição, pois motiva os 
funcionários a fazerem mais do que se esperava que fizessem. Esse tipo de líder 
modifica a cultura do trabalho utilizando padrões de comportamento como ca-
risma (popularidade), estimulação intelectual (criar nos outros uma consciência 
dos problemas e de suas soluções) e consideração individualizada (desenvolvi-
mento e fortalecimento da equipe, de modo que as pessoas e a organização se 
beneficiem no final). 
 Segundo a visão de Rowe, 44 há três tipos de liderança: Liderança estra-
tégica, liderança gerencial e liderança visionária. Liderançaestratégica é a ca-
pacidade de influenciar as outras pessoas a tomar decisões de modo que possi-
bilitem a continuidade da instituição a longo prazo e a estabilidade financeira da 
organização a curto prazo; liderança gerencial é baseada na organização, esta-
bilidade e ordem. 
 Nesse tipo de liderança, as metas, que surgem das necessidades, possi-
bilitam o crescimento e a viabilidade da empresa a curto prazo; na liderança vi-
sionária, os líderes ocupam cargos de alto risco, possuem ideias inovadoras, 
buscam negócios arriscados e as metas desse tipo de liderança são caracteri-
zadas para garantir a viabilidade da empresa a longo prazo. 44 
 Segundo estudos citados por Guirardello, 45 existem quatro competências 
inseparáveis dos grandes lideres: visão, confiança, auto-estima positiva e comu-
nicação. A visão é a capacidade do líder de enxergar adiante e conduzir o grupo 
a atingir seus objetivos. 
 Quando o líder expõe sua visão, impulsiona os membros de sua equipe 
a alcançarem seus potenciais. A confiança é construída através de objetivos es-
tabelecidos, compromisso com a organização, credibilidade, realidade, honesti-
dade e valores. Se o líder possui auto-estima positiva, não se deixará abater 
quando falhar e novas tentativas serão realizadas. Quando se conhecem suas 
 
 
 
12 
fraquezas e virtudes, pode-se explorá-las atingindo um crescimento pessoal sa-
tisfatório. Através de uma contínua comunicação, o líder influencia os elementos 
do grupo a atingirem as metas da instituição. 
 Diante desses estilos de liderança, pode-se perceber a impossibilidade de 
classificar qual seria a melhor forma de liderar, tendo ainda em vista que cada 
um deles pode abordar o grupo de acordo com suas características, desempe-
nho, maturidade dos componentes, disponibilidade de tempo, demanda de lide-
rados e outros. 40 
 Outro problema na caracterização do tipo de liderança ideal para determi-
nado setor é o fato de que nem sempre teremos total satisfação dos participantes 
com o processo escolhido para a organização, mas, nem por isso, a forma de 
administrar tendo sido mais bem aceita pela maioria e atingindo a satisfação da 
empresa deve ser abandonada. 
 Como já foi exposto, não existe o melhor estilo de liderança, o melhor é 
que haja um balanceamento de cada modalidade tendo em vista as característi-
cas individuais de cada equipe. O sucesso de um líder não depende apenas 
dele, visto que se utiliza de outras pessoas enquanto estabelece e administra o 
trabalho na organização. 43 
 Apesar disto, ele pode atingir suas metas com sucesso ao embutir em sua 
personalidade traços que demonstrem confiança, flexibilidade, coerência, apoio, 
saber ouvir, facilitador do processo, ético, justo, comunicativo, autoconfiante, in-
teligente, seguro, competente, determinado, participativo, criativo, sociabilizável, 
controlado, entre outros. 42,43 
 Tais características estimularão seus “seguidores” que, ao acreditar na 
força que os conduz, buscarão sem maiores problemas atingir os objetivos e se 
tornarão seguros diante de mudanças implementadas, comuns nas ciências da 
saúde. 42,40 O alcance do sucesso torna-se mais significante na Enfermagem 
tendo em vista que o objetivo principal é a vida humana, assim a importância não 
está em encontrar uma forma fixa de liderar, mas sim em agir de modo a conse-
guir conduzir um número maior de participantes, ganhando sua confiança, o que 
só é possível através da demonstração de uma personalidade aceitável. 
 
 
 
13 
 No cenário atual da unidade hospitalar, verificam-se mudanças no modelo 
assistencial que busca distanciar-se do paradigma médico hegemônico e de re-
lações de poder verticalizadas, abrindo espaço para novas formas de fazer sa-
úde e para o fortalecimento e credibilidade nas ações do enfermeiro. Nesse con-
texto, emerge-se a necessidade de desenvolvimento da liderança do profissional 
de enfermagem. 56 
 Segundo Dias, 37 “é o fator humano que ajuda um grupo a identificar para 
onde ele está indo e assim motivar-se aos objetivos”. Simões e Fávero 38 enten-
dem como um fenômeno grupal a influência de um indivíduo sobre os demais ou 
mesmo um processo coletivo e compartilhado entre os membros de um grupo. 
 A liderança envolve relação interpessoal. A comunicação é indispensável 
nesse processo, pois através dela o enfermeiro transfere e recebe conhecimen-
tos, organiza seu serviço e traça objetivos a serem atingidos juntamente com sua 
equipe. Assim, é imperativo a constante atualização desse profissional, objeti-
vando oferecer qualidade na assistência e possibilitando crescimento e desen-
volvimento profissional, pois a desinformação e o comodismo limitam o processo 
de liderar. 
 O trabalho em equipe exige que o enfermeiro considere o todo de cada 
indivíduo, respeite as individualidades, reconheça e fomente as competências, 
capacidades e potencialidades de cada membro. 
 É importante que, durante o processo de trabalho, o enfermeiro ofereça 
oportunidades de participação, compartilhe e busque soluções para os proble-
mas surgidos com toda sua equipe, procurando ouvir as opiniões dos membros, 
desenvolvendo a comunicação verbal e não-verbal. 
 Tanto em pequenas comunidades quanto em grandes agrupamentos so-
ciais, há sempre indivíduos que se sobressaem no grupo, influenciando-o com 
suas idéias, seus comportamentos e atitudes, sendo assim colocados na condi-
ção de lideres. 39 
 Dessa forma, o líder caracteriza-se pela iniciativa e organização, por ser 
estimulador, comunicador e agente de mudança. Inevitavelmente, o enfermeiro 
 
 
 
14 
desenvolverá a habilidade de liderança, independente de suas características 
pessoais, pois a Enfermagem requer um profissional competente, capaz de lidar 
com a grande diversidade humana, além de estar apto para resolver problemas 
e propor mudanças, apontando soluções para o que não satisfaz as necessida-
des da população e da equipe. 
 “O enfermeiro, como profissional e coordenador da equipe de Enferma-
gem, precisa exercer liderança e, para isso, é indispensável que desenvolva 
essa habilidade”. 37 Da mesma forma, o enfermeiro, enquanto gerente, precisa 
estar preparado para assumir o papel de líder, condição básica para obter trans-
formações no trabalho, atingir metas da organização e conciliar o trabalho em 
equipe. 
 A complexidade e demanda de trabalho impostas ao enfermeiro exigem 
dinamicidade no gerenciamento de recursos, para que a assistência ocorra com 
qualidade, bem como a interdisciplinaridade e o contato com a família do paci-
ente, na busca de um bom funcionamento do serviço. 80 
 Nesse sentido, na unidade hospitalar, o enfermeiro necessita liderar seu 
grupo de trabalho para alcançar os melhores resultados, o que torna fundamen-
tal o uso da liderança como competência. 77 
 Florence Nightingale, considerada a primeira administradora hospitalar, 
demonstrou, com os resultados do trabalho que ela e sua equipe desenvolveram 
no hospital militar da Criméia, a importância do conhecimento acerca das técni-
cas e instrumentos administrativos, para a organização do ambiente terapêutico, 
mediante a divisão do trabalho desenvolvido pelas nurses (cuidado direto) e pe-
las ladies nurses (cuidado indireto) e na sistematização das técnicas e dos pro-
cedimentos de cuidado de enfermagem. 1 
 Essa divisão técnica do trabalho na enfermagem profissional emergente 
tem suas raízes na dicotomia entre trabalho intelectual e trabalho manual, e tem 
se perpetuado até os dias atuais. As teorias administrativas, historicamente mais 
conhecidas e cujos conhecimentos estão presentes no cotidiano da enfermagem 
e saúde, advêm das teorias Científica, Clássica, de Relações Humanas, Buro-
crática, Comportamental, de Sistemas e Contingencial. 
 
 
 
15 
 No entanto, elas são utilizadas pela Enfermagem de forma pouco crítica 
e reflexiva, determinando, frequentemente, ações reducionistas,pouco criativas 
e/ou inovadoras. Entre as principais características desses modelos destacam-
se a fragmentação do trabalho com separação entre concepção e execução, o 
controle gerencial do processo de produção associado à rígida hierarquia, a ra-
cionalização da estrutura administrativa, a impessoalidade nas relações inter-
pessoais e a ênfase em sistemas de procedimentos e rotinas. 6 
 A partir da década de 1990, com as novas demandas exigidas pelo exer-
cício de cuidar do ser humano, o advento do Sistema Único de Saúde e as trans-
formações no mundo do trabalho, intensifica-se o debate acerca das mudanças 
necessárias na gestão/gerência e organização do trabalho em saúde. 
 Nesse contexto, emerge a necessidade da construção de formas inova-
doras e interativas de gerenciar em enfermagem, que busquem transpor os limi-
tes institucionalizados do cuidado tradicional, geralmente pautado em processos 
administrativos fundados no pensamento positivista e determinista. 3 
 Nesse sentido, o gerenciamento é apontado como um processo que com-
preende trabalhar com pessoas e envolve diversos recursos para alcançar os 
objetivos organizacionais, tais como planejar, avaliar, organizar, liderar e contro-
lar. 31 
 Num estudo realizado numa Central de Material de Esterilização de um 
hospital de São Paulo, as enfermeiras relataram que a gerência era a principal 
atividade naquele setor e compreendia as seguintes funções: planejamento, ela-
boração de instrumentos administrativos e operacionais, administração de recur-
sos materiais, de pessoal e supervisão. 11 
 Fica evidente que, ao se pensar em gerenciamento de enfermagem, as-
sociam-se as ideias de previsão, aquisição, transporte, recebimento, armazena-
mento, conservação, distribuição e controle. 20 
 A outra prática do enfermeiro envolve o gerenciamento do cuidado que 
está em consonância com as constantes mudanças organizacionais a fim de 
cumprir as metas predeterminadas para garantir o cuidado ao paciente. Consiste 
em um processo amplo, que abrange ações de cuidado, ações administrativas, 
 
 
 
16 
quer sejam burocráticas ou não, ações educativas e pesquisa, todas conver-
gindo para o benefício do paciente. 
 É intransferível e exige um critério profissional que, desde o planejamento 
até a execução, responda aos padrões éticos, jurídicos e técnico-científicos que 
só se alcançam com uma formação superior. Compreende na aplicação de um 
conceito profissional de planejamento, organização, motivação e controle da pro-
visão de cuidados. 
 A gestão do cuidado interfere nas variáveis críticas da atenção de enfer-
magem: acesso, oportunidade, humanização, segurança, qualidade e redução 
de custos. 12,15,30 O gerenciamento centrado no e para o paciente resulta na con-
vergência do cuidar/gerenciar. 
 Observa-se a existência de uma articulação entre as dimensões gerencial 
e assistencial, visando atender as necessidades de cuidado dos pacientes e, ao 
mesmo tempo, da equipe de enfermagem e da instituição. A articulação dessas 
duas dimensões implica em aprimorar o foco do trabalho gerencial, pois, no con-
texto contemporâneo, a dimensão organizacional do cuidado exige a incorpora-
ção nos processos gerenciais de conhecimentos, atitudes e ações tanto de cu-
nho racional como do sensível para alcançar resultados efetivos e satisfatórios. 
15,28 
 
3. AÇÕES DE GERÊNCIA DO CUIDADO NA PRÁTICA PRO-
FISSIONAL DO ENFERMEIRO 
 Principais ações de gerência do cuidado realizadas pelos enfermeiros no 
seu cotidiano de trabalho: 
1) Dimensionar a equipe de enfermagem; 
2) Exercer liderança no ambiente de trabalho; 
3) Planejar a assistência de enfermagem; 
4) Educar/Capacitar a equipe de enfermagem; 
 
 
 
17 
5) Gerenciar os recursos materiais; 
6) Coordenar o processo de realização do cuidado; 
7) Realizar o cuidado e/ou procedimentos mais complexos; e 
8) Avaliar o resultado das ações de enfermagem. 
 O dimensionamento de pessoal de enfermagem foi a ação de gerência do 
cuidado relacionada ao gerenciamento de recursos humanos. 10,18- 19, 24, 29, 35 
 Esta ação envolve a avaliação, o planejamento e a distribuição do quan-
titativo necessário de recursos humanos de enfermagem disponível de acordo 
com as necessidades de cuidado dos pacientes e familiares, de modo a zelar 
pela qualidade do cuidado. 10,16,18,24,29 
 O exercício da liderança no ambiente de trabalho foi identificado como um 
componente fundamental a gerência do cuidado. 9,14,17,23,26,32 A liderança poten-
cializa a coordenação e articulação das atividades que envolvem a produção do 
cuidado em saúde e enfermagem, bem como dos profissionais que a desempe-
nham. 
 O enfermeiro líder é o principal responsável pelo desenvolvimento e pela 
organização de um ambiente que favoreça e potencialize a qualidade dos cuida-
dos de enfermagem. 32 Liderar requer a adoção de uma atitude participativa ao 
se relacionar com a equipe e tomar decisões, sem imposição do poder, valori-
zando o trabalho em equipe. 9 
 Apesar da importância da liderança, ocupar o posto de líder no contexto 
organizacional nem sempre é um objetivo visado pelos enfermeiros. Há quatro 
caminhos que conduzem o enfermeiro à liderança: caminho dos ideais, plano de 
carreira, caminho do acaso e caminho temporário. 
 No caminho dos ideais, o enfermeiro escolhe conscientemente tornar-se 
um líder e procura se qualificar profissionalmente e pessoalmente para tal. No 
caminho plano de carreira, os enfermeiros buscam a liderança visando aos be-
nefícios que poderão advir dessa função, tais como salários mais elevados, 
 
 
 
18 
maior visibilidade na organização e jornada de trabalho mais flexível. No cami-
nho do acaso, a escolha pela liderança não é planejada e, na maioria das vezes, 
nem mesmo desejada, pois ela advém da pressão externa de colegas ou supe-
riores para assumir o cargo ou a função de líder. O caminho temporário é quando 
o enfermeiro assume a função de líder ao substituir por um tempo determinado 
algum colega para ajudá-lo e/ou para experimentar como é ser líder, mas ciente 
de que a experiência tem um tempo certo para terminar. 
 O plano de carreira e o acaso são os caminhos que conduzem com maior 
frequência os enfermeiros à liderança. 13 
 O planejamento da assistência de enfermagem como uma ação de ge-
rência do cuidado ocorre por meio de um exercício contínuo de fazer escolhas e 
elaborar planos para realizar ou colocar uma determinada ação em prática. 
14,18,19,25,28 
 Ele envolve a avaliação das condições de saúde dos pacientes e, desse 
modo, o direcionamento das ações terapêuticas que serão empreendidas, bem 
como a delegação de atividades para equipe de enfermagem, organização dos 
diferentes procedimentos aos quais o paciente é submetido e previsão/provisão 
dos materiais e recursos que são necessários. 18-19,25 
 Para um planejamento eficaz, recomenda-se que o enfermeiro utilize in-
dicadores, informações epidemiológicas e gerenciais para embasar suas ações 
e decisões. 28 A Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) é um 
exemplo da prática de planejamento do enfermeiro, por meio da qual ele articula 
a dimensão assistencial e gerencial do seu trabalho. 14 
 A ação de educar/capacitar a equipe de enfermagem é uma prática ge-
rencial que assume características diferentes conforme as particularidades do 
contexto de atuação. 19,22,25 
 Ao capacitar as equipes sob sua responsabilidade, o enfermeiro atua 
como facilitador da aquisição de saber, atualização profissional e capacidade de 
auto-organização, o que contribui para a realização de melhores práticas de cui-
dado. 18-19,25 
 
 
 
19 
 A gerência dos recursos materiais foi considerada como uma ação geren-
cial do enfermeiro que envolve planejamento, supervisão e avaliação a fim de 
assegurar a quantidade e qualidade dos materiais necessários para que os pro-
fissionais realizem suas atividades semriscos para si próprios e para os pacien-
tes, além de garantir uma assistência contínua de qualidade e a um menor custo. 
9,19,35 
 Quanto à atividade de coordenar a realização do cuidado, essa ação pro-
vém da participação do enfermeiro em todas as etapas da produção do cuidado, 
orientando, controlando, supervisionando, garantindo os recursos necessários 
às intervenções, articulando, interligando e encaminhando todas as ações assis-
tenciais realizados pelo conjunto dos profissionais de saúde e enfermagem nos 
serviços de saúde. 18-19,25 
 O enfermeiro também gerencia o cuidado ao prestar assistência aos pa-
cientes e familiares e realizar os procedimentos mais complexos que lhe são 
privativos, visando sempre à humanização da assistência, de forma a respaldar 
a sua atuação dentro dos princípios éticos, utilizando a melhor tecnologia possí-
vel, correspondente ao avanço científico, valorizando a qualidade de vida do ser 
humano. 9,17-18 
 Avaliar o resultado das ações de enfermagem fica evidenciada como uma 
prática de gerência do cuidado na medida em que possibilita ponderar se os 
efeitos obtidos são realmente os desejados e planejados inicialmente e se estão 
em consonância com a visão, a missão, os valores da organização e, principal-
mente, se atendem satisfatoriamente às demandas e necessidades dos pacien-
tes. 
 A partir do processo avaliativo, pode-se elaborar estratégias para redire-
cionar as ações de enfermagem ou mesmo solucionar intercorrências gerenciais 
e assistenciais que emergem durante o trabalho. 9,28 
 A partir da descrição das principais ações de gerência do cuidado realiza-
das pelos enfermeiros, pode-se concluir que gerenciar o cuidado é um processo 
que se materializa por meio de um conjunto de práticas/atividades que são inter-
 
 
 
20 
dependentes e complementares entre si. A ênfase no dimensionamento de pes-
soal pode ser explicada por ser essa a principal atribuição gerencial que recai 
sobre os enfermeiros nos serviços de saúde e uma condição sine qua nom para 
que todo o processo de cuidar em saúde e enfermagem seja possível. 
 Outro aspecto interessante é que direta ou indiretamente, as ações de 
gerência do cuidado realizada por enfermeiros à qualidade do cuidado de enfer-
magem e saúde. É atribuição do enfermeiro otimizar os recursos existentes, pro-
porcionar, na medida do possível, melhores condições de trabalho para os pro-
fissionais e, consequentemente, zelar por uma assistência mais eficaz, segura e 
com mais qualidade ao paciente e sua família. 14,16,18-19,25,32,34-35 
 Sendo assim a liderança do enfermeiro pode ser caracterizada conforme 
os seguintes elementos: a influência, a situação, o processo de comunicação e 
os objetivos a alcançar. A liderança conduz as pessoas para que façam o que é 
necessário por livre e espontânea vontade. Sendo, então, o desejo de controlar 
eventos, a sabedoria de indicar uma rota a ser seguida e o poder de fazer com 
que uma ação seja realizada, usando cooperativamente as capacidades e habi-
lidades de outras pessoas é necessária em todos os tipos de organização hu-
mana. 58 
 Portanto, a liderança do enfermeiro ocorre a partir de sua capacidade de 
influenciar as pessoas e saber aglutiná-las em torno de um objetivo comum. As-
sim, sempre que o enfermeiro coordenar/dirigir uma situação específica, e influ-
enciar o outro a adotar certas atitudes, estará liderando. 
 
 
4. RECOMENDAÇÕES PARA MELHORES PRÁTICAS GEREN-
CIAIS DOS ENFERMEIROS 
 As recomendações identificadas nos artigos incluídos nesta apostila con-
vergem para um ponto em comum: a necessidade de rever o processo de for-
mação do enfermeiro para a gerência do cuidado em saúde e enfermagem, 10,14-
 
 
 
21 
15,21,35 com o objetivo de refletir e questionar o descompasso entre a formação e 
a prática do enfermeiro e a dicotomia entre assistência e gerência do cuidado, 
bem como ampliar as reflexões sobre a tríade cuidar-gerenciar-educar. 
 O descompasso entre o processo de formação e a prática do enfermeiro 
resulta em tensões, desmotivação e conflitos. As escolas de enfermagem têm 
privilegiado a formação de enfermeiros altamente preparados para prestar o cui-
dado individualizado com bases científicas; no entanto, na prática, a função es-
perada desse profissional, na maioria das vezes, é a gerência dos serviços que, 
não raro, se limita ao controle de material e de pessoal em detrimento do geren-
ciamento do cuidado. 
 Além disso, a distribuição e a relação dos conteúdos (técnicos x adminis-
trativos) na grade curricular têm se mostrado inadequadas, uma vez que a disci-
plina teórica de administração é abordada de forma segmentada entre os se-
mestres letivos e a prática da administração em enfermagem está concentrada 
no final do curso. 10,15 
 Dessa forma, abre-se uma discussão em torno da necessidade de se re-
estruturar o ensino de enfermagem, de modo a fortalecer a competência admi-
nistrativa do enfermeiro ao longo do curso e, consequentemente, desenvolver 
uma assistência mais qualificada que o aproxime da gerência do cuidado. Nesse 
sentido, é importante que a reestruturação do ensino de enfermagem ocorra com 
base nas Diretrizes Curriculares, já que estas contemplam competências e ha-
bilidades necessárias ao exercício da profissão e aderentes aos princípios do 
SUS. 21 
 Essa reestruturação pode preparar os futuros enfermeiros para acompa-
nhar as mudanças sociais, políticas e epidemiológicas que têm ocorrido nos di-
ferentes cenários de realização do cuidado de saúde e enfermagem. É necessá-
rio, ainda, que a formação e a práxis do enfermeiro transitem entre as dimensões 
cuidadora, gerencial, educadora e de investigação científica do processo de tra-
balho da enfermagem para que ele assuma seu papel de articulador no sistema, 
 
 
 
22 
nos serviços e na assistência à saúde, na perpectiva da integralidade, da inte-
gração ensino e serviço, atendendo as demandas da população e construindo 
caminhos para a operacionalização do SUS. 
 Por conseguinte, a docência deve estar sintonizada com esse contexto 
histórico e social e se reunir com seus parceiros para reorientar o Projeto Peda-
gógico do Curso, adequando-o aos modelos pedagógico, assistencial e geren-
cial preconizados. 14 
 Assim, destaca-se a necessidade de despertar novas abordagens geren-
ciais do cuidado de enfermagem que estejam associadas à ideia de avançar para 
novos espaços de atuação profissional e superar práticas assistencialistas, ul-
trapassar normas, rotinas inflexíveis e implementar modelos mais horizontaliza-
dos de tomada de decisões; ir além do cuidado pontual e unidimensional, ado-
tando novas abordagens de intervenção na saúde, por meio da educação e pro-
moção da saúde. 
 Ademais, é preciso propor aos graduandos de enfermagem experiências 
diversificadas que possibilitem a interação, associação e trabalho em equipe, 
especialmente para o aprendizado da habilidade de liderança da equipe de en-
fermagem, tendo em vista atingir aptidões integradoras e sistêmicas nos diferen-
tes cenários da prática do enfermeiro. 27,35 
 Nos Estados Unidos, a liderança do enfermeiro tem sido um foco de pre-
ocupação e investimento constante da Associação Americana de Faculdades de 
Enfermagem. Em 2000, essa Associação, juntamente com gerentes e educado-
res de enfermagem, projetou a função de Clinical Nurse Leader (CNL), que é um 
profissional responsável pela liderança da prática clínica. 
 Trata-se de um enfermeiro com mestrado em Ciências de Enfermagem, 
com foco no desenvolvimento de habilidades clínicas e de liderança para atuar 
na gestão de sistemas de cuidados de saúde ao nível da unidade clínica, cuja 
função principal é primar pela qualidade do cuidado e segurança dos resultados 
das práticas de saúde e enfermagem. 22-23,25-26 
 
 
 
23 
 Entre as ações desse profissional, destacam-se: advogar em prol do pa-
ciente, coordenare planejar as intervenções/cuidados de saúde e enfermagem 
identificando quando outros profissionais são necessários para responder às 
questões do paciente e da família, supervisionar e orientar enfermeiros menos 
experientes e auxiliar o paciente a utilizar eficientemente no sistema de saúde. 
 Essas ações visam minimizar as lacunas de comunicação e informação 
entre o paciente, a família e a equipe de saúde e enfermagem visando à melhoria 
da qualidade do cuidado e segurança dos resultados das práticas de saúde e 
enfermagem. 22-23,25-26,32-33 
 O exercício da liderança está relacionado, também, com a formação de 
novos líderes. A partir do momento em que os enfermeiros líderes passam a 
promover o conhecimento da liderança em enfermagem, eles passam a atribuir 
significados a essa área. Percebe-se, com isso, a importância dos enfermeiros 
líderes como formadores de novas lideranças. 
 Disso decorre a necessidade de requisitos educacionais para desenvolver 
uma liderança de enfermagem cada vez mais competente. 22 Diante da análise 
apresentada, acredita-se que a revisão do processo de formação do enfermeiro 
para a gerência do cuidado em saúde e enfermagem tende a desencadear mu-
danças significativas na sua atuação profissional e na reorganização do trabalho 
em enfermagem nos serviços de saúde. 
 A reestruturação do ensino, realizada de forma não segmentada, pode 
contribuir para uma melhor compreensão da gerência do cuidado como fruto da 
articulação das dimensões assistencial, gerencial, educativa e investigativa, as 
quais são interdependentes e complementares na prática do enfermeiro nos ser-
viços de saúde. 
 
 
 
 
 
 
 
24 
 
5. CONCLUSÃO 
 
 A partir da análise da produção científica nacional e internacional sobre 
as práticas dos enfermeiros na gerência do cuidado em enfermagem e saúde, 
constatou-se que a gerência do cuidado é uma atribuição do enfermeiro direta-
mente relacionada à busca pela qualidade assistencial e de melhores condições 
de trabalho para os profissionais. 
 Para tanto, o enfermeiro atua na realização do cuidado, na gerência de 
recursos humanos e materiais, na liderança, no planejamento da assistência, na 
capacitação da equipe de enfermagem, na coordenação da produção do cuidado 
e na avaliação das ações de enfermagem. 
 As recomendações para melhores práticas gerenciais estão centradas no 
processo de formação dos futuros enfermeiros e indicam a necessidade de opor-
tunizar que os estudantes compreendam na teoria e vislumbrem e vivenciem na 
prática as possibilidades de articulação entre gerência e cuidado na prática pro-
fissional do enfermeiro. 
 Destaca-se que também são necessários novos estudos e ações inova-
doras visando à capacitação e ao desenvolvimento das potencialidades dos en-
fermeiros que já atuam nos serviços de saúde, os quais são coparticipes do pro-
cesso de formação dos acadêmicos de enfermagem. 
 Acredita-se que o estudo contribui com a superação das tensões existen-
tes entre as dimensões gerencial e assistencial da atuação do enfermeiro ao 
clarificar algumas ações do enfermeiro que remetem às convergências entre es-
sas duas esferas, as quais se entrelaçam/fundem na gerência do cuidado das 
ações de enfermagem e de saúde de maneira mais ampla. 
 São necessários novos estudos que avancem nessa compreensão e con-
firam maior visibilidade à atuação dos enfermeiros, considerando a complexi-
 
 
 
25 
dade organizacional, as incertezas e as transformações políticas/ sociais/ eco-
nômicas inerentes aos serviços de saúde e à produção do cuidado em enferma-
gem e saúde. 
 As constantes mudanças na saúde demandam um profissional enfermeiro 
capaz, seguro, dinâmico e criativo, além de exigirem a busca incessante de no-
vos conhecimentos e informações acerca do assunto. 
 As mudanças que estão ocorrendo no processo do cuidar como, por 
exemplo, a busca por menores custos da assistência, exige que os líderes sejam 
cada vez mais fortes e eficientes para lidarem com essas constantes mudanças 
no setor saúde. 
 Essas transformações se refletirão em uma assistência de qualidade e na 
satisfação do cliente, somando-se ao reconhecimento e cooperação do grupo de 
trabalho. 
 Entendemos que o líder pode ser construído e que estando a liderança 
atrelada à atividade gerencial do enfermeiro, as possibilidades de êxito são mai-
ores tanto no que se refere ao atendimento das necessidades da organização 
como na qualidade dos serviços prestados. 
 A liderança torna-se essencial na vida profissional do enfermeiro, pois es-
tar apto para se comunicar claramente com o grupo, ser capaz de apontar solu-
ções para os conflitos e ter iniciativa na tomada de decisões são atributos que 
garantem um desempenho satisfatório na arte de cuidar. 
 A liderança tem sido um desafio para o enfermeiro no exercício de suas 
atividades diárias. Isso pode ser explicado pela dificuldade do enfermeiro em 
exercer essa função, pela complexidade da atribuição liderar ou pela subestima-
ção do seu potencial. 
 Entretanto, a nova proposta atual de gerenciamento exige do enfermeiro 
inúmeras habilidades intimamente influenciadas pela sua capacidade de lide-
rança: dar crédito a quem merece, correr riscos, determinar um objetivo, desem-
penhar o papel, ser competente, fomentar o entusiasmo, cultivar a fé e delegar 
 
 
 
26 
são características que podem ser adquiridas pelo enfermeiro no dia-a-dia de 
seu trabalho, através de empenho e confiança em suas habilidades. 
 Num mercado, cada vez mais competitivo, o enfermeiro precisa estar pre-
parado para assumir as inúmeras funções a ele atribuídas. Sendo assim, enten-
demos que é de fundamental importância o preparo dos profissionais de enfer-
magem no que concerne às habilidade de liderança, para que as ações de en-
fermagem atrelada à liderança seja encarada de forma natural e encorajadora. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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