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Práticas QuímicaA

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Laboratórios de Química A 
 Química A 1516 
 
 1 
 
 
 
TTrraabbaallhhoo 11 
EESSTTEEQQUUIIOOMMEETTRRIIAA DDEE UUMMAA RREEAAÇÇÃÃOO 
QQUUÍÍMMIICCAA EE PPUURREEZZAA DDEE UUMMAA AAMMOOSSTTRRAA 
 
 
 
Objectivo: Determinação da pureza de uma amostra de hidrogenocarbonato (bicarbonato) de sódio por 
avaliação das relações quantitativas entre as quantidades de produtos e reagentes presentes numa reação 
química. 
 
Introdução 
O trabalho baseia-se na reação química que ocorre entre o bicarbonato de sódio e ácido acético para 
originar acetato de sódio, água e dióxido de carbono. A reação e representada pela seguinte equação 
química: 
NaHCO3 (aq) + CH3COOH (aq)  NaCH3COO (aq) + H2O (l) + CO2 (g) 
 
Verifique se o esquema químico esta acertado. Anote os estados físicos dos reagentes e produtos nas 
condições de trabalho. 
 
Conhecimentos adquiridos previamente 
Verifique que: 
- sabe calcular a massa de cada produto formado numa transformação química se souber a massa (ou o 
número de mole) dos reagentes que sofreram a transformação. 
- sabe calcular a massa dos reagentes que reagiram se souber a quantidade de produto ou produtos que 
se formaram. 
 
Exemplo para a reação anterior. Assuma que a transformação e completa e que todos os reagentes se 
transformam em produtos. Se fizer reagir 0,1 mol de bicarbonato de sódio com igual quantidade de ácido 
acético, obterá 0,1 mol de cada um dos produtos. Se utilizar 0,1 mol de bicarbonato e 0,2 mol de ácido 
acético, obterá na mesma 0,1 mol de cada produto (o bicarbonato esgota-se ao fim de 0,1 mol e o ácido 
acético não pode reagir sem bicarbonato). O ácido acético estará em excesso e o bicarbonato será o 
reagente limitante. 
 
Experiência 
Neste trabalho, vai realizar a reação entre uma amostra de bicarbonato de sódio (com um grau de pureza 
desconhecido) e ácido acético em excesso. Para determinar a quantidade de bicarbonato que reagiu, vai 
medir a massa de CO2 que se formou. 
O CO2, como e um gás nas condições de trabalho, vai libertar-se do recipiente aberto onde vai fazer a 
reação. A diferença entre a massa total dos produtos depois da reação e a massa total dos reagentes antes 
da reação corresponde a massa de CO2 que se formou. 
O ácido acético e usado em excesso para garantir que todo o bicarbonato que existir na amostra de 
pureza desconhecida reage. Sabendo a quantidade de CO2 formada, pode determinar a quantidade de 
bicarbonato que reagiu e, com esta, pode calcular a percentagem de bicarbonato que existia na amostra 
Laboratórios de Química A 
 Química A 1516 
 
 2 
 
fornecida (pureza da amostra). Sabendo a quantidade de CO2 formada, pode também calcular o volume 
que este ocupa nas condições de trabalho. 
A amostra de bicarbonato de sódio (de pureza desconhecida) que vai receber tem a massa de 1,00 g. 
Antes da aula de laboratório, deve já ter calculado qual e o volume de solução de ácido acético 5% (massa 
em volume de solução) necessário para garantir um excesso de acido acético de pelo menos 50%, ou seja, 
para garantir que o numero de mole de acido acético e pelo menos uma vez e meia o número de mole de 
bicarbonato de sódio na amostra. 
Planeie em que momento deve fazer pesagens para poder calcular a quantidade de NaHCO3 que reagiu e, a 
partir desta, a pureza da amostra. 
 
Avaliação 
A nota da equipa será dada pelo valor do erro do resultado obtido para a pureza da amostra: 
Erro < 5% : 18 valores 
Erro entre 5 e 10% : 14 valores 
Erro entre 10 e 20% : 10 valores 
Erro > 20% : 6 valores 
A resposta sobre se o volume de dióxido de carbono libertado vale 2 valores. 
Folha de resultados não entregue à hora indicada: 0 valores de nota da equipa. 
 
Procedimento Experimental 
1. Cada equipa recebe uma amostra de 1,00 g de bicarbonato de sódio (NaHCO3) com pureza 
desconhecida. Cada equipa recebe a amostra em triplicado para poder repetir a análise. Cada amostra foi 
previamente pesada. Não é preciso pesar as amostras! 
2. Transfira para um erlenmeyer de 50 mL um volume de solução de ácido acético 5% (massa em volume 
de solução). Pode usar uma proveta. Este volume deve corresponder a um excesso de cerca de 50% 
relativamente ao NaHCO3 que pode ter na amostra (este cálculo deve ser feito antes da aula). (recorde o 
que decidiu acerca dos momentos em que deve fazer pesagens para poder calcular a quantidade de 
NaHCO3 que reagiu e, a partir desta, a pureza da amostra). 
3. Para realizar a reação, adicione a amostra de NaHCO3 sólido à solução aquosa de ácido acético. Quando 
deixar de observar libertação de gás, agite cuidadosamente a solução durante cerca de 5 minutos para 
garantir que a reação é completa e para libertar todo o dióxido de carbono produzido. 
4. Faça as pesagens nos momentos que planeou de modo a determinar a diferença entre a massa dos 
reagentes antes da reação e a dos produtos que ficaram no erlenmeyer depois da reação (lembre-se que 
um dos produtos é gasoso e liberta-se espontaneamente da mistura reaccional). 
5. A partir das massas determinadas, calcule a quantidade de NaHCO3 que reagiu e a pureza da amostra de 
bicarbonato de sódio (em %) 
6. Calcule o volume de dióxido de carbono que se libertou à temperatura e pressão de trabalho. 
7. Para garantir resultados o mais rigorosos possíveis cada equipa deve realizar o procedimento três vezes. 
 
 
 
 
 
 
Laboratórios de Química A 
 Química A 1516 
 
 3 
 
Folha a entregar 
 
Data________________ Equipa_______________ 
 
 
NÃO ENTREGAR CÁLCULOS NEM JUSTIFICAÇÕES QUE NÃO SEJAM PEDIDOS – A 
ÚNICA INFORMAÇÃO QUE CONTA PARA A AVALIAÇÃO SÃO OS RESULTADOS 
 
 
Esta folha deve ser preenchida pela equipa e entregue ao docente à hora indicada, 
antes do final da aula. 
 
 
1. Pureza da amostra de bicarbonato de sódio (NaHCO3) fornecida: ___________% 
 
2. Volume de CO2 libertado na reação (nas condições de trabalho): _____________ mL 
 
 
 
Nomes (e números) de todos os alunos da equipe presentes na aula: 
 
__________________________________ __________________________________ 
__________________________________ __________________________________ 
__________________________________ __________________________________ 
__________________________________ __________________________________ 
 
 
 
 
 
 
Classificação: ______
Laboratórios de Química A 
 Química A 1516 
 
 4 
 
 
 
TTrraabbaallhhoo 22 
TTIITTUULLAAÇÇÃÃOO ÁÁCCIIDDOO--BBAASSEE 
 
Objetivo: Determinar o titulo, ou concentração, de uma solução de acido, utilizando como titulante o 
hidróxido de sódio (NaOH). Cada equipa recebe uma solução de ácido com concentração desconhecida e 
terá que descobrir: 1) se o ácido é forte ou fraco e 2) a sua concentração. 
 
Introdução 
A representação gráfica do pH da solução em função do volume adicionado de solução de NaOH de 
concentração conhecida, a que se chama curva de titulação, e uma curva com dois patamares ligeiramente 
inclinados, unidos por um troco de curva quase vertical. A meio deste troco, no ponto de inflexão da 
curva, encontra-se o ponto de equivalência, ao qual corresponde um valor de pH que depende do ácido 
que está a ser titulado. A partir do volume de solução de NaOH gasto até se atingir o ponto de 
equivalência, determina-se a concentração da solução de ácido. 
 
Neste trabalho, e feito o traçado potenciométrico da curva de titulação utilizando um aparelho designado 
por medidor de pH. Este aparelho é, essencialmente, um milivoltímetro que permite medir a forca 
electromotriz de uma pilha constituída por dois elétrodos mergulhados na solução cujo pH se deseja 
medir. E a forca electromotriz dessa pilha que se relaciona de modo direto com a atividade dos iões H+, e 
portanto com o pH da solução. O aparelho tem associados dois eléctrodos. Um deles e o eléctrodo de 
vidro, cujo potencial e sensível a concentração dos iões H+, e o outro e um eléctrodo de calomelanos 
saturado quee usado como referencia; por comodidade de utilização, estes dois eléctrodos são geralmente 
montados num único corpo tubular designado por eléctrodo combinado. 
 
Para além do método potenciométrico, a detecção do ponto de equivalência de uma titulação pode 
também fazer-se pelo método colorimétrico, utilizando indicadores químicos que mudam de cor na 
passagem por aquele ponto. 
 
Avaliação 
A nota da equipa será dada pelo valor do erro do resultado obtido para a concentração: 
Erro < 5% : 18 valores 
Erro entre 5 e 10% : 14 valores 
Erro entre 10 e 20% : 10 valores 
Erro > 20% : 6 valores 
 
A resposta sobre se o ácido é forte ou fraco vale 2 valores. 
Folha de resultados não entregue a hora indicada: 0 valores. 
 
 
 
 
Laboratórios de Química A 
 Química A 1516 
 
 5 
 
Procedimento Experimental 
 
Determinação do título de uma solução de ácido. 
1. Retire o eléctrodo de vidro da solução em que está mergulhado – solução de KCl – e guarde esta 
solução. Calibre o aparelho do modo que lhe for indicado pelo responsável pela aula prática. Esta 
calibração manter-se-á até ao fim da aula. Tenha em atenção que o eléctrodo deve ser sempre lavado com 
água destilada e seco antes de ser imerso em qualquer solução (entre cada utilização), que não deve ficar 
muito tempo exposto ao ar, que não deve nunca ser transferido para dentro ou fora de uma solução sem o 
aparelho estar desligado ou em standby. 
2. Cuidadosamente encha a bureta com solução de NaOH 0,1 M, (bureta cheia até à extremidade 
inferior). 
3. Pipete 10,0 cm3 da solução de ácido de concentração desconhecida para um copo de 50 cm3. 
Adicione-lhe 10 cm3 de água destilada, introduza uma barra de agitação e comece a agitar a solução. 
4. Mergulhe o eléctrodo de vidro na solução de ácido, a um nível um pouco superior ao da barra de 
agitação (para que esta não lhe toque) mas de modo que o bolbo do eléctrodo fique completamente 
imerso na solução. Simultaneamente, oriente a bureta de modo a que, quando vier a precisar de a abrir, o 
ácido possa cair para dentro do copo e o mais próximo possível da superfície do líquido (sem nunca tocar 
nesta). 
5. Prima a tecla “pH” no aparelho de pH para fazer a leitura e deixe estabilizar (a leitura deixa de 
piscar). Registe no papel milimétrico, a lápis, o pH da solução de base. 
6. À solução permanentemente agitada comece a adicionar a base, em quantidades sucessivas de 0,5 
cm3. Vá registando no gráfico os valores de pH da solução em cada instante da titulação (para cada leitura 
prima a tecla “pH”). Este registo imediato no gráfico é obrigatório pois só assim se poderá aperceber 
da aproximação do ponto de equivalência. Assim, quando lhe parecer que está a entrar numa zona mais 
inclinada da curva, deverá reduzir as quantidades de base adicionadas, de modo a poder definir bem o 
andamento da curva. 
7. Termine o ensaio quando tiver o patamar final bem determinado, depois do ponto de equivalência. 
Trace, a lápis, uma curva regular passando pelos pontos experimentais. 
8. Determine o ponto de equivalência da titulação a partir dos dados obtidos, conclua se o ácido é forte 
ou fraco e determine a concentração da solução de ácido fornecida. 
9. Para garantir resultados o mais rigorosos possíveis repita o procedimento uma ou duas vezes. 
10. Finda a experiência, lave e seque o eléctrodo de vidro e mergulhe-o na solução de KCl. 
Laboratórios de Química A 
 Química A 1516 
 
 6 
 
 
Folha a entregar 
 
Data________________ Equipa_______________ 
 
NÃO ENTREGAR CÁLCULOS NEM JUSTIFICAÇÕES QUE NÃO SEJAM PEDIDOS – A 
ÚNICA INFORMAÇÃO QUE CONTA PARA A AVALIAÇÃO SÃO OS RESULTADOS 
 
Esta folha deve ser preenchida pela equipa e entregue ao docente à hora 
indicada, antes do final da aula. 
 
1. Concentração do ácido na solução dada: _______________ 
2. O ácido é: 
Ácido forte □ 
Ácido fraco □ 
Porque 
____________________________________________________________________ 
(justificação com apenas uma linha) 
 
Nomes (e números) de todos os alunos da equipe presentes na aula: 
__________________________________ __________________________________ 
__________________________________ __________________________________ 
__________________________________ __________________________________ 
__________________________________ __________________________________ 
Classificação: ______
Laboratórios de Química A 
 Química A 1516 
 
 7 
 
 
 
 
TTrraabbaallhhoo 33 
AANNÁÁLLIISSEE QQUUAALLIITTAATTIIVVAA DDEE CCOOMMPPOOSSTTOOSS 
OORRGGÂÂNNIICCOOSS 
 
 
Análise Qualitativa Espectroscópica, IV 
A utilização analítica da espectroscopia de infravermelho (IV) assenta em dois princípios: 
 As frequências de absorção características de um determinado composto dependem 
de 3 fatores moleculares: os átomos presentes, as forças de ligação química e a 
geometria espacial (distinção entre as diferentes espécies moleculares); 
 O espectro de absorção, de um determinado composto no IV é único e diferente de 
todos os outros. 
Nesta base podemos distinguir os diferentes tipos de utilização, em química, da espectroscopia de 
IV: 
 Caracterização de um dado material: Identificação de um composto 
desconhecido por comparação do seu espectro com o de compostos conhecidos; 
controlo de destilações, separações cromatográficas e cristalizações; resposta a 
questões simples como a comparação entre produtos para verificação da sua 
eventual identidade, etc.. 
 Análise Funcional: Detectar quais os grupos presentes num determinado produto 
em estudo e também, muitas vezes quais as influências do resto da molécula sobre 
eles. Neste campo a espectroscopia de IV, é um tipo de análise extremamente útil 
pois, mesmo que nada se conheça sobre determinada substância, um espectro pode 
dar indicações preciosas. É conveniente associar a estes resultados o maior volume 
possível de dados sobre o mesmo produto; densidade, índice de refração, p.e., p.f., 
etc. 
 
Análise de um Espectro de Infravermelho 
Concentrar os primeiros esforços a tentar determinar a presença (ou ausência) de alguns 
grupos principais. As principais bandas de absorção são as de C=O, O-H, N-H, C-O, C=C, C≡C, 
C≡N e NO2 e dão informação estrutural imediata se estiverem presentes. 
 
1. Está presente um grupo carbonilo? 
O grupo carbonilo, C=O dá origem a uma absorção forte na região 1820-1660 cm-1. A 
banda é frequentemente a mais forte do espectro e de largura média. Não pode deixar de ser 
notado. 
Laboratórios de Química A 
 Química A 1516 
 
 8 
 
 
2. Se o C=O estiver presente, procure os seguintes tipos de grupos (se ausente vá para 3). 
Ácidos – está o OH também presente? 
- absorção larga próxima de 3400-2400 cm-1 (frequentemente sobrepõem-se a C-H). 
Amidas – está o NH também presente? 
- absorção média próxima de 3500 cm-1 algumas vezes um pico duplo com metades 
equivalentes. 
Ésteres – está o C-O também presente? 
- absorções de intensidade forte próximo de 1300-1000 cm-1. 
Anidridos – têm duas absorções C=O próximo de 1810 e 1760 cm-1 
Aldeídos – está um C-H aldeídico presente? 
- duas absorções fracas próximas de 2850-2750 cm-1 
Cetonas – as 5 alternativas anteriores foram eliminadas. 
 
3. Se está ausente C=O, 
Álcoois, Fenóis – procurar por OH 
- absorção em banda próxima de 3600-3300 cm-1; confirmar, encontrando C-O próximo 
de 1300-1000 cm-1. 
Aminas – procurar por NH 
- absorção(ões) média(s) a 3500 cm-1. 
Éteres – procurar por C-O (e ausência de OH) 
- absorção próxima de 1300-1000 cm-1. 
 
4. Duplas Ligações e/ou anéis aromáticos 
- C=C origina uma absorção fraca próxima de 1650 cm-1. 
 - absorções médias a fortes na região 1650-1450 cm-1 quase sempre implicam um anel 
aromático; confirmar isto consultando a região CH; CH aromático e vinílico ocorrem 
à esquerda de 3000 cm-1 (CH alifático ocorre à direita deste valor). 
 
1. Ligações Triplas 
- C≡N origina uma banda de absorção fina,média, próxima de 2250 cm-1. 
- C≡C origina uma banda de absorção fina, fraca, próxima de 2150 cm-1. Procurar também 
CH acetilénico próximo de 3300 cm-1. 
 
2. Grupo Nitro (-NO2) 
- duas bandas de absorção fortes a 1600-1500 cm-1 e 1390-1300 cm-1 
3. Hidrocarbonetos 
- nenhuma das absorções referidas é encontrada. 
 - absorções principais na região CH próximo de 3000 cm-1 (CH alifático ocorre à direita 
deste valor). 
- espectro muito simples; outras absorções somente próximo de 1450 cm-1. 
Laboratórios de Química A 
 Química A 1516 
 
 9 
 
 
 BBiibblliiooggrraaffiiaa 
 
 Vogel’s – Textbook of Practical Organic Chemistry, Furniss, B.S., Hannaford, A.J., 
Smith, P.W.G., Tatchell, A.R., 5th Ed., 1996, Chapter 3, Longman, pp. 256-316. 
 Spectroscopic Methods in Organic Chemistry, Williams, D.H., Fleming, I., 1989, 
McGraw-Hill. 
 http://riodb01.ibase.aist.go.jp/sdbs/cgi-bin/direct_frame_top.cgi - base de 
Dados de Espectroscopia. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Laboratórios de Química A 
 Química A 1516 
 
 10 
 
EESSQQUUEEMMAA –– IINNTTEERRPPRREETTAAÇÇÃÃOO DDEE UUMM EESSPPEECCTTRROO DDEE IIVV 
Início
 Verificar a região
acima de 2700 cm-1
Absorções
?
Não
Sim
Larga e
intensa?
OH
Não FinaFraca
3000 -3100 2700 -3000
Média
3300 -3500
H
C C
H
H
ou
-CH, -CH2, -CH3
cm-1 cm-1 cm-1
singuleto: NH
dupleto: NH2
Verificar a região
 2000 -1500 cm-1
Absorções
?
Intensa
1660 -1770
 cm-1
Estreita
média prox.
1500 ou 1600
cm-1
Estreita
 média
1640 ou 1840
cm-1
Ausência de C=O, NH
aromático e alceno
Verificar a região
1500 -1100 cm-1
Região de impressão digital
#
Absorções
?
Ausência ce C-O,
C-N, CH2, CH3 C-C, C-O, C-N
CH3
Verificar a região
abaixo 900 cm-1
Absorções
Fortes
?
"possível aromático, alceno
ou monoclorado C-Cl
possível -CH2-
1 2 3 4 5Não Não Não
Sim Sim Sim Sim
Aromáticos ou NH
Sim
6 7 8 9
C=O*
Sim
Alcenos
10
Intensa
1050 -1300
 cm-1
Estreita
média
1375
cm-1
Estreita
 média
1400
cm-1
Sim
11 12 13
Sim
CH2 ou CH3
Sim
Sim
Não Não
Não Não NãoSim
Sim
Não
Não
14
Intensa
1050 -1300
 cm-1
15
Sim
NãoSim
"Substituições aromáticas:
 mono 710 -690 cm-1
 770 -730 cm-1
 1,2-di 770 -735 cm-1
 1,3-di 735 - 680 cm-1
 810 -750 cm-1
 1,4-di 860 - 800 cm-1
Não
Não
Resumo das Conclusões
Fim * Aldeídos: o estiramento do CH do grupo CHO aparece próximo dos 2720 cm
-1.
# Região Impressão Digital ("Fingerprint") - As conclusões deverão ser confirmadas por outro meio.
Laboratórios de Química A 
 Química A 1516 
 
 11 
 
 
PPRREEPPAARRAAÇÇÃÃOO DDAASS AAMMOOSSTTRRAASS PPAARRAA 
IINNFFRRAAVVEERRMMEELLHHOO,, IIVV 
- As amostras líquidas podem ser colocadas entre duas janelas (tipo lâmina/lamela) de um sal de 
elevada pureza (geralmente NaCl, ou KBr). As janelas são transparentes à luz infravermelha e não 
introduzirão nenhumas bandas nos espectros. Algumas janelas de sal são altamente solúveis em água 
(higroscópicas), e assim sendo, a amostra e o solvente de lavagem devem ser anidros (sem água). 
- As amostras sólidas podem ser preparadas de dois modos: 
- No primeiro consiste, em almofariz de ágata, pulverizar a amostra com um agente de pulverização 
(geralmente Nujol). Aplicar uma fina película da mistura em janelas de sal (KBr ou NaCl). 
- No segundo modo, em almofariz de ágata, moer uma quantidade da amostra (~1 mg) com o sal 
finamente pulverizado (geralmente KBr) (para remover os efeitos dispersão dos cristais grandes). Esta 
mistura em pó é colocada no pastilhador e esmagada numa prensa mecânica de modo a formar uma fina 
pastilha translúcida através da qual o feixe do espectrómetro de IV pode atravessar. É importante anotar os 
espectros obtidos com os diferentes métodos de preparação da amostra pois serão ligeiramente diferentes 
devido aos diferentes estados físicos em a amostra se encontra. 
 
TTééccnniiccaa ppaarraa oobbtteennççããoo ddee jjaanneellaa ddee KKBBrr: 
 
1. Colocar na bancada as peças que constituem o pastilhador. 
 
2. Colocar no almofariz de ágata uma quantidade de KBr (rigorosamente seco; Nota: o KBr é muito 
higroscópico!) equivalente a duas microespátulas (≈200 mg). Juntar a amostra a estudar em quantidade que 
não exceda a ponta da microespátula (0,1 a 1,0 mg). Pulverizar com o auxílio do pilão, de forma a obter um 
pó de grão fino e homogéneo. 
 
3. Inserir no pastilhador um dos pequenos cilindros, com a face espelhada voltada para cima. Espalhar 
com cuidado uma camada uniforme e fina da mistura anterior. (Nota: pastilhas espessas têm transmitância 
inferior, originando espectros de baixa resolução). 
 
4. Colocar o 2º cilindro pequeno no pastilhador, com a face voltada para baixo, para a amostra. 
Inserir sobre este o punção (cilindro maior). Colocar este conjunto na prensa. Centrá-lo. Apertar o 
parafuso superior da prensa até tocar no punção. Fechar janela de protecção. Fechar a válvula de 
descompressão (em baixo à direita). Com auxílio do braço da prensa exercer pressão até 10 toneladas 
(Nunca ultrapassar as 10T!) e aguardar 10 min. (compensando sempre eventuais perdas de pressão). 
Eventualmente poderá ligar a saída lateral do pastilhador a um sistema de vácuo. 
 
5. Descomprimir suavemente a prensa abrindo a válvula. Retirar o pastilhador e pressionar o cilindro 
grande de forma a fazer sair, pela extremidade inferior do pastilhador, o conjunto dos cilindros que contêm 
as pastilhas, se necessário dando pequenas pancadas do punção sobre uma toalha dobrada. Separar com 
cuidado os cilindros pequenos e retirar a pastilha (atenção pois esta parte-se com muita facilidade). 
 
6. Colocar a pastilha no suporte do IV e trace o espectro. (Nota: Um disco “branco” de KBr, 
devidamente comprimido, transmitirá 85-90% do feixe incidente, para comprimentos de onda superiores a 
2 m). 
Laboratórios de Química A 
 Química A 1516 
 
 12 
 
GRAU DE INSATURAÇÃO 
 
O grau de insaturação GI (também conhecido como o índice de deficiência de hidrogénio 
(DIC) ou anéis mais ligações duplas) fórmula é utilizado em química orgânica para ajudar a 
desenhar estruturas químicas. A fórmula permite ao utilizador determinar, a partir da fórmula 
molecular, quantos anéis, ligações duplas e ligações triplas estão presentes no composto a ser 
desenhado. Isto não dá o número exacto de anéis ou ligações duplas ou triplas, mas sim a soma do 
número de anéis e ligações duplas, mais duas vezes o número de ligações triplas. A estrutura final 
é verificada com o uso de espectroscopia de infravermelho (RMN , espectrometria de massa) e 
bem como a análise qualitativa. 
A fórmula para o Grau de Insaturação, GI é: 
 
GI = 1 + ½∑ni (vi - 2) 
onde ni é o número de átomos com valência vi . 
Isto é, um átomo que tem uma valência de x contribui uma total de x-2 para o grau de 
insaturação. O resultado é então reduzido pela metade e aumentado em 1. 
 
Anéis mais ligações pi () 
Para moléculas contendo apenas carbono, hidrogénios, halogénios monovalentes, azoto e 
oxigénio, a fórmula: 
 
 Anéis + Ligações pi () = C – ½H – ½X + ½N + 1 . 
 
onde C = número de carbonos, H = número de hidrogénios, X = número de halogénios e N = 
número de azotos, dá um resultado equivalente. O oxigénio e outros átomos divalentes não 
contribuem para o grau de insaturação, como (2-2) = 0. 
O grau de insaturação é usada para calcular o número de anéis e ligações pi (), onde 
 Anéis contar como um grau de insaturação 
 Ligações duplas contam como um grau de insaturação 
 Ligações triplas contar como dois graus de insaturação 
 
 
Laboratórios de Química A 
 Química A 1516 
 
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Exemplos: 
 
 
Alcano saturado, CnH2n+2 
 
 Saturado com 6 carbonos (C=6) deve possuir 14 hidrogénios, da fórmula H = 2n+2; H = 2(6)+2 = 
14 
 GI = 0(saturado) 
 
 
 
Alceno insaturado, CnH2n 
 
 Insaturado com 6 carbonos (C=6) deve possuir 12 hidrogénios, da fórmula H = 2n; H = 2(6) = 12 
 GI = (14-12)/2 = 2/2 = 1 (uma dupla) 
 
 
 
 Possui 6 H, em relação ao alcano “perdeu” 8 H 
 GI = (14-6)/2 = 8/2 = 4 (um anel, e 3 duplas) 
 
 
 
 Possui 8 H, em relação ao alcano (C10H22) “perdeu” 14 H 
 GI = (22-8)/2 = 14/2 = 7 (2 anéis, e 5 duplas) 
 
 
 
 Possui 10 H, em relação ao alcano (C13H28) “perdeu” 18 H 
 GI = (28-10)/2 = 18/2 = 9 (2 anéis, e 7 duplas) 
 
Laboratórios de Química A 
 Química A 1516 
 
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Folha a entregar 
 
Data________________ Equipa_______________ 
NÃO ENTREGAR CÁLCULOS NEM JUSTIFICAÇÕES QUE NÃO SEJAM PEDIDOS – A 
ÚNICA INFORMAÇÃO QUE CONTA PARA A AVALIAÇÃO SÃO OS RESULTADOS 
 
 
Esta folha deve ser preenchida pela equipa e entregue ao docente à hora indicada, antes do final da aula 
(Obrigatório: Anexar os restantes espectros identificados – nome IUPAC e grau de 
insaturação, respectivos; Em cada espectro escreva a estrutura do composto identificado e assinale a banda 
(ou bandas) que permitiram a sua identificação). 
 
1. Amostra Nº ____; Nome IUPAC do composto identificado ___________________________ 
Grau de insaturação____ 
 
2. Espectro ____; Nome IUPAC do composto identificado _______________________________ 
Grau de insaturação____ 
 
3. Espectro ____; Nome IUPAC do composto identificado ________________________________ 
Grau de insaturação____ 
 
4. Amostra Nº ____; Nome IUPAC do composto identificado ____________________________ 
Grau de insaturação____ 
 
5. Espectro ____; Nome IUPAC do composto identificado ________________________________ 
Grau de insaturação____ 
 
6. Espectro ____; Nome IUPAC do composto identificado ______________________________ 
Grau de insaturação____ 
 
Nomes (e números) de todos os alunos da equipa presentes na aula: 
__________________________________ __________________________________ 
__________________________________ __________________________________ 
__________________________________ __________________________________ 
__________________________________ __________________________________ 
Classificação: ______

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