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Material Apoio Contabilidade Basica2015

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MATERIAL DE APOIO 
 
 
 
 
 
Material de apoio para as disciplinas de Contabilidade Básica dos cursos de Administração e Sistemas de 
Informação e Contabilidade Básica I do curso de Ciências Contábeis da FAMINAS-BH 
Destaca-se que esse material não tem caráter de exclusividade para os estudos e ou pretensão de esgotar o 
conhecimento dos temas apresentados. Nesse sentido você deverá utilizar os estudos realizados pelos 
teóricos referenciados no Plano de Ensino da disciplina como bibliografia básica e complementar. 
 
Bons estudos! 
 
Rosália Santos e Rosemary Torres 
 
 
 
 
 
2 
 
 
 
 
UNIDADE I 
 
CONCEITOS INTRODUTÓRIOS DE CONTABILIDADE 
 
 
1 - A evolução da contabilidade 
 
O progresso da contabilidade originou-se a partir da necessidade do homem administrar sua própria riqueza. 
A vida comunitária rompeu-se, e cada indivíduo gerava sua própria riqueza. Entretanto, o aperfeiçoamento foi 
crescendo, o hábito da troca de produtos foi dando lugar à utilização da moeda, consequentemente 
demandando maior controle da riqueza. 
 
 
Na antiguidade o homem nômade, sempre estava em busca de um novo lugar para adquirir a alimentação de 
sobrevivência. Não existia capital, os bens restringiam-se na cultura de vegetais, caça e pesca. 
 
Nesta época o homem estava envolvido com a agricultura. À medida que aumentava o cultivo das terras, 
surgia a necessidade não só de memorizar as informações, mas, de registrá-las também. Percebe-se então, 
que o homem com sua própria curiosidade e percepção desperta para a descoberta de uma grande ciência 
que sobrevive no presente e no futuro. 
 
Pode-se dizer que a Contabilidade é tão antiga quanto à origem da humanidade. Existem registros de 
transações financeiras de quatro mil anos atrás. Entretanto a contabilidade vai atingir sua maturidade entre o 
século XIII a XVI, decorrente a fortes influências do período do comércio com as Índias, burguesia, 
renascimento, mercantilismo e ainda consolidando-se a partir do trabalho elaborado pelo Frei Luca Pacioli – 
método das partidas dobradas, inclusive de grande utilidade até os dias atuais. 
 
Visão clássica... 
 
“Contabilidade é a arte de registrar, classificar e resumir de forma significativa e em termos monetários, 
transações e eventos que são, pelo menos em parte, de características financeiras…” 
 
Accounting Terminology Bulletin No 1 da American Institute of Certified Public Accounting (AICPA) 
Visão Atual... 
”Contabilidade é uma atividade de serviço. Sua função é fornecer informações 
quantitativas, de preferência de natureza financeira, sobre entidades econômicas, 
com a intenção de ser útil à tomada de decisões, permitindo uma escolha razoável 
entre cursos alternativos e ações…” 
Accounting Principles Board - Statement No 4 - 1970 
 
 
1.2 - Fundamentos da Contabilidade 
 
O cenário crescente de competitividade desencadeou uma árdua luta pela sobrevivência das empresas e 
essa batalha tem sido vencida através do gerenciamento eficaz das inúmeras informações disponíveis que 
podem servir de base para uma decisão econômica - financeira. 
 
Estrutura de Informação 
 
 
 
 
Os relatórios e as informações contábeis: 
 objetivam apresentar informações sobre as atividades da organização; 
 compreender o significado dessas informações requer o entendimento das atividades empresariais 
que o relatório vai tratar. 
 
Inputs 
Fatos contábeis 
Processamento 
Registro/análise 
Outputs 
Demonstrações Contábeis 
3 
 
 
 
 
1.3 – Objetivo e finalidade da contabilidade; 
 
A contabilidade é considerada um sistema de informações destinado a prover aos seus usuários com dados 
para monitorá-los nos processos de gestão. Para atender seu objetivo a contabilidade utiliza-se da entrada 
de dados, processamento e posteriormente a saída de informações através dos relatórios contábeis. 
 
Tem como principal objetivo fornecer informações sobre o Patrimônio, informações de ordem econômica e 
financeira que facilitem a tomada de decisões. 
 
Pode-se afirmar que duas são as principais finalidades da contabilidade quando da geração de informações, 
controlar e planejar. Controlar pode ser definido como a avaliação de desempenhos e resultados, ou seja, 
acompanhar as metas e políticas traçadas pela empresa. Já o planejamento pode ser considerado uma das 
etapas do processo de gestão, ou seja, atitudes voltadas para projetar cenários, escolher melhor uma 
alternativa visando minimizar os riscos e as incertezas. 
 
1.4 - Usuários: 
 
O objetivo da contabilidade é a geração de informações que sejam úteis para os diversos usuários de modo 
a ajuda-los no processo de tomada de decisões. Portanto, os usuários da contabilidade são pessoas físicas 
e ou jurídica que tenham interesse na avaliação da situação e do progresso de uma empresa. 
 
Grupo de Pessoas Interesses 
Sócios/Acionistas Qual a lucratividade e o grau de segurança de seus investimentos. Foco de 
análise rentabilidade e segurança do seu investimento. 
Administradores e 
Diretores 
Fluxo contínuo de informações sobre os mais variados aspectos da gestão 
financeira e econômica das empresas. Foco de análise ferramenta poderosa 
para tomada de decisões. 
Governo Há duas razões de interesse pela informação contábil, primeiro exercer o poder 
de tributar, cobrar impostos e taxas e em segundo lugar permite análises 
setoriais, locais e globais da economia. 
Financiadores Determinar a segurança de retorno do seu dinheiro emprestado. 
Empregados Certificar da qualidade do ambiente no qual trabalham com foco na continuidade 
da empresa, possibilidade de crescimento através da identificação de projetos 
de interesse e ou negociação da distribuição de resultados. 
Fornecedores Determinar a segurança de recebimento de seu crédito. 
 
1.5 Estrutura do pensamento contábil – Princípios contábeis 
 
A estrutura do pensamento contábil, regulamentada pela Resolução CFC 1.121/08, apresenta o seguinte 
formato: pressupostos básicos, características qualitativas das demonstrações contábeis; e limitação na 
relevância e na confiabilidade das informações. 
 
Os Pressupostos Básicos são dois pilares que dão sustentação à estrutura da contabilidade para o 
fornecimento de informações, são eles: o regime de competência e a continuidade. 
 
Já as características qualitativas das Demonstrações Contábeis constituem de quatro características 
integradas e harmônicas relativas às informações são elas: compreensibilidade; relevância materialidade; 
confiabilidade; e comparabilidade. 
 
A limitação na Relevância e na Confiabilidade das informações, último bloco de princípios compreende: a 
tempestividade; o equilíbrio entre o custo e benefício; e o equilíbrio entre as características qualitativas. 
 
2 - Estrutura Patrimonial 
 
A contabilidade é uma ciência que a partir de seus métodos tem como finalidade controlar o patrimônio, apurar 
o resultado e prestar as informações às pessoas que tenham interesse na avaliação da situação patrimonial 
e desempenho das empresas. 
4 
 
 
 
 
Basicamente exerce duas funções, a administrativa e a econômica. A função administrativa consiste em 
controlar o patrimônio e a sua função econômica apurar o resultado. Essas funções se integram em um 
propósito fundamental para os negócios que é a prestação de informações confiáveis aos seus mais diversos 
usuários. 
 
O objeto de estudo da ciência contábil é o Patrimônio representado pelo conjunto de bens, direitos e 
obrigações. 
 
Bens: é considerado tudo aquilo que satisfaz as necessidades do ser humano e pode ser mensurado 
monetariamente. Podem ser classificados em bens tangíveis, corpóreos, concretos ou materiais e 
bens intangíveis, incorpóreos, abstratos ou imateriais. 
 
Direitos: valores a serem recebidos de terceiros ou valores quepertencem a entidade que estejam 
em posse de terceiros. 
 
Obrigações: representam dívidas ou compromissos que a empresa possui com terceiros. 
 
Composição Patrimonial 
 
O patrimônio é dividido em três partes: o Ativo que representa os bens e direitos, o Passivo composto pelas 
obrigações com terceiros, e o Patrimônio Líquido que representa a situação líquida da entidade e indica a 
diferença entre o Ativo e o Passivo. 
 
Ativo - Aplicação de Recursos 
 
Entende-se por Ativo os recursos controlados por uma entidade em consequência de eventos passados e 
dos quais se espera que resultem fluxos de benefícios econômicos. O Ativo representa de forma estática os 
recursos aplicados em bens e direitos, ou seja, tudo aquilo que a empresa possui e tudo o que lhe é devido, 
respectivamente. 
 
Passivo – Origem dos Recursos 
O Passivo representa os recursos totais que estão à disposição da empresa podem originar-se de duas fontes: 
Recursos de terceiros: correspondem às obrigações, isto é, são recursos de terceiros que a empresa 
utiliza no seu capital de giro normal. Esses recursos, por sua vez, provêm de duas fontes: 
Dívidas de funcionamento: obrigações que surgem das atividades normais de gestão da 
organização, tais como obrigações com fornecedores, salários a pagar, impostos a pagar, etc. 
Dívidas de financiamentos: são recursos obtidos pela organização junto a instituições financeiras, 
destinadas a financiar as atividades normais da empresa. 
Recursos Próprios – também podem provir de duas fontes: 
Proprietários ou sócios: parcela do capital que foi investida na empresa pelo titular ou pelos sócios; 
Resultado da gestão: acréscimos ocorridos no Patrimônio Líquido em decorrência da gestão normal 
da empresa. Esses acréscimos são obtidos pelos lucros, que poderão ser representados na conta 
de Lucros Acumulados ou em Conta de Reservas. 
 
Representação gráfica do Patrimônio: 
 
ATIVO PASSIVO 
 
Bens 
 
Direitos 
 
 
Obrigações Exigíveis 
 
Patrimônio Líquido 
Total Total 
 
 
Patrimônio 
5 
 
 
 
 
É o conjunto de bens, direitos, deveres e obrigações vinculadas a uma pessoa física ou jurídica ou a uma 
entidade. 
 
Patrimônio Líquido 
É a diferença entre o valor do ativo e das obrigações com terceiros (passivo exigível) de uma entidade em 
determinado momento, ou seja, representa o valor que os proprietários/acionistas de uma empresa têm 
aplicado no negócio. 
 
Aspectos Qualitativo e Quantitativo do Patrimônio 
 
Todos os relatórios elaborados a partir da contabilidade e de sua escrituração deverão ressaltar esses dois 
aspectos: 
 Qualitativo: consiste em qualificar, dar nomes aos elementos componentes do respectivo 
relatório, permitindo que se conheça a natureza de cada um; 
 Quantitativo: consiste em atribuir, aos respectivos elementos, seus valores em moeda. 
 
Conceitos de capital e patrimônio líquido 
Capital Nominal, Capital Social ou Capital: é o investimento inicial feito pelos sócios na sociedade, modificado 
pelos aumentos decorrentes de lucros, reservas e de novos aportes, ou decréscimos de capital ocorridos por 
alterações sociais e absorção de prejuízos. 
Capital Próprio: corresponde à diferença entre o Ativo e o Passivo da empresa. 
 
Capital de Terceiros: correspondem as obrigações da sociedade para com terceiros. 
 
Capital a disposição da sociedade: corresponde ao total de recursos de terceiros e próprios. 
 
Capital subscrito: valor contratado pelo sócios a entregarem à sociedade, promessa de entrega. 
 
Capital Integralizado ou capital realizado: valor efetivo disponibilizado à empresa pelos sócios, entrega efetiva. 
 
Capital a Integralizar ou capital a realizar: corresponde a diferença entre o capital subscrito e ou capital 
integralizado. 
 
3 - Contas Contábeis 
 
3.1 - Conceito 
 
Contas são representações gráficas dos elementos patrimoniais, que permitem registrar e controlar suas 
mutações. 
Contabilmente as contas são classificadas em Patrimoniais e Resultado. 
 
Contas Patrimoniais 
São representações gráficas dos elementos patrimoniais registradas no Balanço Patrimonial, por exemplo: 
caixa, estoques, imóveis, fornecedores, contas a pagar etc. 
 
Na elaboração das demonstraçõ9es, segundo o § 2º do art. 176 da Lei das Sociedades por Ações, as contas 
semelhantes poderão ser agrupadas, os pequenos saldos poderão ser agregados desde que indicada sua 
natureza e não ultrapassem 10% do valor do respectivo grupo de contas; não é permitida a utilização de 
designações genéricas, como “diversas contas” ou “contas correntes”. 
 
A definição de grupos de contas encontra-se no art. 178, § 1º, com a redação dada pela Lei nº 11.941/09, que 
divide o ativo em circulante e ativo não circulante e no art. 178, § 1, com redação dada pela Lei nº 11.941/09, 
que divide o ativo em circulante e ativo não circulante e no art. 178 § 2º, que divide o passivo em passivo 
circulante, passivo não circulante e patrimônio líquido. 
 
Contas de Resultado 
 
6 
 
 
 
 
São representações gráficas das contas que formam o resultado (lucro ou prejuízo) da empresa, registradas 
na Demonstração de Resultado do Exercício - DRE, como por exemplo: receita de vendas, receita de serviços, 
custo das mercadorias vendidas, despesas administrativas, despesas financeiras, etc. 
 
As contas de resultado se dividem em Contas de Despesas e Contas de Receitas. Aparecem durante o 
exercício Social, encerrando-se no final do mesmo. Não fazem parte do Balanço Patrimonial, mas permitem 
apurar o resultado do exercício, onde, as despesas decorrem do consumo de bens e da utilização de serviços, 
enquanto as receitas decorrem da venda de Bens e da prestação de serviços. 
 
É a diferença entre as receitas e as despesas em um determinado período, quando as receitas são maiores 
que as despesas chamamos de lucro, quando as despesas são maiores que as receitas chamamos de 
prejuízo. 
 
Exemplo: 
Receitas 1.000 Receitas 1.000 
Despesas (600) Despesas (1.200) 
Lucro 400 Prejuízo (200) 
 
 
3.2 - Plano de Contas 
 
Plano de Contas (ou Elenco de Contas) é o conjunto de contas, previamente estabelecido, que norteia os 
trabalhos contábeis de registro de fatos e atos inerentes à entidade, além de servir de parâmetro para a 
elaboração das demonstrações contábeis. 
 
A montagem de um Plano de Contas deve ser personalizada, por empresa, já que os usuários de informações 
podem necessitar detalhamentos específicos, que um modelo de Plano de Contas geral pode não 
compreender (modelo – ANEXO I). 
 
Seu principal objetivo é assegurar a uniformidade nos registros dos eventos que ocorrem. Um plano de contas 
deve definir claramente a função de cada conta, estabelecendo os eventos que devem ser registrados em 
cada uma delas para assegurar a uniformidade desejada. Assim, a estruturação e padronização de um plano 
de contas são de fundamental importância para que uma empresa consiga ter uma contabilidade com um 
grau adequado de qualidade. 
 
4. Escrituração 
 
Escrituração é a técnica contábil utilizada para registro dos fatos contábeis. O registro de cada fato 
administrativo chama-se lançamento. Esses lançamentos são registros nos livros contábeis: Diário e Razão1. 
 
A técnica utilizada é denominada método das partidas dobradas, sustentada pela equação básica da 
contabilidade. 
Elementos essenciais do lançamento: 
 Local e data do registro; 
 Conta a ser debitada – aplicação de recurso; 
 Conta a ser creditada – fonte de recurso; 
 Histórico da operação; 
 Valor da operação. 
4.1 Equação Básica da Contabilidade 
 
 
1 Livro Razão – escrituração obrigatória para os contribuintes sujeitos à tributação do Imposto de Renda com base no 
lucro real; 
Livro Diário – é o único livro obrigatório conforme determinação do CódigoCivil e sujeito às formalidades quanto a 
sua apresentação e registros. 
 
7 
 
 
 
 
No Ativo estão registradas as aplicações de recursos e no Passivo estão registradas as origens desses 
recursos. Se forem recursos de terceiros estarão lançados no Passivo, se forem recursos próprios estarão 
lançados no Patrimônio Líquido. 
 
Exemplo: 
ATIVO PASSIVO 
Caixa 1.000 Exigível 
 Financiamentos a pagar 5.000 
Veículos 5.000 
 Patrimônio Líquido 
 Capital Social 1.000 
Total do Ativo 6.000 Total do Passivo 6.000 
 
ATIVO = PASSÍVO EXIGÍVEL + PATRIMÔNIO LÍQUIDO 
 
PATRIMÔNIO LÍQUIDO = ATIVO - PASSIVO EXIGÍVEL 
 
PASSIVO EXÍGÍVEL = ATIVO - PATRIMÔNIO LÍQUIDO 
 
4.2 – Situação Líquida 
 
Observe que o total do Ativo é sempre igual ao total do Passivo. Já o Patrimônio Líquido representa a 
diferença entre o Ativo e o Passivo Exigível. 
Partindo desta equação patrimonial básica da Contabilidade, conclui-se que uma empresa pode apresentar 
algumas variações patrimoniais possíveis, ou seja: 
 
I - SITUAÇÃO FAVORÁVEL (PL +): 
Ocorre quando os bens e direitos (Ativo) excedem o valor das obrigações com terceiros (Passivo Exigível). 
Essa é a hipótese mais comum nas empresas, pois a grande maioria possui bens e direitos e 
consequentemente assumem compromissos a pagar. Porém, geram lucros e não assumem compromissos 
iguais ou maiores do que seu ativo. 
 
Exemplo: 
 
 ATIVO PASSIVO 
 Bens............ 2.300,00 EXIGÍVEL 
 Obrigações................... 1.100,00 
 Direitos...... 2.800,00 PATRIMÔNIO LIQUIDO.. 4.000,00 
 TOTAL ........ 5.100,00 TOTAL................................... 5.100,00 
 
 
 
 
 
 
II - SITUAÇÃO DESFAVORÁVEL (PL -): 
Ocorre quando os bens e direitos (Ativo) são menores que as obrigações com terceiros (Passivo Exigível). 
Esta situação é também chamada de Passivo a Descoberto ou que a empresa está Insolvente. 
Essa hipótese acontece quando a empresa tem prejuízos e assume dívidas para financiar o seu capital de 
giro ou o seu imobilizado. 
 
 
PL = A – PE 
PL = 5.100,00 – 1.100,00 = 4.0000 (+) 
 
Situação Liquida Positiva 
 
 
 
 
 
 
8 
 
 
 
 
Exemplo: 
 
 ATIVO PASSIVO 
 Bens............ 2.300,00 EXIGÍVEL 
 Obrigações.................. 6.100,00 
 Direitos...... 2.800,00 PATRIMÔNIO LIQUIDO.(1.000,00) 
 TOTAL........ 5.100,00 TOTAL................................... 5.100,00 
 
 
 
 
 
 
 
III - SITUAÇÃO NULA OU DE EQUILÍBRIO APARENTE (A = PE, logo PL= 0): 
Ocorre quando os bens e direitos (Ativo) são iguais às obrigações com terceiros (Passivo Exigível); nessa 
hipótese o Patrimônio Líquido será nulo. 
Acontece, por exemplo, quando a empresa gera prejuízos até o valor de seu Capital Social ou quando assume 
dívidas acima do valor do seu ativo até o valor do patrimônio liquido. 
 
 Exemplo: 
 
 ATIVO PASSIVO 
 Bens............ 2.300,00 EXIGÍVEL 
 Obrigações.................. 5.100,00 
 Direitos...... 2.800,00 PATRIMÔNIO LIQUIDO.. 0,00 
 TOTAL........ 5.100,00 TOTAL................................... 5.100,00 
 
 
 
 
 
 
 
 
IV - SITUAÇÃO PLENA OU PROPRIEDADE TOTAL DOS ATIVOS 
(A = PL, logo PE= 0): 
 
Ocorre quando os bens e direitos (Ativo) forem iguais ao Patrimônio Liquido; nessa hipótese, as obrigações 
com terceiros (Passivo Exigível) serão nulas. 
Nesta situação a empresa não assume obrigações para com terceiros. 
 
Exemplo: 
 ATIVO PASSIVO 
 Bens............ 2.300,00 EXIGÍVEL 
 Obrigações.................. 0,00 
 Direitos...... 2.800,00 PATRIMÔNIO LIQUIDO.. 5.100,00 
 TOTAL........ 5.100,00 TOTAL................................... 5.100,00 
 
 
 
 
 
 
 
 
PL = A – PE 
PL = 5.100,00 – 6.100,00 = -1.000,00 
 
Situação Liquida negativa 
 
 
PL = A – PE 
PL = 5.100,00 – 5.100,00 = 0,00 
 
Situação nula 
PL = A – PE 
PL = 5.100,00 – 0,00 = 5.100,00 
 
Situação Plena 
9 
 
 
 
 
4.3 Contabilização por Balanços Sucessivos 
 
Balanços Sucessivos 
 
O método de contabilização por balanços sucessivos consiste na elaboração do Balanço Patrimonial após 
cada operação realizada pela empresa. É importante lembrar que este mecanismo não é praticado nas 
empresas, mas permite maior compreensão sendo muito utilizado como método didático. 
 
Exemplo: 
Dados da Comercial ABC: 
 
a) Inicia suas atividades comerciais com um capital de $ 80.000 em dinheiro; 
ATIVO PASSIVO 
Caixa 80.000 
 PATR. LÍQUIDO 
 Capital 80.000 
 
TOTAL 80.000 TOTAL 80.000 
 
b) Compra a vista: 
Móveis e utensílios 3.000 
Automóvel 25.000 
Mercadoria 20.000 
 
ATIVO PASSIVO 
Caixa 32.000 
 
Estoque 20.000 
 PATR. LÍQUIDO 
Móveis 3.000 Capital 80.000 
Veículos 25.000 
 
TOTAL 80.000 TOTAL 80.000 
 
 
c) Compra de mercadoria a prazo por $ 30.000 
ATIVO PASSIVO 
Caixa 32.000 Fornec. 30.000 
Estoque 50.000 
 PATR. LÍQUIDO 
Móveis 3.000 Capital 80.000 
Veículos 25.000 
TOTAL 110.000 TOTAL 110.000 
 
d) Pagamento de fornecedores $ 20.000 
ATIVO PASSIVO 
Caixa 12.000 Fornec. 10.000 
Estoque 50.000 
 PATR. LÍQUIDO 
Móveis 3.000 Capital 80.000 
Veículos 25.000 
 
TOTAL 90.000 TOTAL 90.000 
 
 
10 
 
 
 
 
e) Pagamento à vista de despesa com serviço efetuado na empresa $ 2.000 
ATIVO PASSIVO 
Caixa 10.000 Fornec 10.000 
Estoque 50.000 
 PATR. LÍQUIDO 
Móveis 3.000 Capital 80.000 
Veículos 25.000 Prejuízo (2.000) 
 
TOTAL 88.000 TOTAL 88.000 
 
 
4.4 - Método das partidas dobradas 
 
Débito e Crédito 
 
Débito e crédito são convenções estabelecidas que representam as variações patrimoniais, o ato de debitar 
e creditar altera o saldo das contas. 
 
GRUPO DE CONTAS NATUREZA DÉBITO CRÉDITO 
ATIVO Devedora aumenta diminui 
PASSIVO Credora diminui aumenta 
DESPESA Devedora aumenta diminui 
RECEITA Credora diminui aumenta 
 
Exemplo: 
Compra de mercadoria à vista. 
 
D - Mercadoria (entrou mercadoria no estoque) 
C - Caixa (saiu dinheiro do caixa) 
Características das partidas dobradas 
 
 Para todo fato contábil haverá no mínimo dois lançamentos, um no débito e outro no crédito. 
 
 Todas as aplicações de recursos (débito) vão necessitar de uma origem de recursos (crédito). 
 
 A soma dos débitos será sempre igual à soma dos créditos. 
 
“Não há débito sem que haja o respectivo crédito e vice-versa” 
 
4.4.1 - Representação gráfica dos lançamentos de Débito e Crédito 
 
Uma forma de melhor visualizar os lançamentos contábeis são através dos Razonetes ou Conta em “T”. 
 
 Nome da conta 
 
Débito 
 
Crédito 
 
D 
 
C 
 
4.5 LIVROS DE ESCRITURAÇÃO 
 
DIÁRIO: Do ponto de vista legal e fiscal, o Diário é o livro mais importante da contabilidade. É um livro no 
qual são registradas todas as operações contabilizáveis de uma entidade, em ordem cronológica e com 
a observância de certas regras. Este livro deve ser registrado nos órgãos competentes. 
Os requisitos necessários para o lançamento no Diário são: 
 
11 
 
 
 
 
a) Data da operação; 
b) Conta a ser debitada; (o débito sempre vem primeiro) 
c) Conta a ser creditada; 
d) Histórico da operação; 
e) Valor da operação. 
 
Exemplo: 
Mercadoriasa Caixa 
 Compra a vista de F. Macedo Ltda, NF 34.565 3.400,00 
 
RAZÃO: Este livro é de grande utilidade na Contabilidade e é obrigatório do ponto de vista fiscal, porém 
não é necessário registrá-lo em órgãos públicos. Nele são relacionados todos os lançamentos de 
determinado período, com os mesmos requisitos do livro Diário, porém em ordem de conta contábil. 
 
Exemplo: 
 
Nº da conta: 13.1.002 - VEÍCULOS 
01/01 Saldo inicial 140.000 D 
04/01 Compra de Fiat Palio ano ... 25.000 D 
10/01 Compra de VW Saveiro ano ... 23.500 D 
25/01 Venda Uno ano ... 12.000 C 
31/01 Saldo final 176.500 D 
 
4.6 REGIMES DE CONTABILIDADE 
 
A cada exercício social (normalmente, um ano) a empresa deve apurar o resultado dos seus negócios. Para 
saber se obteve lucro ou prejuízo, a contabilidade confronta a receita (vendas) com as despesas. Se a receita 
foi maior que a despesa, a empresa teve lucro, caso contrário, teve prejuízo. Mas quando contabilizar uma 
receita de venda, no dia do faturamento ou no dia do recebimento? Qual o mês deve-se pagar os impostos 
sobre esta venda, no mês do faturamento ou no mês do recebimento? Por isso é importante conhecer os 
Regimes de Competência e de Caixa. 
 
Regime de Competência: 
Este regime é universalmente adotado, aceito e recomendado pelo Imposto de Renda. Evidencia o resultado 
da empresa (lucro ou prejuízo) de forma mais adequada e completa. 
 
As regras básicas para a contabilidade pelo regime de competência são: 
 
 A receita será contabilizada no período em que for gerada, independentemente do seu recebimento. 
 A despesa será contabilizada como tal no período em que for consumida, incorrida, utilizada, 
independentemente do pagamento. 
 
Assim, se em 05 de janeiro de T2 a empresa pagar seus funcionários que trabalharam em dezembro de T1, 
a despesa compete a T1, pois nesse período ela incorreu efetivamente. 
 
Assim, o resultado será apurado confrontando-se todas as receitas e despesas geradas no período, mesmo 
que não tenham sido pagas. 
 
 Regime de Caixa: 
O regime de Caixa é uma forma simplificada de contabilidade, aplicado basicamente às microempresas ou 
às entidades sem fins lucrativos, tais como igrejas, clubes, sociedades filantrópicas etc. Não é aceito pelo 
Fisco para apuração de resultado nas empresas sujeitas ao Imposto de Renda. 
 
As regras básicas para a contabilidade por esse regime são: 
 A receita será contabilizada no momento do seu recebimento, ou seja, quando entrar dinheiro no 
caixa (encaixe). 
12 
 
 
 
 
 A despesa será contabilizada no momento do pagamento, ou seja, quando sair dinheiro do caixa 
(desembolso). 
 
Assim, o lucro será apurado subtraindo-se toda a despesa paga da receita recebida. 
 
Exemplo: 
 
A Cia Exemplo vendeu em X1 $ 20.000 e só recebeu $ 12.000 (o restante receberá no futuro); teve como 
despesa incorrida $ 16.000 e pagou até o último dia do ano $ 10.000. 
Apuração do Resultado (DRE): 
 
DRE Regime de Competência Regime de Caixa 
Receita 20.000 12.000 
(-) Despesas (16.000) (10.000) 
Lucro 4.000 2.000 
 
5 - APURAÇÃO DE RESULTADO DO EXERCÍCIO 
 
Toda empresa é obrigada legalmente a fazer apuração de resultados pelo menos uma vez por ano. O lucro 
ou prejuízo de um exercício está na dependência do confronto das contas de receitas e despesas, e esse 
resultado líquido é apurado na conta denominada - ARE - Apuração do Resultado do Exercício. 
 
As contas de receitas e despesas são periódicas, por isso, são chamadas de contas transitórias, isto é, 
somente deverão conter registros para um ano, ou período menor, conforme a duração do período contábil, 
o que significa que todas as contas de receita e despesa devem possuir saldo zero no início dos períodos. 
Por essa razão é feito o encerramento das contas de resultado. 
 
6 - DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 
 
Na data do encerramento, as empresas preparam, para efeitos legais e para apresentação aos usuários 
interessados, um conjunto de demonstrações, conhecido como Demonstrações Financeiras ou 
Demonstrações Contábeis. 
 
Essas demonstrações contábeis, apresentadas no final de cada exercício social, são elaboradas com base 
na escrituração contábil das transações ocorridas na empresa, e devem exprimir com clareza a situação do 
PATRIMÔNIO da empresa e as mutações ocorridas durante o exercício social. 
 
É importante ressaltar que as demonstrações contábeis são informações de elevada importância para os 
todos os usuários da contabilidade, considerando que apresentam com exatidão a situação da empresa. Para 
tanto vale destacar que os critérios a serem observados para a elaboração das demonstrações contábeis 
estão disciplinados nos artigos 176 a 188 da Lei 6.404/76 e suas alterações posteriores e normas específicas 
de contabilidade. 
 
Sendo assim ao final de cada exercício social, a diretoria fará elaborar as seguintes demonstrações contábeis: 
 BALANÇO PATRIMONIAL 
 DEMONSTRAÇÕES DO RESULTADO DO EXERCÍCIO (DRE) 
 DEMONSTRAÇÃO DOS LUCROS E PREJUÍZOS ACUMULADOS2 
 DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA - DFC3 
 DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO - DVA4 
 NOTAS EXPLICATIVAS AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 
 
2 No artigo 186 da Lei 6.404/76 dispensa as companhias da obrigatoriedade de elaborar a DLPA, desde 
que elaborem a Demonstração da Mutação do Patrimônio Líquido – DMPL. 6.404/76. 
3 Adoção da DFC em substituição a DOAR. As sociedades anônimas de capital fechado com Patrimônio 
Líquido inferior a R$ 2 milhões, na data do Balanço estão dispensadas de sua elaboração. 
4 Obrigatória para as sociedades anônimas de capital aberto. 
13 
 
 
 
 
6.1 BALANÇO PATRIMONIAL 
 
O Balanço Patrimonial é o mais importante relatório gerado pela contabilidade. Através dele pode-se 
identificar a saúde financeira e econômica da empresa. 
 
O Balanço Patrimonial tem por objetivo demonstrar de forma padronizada e ordenada, a posição dos bens 
e direitos (ATIVO), obrigações (PASSIVO) e PATRIMÔNIO LÍQUIDO de uma empresa, num determinado 
momento. 
 
As contas contábeis serão classificadas respeitando-se o critério decrescente de liquidez para as contas do 
ativo e decrescente de exigibilidade para as contas do passivo. 
 
ATIVO 
 
ATIVO CIRCULANTE 
 
 
ATIVO NÃO CIRCULANTE 
Ativo Realizável a Longo Prazo 
Investimentos 
Imobilizado 
Intangível 
 
PASSIVO 
 
PASSIVO CIRCULANTE 
 
PASSIVO NÃO CIRCULANTE 
______________________________________ 
PATRIMÔNIO LÍQUIDO 
 
CAPITAL SOCIAL 
RESERVAS 
PREJUÍZOS ACUMULADOS 
 
TOTAL TOTAL 
 
7.1.1 - ATIVO CIRCULANTE 
 
De acordo com a legislação contábil, as contas do ativo, serão dispostas em ordem decrescente de liquidez. 
Dentro deste conceito, as contas pertencentes ao grupo de circulante são as contas que registrem os bens e 
direitos que serão realizados até a data de encerramento do exercício social seguinte. 
 
7.1.1.1 – Caixa e Equivalentes de Caixa: De acordo com o CPC – 03-R1 são Caixa e Equivalentes de Caixa 
os recursos mantidos com a finalidade de atender a compromissos de caixa de curto prazo e não para 
investimento ou outros fins. Para ser considerada equivalente de caixa, uma aplicação financeira deve ter 
conversibilidade imediata em um montante conhecido de caixa e estar sujeita a um insignificante risco de 
mudança de valor. 
São exemplos de Caixa e Equivalentes de Caixa, as seguintes contas contábeis: 
 - O caixa propriamente dito; 
 - Bancos conta movimento; 
 - Aplicações financeiras, com vencimento inferior a 90 dias 
 
7.1.1.2 – Contas a Receber: De acordo com o CPC – 26 as contas a receber são segregadas em montantes 
a receber de clientes comerciais, contas a receber de partes relacionadas, pagamentos antecipados e outros 
montantes. 
São exemplos de contas contábeis relacionadasa contas a receber: 
 - Duplicatas a receber; 
 - (-) Provisão para devedores duvidosos; 
 - Pagamentos antecipados de clientes; 
 - Cheques em cobrança; 
 - Adiantamentos a terceiros diversos; 
 - Adiantamentos de clientes; 
 - Impostos a recuperar; 
 
7.1.1.3 – Estoque: De acordo com o CPC – 16 – R1 os estoques compreendem bens adquiridos e destinados 
à venda, incluindo, por exemplo, mercadorias compradas por um varejista para revenda ou terrenos e outros 
imóveis para revenda. Os estoques também compreendem produtos acabados e produtos em processo de 
14 
 
 
 
 
produção pela entidade e incluem matérias-primas e materiais aguardando utilização no processo de 
produção, tais como: componentes, embalagens e material de consumo. 
O valor de custo do estoque deve incluir todos os custos de aquisição e de transformação, bem como outros 
custos incorridos para trazer os estoques à sua condição e localização atuais. 
São exemplos de contas contábeis relacionadas ao estoque: 
 - Mercadorias para revenda; 
 - Produtos acabados; 
 - Produtos em elaboração; 
 - Matérias-primas; 
 - Almoxarifado; 
 - (-) Provisão para perda; 
 - Adiantamento a fornecedores. 
 
7.1.2 - ATIVO NÃO CIRCULANTE 
 
O grupo ativo não circulante é composto subgrupos ativo realizável a longo prazo e investimento, imobilizado 
e intangível. 
 
7.1.2 - Realizável a Longo Prazo 
Neste grupo, serão contempladas todas as contas que representem direitos, os quais tenham sua realização 
certa ou provável após o exercício seguinte. Serão classificados neste grupo direitos não destinados a gerar 
recursos imediatos de caixa ou que não poderiam ser convertidos em numerário, a prazo igual ou inferior a 
um ano, normalmente. 
 
Ainda neste grupo, serão classificados os direitos originados de adiantamentos ou empréstimos a sociedades 
coligadas ou controladas, diretores, acionistas ou participantes do lucro da empresa, mesmo se vencíveis ou 
com previsão de recebimento em curto prazo. 
 
7.2.1.1 - Investimentos/Imobilizado e Intangível 
Os bens de permanência duradoura, destinados ao funcionamento normal da sociedade e do seu 
empreendimento, assim como os direitos exercidos com esta finalidade serão classificados como: 
- investimentos 
- imobilizado 
- intangível 
 
Investimentos: são escriturados neste subgrupo: 
- as participações permanentes em outras empresas 
- aplicações em incentivos fiscais, após certificado de investimento, quando houver intenção de manter 
valores como investimento 
- aquisição de imóveis, desde que não sejam para revenda ou destinados à manutenção das atividades da 
empresa 
 
Imobilizado: De acordo com o CPC 27 Ativo imobilizado é o item tangível que: 
(a) é mantido para uso na produção ou fornecimento de mercadorias ou serviços, para aluguel a 
outros, ou para fins administrativos; e 
(b) se espera utilizar por mais de um período 
 E Depreciação é a alocação sistemática do valor depreciável de um ativo ao longo da sua vida útil, sendo 
vida útil: 
(a) o período de tempo durante o qual a entidade espera utilizar o ativo; ou 
(b) o número de unidades de produção ou de unidades semelhantes que a entidade espera obter pela 
utilização do ativo. 
São exemplos de contas do ativo imobilizado: 
- Terrenos 
- Máquinas, aparelhos e equipamentos 
- Equipamento de processamento eletrônico de dados 
- Móveis e utensílios 
- Veículos 
15 
 
 
 
 
- Ferramentas 
- Benfeitorias em propriedades arrendadas 
 
Intangível: De acordo com o CPC 04 Ativo intangível é um ativo não monetário identificável sem substância 
física. 
Ainda de acordo com o CPC 04, um ativo intangível deve ser reconhecido apenas se: 
(a) for provável que os benefícios econômicos futuros esperados atribuíveis ao ativo serão gerados em favor 
da entidade; e 
(b) o custo do ativo possa ser mensurado com segurança. 
 
Uma classe de ativos intangíveis é um grupo de ativos de natureza e com utilização similares nas atividades 
da entidade. Entre os exemplos de classes distintas, temos: 
- marcas 
- softwares 
- licenças e franquias 
- direitos autorais, patentes e outros direitos de propriedade industrial, de serviços e operacionais 
- receitas, fórmulas, modelos, projetos e protótipos 
- ativos intangíveis em desenvolvimento 
 
PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO 
 
Representa as fontes de recursos utilizadas pela empresa. Esses recursos podem ser derivados de capital 
de terceiros ou capital próprio (sócios). 
 
PASSIVO CIRCULANTE 
 
Neste grupo serão classificadas as obrigações da empresa, inclusive financiamento para aquisição de direitos 
do ativo permanente, cuja liquidação se espera que ocorra dentro do exercício social seguinte. 
De acordo com o CPC – 25: 
- Provisão é um passivo de prazo ou de valor incertos. 
- Passivo é uma obrigação presente da entidade, derivada de eventos já ocorridos, cuja liquidação se 
espera que resulte em saída de recursos da entidade capazes de gerar benefícios econômicos. 
São exemplos de contas contábeis: 
- Fornecedores (nacionais e estrangeiros) 
- Impostos a recolher 
- Adiantamento de clientes 
- Contas a pagar 
- Dividendos a pagar 
- Empréstimos a pagar 
 
PASSIVO NÃO CIRCULANTE 
 
Neste grupo serão classificadas as obrigações da empresa que vencerem após o exercício social seguinte. 
Notem que os tipos de obrigações que constam no passivo circulante poderão constar no exigível em longo 
prazo, sendo que a única fronteira que os separam é o prazo estabelecido para liquidá-las. 
São exemplos de contas contábeis: 
- Contas a receber 
- Empréstimos a pagar 
- Provisão para contingências 
 
Notem que os tipos de obrigações que constam no passivo circulante poderão constar no exigível em longo 
prazo, sendo que a única fronteira que os separam é o prazo estabelecido para liquidá-las. 
 
PATRIMÔNIO LÍQUIDO 
 
O Patrimônio Líquido representa a parte da empresa que pertence aos sócios, ou seja, corresponde a 
diferença entre o Ativo e o Passivo Exigível. 
16 
 
 
 
 
O Patrimônio Líquido possui subgrupos: 
 capital social 
 reservas de capital 
 reservas de lucros 
 ajuste de avaliação patrimonial 
 ações em tesouraria 
 prejuízos acumulados 
 
6.2 DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO - DRE 
 
Tem o objetivo de demonstrar de forma ordenada e padronizada, as receitas realizadas e as despesas 
incorridas durante o exercício, que resultam em lucro ou prejuízo líquido do exercício. 
 
Entre muitas finalidades do demonstrativo de resultado as mais importantes são: 
 Os acionistas e quotistas são informados sobre os resultados das operações. 
 Os bancos podem apurar, através dele, a rentabilidade das empresas para atender aos financiamentos 
solicitados pelas mesmas. 
 Interessa aos investidores de ações e debêntures. 
 Aos próprios administradores para medirem suas eficiências e, quando necessário, alterarem a política 
dos negócios da empresa, como por exemplo: alteração de preços, aumento da produção, expansão da 
propaganda etc. 
 
Estrutura da DRE: 
 
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO – DRE 
 R$ 
Receita operacional bruta de vendas ou da prestação de serviços 
(-) Deduções da receita bruta 
 Abatimentos e descontos incondicionais 
 Devoluções e Vendas Canceladas 
 Impostos e contribuições incidentes sobre as vendas ou a prestação de serviços 
= Receita Operacional Líquida 
(-) Custo das mercadorias/produtos vendidos ou dos serviços prestados 
= Lucro Bruto 
(-) Despesas Operacionais 
 Despesas com Vendas 
 Despesas Administrativas 
 Despesas Financeiras 
(+) Receitas Financeiras 
(+) Receitas Operacionais 
= Lucro ou Prejuízo Operacional 
(-/+) Resultado de equivalência patrimonial 
= Resultado antes dos tributos sobre o lucro 
(-) Despesascom Imposto de Renda e a Contribuição Social Sobre o Lucro 
= Resultado antes das participações nos lucros 
(-) Participações nos lucros 
 De Debêntures 
 De Empregados 
 Dos Administradores 
 De Partes Beneficiárias 
 Contribuições para Instituições ou Fundos de Assistência ou Previdência de Empregados 
= Resultado do Exercício 
Lucro líquido por ação 
 
REFERÊNCIAS 
17 
 
 
 
 
 
BRASIL. Lei n° 11638/07 de 28 de dezembro de 2007. Altera e revoga dispositivos da Lei 6.404/76. 
BRASIL. Lei n° 6404/76, de 15 de dezembro de 1976. Dispõe sobre a sociedade por ações. 
BRASIL. Medida provisória 449 de 04 de dezembro de 2008. 
COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS. Pronunciamento conceitual básico. Estrutura conceitual 
para a elaboração e apresentação das demonstrações contábeis. Disponível em: 
<http://www.cpc.org.br/mostraOrientacao.php?id=14>. Acesso em: 01 out.2013 
CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE. Resolução CFC nº 1.121, de 28 de março de 2008. Aprova 
a NBC T1 – Estrutura Conceitual para a Elaboração e Apresentação das Demonstrações Contábeis. 
Disponível em: < http://www2.cfc.org.br/sisweb/sre/detalhes_sre.aspx?Codigo=2008/001121> . Acesso em 
01 out. 2013 
IUDÍCIBUS, Sérgio de. MARION, José Carlos. Curso de Contabilidade para não Contadores. 3. ed. SP: Atlas: 
2000; 
IUDÍCIBUS, Sérgio, et al. Manual de contabilidade das sociedades por ações. 5 ed. São Paulo; Atlas, 2000. 
LEITE, Hélio de Paula. Contabilidade para Administradores. 4a. ed. SP: Atlas 1997; 
MARION, José Carlos. Análise das demonstrações contábeis - contabilidade empresarial. 3ª ed. – São Paulo: 
Atlas, 2005. 
MARION, José Carlos. Contabilidade Básica. 5a. ed. São Paulo: Atlas 1998; 
MATARAZZO, Dante C. Análise Financeira de Balanços – Abordagem Básica e Gerencial. 6ª ed. São 
Paulo: Atlas, 2003. 
NEVES, Silvério das; Vicecontti, Paulo Eduardo V.. Contabilidade básica. 12ª ed. São Paulo; Frase,2004. 
PADOVESE, Clóvis Luís. Análise das Demonstrações Financeiras. São Paulo: Thomson, 2004. 
RIBEIRO, Osni Moura. Contabilidade Básica. 21a ed.São Paulo: Saraiva: 1997; 
SANTOS, José Luiz dos; SCHMIDT, Paulo. Contabilidade Societária, 4ª.ed.São Paulo: Atlas, 2011. 
SOUZA, Cleber Batista de, et al. Contabilidade em foco: Contabilidade Geral. Curitiba: Juruá, 2006; 
 
18 
 
 
 
 
ANEXO 1 
 
MODELO SIMPLIFICADO DE PLANO DE CONTAS – ATUALIZADO COM A LEI Nº 11.638/07 E MP 
449/08. 
 
1. ATIVO 
1.1 Circulante 
1.1.01 Disponível 
1.1.01.01 Caixa 
1.1.01.01.01 Caixa pequenas despesas 
1.1.01.02 Banco conta movimento 
1.1.01.02.01 Banco do Brasil S/A. 
1.1.01.02.02 Banco Itaú S/A. 
1.1.01.02.03 Bradesco 
1.1.01.03 Aplicações financeiras 
1.1.01.03.01 Banco do Brasil S/A. 
1.1.01.03.02 Banco Itaú S/A. 
1.1.01.03.03 Bradesco S/A. 
1.1.02 Clientes 
1.1.02.01 Cliente X 
1.1.02.02 Cliente Y 
1.1.03 Duplicatas a receber 
1.1.04 (-) Duplicatas descontadas 
1.1.05 (-) Provisão p/ devedores duvidosos 
1.1.06 Adiantamento a fornecedores 
1.1.07 Adiantamento a empregados 
1.1.08 Títulos a receber 
1.1.08.01 Nota promissória a receber 
1.1.09 Impostos diversos a compensar 
1.1.09.01 ICMS a recuperar 
1.1.09.02 IPI a recuperar 
1.1.09.03 IRRF a recuperar 
1.1.09.04 CSLL a recuperar 
1.1.09.05 PIS a recuperar 
1.1.09.06 INSS a recuperar 
1.1.09.07 COFINS a recuperar 
1.1.09.08 Outros tributos a recuperar 
1.1.10 Estoques 
1.1.10.01 Mercadorias para Revenda 
1.1.10.02 Produtos em elaboração 
1.1.10.03 Matéria prima 
1.1.10.04 Material de embalagem 
1.1.10.05 Materiais de Uso/Consumo 
1.1.11 Títulos e valores mobiliários 
1.1.11.01 Depósito p/ incentivo fiscal 
19 
 
 
 
 
1.1.12 Despesas antecipadas 
1.1.12.01 Juros s/ empréstimo de capital de giro 
1.1.12.02 Juros s/ financiamento Imobilizados 
1.1.12.03 Despesas financeiras 
1.1.12.04 Seguros 
1.1.12.05 Vale transporte 
1.1.12.06 Outras 
1.2 Não Circulante 
1.2.01 Realizável a longo prazo 
1.2.01.01 Aplicações em Incentivos Fiscais 
1.2.02 Investimentos 
1.2.02.01 Participação empresas ações diversas 
1.2.02.02 Outros investimentos 
1.2.03 Imobilizado 
1.2.03.01 Terrenos 
1.2.03.02 Móveis e utensílios 
1.2.03.03 (-) Depreciação móveis e utensílios 
1.2.03.04 Instalações 
1.2.03.05 (-) Depreciação instalações 
1.2.03.06 Máquinas, equipamentos e ferramentas 
1.2.03.07 (-) Depreciação máquinas, equipamentos e ferramentas 
1.2.03.08 Computadores e periféricos 
1.2.03.09 (-) Depreciação Computadores 
1.2.03.10 Veículos 
1.2.03.11 (-) Depreciação veículos 
1.2.03.12 Imóveis 
1.2.03.13 (-) Depreciações Imóveis 
1.2.04 Intangíveis 
1.2.04.01 Marcas e Patentes 
1.2.04.02 (-) Amortização Marcas e patentes 
1.2.04.03 Pesquisa e desenvolvimento 
1.2.04.04 (-) Amortização Pesquisas e desenvolvimento 
1.2.04.05 Direitos autorais 
1.2.04.06 (-) Amortização sobre direitos autorais 
 
2. PASSIVO 
2.1 Circulante 
2.1.01 Salários a pagar 
2.1.02 Fornecedores 
2.1.03 Duplicatas a pagar 
2.1.04 Empréstimo e financiamentos 
2.1.05 Imposto a pagar / recolher 
2.1.06 Títulos a pagar 
2.1.07 Encargos Sociais a Recolher 
20 
 
 
 
 
2.1.08 Outros Títulos a Pagar 
2.1.09 Aluguéis a pagar 
2.1.10 Água e Luz a pagar 
2.1.11 Dividendos Propostos a Pagar 
2.2 Não Circulante 
2.2.01 Exigível a Longo Prazo 
2.2.01.01 Promissórias a Pagar de Longo Prazo 
2.3 Patrimônio líquido 
2.3.01 Capital Social 
2.3.01.01 Capital Subscrito 
2.3.01.02 (-) Capital a Integralizar 
2.3.02 Reserva de capital 
2.3.02.02 Ágio na emissão de ações 
2.3.02.03 Alienação de partes beneficiárias 
2.3.03 Reservas de Reavaliação (saldos até 2007) 
2.3.04 Ajustes de Avaliação Patrimonial 
2.3.05 Reservas de Lucros 
2.3.05.01 Reserva Legal 
2.3.05.02 Reserva Estatutária 
2.3.05.03 Reserva para Contingências 
2.3.05.04 Reserva de Incentivos Fiscais 
2.3.05.05 Reserva de Retenção de Lucros 
2.3.05.06 Reserva de Lucros a Realizar 
2.3.05.07 Reserva Especial para Dividendos Obrigatórios Não Distribuídos 
2.3.06 (-) Ações em Tesouraria 
2.3.07 (-) Prejuízos Acumulados 
2.3.07.01 Lucros do exercício 
2.3.07.02 (-) Prejuízos do exercício 
 
3. DESPESAS 
3.1 Custos diretos da produção 
3.1.01 Custos dos produtos vendidos 
3.1.01.01 CMV 
3.2 Despesas Operacionais 
3.2.01 Despesas Administrativas 
3.2.01.01 13º Salário 
3.2.01.02 Adicional noturno 
3.2.01.03 Água / Esgoto 
3.2.01.04 Alimentação 
3.2.01.05 Aluguéis e arrendamento 
3.2.01.06 Assistência médica/social 
3.2.01.07 Associação de classe 
3.2.01.08 Contribuição/donativos 
3.2.01.09 Correios 
21 
 
 
 
 
3.2.01.10 Depreciação/Amortização 
3.2.01.11 Despesas com manutenção da loja 
3.2.01.12 Farmácia 
3.2.01.13 Férias 
3.2.01.14 FGTS 
3.2.01.15 Gás 
3.2.01.16 Horas extras 
3.2.01.17 Impostos e taxas 
3.2.01.18 Impressos 
3.2.01.19 Indenizações/aviso prévio 
3.2.01.20 INSS 
3.2.01.21 Legais e judiciais 
3.2.01.22 Luz 
3.2.01.23 Materiais de consumo 
3.2.01.24 Multas de trânsito 
3.2.01.25 Multas fiscais 
3.2.01.26 Pró labore administração 
3.2.01.27 Propaganda e publicidade 
3.2.01.28 Reproduções 
3.2.01.29 Revistas e jornais 
3.2.01.30 Salários e ordenados 
3.2.01.31 Seguros 
3.2.01.32 Serviço terceiros pessoa física 
3.2.01.33 Serviço terceiros pessoa jurídica 
3.2.01.34 Telefone 
3.2.01.35 Vale transporte 
3.2.01.36 Viagens e representações 
3.2.02 Despesas Comerciais 
3.2.02.01Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa 
3.2.02.02 Amostra grátis 
3.2.02.03 Combustível 
3.2.02.04 Comissões de venda 
3.2.02.05 Embalagens 
3.2.02.06 Fretes na entrega 
3.2.02.07 Impostos s/ veículos 
3.2.02.08 Manutenção de veículos 
3.2.02.09 Propaganda e publicidade 
3.2.03 Despesas financeiras 
3.2.03.01 Encargos e Juros de Mora 
3.2.03.02 Despesas Bancárias 
3.2.03.03 CPMF 
3.3 Despesas não operacionais 
 
4. RECEITA 
22 
 
 
 
 
4.1 Receita bruta s/ vendas e serviços 
4.1.01 Receita bruta de venda 
4.1.01.01 Revenda de mercadorias 
4.1.02 Receita bruta de serviços 
4.1.02.01 Prestação de serviços 
4.2 Dedução de receita bruta vendas/serviços 
4.2.01 Dedução de receita bruta de vendas 
4.2.01.01 Cancelamento de devoluções 
4.2.01.02 Abatimento incondicional 
4.2.01.03 ICMS 
4.2.01.04 COFINS 
4.2.01.05 PIS s/ vendas e serviços 
4.2.02 Dedução de receita bruta s/ serviços 
4.2.02.01 ISS 
4.3 Receita operacional 
4.3.01 Receita financeira 
4.3.01.01 Variação monetária ativa 
4.3.01.02 Juros s/ aplicações financeiras 
4.3.01.03 Descontos obtidos 
4.3.01.04 Receita de aplicações pré-fixadas 
4.3.01.05 Multas ativas 
4.3.01.06 Dividendos 
4.3.01.07 Juros s/ duplicatas 
4.3.02 Recuperações diversas 
4.3.02.01 Reembolsos diversos 
4.3.02.04 Venda de sucatas 
4.3.03 Receitas patrimoniais 
4.3.03.01 Resultado da venda de bens 
4.4 Receita de Participações Societária 
4.4.01 Receita em Participações com Empresa Coligadas 
4.4.01.01 Receita de Participações Societária 
4.5 Outras Receitas não operacionais 
 
5. CONTAS DE COMPENSAÇÃO 
5.1 Resultado do exercício 
5.1.01 Apuração de resultado

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