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RESUMÃO DE SAÚDE E CONDIÇÕES BUCAIS A1

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Revisão para N1 
Saúde e condições bucais - manhã 
Biossegurança
Conjunto de ações voltadas para a proteção contra riscos em
ambientes de pesquisa, ensino e atendimento. Visando a
manutenção da saúde. 
ANTI-SEPSIA: Controle de infecção usando
substâncias na pele ou mucosa
ASSEPSIA: Controle de infecção usando
substâncias sobre equipamentos e superfícies
Modo à distância: através do ar
Biossegurança
LimpezaLimpeza
DesinfecçãoDesinfecção
EsterilizaçãoEsterilização
≠≠
≠≠
remove-se materiais estranhos
(matéria orgânica, sujidade) de
superfícies e objetos
pode ser física ou química, destrói os
microrganismos presentes, mas não 
 necessariamente os esporos
bacterianos.
processo, físico ou químico, são
destruídas todas as formas microbianas,
inclusive os esporos bacterianos
Artigo crítico= penetra pele e mucosa
(agulha, bisturi)
ESTERILIZAÇÃO
Artigo semicrítico= fazem contato com
pele e mucosa (espátulas, sondas )
DESINFECÇÃO OU ESTERILIZAÇÃO
Artigo não crítico= contato apenas com
pele íntegra do paciente (jacarezinho)
LIMPEZA OU DESINFECÇÃOFormas de contaminação
Modo direto: contato direto com patógeno
Modo indireto: contato com a superfície que o
hospedeiro contaminou
Biossegurança
Máscara:
Fundamental para
proteção das vias
aéreas, para evitar a
propagação de vírus.
USAR SEMPRE!
Luvas:
Devem ser usadas em
todos os
procedimentos com
risco de
contaminação.
Touca:
Barreira mecânica
contra secreções,
aerossóis e produtos
Óculos de proteção:
 proteção ocular contra
secreções, aerossóis e
insumos químicos
durante os
procedimentos
Jaleco:
Obrigatório nos laboratórios. Nas
clínicas pode ou não ser usado
embaixo do jaleco descartável 
TODOS
descartáveis!
Exceto jaleco e
óculos
Roteiro básico: 
 Motivo da consulta;
 Foi percebida pelo paciente ? 
 Quanto tempo está presente ? 
 Sente dor ? 
 Houve alguma mudança desde o surgimento ? 
 Foi realizado algum tratamento ?
 Possui problemas de saúde ? 
 Uso de medicamento contínuo ? 
 Doenças na família ? 
 Hábitos do paciente.
 
Anamnese:
 • Segundo passo do exame clínico, auxilia no conhecimento do quadro clínico do
paciente.
EXAME FÍSICO 
 ESTOMATOLÓGICO
É realizado após a anamnese;
Palpação de cadeias ganglionares;
Toques na cabeça e pescoço;
Permite que o profissional observe 
amolecimento ou endurecimento de 
estruturas;
 
Os gânglios linfáticos são divididos em: 
Pré-auricular
Retroauricular
Occipital
Cervical superficial e profunda
Cervical posterior
Tonsilar
Submentoniana
Submandibular
Supraclavicular
Deve-se avaliar em cada Iinfonodo: o tamanho, a consistência, a 
mobilidade e a presença de sinais flogísticos como calor, rubor e dor.
Consistência dos linfonodos:
Mole (normal) 
Emborrachado (linfoma) 
Duro (malignidade, doença granulomatosa).
Quanto maior o linfonodo, maior a 
preocupação;
 Nódulos supra-claviculares quase 
sempre são malignos;
Linfonodos endurecidos;
Nódulos indolores;
Nódulos fixos; 
Crescimento rápido.
SINAIS DE ALERTA:
Manobras Semiotécnicas
Inspeção
Vitropressão
Palpação
Percussão
Punção
Olfação
Auscultação
Exploração
Raspagem
Lesões fundamentais
São alterações morfológicas da mucosa com 
características próprias.
 
Todo diagnóstico norteia-se pela história e pelas 
características clínicas da lesão, que se enquadram 
dentro de algum tipo de lesão fundamental (mácula 
ou mancha, placa, erosão, úlcera).
ef
 No detalhamento da lesão devem ser analisadas algumas características:
tamanho, forma, inserção, superfície, contorno, conteúdo, número, localização,
cor, sensibilidade, consistência.
Lesões não características e precoces
 A apresentação clínica de lesões precoces em geral são lesões leuco 
eritroplásicas (Figuras 06 e 07), que são manchas branco-avermelhadas com
superfície delicadamente rugosa, a elasticidade do tecido se altera e na 
palpação pode-se sentir um discreto endurecimento da área em relação à 
mucosa normal, no caso apresentado o uso do azul de toluidina foi importante 
para uma melhor visualização do carcinoma.
Leucoplasia
 Definida como uma placa branca com risco aumentado de malignização 
que não pode ser classificada como nenhuma outra lesão branca, podem 
ser divididas em homogêneas(LH) (Figura 10) e não homogêneas (LNH) 
Figura 11.
 
 
lesões potencialmente cancerizáveis
Variações da normalidade
Grânulos de Fordyce Leucoedema
Língua fissurada Língua geográfica Anquiloglossia
Língua pilosa Varicosidades ou varizes
Exostoses Tórus palatino Tórus mandibular
Anomalias dentárias 
São distúrbios no desenvolvimento ou crescimento das
estruturas dentárias, tendo como resultado final, um dente
diferente do normal. Essas alterações podem estar
relacionadas com a forma, tamanho, número, posição,
constituição e/ou função dos dentes.
 
Alteração morfológica no padrão de normalidade dos dentes
resultante da tentativa de divisão de um germe dental.
Geminação dentária 
Aspectos radiográficos desta anomalia não vão ocorrer nenhuma alteração no espaço
ligamento periodontal e nem na câmera pulpar.
Como pode se observar na germinação tem apenas uma raiz para um único dente 
Tentativa de divisão, estrutura
dentaria radiolúcida
Fusão dentária
Anomalia dentária caracterizada pela união de dois germes dentários, ou seja, pela
união de dois ou mais dentes durante o crescimento. Nesses casos, os dentes são
unidos pela dentina e esmalte, gerando a sensação de um dente maior que o normal. 
Fusão dentaria entre o terceiro e o segundo molar, única coroa clínica e mais raízes,
ou seja, dois dentes unidos apenas pela coroa.
Aspectos radiográficos uma
única coroa para duas raízes 
Radiografia periapical 
A radiografia periapical é um raio x que vai mostrar a face do dente,
largura e também mostra a parte óssea. Podemos saber se tem
alguma doenca Óssea e se O dente está saUdável
A radiografia periapical é um exame bem específico, ela é localizada. Pode ser feito
uma radiografia apenas de um dente, saber se o dente está doente apenas
naquela região 
Quando precisamos fazer controle de
canal
Cárie
Quando queremos ver um dente que está
incluso
Tumores na região 
Problemas de raízes
Perda óssea 
Fratura 
 Doenças periodontais
Presença de implantes dentários e coroas
Quando é necessário??
Pode ser feita nos consultórios odontológico pelo cirurgião dentista ou pode ser feito
em clínicas de radiologias odontológicas. Sempre necessário o paciente estar com o
avental de chumbo e o colar para a proteção da tireóide de chumbo também 
Onde fazer a
radiografia periapical ?
Radiografia interproximal 
Também chamada de bite-wing, é uma técnica radiográfica
intraoral em que você obtém imagens das faces mesial, distal
e das coroas dos pré-molares e molares, além das cristas
ósseas vizinhas do maxilar e da mandíbula. Resumindo,
permitem a visualização mais nítida dos dentes posteriores.
O que é radiografia interproximal?
 
Quais são suas indicações? 
visualização das coroas dos dentes superiores e inferiores em uma mesma imagem; 
visualização de possíveis mudanças na cavidade pulpar;
visualização de cáries oclusais e interproximais; 
avaliação do estado periodontal; 
visualização de perdas ósseas;
pesquisa de cálculo gengival; 
pode ser usada para avaliar a eficácia de alguns tratamentos, como as restaurações.
*Gestante pode fazer RI?
Quais as vantagens da RI? 
• oferece maiores resolução e nitidez, pois atende aos 5 itens da
radiografia ideal com mais qualidade que outras técnicas;
• ideal para análise de presença de cáries oclusais e interproximais,
que são mais difíceis de diagnosticar durante um exame clínico,
além de trauma oclusal;
• é mais rápida e simples, portanto exige menos exposição do
paciente aos raios-X.
 
O ideal é que gestantes evitem exames de raio-X durante a
gravidez. No entanto, a radiografia interproximal não
apresenta contraindicações significativas.
https://www.dviradiologia.com.br/2018/11/01/odontologia-na-gestacao-mitos-e-verdades/amp/
Como é realizada RI?O responsável por realizar o exame
irá inserir um equipamento
chamado posicionador em sua boca,
esse posicionador servirá para que o
filme onde a imagem do dente será
formada, fique em posição correta
para que o dente apareça por inteiro
na imagem. Após colocar o
posicionador na posição correta,
será solicitado que você paciente,
feche a boca, encostando os dentes
no posicionador. O aparelho de raios
x será então posicionado perto do
seu rosto e será feito o disparo.
Quando o disparo foi feito, você
ouvirá o som de uma campanhia, por
poucos segundos, indicando que os
raios x foram emitidos e aparecerá a
imagem do dente no computador.
A radiografia panorâmica é um raio-x que engloba o complexo 
maxilo-mandibular. 
E trata-se de um exame de imagem que possibilita visualizar 
estruturas internas da região da boca. (tridimensional)
 Indicações de radiografia panorâmica:
 
Avaliação ortodôntica.
Lesões cariosas.
 Lesões ósseas ou dentes que ainda não nasceram.
Para cirurgia buco-maxilo-facial.
Avaliação do siso, se precisa extração ou não.
Avaliação de fraturas.
Planejamentos pré-operatórios.
Investigação e verificação de anomalias dentais e 
 patologias.
Em casos que os dentes do siso estão inclusos a radiografia panorâmica 
permite investigar a posição deles, se houve prejuízo para outros dentes ou se 
tem infecção. 
 Define de que maneira a extração deve ser realizada sem causar lesões. 
 A radiografia panorâmica também pode ser feita antes do tratamento 
ortodôntico.
Ela é essencial para entender a posição dos dentes, das raízes e identificar se 
tem algum dente incluso. 
 A indicação para cínica:
 
 Não portar objetos metálicos, como piercings e outros acessórios. 
 Atenção com gestantes- devem informar ao dentista caso tenham realizado
outros exames de raio X recentemente, para que o profissional analise se a
quantidade de radiação é segura.
O processo é simples, indolor e rápido.
Leva em torno de 5 minutos.
 E uma vantagem é a baixa quantidade de radiação utilizada, o que torna o exame 
bastante seguro.
Como é feito: 
 
Coloca-se um afastador de lábios na boca, para afastar os dentes dos lábios.
 Paciente aproxima seu rosto do equipamento- ortopantomógrafo. 
 É essencial que a pessoa se mantenha imóvel por alguns segundos.
 Nesse momento, o aparelho registra as imagens.
EXAMES COMPLEMENTARES
TOMOGRAFIA
COMPUTADORIZADA 
 
O EXAME DE TOMOGRAFIA TEM A FINALIDADE
DE EXPLORAR, ATRAVÉS DE IMAGENS DE ALTA
RESOLUÇÃO, DIFERENTES PARTES DO CORPO. 
DEVIDO AO GRANDE PODER DE
DETALHAMENTO, SÃO CAPAZES DE
DETECTAR NÓDULOS AINDA PEQUENOS
QUE, MAIS TARDE, PODEM SE TORNAR
TUMORES.
NÃO DA DIAGNÓSTICO1
EXAME QUE QUE
REPRESENTA SECÇÕES
DO CORPO2
TC DE FEIXE CÔNICO (CONE
BEAM) E DE LEQUE (FAN
BEAM)3
FEIXE CÔNIICO (CONE BEAM) 
Briefly elaborate on what you want
to discuss. 
EXAMES
COMPLEMENTARES
TOMOGRAFIA
COMPUTADORIZADA 
 
 COM EXCELENTE QUALIDADE DE RESOLUÇÃO,
SENDO INDICADA QUANDO EXISTEM DÚVIDAS
QUANTO À PRESENÇA DE FRATURAS
RADICULARES.
MENOR EXPOSIÇÃO A RADIAÇÃO
RÁPIDO E PRÁTICO
ALTA RESOLUÇÃO
TEMPO MÉDIO DE 10 A 30 MINUTOS. 
PACIENTES DEVEM FICAR
IMÓVEIS 
TECNICO DE
RADIOLOGIA
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA
COMO É
FEITA?
 
SEMELHANTE AO RAIO X 
AVALIAÇÃO DE FRATURAS
EM GERAL
LOCALIZAÇÃO DE DENTES
INCLUSOS/SUPRANUMERÁRIOS
VISUALIZAÇÃO DE
CANAIS RADICULARES 
INDICAÇÕES PARA ODONTOLOGIA 
INFECÇÃO DOS ESPAÇOS
MAXILOSFACIAIS 
SENDO ESPECIALMENTE IMPORTANTE
PARA A ORTODONTIA, CIRURGIA
BUCOMAXILOFACIAL E PARA A
IMPLANTODONTIA.
Não tem sobreposição
Não tem distorção de
imagem
 Sem ampliação de
imagem
Evita intercorrência
Previsibilidade 
Podem trazer um
diferencial para nosso
dia a dia no consultório
TÉCNICA PROMISSORA NA ODONTOLOGIA 
Eritrograma
RBC: Contagem de hemácias/eritrócitos (milhões/mm3)
É o melhor parâmetro para diagnóstico da anemia e a
policitemia.
A anemia é a diminuição da capacidade de transporte do
oxigênio.
Dosagem de hemoglobina (proteína que contém ferro,
presente no interior das hemácias permitindo o transporte
de oxigênio pelo sistema circulatório). 
É a parte do hemograma que analisa:
https://www.infoescola.com/bioquimica/proteinas/
Hematócrito (%): relação percentual entre as células
vermelhas do sangue e o plasma. Indica a proporção entre
a parte sólida e a parte líquida do sangue.
Esse valor ajuda a diferenciar alguns tipos de anemia.
Por exemplo: anemias por carência de ácido fólico,
vitamina B12 e alcoolismo apresentam hemácias
grandes (macrocíticas), enquanto anemias por
deficiência de Ferro apresentam hemácias pequenas
(microcíticas).
Importante: pacientes fumantes, alcoólatras e
usuários de AZT (antirretroviral) podem apresentar
valores baixos de VCM e não estarem anêmicos.
O volume corpuscular médio (VCM) -avalia o tamanho
dos eritrócitos.
Coagulograma
Coagulograma é um conjunto de exames que
permite avaliar os processos de coagulação do
sangue. Serve para diagnosticar patologias
hemorrágicas. Também é muito utilizado para
verificação, controle e monitoramento da hemostase
e do nível de coagulação
 Tempo de sangramento 
 Tempo de Protrombina
Tempo de Tromboplastina Parcial Ativado
Tempo de Trombina
Quantidade de plaquetas
Os principais exames do coagulorama são: 
 
 
https://lamina.com.br/exames/coagulograma
Coagulograma
Implicações Clínicas
O coagulograma é solicitado por cirurgiões dentistas, para avaliar a coagulação 
sanguínea antes de uma extração, implante dentário ou qualquer outro 
procedimento cirúrgico.
Um tempo de coagulação prolongado pode indicar o uso de medicamento 
anticoagulante e até deficiência de fatores de coalugação, visto que o tempo 
normal é de 5 a 15 minutos. 
O exame complementar laboratorial 
pode ser feito por meio dos testes 
treponêmicos e não treponêmicos.
Primeiro a ser realizado quando o 
paciente apresenta suspeita de sífilis
Também utilizado para o 
monitoramento da doença
 
Teste treponêmico
Serve para confirmar o diagnóstico de 
sífilis
Uma vez positivo, nunca mais volta a ser 
negativo
Exames sorológicos 
para Sífilis
A sífilis é causada pela infecção da bactéria Treponema 
pallidum. Apresenta transmissão sexual, sendo 
caracterizada como uma IST, transmissão pelo contato 
sanguíneo e transmissão vertical entre a mãe e o filho, 
caracterizada pela sífilis congênita. 
 
VDRL (anticorpo)
Não treponêmico
FTA-ABS (antígeno)
Específico Inespecífico
https://www.sanarmed.com/diagnostico-laboratorial-de-sifilis-vdrl-e-fta-abs-colunistas
Para diagnóstico diferencial de lesões suspeitas de sífilis o 
dentista poderá encaminhar o paciente para realizar testes 
sorológicos e como seguimento protocolar, podem ser solicitados 
exames laboratoriais para HIV e hepatites B e C. 
Os pacientes também devem ser instruídos 
quanto a práticas sexuais seguras.
 Implicações clínicas 
para o dentista
O dentista tem um papel importante no diagnóstico da 
sífilis, pois a cavidade bucal representa um dos sítios 
extragenitais mais comuns de inoculação da bactéria.
MANIFESTAÇÕES ORAIS DA SÍFILIS PRIMÁRIA
Cancro Duro 
MANIFESTAÇÕES ORAIS DA SÍFILIS SECUNDÁRIA
Aspecto clínico das lesões orais
https://www.unirv.edu.br/conteudos/fckfiles/files/LET%C3%8DCIA%20RIBEIRO%20PAVANI.pdf
https://aps-repo.bvs.br/aps/qual-deve-ser-a-conduta-do-dentista-frente-a-pacientes-com-lesoes-bucais-suspeitas-de- 
sifilis/#:~:text=O%20dentista%20tem%20um%20papel,tratamento%20da%20doen%C3%A7a(2).
Dentes de Hutchinson e os Molares de Mulberry 
(trad. Molares de Amora) são anomalias dentárias de 
forma frequentemente associadas à Sífilis Congênita e 
atingem, de forma mais prevalente, os incisivos centrais 
superiores e os primeiros molares mandibulares. 
 
 Faces proximais convergem até ao 
bordo incisal, que adota um formato 
semilunar na porção central, 
assemelhando-se a uma chave de- 
fendas
Evidenciam uma superfície oclusal dotada de 
múltiplos tubérculos de dimensões reduzidas e 
com cúspides subdesenvolvidas, remetendo 
para a aparênciade uma amora. 
http://www.paediatric- 
dentistry.com/documents/[ODP%20I]%20Dentes%20de%20Hutchinson 
%20e%20Molares%20de%20Mulberry_Gustavo%20Castro%20e%20Mic 
kael%20Moura.pdf
Sorológico de
Hepatites
Hepatite A 
ANTI-HVA igM: quando obtiver resultado positivo sugere
contaminação recente. 
ANTI-HVA igG: quando obtiver resultado positivo sugere contato
com a doença e cura espontânea, portanto tem imunidade por
vacina ou infecção já curada. Resultado positivo por toda a vida. 
ANTI-HVA igG positivo e ANTI-HVA igM negativo: curado de uma
infecção passada ou recebeu vacina. 
Hepatite B:
HBsAg positivo e ANTI- HBC negativo: individuo em fase
aguda.
Os dois positivos: infecção recente ou doença estabelecida em
fase crônica. Necessário exame para diferenciar.
HBsAg negativo e ANTI-HBC positivo: janela imunológica ou
paciente já curado. Se os dois derem negativo: não está
infectado.
Hepatite C
ANTI-HCV: todo individuo que teve contato com a doença
permanece positivado. Portanto não necessariamente quer
dizer que o individuo está contaminado. Necessário realização
de outro exame: PCR/RNA/HCV
ANTI-HCV negativo: sem infecção ou falso negativo. Correlação
com caso clínico:
Durante o atendimento odontológico existe um risco potencial para a transmissão
de doenças infecciosas tanto para o paciente como para o dentista. Dentre estas
doenças, incluem-se as hepatites virais.
O risco de aquisição do VHB por meio de acidente perfurocortante com sangue
sabidamente contaminado varia de 6 a 30% Sendo que uma quantidade ínfima de
sangue contaminado (0,0001 ml) é suficiente para a transmissão do vírus.
Em acidente perfuro cortante envolvendo sangue de fonte desconhecida, o risco de aquisição
do VHB é 57 vezes superior. Quando comparado ao HIV, e o risco de vir a óbito é 1,7 vezes
superior para o VHB, apesar da característica letal do HIV.
A Hepatite é considerada a doença viral de maior risco para a saúde bucal
Curiosidade:
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), as hepatites virais são responsáveis por
cerca de 1,3 milhão de mortes ao ano no mundo. Elas representam a segunda maior doença
infecciosa letal do mundo, atrás apenas da tuberculose.
Exame Histopatológico
Consiste na análise por meio microscópico, de um fragmento de
tecido, para confirmação de uma hipótese ou diagnóstico. 
Este fragmento de tecido é obtido através de um BIÓPSIA, podendo ser ela:
incisional ou excisional. 
Lesões ulceradas ou não, com suspeita de malignidade
Lesões esbranquiçadas ou avermelhadas
Crescimentos teciduais 
Lesões ósseas expansivas ou não 
Lesões infecciosas 
 Indicações para solicitação na odontologia: 
Quais os possíveis diagnósticos?
Folículo pericoronário Tumores odontogênicos Ameloblastoma 
Mucocele Cisto radicular Hemangioma 
Exame
Citopatológico
É um método diagnóstico, baseado
na análise de um conjunto de
células da superficie epitelial.
A citologia esfoliativa (citopatologia)
analisa as características e as
alterações possíveis das células que
descamam, naturalmente.
Exame
Citopatológico
Usada a muitos anos na prevenção e
diagnostico de câncer de colo de
útero - exame papanicolau.
Alta similaridade dos tecidos da
mucosa do colo uterino e mucosa oral,
predominantementes escamosos.
Diagnóstico precoce do câncer bucal
e lesões potencialmente malignas
Indicações
Lesões extensas e múltiplas (p. ex.,
pênfigo vulgar)
No controle da evolução de certas
doenças.
Outras indicações.
Técnica minimamente invasiva
Vantagens
melhor efeito psicológico
Maior superficie de amostragem.
Processamento laboratorial mais simples,
portanto, diagnóstico mais rápido.
Avaliação microscópica da esfoliação pode ser
prontamente feita, permitindo assim um
diagnóstico precoce de lesões incipientes.
maior colaboração
Leucoplasia
Desvantagens
Só poder ser utilizado em lesões de
superfícies. Tec. ósseo e o conjuntivo não
podem ser diagnosticadas
Alto grau de resultados não conclusivos ou
com material insuficiente ou inadequado.
A visualização de células isoladas, sem a
análise das alterações arquiteturais do tecido,
tem sido considerada uma das principais
limitações do uso da citopatologia.
CITOLOGIA ESFOLIATIVA
EM BASE LÍQUIDA
Desenvolvida recentemente, e bem aceita no
meio odontológico por tirar do CD a
responsabilidade na preparação e fixação das
laminas.
Reduz drasticamente erros causados pela
citologia convencional, como exemplo, baixa
representatividade celular no esfregaço,
causada por uma coleta inadequada ou por
quantidade de amostra insuficiente.
Considerações
Nas unidades básicas de saúde, ele é
amplamente aplicado como instrumento de
triagem.
Não deve ser considerada substituta da biópsia
– nos casos em que existem sugestivas de
malignidade, a biópsia não é descartada.
Citologia esfoliativa de base líquida, deve ser
mais explorada na área odontológica, pois
reduz muitas falhas da técnica convencional.
Caso clínico
Candidíase
Placa branca destacável.
Pode ser diagnosticada apenas com exame
clínico. Porém o exame complementar de
citopatologia esfoliativa garante um diagnóstico
diferencial.
Caso clínico
(Uniritter)
Hipótese de diagnóstico: Líquen Plano
Poderia ser realizado um exame
citopatológico por se tratar de uma
lesão a nível do epitélio.
Paciente fumante a mais de 40 anos e lesão em
borda de língua foram fatores determinantes
para optarem por biópsia.
Manejo de paciente anêmico
Anemia é definida pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como a condição
na qual o conteúdo de hemoglobina no sangue está abaixo do normal como
resultado da carência de um ou mais nutrientes essenciais. As anemias podem
ser causadas por deficiência de vários nutrientes como ferro, zinco, vitamina
B12 e proteínas.
Tem como principais sintomas Palidez; pele fina e inelástica; coiloníquia;
fadiga; dispneia; taquicardia; hipersensibilidade ao frio; insônia; tontura;
incapacidade de concentração; inapetência
Implicações clínicas:
Pode se manifestar com anomalias na cavidade oral, como por exemplo:
"Língua lisa" ou "Lingua Careca". (Figura 1)
Quelite Angular (Figura 2)
Cuidados no atendimento:
figura 1
figura 2
Solicitar hemograma de acordo com a complexidade do procedimento
Minimizar danos à mucosa bucal, devido ao retardo da cicatrização.
Utilizar profilaxia antibiótica para procedimentos odontológicos
cruentos, visando reduzir a chance de infecção secundária.
Não utilizar anestésicos à base de Prilocaína, que pode causar oxidação
da hemoglobina
 ou mesmo por suspeita de anemia.
Manejo de paciente com coagulopatia
 O manejo de portadores de coagulopatias requer um diagnóstico preciso da
deficiência de coagulação do paciente, bem como um planejamento juntamente com
o hematologista do pré, trans e pós-cirúrgico. Além de um conhecimento adequado
por parte do cirurgião-dentista da coagulopatia e seus métodos de controle.
 
O que causa as coagulopatias?
As coagulopatias ocorrem quando os fatores de coagulação se perdem ou estão
danificados, ou quando o número ou função das plaquetas está debilitado. As
coagulopatias incluem distúrbios de coagulação e hemorragia.
Qual é o tratamento de coagulopatia?
O tratamento é permanente e consiste na reposição do fator deficiente por meio de
concentrados de fator plasmático, quando disponível, ou por transfusão de Plasma
Fresco Congelado (PFC), crioprecipitado, medicamentos adjuvantes (antifibrinolíticos)
e na profilaxia dos sangramentos.
 
Alguns cuidados com os pacientes: 
 
Endodontia: No tratamento endodôntico não há necessidade da reposição dos
fatores de coagulação.
 
Cirurgia: Entre todos os procedimentos odontológicos, a cirurgia é o
procedimento que mais oferece risco de hemorragia e complicações em
pacientes com coagulopatias.
 
Tratamento protético: O CD somente deve ter cuidado ao remover a moldeira
em moldagens, para que não haja formação de hematoma no palato mole ou
sublingual
 
Tratamento ortodôntico: Não há contraindicações quanto ao tratamento
ortodôntico, exceto uma boaavaliação nos casos de indicação de extrações,
nas quais pode haver grande hemorragia e complicações caso o profissional
não esteja devidamente orientado
 
Paciente Gestante
-Horário e duração do atendimento 
-Posição da cadeira
-Medicação: 
 •paracetamol como analgésico 
 •penicilina ou eritromicina como antimicrobiano
 •lidocaína como anestésico local
-Radiografia:
 •Avental de chumbo, protetor de tireoide, filmes radiográficos
ultrassensíveis
 •evitar no 1° trimestre
Alterações bucais e a gestação 
-Cárie: alimentação e maus hábitos de higiene bucal
-Granuloma Gravídico: alterações hormonais e maus hábitos de
higiene bucal
-Herpes Labial e UAR: enfraquecimento do sistema imunológico 
"das 108 gestantes encontradas no Hospital Universitário de João Pessoa-PB, 62%
diminuíram a frequência de escovação, principalmente no período da manhã,
devido aos enjoos matutinos, e 20,4% das que mantiveram a mesma frequência,
informaram que escovavam mais rápido e com menos eficiência."
"O cálcio necessário para o desenvolvimento do feto é o que a mãe ingere em sua
dieta, sendo essencial a ingestão de uma dieta rica em vitaminas A, C e D,
proteínas, cálcio e fósforo, durante o primeiro e segundo trimestres de gestação,
período em que os dentes decíduos do bebê estão em formação e calcificação"

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