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Arbitragem Disciplina: Prevenção e Resolução de Conflitos Karen Cristina Moron Betti Mendes Resumo da Aula Arbitragem 1. Conceito 2. Notícia histórica 3. Natureza jurídica 4. Constitucionalidade Conceito “É uma técnica para solução de controvérsias e conflitos, referentes a direitos patrimoniais disponíveis, através da intervenção de uma ou mais pessoas que recebem seus poderes de uma convenção, sem intervenção do Estado, sendo a decisão destinada a assumir eficácia de Sentença Judicial.” Carlos Alberto Carmona Aspectos Gerais da Lei 9.307/96 (13.140/2015) • Lei Inovadora • Modelos Internacionais • Vantagens X Desvantagens Aspectos Gerais da Lei 9.307/96 (13.140/2015) • Escolha do julgador • Celeridade – prazo • Flexibilidade • Confidencialidade • Cumprimento espontâneo • Relação custo-benefício No processo arbitral, as partes têm autonomia para definir praticamente todos os detalhes. Fonte: http://www.cbmae.org.br/n/ A quantidade (sempre ímpar) e o nome dos árbitros, o local em que se dará o processo, os procedimentos e as regras a serem usados no processo, se será uma arbitragem de direito ou de equidade, e o idioma em que se desenvolverão os trabalhos (em caso de arbitragem internacional). Fonte: http://www.cbmae.org.br/n/ O processo arbitral é mais complexo que a mediação e a conciliação, mas ainda assim, é bem mais simples que o processo judicial. Fonte: http://www.cbmae.org.br/n/ Notícia histórica • Instrumento antigo. • Forma privada de resolução de conflitos (3.000 a.C.) • Povos antigos ARBITRAGEM NO DIREITO BRASILEIRO • Brasil colônia: seguiu as Ordenações vigentes no Reino. • 1824. Constituição do Império: trata da Arbitragem (artigo 160).Leis nos.1831 e 1837 tornam o instituto obrigatório nas questões que envolvem seguro e locação. ARBITRAGEM NO DIREITO BRASILEIRO • 1850- Código Comercial: institui a Arbitragem meio a mediar controvérsias entre comerciantes. O Regulamento 737/1850 distingue arbitragem obrigatória e facultativa. • 1916. Código Civil. Compromisso arbitral (artigos 1037 a 1048 revogados pela Lei 9.307/1996). • 1923. Convenção de Genebra institui cláusulas arbitrais. Clovis Bevilacqua recomenda ratificação. Ratificada em 1932, nunca aplicada. ARBITRAGEM NO DIREITO BRASILEIRO • 1958. Convenção de Nova Yorke. Substitui a C. de Genebra. França, Reino Unido, Espanha, Canadá, Grécia e EUA acolhem a utilização da Arbitragem. O Brasil não a ratifica. • Lei 1350/1966, regulamentada pelo Decreto 3.900/1967 torna voluntário o uso do instituto no Brasil. • Código de Processo Civil Brasileiro (Lei 5.869/ 1973) artigos 1.072 a 1.102 trata da Arbitragem (revogados pela Lei 9.307/1996). ARBITRAGEM NO DIREITO BRASILEIRO • 1975.Protocolo Panamá da Convenção Interamericana sobre Arbitragem Comercial Internacional. Brasil assina e o ratifica (Decreto- lei 1.902/1996). • Constituição Federal 1988. Artigo 114, parágrafos 1º. e 2º.fala sobre a Arbitragem. • Lei dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais. Lei 9.099/1995-menção ao juízo arbitral artigos 24 e parágrafo 1º. do artigo 27. ARBITRAGEM NO DIREITO BRASILEIRO • Lei 9.307/1996- Lei Marco Maciel. Revitaliza a Arbitragem. Reforça os poderes conciliatórios do juiz e estimula a atividade conciliatória no curso do processo (Lei 8.952/94 alterara os artigos 125 e 331 do CPC). A lei deu novo impulso à mediação. ARBITRAGEM NO DIREITO BRASILEIRO • 2001-Supremo Tribunal Federal- declara a constitucionalidade da Arbitragem, que ganha força no ordenamento jurídico. • 2002- Brasil adere à Convenção de Nova Iorque (1958). Reconhecimento e Execução de Laudos Arbitrais. Arbitragem • Lei 9.307/96 – Lei 13.129/2015 – administração pública direta e indireta (publicidade) – Homologação de sentença estrangeira – STJ – EC45 – Escolha de árbitro – Interrupção da prescrição – TUTELAS CAUTELARES E DE URGÊNCIA – CARTA ARBITRAL – Sentença parcial – Prorrogação de prazo para a sentença – Entre outras Natureza jurídica • Privatista/contratual • Publicista/jurisdicional • Mista • Autonoma Natureza jurídica • Privatista/contratual Natureza jurídica • Publicista/jurisdicional Natureza jurídica • Mista Natureza jurídica • Autônoma “sistema de solução de conflitos totalmente desvinculado de qualquer sistema jurídico existente”. Francisco José Cahali Arbitragens Internacionais Constitucionalidade • Incidente no processo de homologação de sentença arbitral estrangeira – Espanha • SE 5.206/ES • Acesso a Justiça – Art. 5o., XXXV da CF/88 – a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito
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