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Anticorpos: Proteção do Organismo

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TIC´s
4 período 
Aluno: Pedro Gabriel Milhomem Bueno 
 
 Semana 10
 Anticorpos
 Anticorpos (Ac), ou imunoglobulinas (Ig), são glicoproteínas sintetizadas e 
excretadas por células plasmáticas derivadas dos linfócitos B, os plasmócitos, 
presentes no plasma, tecidos e secreções que atacam proteínas estranhas ao 
corpo, chamadas de antígenos, realizando assim a defesa do organismo 
(imunidade humoral). Depois que o sistema imunológico entra em contato com 
um antígeno (proveniente de bactérias, fungos, etc.), são produzidos anticorpos 
específicos contra ele. (MURRAY, 2010)Apresentam como características: 
Maior variedade de estruturas antigênicas; Maior habilidade de discriminação; 
Maior força de ligação com o antígeno A maioria das imunoglobulinas séricas 
apresenta migração do tipo gama (na eletroforese) e por isso são consideradas 
imunoglobulinas. O termo anticorpo é utilizado quando estamos nos referindo a 
moléculas da família das Igs que têm capacidade de reagir especificamente com 
um determinado antígeno. As moléculas de anticorpo podem ser classificadas a 
partir das diferenças presentes na estrutura das regiões C da cadeia pesada. As 
classes de anticorpos também são denominadas de isotipos e consistem na IgA, 
IgD, IgE, IgG e IgM.
 As diferentes classes e subclasses de anticorpos desempenham funções 
efetoras diversas. Isso ocorre porque a maioria das funções efetoras dos 
anticorpos é mediada pela ligação das regiões C da cadeia pesada nos 
receptores Fc (FcRs) presentes em células como fagócitos, células NK e 
mastócitos. As classes e subclasses de anticorpos são diferentes em suas 
regiões C, o que determina onde eles se ligam e quais funções irão 
desempenhar. (ABBAS, 2015)
 As imunoglobulinas podem ser de dois tipos: membranar (presentes na 
membrana do LB) ou secretoras (livres no plasma). As Ig membranares são o 
próprio BCR, complexo receptor presente na membrana do LB. Os anticorpos 
presentes no fluido sanguíneo são aqueles sintetizados pelos plasmócitos (uma 
verdadeira indústria de anticorpos), que é a diferenciação do LB. Os anticorpos 
membranares se diferenciam dos secretores por possuir uma cauda bem maior 
em sua estrutura, responsável por fixá-lo firmemente à membrana do LB. 
Quando ocorre a ligação antígeno x anticorpo, pode-se diferenciar duas fases: a 
fase inicial (reconhecimento): realizado pelos g membranares (que apresenta A 
Os anticorpos são glicoproteínas que atuam contra os agentes invasores de 
diferentes formas. Podemos classificar essa ação em duas formas: o ataque 
direto e a ativação do sistema do complemento. No ataque direto, os anticorpos 
ligam-se ao antígeno e podem provocar sua aglutinação, precipitação, 
neutralização e lise. Na aglutinação, os anticorpos fazem com que partículas 
com antígenos em suas superfícies unam-se. Na precipitação, os anticorpos 
fazem com que o complexo antígeno-anticorpo torne-se insolúvel e precipite-se. 
Na neutralização, os anticorpos cobrem os locais em que os antígenos se 
ligariam à célula hospedeira, neutralizando sua ação. Na lise, por sua vez, o 
anticorpo é capaz de provocar a ruptura (lise) da membrana de agentes 
celulares. Vale destacar que essas ações diretas, geralmente, não garantem a 
proteção do corpo contra o organismo invasor, necessitando da ativação do 
sistema do complemento (sistema formado por diferentes proteínas), que 
amplifica essas ações.
 RELACÃO TEÓRICO PRÁTICA
 Percebesse que cabe o profissional entender o modo de agir buscando 
compreender a importâciimunização e orienta são agentes imunizadores que 
utilizam como princípio básico o processo de formação de anticorpos e células 
de memória. Ao administrar uma vacina em uma pessoa, estamos inoculando o 
antígeno. Esse antígeno leva à produção de anticorpos e células de memória, as 
quais serão ativadas quando a pessoa for exposta novamente àquele antígeno.
 REFERENCIAS
DEL DEBBIO, Carolina Beltrame; TONON, Lenita Maria; SECOLI, Silvia Regina. Terapia com 
anticorpos monoclonais: uma revisão de literatura. Revista Gaúcha de Enfermagem, v. 28, n. 
1, p. 133, 2007.
https://mundoeducacao.uol.com.br/biologia/imunidade.htm

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