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Principais Conferências Mundiais e Protocolos Internacionais

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29/05/2021 Principais Conferências Mundiais e Protocolos Internacionais
https://cead.uvv.br/saladeaula/conteudo.php?aula=principais-conferencias-mundiais-e-protocolos-internacionais&dcp=meio-ambiente-sustentabilidade-eficiencia-energetica-e-energias-sustentaveis&topico=2 1/20
Lição 02
Principais Conferências Mundiais e
Protocolos Internacionais
Meio Ambiente, Sustentabilidade, E�ciência Energética e Energias Renováveis
Começar a aula
1. Introdução
Os problemas ambientais vêm se agravando em todo o mundo, se tornando cada vez mais
perceptíveis para todos nós e polarizando os debates, sobretudo no que se refere ao aquecimento
global. Uns defendem que a causa é antropogênica, outros defendem que ela é causa natural e
outros defendem até mesmo a soma das duas. Tudo isso serve para mostrar o quanto a questão
ambiental tem sido notada pela sociedade, que atua sobre os governos e as empresas.
29/05/2021 Principais Conferências Mundiais e Protocolos Internacionais
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Mas isso não foi sempre assim, já que a percepção dos problemas ambientais e a conscientização da
sociedade em relação a eles vêm se desenvolvendo desde a década de 60, culminando, em 1972,
com a primeira Conferência Mundial do Meio Ambiente.
De lá para cá, outras conferências aconteceram. Alguns problemas foram resolvidos e outros foram
agravados. Mas, se é assim, então, como está a discussão sobre as questões ambientais agora?
Como está a participação dos países acerca dos principais temas? Isso é o que vamos ver!
SAIBA + sobre: “Aquecimento Global: Antropogênico ou Natural?” Para isso, acesse.
2. Estocolmo 1972 – A 1ª conferência das
nações unidas sobre meio ambiente humano
(CNUMAH) e outros eventos ocorridos até a
Rio-92
Os problemas ambientais têm se agravado em todo o mundo, deixando de serem tratados como
problemas locais, regionais ou mesmo nacionais, para assumirem importância global. Mas isso nem
sempre foi assim. Inicialmente, as questões ambientais eram tratadas de forma pontual, como se
fossem problemas de cada país, e, ainda assim, eram tratadas de forma independente, sem relação
com o desenvolvimento (BARBIEIRI, 2012).
Entretanto, o agravamento de questões, como aquecimento global, destruição da camada de ozônio,
perda da biodiversidade, desertificação e falta d’água, dentre outros, tem levado os países a se
preocuparem mais com a questão, realizando conferências, elaborando e negociando tratados,
acordos e documentos que deixaram de tratar apenas de questões comerciais para passar a tratar
especificamente de problemas ambientais.
Assim, a Organização das Nações Unidas (ONU) atuou a fim de promover a 1ª Conferência das
Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento Humano (CNUMAD) em 1972, em
Estocolmo, na Suécia. Ela foi um marco e deu uma outra dimensão aos problemas ambientais,
mostrando que, para resolvê-los, seria necessária uma participação global, pois as consequências da
degradação do meio ambiente para o planeta não ficam confinadas a apenas um local ou país,
podendo ter impacto no Planeta como um todo.
https://singep.org.br/6singep/resultado/357.pdf
29/05/2021 Principais Conferências Mundiais e Protocolos Internacionais
https://cead.uvv.br/saladeaula/conteudo.php?aula=principais-conferencias-mundiais-e-protocolos-internacionais&dcp=meio-ambiente-sustentabilidade-eficiencia-energetica-e-energias-sustentaveis&topico=2 3/20
A Conferência foi marcada por antagonismo entre dois blocos: o dos países desenvolvidos,
preocupados com a poluição, a superpopulação mundial e o esgotamento de recursos, e o dos países
subdesenvolvidos, que defendiam seu direito de usar os recursos naturais para crescer e se
desenvolver, alcançando melhores padrões de qualidade de vida e bem-estar (BARBIERI, 2012),
dentre eles o Brasil, que
“ [...] adotou uma postura cética diante da Declaração de Estocolmo. O país vivia um momento
de desenvolvimento acelerado e defendia seu “direito” de poluir tanto quanto os países ricos já
haviam feito. Porém, ao final do evento, a delegação do País não só assinou o documento como,
ao retornar, um de seus membros, Henrique Brandão Cavalcanti, secretário-geral do
Ministério do Interior, promoveu a elaboração do decreto que instituiu a Secretaria Especial
do Meio Ambiente” 
Apesar disso, os resultados foram considerados positivos, já que compareceram à ‘Cimeira da
Terra’ “representantes de 113 nações, de 250 organizações não governamentais e de organismos da
ONU” (GOVERNO DO BRASIL, 2017, p. 1), os quais contribuíram para a elaboração da Declaração
sobre o Meio Ambiente Humano. Este documento contém princípios de comportamento e
responsabilidades para nortear as decisões sobre políticas ambientais dos países signatários, além
de um Plano de Ação contendo 110 recomendações e uma maior participação da Organização das
Nações Unidas (ONU) nas questões ambientais globais (BARBIERI, 2012), chamando os países
para cooperar na busca de soluções para os problemas ambientais.
A Declaração sobre o Meio Ambiente Humano que foi publicada em 1972, por sua vez, contém 26
princípios, que servem de orientação para os países desenvolverem suas legislações internas e
orientarem seus esforços para as relações internacionais, destacando-se:
Princípio 21
“Em conformidade com a Carta das Nações Unidas e com os princípios de direito
internacional, os Estados têm o direito soberano de explorar seus próprios recursos em
aplicação de sua própria política ambiental e a obrigação de assegurar-se de que as atividades
que se levem a cabo, dentro de sua jurisdição, ou sob seu controle, não prejudiquem o meio
ambiente de outros Estados ou de zonas situadas fora de toda jurisdição nacional”
O Plano de Ação exigiu a construção de uma infraestrutura de suporte internacional. Assim, em
dezembro de 1972, aconteceu a criação de um órgão da ONU exclusivo para essa finalidade: o
Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA).
A Conferência de Estocolmo, portanto, despertou a atenção do mundo ao mostrar que alguns
problemas exigem participação de todos para sua solução. Um desses problemas foi a alteração do
clima.
Assim, em 1979, em Genebra, a Organização Meteorológica Mundial (OMM) promoveu e realizou a
1ª Conferência Mundial do Clima. Os debates contaram com a participação de cientistas e
especialistas de 53 países e 24 organizações internacionais, que apontaram as consequências das
alterações climáticas sobre agricultura, recursos hídricos, energia, biologia e economia,
despertando a atenção do mundo para o problema (QUADROS, 2018).
29/05/2021 Principais Conferências Mundiais e Protocolos Internacionais
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Em 1983, preocupada com a importância da questão ambiental e seu lento andamento após a
Conferência de Estocolmo, a ONU criou a Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e
Desenvolvimento (CMMAD). E, neste mesmo ano, a convite do Secretário-Geral da ONU, a ex-
Primeira Ministra da Noruega Gro Harlem Brundtland – médica e mestre em saúde pública -
presidiu a Comissão Mundial sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento.
Em 1985, foi realizada, na Suíça, a Convenção de Viena, com objetivo de estabelecer um acordo
ambiental multilateral. Ela destinava-se a reunir esforços para atuar em prol da proteção da
camada de ozônio. Tais esforços resultaram no Protocolo de Montreal, que foi assinado em 1987 e
entrou em vigor em 1989. Seu objetivo era erradicar gradualmente as substâncias nocivas à camada
de ozônio, sobretudo os clorofluorcarbonos (CFCs) e hidroclorofluorcarbonos (HCFCs).
A Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (CMUMAD) desenvolveu seu
trabalho na década de oitenta, até 1987, quando houve apublicação do relatório “Nosso Futuro
Comum”, também chamado de Relatório Brundtland por homenagem à autora, a ex-primeira-
ministra da Noruega - Gro Harlem Brundtland (BRASIL, SENADO FEDERAL, 2012), que
estabeleceu o conceito de desenvolvimento sustentável, que viria a embasar as discussões futuras.
O relatório Nosso Futuro Comum foi fruto de uma ampla discussão e de audiências com líderes de
governo e com público, em geral, de todo o mundo. Sua abordagem, no entanto, é crítica e aponta o
modelo utilizado pelos países desenvolvidos, baseados na produção industrial como sendo
insustentável. Além disso, ele destaca os riscos advindos desse modelo devido ao uso intensivo – e
até excessivo - dos recursos naturais que são compreendidos em uma ótica instrumental do
ambiente físico e biológico, desconsiderando a capacidade de suporte dos ecossistemas. Entretanto,
o Relatório não afirma que deve abandonar a produção industrial ou estagnar a produção, mas
aponta que é possível haver uma conciliação entre meio ambiente, economia e sociedade
(BARBIEIRI, 2012).
Além disso, o Relatório mostrou o aquecimento global e a destruição da camada de ozônio como
sendo perigos reais e alertou que a velocidade das alterações climáticas estava sendo tão grande,
que seria difícil para cientistas conseguir avaliá-las e propor soluções (GOVERNO DO BRASIL,
2012).
Dra. Gro Harlem Brundtland, que presidiu a Comissão do PNUMA e elaborou o relatório Nosso Futuro Comum.
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O Relatório “Nosso Futuro Comum” recomendava a convocação da Eco-92 pela ONU, mas isso só
aconteceu em dezembro de 1989. Mais que isso, a Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e
Desenvolvimento (da qual também fazia parte Maurice Strong, que mais tarde seria secretário-
executivo da Rio-92) foi responsável pelos esboços dos documentos que viriam a ser aprovados em
uma nova conferência mundial sobre o meio ambiente.
Em Toronto (Canadá), em 1988, um grupo de cientistas e especialistas se reuniu para discutir a
questão climática. Nesse mesmo ano, a ONU criou o Painel Intergovernamental sobre Mudanças
Climáticas (IPCC) para medir o risco de mudanças climáticas (UOL, 2015).
A preocupação da formalização de um Protocolo para tratar a questão das mudanças climáticas veio
somente mais tarde, em 1990, em Genebra (Suíça), na segunda Conferência Mundial do Clima. Esta
teve a presença de cientistas e especialistas para avaliar objetivo o relatório que o IPCC havia
produzido (QUADROS, 2017).
No mesmo encontro, os cientistas também discutiram sobre necessidade de criação de um tratado
internacional do clima. Para isso, criaram um Comitê Intergovernamental de Negociação para uma
Convenção-Quadro sobre Mudanças Climáticas, que viria a ser elaborado somente em 1992.
Fique sabendo!
Desenvolvimento sustentável:
“O desenvolvimento que procura satisfazer as necessidades da geração atual, sem comprometer a
capacidade das gerações futuras de satisfazerem as suas próprias necessidades, significa
possibilitar que as pessoas, agora e no futuro, atinjam um nível satisfatório de desenvolvimento
social e econômico e de realização humana e cultural, fazendo, ao mesmo tempo, um uso razoável
dos recursos da terra e preservando as espécies e os habitats naturais”
(COMISSÃO MUNDIAL SOBRE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO, 1987, p. 9).
3. Rio-92 – A 2º conferência mundial sobre
meio ambiente e desenvolvimento e outros
eventos ocorridos até a Rio+20
29/05/2021 Principais Conferências Mundiais e Protocolos Internacionais
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A 2º Conferência Mundial sobre Meio Ambiente foi realizada no Brasil vinte anos depois da
Conferência de Estocolmo, em 1992. A nova reunião convocada pela Assembleia Geral das Nações
Unidas se chamou Rio-92 ou Eco-92 e reuniu líderes mundiais e entidades ambientais para analisar
a evolução das políticas de proteção ambiental.
Se a Conferência de Estocolmo foi um marco, a segunda Conferência Mundial sobre o Meio
Ambiente foi ainda mais importante, porque, com ela, a questão ambiental alcançou o público, o
que gerou uma grande mobilização popular, além de uma grande participação das organizações não
governamentais (ONGs), que passaram a ser mais atuantes na difusão de informações para a
sociedade e na cobrança aos governantes (BARRETO, 2009). 
Veja:
“Cerca de 20 mil pessoas, pertencentes a mais de 9 mil organizações não-governamentais
estiveram presentes nos dois principais eventos da Conferência: a Cúpula da Terra (reunião
dos chefes de Estado) e o Fórum Global (evento paralelo, promovido pela sociedade) ” 
Este foi o quadro geral da Conferência:
Conferência Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente e Desenvolvimento (CNUMAD), Rio
de Janeiro, 3-14 Junho 1992.
Nome Informal Cimeira da Terra.
Governo sede Brasil.
Número de
participantes de
Governo
172, sendo, pelo menos, 108 chefes de Estado ou de Governo.
Secretário Geral
da Conferência
Maurice F. Strong, Canadá.
Conferência do Rio de Janeiro, 1992.
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Organizadores Secretaria da UNCED.
Temas Principais Meio ambiente e desenvolvimento sustentável.
Presença de
ONGs
Participaram 2.400 representantes de organizações não-governamentais e 17.000 pessoas
no evento paralelo Fórum de ONG.
Documentos
resultantes
Agenda 21, Declaração do Rio de Meio Ambiente e Desenvolvimento, Declaração de
Princípios Florestais, Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima e
Convenção das Nações Unidas sobre Diversidade Biológica.
Mecanismos de
acompanhamento
Comissão de Desenvolvimento Sustentável, Comitê Interagências para o Desenvolvimento
Sustentável e Conselho Consultivo de Alto Nível sobre Desenvolvimento Sustentável.
Conferência
antecedente
Conferência das Nações Unidas sobre o Ambiente Humano, Estocolmo (1972).
Quadro geral da Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente e Desenvolvimento (CNUMAD).
Fonte: Nações Unidas (1997). Disponível em: <http://www.un.org/geninfo/bp/enviro.html>
A Agenda 21 foi um dos documentos mais importantes da ECO-92, pois ela foi além das questões
ambientais, estabelecendo um plano de ação local, nacional e global, para substituir o modelo
insustentável de crescimento econômico vigente por outro baseado em atividades sustentáveis
(NAÇÕES UNIDAS NO BRASIL, 2017).
Coube a cada país a tarefa de elaborar sua própria agenda 21:
Além da Agenda 21, uma série de convenções, acordos e protocolos foram firmados durante a ECO-
92.
Agenda 21 Global.
Agenda 21 Nacional.
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“Declaração do Rio sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento – possui 27 princípios para
guiar os países nas suas políticas de desenvolvimento sustentável.
Convenção sobre Diversidade Biológica – seus objetivos são a conservação da
biodiversidade,o uso sustentável de seus componentes e a divisão equitativa e justa dos
benefícios gerados com a utilização de recursos genéticos.
Convenção Quadro sobre Alterações Climáticas – seu objetivo é estabilizar a concentração
de gases do efeito estufa (GEE) na atmosfera, para evitar interferências no sistema
climático. Os países com maiores emissões desses gases deveriam ter o maior índice de
redução. A partir das negociações, foram elaborados importantes documentos, como o
Protocolo de Kyoto, em 1997, que chegou a ficar mais conhecido do que a própria
Convenção do Clima.
Declaração de Princípios sobre Florestas – tem como objetivo contribuir para a gestão,
conservação e desenvolvimento sustentável das florestas além de prover múltiplas funções
e usos, levando em conta que as partes mantenham avaliações para garantir usos
adequados das florestas e formando assim uma cooperação internacional de usos
sustentáveis. Aplica-se para todos os tipos de florestas, naturais ou plantadas, de todas as
regiões geográficas e zonas climáticas.
Convenção sobre Combate à Desertificação – fruto de uma solicitação da Rio-92 à
Assembleia Geral da ONU, entrou em vigor em dezembro de 1996 e lida com desafios de
superação da pobreza nas regiões áridas e semiáridas e medidas de controle da
desertificação”.
 
Para monitorar e informar sobre a implementação dos acordos, foi criada a Comissão de
Desenvolvimento Sustentável (CSD) em dezembro de 1992. Além disso, também ficou acordado
uma revisão da reunião para daí a cinco anos, em 1997, pela Assembleia Geral das Nações Unidas.
Em 1994, entrou em vigor a Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças do Clima
(UNFCCC), que já vinha sendo construída mesmo antes de 1992, em reuniões realizadas por
cientistas e especialistas. A partir disso, os membros da UNFCCC passaram a se reunir anualmente
nas Conferências das Partes, ou COPs, como ficaram conhecidas. Algumas, em particular, foram
muito relevantes.
Veja a seguir:
Rio-92 em números.
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29/05/2021 Principais Conferências Mundiais e Protocolos Internacionais
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COPs relevantes quanto à questão climática.
Fonte: <https://noticias.uol.com.br/meio-ambiente/listas/onu-discute-aquecimento-do-planeta-ha-mais-de-40-
anos.htm>
Em 1992, foi iniciado o processo de criação da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre
Mudanças do Clima (UNFCCC), que entrou em vigor em 1994. A Convenção foi mais pragmática e
atuou no sentido de definir papéis dos países no controle do aquecimento global, estabelecendo
compromissos e não apenas recomendações, dentre eles o de se reunir anualmente para a
Conferência das Organizações Partes (COP), como ficaram conhecidas (QUADROS, 2017).
A 1ª COP foi realizada na Alemanha, em Berlim, onde ocorreram muitas negociações. Ela teve
caráter deliberativo e buscou traçar resoluções a fim de fortalecer o compromisso dos países
industrializados no controle das mudanças climáticas, estabelecendo, assim, um prazo de dois anos
para a negociação de um acordo que definisse metas de redução de gases estufa (GOVERNO DO
BRASIL, 2012).
A 3ª COP ocorreu em 1997, em Quioto, no Japão. Ela teve uma grande importância, pois resultou
no Protocolo de Quioto – um marco na questão do Clima, que definiu compromissos e um
calendário para os países – sobretudo, os industrializados - para redução da emissão de gases de
efeito estufa, principal causador do aquecimento global (GOVERNO DO BRASIL, 2012).
29/05/2021 Principais Conferências Mundiais e Protocolos Internacionais
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“O Protocolo de Quioto é um tratado internacional em que os países signatários se
comprometeram a reduzir as suas respectivas emissões de gases de efeito estufa na atmosfera.
Um acordo derivado da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas
(UNFCC), ele foi negociado e adotado pelas partes em Quioto, no Japão, em 11 de dezembro de
1997 e entrou em vigor em 16 de Fevereiro de 2005, quando atingiu a meta de 50% de
ratificações dentre os 84 signatários originais. O Protocolo tem por base as premissas
comprovadas pela ciência de que o aquecimento global é fato real e que ele é causado pela ação
humana.
O Protocolo propõe um calendário pelo qual os participantes devem reduzir as emissões
globais em, pelo menos, 5,2% abaixo dos níveis registrados em 1990, no período entre 2008 e
2012. Embora a meta de redução seja coletiva, foram atribuídas a cada país metas individuais
mais altas ou mais baixas. Além disso, houve permissão para que alguns países considerados
em desenvolvimento a época aumentassem suas emissões. Isto porque o tratado é baseado no
princípio de “responsabilidades comuns, mas diferenciadas”: a obrigação de reduzir as
emissões atuais em países desenvolvidos é maior uma vez que são historicamente responsáveis
pelas concentrações atuais de gases de efeito estufa na atmosfera.
Aliás, este é um dos pontos que tornam o acordo controverso. As metas nacionais variam de
8% de redução para a União Europeia, 7% para os EUA, de 6% para o Japão, 0% para a
Rússia, e permitiram aumentos de 8% para a Austrália e 10% para a Islândia. Países em
desenvolvimento, incluindo China e Índia, não foram obrigados a reduzir as emissões. Os
Estados Unidos e Canada negaram-se a ratificar o Protocolo de Quioto, sob a alegação de que
os compromissos acordados seriam negativos para as suas economias”
“Para que pudesse começar a valer, seria necessária a ratificação de países que juntos
correspondessem por pelo menos 55% das emissões globais de gases do efeito estufa. O
Protocolo [de Quioto] entrou em vigor em fevereiro de 2005, mesmo sem adesão dos Estados
Unidos, um dos principais países emissores de gás estufa”
Além disso,
“O Brasil ratificou o documento [Protocolo de Quioto] em 23 de agosto de 2002, tendo sua
aprovação interna se dado por meio do Decreto Legislativo nº 144 de 2002. Entre os principais
emissores de gases de efeito estufa, somente os Estados Unidos não ratificaram o Protocolo. No
entanto, continuaram com responsabilidades e obrigações definidas pela Convenção” 
Em 2005, após ratificação da Rússia reunindo-se aos demais países para que, juntos,
representassem 55% das emissões de gases estufa do mundo, o Protocolo de Quioto passou a
vigorar. Ele estabelecia uma meta de redução de 5,2% do volume de emissões em relação a 1990 no
período entre 2008 e 2012.
Na prática, pode-se dizer que foi necessária a aceitação dos sumidouros de carbono e mecanismos
de flexibilização – Comércio de Internacional de Emissões (CIE), Mecanismo de Desenvolvimento
Limpo (MDL) e Mecanismos de Implementação Conjunta (IC) – para que o Protocolo fosse
ratificado.
Apesar de ter instituído um importante mercado – o de carbono – o MDL tem sido muito criticado.
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Uma nova edição da Rio-92 foi a Rio + 10, ou a Cúpula Mundial sobre o Desenvolvimento
Sustentável, realizada em 2002, em Johanesburgo, na África do Sul (GOVERNO DO BRASIL,
2012). Leia um pouco sobre ela a seguir:
“A Conferência sobre Desenvolvimento Sustentável (também chamada de Rio+10 e Cúpula da
Terra) foi realizada em Joanesburgo, de 26 de agosto a 4 de setembro de 2002, e teve como
objetivos centrais: fortalecer o compromisso de todas as partes com os acordos aprovados
anteriormente (especialmente em relação à Agenda 21, assinada em1992 na Conferência do
Rio); e identificar as novas prioridades que emergiram desde 1992.
Das reuniões oficiais da Cúpula da Terra, resultaram dois documentos principais: uma
declaração política, que expressa os compromissos e os rumos para implementação do
desenvolvimento sustentável; e um plano de ação, que estabelece metas e ações de forma a
guiar a implementação dos compromissos assumidos pelos países” 
Em 2009, em clima de muita expectativa sobre o futuro do Protocolo de Quioto, ocorreu a
Conferência da Organização das Nações Unidas sobre Mudanças do Clima, em Copenhague, na
Dinamarca. Afinal, a primeira etapa do Protocolo vigoraria somente até 2012 e era necessário
estabelecer um novo protocolo para que não houvesse um vácuo por ausência de um acordo para
substituí-lo no que se refere ao aquecimento global.
Entretanto, Estados Unidos e China (que, assim como o Brasil e a Índia, apesar de não serem
desenvolvidos, já haviam sido considerados importantes emissores de gases estufa durante a COP-
11), responsáveis por 40% das emissões de gases estufa, não aceitaram as metas propostas para a
redução de emissões. Dessa forma, o documento final foi propositivo e não deliberativo, como era
de se esperar, já que não continha metas de cortes de emissões, nem identificação de fontes de
financiamento para ações de combate às mudanças climáticas, sobretudo no que se refere aos
países menos desenvolvidos.
O documento final da COP-15, ou seja, o Acordo de Copenhague, foi um documento de apenas 12
parágrafos, que não tinha um compromisso efetivo entre as nações para auxiliar o Planeta a voltar a
respirar (GOVERNO DO BRASIL, 2012).
Uma nova Conferência do Clima da ONU foi realizada em Durban, África do Sul, em 2011. O
objetivo era decidir se haveria – ou não - renovação do Protocolo de Quioto, o que não aconteceu.
Considerando que, sem a adoção do controle de emissões pelos Estados Unidos e China o Acordo
não teria êxito, Canadá se retirou do Acordo.
Um resultado da Conferência de Durban foi o lançamento das bases para redação de um futuro
acordo de controle da poluição a ser aprovado até 2015, o que deixou um vácuo até o prazo
estabelecido para que entrasse em vigor apenas a partir de 2020. Uma vitória, pelo menos, foi a
criação do Fundo Verde do Clima, com aporte financeiro inicial de US$ 100 bilhões para financiar
as iniciativas de combate às mudanças do clima mundial (GOVERNO DO BRASIL, 2012).
Apesar dos avanços, alguns especialistas ponderam que a Agenda 21 ainda não conseguiu ser
implementada, mostrando que os avanços foram poucos. Veja a seguir:
29/05/2021 Principais Conferências Mundiais e Protocolos Internacionais
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“Às vésperas da Rio + 20, podemos afirmar que não houve avanços significativos na
implementação da Agenda 21 no Brasil. Seus objetivos não foram incorporados nas políticas
públicas nacionais – que continuam fragmentadas e pouco afeitas ao paradigma do
desenvolvimento sustentável. Uma evidência disso é que os programas do governo federal em
voga no PPA [Plano Pluri Anual] raramente mencionam a Agenda 21 como elemento base para
sua construção.
 
Após o boom gerado pela publicação da Agenda 21 brasileira, o número de municípios que
informaram ter iniciado o processo da Agenda 21 local caiu de 1.652 para 1.105 entre 2002 e
2009, uma redução de 33%. Isso mostra que a maior parte desses processos não obteve
continuidade no longo prazo, sendo vulneráveis a mudanças políticas. Em pesquisa realizada
pelo Ministério do Meio Ambiente (2011), se percebe que os processos de locais são amplamente
dependentes da vontade política dos governos. Há problemas de representatividade nos fóruns
e déficits com relação à disponibilidade de recursos para execução de políticas de
desenvolvimento sustentável. Pelo seu limitado alcance e sucesso, o programa Agenda 21
perdeu importância e chega desacreditado à Rio + 20. [...]
 
No âmbito internacional, a política ambiental é conhecida por não contar com mecanismos de
sanção ou incentivos necessários para garantir uma ação coletiva coordenada entre os entes
nacionais. O dilema das mudanças climáticas e os déficits de implementação de acordos
internacionais, como a Agenda 21, o protocolo de Quioto e a Convenção da Biodiversidade são
ilustrativos da pouca efetividade em torno do tema. Corre-se o risco de repetirmos uma
conferência que institucionaliza diversos conceitos e modelos politicamente corretos, sem que
haja avanços concretos nos mecanismos que garantam a concretização dessa nova agenda da
sustentabilidade” 
Entretanto, a RIO+20 ainda era tida como uma esperança por planejar abordar temas do tipo: “a
estrutura institucional para o desenvolvimento sustentável”. Então, vejamos o que aconteceu.
4. Rio+20 – A 3º conferência mundial sobre
meio ambiente e desenvolvimento e outros
eventos ocorridos até os dias atuais
Em 2012, 20 anos depois da Rio-92, houve a 3ª Conferência das Nações Unidas sobre Meio
Ambiente Humano, também no Rio de Janeiro. O objetivo era renovar o compromisso político com
o desenvolvimento sustentável, mas também com a ambição de inserir temas novos e emergentes,
como a economia verde, a erradicação da pobreza e a estrutura institucional para o
desenvolvimento sustentável (COMITÊ NACIONAL DE ORGANIZAÇÃO RIO+20, 2011).
29/05/2021 Principais Conferências Mundiais e Protocolos Internacionais
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“Ainda assim, a Rio+20 traz grandes oportunidades. Além de ser apresentada pela ONU como
uma conferência do mais alto nível, com importância reforçada pelo governo brasileiro e de
diversos outros países, os temas centrais a serem debatidos na conferência agregam questões
diversas e estruturais, tornando-a uma oportuna ocasião para a convergência de debates
relacionados ao Desenvolvimento Sustentável. A Rio+20 abre ainda a possibilidade de se gerar
decisões e encaminhamentos urgentes e estruturantes para o avanço rumo a um modelo de
desenvolvimento verdadeiramente sustentável. [...]
A Rio+20 é um evento que vai além da conferência em si. Está desencadeando junto à
sociedade civil de todo o mundo uma série de processos conscientizadores e mobilizadores” 
Segundo o Portal Brasil (2011, p.1), a Conferência Rio+20, realizada entre os dias 13 a 22 de junho
de 2012:
“Reuniu mais de 45 mil participantes, entre chefes de governo e sociedade civil para discutir as
evoluções do projeto de desenvolvimento sustentável para o mundo no futuro.
No balanço final, os 188 Estados-Membros se comprometeram a investir US$ 513 bilhões em
projetos, parcerias, programas e ações nos próximos 10 anos nas áreas de transporte, energia,
economia verde, redução de desastres e proteção ambiental, desertificação, mudanças
climáticas, entre outros assuntos, todos relacionados à sustentabilidade.“
A Conferência foi bastante criticada por cientistas e alguns representantes de governo por não
estabelecer metas, mas apenas proposições. Um exemplo disso é o próprio documento final da
conferência, que foi denominado de “O Futuro Que Queremos”. Entretanto, Ban Ki-moon –
secretário da ONU – declarou: “A Rio+20 foi um sucesso”.
O texto de “O Futuro Que Queremos” defendeu o fortalecimento do Programa da ONU para o Meio
Ambiente (PNUMA), a criação de um órgão político para apoiar e coordenar ações internacionais
para o desenvolvimento sustentável e a necessidade de combate à pobreza” (GOVERNO DO
BRASIL, 2012).
Além disso, durante os eventos oficiais e paralelos, ONGs, grupos da sociedade civil, universidades
e empresas fecharam 705 compromissos voluntários visando o desenvolvimento sustentável.
Entretanto, o Relatório final foi muito criticado por não refletir o conhecimentocientífico e por ser
vago, sem resultados concretos, como pode-se notar pelas afirmações a seguir:
29/05/2021 Principais Conferências Mundiais e Protocolos Internacionais
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“De acordo com Carlos Alfredo Joly, coordenador do Programa BIOTA-FAPESP, a comunidade
científica brasileira e internacional se mobilizou intensamente durante a RIO+20 e chegou à
conferência preparada para fornecer subsídios capazes de influenciar a agenda de
implementação do desenvolvimento sustentável.
Nada disso se refletiu na declaração final. Chegou-se a um documento genérico, que não
determina metas e prazos e não estabelece uma agenda de transição para uma economia mais
verde ou uma sustentabilidade maior da economia”, disse Joly à Agência FAPESP. [...]
O tema da biodiversidade, segundo Joly, recebeu muito pouca atenção no documento final da
RIO+20, embora seja uma das áreas em que os limites planetários de segurança já foram
extrapolados.
Praticamente todas as referências a uma agenda para a biodiversidade foram cortadas do
texto. O documento zero, que foi o ponto de partida para a declaração, tinha seis parágrafos
sobre a biodiversidade nos oceanos, com metas e agenda, por exemplo. No texto final são 19
parágrafos, mas nenhum deles estabelece metas ou agenda”, afirmou Joly.
Paulo Artaxo, membro da coordenação do PFPMCG, destacou que as menções à questão das
mudanças climáticas também foram quase nulas. “O texto final da RIO+20 tem 53 páginas,
divididas em 283 tópicos. Desse total, apenas três tópicos mencionam a questão do clima. Para
se ter uma ideia, há seis tópicos sobre igualdade de gênero e dez sobre lixo químico – que são
temas importantes, mas não envolvem a mesma escala e urgência do problema do clima”,
disse. [...]
Além da escassez, o conteúdo das menções à questão do clima é muito vago, segundo Artaxo.
“O texto se limita a afirmar que as mudanças climáticas estão entre os maiores desafios do
nosso tempo e que o tema gera preocupação, por exemplo”, disse” 
Ainda em 2012, preocupados com o aquecimento global, realizou-se, em Doha, uma rodada de
negociação, propondo uma Emenda ao Protocolo de Quioto, a fim de estendê-lo para vigorar de
2013 a 2020. Não houve êxito. Isso aconteceu, porque o início das negociações para o Acordo de
Paris desestimulou as adesões.
O Acordo de Paris - firmado na COP 21 - desejava envolver mais países (desenvolvidos e não-
desenvolvidos) e baseava-se em metas voluntárias, substituindo o Protocolo de Quioto, que definia
metas obrigatórias aos países desenvolvidos para a redução das emissões de gases estufa
(QUADROS, 2017).
O objetivo do Acordo, formalizado em 2015, na Conferência do Clima (COP-21) realizada em Paris,
era de frear as emissões, mas incentivando ações voluntárias, que seriam acompanhadas e
destinadas a conter o aumento da temperatura global em até 2ºC em relação ao período pré-
industrial (QUADROS, 2017).
A meta de ratificações – pelo menos países que correspondam juntos a 55% das emissões mundiais
- foi atingida e o Acordo entrou em vigor 30 dias depois da ratificação, em 2016. Entretanto, desde
2017, os Estados Unidos iniciaram um processo de abandono do Acordo de Paris, o que deverá ser
concretizado apenas em 2020 (QUADROS, 2017).
Porém, isso não fez parar os esforços da ONU em relação ao meio ambiente. Por isso, em setembro
de 2015, ela resolveu realizar a Cúpula de Desenvolvimento Sustentável, na sua sede em Nova York,
a fim de definir novos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), uma espécie de agenda de
29/05/2021 Principais Conferências Mundiais e Protocolos Internacionais
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Desenvolvimento Sustentável que deve vigorar até 2030 (NAÇÕES UNIDAS NO BRASIL, 2017).
Os esforços para se ter um mundo melhor, no entanto, não estão encerrados, afinal, a vida
continua. Por isso, ainda em outubro de 2018, os Ministros do Meio Ambiente e representantes de
países da América Latina e do Caribe se reuniram em Buenos Aires preocupados com os resultados
do relatório especial recente do IPCC, que expôs as diferenças abismais entre os efeitos de um
aquecimento global de 1,5°C ou de 2°C até o fim do século.
Além disso, em 12 de outubro de 2018, fecharam um acordo para “intensificar os esforços para
reduzir o lixo marinho, acelerar a ação climática, potencializar a cooperação para a conservação da
biodiversidade e dos ecossistemas e transitar para produção e consumo sustentáveis” (NAÇÕES
UNIDAS NO BRASIL, 2018).
Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.
Saiba mais sobre todos os detalhes da Agenda 2030.
Clique para acessar.
5. Conclusão
Em 1972, a primeira conferência mundial sobre meio ambiente foi realizada em Estocolmo e
envolveu uma discussão sobre crescimento econômico e poluição, apresentando os problemas de
forma sistêmica.
Já a segunda, foi a Rio-92, quando o conceito de desenvolvimento sustentável tornou-se princípio
fundamental e parâmetro para a Agenda 21, estabelecendo uma série de metas e ampliando o
debate – e o compromisso – para todas as esferas da sociedade, tais quais governo, cientistas,
empresas e sociedade civil.
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https://nacoesunidas.org/pos2015/agenda2030/
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A terceira conferência mundial foi a Rio-12, que contou com a participação de grandes líderes de
governo, cientistas e representantes da sociedade civil, como ONGs, o que resultou em um
documento de cunho mais diplomático que pragmático.
Assim, pôde-se perceber que ainda existem contradições inerentes ao termo sustentável e que, para
o Desenvolvimento Sustentável virar realidade, ainda existem grandes desafios a serem
enfrentados, que pressupõem uma nova definição de crescimento, desenvolvimento, riqueza
natural; uma nova forma de medir a riqueza, aperfeiçoada sob a base de outros componentes, que a
relacionam ao capital humano e ao capital social, passando a ser medida com indicadores mais
amplos, como educação, longevidade e saúde, qualidade de vida e bem-estar.
As empresas possuem grande responsabilidade nesse processo, mudando para uma abordagem
sistêmica a fim de se adequar a uma nova realidade e até antecipar tendências, se quiserem
permanecer no mercado, uma vez que os consumidores estão cada vez mais conscientes, exigentes e
seletivos, assim como os clientes, e até o próprio governo, em virtude das demandas dos cidadãos.
As grandes conferências ambientais, realizadas no mundo ao longo das décadas, serviram para
mostrar ao mundo o tamanho do problema que estamos causando ao meio ambiente e que suas
consequências cairão sobre nós mesmos.
As grandes conferências ambientais propuseram debates e formalizaram acordos, protocolos e
agendas, a fim de que as proposições se tornassem realidade. Mas, para que isso de fato aconteça,
ainda é necessário criar e sustentar as instituições, para que se fortaleçam e possam assegurar um
meio ambiente de qualidade e o desenvolvimento humano.
6. Referências
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29/05/2021 Principais Conferências Mundiais e Protocolos Internacionais
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planeta-ha-mais-de-40-anos.htm>. Acesso em: 13 out. 2018.
Ficha técnica
Reitoria:
Heraclito Amancio Pereira Junior
Vice-reitoria:
Luciana Dantasda Silva Pinheiro
Pró-reitoria Acadêmica:
Leda Maria Couto Nogueira
Coordenação Geral Ead:
Cristiano Biancardi
Coordenação de Conteúdo:
Vinicius Rosalen
Conteúdo:
José Luiz Gouvea Gasparini
Orientação de Conteúdo:
Emanuella Aparecida Fontan
Revisão Gramatical:
Roberto Carlos Ferreira
Gestão de TI:
Lucas Sperandio Coradini
Web Design:
Bruno Guimaraes Mendes
Ingrid Soares Barbosa
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Jefferson Teixeira Bessa
Marcus Vinicius D. de Almeida
Ilustração:
Ray Jonatas Braz dos Santos
Programação:
Josué de Lacerda Silva
Marcos Victor Barbosa
Desenho Instrucional:
Frederico Vescovi Leão
Game:
Rafael Scandian

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