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helmintologia - intro a filo apicomplexa

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@yascrelier_vet 
 Filo apicomplexo 
Introdução 
São parasitas intracelulares obrigatórios. Dentro 
destes filos são abordados os demais gêneros como; 
Toxoplasma, Isospora, Eimeria, Sarcocystis, Babesia 
Características gerais 
Não possuem organelas externas de locomoção mas 
possui uma alta variabilidade genética. 
Protozoários apicomplexos 
Esse filo em específico vai apresentar uma estrutura 
chamada “complexo apical” que é comum em todos os 
gêneros que estão dentro desse filo. O complexo apical 
se prende/penetra em uma célula hospedeira. 
Complexo apical 
Está envolvido na etapa de infecção celular. Cuja a 
função é permitir que o protozoário entre na célula 
sem comprometer a sua estrutura, para então, iniciar a 
sua etapa de multiplicação. E são formados pelo 
conjunto de organelas secretoras (não são encontradas 
em nenhum grupo, apenas nesse filo) que integram o 
complexo apical. E é toda a estrutura que se dispõem 
na ponta da célula. 
Estruturas 
A porção apical reúne elementos do citoesqueleto e 
organelas secretoras. 
Esquizogonia 
Corresponde à forma típica de multiplicação entre os 
apicomplexos. 
• Reprodução assexuada (não possui troca de 
gametas) 
• Mais eficiente do que a fissão binaria 
• A partir de uma mesma célula são formadas 
centenas de celulas filhas 
• É um evento intracelular, normalmente ocorre 
dentro de uma célula intestinal – enterócitos. 
• Sempre terá lise celular (ruptura de célula), lise 
de enterócitos – onde ocorre os sinais clínicos 
da doença 
• Ocorre quadros de enterite (inflamação 
generalizada da parede intestinal) 
acompanhado de um quadro de diarreia que 
muitas das vezes pode ser do tipo muco 
sanguinolenta podendo evoluir para 
síndromes de má absorção 
Apicomplexa 
• Complexo apical 
• Esquizogonomia ou ciclo esquizogônico – 
forma típica de multiplicação 
• Apresentam um aspecto alongado e assume 
um contorno em banana 
• Geralmente encontrado dentro de uma célula 
hospedeira 
• O complexo apical sempre na porção anterior 
da célula 
• Núcleo sempre deslocado 
 
Reprodução 
• Se é uma apicomplexa, então vai ter duas 
etapas de reprodução; uma etapa assexuada 
por esquizogonia e uma etapa sexuada por 
gametogamia (onde há trocas de gameta) 
• Eimeria e isospora; fazem reprodução sexuada 
e assexuada que ocorre dentro de um mesmo 
 @yascrelier_vet 
hospedeiro. São exemplos de apicomplexos de 
ciclo monóxeno (direto) 
• Toxoplasma, Sarcocytis e Babesia – Ciclo 
heteróxeno (presença de dois hospedeiros) um 
hospedeiro definitivo (apresenta sempre uma 
fase de reprodução sexuada ou gametogonia) 
e um hospedeiro intermediário (só apresenta a 
etapa de reprodução assexuada). 
Reprodução assexuada – proliferativa 
Proliferativa por merogonia. Possui o objetivo de 
assegura a 
proliferação do 
protozoário e a 
partir de uma 
mesma célula que 
vai formar milhares 
de celulas filhas. 
Endodiogenia – formação concomitante de duas 
“celulas filhas” no citoplasma da “célula mãe” por 
brotamento interno. Ocorre dentro do hospedeiro 
• Só ocorre no toxoplasma e no Sarcocystis 
• Afeta tecidos extra intestinais como; figado, 
baço, pulmão e SNC 
• Toxoplasma – cistos teciduais (formas 
infectantes do protozoário) 
• Apenas a família Sarcocytidae dos gêneros 
Sarcocystis e toxoplasma ocorre a 
endodiogenia 
• Ocorre em vários tipos de células 
• Rápida formação de taquizoitos (fase aguda 
das infecções) 
Esquizogania – ocorre por merogonia; replicação 
múltipla do DNA que acontece a formação de inúmeras 
células filhas 
A esquizogania; 
• Ocorre em celulas intestinais, enterócitos. 
Restrito 
• É comum 
• A partir de uma célula genitora são formadas 
várias celulas 
• Ocorre em enterócitos 
• Forma lenta – fase crônica das infecções; onde 
ocorre a formação de bradizoitos 
• Merogonia – formação de merozoítos em 
enterócitos (ciclos entero-epiteliais) 
• É o ciclo patogênico da infecção de qualquer 
apicomplexa, devido a características de 
conter células 
Merozoítos – É o produto de um ciclo merogonico. A 
merogonia corresponde a fase patogênica da infecção 
de qualquer apicomplexa 
Quadro clínico – enterite; inflamação generalizada da 
parede intestinal, acompanhando de um quadro de 
diarreia, podendo ser do tipo muco sanguinolenta, 
podendo também evoluir para síndromes de má 
absorção. O comprometimento na taxa de conversão 
alimentar causa um atrofiamento de vilosidades 
intestinais. Explicando a perda de peso e a queda da 
performance produtiva do animal 
Reprodução sexuada – diferenciação 
Diferenciação por gametogonia. Ele forma estruturas 
infectantes e resistentes ao meio ambiente, garantindo 
a infecção de novos hospedeiros formando os oocistos. 
O ciclo sexuado ocorre 
dentro de eritrócitos. Os 
oocistos ficam na luz do 
intestino, e pelas fezes, os 
oocistos alcançam o meio 
ambiente, infectando 
outros hospedeiros. 
A formação de gametas e fecundação; somente em 
enterócitos. Ocorre sempre após a reprodução 
assexuada. 
• No momento em que o merozoito invade o 
hospedeiro, ele invade as celulas intestinais 
(invade o meronte que é uma célula 
multinucleada). Resultando na formação de 
vários merozoítos causando lise de 
enterócitos. E vai para a luz do órgão. O 
merozoíto depois volta para infectar novas 
celulas. 
• A cada merogonia tem comprometimento de 
mais e mais celulas 
• A partir da 3/4 geração, os merozoítos 
começam a se especializar em estruturas 
chamadas de gametocitos. Ocorre dentro de 
uma célula intestinal 
• O merozoíto de diferencia em macro (feminino 
> grande) e microgametas (masculino > 
pequeno) 
• Microgametas são várias e possuem flagelos 
(como se fosse espermatozoides). Sai para o 
meio extracelular e infecta a célula onde 
 @yascrelier_vet 
formou o macrogameta. O microgameta 
fecunda o macrogameta. E então, acontece a 
fusão do micro com o macro. O micro 
consegue penetrar sem prejudicar a célula. 
Resultando em formações de oocistos 
• Gametogonia > é a etapa de diferenciação 
terminando em oocistos 
• Os oocistos possuem acesso a luz intestinal 
(depois da quebra da barreira de proteção 
causando lise celular), 
• Os oocistos saem nas fazes do animal 
terminado seu ciclo. 
 
Os oocistos não esporulados (imaturos) não são 
infectantes. A esporogonia se forma na maturação 
infectante. Estruturas infectantes como esporozoítos, 
carregam o complexo apical permitindo infectar novas 
celulas reiniciando o seu ciclo. Possui oocistos 
esporulados (presença de espozoitos). Ocorre no meio 
ambiente.

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