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Revisão para N1 Saúde e condições bucais - manhã Biossegurança Conjunto de ações voltadas para a proteção contra riscos em ambientes de pesquisa, ensino e atendimento. Visando a manutenção da saúde. ANTI-SEPSIA: Controle de infecção usando substâncias na pele ou mucosa ASSEPSIA: Controle de infecção usando substâncias sobre equipamentos e superfícies Modo à distância: através do ar Biossegurança LimpezaLimpeza DesinfecçãoDesinfecção EsterilizaçãoEsterilização ≠≠ ≠≠ remove-se materiais estranhos (matéria orgânica, sujidade) de superfícies e objetos pode ser física ou química, destrói os microrganismos presentes, mas não necessariamente os esporos bacterianos. processo, físico ou químico, são destruídas todas as formas microbianas, inclusive os esporos bacterianos Artigo crítico= penetra pele e mucosa (agulha, bisturi) ESTERILIZAÇÃO Artigo semicrítico= fazem contato com pele e mucosa (espátulas, sondas ) DESINFECÇÃO OU ESTERILIZAÇÃO Artigo não crítico= contato apenas com pele íntegra do paciente (jacarezinho) LIMPEZA OU DESINFECÇÃOFormas de contaminação Modo direto: contato direto com patógeno Modo indireto: contato com a superfície que o hospedeiro contaminou Biossegurança Máscara: Fundamental para proteção das vias aéreas, para evitar a propagação de vírus. USAR SEMPRE! Luvas: Devem ser usadas em todos os procedimentos com risco de contaminação. Touca: Barreira mecânica contra secreções, aerossóis e produtos Óculos de proteção: proteção ocular contra secreções, aerossóis e insumos químicos durante os procedimentos Jaleco: Obrigatório nos laboratórios. Nas clínicas pode ou não ser usado embaixo do jaleco descartável TODOS descartáveis! Exceto jaleco e óculos Roteiro básico: Motivo da consulta; Foi percebida pelo paciente ? Quanto tempo está presente ? Sente dor ? Houve alguma mudança desde o surgimento ? Foi realizado algum tratamento ? Possui problemas de saúde ? Uso de medicamento contínuo ? Doenças na família ? Hábitos do paciente. Anamnese: • Segundo passo do exame clínico, auxilia no conhecimento do quadro clínico do paciente. EXAME FÍSICO ESTOMATOLÓGICO É realizado após a anamnese; Palpação de cadeias ganglionares; Toques na cabeça e pescoço; Permite que o profissional observe amolecimento ou endurecimento de estruturas; Os gânglios linfáticos são divididos em: Pré-auricular Retroauricular Occipital Cervical superficial e profunda Cervical posterior Tonsilar Submentoniana Submandibular Supraclavicular Deve-se avaliar em cada Iinfonodo: o tamanho, a consistência, a mobilidade e a presença de sinais flogísticos como calor, rubor e dor. Consistência dos linfonodos: Mole (normal) Emborrachado (linfoma) Duro (malignidade, doença granulomatosa). Quanto maior o linfonodo, maior a preocupação; Nódulos supra-claviculares quase sempre são malignos; Linfonodos endurecidos; Nódulos indolores; Nódulos fixos; Crescimento rápido. SINAIS DE ALERTA: Manobras Semiotécnicas Inspeção Vitropressão Palpação Percussão Punção Olfação Auscultação Exploração Raspagem Lesões fundamentais São alterações morfológicas da mucosa com características próprias. Todo diagnóstico norteia-se pela história e pelas características clínicas da lesão, que se enquadram dentro de algum tipo de lesão fundamental (mácula ou mancha, placa, erosão, úlcera). ef No detalhamento da lesão devem ser analisadas algumas características: tamanho, forma, inserção, superfície, contorno, conteúdo, número, localização, cor, sensibilidade, consistência. Lesões não características e precoces A apresentação clínica de lesões precoces em geral são lesões leuco eritroplásicas (Figuras 06 e 07), que são manchas branco-avermelhadas com superfície delicadamente rugosa, a elasticidade do tecido se altera e na palpação pode-se sentir um discreto endurecimento da área em relação à mucosa normal, no caso apresentado o uso do azul de toluidina foi importante para uma melhor visualização do carcinoma. Leucoplasia Definida como uma placa branca com risco aumentado de malignização que não pode ser classificada como nenhuma outra lesão branca, podem ser divididas em homogêneas(LH) (Figura 10) e não homogêneas (LNH) Figura 11. lesões potencialmente cancerizáveis Variações da normalidade Grânulos de Fordyce Leucoedema Língua fissurada Língua geográfica Anquiloglossia Língua pilosa Varicosidades ou varizes Exostoses Tórus palatino Tórus mandibular Anomalias dentárias São distúrbios no desenvolvimento ou crescimento das estruturas dentárias, tendo como resultado final, um dente diferente do normal. Essas alterações podem estar relacionadas com a forma, tamanho, número, posição, constituição e/ou função dos dentes. Alteração morfológica no padrão de normalidade dos dentes resultante da tentativa de divisão de um germe dental. Geminação dentária Aspectos radiográficos desta anomalia não vão ocorrer nenhuma alteração no espaço ligamento periodontal e nem na câmera pulpar. Como pode se observar na germinação tem apenas uma raiz para um único dente Tentativa de divisão, estrutura dentaria radiolúcida Fusão dentária Anomalia dentária caracterizada pela união de dois germes dentários, ou seja, pela união de dois ou mais dentes durante o crescimento. Nesses casos, os dentes são unidos pela dentina e esmalte, gerando a sensação de um dente maior que o normal. Fusão dentaria entre o terceiro e o segundo molar, única coroa clínica e mais raízes, ou seja, dois dentes unidos apenas pela coroa. Aspectos radiográficos uma única coroa para duas raízes Radiografia periapical A radiografia periapical é um raio x que vai mostrar a face do dente, largura e também mostra a parte óssea. Podemos saber se tem alguma doenca Óssea e se O dente está saUdável A radiografia periapical é um exame bem específico, ela é localizada. Pode ser feito uma radiografia apenas de um dente, saber se o dente está doente apenas naquela região Quando precisamos fazer controle de canal Cárie Quando queremos ver um dente que está incluso Tumores na região Problemas de raízes Perda óssea Fratura Doenças periodontais Presença de implantes dentários e coroas Quando é necessário?? Pode ser feita nos consultórios odontológico pelo cirurgião dentista ou pode ser feito em clínicas de radiologias odontológicas. Sempre necessário o paciente estar com o avental de chumbo e o colar para a proteção da tireóide de chumbo também Onde fazer a radiografia periapical ? Radiografia interproximal Também chamada de bite-wing, é uma técnica radiográfica intraoral em que você obtém imagens das faces mesial, distal e das coroas dos pré-molares e molares, além das cristas ósseas vizinhas do maxilar e da mandíbula. Resumindo, permitem a visualização mais nítida dos dentes posteriores. O que é radiografia interproximal? Quais são suas indicações? visualização das coroas dos dentes superiores e inferiores em uma mesma imagem; visualização de possíveis mudanças na cavidade pulpar; visualização de cáries oclusais e interproximais; avaliação do estado periodontal; visualização de perdas ósseas; pesquisa de cálculo gengival; pode ser usada para avaliar a eficácia de alguns tratamentos, como as restaurações. *Gestante pode fazer RI? Quais as vantagens da RI? • oferece maiores resolução e nitidez, pois atende aos 5 itens da radiografia ideal com mais qualidade que outras técnicas; • ideal para análise de presença de cáries oclusais e interproximais, que são mais difíceis de diagnosticar durante um exame clínico, além de trauma oclusal; • é mais rápida e simples, portanto exige menos exposição do paciente aos raios-X. O ideal é que gestantes evitem exames de raio-X durante a gravidez. No entanto, a radiografia interproximal não apresenta contraindicações significativas. https://www.dviradiologia.com.br/2018/11/01/odontologia-na-gestacao-mitos-e-verdades/amp/ Como é realizada RI?O responsável por realizar o exame irá inserir um equipamento chamado posicionador em sua boca, esse posicionador servirá para que o filme onde a imagem do dente será formada, fique em posição correta para que o dente apareça por inteiro na imagem. Após colocar o posicionador na posição correta, será solicitado que você paciente, feche a boca, encostando os dentes no posicionador. O aparelho de raios x será então posicionado perto do seu rosto e será feito o disparo. Quando o disparo foi feito, você ouvirá o som de uma campanhia, por poucos segundos, indicando que os raios x foram emitidos e aparecerá a imagem do dente no computador. A radiografia panorâmica é um raio-x que engloba o complexo maxilo-mandibular. E trata-se de um exame de imagem que possibilita visualizar estruturas internas da região da boca. (tridimensional) Indicações de radiografia panorâmica: Avaliação ortodôntica. Lesões cariosas. Lesões ósseas ou dentes que ainda não nasceram. Para cirurgia buco-maxilo-facial. Avaliação do siso, se precisa extração ou não. Avaliação de fraturas. Planejamentos pré-operatórios. Investigação e verificação de anomalias dentais e patologias. Em casos que os dentes do siso estão inclusos a radiografia panorâmica permite investigar a posição deles, se houve prejuízo para outros dentes ou se tem infecção. Define de que maneira a extração deve ser realizada sem causar lesões. A radiografia panorâmica também pode ser feita antes do tratamento ortodôntico. Ela é essencial para entender a posição dos dentes, das raízes e identificar se tem algum dente incluso. A indicação para cínica: Não portar objetos metálicos, como piercings e outros acessórios. Atenção com gestantes- devem informar ao dentista caso tenham realizado outros exames de raio X recentemente, para que o profissional analise se a quantidade de radiação é segura. O processo é simples, indolor e rápido. Leva em torno de 5 minutos. E uma vantagem é a baixa quantidade de radiação utilizada, o que torna o exame bastante seguro. Como é feito: Coloca-se um afastador de lábios na boca, para afastar os dentes dos lábios. Paciente aproxima seu rosto do equipamento- ortopantomógrafo. É essencial que a pessoa se mantenha imóvel por alguns segundos. Nesse momento, o aparelho registra as imagens. EXAMES COMPLEMENTARES TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA O EXAME DE TOMOGRAFIA TEM A FINALIDADE DE EXPLORAR, ATRAVÉS DE IMAGENS DE ALTA RESOLUÇÃO, DIFERENTES PARTES DO CORPO. DEVIDO AO GRANDE PODER DE DETALHAMENTO, SÃO CAPAZES DE DETECTAR NÓDULOS AINDA PEQUENOS QUE, MAIS TARDE, PODEM SE TORNAR TUMORES. NÃO DA DIAGNÓSTICO1 EXAME QUE QUE REPRESENTA SECÇÕES DO CORPO2 TC DE FEIXE CÔNICO (CONE BEAM) E DE LEQUE (FAN BEAM)3 FEIXE CÔNIICO (CONE BEAM) Briefly elaborate on what you want to discuss. EXAMES COMPLEMENTARES TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA COM EXCELENTE QUALIDADE DE RESOLUÇÃO, SENDO INDICADA QUANDO EXISTEM DÚVIDAS QUANTO À PRESENÇA DE FRATURAS RADICULARES. MENOR EXPOSIÇÃO A RADIAÇÃO RÁPIDO E PRÁTICO ALTA RESOLUÇÃO TEMPO MÉDIO DE 10 A 30 MINUTOS. PACIENTES DEVEM FICAR IMÓVEIS TECNICO DE RADIOLOGIA TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA COMO É FEITA? SEMELHANTE AO RAIO X AVALIAÇÃO DE FRATURAS EM GERAL LOCALIZAÇÃO DE DENTES INCLUSOS/SUPRANUMERÁRIOS VISUALIZAÇÃO DE CANAIS RADICULARES INDICAÇÕES PARA ODONTOLOGIA INFECÇÃO DOS ESPAÇOS MAXILOSFACIAIS SENDO ESPECIALMENTE IMPORTANTE PARA A ORTODONTIA, CIRURGIA BUCOMAXILOFACIAL E PARA A IMPLANTODONTIA. Não tem sobreposição Não tem distorção de imagem Sem ampliação de imagem Evita intercorrência Previsibilidade Podem trazer um diferencial para nosso dia a dia no consultório TÉCNICA PROMISSORA NA ODONTOLOGIA Eritrograma RBC: Contagem de hemácias/eritrócitos (milhões/mm3) É o melhor parâmetro para diagnóstico da anemia e a policitemia. A anemia é a diminuição da capacidade de transporte do oxigênio. Dosagem de hemoglobina (proteína que contém ferro, presente no interior das hemácias permitindo o transporte de oxigênio pelo sistema circulatório). É a parte do hemograma que analisa: https://www.infoescola.com/bioquimica/proteinas/ Hematócrito (%): relação percentual entre as células vermelhas do sangue e o plasma. Indica a proporção entre a parte sólida e a parte líquida do sangue. Esse valor ajuda a diferenciar alguns tipos de anemia. Por exemplo: anemias por carência de ácido fólico, vitamina B12 e alcoolismo apresentam hemácias grandes (macrocíticas), enquanto anemias por deficiência de Ferro apresentam hemácias pequenas (microcíticas). Importante: pacientes fumantes, alcoólatras e usuários de AZT (antirretroviral) podem apresentar valores baixos de VCM e não estarem anêmicos. O volume corpuscular médio (VCM) -avalia o tamanho dos eritrócitos. Coagulograma Coagulograma é um conjunto de exames que permite avaliar os processos de coagulação do sangue. Serve para diagnosticar patologias hemorrágicas. Também é muito utilizado para verificação, controle e monitoramento da hemostase e do nível de coagulação Tempo de sangramento Tempo de Protrombina Tempo de Tromboplastina Parcial Ativado Tempo de Trombina Quantidade de plaquetas Os principais exames do coagulorama são: https://lamina.com.br/exames/coagulograma Coagulograma Implicações Clínicas O coagulograma é solicitado por cirurgiões dentistas, para avaliar a coagulação sanguínea antes de uma extração, implante dentário ou qualquer outro procedimento cirúrgico. Um tempo de coagulação prolongado pode indicar o uso de medicamento anticoagulante e até deficiência de fatores de coalugação, visto que o tempo normal é de 5 a 15 minutos. O exame complementar laboratorial pode ser feito por meio dos testes treponêmicos e não treponêmicos. Primeiro a ser realizado quando o paciente apresenta suspeita de sífilis Também utilizado para o monitoramento da doença Teste treponêmico Serve para confirmar o diagnóstico de sífilis Uma vez positivo, nunca mais volta a ser negativo Exames sorológicos para Sífilis A sífilis é causada pela infecção da bactéria Treponema pallidum. Apresenta transmissão sexual, sendo caracterizada como uma IST, transmissão pelo contato sanguíneo e transmissão vertical entre a mãe e o filho, caracterizada pela sífilis congênita. VDRL (anticorpo) Não treponêmico FTA-ABS (antígeno) Específico Inespecífico https://www.sanarmed.com/diagnostico-laboratorial-de-sifilis-vdrl-e-fta-abs-colunistas Para diagnóstico diferencial de lesões suspeitas de sífilis o dentista poderá encaminhar o paciente para realizar testes sorológicos e como seguimento protocolar, podem ser solicitados exames laboratoriais para HIV e hepatites B e C. Os pacientes também devem ser instruídos quanto a práticas sexuais seguras. Implicações clínicas para o dentista O dentista tem um papel importante no diagnóstico da sífilis, pois a cavidade bucal representa um dos sítios extragenitais mais comuns de inoculação da bactéria. MANIFESTAÇÕES ORAIS DA SÍFILIS PRIMÁRIA Cancro Duro MANIFESTAÇÕES ORAIS DA SÍFILIS SECUNDÁRIA Aspecto clínico das lesões orais https://www.unirv.edu.br/conteudos/fckfiles/files/LET%C3%8DCIA%20RIBEIRO%20PAVANI.pdf https://aps-repo.bvs.br/aps/qual-deve-ser-a-conduta-do-dentista-frente-a-pacientes-com-lesoes-bucais-suspeitas-de- sifilis/#:~:text=O%20dentista%20tem%20um%20papel,tratamento%20da%20doen%C3%A7a(2). Dentes de Hutchinson e os Molares de Mulberry (trad. Molares de Amora) são anomalias dentárias de forma frequentemente associadas à Sífilis Congênita e atingem, de forma mais prevalente, os incisivos centrais superiores e os primeiros molares mandibulares. Faces proximais convergem até ao bordo incisal, que adota um formato semilunar na porção central, assemelhando-se a uma chave de- fendas Evidenciam uma superfície oclusal dotada de múltiplos tubérculos de dimensões reduzidas e com cúspides subdesenvolvidas, remetendo para a aparênciade uma amora. http://www.paediatric- dentistry.com/documents/[ODP%20I]%20Dentes%20de%20Hutchinson %20e%20Molares%20de%20Mulberry_Gustavo%20Castro%20e%20Mic kael%20Moura.pdf Sorológico de Hepatites Hepatite A ANTI-HVA igM: quando obtiver resultado positivo sugere contaminação recente. ANTI-HVA igG: quando obtiver resultado positivo sugere contato com a doença e cura espontânea, portanto tem imunidade por vacina ou infecção já curada. Resultado positivo por toda a vida. ANTI-HVA igG positivo e ANTI-HVA igM negativo: curado de uma infecção passada ou recebeu vacina. Hepatite B: HBsAg positivo e ANTI- HBC negativo: individuo em fase aguda. Os dois positivos: infecção recente ou doença estabelecida em fase crônica. Necessário exame para diferenciar. HBsAg negativo e ANTI-HBC positivo: janela imunológica ou paciente já curado. Se os dois derem negativo: não está infectado. Hepatite C ANTI-HCV: todo individuo que teve contato com a doença permanece positivado. Portanto não necessariamente quer dizer que o individuo está contaminado. Necessário realização de outro exame: PCR/RNA/HCV ANTI-HCV negativo: sem infecção ou falso negativo. Correlação com caso clínico: Durante o atendimento odontológico existe um risco potencial para a transmissão de doenças infecciosas tanto para o paciente como para o dentista. Dentre estas doenças, incluem-se as hepatites virais. O risco de aquisição do VHB por meio de acidente perfurocortante com sangue sabidamente contaminado varia de 6 a 30% Sendo que uma quantidade ínfima de sangue contaminado (0,0001 ml) é suficiente para a transmissão do vírus. Em acidente perfuro cortante envolvendo sangue de fonte desconhecida, o risco de aquisição do VHB é 57 vezes superior. Quando comparado ao HIV, e o risco de vir a óbito é 1,7 vezes superior para o VHB, apesar da característica letal do HIV. A Hepatite é considerada a doença viral de maior risco para a saúde bucal Curiosidade: Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), as hepatites virais são responsáveis por cerca de 1,3 milhão de mortes ao ano no mundo. Elas representam a segunda maior doença infecciosa letal do mundo, atrás apenas da tuberculose. Exame Histopatológico Consiste na análise por meio microscópico, de um fragmento de tecido, para confirmação de uma hipótese ou diagnóstico. Este fragmento de tecido é obtido através de um BIÓPSIA, podendo ser ela: incisional ou excisional. Lesões ulceradas ou não, com suspeita de malignidade Lesões esbranquiçadas ou avermelhadas Crescimentos teciduais Lesões ósseas expansivas ou não Lesões infecciosas Indicações para solicitação na odontologia: Quais os possíveis diagnósticos? Folículo pericoronário Tumores odontogênicos Ameloblastoma Mucocele Cisto radicular Hemangioma Exame Citopatológico É um método diagnóstico, baseado na análise de um conjunto de células da superficie epitelial. A citologia esfoliativa (citopatologia) analisa as características e as alterações possíveis das células que descamam, naturalmente. Exame Citopatológico Usada a muitos anos na prevenção e diagnostico de câncer de colo de útero - exame papanicolau. Alta similaridade dos tecidos da mucosa do colo uterino e mucosa oral, predominantementes escamosos. Diagnóstico precoce do câncer bucal e lesões potencialmente malignas Indicações Lesões extensas e múltiplas (p. ex., pênfigo vulgar) No controle da evolução de certas doenças. Outras indicações. Técnica minimamente invasiva Vantagens melhor efeito psicológico Maior superficie de amostragem. Processamento laboratorial mais simples, portanto, diagnóstico mais rápido. Avaliação microscópica da esfoliação pode ser prontamente feita, permitindo assim um diagnóstico precoce de lesões incipientes. maior colaboração Leucoplasia Desvantagens Só poder ser utilizado em lesões de superfícies. Tec. ósseo e o conjuntivo não podem ser diagnosticadas Alto grau de resultados não conclusivos ou com material insuficiente ou inadequado. A visualização de células isoladas, sem a análise das alterações arquiteturais do tecido, tem sido considerada uma das principais limitações do uso da citopatologia. CITOLOGIA ESFOLIATIVA EM BASE LÍQUIDA Desenvolvida recentemente, e bem aceita no meio odontológico por tirar do CD a responsabilidade na preparação e fixação das laminas. Reduz drasticamente erros causados pela citologia convencional, como exemplo, baixa representatividade celular no esfregaço, causada por uma coleta inadequada ou por quantidade de amostra insuficiente. Considerações Nas unidades básicas de saúde, ele é amplamente aplicado como instrumento de triagem. Não deve ser considerada substituta da biópsia – nos casos em que existem sugestivas de malignidade, a biópsia não é descartada. Citologia esfoliativa de base líquida, deve ser mais explorada na área odontológica, pois reduz muitas falhas da técnica convencional. Caso clínico Candidíase Placa branca destacável. Pode ser diagnosticada apenas com exame clínico. Porém o exame complementar de citopatologia esfoliativa garante um diagnóstico diferencial. Caso clínico (Uniritter) Hipótese de diagnóstico: Líquen Plano Poderia ser realizado um exame citopatológico por se tratar de uma lesão a nível do epitélio. Paciente fumante a mais de 40 anos e lesão em borda de língua foram fatores determinantes para optarem por biópsia. Manejo de paciente anêmico Anemia é definida pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como a condição na qual o conteúdo de hemoglobina no sangue está abaixo do normal como resultado da carência de um ou mais nutrientes essenciais. As anemias podem ser causadas por deficiência de vários nutrientes como ferro, zinco, vitamina B12 e proteínas. Tem como principais sintomas Palidez; pele fina e inelástica; coiloníquia; fadiga; dispneia; taquicardia; hipersensibilidade ao frio; insônia; tontura; incapacidade de concentração; inapetência Implicações clínicas: Pode se manifestar com anomalias na cavidade oral, como por exemplo: "Língua lisa" ou "Lingua Careca". (Figura 1) Quelite Angular (Figura 2) Cuidados no atendimento: figura 1 figura 2 Solicitar hemograma de acordo com a complexidade do procedimento Minimizar danos à mucosa bucal, devido ao retardo da cicatrização. Utilizar profilaxia antibiótica para procedimentos odontológicos cruentos, visando reduzir a chance de infecção secundária. Não utilizar anestésicos à base de Prilocaína, que pode causar oxidação da hemoglobina ou mesmo por suspeita de anemia. Manejo de paciente com coagulopatia O manejo de portadores de coagulopatias requer um diagnóstico preciso da deficiência de coagulação do paciente, bem como um planejamento juntamente com o hematologista do pré, trans e pós-cirúrgico. Além de um conhecimento adequado por parte do cirurgião-dentista da coagulopatia e seus métodos de controle. O que causa as coagulopatias? As coagulopatias ocorrem quando os fatores de coagulação se perdem ou estão danificados, ou quando o número ou função das plaquetas está debilitado. As coagulopatias incluem distúrbios de coagulação e hemorragia. Qual é o tratamento de coagulopatia? O tratamento é permanente e consiste na reposição do fator deficiente por meio de concentrados de fator plasmático, quando disponível, ou por transfusão de Plasma Fresco Congelado (PFC), crioprecipitado, medicamentos adjuvantes (antifibrinolíticos) e na profilaxia dos sangramentos. Alguns cuidados com os pacientes: Endodontia: No tratamento endodôntico não há necessidade da reposição dos fatores de coagulação. Cirurgia: Entre todos os procedimentos odontológicos, a cirurgia é o procedimento que mais oferece risco de hemorragia e complicações em pacientes com coagulopatias. Tratamento protético: O CD somente deve ter cuidado ao remover a moldeira em moldagens, para que não haja formação de hematoma no palato mole ou sublingual Tratamento ortodôntico: Não há contraindicações quanto ao tratamento ortodôntico, exceto uma boaavaliação nos casos de indicação de extrações, nas quais pode haver grande hemorragia e complicações caso o profissional não esteja devidamente orientado Paciente Gestante -Horário e duração do atendimento -Posição da cadeira -Medicação: •paracetamol como analgésico •penicilina ou eritromicina como antimicrobiano •lidocaína como anestésico local -Radiografia: •Avental de chumbo, protetor de tireoide, filmes radiográficos ultrassensíveis •evitar no 1° trimestre Alterações bucais e a gestação -Cárie: alimentação e maus hábitos de higiene bucal -Granuloma Gravídico: alterações hormonais e maus hábitos de higiene bucal -Herpes Labial e UAR: enfraquecimento do sistema imunológico "das 108 gestantes encontradas no Hospital Universitário de João Pessoa-PB, 62% diminuíram a frequência de escovação, principalmente no período da manhã, devido aos enjoos matutinos, e 20,4% das que mantiveram a mesma frequência, informaram que escovavam mais rápido e com menos eficiência." "O cálcio necessário para o desenvolvimento do feto é o que a mãe ingere em sua dieta, sendo essencial a ingestão de uma dieta rica em vitaminas A, C e D, proteínas, cálcio e fósforo, durante o primeiro e segundo trimestres de gestação, período em que os dentes decíduos do bebê estão em formação e calcificação"
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