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CONTABILIDADE 1 MÓDULO DE APRESENTAÇÃO Dinâmica de apresentação 2 MÓDULOS Módulo A – Introdução à Contabilidade; Módulo B – O Balanço Patrimonial; Módulo C – Método das Partidas Dobradas; Módulo D – Resultado Com Mercadorias e Controle de Estoques; Módulo E – Demonstração do Resultado do Exercício – DRE Demonstrações Financeiras; Depreciação; Módulo F – Custos? O que é isso? 3 Módulo A – Introdução à Contabilidade 4 Contabilidade - História Vídeo: História da Contabilidade: https://www.youtube.com/watch?v=Z0pR2_V-NT4 Atividade em sala conforme plano de ensino (Momento - PEER TO PEER). 5 Contabilidade - História Tão antiga quanto a origem do homem. Bíblia: Livro do Gênesis sugere a existência da Contabilidade: Jacó x Labão – qual rebanho crescia mais? Controle quantitativo, ainda que rudimentar (+/-4.000 a.C.); Livro de Jó, considerado o mais antigo da Bíblia: detalha toda a riqueza de Jó em mínimos detalhes, isso mostra que Jó, considerado o homem mais rico do Oriente na época, tinha um excelente contador. 6 Contabilidade - História Há relatos de transações entre egípcios e babilônicos, destacando-se pagamento de impostos e salários (+/- 3.000 a.C.). Maturidade: séculos XIII e XVI d.C.: comércio com as Índias, burguesia, mercantilismo etc.. 1494 - frade franciscano Luca Pacioli: tratado sobre Contabilidade (método das partidas dobradas); nasce a escola Italiana, que domina o cenário mundial até o início do séc. XX 7 Contabilidade - História Após a Depressão de 1929, crescimento notório da Contabilidade nos EUA, avanço em pesquisas, melhor informação do usuário da Contabilidade; Formação da escola Contábil Americana (que domina o cenário contábil atual) - principais fatores: ascensão cultural e econômica dos EUA, crescimento do mercado de capitais, da Auditoria, tornar a Contabilidade algo útil para a tomada de decisões, atuação acentuada do Instituto dos Contadores Públicos Americanos, clareza didática dos autores. 8 Contabilidade - História NO BRASIL 1902 – Escola de Comércio Álvares Penteado (SP): adoção da Escola Européia (Alemã e Italiana); 1946 – FEA / USP e com o advento das multinacionais anglo-americanas: início da infiltração da escola Americana, tendo influência mais significativa a partir do lançamento do livro Contabilidade Introdutória, no início da década de 70, pela equipe de professores da FEA / USP. 9 Contabilidade é a ciência que estuda, controla e registra as alterações ocorridas no patrimônio de uma entidade. Contabilidade é a ciência aplicada para captar, registrar, acumular, resumir e interpretar os fenômenos que afetam as situações patrimoniais, financeiras e econômicas de qualquer ente. (Iudícibus, 1998). Contabilidade - Conceito 10 3. Ciência que estuda e interpreta os registros dos fenômenos que afetam o patrimônio de uma entidade (empresa, instituição pública, pessoa física, instituição não lucrativa, etc). 4. O conjunto de livros, banco de dados e documentos de escrituração de uma entidade. 5. O local, repartição ou seção onde se desenvolvem as atividades contábeis Contabilidade - Conceito 11 Como surgiu a Contabilidade? Surgiu da necessidade dos donos de bens, que desejavam mensurar, acompanhar a variação e controlar suas riquezas, dispondo assim de dados que auxiliam na tomada de decisões mais benéficas ao seu patrimônio. Em 1494 o frade Luca Pacioli, publica a primeira obra contábil, onde descreve o método das partidas dobradas. Aplicação da Contabilidade. A contabilidade pode e deve ser aplicada a todas as empresas de qualquer tamanho, capacidade, ramo de atividade, fim lucrativo ou não. Geral Qualquer tipo de Empresas Particular Aplicada a certos ramos de atividade ou setor da economia Empresas Comerciais Industriais Públicas Bancárias Hospitalares Agropecuárias de Seguros Aplicação da Contabilidade 14 EMPRESA AMBIENTE Governo Cultura Sociedade Concorrentes Clientes Fornecedores Conquistar Mercado Integração entre as funções ÚNICO DIRECIONAMENTO Exercer seu papel social Ganhar Dinheiro Uma Empresa NÃO É um CORPO ISOLADO Contabilidade 15 O edifício contábil (construção) Postulados, Princípios e Convenções TELHADO – CONVENÇÕES Restrições às paredes. Norteiam a conduta do profissional contábil, limitando seu campo de ação. PAREDE – PRINCÍPIOS Está limitada pelo telhado e é suportada pelo alicerce, por colunas chamadas postulados. ALICERCE – POSTULADOS São verdades indiscutíveis, axiomas, que dão suportes aos princípios e convenções. Continuidade Entidade Contábil Custo Histórico Denominador Comum Monetário Realização da Receita Confrontação da Despesa Essência sobre a Forma Objetividade Materialidade Consistência Conservadorismo Escrituração; Demonstrações contábeis; Análise das demonstrações contábeis; - Auditoria. Fonte: Marion Técnicas Contábeis 17 Escrituração - técnica que consiste no registro de todos os fatos que influem na composição do patrimônio. A escrituração envolve metodologia apropriada, a planificação dos elementos patrimoniais, a utilização de livros e registros apropriados em obediência à legislação civil e societária, tributária, trabalhista e previdenciária, e aos princípios e normas contábeis. Fonte: Marion Técnicas Contábeis 18 Elaboração de demonstrações contábeis – Para que se tenha uma visão abrangente e consolidada da situação patrimonial – econômica e financeira - da entidade. Auditoria Contábil – A técnica de verificação e avaliação da qualidade e confiabilidade dos registros e dos demonstrativos contábeis Fonte: Marion Técnicas Contábeis 19 Análise das Demonstrações Contábeis - é a técnica pela qual verifica-se a capacidade de pagamento da empresa, o grau de solvência, a evolução da empresa, a estrutura patrimonial e outras análises econômicas e financeiras. Pela análise de balanços á possível comparar a situação da empresa com outras dentro de sua área de atuação. Estuda e pesquisa índices úteis para os usuários da informação contábil, auxiliando na comparação periódica da evolução da entidade no tempo. Fonte: Marion Técnicas Contábeis 20 Objetivo da contabilidade O objetivo da contabilidade é fornecer informação estruturada de natureza econômica e financeira aos usuários internos e externos à empresa. Informação estruturada, significa que a contabilidade não fornece dados e informações de forma dispersa e apenas seguindo solicitações imediatas dos interessados, mas de forma estruturada dentro de um planejamento contábil em que um sistema de informação é desenhado. Atributos da Informação Contábil A informação deve propiciar revelação suficiente sobre a entidade para que o usuário se sinta informado. Os atributos indispensáveis para que isso ocorra são os seguintes: Confiabilidade; Tempestividade; Compreensibilidade; Comparabilidade; Relevância. Atributos da Informação Contábil Confiabilidade é o que faz com que o usuário, interno ou externo, aceite a informação contábil e a utilize como base de decisões, configurando um elemento essencial na relação entre o usuário e a própria informação. Atributos da Informação Contábil Tempestividade refere-se ao fato de a informação contábil dever chegar ao conhecimento do usuário em tempo hábil para sua utilização. Atributos da Informação Contábil Compreensibilidade se refere a que a informação deve ser exposta de forma mais compreensível aos diferentes usuários, ou seja, deve ser entendida por todos os usuários da informação contábil. Atributos da Informação Contábil A Comparabilidade da informação contábil é um atributo que deve possibilitar ao usuário o conhecimento da evolução do patrimônio da entidade ao longo do tempo. Atributos da Informação Contábil Relevância quer dizer evidenciar valores relevantes. A informação, para ser útil, precisa ser relevante. Deve ter a qualidade da relevância para influenciar nas decisões dos usuários,ajudando-os a avaliar eventos passados, presentes ou futuros, ou confirmando ou corrigindo avaliações passadas. Planejamento: é o processo de decidir que curso de ação deverá ser tomada para o futuro. Controle: é o processo pela qual a administração se certifica de que a empresa está agindo em conformidade com os planos traçados. Mas... Para que Serve Essa Informação Contábil? 28 EMPRESA Investidores Fornecedores Bancos Governo Sindicato Funcionários Órgãos de Classe Concorrentes Outros Stakeholders Consumidores de Relatórios Contábeis 29 Pessoas: Física (natural) Jurídica Entidade Contábil Para quem se mantém a contabilidade Pessoa Jurídica: Fins lucrativos Sem fins lucrativos Sócios e Empresa são pessoas distintas. Não se deve confundir o dinheiro da empresa com o dinheiro dos sócios. Para quem é mantida a Contabilidade 30 Então.... O objetivo da Contabilidade é...? Fornecer informações sobre o estado da saúde financeira da empresa, por meio do controle e organização do patrimônio da empresa. 31 Podemos dizer então que... O objeto da contabilidade é o patrimônio, uma vez que ela compreende toda movimentação que nele ocorre. 32 Mas... O que é esse tal patrimônio? Patrimônio é o conjunto de bens, direitos e obrigações de uma pessoa, seja ela física ou jurídica. 33 E o que são esses Bens? Bens: São as coisas úteis, capazes de satisfazer as necessidades das pessoas e das empresas. Podem ser divididos em: - Tangíveis: Têm forma física, são palpáveis: veículos, móveis, ferramentas, entre outros. - Intangíveis: Bens incorpóreos, isto é não palpáveis, que não possuem matéria. Também são divididos em: Móveis: São aqueles que podem ser removidos por si próprios ou por outras pessoas: Máquinas, equipamentos, estoques e animais. Imóveis: São aqueles vinculados ao solo, que não podem ser retirados sem destruição ou danos: Edifícios, construções, árvores, etc... Os Bens também podem ser: Bens de uso, são aqueles utilizados na empresa para que possa realizar o seu objetivo empresarial; Bens de consumo, são os bens adquiridos para serem consumidos nas atividades da empresa de forma imediata e integral; Bens de Troca (ou de Venda), são os bens adquiridos ou produzidos com o objetivo de serem vendidos. 36 E os Direitos? Entende-se por direitos, o poder de exigir alguma coisa de terceiros. Após um mês de trabalho, você que trabalhou tem o direito de receber seu salário. Para a empresa, o direto a receber mais comum é o resultado das suas vendas a prazo, pois quando assim o faz emite as duplicatas contra seus clientes, gerando assim o Duplicatas a receber. Interessante...mas e as obrigações? As Obrigações são as dívidas que se tem com terceiros. Na Contabilidade essas dívidas são denominadas Obrigações Exigíveis, isto é, que serão reclamadas e cujo pagamento será exigido na data do vencimento. Exemplos. - Empréstimos a pagar; - Salários a pagar; - Impostos a pagar; - Fornecedores e etc... Então... O patrimônio é... PATRIMÔNIO BENS OBRIGAÇÕES DIREITOS Assistir para a TBL na próxima aula... Vídeo: O Balanço Patrimonial: https://www.youtube.com/watch?v=DD0OSpbzS5A&t Vídeo: Ativo Circulante e Não Circulante: https://www.youtube.com/watch?v=sdW5B68jY4U&t Vamos Praticar.... Exercícios Módulo A Módulo B – O Balanço Patrimonial 42 O Balanço Patrimonial Vídeos: O Balanço Patrimonial Ativo Circulante e não Circulante: Aplicação da metodologia TBL 43 O Balanço Patrimonial É a demonstração contábil que tem por finalidade apresentar a situação patrimonial da empresa em dado momento, dentro de determinados critérios de avaliação. É a demonstração que encerra a sequência dos procedimentos contábeis, apresentando de forma ordenada os três elementos componentes do Patrimônio: Ativo, Passivo e Patrimônio Líquido. O Balanço Patrimonial BALANÇO PATRIMONIAL O lado esquerdo do quadro, BENS + DIRETOS, é chamado de ATIVO, e o lado Direito do quadro, ou seja, as OBRIGAÇÕES, é chamado de PASSIVO. ATIVO PASSIVO BENS DIREITOS OBRIGAÇÕES PATRIMÔNIO LÍQUIDO TOTAL TOTAL Ativo e Passivo O Ativo representa os itens positivos do patrimônio, os que trazem benefícios e proporcionam ganhos para a empresa. O Passivo corresponde às obrigações exigíveis da empresa, isto é, as dívidas que serão cobradas, reclamadas, pelos seus credores a partir da data de vencimento. Patrimônio Líquido - PL O Patrimônio Líquido é a riqueza líquida da pessoa ou empresa. Mas como conhecer essa riqueza líquida? Simples, basta somar os bens e direitos e subtrair as obrigações, cujo o resultado é a riqueza líquida, ou seja, a parte que sobra do patrimônio, essa sobra é chamada Patrimônio líquido ou Situação Líquida. Então... ATIVO (-) PASSIVO (=) PATRIMÔNIO LÍQUIDO - PL Patrimônio Líquido Positivo O Patrimônio líquido é positivo quando os valores do ativo são maiores que os valores do passivo. Exemplo: ATIVO 4.630,00 PASSIVO 4.500,00 (-) PL 130,00 Patrimônio Líquido Negativo O Patrimônio Líquido é negativo quando os valores do Ativo são menores que os valores do Passivo. Exemplo: Ativo 4.500,00 Passivo 4.630,00 (-) PL (130,00) Assim podemos dizer que... Esses 130,00 resultantes da operação ( ativo – passivo), significa exatamente quanto os proprietários da empresa investiram nela. O Patrimônio Líquido, representa o total das aplicações dos proprietários na empresa. Essa quantia inicial concedida pelos proprietários denomina-se, contabilmente, CAPITAL SOCIAL. Vamos entender melhor... A empresa “Tapox”, constituída por 2 sócios, inicialmente contabiliza um Capital Social de R$ 500 mil. Com esses recursos, a empresa abre uma conta corrente no banco ABC e efetua o depósito. Depois efetua compra de mercadorias, a prazo, no valor de R$ 200 mil, para pagar daqui a 60 dias. Apresente o Balanço Patrimonial da empresa “Tapox”. Vamos entender melhor... BALANÇO PATRIMONIAL ATIVO PASSIVO BANCO 500.000,00 PATRIMÔNIO LÍQUIDO CAPITAL SOCIAL 500.000,00 MERCADORIAS 200.000,00 DUPLICATAS A PAGAR 200.000,00 TOTAL TOTAL 700.000,00 700.000,00 Origens e Aplicações de Recursos Ao observar um balanço patrimonial, você pode visualizar o total de recursos que a empresa obteve e que estão a sua disposição. O lado do Passivo mostra onde a empresa conseguiu esses recursos; o lado do ativo, onde ela aplicou os referidos recursos. Passivo – Origem de Recursos Os recursos totais que estão a disposição da empresa podem originar-se de 2 formas: Recursos de Terceiros; Recursos Próprios. Recursos de Terceiros Correspondem às obrigações, é o capital de terceiros que a empresa utiliza na sua atividade normal. Esse capital é dividido em: Dívidas de Funcionamento: Obrigações que surgem em decorrência de sua atividade, como fornecedores, obrigações fiscais, trabalhistas. Dívidas de Financiamento: Obrigações obtidas pela empresa junto a terceiros em forma de empréstimos Recursos Próprios É o capital na qual a empresa possui a posse mas não a propriedade. É dividido em: Proprietários ou Sócios: Parcela do capital que foi investida pelos sócios ou proprietários. Atividade Normal: Acréscimos ocorridos no patrimônio em decorrência da sua atividade. Esses acréscimos são obtidos por meio dos lucros. Recursos Próprios Lucro é a remuneração ao capital investido na empresa pelos proprietários. A quem pertence o Lucro? ? 58 Ativo – Aplicação dos Recursos O Ativo, por sua vez, evidencia todas as aplicações de recursos, seja em Caixa, Estoques, máquinas, imóveis, etc. A empresa, na verdade, só pode aplicar, isto é, incorporar algo a seu Ativo, por meio de valores originados no Passivo e no PL. Dessa forma, fica fácil entender por que o Ativo é sempre igual ao Passivo + PL. Vamos entender melhor... Ativo Bens + Direitos Passivo Obrigações (Capital de Terceiros) PL (Capital Próprio) Vamos entender melhor... Se a soma total do Passivo + PL for R$125.000,qual deve ser o valor total do Ativo? O valor total do Ativo deve ser de R$ 125.000, porque uma vez tendo havido um aporte de R$ 125.000, só se pode aplicar a quantia de R$ 125.000, nem um centavo a mais nem a menos. Nessa situação os 2 lados terão sempre o mesmo valor. Isso significa que... Existe aí uma situação de equilíbrio, de forma que os dois lados do Balanço Patrimonial terão sempre o mesmo “peso”. Em contabilidade o termo Balanço se origina da ideia de uma balança em estado de equilíbrio. Resumindo... A diferença entre o Ativo e o Passivo corresponde ao Patrimônio Líquido; A origem dos recursos se dá no passivo, por meio de recursos de Terceiros e Próprios. E que esses recursos devem ser aplicados no ativo. Justamente por esse conceito o balanço patrimonial deve sempre ter o mesmo valor nos dois lados, ou seja, no ativo e no passivo. Conta Contábil Para a contabilidade, o termo técnico CONTA é uma denominação dada aos elementos patrimoniais, isto é, aos Bens, Direitos, Obrigações e PL. Conta contábil é o nome técnico que identifica um componente patrimonial. Conta Contábil Todos os acontecimentos que fazem parte do dia-a-dia das empresas, como compras, vendas, pagamentos, recebimentos, etc., são registrados pela contabilidade por meio das contas. Por exemplo: Toda a movimentação de dinheiro (entradas e saídas) efetuadas dentro da empresa é registrada em uma conta contábil denominada CAIXA. Função da Conta Contábil É indicar o valor monetário de cada bem, direito ou obrigação. As contas exercem papel de grande importância na contabilidade. Por meio delas é controlada toda a movimentação de todos os elementos patrimoniais. Usando a conta, a contabilidade atinge sua principal finalidade: suprir os usuários de informações acerca do patrimônio e suas mutações Contas Patrimoniais Contas patrimoniais como o próprio nome diz, apresentam o patrimônio, ou seja Bens, Direitos e Obrigações e aparecem no Balanço Patrimonial. São exemplos de contas patrimoniais: Caixa, Bancos, Duplicatas a receber, Estoques, Contas a Pagar, Empréstimos a Pagar, Capital Social, etc. Legislação O art. 178 da lei 6.404/76, atualizada pelas leis 11.638/07 e 11.941/09 estabelece que: As contas serão classificadas segundo os elementos do patrimônio que registrem, e agrupadas de modo a facilitar o conhecimento e a análise da situação financeira da empresa. Legislação No Ativo, as contas serão dispostas em ordem decrescente de grau de liquidez dos elementos nela registrados, nos seguintes grupos: Opa!!! Mas o que é esse tal Grau de liquidez? Grau de liquidez É a capacidade que o Bem tem de se transformar em dinheiro mais rápido possível com o menor custo possível. Por exemplo: Caixa e banco (c/c); Banco (c/c) e aplicações financeiras; Veículo e apartamento. Voltando... No Ativo, as contas serão disposta em ordem decrescente de grau de liquidez dos elementos nela registrados, nos seguintes grupos: No Ativo: Circulante e Não Circulante; No Passivo: Circulante, Não Circulante e Patrimônio Líquido; Ativo Circulante - AC Neste grupo, são classificadas as contas: Caixa; Bancos; Aplicações Financeiras; Duplicatas a receber ou Clientes; Estoques ou Mercadorias. No AC, são classificados os recursos aplicados que podem se converter em dinheiro num prazo de 12 meses contados a partir da data do encerramento do BP Ativo Não Circulante - ANC O ANC se divide em quatro grupos: Realizável a longo prazo; Investimentos; Imobilizados; Intangível. Realizável a longo prazo No ativo circulante são classificados os recursos que se transformarão em dinheiro no prazo de 12 meses, no Realizável a longo prazo, são classificados os recursos em que essa transformação ocorrerá em prazo maior do que o exercício seguinte. As contas que compõem esse grupo, são as mesmas do Circulante, com o diferencial de que seus prazos de vencimento ocorrerão após 12 meses Investimentos Em Investimentos, classificamos: Participações em outras sociedades; Obras de Arte; Direitos de qualquer natureza , não classificáveis no ativo circulante, e que não se destinem à manutenção da atividade da empresa. Imobilizado São os Bens destinados à manutenção da atividade da empresa, refere-se aos itens destinados a manter a fonte produtora de renda, ou seja, sem esses Bens a empresa não terá condições de desenvolver sua atividade operacional. Imobilizado São contas classificáveis neste grupo: Edifícios ou Imóveis; Terrenos; Instalações; Móveis e Utensílios; Máquinas e Equipamentos; Ferramentas; Veículos; Entre outros. Lembre-se que... Gastos, em geral, somente estarão sujeitos a imobilização quando significarem aplicação de recursos destinadas à manutenção das atividades da empresa. Intangível O Intangível estão classificados os Bens incorpóreos, ou seja, Bens invisíveis, impalpáveis, sem matéria física. São eles: Marcas e Patentes; Capital Intelectual; Direitos autorais; Licenças de uso. Passivo Já sabemos que o Passivo corresponde as obrigações exigíveis da empresa, e assim como o Ativo, o Passivo é dividido em: Circulante; Não Circulante. Passivo Circulante - PC São classificados neste grupos as contas vencíveis em até 12 meses após a elaboração do Balanço Patrimonial. São elas: Fornecedores ou Duplicatas a Pagar; Alugueis a pagar; Empréstimos a pagar; Salários a pagar; Impostos a recolher. Passivo Não Circulante - PNC Neste grupo classificam-se as contas que serão Exigíveis a longo prazo, sim exigíveis, pois, ao chegar a data de vencimento, seus credores EXIGIRÃO que você pague a dívida. Conceito Plano de Contas “Importado” Importância do Plano de Contas Plano de Contas e o Usuário da Contabilidade Plano de Contas Simplificado Adequação do Plano de Contas à Outras Atividades Plano de Contas 83 “Agrupamento ordenado de todas as contas que são utilizadas pela Contabilidade dentro de determinada empresa. Portanto, o elenco de contas considerado é indispensável para os registros de todos os fatos contábeis”. (MARION, 1998:93) Plano de Contas - Conceito Cada empresa deve ter um Plano de Contas Um Plano de Contas deve conter somente as contas que serão movimentadas (no presente ou no futuro) Exemplos: Estoques (empresa Industrial / Comercial) IPI (empresa Industrial) ISS (empresa de Serviços) Plano de Contas - Conceito Plano de Contas “Importado” Não é um Plano de Contas que veio do estrangeiro! É uma cópia de um Plano de Contas de uma outra empresa Escritórios de Contabilidade e os planos comuns Convenientes Inconvenientes Plano de Contas Importância do Plano de Contas Empresas: Tamanho diferentes Ramo de atividade diferentes Sistemas de pagamento / recebimento específicos Linguagens e Terminologias não necessariamente iguais Empresas distintas Planos de Contas distintos Diversas pessoas trabalhando Objetivo uma mesma cartilha, um mesmo idioma Padronização dos Registros Contábeis Uniformidade (Processamento: Manual, Mecânico ou Eletrônico Característica geral: Numerado Codificado de forma racional (código falante) Plano de Contas Plano de Contas e o usuário da Contabilidade O que deve conter: Elenco de Contas e grau de detalhes volume e natureza do negócio Deve atender o interesse dos usuários (acionistas, gerentes, ....) Exemplo: Indústria metalúrgicaEstoques(Acabados, M.Prima.) Gastos com pessoal detalhados por depto. Pequena Loja Estoques (mercadorias) Gastos com pessoal apresentados pelo total Plano de Contas Estrutura Básica Conta (Ativo, Passivo, PL, Resultados...) Grupo de Contas (Circulante, Não circulante, ....) Conta do Grupo (Caixa, Fornecedores, Reservas...) Plano de Contas Simplificado Plano de Contas 1o. Passo: 1. CONTAS CÓDIGO Ativo 1 Passivo 2 Patrimônio Líquido 3 Receitas e Deduções 4 Contas Dedutivas 5 Plano de Contas Simplificado Plano de Contas 2. GRUPOS DE CONTA CÓDIGO Ativo Circulante 1.1 Realizável a Longo Prazo 1.2 Investimentos1.3 Imobilizado 1.4 Intangível 1.5 Passivo Circulante 2.1 Exigível a Longo Prazo 2.2 Plano de Contas Plano de Contas Simplificado 3. CONTAS DOS GRUPOS Ativo 1.1 Ativo Circulante 1.1.1 Ativo Circulante – Caixa 1.1.2 Ativo Circulante – Bancos 1.1.3 Ativo Circulante - Duplicatas a Receber Passivo 2.1 Passivo Circulante 2.1.1 Fornecedores 2.1.2 Impostos a Recolher......... Plano de Contas Simplificado Plano de Contas “O Rabo não abana o Cachorro” “O Plano de Contas decorre das características do Negócio” Adequação do Plano de Contas às Atividades Plano de Contas Vamos Praticar.... Exercícios Módulo B Assistir para a TBL na próxima aula... 1º Vídeo: Partidas dobradas parte I: https://www.youtube.com/watch?v=IIECHLvTyQ8&t 2º Vídeo: Partidas dobradas parte II: https://www.youtube.com/watch?v=KoV2q0WcAIM 3º Vídeo: Apuração do Resultado do Exercício: https://www.youtube.com/watch?v=oSxD0dNCpVE&t Módulo C – O Método das Partidas Dobradas 96 O Método das Partidas Dobradas Vídeos: Partidas dobradas Parte I, parte II e Apuração do Resultado do Período: Aplicação da metodologia TBL 97 Escrituração Contábil Para obter os valores apropriados, que refletem a real situação do Patrimônio da empresa, no Balanço Patrimonial, a contabilidade realiza diariamente, os registros contábeis e a isso chamamos Escrituração Contábil. Mas... Onde é realizada essa Escrituração? A escrituração, é realizada em livros contábeis. Existem vários tipos de livros contábeis, cada um com uma finalidade específica, a princípio vamos estudar os dois mais utilizados na contabilidade, ou seja, aqueles que a contabilidade usa frequentemente. São eles: Livro Diário; Livro Razão. Livro Diário O diário, destina-se ao registro dos eventos que ocorrem no dia-a-dia das empresas, é o livro mais importante sob o ponto de vista legal. Nele são registrados os fatos administrativos em partidas dobradas em ordem cronológicas de dia mês e ano. O livro Diário registra oficialmente todas as transações de uma empresa. Livro Razão Consiste no agrupamento de valores em contas da mesma natureza e de forma racional. Assim, o registro no razão é realizado em contas individualizadas, podendo então controlar cada conta separadamente. Por permitir o controle em separado de cada conta, é o livro mais importante sob o ponto de vista contábil. Mas... Como são Realizados esses Registros Contábeis? Esses registros são efetuados nesses livros por meio de lançamentos Contábeis. E... O que é um lançamento? É o meio pelo qual se processa a escrituração. É a forma contábil de se processar o registro dos fatos administrativos nos Livros Diário e Razão. São elementos essenciais de todo lançamento: Data; Conta a ser debitada e a conta a ser creditada; Histórico; Valor. O Método das Partidas Dobradas Desenvolvido pelo frade franciscano Luca Pacioli, na cidade de Veneza na Itália em meados do século XV, desde então, aceito universalmente. Por meio desse método, os eventos são registrados inicialmente no livro Diário e posteriormente no Livro Razão. O Método das Partidas Dobradas O método consiste no fato de que para qualquer operação envolvendo o patrimônio, há um registro a DÉBITO em uma dada conta e um registro a CRÉDITO em outra conta de tal modo que o total dos lançamentos a DÉBITO seja sempre igual ao total do lançamento a CRÉDITO. Débito e Crédito Uma conta será DEBITADA, toda vez que ela representar a aplicação dos recursos, ou seja, ficará no débito a conta que indicar onde foi utilizado o dinheiro. Uma conta será CREDITADA, toda vez que ela representar a origem dos recursos, ou seja, ficará no crédito a conta que indicar de onde veio o dinheiro. Exemplificando... Tomando por base os dados abaixo, efetue os lançamentos contábeis nos livros Diário e Razão e elabore o Balanço Patrimonial (BP). Sr. João, um vendedor porta a porta de frutas e legumes, percebe que em determinado bairro seus produtos são bem aceitos pela clientela, e decide então, abrir uma quitanda nesse bairro. Exemplificando... No dia 05/12/x2, com um capital de R$ 150.000,00 inicia a empresa, formando o Capital Social e aplicando esse dinheiro em uma conta corrente no banco ABC. D - Banco Conta Movimento – 150.000,00 C – Capital Social – 150.000,00 Exemplificando... 2. No dia 07/12/x2 compra máquinas e equipamentos no valor de R$ 30.000,00 com cheque 001. D – Máquinas e Equipamentos – 30.000,00 C – Banco Conta Movimento – 30.000,00 Exemplificando... No dia 08/12/x2 compra um imóvel no bairro, cujo o valor total é R$ 100.000,00, a empresa pagou uma entrada de R$ 52.000,00 com cheque 002 e financiou o restante em 12 parcelas de R$ 4.000,00. D – Imóvel – 100.000,00 C – Banco Conta Movimento – 52.000,00 C – Financiamentos – 48.000,00 Exemplificando... Exemplificando... BALANÇO PATRIMONIAL ATIVO PASSIVO CIRCULANTE CIRCULANTE BANCO 68.000,00 FINANCIAMENTOS 48.000,00 ATIVO NÃO CIRCULANTE MÁQUINAS 30.000,00 PATRIMÔNIO LÍQUIDO IMÓVEIS 100.000,00 CAPITAL SOCIAL 150.000,00 TOTAL 198.000,00 TOTAL 198.000,00 Vamos Praticar.... Vamos Praticar... No dia 05/01/x1, dois amigos resolvem iniciar uma empresa, com o capital em dinheiro de R$ 200.000,00 cada um, com o fim de integralizar o capital social da empresa, um dos sócios abriu uma conta corrente no nome da empresa no banco ABC, onde foi depositado esse dinheiro. No dia 07/01/x1, a empresa adquire do fornecedor Automais, um veículo á vista no valor R$ 60.000,00, pagos com cheque 001 Vamos Praticar... No dia 15/01/x1, a empresa adquire móveis do fornecedor Móveismais , no valor total de R$ 30.000,00, que serão pagos em 6 parcelas de R$ 5.000,00. Em 20/01/x1, a empresa contrai um empréstimo junto ao banco ABC, no valor de R$ 50.000,00 a ser pago em 10 parcelas de R$ 5.000,00. Efetue os lançamentos contábeis no Diário e Razão e elabore o BP. Balancete de Verificação É um resumo ordenado de todas as contas utilizadas pela contabilidade. Tem como base o método das partidas dobradas e como finalidade averiguar se os saldos das contas contábeis estão em equilíbrio, ou seja, se os lançamentos contábeis foram efetuados corretamente. Balancete de Verificação Averiguação de exatidão Periodicidade (diário, semanal, quinzenal, mensal, .....) Instrumento contábil para tomada de decisão B.V. Resumo ordenado de contas utilizadas Balancete de Verificação Os lançamentos estão corretos? Balancete de Verificação Contas D C D XXX C D YYY C D ZZZ C Balancete de Verificação Formas: Simples fita de máquina calculadora Duas colunas Forma apresentada (Ativo e Passivo) Seis colunas Discriminação das Contas Devedor Credor Devedor Credor Devedor Credor Saldos do mês anterior Movimentos do mês Saldos do Final do mês Caixa ____________ ____________ ____________ ____________ ____________ 100.000 ______ ______ ______ ______ ______ ______ ______ ______ ______ ______ ______ 200.000 ______ ______ ______ ______ ______ 50.000 ______ ______ ______ ______ ______ 250.000 ______ ______ ______ ______ ______ ______ ______ ______ ______ ______ ______ Balancete de Várias Colunas Inconveniência de Balanços Mensais Balanço: uma vez por ano Alternativa Balancetes mensais Resumo das operações mensais O grau de detalhamento oferece a qualidade do instrumento de decisão Balanço X Balancete Balancete como Instrumento do Decisão Vamos entender melhor... No dia 05/01/x1 a Cia. Exemplo iniciou suas atividades com um capital de R$ 100.000,00, em dinheiro. No dia 06/01/x1, abertura da conta corrente no banco ABC, no valor de R$ 80.000,00; No dia 07/01/x1, compra de mercadorias no valor de R$ 35.000,00, à vista, com cheque 001. No dia 10/01/x1, compra de Móveis no valor de R$ 15.000,00,sendo R$ 5.000,00 à vista, com cheque 002 e o restante em duas parcelas de R$ 5.000,00 para 30 e 60 dias após a compra. Vamos entender melhor... Pede-se: Efetuar os lançamentos nos livros diário e razão; Elaborar o balancete de verificação; Elaborar o Balanço Patrimonial. Apuração do Resultado do Exercício 124 COMPETÊNCIA CAIXA Regimes de Apuração de Resultado Regime universalmente adotado Critério aceito e recomendado pelo Imposto de Renda Receitas Contabilizada no período em foi gerada (à vista ou a prazo) Despesas Contabilizada no período em que foi consumida, independente do pagamento ter sido, ou não, realizado D.R.E Lucro apurado observando-se as intercorrências do período Regime de Competência - Conceito Aplicação restrita (entidades sem fins lucrativos) Receitas Contabilizada no momento do recebimento do dinheiro; Despesas Contabilizada no momento do pagamento; D.R.E Lucro apurado = Receitas Recebidas X Despesas Pagas Regime de Caixa – Conceito Contas de Resultado As contas de resultado, são as contas referentes a Despesas e as Receitas. São aquelas utilizadas para apurar se a empresa teve lucro ou prejuízo e pertencem a Demonstração do Resultado do Exercício. Receita Receita corresponde a venda de mercadorias, prestação de serviços, juros recebidos, aluguéis recebidos. A receita aumenta o resultado do exercício. Despesa Despesa é toda atividade e todo esforço para obter receitas, pode ser entendida como o consumo de bens e serviços, que direta ou indiretamente ajudam a produzir uma receita. A despesa diminui o resultado do exercício. Resultado Caso as receitas obtidas superem as despesas incorridas, o Resultado do período contábil será positivo, denominado de Lucro, aumentando o PL. Se as despesas incorridas forem maiores que as receitas obtidas, esta fato ocasiona um prejuízo que diminuirá o Patrimônio Líquido (PL). Período Contábil É o espaço de tempo escolhido para que a Contabilidade mostre a situação patrimonial e financeira na evolução dos negócios da empresa. O período máximo legal é de um ano, também denominado Exercício Social. Para finalidades internas, as informações dos resultados devem ser mostradas mês a mês, a fim de que a administração acompanhe o desenvolvimento dos negócios. Mecanismo do Débito e Crédito As receitas obtidas, sempre deverão ser creditadas em contas de receita. As despesas incorridas sempre deverão ser debitadas em contas de despesa. Uma despesa é, portanto, elemento que diminui o resultado e consequentemente o PL, enquanto uma receita é elemento que aumenta o resultado e consequentemente o PL. Apuração de Resultado Apurar resultado significa confrontar despesas e receitas, se as despesas forem maiores que as receitas, temos um prejuízo, se as receitas forem maiores que as despesas temos um lucro. Apuração de Resultado Mas, temos que confrontar receitas e despesas usando do método das partidas dobradas, ou seja para cada débito um crédito de igual valor. A primeira coisa que devemos observar são os saldos das contas de receitas e despesas, pois ao final de cada período contábil, elas devem ficar “ZERADAS”. Isso mesmo, ao final do período contábil o saldo destas contas deve ser “ZERO”. Mas como fazer isso? Primeiramente abrimos um novo razonete com o nome de ARE, em seguida através das partidas dobradas vamos “zerando” as contas de receitas e despesas. E... qual é o resultado? O razonete de ARE, também não pode ficar com saldo, isso quer dizer que ele também deve ser “zerado”, então devemos abrir um novo razonete com o nome de Prejuízo ou Lucro, e por meio das partidas dobradas transferir o saldo do ARE para a conta de Prejuízo ou Lucro. No razonete de Prejuízos ou lucros... Se o saldo estiver no lado do Débito, significa que a empresa teve um prejuízo, pois suas despesas foram maiores que suas receitas. Se o saldo estiver no lado do Crédito, significa que a empresa teve um lucro, pois suas receitas foram maiores que suas despesas. Vamos entender melhor... Em 01/05/x1, inicio das atividades da empresa Modelo Ltda., com um capital de R$ 20.000,00 por meio de depósito bancário na conta corrente da empresa; D – Banco conta Movimento – 20.000,00 C – Capital Social – 20.000,00 Vamos entender melhor... Em 02/05/x1, compra de material de escritório no valor de R$ 1.550,00 do fornecedor Supimpa NF 023 pago com cheque 001. D – Despesas de mat. Escritório – 1.550,00 C- Banco Conta Movimento – 1.550,00 Vamos entender melhor... Em 04/05/x1, recebimento de serviços prestados á vista, nossa NF 002 no valor de R$ 2.850,00, recebido por meio de depósito bancário na conta corrente da empresa. D – Banco Conta Movimento – 2.850,00 C – Receita Serv. Prestados – 2.850,00 Exemplificando... Exemplificando... Balancete de Verificação BANCO CONTA MOVIM CAPITAL SOCIAL DESPESA MAT ESCRIT RECEITA SERV. PREST 22.850,00 1.550,00 21.300,00 20.000,00 20.000,00 1.550,00 1.550,00 2.850,00 2.850,00 LUCRO 1.300,00 1.300,00 21.300,00 21.300,00 27.250,00 27.250,00 Exemplificando... BALANÇO PATRIMONIAL ATIVO PASSIVO CIRCULANTE CIRCULANTE BANCO 21.300,00 ATIVO NÃO CIRCULANTE PATRIMÔNIO LÍQUIDO CAPITAL SOCIAL 20.000,00 LUCRO 1.300,00 TOTAL 21.300,00 TOTAL 21.300,00 Vamos Praticar.... Vamos Praticar!!! No dia 01/02/x1, o sócio da empresa efetuou um depósito na C/C da empresa no valor de R$ 50.000,00, referente a aumento da sua participação no capital da empresa. No dia 03/02/x1, recebimento referente a serviços prestados no valor de R$ 10.880,00 com cheque; No dia 20/02/x1, lançamento de salários do mês no valor de R$ 7.000,00; Vamos Praticar!!! No dia 28/02/x1, Pagamento de salários do mês no valor de R$ 7.000,00; No dia 28/02/x1, compra de mercadorias no valor de R$ 5.000,00, com uma entrada de R$ 1.000,00 pagos com cheque e o restante em duas prestações mensais com juros simples de 2% dividido nas duas parcelas. Vamos Praticar!!! Pede-se: Efetuar os lançamentos nos livros diário e razão; Efetuar a ARE; Elaborar o balancete de verificação; Elaborar o Balanço Patrimonial. Vamos Praticar.... Exercícios Módulo C Leitura para a TBL na próxima aula... Módulo D: Resultado com Mercadorias e Controle de estoques (leitura do módulo D do material de apoio) Módulo D – Resultado com Mercadorias e Controle de Estoques 152 Resultado com mercadorias Controle de Estoques Aplicação da metodologia TBL 153 Introdução As empresas comerciais têm por objetivo comprar mercadorias de fornecedores e revendê-las aos clientes. A diferença entre o preço de compra e o preço de venda representa o lucro bruto dessas companhias. A contabilização dessas operações acompanha o custo referente ao bem, que é transferido da conta de “mercadorias” para a conta de “Custo da Mercadoria Vendida”. Vamos entender melhor... A empresa 1º Semestre revendedora de televisores, no dia 01/08/X1 comprou a prazo 40 unidades ao preço de R$ 450,00 cada. No dia 04 vendeu 5 unidades ao preço de R$ 870,00 cada. No dia 25 vendeu 15 unidades ao mesmo preço e no dia 29 vendeu 7 unidades no mesmo preço de venda. Todas as vendas foram à vista. Qual foi o resultado bruto com mercadorias no mês de Agosto de X1? Vamos entender melhor... O Resultado Com Mercadorias (RCM), é a diferença entre as receitas com as vendas e o Custo das Mercadorias Vendidas (CMV), ou seja: RCM = Receita das Vendas (-) CMV Receita das vendas No mês de Agosto foram vendidos 27 televisores ao preço de R$ 870,00 então: 27 x 870,00 = R$ 23.490,00 Esse foi o total das vendas, ou seja, a receita bruta sobre todas as vendas da empresa no mês de Agosto de X1. Custo da Mercadoria Vendida No mês de Agosto foram comprados 40 televisores ao preço de R$ 450,00 então: 40 x 450,00 = R$ 18.000,00Esse é o valor do estoque de mercadorias, antes das vendas. Mas, dessas 40 a empresa vendeu apenas 27, então o Custo da Mercadoria Vendida foi de: 27 x 450,00 = R$ 12.150,00 Resultado Com Mercadorias Receita das vendas = 23.490,00 CMV = 12.150,00 RCM = Receitas das vendas (-) CMV RCM = 23.490,00 – 12.150,00 RCM = 11.340,00 Mas... Como isso é contabilizado? Primeiro devemos registrar a compra da mercadoria; Depois o Custo da Mercadoria Vendida; Logo após a receita com vendas. Ao final Apuramos o Resultado do Exercício; E teremos o lucro ou Prejuízo. Mas... Como isso é contabilizado? Primeiro devemos registrar a compra da mercadoria; D – Estoque C - Fornecedor Depois o custo da mercadoria vendida; D – CMV C - Estoque Mas... Como isso é contabilizado? Logo após a receita com vendas. D – Banco C – Receita de Vendas Ao final Apuramos o Resultado do Exercício; D – ARE C – CMV D – Receitas C - ARE Mas... Como isso é contabilizado? E teremos o lucro ou Prejuízo. Se lucro temos: D – ARE C – Prejuízo ou lucro Se prejuízo temos: D – Prejuízo ou Lucro C - ARE Vamos Praticar.... Vamos Praticar... Uma concessionária de veículos no dia 02 de Janeiro comprou à prazo 37 carros idênticos pagando em cada um R$ 23.490,80. No dia 10 vendeu 13 carros pelo preço unitário de R$ 28.682,60, no dia 20 vendeu 5 carros pelo preço de R$ 29.350,30 cada e no dia 28 vendeu 12 carros por R$ 25.137,50 cada. Com base nestes dados, Apure o RCM, o CMV, faça as contabilizações no livro diário e razão, elabore o Balancete de Verificação e o Balanço Patrimonial. Vamos Praticar... Uma loja de informática no dia 02 de abril comprou à prazo 35 notebooks modelo A35 por R$ 827,30 cada um. No dia 8 vendeu 5 notebooks pelo preço unitário de R$ 1327,52, no dia 20 vendeu 5 pelo preço de R$ 1.241,25 cada e no dia 28 vendeu 12 notebooks por R$ 1.137,50 cada. Com base nestes dados, Apure o RCM, o CMV, faça as contabilizações no livro diário e razão, elabore o Balancete de Verificação e o Balanço Patrimonial. Com base nos dados abaixo, elabore o livro diário, os razonetes, o balancete e o balanço patrimonial. No dia 02/04/x1 inicio da empresa pelos sócios, com um capital de R$ 302.203,00, dinheiro esse que foi depositado na c/c da empresa; No dia 05/04/x1 compra de mercadoria para revenda no valor total de R$ 55.000,00, sendo 50% a vista com cheque e o restante em 8 parcelas; No dia 07/05/x1 compra de um veículo para realização de entregas, no valor total de R$ 30.000,00, a vista, com cheque; No dia 10/05/x1 venda de 50% do estoque de mercadorias por R$ 40.000,00, o cliente realizou transferência bancária de 50% do valor da venda e o restante a ser recebido em 30 dias; Lançamento dos salários do mês no valor de R$ 15.000,00. Anteriormente... Calculamos o CMV multiplicando o preço de compra pela quantidade vendida. Mas!!! Como calcular o CMV se houvesse um estoque anterior?? E como calcular o CMV se a cada compra o preço da mercadoria fosse diferente??? Custo da Mercadoria Vendida. Para casos como estes existem dois sistemas de controle de estoques que ambos calculam o valor do CMV, são eles: Inventário Periódico; Inventário Permanente. Mas o que é um inventário? É uma lista de Bens ou materiais disponíveis em estoque que estão armazenados na empresa ou armazenados externamente mas que pertencem a empresa. Esta lista de bens ou materiais é obtida por meio de uma contagem física dos estoques, esta contagem apresenta a quantidade de cada bem ou material disponível para a empresa naquela data. Legal, mas... O que é Estoque? De acordo com a NBC TG 16 (R1) – ESTOQUES, estoques são ativos: mantidos para venda no curso normal dos negócios; em processo de produção para venda; ou na forma de materiais ou suprimentos a serem consumidos ou transformados no processo de produção ou na prestação de serviços Inventário Periódico Consiste em apurar o consumo de cada item do estoque por intermédio de levantamentos físicos, que podem ser feitos em períodos arbitrados pela empresa para atender suas necessidades gerenciais ou em períodos de no mínimo, 12 meses, para atender a legislação do imposto de renda. Inventário Periódico Para calcular o CMV no inventário periódico é necessário a utilização da seguinte fórmula: CMV = Estoque inicial + Compras – Estoque final Vamos entender melhor... Uma concessionária de veículos no dia 02 de Janeiro comprou à prazo 37 carros idênticos pagando em cada um R$ 23.490,80. No dia 31 de janeiro foi feita uma contagem física do estoque onde apurou-se apenas 5 carros em estoque. Considerando que não havia estoque anterior, calcule a quantidade de carros vendidos e o CMV. Vamos entender melhor... CMV = Estoque inicial + Compras - Estoque final CMV = 0 + 869.159,60 – 117.454,00 CMV = 751.705,60 Carros vendidos = 37 – 5 = 32 Vamos entender melhor... Uma loja que comercializa computadores, em 01/Jan/X1 efetuou uma contagem física em seu estoque de 100 unidade do notebook modelo A35 no valor unitário de R$ 1.000,00. Durante o mês foram efetuadas compras de 45 unidades ao preço de R$1.000,00. No dia 31/Jan/X1 a empresa efetuou novamente uma contagem física, onde apurou-se apenas 60 unidades. Com base nesta informações apure o CMV, a quantidade de peças vendidas e o valor do estoque. Vamos entender melhor... CMV = Estoque inicial + Compras - Estoque final CMV = 100.000,00 + 45.000,00 – 60.000,00 CMV = 85.000,00 Peças Vendidas = 100 + 45 – 60 = 85 Inventário Periódico A eficiência gerencial na aplicação deste conceito é questionável por várias razões: O que foi comprado , mas não se encontra no estoque é considerado consumido; Não fornece parâmetros para controle por meio do prazo de validade, o que é nocivo para empresas que atuam com perecíveis; Não proporciona valores e quantidades em estoques a qualquer momento. Vamos Praticar.... Vamos Praticar.... Certa empresa inicia suas operações em 01/mar com a compra 150 unidades ao preço de R$ 23,00, em 30/mar efetua contagem física e apura somente 46 peças em estoque. Calcule o CMV e o valor das peças que restaram em estoque. Outra empresa em 01/Nov possui um estoque de 360 unidades ao preço de R$15,50 a unidade, durante o mês compra mais 186 unidades ao mesmo preço, no dia 30/Nov após contagem física apura-se apenas 57 unidades. Calcule o CMV e o valor do estoque restante. Inventário Permanente Ocorre quando controlamos de forma contínua o estoque de mercadorias dando-lhe baixa em cada venda e entrada em cada compra SEMPRE PELO PREÇO DE CUSTO. Nas médias e grandes empresas, há a necessidade de controle contínuo do valor dos estoques. No sistema do inventário permanente, o controle de estoque pode ser simplificado com o uso das fichas de controle, seu modelo varia de acordo com a necessidade de cada empresa. Vamos entender melhor... Uma concessionária de veículos no dia 02 de Janeiro comprou à prazo 37 carros idênticos pagando em cada um R$ 23.000,00. No dia 10 vendeu 13 carros pelo preço unitário de R$ 28.000,00, no dia 20 vendeu 5 carros pelo preço de R$ 29.500,00 cada e no dia 28 vendeu 12 carros por R$ 25.000,00 cada. Faça o controle do estoque utilizando uma ficha de controle. Apure o CMV, as quantidades e o valor do estoque restante. 02/01 37 23.000 851.000 10/01 13 23.000 299.000 24 23.000 552.000 20/01 05 23.000 115.000 19 23.000 437.000 28/01 12 23.000 276.000 07 23.000 161.000 30 690.000 07 23.000 161.000 37 23.000 851.000 Mas... Como efetuar esse controle de estoques por meio das fichas de controle, quando o valor das mercadorias são diferentes em cada compra??? Atribuição de Preços ao Inventário Dificilmente durante o período as compras são feitas pelo mesmo preço, normalmente o preço varia de um período para outro, dando origem a problemas de avaliação de inventário e consequentemente no CMV. Como proceder então? Deverá ser dado ao estoque final o valor baseado nas últimas compras? Na média das compras do período? Na médiadas compras dos últimos meses? No valor corrente dessas mercadorias? Critérios para Controle de Estoques Existem 3 critérios que nos permite o controle de estoques por meio das fichas quando há variação no preço de compra. São eles: PEPS = Primeiro que Entra Primeiro que Sai; UEPS = Último que Entra Primeiro que Sai; MPM = Média Ponderada Móvel. PEPS Com base neste critério, daremos baixa primeiro das mercadorias que entraram no estoque primeiro. Assim, á medida que ocorrerem as vendas, vamos dando baixa a partir das primeiras compras, o que equivaleria ao raciocínio de que venderemos primeiro as primeiras unidades compradas. Vamos entender melhor... Uma empresa de mesas de mármore apresentou as seguintes movimentações: 01/08/12 – Estoque inicial de 30 unid. a R$ 4.000,00 totalizando R$ 120.000,00; 02/08/12 – Compra de 10 unid. por R$ 4.200,00 cada; 03/08/12 – Venda de 3 unid. por R$ 5.000,00 cada; 04/08/12 – Venda de 28 unid. por R$ 4.500,00 cada; 05/08/12 – Compra de 5 unid. por R$ 4.100,00 cada; 06/08/12 – Venda de 10 unid. por R$ 4.800,00 cada; 30 4000 120.000 10 4200 42.000 30 4000 120.000 10 4200 42.000 03 4000 12.000 27 4000 108.000 10 4200 42.000 27 4000 108.000 01 4200 4200 09 4200 37.800 05 4100 20.500 09 4200 37.800 05 4100 20.500 09 4200 37.800 01 4100 16.400 4100 04 4100 166.100 41 15 62.500 04 4100 16.400 01/08 02/08 03/08 04/08 05/08 06/08 CMV PEPS UEPS Com base neste critério, daremos baixa primeiro das mercadorias que entraram no estoque por último. Assim, á medida que ocorrerem as vendas, vamos dando baixa a partir das últimas compras, o que equivaleria ao raciocínio de que venderemos primeiro as últimas unidades compradas. Vamos entender melhor... Uma empresa de mesas de mármore apresentou as seguintes movimentações: 01/08/12 – Estoque inicial de 30 unid. a R$ 4.000,00 totalizando R$ 120.000,00; 02/08/12 – Compra de 10 unid. por R$ 4.200,00 cada; 03/08/12 – Venda de 3 unid. por R$ 5.000,00 cada; 04/08/12 – Venda de 28 unid. por R$ 4.500,00 cada; 05/08/12 – Compra de 5 unid. por R$ 4.100,00 cada; 06/08/12 – Venda de 10 unid. por R$ 4.800,00 cada; 30 4000 120.000 10 4200 42.000 30 4000 120.000 10 4200 42.000 03 4200 12.600 30 4000 120.000 07 4200 29.400 07 4200 29.400 21 4000 84.000 09 4000 36.000 05 4100 20.500 09 4000 36.000 05 4100 20.500 05 4100 20.500 05 4000 16.000 20.000 04 4000 166.500 41 15 62.500 04 4000 16.000 01/08 02/08 03/08 04/08 05/08 06/08 CMV UEPS MPM Para evitar o controle de preços por lotes, como nos métodos anteriores, existe a possibilidade de se dar como custo o valor médio das compras. O valor médio de cada unidade em estoque altera-se pela compra de outras unidades por um preço diferente, assim, ele será calculado dividindo-se o custo total do estoque pelas unidades existentes. Vamos entender melhor... Uma empresa de mesas de mármore apresentou as seguintes movimentações: 01/08/12 – Estoque inicial de 30 unid. a R$ 4.000,00 totalizando R$ 120.000,00; 02/08/12 – Compra de 10 unid. por R$ 4.200,00 cada; 03/08/12 – Venda de 3 unid. por R$ 5.000,00 cada; 04/08/12 – Venda de 28 unid. por R$ 4.500,00 cada; 05/08/12 – Compra de 5 unid. por R$ 4.100,00 cada; 06/08/12 – Venda de 10 unid. por R$ 4.800,00 cada; 30 4000 120.000 10 4200 42.000 40 4050 162.000 03 4050 12.150 37 4050 149.850 28 4050 113.400 09 4050 36.450 05 4100 20.500 14 4067,86 56.950,04 10 4067,86 40.678,60 16.271,44 04 4067,86 166.228,60 41 15 62.500 04 01/08 02/08 03/08 04/08 05/08 06/08 CMV 4067,86 16.271,44 MPM 197 Diferenças entre os métodos No exemplo utilizado, para os três critérios apresentados, as vendas foram: 03/08 - 03 X 5.000,00 = 15.000,00 04/08 - 28 X 4.500,00 = 126.000,00 06/08 - 10 X 4.800,00 = 48.000,00 Total = 189.000,00 Diferenças entre os métodos Comparando os resultados obtidos para os critérios apresentados, temos: 189.000,00 189.000,00 189.000,00 166.100,00 166.500,00 166.228,60 22.900,00 22.500,00 22.771,40 16.400,00 16.000,00 16.271,44 Diferenças entre os métodos Vemos assim que, se três empresas tivessem adquirido mercadorias, nas mesmas qualidades, pelo mesmo preços, e vendido nas mesmas condições, suas demonstrações financeiras seriam diferentes, porque usaram critérios também diferentes, embora todos tomam por base o custo de aquisição. Critérios diferentes levam a valores de estoque e resultados líquidos também diferentes. Vamos Praticar.... Exercícios Módulo D Assistir para a TBL na próxima aula... Vídeo: Demonstração do Resultado do Exercício: https://www.youtube.com/watch?v=zLqbpV64Q8I&t Vídeo: Provisão e Previsão: https://www.youtube.com/watch?v=4RDFHc4o-tU&t Módulo E – Demonstração do Resultado do Exercício - DRE 203 Demonstração do Resultado do Exercício Vídeo: DRE: Aplicação da metodologia TBL 204 Receitas (-) Despesas ------------------- Lucro ou Prejuízo Sentido Vertical (dedutivo) Demonstração Dedutiva Demonstração do Resultado do Exercício (DRE) Empresas Micros e Pequenas Médias e Grandes DRE (completa) DRE (simples) Receitas (-) Despesas . Lucro ou Prejuízo Receitas (-) Deduções (-) Custos (-) Despesas (-) ................. ................ Lucro ou Prejuízo V E R T I C A L V E R T I C A L Demonstração Dedutiva: Contexto Demonstração do Resultado do Exercício (DRE) Demonstração do Resultado do Exercício (DRE) Objetivo da DRE Relatar efetivamente o desempenho em termos de lucro ou prejuízo apurado pela companhia durante o exercício social. As receitas e despesas são computadas no resultado do de acordo com as regras contábeis estabelecidas na lei Nº 6.404/76 e nos pronunciamentos técnicos do CPC, sendo a principal o regime de competência, independentemente se as receitas foram recebidas ou se as despesas foram pagas. Receita Bruta – RB (Vendas) Representam as vendas de mercadorias (Comércio), de produtos (Indústria) e de serviços (Prestadora de Serviços). É o fruto de todas as vendas brutas da empresa, ou seja, tudo o que foi faturado sem nenhuma dedução ou abatimento. RECEITA BRUTA: 45.000 Vendas de Produtos 15.000 Vendas de Mercadorias 20.000 Prestação de Serviços 10.000 Deduções das vendas Impostos: são deduções da RB, os impostos correspondentes as vendas de mercadorias, produtos e/ou serviços. Ex. ICMS, IPI, ISS, PIS; Devoluções de Clientes: Pode acontecer de haver a venda e depois de um tempo o cliente devolver a mercadoria por qualquer motivo; Descontos: podem ser concedidos pela empresa em função de defeitos nos produtos ou serviços; Bonificações: podem ser concedidos aos clientes por conta do volume de compras. Receita Líquida - RL A receita líquida significa a RB deduzida dos impostos, das devoluções, dos descontos e das bonificações. Receita Bruta: 100.000 Deduções e abatimentos (devoluções, descontos e bonificações) (2.000) Impostos (ICMS e IPI) (21.150) RECEITA LÍQUIDA 76.850 Custo dos Produtos, Serviços e Mercadorias Vendidos (as) Representa tudo o que a empresa gastou para a produção ou venda dos produtos, serviços e /ou mercadorias VENDIDAS. Exemplo: (Comércio) Estoque no início período 21.000 Compras Valor bruto 61.000 Devoluções e descontos (7.400) Fretes 5.600 59.200 Estoque no fim do período 27.500 CUSTO DAS VENDAS 52.700 Custo dos Produtos, Serviços e Mercadorias Vendidos (as) Caso haja mais de uma atividade na empresa: CUSTO DAS VENDAS: 37.000 Custo dos Produtos Vendidos 12.000 Custo das Mercadorias Vendidas 17.000 Custo do serviço Prestado 8.000 Lucro Bruto - LB De acordo coma a lei 6.404/76 deve ser computado na DRE o custo das mercadorias e produtos vendidos e serviços prestados, que deduzido das receitas líquida (RL) geram o Lucro bruto (LB). Despesas com Vendas Estão diretamente relacionadas com os esforços da empresa em realizar as vendas, tais como: Salários e encargos sociais dos vendedores; Comissões sobre as vendas; Fretes para a entregas dos produtos vendidos; Propaganda e Publicidade;Entre outros. Despesas gerais e administrativas Estão vinculadas com a manutenção da estrutura administrativas da sociedade, tais como: Salário e encargos sociais do Depto. administrativo; Depreciação do Imobilizado administrativo; Telefone (administrativo); Energia elétrica (administrativo); Água (administrativo); Entre outros. Resultados Financeiros Líquidos O art. 187 da lei 6.404/76 define que as despesas financeiras devem ser deduzidas das receitas financeiras, ou seja, as receitas financeiras deverão ser compensadas das despesas financeiras. (=) RESULTADOS FINANCEIROS LÍQUIDOS (500) (+) Receitas Financeiras 1.500 (-) Despesas financeiras (2.000) Receitas Financeiras São receitas geradas em função de : Descontos obtidos; Juros recebidos; Rendimentos de aplicação financeiras. Despesas Financeiras São caracterizadas por serem despesas decorrentes da necessidade de capital de giro ou do financiamento do ativo. Despesas bancárias, tais como: IOF, tarifa de manutenção de conta, dentre outras. Descontos concedidos; Juros pagos; Outras receitas e despesas Compõem-se de itens que não são provenientes da atividade fim da empresa, tais como: Dividendos/rendimentos de outros investimentos; Vendas diversas não relacionadas a atividade fim; Perdas diversas; Prejuízo na venda do imobilizado; Prejuízo na venda de Investimentos; Entre outros. Lucro antes dos Impostos Após o Lucro bruto, deduzimos as despesas operacionais, apurando assim o Lucro antes dos impostos, ou seja o resultado obtido até esse ponto da DRE constitui base de cálculo para Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL). Caso o resultado obtido seja negativo, caracterizando um prejuízo, não haverá incidência de IR e CSLL. Impostos sobre o Lucro Como já falamos são o IRPJ e a CSLL, as alíquota médias desses impostos são de 15% para o IRPJ e de 9% para a CSLL. Na DRE são lançados como: Provisão para IRPJ; e Provisão para CSLL. Mas... O que é provisão? Provisões são expectativas de obrigações ou de perdas de ativos. São efetuadas com o objetivo de apropriar no resultado de um período de apuração, custos ou despesas que provável ou certamente ocorrerão no futuro. VAMOS VER ESSE VÍDEO (CLIQUE AQUI) Participações e contribuições Após a apuração do resultado depois do Ir e CSLL, deve-se calcular e deduzir outras participações do resultado, tais como PLR, debenturistas, administradores, contribuições para instituições de assistência ou previdência do empregado. Essas participações, normalmente estão previstas no estatuto da empresa. Lucro Líquido - LL Neste ponto da DRE será encontrado o Lucro Líquido da empresa, ou seja, após o resultado antes dos impostos, deduz-se os impostos e as participações e contribuições, obtendo-se assim o LUCRO LÍQUIDO. Lucro ou prejuízo por ação As empresas no Brasil geralmente calculam o lucro por ação com base na seguinte fórmula: Valor do LL no período Quantidade de ações em circulação no período Cabe informar que as normas internacionais de contabilidade tem um pronunciamento específico sobre o lucro por ação que está em fase de implementação no Brasil. Vamos Praticar.... Vamos Praticar... Relacione a coluna da direita com a da esquerda, com relação aos grupamentos de contas da DRE, considerando que a empresa comercializa plásticos. RB ( )PLR Deduções vendas ( ) Receitas Aplicação Finan. CMV ( ) Receita Vendas plásticos Despesas vendas ( ) Fretes plásticos vendidos Despesas Financeiras ( ) Custo plásticos vendidos Receita Financeira ( ) Prejuízos vda investimentos Vamos Praticar... Despesas Administrativas ( ) ICMS Vda plásticos Outras receitas ( ) Venda de Sucatas Outras despesas ( ) Tarifas bancárias Participações ( )Salários Administrativos Vamos Praticar... Relacione a coluna da direita com a da esquerda, com relação aos grupamentos de contas da DRE, considerando que a empresa comercializa plásticos. RB ( )PLR Deduções vendas ( ) Receitas Aplicação Finan. CMV ( ) Receita Vendas plásticos Despesas vendas ( ) Fretes plásticos vendidos Despesas Financeiras ( ) Custo plásticos vendidos Receita Financeira ( ) Prejuízos vda investimentos 10 6 1 4 3 9 Vamos Praticar... Despesas Administrativas ( ) ICMS Vda plásticos Outras receitas ( ) Venda de Sucatas Outras despesas ( ) Tarifas bancárias Participações ( )Salários Administrativos 2 8 5 7 Vamos Praticar... Elabore a DRE da Mineração S.A com base nas seguintes informações: Provisão de IRPJ 15% Juros recebidos 2.966 Conservação e manutenção 87 Vendas no mercado externo 13.305 Despesas Financeiras 575 Despesas com vendas 530 Prejuízo na venda de Imobilizado 8 Vamos Praticar... Juros pagos 7.032 Vendas no mercado interno 1.832 Impostos sobre a venda 669 Receitas Financeiras 1.042 Despesas Administrativas 665 C. P. V 1.644 Provisão CSLL 9% Vamos Praticar.... Exercícios Módulo E Conceito Principais Demonstrações Financeiras Períodos de Apresentação Requisitos para Publicação Demonstrações Financeiras 236 Contabilizados Relatórios Relatórios Relatórios Contábeis Dados Coletados Dados Coletados Dados Coletados Demonstrações Financeiras - Conceito 237 Balanço Patrimonial (BP) Demonstração de Resultado do Exercício (DRE) Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados (DLPA) ou Demonstração de Mutação do Patrimônio Líquido (DMPL) Demonstração do Fluxo de Caixa Demonstração do Valor Adicionado Principais Demonstrações Financeiras 238 A DLPAc está contida na DMPL, que é, portanto, muito mais abrangente, sendo obrigatória em S/A’s de capital aberto. A DMPL é fundamental para a elaboração da DOAR, que é obrigatória em S/A’s de capital aberto e em S/A’s de capital fechado consideradas de grande porte. Cia. Aberta: ações na BV / Cia. Fechada: acionistas Principais Demonstrações Financeiras 239 Sociedades Anônimas Sociedades Limitadas Donos Acionistas Sócios ou Cotistas Pequeno número Capital Ações Cotas Relatório Contábil Publicação: D.O. e Jornal de grande Circulação local Evidenciação necessária se de grande porte necessária * alt.lei 11.638 Tipos de Empresa Notas explicativas Complementos das demonstrações: Notas de rodapé Empresas Características 240 Período de Apresentação Lei das S.A.s ao fim do período de 12 meses Período Exercício Social ou Período Contábil Exercício Social X Ano Civil Imposto de Renda (31.12) Exercício Social Definido pelos proprietários S.A.s de Capital Aberto e Fechado S.A.s de Capital Aberto (Ações em bolsa) Publicação trimestral Fins Gerenciais relatórios (semanais, quinzenais, mensais...) Demonstrações Financeiras 241 Dados fundamentais para Publicação Denominação da Empresa Título da demonstração (BP, DRE,....) Data do exercício social Valores do exercício referência e anterior Moeda e representação (Mil, Milhões...) Demonstrações Financeiras 242 Demonstração do Fluxo de Caixa A Demonstração dos Fluxos de Caixa fornece informações acerca das alterações no caixa e equivalentes de caixa da entidade para um período contábil, evidenciando separadamente as mudanças nas atividades operacionais, nas atividades de investimento e nas atividades de financiamento. 243 Demonstração do Fluxo de Caixa A entidade deve apresentar a Demonstração dos Fluxos de Caixa dividida em três grupos: Atividades Operacionais, Atividades de Investimento e Atividades de Financiamento. Atividades Operacionais são as principais atividades geradoras de receita da entidade e outras atividades que não são de investimento e tampouco de financiamento. 244 Demonstração do Fluxo de Caixa Atividades de Investimentos são as referentes à aquisiçãoe à venda de ativos de longo prazo e de outros investimentos não incluídos nos equivalentes de caixa. Atividades de Financiamento são aquelas que resultam em mudanças no tamanho e na composição do capital próprio e no capital de terceiros da entidade. 245 Fluxos Operacionais Entradas e saídas de caixa diretamente relacionadas à produção e venda dos produtos e serviços da empresa. Fluxos de Investimentos Entradas e saídas de caixa associados com a compra e venda de ativos e com a participação societária. Fluxos de Financiamentos Entradas e saídas de caixa em função de empréstimos tomados e investimentos realizados. Demonstração do fluxo de caixa TRANSAÇÕES QUE AUMENTAM O CAIXA Operacionais (+)Vendas à vista e recebimentos de Duplicatas a Receber Investimentos (+) Venda de itens do Ativo Permanente (+) Integralização do Capital feitas em Dinheiro pelos Sócios ou Acionistas Financiamentos (+) Empréstimos bancários e financiamentos realizados Curto e Longo Prazos. (+) Outras(Juros recebidos, dividendos de outras empresas). Demonstração do fluxo de caixa TRANSAÇÕES QUE DIMINUEM O CAIXA Operacionais (-) Compras à vista e Pagamentos de Fornecedores (referentes à Compras à Prazo); (-) Pagamentos de Despesas/Custos, Contas à Pagar, etc. Investimentos (-) Pagamentos de dividendos aos acionistas; (-) Aquisição de um item do Ativo Permanente; Financiamentos (-) Pagamento dos Juros e Amortização do Principal de Dívidas referentes à financiamentos tomados. (-) Investimentos em ativos financeiros e outras empresas; Demonstração do fluxo de caixa TRANSAÇÕES QUE NÃO AFETAM O CAIXA Operações e lançamentos contábeis que não exigem um desembolso monetário, sendo as principais: Depreciação, Amortização e Exaustão. Provisão para devedores duvidosos. Reavaliação de bens. Resultado de Equivalência Patrimonial. Variações cambiais/monetárias de longo prazo. Outros exemplos que não afetam de imediato o caixa: Compras à prazo; Vendas à prazo; Demonstração do fluxo de caixa Demonstração do Fluxo de Caixa - Indireto 250 Demonstração do Fluxo de Caixa - Direto 251 Demonstração do Valor Adicionado - DVA A Demonstração do Valor Adicionado tem por finalidade evidenciar a riqueza criada pela entidade e sua distribuição, durante determinado período. 252 Demonstração do Valor Adicionado - DVA A elaboração da DVA deverá evidenciar a distribuição da riqueza criada, no mínimo, da seguinte forma: a) pessoal e encargos; b) impostos, taxas e contribuições; c) juros e aluguéis; d) juros sobre o capital próprio (JCP) e dividendos; e) lucros retidos/prejuízos do exercício. 253 Demonstração do Valor Adicionado - DVA 254 Demonstração do Valor Adicionado - DVA 255 Demonstração do Valor Adicionado - DVA 256 Balanço Patrimonial Data ___/___/___ Demonstrativo do Resultado do Exercício Data ___/___/___ Relatórios Contábeis - Obrigatórios Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados Data ___/___/___ Em duas colunas Em duas colunas Em duas colunas Notas Explicativas: (notas de rodapé) Fonte: Marion, 1998:42 Demonstrações Financeiras Depreciação, Exaustão e Amortização 258 Ativo Imobilizado É a parcela do Ativo que se compõe dos bens destinados ao uso e à manutenção da atividade da empresa. São elementos que servem a vários ciclos operacionais da empresa, às vezes por sua vida toda. Incluem-se também os elementos de propriedade da empresa destinados a servir no futuro ao processo operacional, caso estejam na espera de utilização, ou estejam sendo preparados para serem utilizados. Exemplos de Ativo Imobilizado Os itens do imobilizado só podem ser tangíveis. Edifícios; Equipamentos; Máquinas; Veículos; Móveis; Etc. Depreciação É o reconhecimento da diminuição do valor dos bens do ativo imobilizado, em função do desgaste pelo uso, obsolescência ou ação da natureza. É o processo de transformar em despesa o valor de aquisição de um ativo imobilizado destinado ao uso, já que o valor não será recuperado pela venda do bem a que se refere. Valor residual A maior parte dos elementos que constituem o ativo imobilizado, tem sua vida útil limitada no tempo, e alguns deles, após seu uso, produz um valor de venda inferior ao investido em sua aquisição. Esse valor final de venda, após o uso, de um ativo imobilizado costuma ser chamado de VALOR RESIDUAL. Taxas para um turno diário de 8 horas BEM DEPRECIÁVEL DEPRECIAÇÃO ANUAL VIDA ÚTIL COMPUTADORES E PERIFÉRICOS 20 % 5 ANOS PRÉDIOS 4 % 25 ANOS GUARNIÇÕES DE CAMA, MESA E LOUÇAS EM SERVIÇOS DE HOTELARIA 20 % 5 ANOS INSTALAÇÕES, MÁQUINAS, MÓVEIS E UTENSÍLIOS 10 % 10 ANOS SEMOVENTES – ANIMAIS DE TRAÇÃO 20 % 5 ANOS TRATORES E MOTOCICLOS 25 % 4 ANOS VEÍCULOS DE PASSAGEIROS E DE CARGAS 20 % 5 ANOS Cálculo da Depreciação Para efetuarmos os cálculos que apontam os valores da depreciação, temos que ter como base a vida útil do bem. Vida útil do bem é uma expectativa de quanto tempo o bem vai ficar em operação. Essa “vida útil” é estipulada contabilmente pela Secretaria da Receita Federal do Brasil. Métodos de depreciação Método Quotas constantes ou linear; Método Soma dos algarismos dos anos; Método da Cota constante ou linear A distribuição da diminuição, perda ou redução do valor dos bens é em função exclusiva do TEMPO DE USO. Custo do bem (-) valor residual = Cota anual Tempo de vida útil Vamos entender melhor... Bem: Veículo para transporte de passageiros. Valor do bem: R$ 100.000,00; Tempo de Vida útil: 5 anos. Valor residual igual a zero. 100.000,00 - 0 5 anos = 100.000,00 5 anos 20.000,00 por ano 12 meses = 1.666,67 por mês Vamos entender melhor... Bem: Veículo para transporte de passageiros. Valor do bem: R$ 100.000,00; Tempo de Vida útil: 5 anos. Valor residual igual a R$ 20.000,00. 100.000 - 20.000 5 anos = 80.000,00 5 anos 16.000,00 por ano 12 meses = 1.333,33 por mês Vamos entender melhor... Bem: Máquinas e Equipamentos. Valor do bem: R$ 50.000,00; Tempo de Vida útil: 10 anos. Valor residual igual a R$ 8.000,00. 50.000 - 8.000 10 anos = 42.000,00 10 anos 4.200,00 por ano 12 meses = 350,00 por mês Método da soma dos algarismos dos anos A distribuição será feita com base numa fração cujo denominador é a soma dos algarismos dos anos de vida útil e como numerador para o primeiro ano o maior número de tempo de vida útil, sendo essa fração multiplicada pelo valor do bem. Assim temos: Vamos entender melhor... Bem: Veículo para transporte de passageiros. Valor do bem: R$ 100.000,00; Tempo de Vida útil: 5 anos. Quota 1° ano = ( 5 ÷ 15) X 100.000,00 = 33.333,33 Quota 2° ano = ( 4 ÷ 15) X 100.000,00 = 26.666,67 Quota 3° ano = ( 3 ÷ 15) X 100.000,00 = 20.000,00 Quota 4° ano = ( 2 ÷ 15) X 100.000,00 = 13.333,33 Quota 5° ano = ( 1 ÷ 15) X 100.000,00 = 6.666,67 1 + 2 + 3 + 4 + 5 = 15 100.000,00 Total depreciado = Início da depreciação O encargo da depreciação é dedutível a partir do momento em que o bem entra em operação normal. Exemplo: Abr/02 – compra do bem; De mai/02 até fev/03 – instalação dos equipamentos; Mar/03 – Período de testes; Abr/03 –Início da produção experimental; Mai/03 – Entrada em operação normal Contabilização da depreciação DÉBITO: Despesas de depreciação CRÉDITO: Depreciação Acumulada No balanço patrimonial, a conta de depreciação acumulada será apresentada com sinal negativo, abaixo da conta que lhe deu origem. Exaustão Exaurir, significa esgotar completamente, acabar, cessar, desaparecer, dissipar completamente, encerrar, extinguir, findar, secar, terminar. Art. 183 § 2º da lei 6404/76: haverá exaustão, quando corresponder à perda do valor, decorrente da sua exploração, de direitos cujo objeto sejam recursos minerais ou florestais, ou bens aplicados nessa exploração. Bens sujeitos a exaustão Os recursos naturais, como água potável, florestas, minérios (bauxita, carvão, cassiterita, ouro, petróleo, etc.) e assemelhados, estão sujeitos a exaustão pelo processo de extração contínua. Normalmente não são renováveis, com exceção das florestas, quandoocorre replantio. O valor sujeito a exaustão atinge também os demais gastos para desenvolver a extração, tais como: construção de pontes, estradas alojamentos e etc. Cota de exaustão Será baseada pela divisão do valor do bem pelo número de unidades estimadas (metros, toneladas, metros cúbicos, barris, etc.) multiplicada pelo potencial estimado da reserva. Vamos entender melhor... Uma mineradora adquiri uma mina de carvão por R$ 200.000,00, esta tem capacidade de produzir 320.000 toneladas. Durante o mês foram extraídas dessa mina 32.000 toneladas, calcule a cota de exaustão dessa mina de carvão. R$ 200.000,00 320.0000 ton. = R$ 0,625 por ton. 0,625 x 32.000 Cota mensal = R$ 20.000,00 Cota mensal = Contabilização da exaustão DÉBITO : Despesa de exaustão CRÉDITO: Exaustão acumulada No balanço patrimonial, a conta de depreciação acumulada será apresentada com sinal negativo, abaixo da conta que lhe deu origem. Amortização Amortizar significa diminuir gradualmente até a sua extinção, extinguir aos poucos, esgotar de forma gradativa, abater pouco a pouco até a sua liquidação, reduzir passo a passo. Normalmente a amortização incide sobre os bens do ativo intangível. Ativo Intangível Os mais comuns são: Marcas e patentes; Direitos autorais; Uma condição para que tais bens sejam amortizados é que sejam adquiridos de terceiros ou, se produzidos pela própria empresa, tenham seu custo muito bem identificado. Amortização O valor gasto com o bem intangível é que será amortizado periodicamente até seu inteiro desaparecimento. Dessa maneira, uma patente relativa a um invento feito pela própria empresa sem custo identificado, ou que tenha sido recebido gratuitamente de seu inventor, não é suscetível de amortização. Vamos entender melhor... Uma patente relativa a um invento feito pela própria empresa com custo bem identificado no valor de R$ 150.000,00 e que essa vai vigorar por 10 anos antes de cair no domínio público, faz-se anualmente o seguinte lançamento: 150.000,00 ÷ 10 anos = 15.000,00 por ano DÉBITO: Despesa com amortização – 15.000,00 CRÉDITO: Patentes – 15.000,00 Vamos Praticar.... Exercícios Módulo E Assistir para a TBL na próxima aula... Vídeo: Terminologia em Custos: https://www.youtube.com/watch?v=lRqmLBQ6efU&t Vídeo: Classificação de Custos: https://www.youtube.com/watch?v=xhKUfAUfl6c&t Módulo F – Custo? O que é isso? 285 Custo? O que é isso? Aplicação da metodologia TBL 286 São essencialmente medidas monetárias dos sacrifícios com os quais uma organização tem que arcar a fim de atingir seus objetivos Definição de Custos Determinação do lucro: empregando dados originários dos registros convencionais contábeis, ou processando-os de maneira diferente, tornando-os mais úteis à administração; Controle das operações: e demais recursos produtivos como os estoques, com a manutenção de padrões e orçamentos, comparações entre previsto e realizado; Tomada de decisões: o que envolve produção (o que, quanto, como e quando fabricar); formações de preços, escolha entre fabricação própria ou terceirizada. Razões da Contabilidade de Custos Origem e Evolução da Contabilidade de Custos A Contabilidade de Custos nasceu da Contabilidade Financeira, quando na necessidade de se avaliar estoques na indústria, tarefa essa que era fácil na empresa típica da era mercantilista. Seus princípios derivam dessa finalidade primeira e, por isso, nem sempre conseguem atender completamente às suas outras duas mais recentes e provavelmente mais importantes tarefas: controle e decisão. Algumas das terminologias mais usuais: Gastos: sacrifício financeiro que a entidade arca para a obtenção de um produto ou serviço qualquer; Investimento: gasto ativado em função de sua vida útil ou de benefícios atribuíveis a futuros períodos; Custos: gasto relativo a bem ou serviço utilizado na produção de outros bens ou serviços; Despesas: bem ou serviço consumido direta ou indiretamente para a obtenção de receitas; Desembolso: pagamento do bem ou serviço; Perda: bem ou serviço consumido de forma anormal e involuntária. Terminologia Contábil 290 CLASSIFICAÇÃO DE CUSTOS Custos e despesas são classificados em: Quanto ao objeto a ser custeado (diretos ou indiretos); Quanto ao volume de produção ou venda (fixos ou variáveis); CUSTOS DIRETOS Custos diretos são os gastos industriais que podem ser alocados diretamente aos produtos. Em outras palavras, um custo é direto se: É possível verificar ou estabelecer uma ligação com o produto final; É possível de ser visualizado no produto final; É clara e objetivamente específico do produto final e não se confunde com os outros produtos; É possível ser medida objetivamente sua participação no produto final etc. CUSTOS INDIRETOS Custos indiretos são os que estão relacionados a um determinado objeto de custo, mas não podem ser identificados de maneira economicamente viável (custo efetivo). Os custos indiretos são alocados ao objeto de custo através de um método de alocação e custo denominado rateio. MATERIAIS DIRETOS E INDIRETOS Denomina-se materiais diretos os que são identificáveis na estrutura do produto. Estrutura do produto é a lista de materiais que compõem cada produto final especificado. Denominam-se materiais indiretos aqueles utilizados no processo fabril, sem, contudo fazerem parte do produto, ou seja, não constam da estrutura do produto. MÃO-DE-OBRA DIRETA E INDIRETA Denominados mão-de-obra direta todos os gastos com o pessoal envolvido diretamente na produção dos produtos finais da empresa. Classificam-se como mão-de-obra indireta os gastos com todos os demais funcionários não considerados diretos. CUSTOS INDIRETOS DE FABRICAÇÃO Gastos gerais de fabricação são todos os demais gastos necessários ao desenvolvimento das atividades industriais. Energia elétrica Água e esgoto Alugueis de imóveis e equipamentos industriais Arrendamento mercantil (leasing) de imóveis e equipamentos industriais Fretes e carretos, transporte interno Comunicações (telefone, correios, despachos) Vamos Praticar.... VAMOS PRATICAR... Classifique os itens abaixo como diretos e indiretos: Matéria-prima Embalagens Depreciação das máquinas Aluguel do prédio Energia dos escritórios VAMOS PRATICAR... Material de escritório; Faxineira da fábrica; Máq. Injetora; CUSTOS FIXOS OU DE CAPACIDADE Custos são considerados fixos quando tendem a manter-se constantes nas alterações das atividades operacionais. Independem do volume de produção. Produzindo uma ou 1000 unidades o valor total do custo permanece o mesmo. Custos variáveis Custos variáveis são aqueles que se alteram conforme o volume de produção da empresa. Quanto mais se produz maiores serão os custos variáveis totais. Vamos Praticar.... VAMOS PRATICAR... Classifique os itens abaixo como fixos e variáveis: Matéria-prima Embalagens Depreciação das máquinas Aluguel do prédio Energia dos escritórios VAMOS PRATICAR... Material de escritório; Faxineira da fábrica; Máq. Injetora; Fixos Variáveis Classificação : por volume 305 Conceito: leva em consideração a relação entre o valor total de um custo e o volume de atividade numa unidade de tempo Variáveis: Dependem do consumo de produção Custo fixo e diferente de custo recorrente (repetitivo) Ex: se o valor do aluguel varia mensalmente (base em índice) não significa que ele deixou de ser fixo pois não varia cfe. Produção. Mod indireta: normalmente fixo. Conta telefone fabrica: fixo pois não varia conforme a produção. Energia elétrica: parcela que e fixa e outra que e variável. Podemos tb dizer Despesas fixas ou despesas variáveis. Entretanto o conceito direto e indireto somente se relaciona com custos. MP: variável e direto Seguro: fixo e indireto. Os custos variáveis são sempre diretos por natureza Mão de obra direta não deve ser confundido com valor total pago a produção (folha de pagto). Só se caracteriza como mod a utilizada diretamente no produto (apontamentos). A parte ociosa (falta de material ou produção mesmo,
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