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P E S S O A S E M S I T U A Ç Ã O D E R U A N O B R A S I L P RO PO S T A T EMÁ T I C A C U R SO @ F O CONOM I L _ T E M A S E M A N A L U M T E M A A T U A L Conforme o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), a população em situação de rua aumentou durante a pandemia, o que ocorreu em decorrência de fatores econômicos e sociais. Urge, então, uma análise acerca dessa preocupante conjuntura. S U G E S T Õ E S Este documento possui várias dicas incríveis para você aplicar em todas as partes do seu texto, desde repertórios a sugestões de teses. T E X T O S M O T I V A D O R E S Os textos motivadores são fundamentais no auxílio à produção da redação, Assim como no ENEM, iremos disponibilizar alguns textos pertinentes ao tema. C O R R E Ç Ã O Envie sua redação em documento ou PDF (digitada) para receber uma correção detalhada tanto em cores como em comentários. FOCO NO MIL No d1, lembre-se de retomar a tese 1, que é a apatia do tecido civil. Como repertório, apresente o conceito de "imperativo categórico", do filósofo prussiano Kant, segundo o qual o indivíduo deve agir com base em ações as quais gostaria de ver aplicadas como uma lei universal. Argumente, a partir disso, que substancial parcela populacional, em vez de oferecer suporte às pessoas em situação de rua - o que poderia ser feito mediante a doação de cobertores, por exemplo -, trata esse grupo com repressão, preconceito e violência, de modo a rotular e a sustentar ideias de fracasso moral e individual, além de ignorar a possibilidade de mudança e de saída desse panorama adverso. Feche o parágrafo pontuando que, à luz do raciocínio kantiano, tal comportamento impossibilita a criação de uma lei universal que seja benéfica e, por fim, evidencia a mentalidade indiferente do corpo social. VEJA O QUE COLOCAR NA INTRODUÇÃO Na introdução, você pode falar que a Declaração Universal dos Direitos Humanos, em seu artigo 25, pontua que todos têm direito a um padrão de vida capaz de assegurar saúde e bem-estar, o que inclui a habitação. Mostre que, fora dos preceitos teóricos, o cumprimento dessa premissa não pode ser observado no Brasil, dada a atual conjuntura de pessoas em situação de rua na sociedade tupiniquim. Como teses, você pode utilizar a indiferença social e a displicência governamental. VEJA O QUE COLOCAR NO D1 No d2, lembre-se de retomar a tese 2, que é a exígua atuação do Estado. Como repertório, você pode falar que, na obra "O Cidadão de Papel", Gilberto Dimenstein afirma que as leis elencadas nos documentos nacionais nem sempre são cumpridas, de forma a evidenciar o desamparo governamental aos indivíduos. Mostre, sob essa lógica, que o poder público não pratica, efetivamente, a Política Nacional para a População em Situação de Rua, já que, embora essa norma atribua ao governo a função de fornecer assistência social, alternativas de moradia e intermediação de empregos, as pessoas que se encontram em circunstâncias que as fazem ficar nas ruas, muitas vezes, não recebem ajuda da máquina pública. Finalize com a ideia de que é preciso ressignificar essa conduta negligente que tanto prejudica a execução das leis fora dos papéis e, ainda, deixa um grupo de indivíduos à margem da sociedade. VEJA O QUE COLOCAR NO D2 http://www.mpsp.mp.br/portal/page/portal/cao_civel/acoes_afirmativas/Pol.Nacional-Morad.Rua.pdf A população em situação de rua cresceu 140% a partir de 2012, chegando a quase 222 mil brasileiros em março de 2020, e tende a aumentar com a crise econômica acentuada pela pandemia da Covid-19. Entre as pessoas sem moradia estão desempregados e trabalhadores informais, como guardadores de carros e vendedores ambulantes. Além de atualizar dados sobre esse grupo social, duas pesquisas recém-concluídas pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) alertam: a propagação do novo coronavírus aumenta a vulnerabilidade de quem vive na rua e exige atuação mais intensa do poder público. Apesar das ações emergenciais que as prefeituras vêm realizando, o estudo do Ipea alerta para o aumento do contingente em situação de rua durante a pandemia por conta da desocupação crescente e mais intensa devido ao desaquecimento da economia no curto e médio prazo. “Com o avanço da pandemia, essas pessoas enfrentam mais dificuldades de acesso à higiene, além de água e alimentação, e, mesmo que quisessem deixar as ruas, não existiria abrigo para todos”, alerta Marco Antônio Natalino, sociólogo e pesquisador do Ipea. Ele destaca que é urgente buscar alternativas para o aumento temporário da capacidade de acolhimento, como o uso de escolas e de hotéis, que hoje estão ociosos, e podem ser adaptados com rapidez. Disponível em: https://www.ipea.gov.br/portal/index.php?option=com_content&view=article&id=35811. Acesso em 19 set. 2021 (adaptado) Tanto em cidades grandes, conhecidas por ter grande população de moradores de rua, como em cidades pequenas, a situação de vida nas ruas da cidade é alarmante. Pessoas que passam as noites dormindo nas ruas, sob marquises, em praças, embaixo de viadutos e pontes são consideradas pessoas em situação de rua. Além desses espaços, também são utilizados locais degradados, como prédios e casas abandonados e carcaças de veículos, que têm pouca ou nenhuma higiene. Disponível em: https://www.politize.com.br/pessoas-em-situacao-de-rua/. Acesso em 19 set. 2021. Texto III A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em norma-padrão da língua portuguesa sobre o tema Pessoas em situação de rua no Brasil, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa do seu ponto de vista. FOCO NO MIL TEXTOS MOTIVADORES Texto I Texto II Texto IV Entre os principais fatores que podem levar as pessoas a irem morar nas ruas estão a ausência de vínculos familiares, a perda de algum ente querido, o desemprego, a violência, a perda da autoestima, o alcoolismo, o uso de drogas e as doenças mentais. Apesar da realização de alguns programas sociais, poucas políticas públicas são desenvolvidas para solucionar esse problema. As Organizações Não Governamentais (ONGs) e as instituições religiosas se destacam nos serviços de amparo a essas pessoas, atuando na distribuição de alimentos, roupas e cobertores. Outro trabalho de assistência são os abrigos temporários e os albergues que, de um modo geral, são considerados insuficientes para suprir a demanda dessa população. O desinteresse do Estado influencia diretamente no comportamento da sociedade, haja vista que as pessoas em situação de rua são tratadas, ora com compaixão, ora com repressão, preconceito, indiferença e violência. Nesse sentido, devem ser desenvolvidas políticas que atuem na causa do problema, não somente em serviços de distribuição de alimentos e outros objetos, proporcionando dignidade para todos os habitantes. Disponível em: https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/populacao-situacao-rua.htm. Acesso em 19 set. 2021.
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