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TEORIA DO RESTAURO E PATRIMONIO

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TEORIA DO 
RESTAURO E DO 
PATRIMÔNIO 
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
 > Definir as recomendações internacionais e os instrumentos legais de proteção 
do patrimônio cultural no Brasil.
 > Descrever os instrumentos de proteção do patrimônio cultural brasileiro.
 > Reconhecer os quatro livros do tombo.
Introdução
As recomendações e os instrumentos legais de proteção ao patrimônio garantem 
a preservação, a conservação e a proteção de todo patrimônio cultural que esteja 
inscrito em um dos livros do tombo — mantidos pelo Instituto do Patrimônio His-
tórico e Artístico Nacional (Iphan) —, bem como dos bens declarados patrimônios 
da humanidade pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e 
a Cultura (Unesco). A preservação do patrimônio cultural é um importante meio de 
manutenção da memória e da identidade de uma sociedade, ao possibilitar que 
diferentes gerações tenham contato com bens materiais e imateriais que fizeram 
parte da história de um determinado lugar.
Neste capítulo, você poderá compreender o que é um patrimônio cultural, 
conhecer quais são os órgãos responsáveis pela sua proteção e conservação, 
bem como identificar os instrumentos legais que garantem a sua preservação 
no Brasil. Em um segundo momento, serão descritos os instrumentos usados 
Instrumentos legais 
de proteção ao 
patrimônio cultural
Jaqueline Ramos Grabasck
pelo Iphan para a proteção do patrimônio cultural brasileiro, como, por exemplo, 
o tombamento e os livros de registro. Por fim, apresentaremos os livros do tombo 
e exemplos de patrimônios culturais inscritos em cada um deles.
Patrimônio cultural: conceitos gerais, 
recomendações internacionais e 
legislação brasileira
Derivada do grego pater (“pai”, “paterno”), a palavra “patrimônio” está rela-
cionada, em sua origem, àquilo que é deixado pelo pai aos seus filhos. Com 
o passar do tempo, sobretudo no século XIX, a partir da Revolução Francesa, 
ganhou força o entendimento de patrimônio também como “[...] um conjunto 
de bens materiais que estão intimamente relacionados com a identidade, 
a cultura ou o passado de uma coletividade” (RESENDE; FRAZÃO, 2017, p. 197).
Devido às novas interpretações que foram surgindo sobre espaço urbano, 
cultura e passado, a visão sobre o que se pode considerar patrimônio foi 
remodelada ao longo do século XX, e, hoje em dia, o patrimônio é classificado 
de acordo com duas categorias: patrimônio material e patrimônio imaterial. 
Mais antiga e tradicional, a noção de patrimônio material engloba “[...] cons-
truções, obeliscos, esculturas, acervos documentais e museológicos”, assim 
como “[...] outros itens das belas-artes”; já o patrimônio imaterial compreende 
“[...] regiões, paisagens, comidas e bebidas típicas, danças, manifestações 
religiosas e festividades tradicionais” (RESENDE; FRAZÃO, 2017, p. 198).
O órgão responsável por identificar, proteger e preservar o patrimônio 
cultural e natural considerado valioso para a humanidade é a Unesco, cujo 
trabalho é impulsionado “[...] pela Convenção para a Proteção do Patrimônio 
Mundial Cultural e Natural (1972), que reconhece que alguns lugares na Terra 
são de ‘valor universal excepcional’ e devem fazer parte do patrimônio comum 
da humanidade” (ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS PARA A EDUCAÇÃO, 
A CIÊNCIA E A CULTURA, [20--], documento on-line).
No Brasil, o primeiro documento oficial a organizar a proteção do patrimô-
nio histórico e artístico nacional foi o Decreto-Lei nº 25, de 30 de novembro de 
1937, que define o patrimônio histórico e artístico nacional como o conjunto 
de “[...] bens móveis e imóveis existentes no país e cuja conservação seja de 
interesse público, quer por sua vinculação a fatos memoráveis da história do 
Brasil, quer por seu excepcional valor arqueológico ou etnográfico, biblio-
gráfico ou artístico” (BRASIL, 1937, p. 24056). De acordo com o documento, 
para serem considerados parte integrante do patrimônio histórico e artístico 
nacional, esses bens teriam de ser inscritos em um dos quatro livros do tombo.
Instrumentos legais de proteção ao patrimônio cultural2
Realizado pela União, pelos Estados e pelos Municípios, o tombamento 
é um instrumento de proteção do patrimônio, assim como também o são o 
registro e o inventário do patrimônio imaterial. O registro de bens culturais 
de natureza imaterial foi instituído pelo Decreto nº 3.551, de 4 de agosto de 
2000, que também criou o Programa Nacional do Patrimônio Imaterial. Esse 
documento considera partes legítimas para provocar a instauração do pro-
cesso de registro o Ministro de Estado da Cultura; as instituições vinculadas 
ao Ministério da Cultura; as Secretarias de Estado, de Municípios e do Distrito 
Federal; e as sociedades ou associações civis (BRASIL, 2000).
Para a realização do registro, é necessário enviar as propostas, juntamente 
com a documentação técnica, ao presidente do Iphan, que as submeterá ao 
Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural. O Iphan será responsável pela 
supervisão dos processos de registro. A instrução dos processos fica a cargo 
do Iphan ou de entidade (pública ou privada) que detenha conhecimentos 
específicos para tal. Após ser ultimada a instrução, “[...] o Iphan emitirá parecer 
acerca da proposta de registro e enviará o processo ao Conselho Consultivo 
do Patrimônio Cultural, para deliberação”; esse parecer será, então, publi-
cado “[...] no Diário Oficial da União, para eventuais manifestações sobre o 
registro, que deverão ser apresentadas ao Conselho Consultivo do Patrimônio 
Cultural no prazo de até 30 dias, contados da data de publicação do parecer” 
(BRASIL, 2000, p. 2). Se a decisão for favorável, o bem será inscrito no livro 
correspondente e receberá o título de patrimônio cultural do Brasil. Pelo 
menos a cada 10 anos, o Iphan deverá fazer a reavaliação dos bens culturais 
registrados e a encaminhar ao Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural, 
que será responsável por definir a revalidação do título (BRASIL, 2000).
Em relação aos monumentos arqueológicos e pré-históricos, eles são, de 
acordo com a Lei nº 3.924, de 26 de julho de 1961, os seguintes (BRASIL, 1961, p. 44):
a) as jazidas de qualquer natureza, origem ou finalidade, que representem teste-
munhos de cultura dos paleoameríndios do Brasil, tais como sambaquis, montes 
artificiais ou tesos, poços sepulcrais, jazigos, aterrados, estearias e quaisquer 
outras não especificadas aqui, mas de significado idêntico a juízo da autoridade 
competente;
b) os sítios nos quais se encontram vestígios positivos de ocupação pelos paleo-
ameríndios, tais como grutas, lapas e abrigos sob rocha;
c) os sítios identificados como cemitérios, sepulturas ou locais de pouso prolonga-
do ou de aldeamento, “estações” e “cerâmicos”, nos quais se encontram vestígios 
humanos de interesse arqueológico ou paleoetnográfico;
d) as inscrições rupestres ou locais como sulcos de polimentos de utensílios e 
outros vestígios de atividade de paleoameríndios.
Instrumentos legais de proteção ao patrimônio cultural 3
A Lei nº 3.924/1961 proíbe o aproveitamento econômico, a destruição ou 
mutilação desses monumentos arqueológicos e pré-históricos, estabelecendo 
a penalização dos infratores. Ainda, o documento ressalta que os “[...] monu-
mentos arqueológicos ou pré-históricos de qualquer natureza existentes no 
território nacional e todos os elementos que neles se encontram ficam sob 
a guarda e proteção do poder público” (BRASIL, 1961, p. 44).
As recomendações para a proteção e a preservação do patrimônio cul-
tural são apresentadas pelas chamadas “cartas patrimoniais”, documentos 
norteadores elaborados por especialistas. Essas cartas patrimoniais foram 
elaboradas em diferentes épocas e locais. No Quadro 1, apresentamos aquelas 
que foram desenvolvidas no Brasil.
Quadro 1. Cartas patrimoniais e recomendações desenvolvidas no Brasil
Identificação Data Descrição
Compromisso de 
Brasília
Abril de 1970 Fruto de um encontro entre 
governadores, secretários estaduais 
de cultura, prefeitos, presidentese 
representantes de instituições culturais, 
esse documento apresenta resoluções 
para a defesa do patrimônio histórico e 
artístico nacional.
Anais do II 
Encontro de 
Governadores
Outubro de 
1971
O documento reforça a importância da 
preservação do patrimônio histórico 
e cultural brasileiro, dando origem ao 
Compromisso de Salvador.
Compromisso de 
Salvador
Outubro de 
1971
Apresenta recomendações que 
complementam as do Compromisso de 
Brasília, indicando a necessidade da 
criação do Ministério da Cultura e de 
Secretarias em âmbito estadual.
Carta de 
Petrópolis
1987 Aborda a preservação e a revitalização 
dos sítios históricos urbanos.
Declaração de São 
Paulo
1989 Ressalta a importância da Carta de 
Veneza e da equivalência das nações.
Carta do Rio Junho de 
1992
Objetiva estabelecer uma aliança mundial 
nova e equitativa, com a cooperação de 
Estados, setores-chave da sociedade e 
pessoas em prol do meio ambiente e do 
desenvolvimento sustentável.
(Continua)
Instrumentos legais de proteção ao patrimônio cultural4
Identificação Data Descrição
Carta de Brasília 1995 Os países do Cone Sul reforçam a 
necessidade da autenticidade e 
identidade de seus patrimônios culturais.
Declaração de São 
Paulo II
Julho de 
1996
Discute as mudanças sociais e o 
patrimônio cultural.
Carta de Fortaleza Novembro 
de 1997
Objetiva o recolhimento de subsídios 
para a elaboração de diretrizes e 
instrumentos legais e administrativos 
para identificar, proteger, promover 
e fomentar os processos e bens 
patrimoniais, especialmente os 
relacionados com a cultura popular.
Carta de Nova 
Olinda
Dezembro 
de 2009
Avalia a atuação das primeiras Casas do 
Patrimônio e elabora diretrizes comuns 
ao seu funcionamento.
I Fórum Nacional 
do Patrimônio 
Cultural
Março de 
2010
Apresenta os relatórios e os resultados 
das primeiras análises sobre a realização 
do Fórum pelo Iphan.
Carta de Brasília Julho de 
2010
Os jovens participantes do 1º Fórum 
Juvenil do Patrimônio Mundial 
comprometem-se com a preservação 
dos patrimônios natural e cultural, 
reforçando que eles são indissociáveis.
Carta dos Jardins 
Históricos 
Brasileiros (Carta 
de Juiz de Fora)
Outubro de 
2010
Discute a preservação dos patrimônios 
cultural e natural, com foco na 
preservação e na gestão dos jardins 
históricos.
Fonte: Adaptado de Encontro de Governadores, Prefeitos e Autoridades da Área Cultural (1970); 
Encontro de Governadores para a Preservação do Patrimônio Histórico, Artístico, Arqueológico 
e Natural do Brasil (1973); Encontro de Governadores para a Preservação do Patrimônio Histó-
rico, Artístico, Arqueológico e Natural do Brasil (1971); Seminário Brasileiro para Preservação e 
Revitalização de Centros Históricos (1987); Jornada Comemorativa do 25. Aniversário da Carta 
de Veneza (1989); Conferência Geral das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e o Desenvol-
vimento (1992); Carta... (1995); Simpósio Internacional Mudanças Sociais e Patrimônio Cultural 
(1996); Seminário Patrimônio Imaterial: Estratégias e Formas de Proteção (1997); Seminário 
de Avaliação e Planejamento das Casas do Patrimônio (2009); Fórum Nacional do Patrimônio 
Cultural (2010); Fórum Juvenil do Patrimônio Mundial (2010); Encontro Nacional de Gestores de 
Jardins Históricos (2010).
(Continuação)
Instrumentos legais de proteção ao patrimônio cultural 5
Nesta seção, você pôde compreender que as recomendações e os instru-
mentos legais definem princípios que devem ser seguidos para garantir a 
preservação do patrimônio histórico, bem como a sua conservação e, sempre 
que necessário, a sua restauração.
Instrumentos de proteção ao patrimônio 
cultural brasileiro
Visando à preservação dos bens de interesse cultural para o país, o Iphan 
lança mão de instrumentos legais para proteger os patrimônios materiais e 
imateriais. O patrimônio material conta com o tombamento, a valoração do 
patrimônio cultural ferroviário e a chancela da paisagem cultural como meios 
para protegê-lo legalmente. Já no caso do patrimônio imaterial, esses meios 
são o inventário, o registro e a vigilância. A seguir, detalharemos cada um 
desses instrumentos de proteção.
Tombamento
Mais antigo instrumento de proteção ao patrimônio cultural utilizado pelo 
Iphan, o tombamento foi instituído pelo Decreto-Lei nº 25/1937, que proíbe 
a destruição dos bens culturais tombados. O processo de tombamento é 
administrativo, sendo concluído com a inscrição do bem em um dos quatro 
livros do tombo, que são os seguintes (INSTRUMENTOS..., [20--]):
 � Livro do Tombo Arqueológico, Etnográfico e Paisagístico;
 � Livro do Tombo Histórico;
 � Livro do Tombo das Belas Artes;
 � Livro do Tombo das Artes Aplicadas.
O uso da palavra “tombo” para se referir ao instrumento de proteção 
do patrimônio teve origem em Portugal, onde em uma torre chamada 
“Torre do Tombo”, localizada no Castelo de São Jorge, funcionou, entre 1378 e 
1755, o Arquivo Central do Estado (RESENDE; FRAZÃO, 2017).
Instrumentos legais de proteção ao patrimônio cultural6
Ao ser tombado, o bem é inscrito em um livro público, o que o torna 
de interesse social e sujeito a regime especial, ficando protegido contra 
“[...] destruição, deterioração ou utilização inadequada” (RESENDE; FRAZÃO, 
2017, p. 209). O tombamento pode acontecer de forma voluntária ou compul-
sória. O tombamento voluntário ocorre quando o proprietário o solicita e 
o bem atende a todos os requisitos necessários para integrar o patrimônio 
histórico e artístico nacional, a juízo do Conselho Consultivo do Serviço do 
Patrimônio Histórico e Artístico Nacional; ou quando o proprietário consen-
tir, por escrito, com a solicitação feita a ele para a inscrição do bem em um 
dos livros do tombo. Por outro lado, se o proprietário não consentir com a 
inscrição do bem, ocorrerá o tombamento compulsório, que será feito da 
seguinte maneira (BRASIL, 1937):
 � o proprietário será notificado pelo Serviço do Patrimônio Histórico e 
Artístico Nacional para, dentro de 15 dias, aprovar o tombamento ou 
apresentar uma justificativa para a sua impugnação, se assim o desejar;
 � se, dentro do prazo estipulado, não houver impugnação, o bem será 
inscrito no competente livro do tombo;
 � se, dentro do prazo estipulado, a impugnação for apresentada, o Con-
selho Consultivo do Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional 
decidirá se o bem será inscrito como patrimônio ou não — após essa 
decisão, não haverá recurso de contestação.
O tombamento do bem será considerado provisório ou definitivo, “[...] 
conforme esteja o respectivo processo iniciado pela notificação ou concluído 
pela inscrição dos referidos bens no competente livro do tombo” (BRASIL, 
1937, p. 24056).
Inventário
O inventário consiste na identificação e no registro de determinado bem. Para 
tanto, são pesquisadas e levantadas as suas características e particularidades, 
adotando-se critérios técnicos objetivos, “[...] fundamentados em natureza 
histórica, artística, arquitetônica, sociológica, paisagística e antropológica, 
entre outros” (RESENDE; FRAZÃO, 2017, p. 213).
Feitas essas pesquisas, os resultados obtidos são registrados em fichas 
que apresentam informações básicas sobre o bem cultural relativas à sua 
importância histórica, às suas características físicas, à sua delimitação, 
ao seu estado de conservação, ao seu proprietário, etc. Desse modo, o in-
Instrumentos legais de proteção ao patrimônio cultural 7
ventário tem natureza de ato administrativo declaratório restritivo; isto é, a 
partir dele, o poder público reconhece a importância de determinado bem 
cultural, e daí passam a derivar outros efeitos jurídicos que visam à sua 
preservação (RESENDE; FRAZÃO, 2017).
Registro
O registro corresponde à identificação e à produção de conhecimento sobre o 
bem cultural pelos meios técnicos mais adequados, tornando possível amplo 
acesso ao público e, assim, dando continuidade a essa forma de patrimônio 
(RESENDE; FRAZÃO, 2017). Os bens culturais de natureza imaterial consideradospatrimônio cultural brasileiro serão registrados em um dos seguintes livros 
(BRASIL, 2000, p. 2):
I - Livro de Registro dos Saberes, onde serão inscritos conhecimentos e modos de 
fazer enraizados no cotidiano das comunidades;
II - Livro de Registro das Celebrações, onde serão inscritos rituais e festas que 
marcam a vivência coletiva do trabalho, da religiosidade, do entretenimento e de 
outras práticas da vida social;
III - Livro de Registro das Formas de Expressão, onde serão inscritas manifestações 
literárias, musicais, plásticas, cênicas e lúdicas;
IV - Livro de Registro dos Lugares, onde serão inscritos mercados, feiras, san-
tuários, praças e demais espaços onde se concentram e reproduzem práticas 
culturais coletivas.
A inscrição nos livros de registro contribui para a continuidade histórica 
do bem, chancelando a sua relevância para a memória, a identidade e a 
formação da sociedade brasileira.
Vigilância
A vigilância é um instrumento de proteção do patrimônio cultural que permite 
ao poder público inspecionar o bem tombado, possibilitando a entrada no 
imóvel, contanto que sejam respeitados os limites legais. O Decreto-Lei nº 
3.365, de 21 de junho de 1941, institui a desapropriação por utilidade pública 
quando for necessário preservar e conservar monumentos históricos e artís-
ticos, estando esses isolados ou integrados em conjunto urbanos ou rurais. 
Além disso, esse documento estabelece as medidas necessárias para manter 
e realçar os aspectos mais valiosos ou característicos desses bens e, ainda, 
para proteger paisagens e locais particularmente dotados pela natureza 
(RESENDE; FRAZÃO, 2017; BRASIL, 1941).
Instrumentos legais de proteção ao patrimônio cultural8
Valoração do patrimônio cultural ferroviário
O Iphan deve receber e administrar os bens móveis e imóveis com valor artís-
tico, histórico e cultural advindos da extinta Rede Ferroviária Federal (RFFSA), 
realizando a guarda e a manutenção desses bens. O Iphan é responsável 
pelos bens não operacionais, ao passo que os bens operacionais estão sob a 
responsabilidade do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes 
(DNIT) (INSTRUMENTOS..., [20--]).
Chancela da paisagem cultural
Instituída pela Portaria Iphan nº 127/2009, a chancela da paisagem cultural:
[...] reconhece a importância cultural de porções peculiares do território nacional, 
representativas do processo de interação do homem com o meio natural, à qual 
a vida e a ciência humana imprimiram marcas ou atribuíram valores. Pressupõe o 
estabelecimento de um pacto entre o poder público, a sociedade civil e a iniciativa 
privada, visando à gestão compartilhada da porção do território nacional assim 
reconhecida (INSTRUMENTOS..., [20--], documento on-line).
Nesta seção, vimos que os instrumentos de proteção aos bens culturais são 
utilizados para lhes conferir a identificação de patrimônio histórico, tornando-
-os, assim, bens protegidos pelos órgãos competentes. Com a inscrição de 
patrimônio histórico, esses bens são salvaguardados por instituições, órgãos 
governamentais e não governamentais, e a sociedade civil.
Livros do tombo
Como já mencionamos anteriormente, os bens históricos considerados pa-
trimônio do Brasil são inscritos nos livros do tombo. Conforme a sua classifi-
cação, esses bens são inseridos em um dos seguintes livros: Livro do Tombo 
Arqueológico, Etnográfico e Paisagístico; Livro do Tombo Histórico; Livro do 
Tombo das Belas Artes; e Livro do Tombo das Artes Aplicadas. Cada um desses 
livros, que detalharemos a seguir, se encontra sob a tutela do Iphan, órgão 
responsável também pelos registros nos respectivos livros.
Livro do Tombo Arqueológico, Etnográfico 
e Paisagístico
O Livro do Tombo Arqueológico, Etnográfico e Paisagístico é onde são inscritos:
Instrumentos legais de proteção ao patrimônio cultural 9
[...] os bens culturais em função do valor arqueológico, relacionado a vestígios da 
ocupação humana pré-histórica ou histórica; de valor etnográfico ou de referên-
cia para determinados grupos sociais; e de valor paisagístico, englobando tanto 
áreas naturais, quanto lugares criados pelo homem aos quais é atribuído valor 
à sua configuração paisagística, a exemplo de jardins, mas também cidades ou 
conjuntos arquitetônicos que se destaquem por sua relação com o território onde 
estão implantados (LIVROS..., [20--], documento on-line).
São exemplos de bens culturais inscritos nesse livro o Parque Nacional 
da Serra da Capivara, localizado no Piauí; a Serra da Barriga, localizada em 
União dos Palmares, Alagoas; e o patrimônio da cidade de Lençóis, na Bahia, 
localizada na encosta da Serra do Sincorá, na Chapada Diamantina. O primeiro 
deles, o Parque Nacional da Serra da Capivara, foi criado para preservar os 
vestígios arqueológicos da presença mais remota de seres humanos na Amé-
rica do Sul; nesse parque, há a maior concentração de sítios arqueológicos 
conhecida e um acervo imenso de pinturas rupestres. Já a Serra da Barriga 
foi tombada pelo seu valor etnográfico, uma vez que ali foi criado, entre os 
séculos XVII e XVIII, o Quilombo dos Palmares, um povoado de escravizados 
liderados por Zumbi. Os quilombolas foram exterminados nesse local, onde 
ainda estão conservadas as últimas pedras que compunham as trincheiras. 
Por fim, a cidade de Lençóis, fundada no período da exploração de diamante, 
teve seu conjunto arquitetônico e paisagístico tombado pelo Iphan por con-
servar muito das suas características originais. Dentre os bens tombados 
nessa cidade, destaca-se o Mercado Público Municipal (Figura 1), situado às 
margens do rio Lençóis (LIVRO..., [20--a]).
Figura 1. Mercado Público Municipal de Lençóis (BA).
Fonte: Livro..., ([20--a], documento on-line).
Instrumentos legais de proteção ao patrimônio cultural10
Livro do Tombo Histórico
No Livro do Tombo Histórico são inscritos os bens móveis e imóveis localizados 
no Brasil cuja conservação seja de interesse público devido à sua vinculação 
com fatos memoráveis da história do país. São bens imóveis, por exemplo, 
edificações, fazendas, marcos, chafarizes, pontes e centros históricos. Por 
outro lado, fazem parte dos bens móveis imagens, mobiliário, quadros e 
xilogravuras, entre outras peças (LIVROS..., [20--]).
Nesse livro estão inscritas, por exemplo, as cidades do Rio de Janeiro (RJ), 
de Ouro Preto (MG) e de Salvador (BA), dada a sua importância para a história 
da formação do Brasil. No Rio de Janeiro, além dos diversos bens culturais 
tombados, há a sua paisagem cultural, reconhecida pela Unesco como patri-
mônio mundial. Já em Ouro Preto, há diversos bens históricos, como palácios, 
igrejas, fontes, pontes, casas comerciais e residenciais do período colonial. 
Em Salvador, por sua vez, o destaque fica por conta dos cerca de 3 mil edifícios 
construídos entre os séculos XVIII e XX (LIVRO..., [20--d]).
Ainda, outro exemplo de cidade inscrita no Livro do Tombo Histórico é Lapa, 
situada no Paraná. O seu conjunto urbano é formado por imóveis de diversas 
correntes arquitetônicas, como a luso-brasileira, a arquitetura do imigrante 
e as edificações ecléticas. Dentre esses bens, destaca-se a Igreja Matriz de 
Santo Antônio, construída entre 1769 e 1787 (Figura 2) (LIVRO..., [20--d]).
Figura 2. Igreja Matriz de Santo Antônio, em Lapa (PR).
Fonte: Livro... ([20--d], documento on-line).
Instrumentos legais de proteção ao patrimônio cultural 11
Ao ser tombado e inscrito no Livro do Tombo Histórico, o patrimônio passa 
a ser admitido como um representante da memória histórica nacional. Trata-
-se de um processo que privilegia, aciona e recupera as memórias coletivas, 
além de contribuir para o processo de construção identitária e das percepções 
do social. Há nesse processo, portanto, uma disputa pela representação do 
passado e pela legitimação do presente (SILVA, 2017).
Livro do Tombo das Belas Artes
No Livro do Tombo das Belas Artes, estão reunidas as inscrições dos bens 
culturais em função do seu valor artístico. Convém ressaltar que “belas-artes”é um termo empregado para se referir “[...] às artes de caráter não utilitário, 
opostas às artes aplicadas e às artes decorativas. Para a História da Arte, 
imitam a beleza natural e são consideradas diferentes daquelas que combinam 
beleza e utilidade” (LIVROS..., [20--], documento on-line).
Entre os bens históricos inscritos nesse livro, estão os azulejos apli-
cados nas obras da Reitoria da Universidade Federal da Bahia (UFBA), em 
Salvador. Esses azulejos decoravam o Solar Bom Gosto, também conhecido 
como “Palacete Aguiar”, que foi construído no século XIX e demolido em 1933. 
Os azulejos “[...] (em azul e branco) apresentam temas históricos, mitológicos 
e bíblicos” (LIVRO..., [20--c], documento on-line). Outro exemplo de patrimônio 
inscrito no Livro do Tombo das Belas Artes é a imagem de Nossa Senhora da 
Conceição localizada na Igreja de Nossa Senhora da Ajuda, na cidade de Viana, 
no Espírito Santo. Além da imagem, que é esculpida em madeira e conta com 
três cabeças de anjo aos seus pés, diversas outras peças do acervo dessa 
igreja também foram tombadas (LIVRO..., [20--c]).
Também os 12 profetas esculpidos pelo artista brasileiro Antônio Francisco 
Lisboa, o Aleijadinho, estão inscritos no Livro do Tombo das Belas Artes. Esse 
conjunto de estátuas (Figura 3) se encontra no Santuário do Senhor Bom Jesus 
de Matozinhos, em Congonhas (MG) (LIVRO..., [20--c]).
Instrumentos legais de proteção ao patrimônio cultural12
Figura 3. Os Profetas, de Aleijadinho.
Fonte: Livro... ([20--c], documento on-line).
Livro do Tombo das Artes Aplicadas
No Livro do Tombo das Artes Aplicadas, estão inscritos os bens culturais em 
função do seu valor artístico, associado à sua função utilitária. Em oposição 
às belas-artes, as artes aplicadas se referem à produção artística destinada 
à criação de objetos, peças e construções utilitárias (p. ex.: alguns setores 
da arquitetura, das artes decorativas, do design, das artes gráficas e dos 
mobiliários). As artes aplicadas estão, desde o século XVI, presentes “[...] em 
bens de diferentes estilos arquitetônicos. No Brasil, as artes aplicadas se 
manifestam fortemente no Movimento Modernista de 1922, com pinturas, 
tapeçarias e objetos de vários artistas” (LIVROS..., [20--], documento on-line).
São inúmeras as obras de arte inscritas no Livro do Tombo das Artes 
Aplicadas. Como exemplos, podemos citar o Cristo, que compõe o acervo do 
Museu das Missões, em São Miguel das Missões (RS); a coleção de 16 imagens 
esculpidas em madeira representando a morte de Nossa Senhora, obras 
essas localizadas na Capela de São José, em Canguaretama (RN); e as imagens 
esculpidas em madeira da Madona da Conceição e de Jesus Ressuscitado, que 
estão em São José do Mipibu (RN). Ainda, cabe citar como exemplo o forro 
da capela-mor da Igreja Matriz de São José de Ribamar, construída no século 
XVIII. Essa é uma obra “[...] de grande relevância das artes aplicadas no Brasil 
Instrumentos legais de proteção ao patrimônio cultural 13
Colônia, formada por painéis que ocupam 78 m² em madeira trabalhada em 
folha de ouro e representam os principais episódios da vida de São José” 
(LIVRO..., [20--b], documento on-line). 
Nesta seção, você pôde conhecer os quatro livros do tombo, bem como 
exemplos de patrimônios inscritos em cada um deles. Como apresentamos 
neste capítulo, o reconhecimento de um bem histórico como patrimônio de-
manda um processo de análise de dados e informações, a fim de comprovar 
a sua importância para a história da comunidade (podendo ser regional, 
estadual ou federal). Com a inscrição em um dos quatro livros do tombo, 
o patrimônio passa a ter a sua proteção garantida pelos órgãos e institui-
ções responsáveis. Porém, cabe ressaltar que a proteção e a conservação 
do patrimônio são de responsabilidade não apenas de órgãos e instituições 
competentes, mas de toda a sociedade.
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