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Escala de Coma de GlasgowEscala de Coma de Glasgow O funcionamento do sistema nervoso é realizado por meio da manipulação de informações sobre os ambientes externo e interno. O sistema nervoso é dividido em sistema nervoso central (SNC) e sistema nervoso periférico (SNP). Exame neurológico Confusão Mental: configura-se por perda de atenção, o pensamento não é claro, as respostas são lentas e não há uma percepção temporoespacial normal. Torpor ou estupor: quando a alteração de consciência for mais pronunciada, mas o paciente ainda é capaz de ser despertado por estímulos mais fortes e tem movimentos espontâneos. Coma: quando o paciente não for despertado por estímulos fortes e não tiver movimentos espontâneos. Diferença de Confusão mental, torpor e coma Coma É um estado de inconsciência, habitualmente prolongado (com duração de horas, dias ou meses) do qual o paciente pode ou não emergir. Esse estado de inconsciência não pode ser revertido pelos estímulos externos comuns, critério que torna possível distinguir o coma do estado de inconsciência do sono fisiológico. O coma é a expressão de falência das funções encefálicas, podendo ser determinado por lesões estruturais do parênquima encefálico, disfunções metabólicas e intoxicações exógenas com repercussão no sistema nervoso central (SNC). Escala de Coma de Glasgow O que é? A escala foi descrita em 1974 por Graham Teasdale e Bryan Jennett, como foram de se comunicar sobre o nível de consciência de pacientes com prejuízo cerebral agudo. Utilização: Os resultados que utilizam a escala garantem a tomada de decisão inicial e monitoram as tendências de capacidade resposta que são importantes para sinalizar a necessidade de novas ações. Os extremos da escala, valores próximos a 15 ou 3 pontos, caracterizam a normalidade (15 pontos) ou o estado de coma grave (3 pontos). Entre os dois extremos, encontram-se vários graus de comprometimento de nível de consciência, sendo que abaixo de 8 pontos, corresponde ao estado de coma. Abertura Ocular Resposta Verbal Melhor Resposta Motora Utilização A escala considera 3 fatores principais e determina uma pontuação de acordo com o nível de consciência apontada em cada um desses casos (espontaneamente ou através de estímulo). São eles: Primeiro Passo: É o verifique que tem o objetivo de checar fatores que interferem com a comunicação, capacidade de respostas e outras lesões. Deve-se avaliar se o paciente apresenta algum fator que impossibilite a aplicação da escala. Abertura Ocular Conteúdo do Discurso Movimentos do Hemicorpos direito e esquerdo Segundo Passo: É o observe. Nesse ponto o profissional observa 3 critérios: 1. 2. 3. É válido ressaltar que a escala de Glasgow pode ser aplicada em apenas algumas variáveis. Isso se dá porque alguns fatores podem impossibilitar a avaliação. Linguagem ou diferenças culturais; Défice intelectual ou neurológico; Perda auditiva ou impedimento de fala; Intubação ou traqueostomia; Sedação; Fratura orbital/craniana; Disfasia ou Hemiplegia; Dano na Medula Espinhal; Fatores Pré-existentes: Efeitos do Tratamento Atual: Efeitos de Outras Lesões ou Lesões: Estimulação sonora com ordem em tom de voz normal ou em voz alta. Estimulação física com pressão na extremidade dos dedos, trapézio ou incisura supraorbitária. Terceiro Passo: É o estimule. Nesse ponto será feita: 1. 2. Locais para Estimulação Física @_leticiaba @_leticiaba Características da Resposta em Flexão Na postura de decorticação ocorre a flexão dos membros superiores, rotação interna dos membros inferiores e flexão plantar dos pés. A postura de descerebração envolve extensão e rotação externa dos membros superiores e flexão plantar dos pés. Decorticação e Descerebração Sugere lesão destrutiva dos tratos corticoespinhais no interior dos hemisférios cerebrais ou muito próxima a eles. É causada por lesão no diencéfalo, mesencéfalo ou ponte, embora transtornos metabólicos graves, como hipóxia e hipoglicemia também possam produzi-la. Escala de Coma de Glasgow com Resposta Pupilar (ECG - P) Essa escala têm o acréscimo da avaliação da reatividade da pupila. Após terminar a escala convencional, o examinador deve avaliar a resposta pupilar à luz. Inexistente (2 pontos): nenhuma pupila reage ao estímulo de luz; Parcial (1 ponto): apenas uma pupila reage ao estímulo de luz; Completa (0 pontos): as duas pupilas reagem ao estímulo de luz; Escala de Coma de Glasgow @_leticiaba