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CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS Composição do grupo: RA: Curso: Emanuela Souza Santos 3953900 Enfermagem Francine Boeira 5669857 Odontologia Josilene de Assis Costa 3949326 Enfermagem Michele Gomes dos Santos 3895120 Enfermagem Paulo Pereira Fernandes 7455955 Nutrição Sthefany Ramos Coelho 3112550 Enfermagem Tamiris Muniz Pinheiro dos Passos 1585139 Enfermagem Thainá Martines de Oliveira 6789750 Enfermagem Viviane Santos Machado 5801420 Enfermagem PROBLEMAS ENFRENTADOS PELOS MORADORES DE RUA SÃO PAULO 2021 Emanuela Souza Santos RA: 3953900 Francine Boeira RA: 5669857 Josilene de Assis Costa RA: 3949326 Michele Gomes dos Santos RA: 3895120 Paulo Pereira Fernandes RA: 7455955 Sthefany Ramos Coelho RA: 3112550 Tamiris Muniz Pinheiro dos Passos RA: 1585139 Thainá Martines de Oliveira RA: 6789750 Viviane Santos Machado RA: 5801420 PROBLEMAS ENFRENTADOS PELOS MORADORES DE RUA SÃO PAULO 2021 Relatório final (Projeto de Intervenção) apresentado para avaliação de rendimento escolar da disciplina Programa de Integração Saúde Comunidade do curso de Enfermagem do Centro Universitário das faculdades Metropolitanas Unidas – FMU. Orientador (a): Prof. Nathalia Rude SUMÁRIO 1. Introdução...............................................................................................................4 2. Identificação institucional......................................................................................5 2.1 Objetivos da instituição...........................................................................................5 3. Justificativa..............................................................................................................7 3.1 Considerações sobre a observação da realidade.....................................................8 3.2 Descrever o(s) problema(s) escolhido(s)..............................................................10 3.3 Objetivo do projeto de intervenção.......................................................................11 3.4 Teorização.............................................................................................................13 3.5 Hipótese de solução..............................................................................................14 4. Desenvolvimento...................................................................................................18 5. Resultados e considerações finais........................................................................20 6. Referências bibliográficas....................................................................................21 4 1. INTRODUÇÃO Em face do cenário atual, é notório que o número de pessoas que moram nas ruas é cada vez mais crescente e que os mesmos enfrentam muitas dificuldades no seu dia-a-dia, essa situação é reflexo do intenso processo de exclusão social. O presente projeto visa uma aproximação com a população moradora de ruas, a fim de entender como essas conduzem suas vidas, diante das dificuldades pela sobrevivência. Levando-se em consideração a teia de relações sociais em que estão envoltos, procura-se entender o cotidiano desses indivíduos, assim como seus sonhos, frustrações, medos e expectativas de vida. Dentro desse contexto, procuramos analisar qual o impacto da assistência recebida e o que os levam a buscar instituição de modo sistemático e contínuo. Fazendo uma análise da situação, concluímos algumas evidências negativas, desde a insegurança, a dúvida de não saber se vai ter com que se alimentar, ou a falta de agasalhos, tendo em vista que estão suscetíveis as mudanças climáticas, o que pode como conseqüência desencadear várias doenças. Pesquisas apontam que esse número de pessoas que passaram a fazer das ruas suas moradias, cresceu significativamente na pandemia e a falta de políticas públicas voltadas para elas é um fator crítico, o intuito do projeto de intervenção é de relevância social no quesito de chamar atenção para problemática, a fim de proporcionar elementos norteadores de uma ação para buscar melhorias nas condições de vidas básicas dessas pessoas. 5 2. IDENTIFICAÇÃO INSTITUCIONAL A população em situação de rua é resultado do contexto de desigualdades sociais que caracterizam um sistema de violação de direitos. É um grupo populacional heterogêneo, composto por pessoas com diferentes realidades, mas que têm em comum a condição de pobreza absoluta, vínculos interrompidos ou fragilizados e inexistência de moradia convencional regular, sendo obrigado a utilizarem a rua como espaço de moradia e sustento, por contingência temporária ou de forma permanente. As pessoas que vivem nas ruas fazem de logradouros públicos (ruas, praças, jardins, canteiros, marquises e baixos de viadutos) e das áreas degradadas (prédios abandonados, ruínas, cemitérios e carcaças de veículos) espaço de moradia e sustento, por contingência temporária ou de forma permanente, podendo utilizar eventualmente albergues para pernoitar e abrigos, casas de acolhida temporária ou moradias provisórias. Analisando os dados conseguimos encontrar diversos grupos com as mais variadas características população idosos, mulheres, crianças e jovens, com saúde mental prejudicada ou uso de substâncias psicoativas, relações com o trabalho, egressos do sistema prisional e a relação dessas pessoas com animais de estimação. A idade mínima e máxima, 18 e 77 anos, respectivamente. Com relação ao sexo das pessoas em situação de rua, 90,7% eram do sexo masculino. A raça/cor autorreferida pela maioria dos entrevistados foi parda e negra. E um grande número não tinha nenhum nível de instrução ou cursou apenas ensino fundamental/médio. Sobre a vida familiar das pessoas em situação de rua encontramos em diversas situações, solteiros, casados ou viúvos, que tem filhos e alguns detinham a guarda dos filhos. O contato familiar acontece em alguns casos, ao menos uma vez semanalmente. 2.1. Objetivos da instituição: ➢ Proporcionar acompanhamento especializado; ➢ Atividades voltadas para desenvolvimento de sociabilidades; ➢ Resgatar e fortalecer a construção de vínculos interpessoais e ou familiares; ➢ Construção de projetos e ações que viabilizam o processo gradativo de saída de rua. 6 a. Público atendido: A saúde é um direito de todos e um dever do Estado, isso significa que qualquer pessoa, brasileira ou estrangeira, rica ou pobre, tem direito de receber do Estado assistência integral à saúde. Em relação às condições de saúde muitos relataram ter problemas crônicos, no entanto, fazem algum tipo de tratamento/acompanhamento, utilizando unidades básicas de saúde. O consumo de tabaco e álcool sempre esteve presente durante a vida. Antigamente em hospitais e postos de saúde só prestavam atendimento ao público mediante apresentação de documento pessoal e comprovante de endereço, com isso uma parte da população não teriam direito a esses atendimentos e serviços publico, como os moradores de rua. Para solucionar o problema, foi editada a Lei nº 13.714/2018, que acrescentou um dispositivo na Lei nº 8.742/93 (Lei Orgânica da Assistência Social – LOAS) afirmando que o atendimento das pessoas em situação de vulnerabilidade ou risco social e pessoas que procuram pelosserviços de saúde deve ser feito mesmo que elas não tenham documentos ou inscrição no SUS. b. Atividades realizadas: O Cadastro Único objetiva ser uma ponte para o acesso das pessoas em situação de rua às políticas públicas. Assim, as pessoas em situação de rua têm o direito de serem identificadas corretamente no Cadastro Único. Essa ação permite que os Governos federal, estaduais e municipais conheçam as características das pessoas em situação de rua: onde há maior concentração, qual seu perfil e quais suas necessidades. Isso contribui para a implementação de políticas e programas específicos voltados à promoção da autonomia dessas pessoas. Ainda, possibilita ao Estado acompanhar a própria efetividade de suas ações. Identificar a população em situação de rua no Cadastro Único facilita o acesso a diversos programas sociais que utilizam as informações do Cadastro para seleção de beneficiários. Além disso, possibilita que a rede de proteção social do município realize acompanhamento mais detido e efetivo, para promover a superação das vulnerabilidades sociais que atingem as pessoas nessa condição. Assim, seguindo as diretrizes da Política Nacional para a População em Situação de Rua, a ação de cadastramento tem como objetivo contribuir para a integralidade do atendimento das pessoas em situação de rua pelas políticas públicas. 7 3. JUSTIFICATIVA Pesquisas apontam que é comum para pessoas em situação de rua o trabalho de vigias de carros, catadores de material reciclável. São quase inexistentes oportunidades de trabalho formal devido ao preconceito e ausência de endereço fixo, mesmo que a pessoa tenha competência e qualificação requeridas. Entretanto, algumas pessoas que desenvolvem as atividades acima mencionadas não reconhecem suas estratégias de sobrevivência financeira como trabalho, aponta para a necessidade de conferir o status de trabalho a algumas atividades informais de sobrevivência como fundamental, tanto socialmente como subjetivamente, sendo na maioria das vezes considerado como sinônimo de honestidade e pertença social, não sendo exercido com o objetivo de acúmulo de dinheiro ou bens, mas direcionado à sobrevivência nas ruas, afirma que as pessoas em situação de rua aceitam na maioria das vezes qualquer tipo de trabalho, pois se encontram em situação de vulnerabilidade e não conseguem exigir nenhuma garantia e/ou direito trabalhista, a inserção no trabalho informal e/ou ilegal é algo que acompanha a trajetória de vida dessas pessoas, mesmo antes de viverem nas ruas. As drogas de abuso ilícitas de maior prevalência de uso na vida foram respectivamente a maconha, o crack, a cocaína em pó e os inalantes. Essas quatro drogas de abuso apresentaram idades médias de experimentação situadas entre 14 e 15 anos.O envelhecimento desse público acontece de uma forma mais rápido devida toda a situação precária que se encontram. E mostram total ciência de tudo que está acontecendo, e que eles têm a necessidade de um cuidado maior reconhecendo que a rua é favorável para o envelhecimento, deixando a saúde, a autoestima e o autocuidado de lado, podendo desencadear as mais variáveis doenças. E ressaltam a falta de atenção da política pública que poderiam possibilitar a saída dessa condição. Quando se trata das mulheres encontramos as mais diversas faixas etárias, discorre de fatores predominantes que as levaram a essa situação: a violência doméstica, dificuldade financeira e o rompimento com vínculos sociais. Já nas ruas, essas mulheres também enfrentam a violência do tráfico, da repressão policial e estatal, da disputa por território e a violência de gênero, além das dificuldades em obter privacidade. Com relação a crianças e jovens as razões que ocasionam esse processo são múltiplas, evidenciando a fragilidade dos vínculos familiares afirmam que no primeiro momento a rua se configura como espaço de liberdade e independência, mas logo em 8 seguida, surgem as dificuldades de sobrevivência básica, configurando-se como espaço de privações. 3.1 - Considerações sobre a observação da realidade São alguns fatores que levam as pessoas a viverem em situação de rua, como o uso de entorpecentes, álcool, problemas com a família, o desemprego, entre outros. A maioria sabe ler e escrever. Muitos tiram sua renda olhando carros na rua ou colhendo reciclagem. Muitos têm a capacidade de trabalhar, são alfabetizados, mas não conseguem emprego por não ter uma moradia, um endereço fixo ou por não possuir documentos. Infelizmente, muitas pessoas ainda têm preconceito com pessoas em situação de rua. O nome moradores de rua pode trazer um sentido desagradável, são negados aos mesmos os direitos básicos como segurança, moradia, alimentação e até o respeito. O número de pessoas em situação de rua vem crescendo, devido à crise socioeconômica do nosso país e com a chegada da pandemia. As vidas dos moradores de ruas apresentam dificuldades no que se diz respeito a sua alimentação para a manutenção de sua saúde e estão atreladas as importâncias da nutrição. Em presente estudo que foi feito com alguns moradores de rua obteve-se dados importantes sobre os detalhes da saúde dessa população, sobre o estado e condições nutricionais que estão submetidos em seu cotidiano, pois em vista aos meios que vivem os moradores de rua a questão nutricional vem a ser um estado de sobrevivência e pode ser entendido como um meio de suporte para que se alimentem através de ações filantrópicas. Contudo sendo uma população é possível realizar uma análise e um levantamento de dados para abordar a questão do consumo alimentar por esses indivíduos e avaliar a composição de cardápios que são ofertados a eles por meio das ações sociais, bem como as formas que eles conseguem para se alimentar no dia-a- dia. E com isso o presente estudo conta com a participação de albergues que oferecem alimentação, o que proporciona uma forma avaliativa de cardápios. Tal estudo realizado pela Segurança Alimentar e Nutricional com 200 homens moradores de rua sendo alimentados por três albergues na cidade de São Paulo foram realizadas avaliação física e nutricional através dos seguintes dados: Peso, Altura e calculando a partir do Índice de Massa Corporal (IMC), juntamente com uma pesquisa relacionada a questões sensoriais dos alimentos no que se diz respeito a sabor apresentando satisfação de “Bom” ou 9 “Ótimo” por 68 a 90% e também sobre as variedades dos cardápios que são ofertados pelos albergues apresentando 58 a 82% de “Bom” ou “Ótimo”. Em avaliação nutricional obteve-se os seguintes resultados dessa população: 25% com sobrepeso, 11,5% obesos, 3,5% com baixo peso e 60% em estado nutricional eutrófico (dentro das expectativas). Em avaliação e estado nutricional o trabalho do nutricionista em prática de examinar os pacientes e observar as características semiológicas, aborda questões mais amplas em relação à nutrição e saúde. Portanto levantando tais dados para uma melhor investigação, podemos relacionar mais pontos a cerca de informações dessa população, contudo o estudo nos entrega características sobre a relação de idade dessa população, em que se relacionou uma média de 37,9 anos a 46,1 anos de idade. E junto ao processo avaliativo encontram-se também as condições de saúde em que no âmbito da nutrição prioriza checar: relação nutrição e doenças. Como parte complementar do estudo e levantamento de dados, encontra-se por meio dos processos avaliativos as condições de doenças da população estudada. Obtendo como resultado o número de 25% de casos de doenças nos participantes. Sendo: 8% hipertensos, 2,5% com hepatite e 2% com gastrite. Entre outros casos como pneumonia, epilepsia, bronquite, colesterol e casos de deficiência visual. 10 Junto às avaliações investigativas também dependência química de álcoole drogas que foi de 1,5%. Acerca das causas dos pontos principais do estado nutricional e estado de saúde desses moradores de rua, houve um estudo realizado em meio à pandemia que consegue enfatizar a problemática central que é a condição sócio-econômica dessa população. Em que a falta de recursos financeiros bem como estrutura habitacional faz com que os meios para se alimentarem e se proporcionarem ao autocuidado em suas vidas acabam afetando diretamente para a solução desse problema como um todo. Mediante o estudo que foi levantando características de impacto comercial e financeiro em meio à pandemia no Brasil, tais dados revela de modo explicito que a causa vem a serem de fato as possibilidades financeiras dessa população. Como uma forma de auxiliar bem como tentar reverter o problema, seriam programas de baixa e larga escala para a solução completa. Enquanto não se resolve à problemática, vemos que programas de alimentação e amparo, como os albergues espalhados pela cidade de São Paulo conseguem atender e amenizar a situação. Mas em larga escala e a longo prazo, podemos visualizar a solução mais adequada com um programa que ampare mais de um setor da vida desses moradores de rua. 3.2 - Descrever o(s) problema(s) escolhido(s) Como primeiro ponto de enfoque, destacamos que a população moradora de rua são mais suscetíveis para adquirir doenças, pois os mesmos contam com fatores de influência, tais como: alimentam-se mal, péssimas condições de dormida, submetidos as alterações climáticas, não contam com boa higiene pessoal, compartilham de locais aglomerados e vivem sob intenso nível de stress, com medo de serem roubados ou até mesmo agredidos. Muitas dessas pessoas que possui algum problema de saúde, na sua grande maioria não priorizam tratar a doença, pois já vivem na lógica de sobrevivência, ou seja, quando não tem idéia do que comer ou até mesmo onde dormir, sinais e sintomas de doenças ficam em segundo plano. Outro problema em evidência é a falta de acesso aos serviços públicos que são direitos dos mesmos, como agravante para população em situação de rua pode citar: que para conseguir ser atendido ele tem que chegar ao posto de saúde bem cedo, e esperar muitas vezes algumas horas, o que acaba não acontecendo, pois eles precisam sair para pegar o almoço nos pontos de distribuição, senão só irão ter a próxima refeição a noite, e como já relatada anteriormente a 11 comida vem em primeiro. É comum ouvirmos e presenciarmos relatos de que essas pessoas em situação de rua ao chegarem aos serviços de saúde, muitas vezes são mal vistas e mal recebidas, por causa das suas vestes sujas e rasgadas e falta de higiene, alguns casos sofrem discriminação e preconceito pelos próprios usuários e funcionários dos serviços. A ausência de documentos também dificulta para o acesso aos serviços públicos. O resultado final desse contexto repleto de dificuldades é a busca por ajuda só em último caso, o que muitas vezes acarreta em questões de saúde crônicas, tornando mais difícil de solucionar. 3.3-Objetivo do projeto de intervenção: Diante das situações já apresentadas neste projeto, onde a população de rua vive em estado de vulnerabilidade, por não possuírem residência fixa, trabalho regulamentado, renda estável e geralmente possuem baixa escolaridade, fatores, estes, que causam impacto na saúde e qualidade de vida. Os problemas relacionados à saúde apresentam um crescimento relativo para este tipo de população. Isto pode estar sinalizando a necessidade de uma maior intervenção por parte das ações de saúde pública. O recurso a avaliações especulativas, com base na visualização do ambiente urbano e margens de rodovias, decorre do fato de que o IBGE não tem um programa de contagem e classificação dos popularmente chamados moradores de rua. Os levantamentos estatísticos desse problema são esporádicos, localizados e obedecem a metodologias distintas entre si, além de pouco consolidadas. Na ausência de averiguações confiáveis sobre quantos são e como vivem esses brasileiros, torna-se mais difícil elaborar e implementar medidas que os devolvam à plena cidadania. É o que defendem, por exemplo, os senadores Paulo Paim (PT-RS) e Flávio Arns (Rede-PR). O objetivo deste trabalho consiste em analisar a integração teórico-prática na promoção de saúde, onde podemos salientar a prevenção de doenças, nutrição, melhoria da qualidade de vida e oportunidades de trabalho a partir de pesquisas/levantamento de dados e informações entre instituições, comunidades e ações do Governo. 12 A seguir um gráfico, elencando as maiores dificuldades dos moradores de rua em seu dia-a-dia: 13 3.4 – Teorização Dentro desse contexto, pode-se observar que o número de pessoas que vivem em ruas vem tornando-se cada vez mais crescente. E em meio a essa situação pontuamos vários problemas enfrentados pelos mesmos, desde a preocupação em saber se vai ter algo para se alimentar, encontrar local para dormir, pois muitos alegam que são expulsos por comerciantes e demais pessoas que não os querem dormindo em frente do seu estabelecimento e, ou casa. Além das péssimas condições de dormida, estão submetidos às alterações climáticas. O morador em situação de rua desfiliado, estigmatizado, sofre um processo de desumanização. Muitas vezes a sociedade ver essas pessoas com um olhar de desprezo, e os tratam com diferenças, não lhes oferecendo nenhuma oportunidade, causando nessas pessoas o desinteresse para buscar um novo caminho, como conseqüência preferem fazer da rua sua moradia e local de onde vai tirar seu sustento. Conforme pesquisas, a fim de entender melhor essa vivência das pessoas em situação de rua, o seguinte relatório ‘Encontro Nacional sobre população em Situação de Rua’, realizado pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à fome por meio da secretaria Nacional de Assistência Social (SNAS) em 2005, caracterizam essa população como: Grupo populacional heterogêneo, caracterizado por sua condição de pobreza extrema, pela interrupção ou fragilidade dos vínculos familiares e pela falta de moradia convencional regular. São pessoas compelidas a habitar logradouros públicos (ruas, praças, cemitérios, etc.), áreas degradadas (galpões e prédios abandonados, ruínas, etc.) e, ocasionalmente, utilizar abrigos e albergues para pernoitar (BRASIL,2008b,p.08). A questão da população que vive na rua é um fenômeno que caracteriza uma situação de políticas públicas e sociais. Essa contestação afeta toda a estrutura social, principalmente a relação do homem com a sociedade, do homem com o homem e do homem consigo mesmo. Nossa sociedade sistematicamente segrega alguns indivíduos classificados como anormais, deixando-os à margem social em uma condição estritamente negativa, até que se desatem todos os laços afetivos e familiares, culminando em um ser desumanizado. Porém, existe a possibilidade do resgate desses indivíduos. Mas, para que isso aconteça, é necessário que haja uma série de fatores que incluam desde o compromisso do morador em situação de rua à existência de uma rede de apoio e recolocação social, no sentido de resignificar, reconstruir e recolocar essas pessoas de volta à sociedade que as expulsou. Foram enumerados alguns pontos a destacar que possuem o potencial de inovação para a formulação da política setorial para a população em situação de rua: • Reconhecimento e valorização da organização e da luta da população em situação de rua, 14 demonstrando o seu protagonismo, assegurando condições para que isso seja acessível; • Necessidade de se fazer um enfrentamento dos crimes cometidos contra esse segmento, que permanecem impunes; • Tratamento digno, ético e humanização das relações estabelecidas com o segmento;• Respeito às diferenças de raça, cor, etnia, faixa etária, gênero, religião e orientação sexual; • Caráter temporário da rede de acolhimento, assegurando um padrão mínimo de qualidade dos serviços prestados; • Importância da recuperação da autoestima dos usuários, a fim de que possam construir um novo projeto de vida, inclusivo, como opção/ solução para saírem da rua; • Preservar, nas metodologias de trabalho, os diferentes saberes e aspectos culturais dos sujeitos envolvidos; • Preocupação com o grande índice de casos de transtorno mental e uso de álcool e outras drogas, pela população em situação de rua; • Aprofundamento da discussão sobre o conceito de população em situação de rua. 3.5 - Hipóteses de solução Estão entre as principais razões para a necessidade de viver nas ruas, • problemas de saúde mental que fazem com que a pessoa opte pelo isolamento; • problemas de dependência química e alcoolismo; • perda de familiares que possam dar o apoio necessário; • situação prolongada de desemprego; • violência doméstica; • sensação de liberdade ao se desprender da família para morar nas ruas; • falta de emprego somada a situação de migração em busca de novas possibilidades de trabalho (por exemplo, quando a pessoa se muda para uma metrópole em busca de emprego, mas não obtém sucesso), entre outras. Diante das principais motivações que levam a ida para as ruas, o Estado, em conjunto com governos estaduais e municipais, deve atuar em prol da diminuição do problema. Além de encontrar formas de diminuir as possibilidades de exposição de pessoas em situações de vulnerabilidade social. Há por exemplo, o Centro de Triagem e Encaminhamento ao Migrante (Cetremi), que auxilia o retorno de pessoas que são de outras regiões e não conseguiram emprego no local em que estão. Outras políticas públicas comuns são a criação de abrigos, centros de assistência social, centros de acolhimento e tratamento de dependentes químicos. 15 Os órgãos públicos são responsáveis, legalmente, pelo acolhimento e direcionamento da população que reside nas ruas. Toda cidade possui centros de assistência social e abrigos, que oferecem não apenas alimentos, teto e higienização, mas também auxiliam no encaminhamento delas para situações melhores. Se mesmo após o aviso nenhuma medida for tomada, pode e deve procurar o Ministério Público. Eles vão entrar em contato com o Governo Municipal e exigir que soluções sejam tomadas, a fim não só de acolher, mas também acionar medidas protetivas sobre a questão. Há programas que não estão ligados à órgãos governamentais e que prestam o serviço de acolhimento e encaminhamento, de acordo com a situação a qual a pessoa esteja exposta. Entre eles há os centros de tratamento para dependentes químicos e as casas de passagem (que encaminham pessoas nesta situação para empregos). A Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social (SMADS) possui uma rede de atendimento socioassistencial voltado à população adulta em situação de rua, atuando na criação de políticas públicas em concordância com o Sistema Único de Assistência Social (SUAS). Atualmente, os serviços oferecem encaminhamento para conferência de documentos pessoais, orientação em problemas judiciais, capacitação profissional, acesso à saúde, rede de estímulo à geração de renda, e atividades de lazer e cultura, visando a reinserção social da população em situação de rua. As principais formas de encaminhamento de vagas são pelo Centro de Referência Especializado para População em Situação de Rua (Centro POP), Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) e Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS). Serviço Especializado de Abordagem Social às Pessoas em Situação de Rua (SEAS): O SEAS tem o objetivo de desencadear o processo de saída das ruas e promover o retorno familiar e comunitário, além do acesso à rede de serviços socioassistenciais e às demais políticas públicas. Ele realiza a busca ativa e abordagem nas ruas, identificando nos territórios a incidência de trabalho infantil, violência, abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes, pessoas em situação de rua e outras. São considerados todos os logradouros públicos onde se verifica a incidência de pessoas em situação de rua, tais como praças, locais de comércio, viadutos, terminais de ônibus, trens, metrô, entre outros. O serviço deverá também oferecer atendimento às solicitações de munícipes. 16 Esse serviço está vinculado ao CREAS e/ou Centro POP e mantém relação direta com a equipe técnica deste Centro, que deverá operar a referência e a contra referência com a rede de serviços socioassistenciais da proteção social básica e especial e com o Poder Judiciário, Ministério Público, Defensoria Pública, Conselhos Tutelares, outras Organizações de Defesa de Direitos e demais políticas públicas, no intuito de estruturar uma rede efetiva de proteção social. Bagageiro O Serviço do Bagageiro é um serviço de Proteção Social Especial de Média Complexidade, atuante na comunidade há quase 17 anos, destinado a pessoas em situação de vulnerabilidade social que não possuem domicílio próprio ou familiar, que utilizam a rua como espaço de moradia e sobrevivência, não dispondo de lugar seguro para guarda provisória de seus pertences. Tem como objetivo propiciar local seguro para a guarda provisória de pertences e oferecer atendimento social para a inserção na rede de atenção à pessoa em situação de rua e acompanhamento social na perspectiva da construção do processo de saída das ruas. A permanência da bagagem no serviço será de 3 meses, podendo ser prorrogada por mais um mês, ou mais um período, dependendo da situação e a critério da avaliação técnica feita pela equipe que acompanha o caso. • Usuários: homens e mulheres, acima de 18 anos, acompanhados ou não de filhos, em situação de rua. • Funcionamento: atendimento contínuo, de segunda a segunda feira, das 7:00 às 19:00 horas. Núcleo de Convivência para Adultos em Situação de Rua: O Núcleo de convivência é um serviço para pessoas em situação de rua, acompanhadas ou não de seus filhos e oferece atendimento com atividades direcionadas e programadas para o desenvolvimento de sociabilidades, com foco na construção de vínculos interpessoais, familiares e comunitários. Oferece também alimentação e espaço para lavar as roupas. Tem o objetivo de acolher a pessoa em situação de rua, visando fortalecer o processo de sociabilidade, com vistas à inserção social, contribuindo para o protagonismo e possível superação da situação de rua. • Funcionamento: atendimento contínuo, de segunda a segunda das 8h às 18h. • Formas de acesso: demanda encaminhada pelo CRAS, CREAS, Centro POP, CPAS, rede socioassistencial e procura espontânea. 17 Centros de Acolhida às Pessoas em Situação de Rua É um serviço que oferta acolhimento provisório para pessoas adultas, em situação de rua, a partir dos 18 anos, respeitando suas condições sociais e diferenças de origem. Tem o objetivo de acolher a pessoa em situação de rua, oferecendo proteção integral, escuta e condições para o fortalecimento de sua autonomia, contribuindo para o seu protagonismo e possível superação da situação de rua. ➢ Modalidades: 1. Centro de Acolhida para Adultos 2. Centro de Acolhida Especial para Idosos 3. Centro de Acolhida Especial para Famílias 4. Centro de Acolhida Especial para Mulheres 5. Centro de Acolhida Especial para Mulheres Trans 6. Centro de Acolhida Especial para Pessoas em Período de Convalescença 7. Centro de Acolhida Especial para Catadores • Funcionamento: Ininterrupto, 24 horas. • Formas de acesso por encaminhamentos dos CRAS, CREAS, Centro POP, CPAS e outros serviços socioassistenciais, demais políticas públicas e órgãos do Sistema de Garantia de Direitos. República A RepúblicaAdultos é um serviço de acolhimento provisório que oferece atendimento durante o processo de construção de autonomia pessoal e saída da rede de serviços socioassistencial para moradia autônoma. Uma característica deste serviço é o sistema de congestão. O usuário necessita possuir alguma fonte de renda para arcar com os custos da sua alimentação, do enxoval e dos produtos de higiene pessoal, além de se organizar financeiramente buscando a saída para moradia autônoma. O usuário necessita ter autonomia para desenvolver as atividades diárias (banho, alimentação, medicação, dentre outras), realizar atividades de limpeza e arrumação dos espaços físicos coletivos do serviço, preparar suas refeições e a lavagem das roupas. A vaga para o serviço República para adultos pode ser solicitada junto aos CRAS, CREAS, Centros POP e pela rede de serviços socioassistenciais. 18 4. DESENVOLVIMENTO Quanto mais instável for à economia do país, mais crescente será o número de pessoas em situação de rua. ❖ Ações voltadas para amenizar os problemas por eles enfrentados ➢ Sempre que possível doe agasalhos; ➢ Jamais normalize a situação; ➢ Organizar uma doação no bairro, onde cada vizinho poderá doar o que não usa mais; ➢ Seria interessante se o governo fizesse empregos destinados a pessoas nessa situação. Muitos querem trabalhar, mas falta oportunidade e temos também a questão do preconceito; ➢ Ligue 192 (samu) se ver que a pessoa está precisando de socorro médico. O número 156 (prefeitura) também está disponível e muitas vezes eles podem dar informações de algum abrigo onde tem vaga para essas pessoas; ➢ Também podemos ser voluntários em alguma ONG, ajudar da forma que podemos; ➢ Utilizar os meios de comunicação como forma de alcançar voluntários para contribuir para com essas pessoas. ➢ Compartilhar com outras pessoas sobre o quão importante é colaborar para buscar melhorias para essa população; ➢ Doação de alimentos para os abrigos da região; ➢ Doação de brinquedos, muitas das pessoas em situação de rua são crianças. A intervenção foi pensada incluindo atividades que englobam a reconstituição da identidade dos moradores de rua, como atendimento exclusivo da terapia ocupacional, atuando em todos os níveis de atenção á saúde de todas faixas etárias de pessoas em situações de rua. Atuando em conformidade com os princípios e diretrizes do Sistema único de Saúde (SUS) e do Sistema Único de Assistência Social (SUAS), compreendendo as políticas sociais como direito de cidadania, de forma de garantir a integralidade da assistência em todos seus níveis de complexidade. A Política Nacional para a População em Situação de Rua apresenta estratégias para o acolhimento e a intervenção adequada para com essa população, porém a promoção e a garantia de direitos sociais devem ser mais amplas que a oferta de serviços e benefícios. Além disso, a garantia da assistência social, em todos os níveis, ainda enfrenta um histórico pautado pela caridade, benemerência e controle (BRASIL, 2008b). Contudo, as políticas sociais e a institucionalidade legal, coordenadas pela assistência social para a população em situação de rua, ainda passam por inúmeros desafios, inclusive o de 19 romper com a lógica da ausência, da caridade e da solidariedade e a afirmação sobre a lógica do direito (MUNIZ, 2011). Além disso, as políticas públicas são pautadas a partir da configuração do Estado que tem se encontrado cada vez mais submetido e perpetrado pelas práticas delineadas pelo capitalismo neoliberal. Como afirma Wacquant (2007), a hegemonia neoliberal dispõe de pelo menos três estratégias para lidar com as condições e condutos que julgam indesejáveis, ofensivas ou ameaçadoras que atingem a população marginalizada, como a população em situação de rua, sendo: I) a primeira consiste em socializá-las no nível das estruturas e mecanismos coletivos que as produzem e reproduzem; II) a segunda medicalizar, “[...] considerar que uma pessoa vive nas ruas porque sofre de dependência ao álcool, é viciada em drogas ou tem problemas de saúde mental” (WACQUANT, 2007, p. 21), assim trata dos problemas como patologia individual que deve ser tratada por profissionais de saúde; III) penalizar, assim o “[...] nômade urbano é etiquetado como delinquente” (WACQUANT, 2007, p. 21), condensando seus direitos, reduzindo-o efetivamente para um ‘não cidadão’ e facilitando seu processo criminal. ✓ Buscar apoio por meio de ONGs e órgãos responsáveis que possam ofertar para essa população maiores quantidades de locais para distribuição de refeições, kit para agasalhamento, kit higiene pessoal (para mulheres a distribuição de absorventes), tratamento odontológico, corte de cabelo, barba, unhas, cursos gratuitos, oficinas e campanhas que incentivem e alerte o risco de doenças e a possibilidade de mudança de vida. ✓ Projetos que recoloquem essas pessoas em situações de rua no mercado de trabalho. ✓ Buscar encontrar e contatar a família das pessoas em situações de rua, trabalhando em conjunto para reestabelecer sua identidade. ✓ Campanhas de prevenção e acompanhamento constante nos postos de saúde e albergues, ONGs, casas de reabilitação realizadas pela enfermagem juntamente com psicólogos, psiquiatras, assistentes sociais, nutricionistas, dentistas, médicos oferecidos gratuitamente e a todos pelo (SUS). ✓ Distribuir pontos de arrecadação pela cidade, como por exemplo, nos metrôs, onde tem um fluxo maior de pessoas e assim aumenta as chances de receber doações. ✓ Estimular doações de brinquedos, livros, tendo em vista que tem muitas crianças pelas ruas. ✓ Usar as redes sociais como forma de alcançar um número maior de pessoas para se voluntariar e contribuir em prol de melhorias para a população de rua. Hoje em dia contamos com inúmeras ONGs e albergues que realizam projetos voltados para inclusão e restabelecimento dessas pessoas em sociedade, sem apoio ou verbas governamentais, contando com doações e auxilio de voluntários. É de suma importância trabalhar a inclusão dessas crianças e adultos na comunidade, fazendo a busca ativa para retornarem a escola, praticar atividades físicas de recreação, ofertar oportunidades de empregos, cursos técnicos gratuitos, projetos com ações culturais e sociais. 20 5. RESULTADOS E CONSIDERAÇÕES FINAIS A princípio a nossa intervenção não acontece de forma direta com os moradores de ruas, mas os benefícios alcançados com ela serão voltados em prol para essa população. Sabemos que a tecnologia está cada vez mais presente no nosso dia-a-dia, e usá-la como benefício para levar informação para a comunidade é uma excelente ferramenta, tendo em vista que podemos alcançar um público maior, que terá acesso gratuito e com comodidade, pois os mesmos adquirem conhecimento de qualquer lugar, a todo o momento. Pensando nisso, criamos um perfil na rede social Instagram, onde no mesmo contém informações sobre o quão importante é contribuir da forma que podemos para buscar e proporcionar melhorias para as pessoas que vivem nas ruas. Contamos com a facilidade de usufruir da ferramenta de comunicação, temos o direct como meio de tirar dúvidas de forma privada, também tem a opção de realizar lives com convidados interessados em colaborar para amenizar essa problemática, a divulgação de horário e local onde acontecerá encontros de distribuições, rodas de conversas, palestras a respeito do tema e possíveis ações a serem desenvolvidas. A idéia inicial está com foco em locais que há grandes fluxos de pessoas, a fim de alcançar maiores números de arrecadações de doações, como por exemplo, entradas/ saídas de metrôs. Onde seriam colocados recipientes coletores de doações com identificações que as mesmas seriam destinadas para pessoas que vivem em ruas. Doações essas, como roupas, sapatos, casacos, cobertores, brinquedos,absorventes, produtos de higiene pessoal entre outros. Com amadurecimento do projeto buscar alcançar voluntários dispostos a fazer a distribuição de itens arrecadados, e criar uma vaquinha virtual com contribuições de qualquer valor para comprar itens que julgamos necessários para proporcionar um melhor bem estar para essa população. Tendo em vista os aspectos observados, concluímos a necessidade de uma intervenção para as pessoas em situações de ruas. As inúmeras dificuldades enfrentadas pelos mesmos são nítidas através das pesquisas aqui relatadas. O perfil criado na rede social Instagram tem o intuito de alcançar e levar informações para as pessoas que tenham a intenção de contribuir com projeto. https://www.instagram.com/doarumatodeamorequefazbem?r=nametag Doação: um ato de amor Fazer o bem, faz bem! https://www.instagram.com/doarumatodeamorequefazbem?r=nametag 21 6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ➢ http://www.cadernosdeterapiaocupacional.ufscar.br/index.php/cadernos/article/viewFil e/1908/991 ➢ L13714 (planalto.gov.br) ➢ https://www.mds.gov.br/webarquivos/arquivo/cadastro_unico/_Guia_Cadastramento_d e_Pessoas_em_Situacao_de_Rua.pdf ➢ https://www.geplage.ufscar.br/audiotextos-e-videos-1/audiotextos-1/fundamentos-de- politica-social.pdf ➢ https://www.mpma.mp.br/arquivos/CAOPDH/POL%C3%8DTICA_NACIONAL_PA RAINCLUS%C3%83O_DA_pop_EM_SITUA%C3%87%C3%83O_DE_RUA__2008. pdf ➢ https://www.mds.gov.br/webarquivos/pecas_publicitarias/banner/_guiadepoliticas_MD SA_online.pdf ➢ https://www.scielo.br/j/pcp/a/zZmF6jcYxpRqGS4b5QMX9sQ/?lang=pt ➢ https://www.scielo.br/j/reben/a/NsHh6w97c84Sy8h9Ssybxdk/?lang=pt ➢ https://www.scielo.br/j/pcp/a/zZmF6jcYxpRqGS4b5QMX9sQ/?lang=pt&format=pdf ➢ https://www12.senado.leg.br/noticias/especiais/especial-cidadania/especial-cidadania- populacao-em-situacao-de-rua ➢ http://www.sbmt.org.br/medtrop2016/wp-content/uploads/2016/12/9711- Ac%CC%A7a%CC%83o-de-promoc%CC%A7a%CC%83o-da-sau%CC%81de-para- moradores-de-rua...pdf ➢ file:///C:/Users/Diego%20Machado/Desktop/ODONTOLOGIA/V%20SEMESTRE/Pro gram.%20de%20Intera%C3%A7%C3%A3o%20Sa%C3%BAde%20Comunidade%20- %20quintas/ebook_projeto_intervencao_saude_final.pdf http://www.cadernosdeterapiaocupacional.ufscar.br/index.php/cadernos/article/viewFile/1908/991 http://www.cadernosdeterapiaocupacional.ufscar.br/index.php/cadernos/article/viewFile/1908/991 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2018/Lei/L13714.htm https://www.mds.gov.br/webarquivos/arquivo/cadastro_unico/_Guia_Cadastramento_de_Pessoas_em_Situacao_de_Rua.pdf https://www.mds.gov.br/webarquivos/arquivo/cadastro_unico/_Guia_Cadastramento_de_Pessoas_em_Situacao_de_Rua.pdf https://www.geplage.ufscar.br/audiotextos-e-videos-1/audiotextos-1/fundamentos-de-politica-social.pdf https://www.geplage.ufscar.br/audiotextos-e-videos-1/audiotextos-1/fundamentos-de-politica-social.pdf https://www.mpma.mp.br/arquivos/CAOPDH/POL%C3%8DTICA_NACIONAL_PARAINCLUS%C3%83O_DA_pop_EM_SITUA%C3%87%C3%83O_DE_RUA__2008.pdf https://www.mpma.mp.br/arquivos/CAOPDH/POL%C3%8DTICA_NACIONAL_PARAINCLUS%C3%83O_DA_pop_EM_SITUA%C3%87%C3%83O_DE_RUA__2008.pdf https://www.mpma.mp.br/arquivos/CAOPDH/POL%C3%8DTICA_NACIONAL_PARAINCLUS%C3%83O_DA_pop_EM_SITUA%C3%87%C3%83O_DE_RUA__2008.pdf https://www.mds.gov.br/webarquivos/pecas_publicitarias/banner/_guiadepoliticas_MDSA_online.pdf https://www.mds.gov.br/webarquivos/pecas_publicitarias/banner/_guiadepoliticas_MDSA_online.pdf https://www.scielo.br/j/pcp/a/zZmF6jcYxpRqGS4b5QMX9sQ/?lang=pt https://www.scielo.br/j/reben/a/NsHh6w97c84Sy8h9Ssybxdk/?lang=pt https://www.scielo.br/j/pcp/a/zZmF6jcYxpRqGS4b5QMX9sQ/?lang=pt&format=pdf https://www12.senado.leg.br/noticias/especiais/especial-cidadania/especial-cidadania-populacao-em-situacao-de-rua https://www12.senado.leg.br/noticias/especiais/especial-cidadania/especial-cidadania-populacao-em-situacao-de-rua http://www.sbmt.org.br/medtrop2016/wp-content/uploads/2016/12/9711-Ac%CC%A7a%CC%83o-de-promoc%CC%A7a%CC%83o-da-sau%CC%81de-para-moradores-de-rua...pdf http://www.sbmt.org.br/medtrop2016/wp-content/uploads/2016/12/9711-Ac%CC%A7a%CC%83o-de-promoc%CC%A7a%CC%83o-da-sau%CC%81de-para-moradores-de-rua...pdf http://www.sbmt.org.br/medtrop2016/wp-content/uploads/2016/12/9711-Ac%CC%A7a%CC%83o-de-promoc%CC%A7a%CC%83o-da-sau%CC%81de-para-moradores-de-rua...pdf file:///C:/Users/Diego%20Machado/Desktop/ODONTOLOGIA/V%20SEMESTRE/Program.%20de%20Interação%20Saúde%20Comunidade%20-%20quintas/ebook_projeto_intervencao_saude_final.pdf file:///C:/Users/Diego%20Machado/Desktop/ODONTOLOGIA/V%20SEMESTRE/Program.%20de%20Interação%20Saúde%20Comunidade%20-%20quintas/ebook_projeto_intervencao_saude_final.pdf file:///C:/Users/Diego%20Machado/Desktop/ODONTOLOGIA/V%20SEMESTRE/Program.%20de%20Interação%20Saúde%20Comunidade%20-%20quintas/ebook_projeto_intervencao_saude_final.pdf 2. IDENTIFICAÇÃO INSTITUCIONAL
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