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Além do princípio do prazer 
( 1920 ) 
o turning point da teoria psicanalítica 
Pulsão (Trieb)
Um conceito-limite entre o psíquico e o
somático:
Uma demarcação da fronteira entre o mental e
o corporal; Por um lado, estabelece os limites
daquilo que pode ser considerado psíquico e,
por outro, dá notícias sobre a natureza do
psíquico e o tipo de relação que estabelece
com o somático; NÃO HÁ PULSÃO SEM CORPO!
O representante psíquico dos estímulos
corporais:
Representante das excitações que, oriundas do
interior do corpo, chegam ao psiquismo como
uma medida de exigência de trabalho que é
imposta ao psíquico em consequência de sua
ligação ao corporal; Ou seja, a pulsão
representa psiquicamente algo que surgiu no
corpo.
Trieb = Instink
O instinto designa um comportamento
hereditariamente fixado e possui um objeto
específico;
A pulsão não implica nem comportamento
pré-formado nem objeto específico;
A pulsão inscreve o sujeito na ordem do
desejo;
A pulsão é a desnaturalização do sujeito,
isto é, o instinto se desnaturalizando;
O objetivo da pulsão é sempre a satisfação;
A pulsão se dirige a um objeto, mas não o
encontra
As teorias da pulsão
1. Pulsões sexuais - nos Três ensaios sobre a
teoria da sexualidade, sempre que fala sobre
pulsão Freud se refere à pulsão sexual;
2. Pulsões de auto conservação - em 1910,
ele diz que é preciso fazer uma separação
entre as pulsões que servem à sexualidade e às
outras que têm por meta a auto conservação
do indivíduo (manter-se vivo);
3. Pulsões do Eu - com o conceito de
narcisismo, em 1914 Freud introduz a ideia de
que o Eu também é objeto de investimento das
pulsões sexuais (ideia central do narcisismo: a
relação amorosa que o sujeito mantém com o
próprio Eu).
Além do princípio do prazer
Divisor de águas na teoria e na clínica
psicanalítica;
A partir de fenômenos psíquicos como a
compulsão à repetição, os sonhos
traumáticos e as brincadeiras infantis,
Freud chega a conclusão que experiências
psíquicas não prazerosas tendem a se
repetir, o que leva-o a reformular seu
pensamento acerca do prazer-desprazer;
Fort-da - a entrada em ação do simbólico,
no qual o objeto se torna secundário, e o
real se torna a realidade psíquica a partir
do momento em que a realidade humana
passa a ser ordenada pelo simbólico.
PULSÃO DE VIDA PULSÃO DE MORTE
"Seremos então compelidos a
dizer que o objetivo de toda a
vida é a morte."
 Freud
 
Freud chama de Pulsão de Morte a tendência
inerente a todo ser vivo de retornar ao estado
inorgânico, enquanto o esforço para que esse
objetivo se cumpra de maneira natural ele
denomina Pulsão de Vida.
Para Freud, o objetivo da Pulsão de Vida não é
evitar que a morte ocorra, mas evitar que ela
ocorra de uma forma não-natural. A Pulsão de
Morte aparece como vontade de destruição,
tendência ao inanimado, vontade de um mais
além...
PULSÃO DE MORTE
EM LACAN
Lacan propõe pensar a Pulsão de Morte como uma lei que estaria
para além de toda lei, governando a relação do sujeito com o
mundo e com a realidade; Retoma o Fort da freudiano para
apresentar a morte da coisa, pois além de significar o ir-embora-e-
voltar da mãe, também toma o lugar real da mãe; No inconsciente,
a pulsão representa a morte do objeto real - "a bolsa ou a vida"
A Pulsão de Morte deve
ser concebida como uma
sublimação criacionista
"Como um objeto feito para representar a existência do vazio
no centro do real que se chama a Coisa, esse vazio, tal como
ele se apresenta na representação, apresenta-se
efetivamente, como um nihil, como nada. E é por isso que o
oleiro, assim como vocês para quem eu falo, cria o vaso em
torno desse vazio com sua mão, o cria assim como o criador
mítico, ex nihilo, a partir do furo."
LACAN

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